REDE DE SAÚDE HUMANA, ANIMAL E ECOSSISTEMAS - REDE SAÚDE/RS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL - SES/RS

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1 REDE DE SAÚDE HUMANA, ANIMAL E ECOSSISTEMAS - REDE SAÚDE/RS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL - SES/RS FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ ATA DA REUNIÃO TÉCNICA E PREPARATÓRIA PARA REALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Data e Local: 25 de julho de horas Centro de Informações Toxicológicas/CIT/SES- RS Porto Alegre RS Organização: Rede Saúde Presentes: Francisco Paz (SES/RS), Silvia Czermainski (SES/RS), Jader Cardoso (CEVS/ SES/RS), Marilene Guidini (FAPERGS), Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), Gustavo Buss (Rede Saúde/FIOCRUZ). A reunião técnica e preparatória para a realização do Planejamento Estratégico da Rede Saúde foi coordenada pelo Secretario Executivo da Rede Saúde, Dr. Francisco Paz (Secretário Adjunto da Saúde do Estado - SES/RS) e Dra. Silvia Czermainski (SES/RS). Dr. Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), fala sobre a missão da Rede Saúde em unir questões de saúde humana, animal e ambiental, sendo o objeto da Rede o desenvolvimento de ações, pesquisas, inovações, produtos, etc., que permitam esta interface, aproximando-se do conceito de One Health. Questiona e problematiza ao grupo se qualquer pesquisa da área da saúde humana e ou animal e 1

2 ou ambiental seria objeto da Rede Saúde, considerando que seu recorte de atuação seja justamente a intercessão dessas três grandes áreas. Dra. Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), levanta a importância de contemplar no Planejamento Estratégico a discussão de financiamento, recursos para fomento e infraestrutura para as demandas que chegam a Rede Saúde; e, como isso se organiza em modelo de rede, considerando a participação e adesão de cada instituição-membro sobre o aspecto de recursos (não apenas financeiros) para a realização de pesquisas. Dr. Jader Cardoso (CEVS/ SES/RS), questiona sobre o que as instituições partícipes oferecem de contrapartida à Rede Saúde, se infraestrutura, financiamento, dados, recursos humanos, etc., e que este aspecto deve ser bem definido. Dra. Silvia Czermainski (SES/RS), relembra as expectativas da criação da Rede Saúde e da presença da Fiocruz no Estado de incentivo a pesquisa e capitação de recursos; considera ainda que a possibilidade de capitação de recursos é fortemente esperada pelos membros da Rede, e que a aderência se enfraquece quando esta expectativa é frustrada. Informa que a Secretaria da Saúde não tem disponível recursos financeiros, mas oferece recursos técnicos, normativos e de infraestrutura; sendo, o papel da Rede Saúde o de potencializar a capitação de recursos para a realização de projetos e pesquisas. Para a realização do Planejamento Estratégico, Dr. Francisco Paz (SES/RS), menciona a importância de separar a Rede Saúde de outras relações institucionais com a Fiocruz. Dra. Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), diz que o Planejamento Estratégico deve ser conduzido pelo Estado do Rio Grande do Sul. Dra. Silvia Czermainski (SES/RS), fala da situação da extinção das fundações (algumas delas instituições-membro da Rede Saúde) e da situação financeira do Estado e que isso deve ser contemplado na discussão do Planejamento Estratégico, bem como, a revalidação do Acordo de Cooperação Técnica. Informa que o Ministério da Saúde orientou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul 2

3 (FAPERGS) a não aceitar a Secretaria da Saúde como pesquisador, impossibilitando receber recursos e comprometendo a realização do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) no Rio Grande do Sul. Dr. Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), propõe refletir sobre o que a Rede Saúde não é, no exercício de defini-la enquanto rede. Informa que direta e indiretamente a Rede Saúde, desde sua criação, mobilizou cerca de dois milhões de reais em recursos; há debilidade em quantificar financeiramente em função da qualificação dos apoios mobilizados pela Rede Saúde, uma vez que, para a realização de projetos como o da Leptospirose (2016), foram envolvimentos diversos profissionais e instituições (a considerar passagens aéreas, diárias, tempo profissional, etc.). A Rede Saúde não é uma é rede de financiamento, mas tem poder de mobilizar recursos. Dr. Francisco Paz (SES/RS), fala da necessidade em desenvolver projetos estruturados para poder contabilizar todos esses aspectos, desenvolvendo e implementando uma ficha técnica de qualificação dos aportes de recursos nos projetos da Rede Saúde. Sra. Marilene Guidini (FAPERGS), fala da dificuldade jurídica de enquadrar a Rede Saúde em editais de captação de recursos da Fundação. Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), propõe à FAPERGS, estudar meios de fomentar projetos da Rede Saúde, em modelo de rede. Dra. Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ) e Dr. Francisco Paz (SES/RS), concordam sobre a necessidade da Rede Saúde em estabelecer uma instância legitimadora para a captação de recursos, proposição de projetos e editais. Dra. Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), fala sobre inovação e a importância de estabelecer cenários prospectivos na saúde. Dr. Jader Cardoso (CEVS/ SES/RS), vê como um dos papéis da Rede Saúde ser um indutor de prioridades de pesquisa e considera o Rio Grande do Sul débil em pesquisas de doenças transmissíveis por vetores e zoonoses. Complementa, analisando a atuação do CEVS e formas da instituição de abranger a interface da saúde humana, animal e de ecossistemas. Dra. 3

4 Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), informa que o Rio Grande do Sul foi o único estado que apresentou projeto para a estimulação precoce na atenção primária (via Rede Saúde - edital que instituiu no âmbito do SUS e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) a estratégia de ação para o fortalecimento da atenção à saúde e da proteção social das crianças com microcefalia), e que não pôde avançar porque não havia instância para receber a verba para sua execução. Dr. Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), propõe que cada participante inclua uma pergunta que tente responder o que é a Rede Saúde, sendo elas: a) A Rede Saúde adotará critérios de elegibilidade/priorização de projetos?; b) Como a FAPERGS pode apoiar a Rede Saúde; c) Qual o papel/expectativa dos membros da Rede Saúde; d) A Rede Saúde é uma agência de fomento/financiamento?; e) Como o Rio Grande do Sul vai abordar questões de patentes e propriedade intelectual; f) Como a Rede Saúde vai quantificar seus projetos? g) O que a Rede Saúde não é? A Agenda Estadual de Pesquisa e Inovação em Saúde é definida como critério de elegibilidade para os projetos da Rede Saúde, entretanto, Dr. Paulo Piza Teixeira (Rede Saúde/FIOCRUZ), atenta para que a agenda atenda a interface da saúde humana, animal e ecossistemas. Propõe ao Dr. Francisco Paz (SES/RS) (Secretário Executivo da Rede Saúde), que convoque aos membros da Rede Saúde e convidados à participar da realização do Planejamento Estratégico; a secretaria executiva fica encarregada de redigir esta minuta convocatória e enviar à Silvia Czermainski (SES/RS), com programação anexa. Dra. Joyce Mendes Schramm (Rede Saúde/FIOCRUZ), propõe que cada membro sugira nomes de pessoas-chave para participar da oficina de Planejamento Estratégico; fica encarregada de solicitar verba a Fiocruz para compra de material necessário para a realização da oficina de Planejamento Estratégico. Dra. Silvia Czermainski (SES/RS), fica encarregada de orçar serviço de coffee-break e agendar o local de realização da oficina. Marca-se a realização do Planejamento Estratégico para os dias 17 e 4

5 18 de outubro de 2017, a ser realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), Porto Alegre. Todos de acordo, encerra-se a reunião às 12:00. Secretaria Executiva - Rede de Saúde Humana, Animal e Ecossistemas Site: // e- mail: redesauders@redesauders.org Endereço: Av. Ipiranga, Jardim Botânico- Porto Alegre - Brasil - RS - CEP Telefones: (51) Fax: (51) Ramal: