História Naval. Processo Seletivo para Oficiais da Marinha RM2. Prof. Me. Wagner Bueno

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2 História Naval Processo Seletivo para Oficiais da Marinha RM2 Prof. Me. Wagner Bueno

3 SUMÁRIO Invasões Estrangeiras ao Brasil Invasões francesas no Rio de Janeiro e no Maranhão Invasores na foz do Amazonas Invasões holandesas na Bahia e Pernambuco

4 SUMÁRIO A ocupação do Nordeste brasileiro, os holandeses em Pernambuco O Combate Naval dos Abrolhos A Batalha Naval de 1640 A insurreição em Pernambuco A derrota dos holandeses em Recife Corsários franceses no Rio de Janeiro no século XVIII Guerras, tratados e limites no Sul do Brasil

5 Recuperando a aula passada... Os conceitos em História Naval Comunicações marítimas Poder Marítimo Poder Naval Bloqueio Naval/ Bloqueio Fluvial Domínio do Mar A História da Navegação O desenvolvimento dos navios portugueses O desenvolvimento da navegação oceânica Os instrumentos e as cartas de marear A Expansão Marítima Europeia e o Descobrimento do Brasil

6 Invasões Estrangeiras ao Brasil Diversos intrusos desafiaram os interesses ultramarinos de Portugal durante os séculos XVI e XVII. Os franceses foram os primeiros e, desde o início do século XVI, navios de armadores franceses frequentavam a costa brasileira, comerciando com os nativos os produtos da terra: os principais produtos eram o pau-brasil e o açúcar. Invasões francesas: Rio de Janeiro Maranhão em Invasões holandesas: Bahia (Salvador) Pernambuco

7 Invasões francesas no Rio de Janeiro e no Maranhão Essas duas invasões não foram iniciativas do governo da França. As atenções do governo francês estavam voltadas para seus interesses na própria Europa (conflito religioso envolvendo católicos e protestantes). As inciativas dessas invasões, embora incentivadas pelo governo, eram de natureza privada. Por outro lado... Todos os recursos do Estado português estavam disponíveis para expulsar os invasores e proteger os núcleos de colonização portuguesa.

8 Os Franceses no Rio de Janeiro Em 1553, Nicolau Durand de Villegagnon desenvolveu um plano para fundar uma colônia na Baía de Guanabara (RJ). O Rei da França, Henrique II, aprovou esse plano de iniciativa privada, prometendo apoio e fornecendo financiamento e dois navios para a viagem.

9 Os Franceses no Rio de Janeiro A França Antártica Villegagnon chegou à Baía de Guanabara em 1555, instalou o núcleo da colônia a França Antártica. Deu início a uma povoação, que chamou de Henryville, homenageando o Rei da França Henrique II. Construiu uma fortificação, dando-lhe o nome de Forte de Coligny, era uma excelente posição de defesa. Os franceses contavam com a amizade e apoio dos tupinambás.

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11 A Reação portuguesa A reação portuguesa ocorreu quando o Governador Mem de Sá, em 1560, atacou o Forte de Coligny com uma força naval (soldados e índios) proveniente da Bahia. Era necessário ocupar definitivamente o Rio de Janeiro para garantir a expulsão dos invasores.

12 A Reação portuguesa Mem de Sá enviou, em 1563, seu sobrinho Estácio de Sá liderando a nova força naval, com ordens para fundar uma povoação na Baía de Guanabara e derrotar definitivamente os franceses. Estácio de Sá obteve a ajuda de uma tribo tupi (inimiga dos tupinambás), os maracajás ou temiminós, liderados por Araribóia. Participaram, também, como aliados dos portugueses, índios da tribo tupiniquim de Piratininga, trazidos de São Vicente (SP).

13 A Reação portuguesa e fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e a expulsão dos franceses. Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565, entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar Era um local apertado, protegido pelos morros e de fácil defesa, de onde se controlava a entrada da barra da Baía de Guanabara

14 A Reação portuguesa A fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e a expulsão dos franceses. Logo, começaram a combater os franceses e os tupinambás. Houve grandes combates, inclusive um de canoas nas águas da baía e um ataque ao atual Morro da Glória, onde Estácio de Sá foi ferido por uma flecha, no rosto, que o levou a morte. Derrotados na Guanabara, os franceses e seus aliados tentaram, ainda, estabelecer uma resistência em Cabo Frio, mas acabaram vencidos. Os que se renderam foram enviados de navio para a França.

15 Os franceses no Maranhão A França Equinocial Os franceses continuaram pela costa brasileira. Seu eixo de atuação, porém, deslocou-se para o norte, ainda sem povoações portuguesas. Estabeleceram-se, em pequeno número, em diversos pontos do litoral. Desde o final do século XVI, o Maranhão passou a ser um local regularmente frequentado por navios franceses. Em 1612, partiu da França a expedição chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy, com poderes de tenentes-generais do rei da França. Quando chegaram, construíram o Forte de São Luís.

16 A reação portuguesa Em 1614, uma força naval comandada por Jerônimo de Albuquerque, nascido no Brasil, chegou ao Maranhão para combater os franceses. Foi a primeira força naval comandada por um brasileiro. Chegando ao Maranhão, iniciaram a construção do forte de Santa Maria. Nas primeiras ações, os franceses se apoderaram de três dos navios da força naval de Jerônimo de Albuquerque.

17 A reação portuguesa Animados com o bom êxito alcançado, uma semana depois, atacaram o forte português. Os portugueses, no entanto, foram mais ágeis e contraatacaram separadamente, com vigor, as forças francesas, vencendo-as.

18 A trégua como estratégia Os franceses, resolveram propor um armistício, para conseguir reforços na França ou obter uma solução diplomática. Os portugueses aceitaram. A trégua foi favorável aos portugueses, que obtiveram reforços no Brasil. La Ravardière não conseguiu novamente o apoio de seu governo e o tratado de paz em vigor previa que os riscos e perigos cabiam aos particulares, mantendo a paz entre os Estados.

19 A trégua como estratégia Além do mais, o rei de Portugal não ratificou a trégua e ordenou que se expulsassem os franceses do Maranhão, Alexandre de Moura liderou como comandante da ação. Os franceses foram cercados no Maranhão, por mar e por terra, e, sem esperança de reforços, renderam-se em 1615.

20 Questão 29 (processo seletivo para RM Prova Verde) Leia o texto a seguir: O início da colonização do Brasil, pelos portugueses contou com uma serie de investidas de outras nações europeias, que buscaram, através de ocupações, romper com o domínio português estabelecido pelo tratado de Tordesilhas. Dentre essas intervenções, houve a ocupação francesa de no combate a tal ocupação, pode-se citar Jerônimo de Albuquerque, primeiro nascido no Brasil a comandar uma força naval. A que local da colônia portuguesa o texto acima se refere? A) Rio de Janeiro B) Pernambuco C) Maranhão D) Bahia E) Ceará

21 Questão 29 (processo seletivo para RM Prova Verde) Leia o texto a seguir: O início da colonização do Brasil, pelos portugueses contou com uma serie de investidas de outras nações europeias, que buscaram, através de ocupações, romper com o domínio português estabelecido pelo tratado de Tordesilhas. Dentre essas intervenções, houve a ocupação francesa de no combate a tal ocupação, pode-se citar Jerônimo de Albuquerque, primeiro nascido no Brasil a comandar uma força naval. A que local da colônia portuguesa o texto acima se refere? A) Rio de Janeiro B) Pernambuco C) Maranhão D) Bahia E) Ceará

22 Questão 37 (processo seletivo para RM ) Leia o texto a seguir: Graças às iniciativas de homens como Jerônimo de Albuquerque, a monarquia podia se viabilizar em suas conquistas. Afinal, esses homens, dispersos em intricadas redes imperiais, eram capazes de movimentar redes que traziam substância à política ultramarina. (BITTENCOURT, A. de S.; Loureiro, M.J.G.; RESTIER JUNIOR, R.J.P. Jerônimo de Albuquerque e o comando da força naval contra os franceses no Maranhão. In. Revista Navigator. V.7/n. 13. Rio de Janeiro. Jun/2011. P. 82) O trecho acima faz menção a bem-sucedida luta da Coroa luso-espanhola pela manutenção de suas posses no Maranhão diante de uma ocupação estrangeira ocorrida entre 1612 e Em tal período, a possessão portuguesa no Maranhão esteve sob o domínio de invasores...

23 O trecho acima faz menção a bem-sucedida luta da Coroa lusoespanhola pela manutenção de suas posses no Maranhão diante de uma ocupação estrangeira ocorrida entre 1612 e Em tal período, a possessão portuguesa no Maranhão esteve sob o domínio de invasores... (A) ingleses (B) holandeses (C) franceses (D) irlandeses (E) italianos

24 O trecho acima faz menção a bem-sucedida luta da Coroa lusoespanhola pela manutenção de suas posses no Maranhão diante de uma ocupação estrangeira ocorrida entre 1612 e Em tal período, a possessão portuguesa no Maranhão esteve sob o domínio de invasores... (A) ingleses (B) holandeses (C) franceses (D) irlandeses (E) italianos

25 Invasores na foz do Amazonas Após a ocupação do Maranhão, os portugueses resolveram dirigir sua atenção para os invasores da foz do Amazonas, enviando uma expedição que fundou o Forte do Presépio, origem da cidade de Belém, para servir de base para ações militares. De lá, passaram a atacar os estabelecimentos dos ingleses, holandeses e irlandeses, enforcando os que resistiam e escravizando as tribos de índios que os apoiavam. Esta violência e a criação de uma flotilha de embarcações (que agia permanentemente na região apoiando as ações militares e patrulhando os rios) garantiram o bom êxito e asseguraram a posse da Amazônia Oriental para Portugal.

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27 Invasões holandesas na Bahia e em Pernambuco Os Holandeses na Bahia No contexto da união ibérica, em 1580, os holandeses iniciaram sua guerra de independência contra a Espanha no final do século XVI, as relações comerciais com Portugal ficaram prejudicadas.

28 ABRINDO UM PARÊNTESE PARA EXPLICAR A UNIÃO IBÉRICA No ano de 1578, durante a batalha contra os mouros marroquinos em Alcácer-Quibir, o rei português dom Sebastião desapareceu. Iniciando uma das mais complicadas crises sucessórias do trono português, O jovem rei não teve tempo suficiente para deixar um descendente em seu lugar.

29 ABRINDO UM PARÊNTESE PARA EXPLICAR A UNIÃO IBÉRICA Nos dois anos seguintes, o cardeal dom Henrique, seu tio-avô, assumiu o Estado português, mas logo morreu sem deixar herdeiros. Filipe II, rei da Espanha e neto do falecido rei português D. Manuel I, se candidatou a assumir a vaga. Estabelecendo aa União Ibérica ( ), que marca a centralização dos governos espanhol e português sob um mesmo governo.

30 Invasões holandesas na Bahia e em Pernambuco Os Holandeses na Bahia Os holandeses não pretendiam ficar sem o rico mercado do açúcar brasileiro, devido ao conflito com a Espanha e consequentemente Portugal. Em 1621, eles criaram a Companhia das Índias Ocidentais.

31 Os Holandeses na Bahia Salvador, capital da colônia do Brasil, seria alvo de uma invasão desta companhia. A invasão holandesa de Salvador (BA) foi planejada pela Companhia e o o propósito era lucro com a exploração da cultura do açúcar. Levantado o capital para o empreendimento, os holandeses reuniram uma força naval de 26 navios, com 509 canhões e tripulados por marinheiros e soldados. O comando coube ao Almirante Jacob Willekens.

32 Os Holandeses na Bahia Em 8 de maio de 1624, chegaram à Baía de Todos os Santos; no dia seguinte, iniciaram o ataque a Salvador. Somente alguns dias depois do ataque dos holandeses aos fortes que defendiam a cidade que se organizou uma reação contra os invasores. Estabelecidos em Salvador, os holandeses foram, aos poucos, diminuindo os efetivos de sua força naval, alguns navios retornaram a Holanda

33 A reação luso-espanhola A notícia da invasão chegou dois meses depois, foi quando o governo luso-espanhol (União Ibérica) começou a preparar uma força naval capaz de recuperar a cidade antes que os holandeses se consolidassem na região. Na Holanda, sabendo-se dos preparativos espanhóis, acelerou-se a prontificação dos reforços que deveriam garantir a ocupação da Bahia. A preparação de forças navais que projetassem poder militar a tão longa distância exigia um enorme esforço. Era necessário um planejamento cuidadoso dos recursos financeiros, materiais e humanos.

34 A reação luso-espanhola A preparação de forças navais que projetassem poder militar a tão longa distância exigia um enorme esforço. Era necessário um planejamento cuidadoso dos recursos financeiros, materiais e humanos. Lembrar de duas caraterísticas do Poder Naval: Mobilidade Capacidade de deslocar-se prontamente e a grandes distâncias, mantendo elevado nível de prontidão em condições de emprego. Permanência Indica a possibilidade de operar continuamente por longos períodos em áreas distantes e de grandes dimensões com independência.

35 A reação luso-espanhola A força deveria ser composta por variados navios: galeões e as fragatas; as naus e as urcas, estas últimas que poderiam servir tanto como embarcações mercantes quanto navios militares Lembrar de outra caraterística do Poder Naval: Flexibilidade Capacidade de organizar grupamentos operativos de diferentes valores, em função da missão recebida.

36 A reação luso-espanhola A Jornada dos Vassalos Os luso-espanhóis conseguiram ficar prontos antes dos holandeses. A ação contraofensiva partiu de Lisboa em 22 de novembro. Composta por 25 galeões, 10 naus, 10 urcas, 6 caravelas, 2 patachos e 4 navios menores, tendo a bordo marinheiros e soldados. Esta expedição foi denominada a Jornada dos Vassalos por ser composta de vários fidalgos, tanto portugueses quanto espanhóis, voluntários para defender a causa da coroa ibérica.

37 A reação luso-espanhola A armada luso-espanhola chegou a Salvador em 29 de março de Era a maior força naval que até aquela data atravessara o Atlântico. Cerca de 20 navios holandeses se abrigavam sob a proteção dos fortes e a cidade de Salvador era defendida por tropas holandesas. Iniciou-se o ataque luso-espanhol e, a 1º de maio, os holandeses renderam-se.

38 Os holandeses em Pernambuco: a ocupação do Nordeste brasileiro Em 1629, a Companhia das Índias Ocidentais resolveu dirigir seus esforços para Pernambuco em vez de tentar reconquistar a Bahia. Conduzia a nova expedição uma armada de 56 navios, 3500 tripulantes e 3000 soldados. Olinda e Recife (PE) foram conquistadas em O tesouro espanhol não foi capaz de arcar com um empreendimento semelhante ao da armada que libertara a Bahia em 1625.

39 Tentativas de reação Houve a tentativa em organizar a reação pelo governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque que se encontrava na Europa, mas pouco pôde ser feito de efetivo, restando para os defensores iniciar a defesa em terra depois da ocupação. As providências luso-espanholas encontraram dificuldades para recuperar Pernambuco, durante o período de união das duas coroas devido a crescentes falta de recursos.

40 A reação luso-espanhola Com a ação holandesa no nordeste da colônia, era necessário proteger com escoltas as frotas que levavam a produção de açúcar para Portugal e as que levavam a produção mineral das colônias espanholas para a Espanha. Entre 1631 e 1640, foram enviadas três esquadras lusoespanholas ao Brasil. A primeira chegou em 1631 A segunda, em 1635 A terceira, em 1639

41 A reação luso-espanhola Os holandeses também enviaram forças navais para proteger suas conquistas no Brasil. Ocorreram, consequentemente, encontros que resultaram em diversos combates navais. Destacam-se: O Combate Naval dos Abrolhos, em 3 de setembro de A Batalha Naval de 1640, combates ocorridos entre os dias 12 a 16 de janeiro.

42 A reação luso-espanhola O Combate Naval dos Abrolhos A esquadra luso-espanhola era composta por: 17 galeões, 23 navios mercantes carregados com açúcar, 2 caravelas e três patachos. A missão: Desembarcar as tropas que trazia de Pernambuco e da Paraíba; comboiar os navios mercantes. Os holandeses lutaram com 18 navios.

43 A reação luso-espanhola O Combate Naval dos Abrolhos O saldo do combate: Os luso-espanhóis tiveram dois navios afundados, um navio foi apresado pelos holandeses e outro com grandes avarias. Morreram ou desapareceram cerca de 700 homens, aproximadamente 280 ficaram feridos e 240 foram aprisionados.

44 A reação luso-espanhola A Batalha Naval de 1640 A terceira esquadra enviada a colônia, em 1639, com 66 navios e embarcações, comandada pelo Conde da Torre, tinha o propósito desembarcar tropas da força naval em Pernambuco. Os holandeses procuraram evitar o desembarque com apoio de, inicialmente, 30 navios. As duas forças navais se encontraram no dia 12 de janeiro (primeiro encontro) e travaram combates durante cinco dias.

45 A reação luso-espanhola A Batalha Naval de 1640 As tropas luso-espanhóis não conseguiram desembarcar em Pernambuco Os combates levaram a força naval do Conde da Torre para o norte, ao longo do litoral do Nordeste A força holandesa muito pouco fora desfalcada, O Conde da Torre decidiu pelo desembarque das tropas no atual Estado do Rio Grande do Norte e regressar a Salvador com sua força naval.

46 A Batalha Naval de 1640 Os holandeses, por sua vez, conseguiram manter o domínio do mar e se aproveitaram dele para bloquear os principais portos e atacar o litoral do Nordeste do Brasil, expandindo sua conquista. Domínio do mar: Controle parcial de uma região marítima exercido por uma ação efetiva de uma força naval possibilitando, por exemplo, executar um bloqueio naval e/ou cortar as comunicações marítimas de uma determinada área.

47 Questão 13 (processo seletivo para Quadro Técnico 2011 Prova Amarela) Nos anos de 1580 a 1640, ocorreu a União das Coroas Ibéricas, em que Portugal viveu a tutela da Espanha, só recuperando sua autonomia pela revolução restauradora que permitiu a subida ao trono da dinastia de Bragança. Quais das opções abaixo representa o quadro da situação em que Portugal se encontrava no momento da restauração? (A)Portugal estava comprometido pelas lutas que travava junto com a Espanha, e perdera considerável parte de seu império colonial. (B) Portugal aliou-se aos Países Baixos na luta contra a guerra de corso empreendida pela Invencível Armada. (C) Restaurado o reino, tratou Portugal de garantir suas possessões no Sul da África. (D) Com a restauração, Portugal iniciou acordos diplomáticos com a França para garantir o comércio marítimo com as possessões francesas. (E) A revolução restauradora e a subida ao trono da Dinastia de Bragança estremeceram as relações diplomáticas com a Inglaterra, grande aliada do comércio espanhol.

48 Questão 13 (processo seletivo para Quadro Técnico 2011 Prova Amarela) Nos anos de 1580 a 1640, ocorreu a União das Coroas Ibéricas, em que Portugal viveu a tutela da Espanha, só recuperando sua autonomia pela revolução restauradora que permitiu a subida ao trono da dinastia de Bragança. Quais das opções abaixo representa o quadro da situação em que Portugal se encontrava no momento da restauração? (A)Portugal estava comprometido pelas lutas que travava junto com a Espanha, e perdera considerável parte de seu império colonial. (B) Portugal aliou-se aos Países Baixos na luta contra a guerra de corso empreendida pela Invencível Armada. (C) Restaurado o reino, tratou Portugal de garantir suas possessões no Sul da África. (D) Com a restauração, Portugal iniciou acordos diplomáticos com a França para garantir o comércio marítimo com as possessões francesas. (E) A revolução restauradora e a subida ao trono da Dinastia de Bragança estremeceram as relações diplomáticas com a Inglaterra, grande aliada do comércio espanhol.

49 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco - Antecedentes Em 1º de dezembro de 1640, ocorreu a Restauração de Portugal (separação de Portugal da Espanha) com o fim da união das coroas ibéricas. Quando foi aclamado o Duque de Bragança como rei, com o nome de D. João IV, dando início da dinastia de Bragança que reinou entre , quando do início da República.

50 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco - Antecedentes Em junho de 1641, foi assinada, em Haia, uma trégua de dez anos com os holandeses. Trégua que interessava à Companhia das Índias Ocidentais, que via seus lucros consumidos pelas ações militares. E aos portugueses, que estavam em guerra com a Espanha, devido ao processo de Restauração e precisavam reduzir as frentes de combate.

51 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco - Antecedentes Às vésperas do armistício, os holandeses trataram de alargar suas conquistas ocupando o Sergipe e o Maranhão, no Brasil, e Angola e São Tomé, na África. Com a vinda de um novo governador-geral para o Brasil após a restauração, Antônio Teles da Silva, sigilosamente ignorou-se a trégua e a coroa iniciava seu apoio a uma insurreição em Pernambuco contra os holandeses.

52 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco Em 1644, reuniu-se uma força naval para auxiliar os revoltosos. Três naus armadas com 16 canhões cada. Com essa força improvisada havia um grande risco que não fizesse frente aos profissionais holandeses e mercenários. Em fevereiro de 1645, juntou-se a força naval dois galeões portugueses, o São Pantaleão, de 36 canhões, e o São Pedro de Hamburgo, de 26 ou 30 canhões que haviam chegado da Europa.

53 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco Decidiu o Governador de Pernambuco, Teles da Silva executar, com auxílio de Salvador de Sá, um plano para ocupar Recife. Caso os holandeses permitissem ou se a população se revoltasse, o objetivo era desembarcar as tropas na cidade. Na noite de 11 de agosto, 37 navios portugueses, incluindo os 2 galeões, fundearam em frente a Recife.

54 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco A Jornada do Galeão Durante todo o dia 12, o povo pernambucano viu, atitude que ficou conhecido como a Jornada do Galeão, um ato de emprego político do Poder Naval pelos portugueses, influenciando as mentes e as atitudes, sem uso de força.

55 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco Em 9 de setembro de 1645, os holandeses resolveram atacar. Os portugueses contavam com 7 naus, 3 caravelas e 4 embarcações, com uma tripulação de mil homens aproximadamente, e estavam fundeados. Os holandeses investiram com 8 navios e foram abordar os navios portugueses dentro da baía..

56 A reação Portugal restaurado A insurreição em Pernambuco A resistência portuguesa foi muito limitada e a poucos homens resistiram. A maioria dos marinheiros e soldados se lançou ao mar, nadando para a praia. Seguiu-se uma verdadeira carnificina de fugitivos e uma derrota fragorosa. Com o domínio do mar novamente assegurado, os holandeses puderam movimentar suas tropas de reforço, sem risco de oposição no mar. Assim, puderam organizar ataques para diminuir a pressão que os insurretos já exerciam sobre seus principais pontos estratégicos.

57 A reação de Portugal A insurreição em Pernambuco - A Armada de Socorro do Brasil Em fevereiro de 1647, os holandeses atacaram e ocuparam a Ilha de Itaparica com o propósito de ameaçar Salvador. O ataque a Itaparica incentivou D. João IV a iniciar a preparação de uma força naval para enviar ao Brasil. O monarca designou uma Armada de Socorro do Brasil

58 A reação de Portugal A Armada de Socorro do Brasil Essa esquadra era composta de 20 navios: 11 galeões, 1 urca, 2 naus, 2 fragatas e 4 navios menores. Partiu de Lisboa em 18 de outubro de 1647, chegando a Salvador em 24 de dezembro. Enquanto isso, em 7 de novembro, saiu de Lisboa, com destino ao Rio de Janeiro, uma força naval com o propósito de libertar Angola, na África.

59 A reação de Portugal A Armada de Socorro do Brasil A missão da Armada de Socorro do Brasil não era expulsar os holandeses de Pernambuco ou atacar Recife, mas proteger Salvador e expulsar os invasores da Ilha de Itaparica, e conseguiram. A perda de Salvador seria, desastrosa para Portugal e para a causa dos revoltosos.

60 A reação de Portugal Quando uma força naval enviada pela Holanda chegou em março de 1648 no Recife, encontrou uma situação desfavorável. As forças holandesas tinham se retirado de Itaparica e restava em poder da Companhia, Recife, a Ilha de Itamaracá e os Fortes do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Em 19 de abril de 1648, os holandeses foram derrotados em terra na Primeira Batalha dos Guararapes. Restava para a Companhia agir no mar, bloqueando os portos brasileiros, tentando capturar a Frota do Açúcar atacando pontos do litoral.

61 A derrota dos holandeses em Recife Em novembro de 1648, chegou a notícia da vitória de Salvador de Sá, com a rendição dos holandeses em Angola. ATENÇÃO: Foi a primeira projeção brasileira de poder para o exterior, pois o Rio de Janeiro foi a base para a libertação de Angola e muitos brasileiros participaram da luta, inclusive índios. A vitória levantou o ânimo dos portugueses para continuar a luta no Brasil. Apesar de ainda manterem o domínio do mar, o ânimo dos holandeses estava diminuindo.

62 A derrota dos holandeses em Recife As condições de vida dos marinheiros holandeses eram precárias havendo a necessidade de reforços, para que não se perdesse o Brasil. No final de 1649, o próprio comandante passou a solicitar seu regresso para a Holanda e, logo depois partiu, à revelia da Companhia das Índias. Em dezembro, os outros navios dos Estados Gerais Holandeses se amotinaram e iniciaram seu regresso para a Europa, sem autorização.

63 A derrota dos holandeses em Recife Em fevereiro de 1650, a primeira frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil portuguesa, com 18 navios de guerra, chegou ao Brasil. Não tinha ordens para atacar Recife. Em abril de 1650, os holandeses no Recife receberam o reforço de 12 navios, o que permitiu recuperar o domínio do mar e bloquear o Cabo de Santo Agostinho, local por onde as forças de terra luso-brasileiras recebiam suas provisões. Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649) Objetivos: Fornecer escravos e garantia a locomoção do açúcar no território europeu. Manter o auxílio à resistência de Pernambuco contra aos invasores da Holanda. Apoiava a recuperação da agricultura de cana-de-açúcar na região nordeste após os conflitos com os holandeses.

64 A derrota dos holandeses em Recife Por décadas, o Poder Marítimo holandês havia preponderado nos oceanos, mas, em meados do século XVII, reapareceu a concorrência séria da Grã-Bretanha, que teve como consequência a Guerra Anglo- Holandesa de Tornou-se, portanto, inviável para os holandeses manter o domínio permanente do mar na costa do Brasil. Em dezembro de 1653, a quarta frota da Companhia do Brasil portuguesa chegou a colônia. O comandante da frota, Pedro Jaques de Magalhães, decidiu bloquear Recife e apoiar os revoltosos luso-brasileiros.

65 A derrota dos holandeses em Recife As posições holandesas foram, sucessivamente, sendo conquistadas e a rendição de Recife finalmente ocorreu no final de janeiro de 1654, despertando um forte sentimento nativista. O longo êxito dos holandeses no Brasil foi resultante do esmagador domínio do mar que conseguiram manter durante quase todo o período da ocupação ( ). Mesmo quando Recife já estava cercada e era inviável vencer em terra, ainda conseguiram, por longos anos, suprir a cidade por mar.

66 Questão 38 (Prova RM2 2017) Ao longo dos séculos XVI e XVII, o Brasil foi invadido por estrangeiros, dentre eles, os holandeses, os quais permaneceram por décadas na costa Brasileira, no intuito de formar colônias. Qual foi o fator preponderante que resultou No longo êxito dos holandeses no Brasil? (A) A importância de suas forças terrestres, extremamente bem preparadas. (B) A instalação de fortes para servir de base para suas ações militares. (C) O emprego dos corsários para, por meios de ações que visavam ao lucro, causar danos, nos mares, a seus inimigos. (D) O esmagador domínio do mar, que conseguiram manter durante quase todo o período de ocupação. (E) A amizade que mantinham com os índios, que lhes supriam por meio de escambos.

67 Questão 38 (Prova RM2 2017) Ao longo dos séculos XVI e XVII, o Brasil foi invadido por estrangeiros, dentre eles, os holandeses, os quais permaneceram por décadas na costa Brasileira, no intuito de formar colônias. Qual foi o fator preponderante que resultou No longo êxito dos holandeses no Brasil? (A) A importância de suas forças terrestres, extremamente bem preparadas. (B) A instalação de fortes para servir de base para suas ações militares. (C) O emprego dos corsários para, por meios de ações que visavam ao lucro, causar danos, nos mares, a seus inimigos. (D) O esmagador domínio do mar, que conseguiram manter durante quase todo o período de ocupação. (E) A amizade que mantinham com os índios, que lhes supriam por meio de escambos.

68 Corsários franceses no Rio de Janeiro no século XVIII A França utilizou a estratégia de empregar corsários para, através de ações que visavam ao lucro, causar danos nos mares a seus inimigos. Eles não eram piratas, pois tinham uma patente de corso, que lhes dava autorização real para agir.

69 Corsários franceses no Rio de Janeiro no século XVIII O primeiro foi Duclerc, que acabou derrotado depois de invadir a cidade. Preso, acabou assassinado, por razão pouco esclarecida, mas não relacionada com seu ataque. O segundo foi Duguay-Trouin, que veio com uma considerável força naval, vitorioso, conquistou a Ilha das Cobras, depois o Morro da Conceição e, de lá, tentou ocupar a cidade que, ameaçada de ser incendiada, rendeu-se. Duguay-Trouin somente deixou o Rio de Janeiro após receber um resgate.

70 Guerras, tratados e limites no Sul do Brasil A fronteira do Sul do Brasil demorou a ser definida devido as disputas travadas entre Portugal e Espanha pelo domínio da região. As duas potências baseavam-se nas linhas do tratado de Tordesilhas para pôr em prática seus interesses em dominar a estratégica região platina. Para consolidar o domínio da região, os dois reinos travavam diversas batalhas nas quais o poder naval de ambos os lados foi muito empregado e vários acordos foram firmados.

71 O tratado de Tordesilhas na perspectiva de vários cartógrafos.

72 Tratado de Lisboa (1681) A Colônia de Sacramento, fundada pelos portugueses em 1680, atacada e conquistada pelos espanhóis, foi devolvida aos portugueses em 1683.

73 Tratado de Utrecht (1715) Legitimou a presença portuguesa na região do Prata com a restituição aos lusos da Colônia de Sacramento a Portugal. A Guerra de Sucessão de Espanha teve seus reflexos estendidos para o continente americano. Nesse conflito, Portugal e Espanha ficaram em lados opostos e, como consequência, a Colônia de Sacramento foi novamente ocupada pelos espanhóis em 1705.

74 Tratado de Madri (1750) Estabeleceu a posse da Colônia de Sacramento para a Espanha e a de Sete Povos das Missões para Portugal. O conflito ocorrido entre Portugal e Espanha entre 1735 e 1737 motivou a terceira investida hispânica sobre a Colônia de Sacramento. Por ordem do governador de Buenos Aires, em junho de 1735, navios espanhóis já empreendiam um bloqueio naval à colônia lusa. No Rio de Janeiro, o governador interino, Brigadeiro José Silva Paes, preparou e enviou, às pressas, uma força naval para socorrer a colônia.

75 Tratado de Madri (1750) Em Portugal, o recebimento da notícia do assédio espanhol à colônia lusa levou o rei a ordenar o preparo de uma força naval que suspendeu de Lisboa em março de 1736 e, ao chegar ao Rio de Janeiro, recebeu reforços. Juntou-se a formada no Rio de Janeiro. A força naval portuguesa no Prata combateu os espanhóis, apoiou a Colônia de Sacramento e estabeleceu o domínio do mar na região.

76 Tratado do Pardo (1761) Anulou os efeitos do Tratado de Madri e estabeleceu que a Colônia de Sacramento voltasse a ser de Portugal. Os espanhóis ocuparam a Ilha de Santa Catarina. Durante a Guerra dos Sete Anos ( ), Portugal e Espanha voltaram a ficar em lados opostos. A Espanha assinou um tratado de aliança com a França, o que levou a Grã-Bretanha a declarar guerra aos espanhóis. Como consequência, Portugal, que apoiava os britânicos, foi invadido em 1762 por forças hispânicas e consequentemente a guerra se propagou para o Sul do Brasil.

77 Tratado de Santo Ildefonso (1777) Ficou estabelecido a restituição a Portugal da Ilha de Santa Catarina, porém os lusos perderam a Colônia de Sacramento e a região dos Sete Povos das Missões. Com a morte de D. José I, em fevereiro de 1777, assumiu o trono de Portugal D. Maria I. Na tentativa de resolver as questões de limites entre Portugal e Espanha, foi assinado em 1º de outubro de 1777 o Tratado de Santo Ildefonso. Este tratado deixou os espanhóis com o domínio exclusivo do Rio da Prata, sendo deveras desvantajoso para Portugal.

78 Tratado de Badajós Passou para Espanha, por direito, a Colônia de Sacramento. Portugal recuperou Sete Povos das Missões. Insatisfeito com a atuação da frota de navios Lusos no Mediterrâneo com sua inimiga Inglaterra, Napoleão Bonaparte forçou a Espanha a declarar guerra a Portugal em 1801, e a este último fechar seus portos à Inglaterra. Na Europa, o rompimento das relações entre Portugal e Espanha, sem conflito armado, ficou conhecido como a Guerra das Laranjas. Na América, o conflito entre as duas coroas desencadeou hostilidades entre as populações da fronteira. Os luso-brasileiros invadiram e conquistaram os Sete Povos das Missões, do lado espanhol, enquanto os hispano-americanos invadiram o Sul de Mato Grosso.

79 Tratado de Madrid 1801 Desdobramento do Tratado de Badajós. Os portugueses, pressionados por Napoleão, que não ratificou o tratado de Badajós, se reuniram com os franceses na cidade de Madrid para assinar um novo acordo no dia 29 de setembro de De acordo com o novo tratado, Portugal teria pagar indenizações aos franceses e ceder parte de seu território na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa (atual Amapá). As condições estabelecidas e ditadas por Napoleão foram impostas e ratificadas pelos portugueses.

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81 Questão 01. (ELABORADA) Os limites territoriais no Sul da colônia suscitaram disputas entre portugueses e espanhóis. A região tornou-se uma área de constantes conflitos que implicou na indefinição de seus limites por um longo tempo. As disputas entre Portugal e Espanha deram origem a uma série de tratados na tentativa de solucionar os conflitos e as questões acerca dos limites territoriais. Durante um desses conflitos, em 1736, o rei de Portugal envio de uma força naval para socorrer a Colônia de Sacramento, região que estava sob bloqueio naval espanhol, tentando resolver a questão, portugueses e espanhóis assinaram, em 1750, o (A) Tradado do Pardo (B) Tratado de Madri (C) Tratado de Santo Ildefonso (D) Tratado de Utrecht (E) Trado de Tordesilhas

82 Questão 01. (ELABORADA) Os limites territoriais no Sul da colônia suscitaram disputas entre portugueses e espanhóis. A região tornou-se uma área de constantes conflitos que implicou na indefinição de seus limites por um longo tempo. As disputas entre Portugal e Espanha deram origem a uma série de tratados na tentativa de solucionar os conflitos e as questões acerca dos limites territoriais. Durante um desses conflitos, em 1736, o rei de Portugal envio de uma força naval para socorrer a Colônia de Sacramento, região que estava sob bloqueio naval espanhol, tentando resolver a questão, portugueses e espanhóis assinaram, em 1750, o (A) Tradado do Pardo (B) Tratado de Madri (C) Tratado de Santo Ildefonso (D) Tratado de Utrecht (E) Trado de Tordesilhas

83 Na próxima aula... - Formação da Marinha Imperial Brasileira - A vinda da Família Real - O processo de Independência - Guerra de independência - A Atuação da Marinha nos Conflitos da Regência e do Início do Segundo Reinado

84 Bom descanso Até a próxima aula!

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