AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PARA CRIAÇÃO DE EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 21/03 /2017
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- Ana Lívia Padilha Barreiro
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1 AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PARA CRIAÇÃO DE EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 21/03 /2017 ENQUADRAMENTO LEGAL DESPACHO N.º 2434-B/2017, DE 21 DE MARÇO DECRETO-LEI N.º 8/2017, DE 9 DE JANEIRO OBJETO CRIAÇÃO DE 20 EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS ÂMBITO TERRITORIAL O TERRITÓRIO DO CONTINENTE DATA DE ABERTURA: 21/03/2017 DATA DE FECHO: 04/04/2017
2 AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PARA A CRIAÇÃO DE EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 1. ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS DO AVISO CONCURSO O presente aviso dá sequência ao estabelecido no n.º 1 do Despacho n.º 2434-B/2017, de 21 de março, do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural e tem por objetivo definir e publicitar as regras a que obedece a apresentação de candidaturas para a criação de equipas de sapadores florestais, de acordo com os termos e condições estabelecidas no despacho citado e normas aplicáveis do Decreto-Lei n.º 8/2017, de 9 de janeiro. No prosseguimento dos objetivos de Política Florestal, este concurso visa incrementar o Programa de Sapadores Florestais e o seu contributo para a diminuição do risco de incêndio, através da criação de 20 equipas de sapadores florestais, prioritariamente em áreas de floresta recorrentemente afetadas pelos incêndios e zonas sensíveis localizadas em áreas territoriais sem a presença destas equipas. As zonas de intervenção florestal, bem como zonas com outras formas de gestão agrupada são também relevadas neste concurso, em coerência com as linhas programáticas de fomento de uma gestão florestal profissional e sustentável. Com a criação de novas equipas de sapadores florestais pretende-se aumentar a área de intervenção com ações de redução de combustível e a resiliência do território aos incêndios florestais e ainda, na vertente da vigilância e combate aos incêndios, reforçar a vigilância armada antes e pós incêndio e a primeira intervenção em incêndios nascentes, por forma a evitar a ocorrência de grandes incêndios florestais, promovendo-se uma atuação em consonância com os objetivos definidos na Estratégia Nacional para as Florestas e no Plano Nacional de defesa da Floresta Contra Incêndios. 2. PERÍODO PARA RECEÇÃO DE CANDIDATURAS O período para a receção de candidaturas decorre entre o dia 21 de março de 2017 e as 24 horas do dia 04 de abril de ENTIDADES QUE SE PODEM CANDIDATAR Podem candidatar-se as entidades que desenvolvam atividade compatível com as funções dos sapadores florestais definidas no Art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 8/2017, de 9 de janeiro e que, nos termos do disposto no artigo 9.º do mesmo diploma podem ser: a) Entidades gestoras de zonas de intervenção florestal (ZIF);
3 b) Associações e cooperativas reconhecidas como organizações de produtores florestais registadas no ICNF, I.P.; c) Órgãos de gestão de baldios e suas associações; d) Cooperativas de interesse público; e) Autarquias locais e entidades intermunicipais; f) Órgãos e serviços da administração direta e indireta do Estado. 4. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 4.1. As entidades que se candidatam à titularidade de equipas de sapadores florestais devem reunir, nomeadamente, os seguintes requisitos: a) Encontrarem-se legalmente constituídas; b) O objeto social ser compatível com o disposto no ponto 3 do presente Aviso; c) Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; d) Terem a situação tributária e contributiva regularizada perante a administração fiscal e a segurança social; e) Demonstrarem dispor de serviço técnico habilitado na área da silvicultura, que supervisione a atividade da equipa de sapadores florestais; f) Demonstrarem ter capacidade financeira para suportar a equipa de sapadores florestais proposta e seu funcionamento A área de intervenção proposta para as equipas de sapadores florestais deve observar os seguintes requisitos: a) Abranger uma superfície de floresta contígua igual ou superior a hectares; b) Não se sobrepor com a área de intervenção de outra equipa ou, em caso de sobreposição, entregar acordo assinado com a entidade detentora dessa equipa que viabilize a definição de novas áreas de intervenção e a anulação de sobreposições, desde que cumpridos os requisitos e normas aplicáveis; c) Não intercetar limites territoriais dos municípios, com exceção das áreas de intervenção relativas a candidaturas propostas por entidades gestoras de ZIF ou de outras formas de gestão agrupada e de baldios para as respetivas áreas de gestão; 3
4 d) Uma superfície de floresta contígua pode integrar áreas que não distem entre si mais de 500 metros; e) A área de intervenção não deve estar inserida em concelho com mais de: i) 1 Equipa de sapadores florestais, se os espaços florestais desse concelho forem inferiores a hectares; ii) 2 Equipas de sapadores florestais, se os espaços florestais desse concelho forem iguais ou superiores a hectares e inferiores a hectares; iii) 3 Equipas de sapadores florestais, se os espaços florestais desse concelho forem superiores a hectares. 5. ÂMBITO TERRITORIAL Todo o território do Continente. 6. CRITÉRIOS DE PRIORIDADE PARA SELEÇÃO E APROVAÇÃO DE CANDIDATURAS A seleção e aprovação das candidaturas obedece à aplicação dos critérios de prioridade definidos no n.º 2 do Despacho n.º 2434-B/2017, de 21 de março e que a seguir se reproduzem: A. Relação da área de intervenção proposta para a equipa de sapadores florestais (AI) com a taxa de ocupação florestal, dada pelo 6.º Inventário Florestal Nacional, avaliada do seguinte modo: A = AI no município/ai total x Taxa de ocupação florestal do município Se a área de intervenção incidir em mais do que um município, o resultado da avaliação deste critério é dado pela soma dos valores obtidos para os vários municípios. B. Adequação da área de intervenção proposta para a equipa de sapadores florestais (AI) às orientações do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra incêndios, atendendo ao zonamento da carta de perigosidade de incêndio florestal, avaliada do seguinte modo: B = ((AI em classe de perigosidade muito alta/ai total x 100) x 0,5)) + ((AI em classe de perigosidade alta/ai total x 100) x 0,3)) + ((AI em classe de perigosidade média/ai total x 100) x 0,2)) + ((AI em classe de perigosidade baixa e muito baixa/ai total x 100) x 0,0)). 4
5 C. Necessidade de equipas de sapadores florestais por município, considerando a área territorial não abrangida pelas equipas existentes. Assim: C = área de superfície de floresta não abrangida pelas equipas de sapadores florestais existentes, no município. Se a área de intervenção proposta para a equipa de sapadores florestais incidir em mais do que um município, o resultado da avaliação deste critério é dado pela média dos valores obtidos para os vários municípios, ponderada pela AI em cada município. D. Área de intervenção proposta para a equipa de sapadores florestais (AI) inserida em zona de intervenção florestal (ZIF) ou em outra forma de gestão agrupada, em regime florestal (RF) e em Rede Natura 2000 (RN), determinada do seguinte modo: D=0,25 (AI a / AI) + 0,5 AI b / AI + 0,25 AI c / AI Sendo, AI a AI em ZIF, ou em outra forma de gestão agrupada, proposta por candidatura apresentada pela respetiva entidade gestora, AI b AI em RF, AI c AI em RN. A pontuação de cada critério é atribuída numa escala de 0 a 20, em função da ordenação da avaliação obtida, sendo a pontuação final calculada de acordo com a seguinte fórmula: PF = 0,1 PA + 0,5 PB + 0,2 PC + 0,2 PD Em caso de pontuação final igual entre candidaturas, aplica-se o critério de desempate a seguir referido: Taxa de incidência de cada uma das áreas de intervenção propostas para as equipas de sapadores florestais com igual pontuação na classe de perigosidade de incêndio florestal mais elevada, priorizando-se a de maior valor. 7. LOCAL E FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS As candidaturas são formalizadas junto do ICNF, I.P., através da apresentação de formulário próprio disponibilizado no sítio da Internet deste Instituto, conjuntamente com os documentos indicados no Anexo I e declaração constante do Anexo II ao presente Aviso. 5
6 O original do formulário e documentos anexos devem ser enviados, através de correio registado, para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal, Avenida da República n.º 16 a 16B, Lisboa. 8. PROCESSO DE ANÁLISE E DECISÃO DAS CANDIDATURAS 8.1. Admissão de candidaturas São admitidas as candidaturas devidamente formalizadas e acompanhadas de todos os documentos obrigatórios. Nos 10 dias úteis após a submissão da candidatura, as entidades candidatas poderão juntar elementos adicionais Seleção de Candidaturas As candidaturas que cumpram com o estabelecido no ponto anterior e no ponto 3 e 4 deste Aviso são analisadas pelo ICNF, I.P., e hierarquizadas segundo a pontuação determinada pela aplicação dos critérios de prioridade descritos no ponto Decisão A decisão é proferida por deliberação do conselho diretivo do ICNF, I. P., sob proposta do júri do presente concurso. Antes de ser tomada a decisão final, as entidades candidatas são ouvidas nos termos do Código do Procedimento Administrativo, designadamente quanto à eventual intenção de indeferimento e respetivos fundamentos. 9. COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS BENEFICIÁRIOS O ICNF, I.P, notifica todas as entidades que apresentaram candidaturas da decisão tomada, por correio eletrónico. 10. PUBLICITAÇÃO A listagem das candidaturas selecionadas e a respetiva pontuação e decisão é publicitada no portal do ICNF, I.P. 6
7 11. TERMO DE ACEITAÇÃO As candidaturas aprovadas são objeto de termo de aceitação a celebrar entre o ICNF, I.P., e a entidade candidata. 12. ESCLARECIMENTOS Os pedidos de informação ou de esclarecimento devem ser dirigidos para: sapadores@icnf.pt 13. JÚRI O júri do presente procedimento é constituído pelos seguintes elementos: Presidente: Rui Almeida 1º Vogal: Ivete Strecht 2º Vogal: Tânia Pereira 1º Suplente: Paula Moreira 2º Suplente: André Lucas Lisboa, 21 de março de 2017 O Vice-Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. Paulo Salsa 7
8 ANEXO I Documentos a submeter com a candidatura Documentos relativos à entidade Cópia do cartão de Identificação de Pessoa Coletiva. Cópia dos Estatutos atualizados, quando aplicável. Identificação das pessoas que representam legalmente a entidade para efeitos de apresentação da candidatura, indicando nome, função, NIF e n.º do documento de identificação e data de validade. Deliberação por órgão competente da intenção de constituição de equipa de sapadores florestais. Relatório e contas dos últimos anos de atividade, até 5 anos. Outros documentos Demonstração de dispor de serviço técnico habilitado na área da silvicultura, que supervisione a atividade da equipa de sapadores florestais. Memória descritiva que apresente o enquadramento e a justificação da proposta apresentada na candidatura, destacando, nomeadamente, o universo dos destinatários dos serviços a prover pela equipa de sapadores florestais proposta, a necessidade da prestação desses serviços e a demonstração de capacidade financeira para suportar a equipa de sapadores florestais e seu funcionamento. A memória descritiva deve indicar o prazo previsível para a contratação dos cinco sapadores florestais de uma equipa. Carta Militar e cartografia em formato Shape File com a delimitação da área de intervenção proposta para a equipa de sapadores florestais e da superfície de floresta contígua abrangida, de acordo com o Guia Técnico de Cartografia para o Programa de Sapadores Florestais 2014, disponível em 8
9 ANEXO II (MODELO) DECLARAÇÃO QUE ACOMPANHA OS DOCUMENTOS DE CANDIDATURA 1- (nome, número de documentos de identificação e morada), na qualidade de representante legal de ( 1 ). (entidade, número de identificação fiscal e sede), candidata no CONCURSO PARA A CONSTITUIÇÃO DE EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 2017, declara, sob compromisso de honra, que a sua representada ( 2 ): a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Não tenham sido condenados (os titulares dos órgãos sociais de administração, direcção ou gerência, e se encontrem em efectividade de funções) por sentença transitada em julgado por qualquer crime que afecte a honorabilidade profissional da entidade; c) Não foi objecto da aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional ( 3 ) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional ( 4 )] ( 5 ); d) Tem a situação regularizada relativamente a contribuições para a segurança social e aos impostos; e) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos ( 6 ); f) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho ( 7 ); g) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal ( 8 ); 9
10 2- O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a caducidade da candidatura e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participação, como candidata, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. (local), (data), [assinatura]. ( 1 ) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas. ( 2 ) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir expressão «a sua representada» ( 3 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. ( 4 ) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. ( 5 ) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva. ( 6 ) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. ( 7 ) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória. ( 8 ) Declarar consoante a situação. 10
ANEXO II Modelo de declaração [a que se refere o n.º 1 do artigo 168.º do Código dos Contratos Públicos]
Denominação Social: Número de Identificação Fiscal (NIF): 1... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de ( 1 )... (firma, número de identificação fiscal
Anexo I Modelo de declaração
Anexo I Modelo de declaração [a que se refere a alínea a) do n.º 1 do Artigo 57.º] 1.... (nome, número de documento de identificação e morada), na qualidade de representante legal de (1)...(firma, número
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