ESTRUTURA E FUNÇÕES GERAIS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
|
|
- Helena Ana Vitória Coimbra Barata
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 22 ESTRUTURA E FUNÇÕES GERAIS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS Os metazoários possuem um tegumento de revestimento que separa o meio ambiente externo do interno. O meio interno, por sua vez, é constituído de dois compartimentos: o extracelular e intracelular. Nos animais que possuem um sistema circulatório fechado, o fluido extracelular está distribuído em dois sub-compartimentos: o intersticial e o intravascular (plasma). O espaço intracelular está separado do extracelular através da membrana citoplasmática e ambos os espaços são preenchidos por fluidos cujas composições são bastante distintas. A membrana citoplasmática é uma barreira física, porém permite troca de solvente (água) e de partículas entre os compartimentos extra e intracelular garantindo que ass respectivas composições e osmolaridade sejam precisamente reguladas. Membrana citoplasmática A membrana citoplasmática é constituída de um mosaico de moléculas protéicas incrustadas em uma bicamada de fosfolipídios de consistência fluídica. Esse modelo da membrana citoplasmática é conhecido como mosaico fluido. Os fosfolipídios são moléculas que possuem uma cabeça polar (hidrofílica) e outra apolar (hidrofóbica). Na presença de água as moléculas de fosfolipídios se organizam espontaneamente de modo que os componentes hidrofóbicos voltam-se para dentro da bicamada (cauda) e os hidrofílicos para a água (cabeça). Na bicamada estão espalhados vários tipos de proteínas com as mais variadas propriedades funcionais. Todas as membranas citoplasmáticas compartilham entre si, propriedades fundamentais, mas de acordo com o tipo de célula, possuirá atividades biológicas. Entre essas propriedades podemos destacar: Regulação da composição dos fluidos intracelular e extracelular; Regulação do volume celular; Regulação do metabolismo intracelular determinando a concentração de co-fatores enzimáticos e de substratos; Regulação da atividade metabólica processada por enzimas presentes na membrana; decodificação de sinais químicos e físicos por meio de moléculas receptoras e reguladoras presentes na membrana; Geração e propagação de sinais elétricos; Endocitose e de exocitose.
2 23 PROCESSOS DE TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Transporte Passivo ou por Difusão Difusão é o processo de movimento aleatório e espontâneo de partículas suspensas ou dissolvidas em solução cuja dispersão ocorre de uma região de maior concentração para outra de menor concentração, ou seja, a favor do gradiente de concentração (=energia potencial química). Quando o processo ocorre através de uma membrana, a taxa difusional (Js) depende do coeficiente de permeabilidade da membrana à partícula em questão e da área total pela qual ela atravessa. Este fenômeno obedece a lei de Fick sendo matematicamente descrito pela equação : dqs = Ds A dcs onde: dqs/ dt = taxa de difusão ( J s ) dt dx Ds = coeficiente de difusão da subst. s dcs/dx = gradiente de concentração de s entre dois pontos separados por uma distância x A= área total por onde ocorre o transporte Sob o ponto de vista da escala que estamos acostumados a dimensionar as distâncias e o tamanho dos objetos, isto é, em milímetros, centímetros, metros ou quilômetros, o processo de difusão seria um processo muito lento, mas tratando-se das dimensões ao nível celular e intracelular (micrômetros) o processo é bastante eficiente. As partículas podem ser classificadas em função da sua solubilidade e essa propriedade afeta o transporte das partículas através da membrana. Partículas lipossolúveis: atravessam diretamente a bicamada lipídica. Partículas não-lipossolúveis: necessitam de um corredor aquoso como os canais iônicos ou trasportadores especiais. Alguns solutos como as macromoléculas protéicas são completamente impermeáveis. Difusão simples As substâncias lipossolúveis (como o O 2, CO 2, o álcool, ácido graxo, hormônios esteróides, etc) difundem-se através da bicamada como se o fizessem no fluido circundante a favor do seu gradiente de concentração. O grau de solubilidade lipídica é determinado pelo quociente de partição óleo/água (K). Considerando-se uma membrana permeável a uma partícula s lipossolúvel, rearranjando a lei de Fick, temos: Js = Ds. K. A. dcs dx Ds = coeficiente de difusão K = coeficiente de partição óleo/água A = área da membrana por onde ocorre a difusão dcs = gradiente de concentração de s entre os dois lados dx = espessura da membrana
3 24 O gráfico mostra que a taxa de difusão para as partículas altamente lipossolúveis depende do gradiente de concentração existente através da membrana. Transporte de íons. Os íons só atravessam a membrana através de corredores aquosos formados por canais protéicos denominados canais iônicos. Há basicamente dois tipos de canais: Canais sem comporta: permanentemente abertos Canais sem comporta: estão sempre abertos, mas são seletivos conforme o raio de hidratação do íon. Reconhecemos assim, canais de sódio, canais de potássio, canais de cálcio, etc. Canais com comporta: assumem dois estados: abertos ou fechados. Suas comportas (gates) se abrem ou se fecham mediante agentes externos (neurotransmissores, mudança de potencial da membrana, fosforilação, etc.) Difusão facilitada Algumas moléculas hidrossolúveis como a glicose e aminoácidos não podem atravessar os canais iônicos e usam carreadores protéicos. A partícula a ser transportada se liga a uma proteína da membrana e muda a sua conformação espacial. Essa mudança causa a translocação da partícula de um lado para o outro da membrana. Se o processo for realizado a favor do seu gradiente eletroquímico denominamos essa forma de transporte como difusão facilitada. Como o
4 25 número total de carreadores é limitado, existe uma capacidade máxima de transferência de partículas. Transporte Ativo Até agora descrevemos os mecanismos em que as partículas são transportadas passivamente utilizando apenas a energia livre do próprio sistema. Muitas partículas precisam ser transportadas contra o seu potencial de difusão e, para isso, será necessário consumir energia externa ao sistema como a aquela originada do metabolismo celular. Por isso, esse tipo de transporte é chamado transporte ativo. Há dois tipos de transporte ativo. Transporte ativo primário. O transporte da partícula se realiza com a hidrólise de ATP. Um bom exemplo é enzima ATPase Na/K que hidroliza o ATP e transporta 3Na + para fora da célula e 2K + para dentro, ambos contra os respectivos gradientes eletroquímicos. A enzima é conhecida como bomba dependente de Na/K (ou, simplesmente bomba de Na). Transporte ativo secundário (ou acoplado). A partícula é transportada contra o seu gradiente. Nesse caso, ao nível da superfície epitelial do intestino, a glicose é transportada contra o seu gradiente para dentro da célula utilizando a energia livre do gradiente de concentração de outro soluto. O íon Na apresenta um gradiente de concentração de fora para dentro da célula, portanto, dispõe de energia potencial. Muitos solutos são co-transportados contra o seu gradiente usando um carreador. Se o movimento da partícula que pega carona e ocorre no mesmo sentido daquele que forneceu a energia é denominado de sinporte e se no sentido contrário, antiporte. Observe que tanto no transporte primário e secundário há consumo de energia; a diferença é está na fonte de energia. Note que na membrana basolateral a glicose é transportada por difusão facilitada, de dentro da célula par o sangue. A figura ilustra ainda o
5 26 transporte ativo primário de Na e K contra os respectivos gradientes de concentração, requerendo ATP. Endocitose e Exocitose O transporte de macromoléculas é realizado através de endocitose (entrada de material para dentro da célula) e exocitose (o contrário). Se houver absorção de liquido apenas, a endocitose é chamada de pinocitose e de sólidos, fagocitose. Potencial Eletroquímico de uma Partícula e Potencial de Difusão A figura abaixo ilustra o processo de difusão quando KCl é acrescentado à água pura no lado 1. Após um certo tempo, os lados 1 e 2 entram em equilíbrio, e passam a apresentar a mesma concentração de K e Cl, não havendo mais fluxo resultante de íons através da membrana. O potencial de difusão de uma partícula s ( s) é uma grandeza que expressa o conteúdo de energia livre ou útil que potencialmente poderá ser utilizado para realizar trabalho, isto é, nesse caso, o movimento de partículas. Sob o ponto de vista termodinâmico, quando uma partícula se move de uma região de alto potencial eletroquímico para outra de baixo potencial, a difusão é espontânea e ocorre sem custo adicional de energia. Daí, o processo ser denominado de transporte passivo. Em nosso modelo, no estado de equilíbrio, os dois compartimentos ficaram com as concentrações de soluto e não havia mais movimento resultante de íons. Acontece que as células eucarióticas, ao contrário, apresentam imensas diferenças de concentração de solutos em relação ao meio extracelular e são ativamente mantidas neste estado. Essa diferença é, em parte, devido à impermeabilidade de algumas partículas como proteínas que ficam retidas no interior das células, mas e as várias outras partículas altamente permeáveis, como impedir que a diferença de
6 27 concentração seja dissipada ao longo do tempo? E como explicar a presença de potencial elétrico através da membrana? Existindo uma diferença de potencial eletroquímico entre dois pontos A e B, através da membrana, a partícula s se moverá espontaneamente, a favor desse gradiente. Como o próprio nome diz, o potencial eletroquímico de s leva em conta dois componentes: uma grandeza de natureza química (diferença de concentração) e outra, elétrica (diferença de potencial elétrico): A diferença de potencial elotroquímico de s entre dois pontos A e B ( s A - s B ) separados por uma membrana pode ser descrito como : S 1 - S 2 = RT ln [ s 1 ] + Zs. F. ( 2-1 ) ou : [ s 2 ] s = RT ln [ s A ] + Zs. F. ( 2-1 ) [ s B ] Desta equação podemos deduzir que: Se s > 0 : haverá movimento resultante de s no sentido de 1 2 (não está em equilíbrio); s = 0 : não haverá movimento resultante de s através dos dois compartimentos e o sistema se encontra em estado de equilíbrio dinâmico. s < 0 : haverá movimento resultante de s de 2 1(não está em equilíbrio) Se a partículas s não for um íon, isto é, não está carregada eletricamente, Zs=0 então, s = RT ln [ s 1 ] o potencial de difusão só depende do gradiente químico [ s 2 ] Efeito Donnan No início do século passado, Donnan, um físico-químico observou que quando em dois volumes iguais de água pura são acrescentados KCl em um dos compartimentos, ambos os íons se dissociam e tendem a se difundir passivamente para compartimento adjacente, atingindo em seguida um, estado de equilíbrio ou de eletroneutralidade entre os dois pontos. Continuando com o nosso experimento, se proteínas impermeáveis forem acrescentadas em um dos compartimentos, um novo estado de equilíbrio será atingido, porém, a dinâmica do movimento de íons será diferente. Suponha que sejam adicionadas simultaneamente proteinato de K no lado 1 e de KCl no lado2 de modo que [K] 1 =[K] 2. Ambos os compostos iônicos se dissociarão produzindo íons livres. Apesar do gradiente de concentração do P - favorecer o seu transporte, como a membrana lhe é impermeável ela fica retida no lado 1. Em relação ao K não se espera que haja fluxo resultante já que sua concentração é a mesma em ambos os lados. Com relação ao Cl, há uma diferença de concentração e este tenderá a fluir passivamente do lado 2 para o 1, a favor do gradiente eletroquímico. Repare que o movimento de Cl do lado 2 para o 1, tornará o lado 2 positivamente carregado em relação o outro lado, porém sem atingir igualdade de concentração, ou seja [Cl] 2 [Cl] 1, pois o acúmulo de cargas negativas no lado 1 repele a passagem deste ânion. Ao mesmo tempo, este desbalanço de cargas elétricas através da membrana favorecerá um fluxo resultante de K, um cátion, para o lado 1. A distribuição de P - continua não afetada: lembre-se ele é impermeável.
7 28 Assim, mesmo que haja diferença de concentração de K, Cl e P - através da membrana, o sistema se manterá em equilíbrio, sem fluxos resultantes de K e de Cl. Isto mostra que uma condição de equilíbrio não é necessariamente uma condição de igualdade de concentração em ambos os lados da membrana, mas o fato do fluxo resultante das partículas permeáveis ser igual a zero ( s = 0). Como resultado desta distribuição, haverá uma diferença de potencial elétrico através da membrana: no lado1 acumulará um excesso de cargas negativas e no lado 2, cargas positivas. A esta distribuição de solutos permeáveis e não permeáveis eletricamente carregadas através de uma membrana semipermeável damos o nome de Equilíbrio de Donnan. Como podemos calcular o valor do potencial de membrana estabelecido nestas condições? Já tínhamos visto que: s = RT ln [ s 1 ] + Zs. F. ( 2-1 ) [ s 2 ] Se o sistema está em equilíbrio, então s = 0. Agora podemos calcular a diferença de potencial que existe através da membrana, mesmo havendo diferença de concentração: 2-1 = RT ln [ s 2 ] Zs.F [ s 1 ] Como ambos os íons estão em equilíbrio, sob esta diferença de potencial elétrico: 2-1 = RT ln [K] 2 = RT ln [Cl] 2 Equação 1 (+1)F [K] 1 (-1)F [Cl] 1 Ou seja, no estado de equilíbrio de Donnan, obtemos a distribuição recíproca de cátions e de ânions. RT ln [K] 2 = RT ln [Cl] 2 ou (+1)F [K] 1 (-1)F [Cl] 1 [K] 2 = [Cl] 2 [K] 1 [Cl] 1 Se levarmos em conta a presença de P - [P - ] + [Cl - ] 1 = [K + ] 1 Conhecendo agora algumas propriedades das membranas, vamos analisar o problema, levando-se em consideração uma célula de verdade. Potencial de repouso de uma célula Através da membrana citoplasmática de todas as células do organismo metazoário, existe uma diferença de potencial elétrico (Em). Tal fato pode ser demonstrado, implantando-se um eletrodo de registro no interior da célula e o de referência, do lado de fora. O voltímetro acusará uma diferença de potencial elétrico de -65mV. Isso significa que através da membrana existe uma distribuição desigual de cargas elétricas sendo que a face interna se encontra negativa em relação à externa. Dizemos então que a membrana apresenta uma polaridade e comporta-se
8 29 como uma bateria (capacitor) que acumula cargas elétricas nas duas faces. Essa diferença de potencial é chamada Potencial de Repouso nos neurônios (e em outras células excitáveis) que não estão em atividade. As membranas dos neurônios e das fibras musculares são capazes de causar fluxos de íons (cargas positivas ou cargas negativas) através da membrana, o que resulta na alteração do Em. A propriedade de uma célula mudar transitoriamente o Em de repouso é chamada excitabilidade e indica a capacidade de gerar bioeletricidade. Além de gerar eletricidade, as células excitáveis são capazes de propagar o impulso elétrico de um ponto a outro da célula, isto é, são dotadas de condutibilidade. Antes de compreendermos como os impulsos elétricos são gerados, precisamos conhecer como o potencial de repouso é gerado e mantido. Potencial de equilíbrio Veja a figura da página seguinte e considere um sistema (A) onde a membrana é permeável apenas ao K + e impermeável ao Cl -. Além disso, tanto o lado I como II possuem a mesma concentração de KCl. Como não há diferença de concentração, não haverá fluxo resultante de K ( K=0). Se não há fluxo de íons, não haverá nenhuma diferença de potencial elétrico através da membrana (é o que o voltímetro está indicando). Em B, o lado I recebeu uma concentração 10 vezes maior de KCl, ou seja, agora, os K + poderão se difundir passivamente para o lado II, a favor do seu gradiente de concentração. O movimento de cátions para o lado II tornará esse lado mais positivo em relação ao lado I. Passado algum tempo (C) ainda que o gradiente químico de K continue a impelir os íons K para o lado II, o sistema entra em equilíbrio, isto é, K=0. Por que? A medida que os K se difundem para o lado II, a diferença de potencial elétrico através da membrana vai progressivamente aumentado, até que o gradiente elétrico começa a se opor ao gradiente químico e o sistema entra em equilíbrio. O valor do potencial elétrico através da membrana que se opõe ao gradiente químico do K é chamado então de potencial de equilíbrio do K e pode ser determinado pela equação de Nernst. Em = RT ln [K] in = - 58mV [K] ext a 20 o C Por analogia, podemos calcular o potencial de equilíbrio para todos os íons permeáveis de uma célula de verdade, já que as concentrações químicas são conhecidas. Ion Extracelular Intracelular Razão Extra/Intra E ion (37 o C) K + 5 mm 100 mm 1:20-80mV Na mm 15 mm 10:1 + 62mV Ca ++ 2 mm 0,0002 mm.000: mV Cl mm 13 mm 11,5:1-65mV
9 30 Pelo que vimos até agora, é fácil imaginar que nem o Na e nem o Ca devem ser os íons responsáveis pelo Em do estado de repouso, já que o potencial de repouso observado é de 65mV. Então, o Em deve ser causado pelo potencial de equilíbrio do K + já que é o íon mais permeável e não apresenta fluxo resultante. De fato, alterações de concentração externa de K + causam mudanças significativas no Em. O gráfico ao lado mostra que o aumento de [K] ext reduz progressivamente o Em a zero, ou seja, a membrana vai sofrendo despolarização. No sistema nervoso, qualquer excesso de K é rapidamente seqüestrado pelos astrócitos que garantem uma [K] ext baixa. A equação do potencial de equilíbrio de um íon (equação de Nernst) não leva em consideração a permeabilidade relativa dos íons através da membrana. Então, Goldmann e seus colegas propuseram que apesar da pna ser muito baixa, haveria uma diferença de permeabilidade entre os íons onde pk > pna na ordem de 40x. Isso significa que o EM real não poderia ser exatamente o potencial de equilíbrio do K (E K = - 80mV), mas um pouco menor, devido ao escoamento de correntes de Na. Em = RT ln pk[k]ext + pna[na]ext pk[k]int + pna[na]int = - 65mV E o gradiente de concentração dos íons? Quem origina e o mantém durante o potencial de repouso? Como vimos, o potencial de difusão do K depende da sua elevada permeabilidade à membrana e a existência de um gradiente de concentração (potencial químico). Para manter esse gradiente através de uma membrana permanentemente é necessário consumo de energia externa ao sistema. A ATPase dependente de Na/K resolve o problema transportando 3Na e 2K contra os respectivos gradientes e, assim, garantindo a sua manutenção. Quando a ATPase é bloqueada pela oubaina, os gradientes químicos e elétricos existentes através da membrana celular se dissipam. Apesar de eletrogênica, a contribuição da bomba é insignificante para modificar o Em. Excitabilidade celular: bioleletrogênese e propagação do impulso nervoso Nas células excitáveis, determinados estímulos causam mudanças transitórias no Em a ponto de inverter completamente a polaridade elétrica. Tal evento elétrico é chamado de potencial de ação (PA). O PA começa com uma rápida despolarização seguida de repolarizaçâo. A despolarização rápida é devida à entrada de cargas positivas no interior do neurônio o que vai reduzindo a diferença de potencial, até que ocorra uma completa inversão de polaridade. Neste ponto, a face interna da membrana fica carregada positivamente e a face interna, negativamente. Na repolarizaçâo, o Em volta aos valores do repouso graças à saída de cátions. A saída de cátions é tanta que a membrana chega ficar momentaneamente hiperpolarizada, isto é, torna-se mais negativamente carregada do que no estado de repouso.
10 31 Um neurônio pode ser estimulado com correntes elétricas aplicadas por um eletrodo de estimulação. A figura ao lado mostra o neurônio exibindo vários eventos de PA enquanto está sendo estimulado eletricamente. As alterações do Em durante o PA são causadas pelo fluxo de íons (cargas elétricas) através da membrana. Comportamento dos potenciais de membrana das células excitáveis do PA: A estimulação elétrica das células excitáveis causam outros dois tipos de respostas, alem 1. distúrbios elétricos de baixa voltagem, conhecidos como potenciais eletrotônicos que são reações puramente passivas da membrana à aplicação do estímulo, sem ocorrer alterações de condutância iônica. Propaga-se rápida e passivamente a distâncias curtas. 2. distúrbios conhecidos como resposta ou excitação local que vai além do potencial eletrotônico puro e são causadas por um aumento na condutância da membrana ao Na + mas a despolarização se mantêm localizada, com distância perde energia potencial. Estes fenômenos ficam restritos, por exemplo, nos dendritos e no soma. O PA é um tipo de distúrbio elétrico de alta voltagem, muito especial e ocorre somente quando a membrana do neurônio for despolarizada até um valor critico. A figura ao lado ilustra um neurônio multipolar recebendo conexões nervosas aferentes. As regiões do corpo celular e dos dendritos são os sítios de recepção dos estímulos nervosos e respondem aos estímulos com potencias elétricos de baixa voltagem (a, b) denominados potenciais pós-sinápticos. Essas respostas elétricas são algebricamente computadas e propagadas eletrotonicamente até a zona de gatilho do PA no cone de implantação do axônio. Somente a partir do cone de implantação, o PA pode ser gerado e propagado ao longo do axônio.
11 32 MECANISMOS GERADORES E CONDUTORES DO POTENCIAL DE AÇÃO No cone e ao longo de todo o axônio há canais com comporta para o Na e K. Durante o repouso esses canais estão fechados e a membrana está polarizada (cargas negativas na face interna e cargas positivas na face externa). Se o segmento inicial do axônio for despolarizado até o potencial limiar, os canais de Na + com comporta, sensíveis a voltagem, se abrem e o íon difunde-se passivamente para dentro do axônio. A entrada de cargas positivas despolariza a membrana ainda mais, abrindo mais canais de Na + voltagem dependentes num ciclo de retro-alimentação positiva a ponto de inverter completamente a polaridade da membrana (mais cargas positivas na face interna). A despolarização continua até que o Em alcance valores próximos ao potencial de equilíbrio do Na + (E Na ). O novo Em se opõe ao fluxo passivo de Na e a entrada do cátion diminui. Ao mesmo tempo, os canais de Na voltagem dependentes fecham-se tão rapidamente quanto se abriram, tornando-se temporariamente inativos. Até aqui ficou claro como se dá a fase de despolarização do PA. E como ocorre a repolarizaçâo? Para que o Em volte ao estado de repouso, uma solução seria a de reduzir as cargas positivas da face interna da membrana por meio da saída de K. De fato é isso que acontece. Diferente dos canais de Na voltagem dependentes que se abrem e se fecham rapidamente os canais de K voltagem dependentes se abrem e se fecham lentamente. O K pode agora se difundir passivamente para fora da célula, a favor do seu gradiente elétrico e químico causando a repolarização sem qualquer gasto de energia. Como os canais de K + fecharem-se lentamente, a face interna da membrana chega a acumular mais cargas negativas do que na condição de repouso, tornando-se momentaneamente hiperpolararizada. Os estudos com os canais unitários de Na e de K deixam claro que durante a despolarização ocorre entrada de corrente (íons) e durante a repolarização, saída ou seja, movimentos de íons através da membrana. É importante salientar que a quantidade de Na e de K que atravessa a membrana durante o PA não causa alteração significativa na concentração dos respectivos íons nos dois lados da membrana. A prova de que a entrada de íon Na é o responsável pelo
12 33 desencadeamento do PA é reforçado pelos seguintes dados: se houver um grande aumento na concentração de Na extracelular, o neurônio se tornará facilmente excitável e se houver redução, muito inexcitável. O modo de ação dos anestésicos locais é um bom exemplo: a lidocaina inibe especificamente os canais de Na voltagem dependentes, impedindo a geração de PA nas células sensoriais causando a analgesia. A TTX é um potente veneno que age do mesmo modo. Na figura da página anterior, o segmento do axônio possui um eletrodo de estimulação (s) e dois eletrodos de registros R1 (mais próximo) e R2 (mais distante). Logo abaixo são mostrados os diferentes pulsos de correntes e os respectivos registros do Em. Repare que o PA só foi gerado apenas quando o estimulo indicado pela seta foi aplicado. Além disso, o PA foi registrado no ponto R1 e R2, ou seja, o evento elétrico se propagou de um lugar para outro e sem alterar a sua amplitude. A intensidade de estimulo capaz de gerar um PA é denominada estímulo limiar e o valor do potencial de membrana é denominado de potencial limiar. Os estímulos que só provocaram alterações de baixa voltagem (potenciais subliminares) são denominados estímulos subliminares. As intensidades acima do estímulo limiar são conhecidas como supralimiares e tem como resposta, aumento na freqüência dos PA. Propriedades do PA Se o axônio fosse bem curto, a condução da informação poderia ser feita por condução eletrotônica, mas como as mensagens neuronais percorrem distâncias longas, é essencial um mecanismo que garanta a total fidelidade da informação, sendo propagada a longas distâncias. Por exemplo, a condução de eletricidade através de cabos elétricos é bem rápida, mas a intensidade do sinal sofre um decaimento exponencial com a distância. Como então contornar a perda de sinal com a distância? A solução foi produzir um evento elétrico auto-regenerativo e auto-propagável como o PA cuja duração e amplitude se propagam imutavelmente ao longo do axônio. Lei do Tudo-ou-Nada: Se um estímulo limiar for aplicado a uma célula excitável, a célula responderá com um PA e nada impedirá que o fenômeno seja adulterado. É por isso que o PA é conhecido como um fenômeno tudo-ou-nada. Isso ocorre por causa das propriedades intrínsecas dos canais voltagem-dependente que se abrem e se fecham sempre de maneira constante. O seu fechamento é automático, isto é, não depende de um segundo estimulo para mudar a sua conformação. Assim, quando ocorre uma despolarização da membrana até o limiar, todos os canais se abrem e depois de um tempo, fecham-se automaticamente. Decodificação de intensidade do estímulo. Se o PA é um fenômeno cuja amplitude não varia, como os neurônios decodificam variações de intensidade dos estímulos? A intensidade é codificada em função da freqüência dos PA gerados no axônio (numero de PA / unidade de tempo). A decodificação da variação de intensidade é realizada do estímulo limiar até um máximo. Período refratário: Se um segundo estímulo limiar for aplicado, enquanto o primeiro PA já está em curso, não será possível desencadear outro PA, pois os canais de Na não estarão completamente inativados, isto é, fechados. Este período corresponde ao período refratário absoluto (PRA). A aplicação de um estímulo limiar em uma fase posterior, no curso final da repolarização será possível desencadear um PA, ainda que de menor amplitude. A este período denominamos período refratário
13 34 relativo (PRR). Esta propriedade é também decorrente das propriedades dos canais voltagem dependente e indica que um novo PA só pode ser gerado quando a membrana estiver completamente repolarizada aos níveis de repouso. Curva Intensidade-Duração. Um estímulo forte despolariza rapidamente a membrana até o limiar e precisa de pouco tempo para causar um PA. Já um estímulo mais fraco requer mais tempo para que a mesma quantidade crítica de corrente flua através da membrana para despolarizar o limiar. O gráfico da curva intensidade-duração descreve esta relação. Isto quer dizer que além da intensidade, a duração do estímulo aplicado também é igualmente importante para a manifestação do PA. A intensidade mínima de estímulo capaz de causar um PA é denominada reobase e o tempo necessário para sua aplicação, tempo de utilização. A duração que equivale ao dobro da reobase é denominada de cronaxia. Acomodação: se uma célula excitável for despolarizada muito lentamente até o limiar, não manifestará PA. Isto acontece porque os canais de Na abertos pela despolarização se tornam inativos (se fecham) antes de atingir o potencial limiar, limitando o número de canais críticos necessários para deflagrar o PA. Além disso, como os canais de K voltagem dependentes também se abrem, a membrana se torna refratária. Mecanismo de condução do impulso nervoso (visite site recomendado nos links ) A figura ilustra a condução do PA em um axônio sem mielina. Repare que o PA está se propagando da esquerda pela direita: assim, primeiro vemos o influxo de Na (despolarização) seguido do efluxo tardio de K (repolarização) Assim que o PA é gerado no cone de implantação (de um neurônio multipolar) ele se propaga ao longo do axônio até o terminal axônico, como se fosse um rastilho de pólvora em combustão. Como o PA se propaga da zona de gatilho até o seu terminal sem depender de um novo estimulo e mantendo a sua amplitude e duração? A membrana citoplasmática é um mal condutor de cargas elétricas, ao contrário dos fluidos extra e intracelulares. Quando uma região da membrana sofre uma despolarização (zona ativa), as correntes iônicas se propagam longitudinal e transversalmente fechando o circuito. Estas correntes eletrotônicas despolarizam a membrana adjacente que se encontra em repouso. Assim, quando ocorre entrada de Na durante o PA, a região adjacente, empurra passivamente corrente negativa para a superfície da membrana, despolarizando-a passivamente. Esta resposta local despolariza a membrana até o seu limiar, ou seja, ativam os
14 35 canais iônicos vizinhos de Na e de K voltagem dependentes, gerando novo PA e assim sucessivamente. Desta maneira o próprio PA serve de estímulo do PA sucessivo, garantindo a sua propagação autoregenerativa, sem qualquer custo adicional de energia metabólica. O PA é conduzido sempre do segmento inicial para o terminal axônico (anterogradamente) e isto não é devido a uma propriedade inerente à membrana ou ao mecanismo de propagação. O sentido da condução não é revertido porque a membrana do axônio onde o PA acabou de ocorrer se torna refratária, i e, os canais de Na se encontram ainda inativos e os de K ainda estão abertos. Portanto, existe um efluxo (saída) de K que hiperpolariza a membrana (tornando-a distante do potencial limiar), barrando qualquer despolarização eletrotônica anterógrada. Ou seja, a existência do período refratário seve como mecanismo de segurança para que o impulso nervoso seja gerado sempre num único sentido (do corpo celular em direção ao terminal sináptico). Velocidade de Condução do PA Tipos de fibras nervosas de um nervo de mamífero Tipo de Fibra Função Diâmetro ( m) Velocidade (m/s) A Propriocepção; Motor somático Duração do PA (ms) Tato, pressão Motor Dor, temperatura, tato B Neurônio pré-ganglionar autonômico < ,2 1,2 C Raízes dorsais Dor, respostas reflexas 0,4 1,2 0,5 2,0 2 2 Simpático Neurônios pós-ganglionares 0,3 1,3 0,7 2,3 2 2 PRA (ms) 0,4 0,5 0,4-1,0 A tabela acima mostra que a velocidade de propagação dos impulsos depende de dois fatores: do calibre e se o axônio é mielinizado ou não. O gráfico ao lado resume estas informações. 1) Diâmetro do axônio. Quanto maior o diâmetro, menor será a resistência ao fluxo de corrente no axoplasma e como conseqüência, maior a veleocidade. 2) Mielinização da fibra. Uma outra maneira de aumentar a velocidade da condução é o de isolar o axônio eletricamente a intervalos fixos. Os gliócitos encapam os axônios com mielina com exceção dos nodos de Ranvier. O PA iniciado no cone é conduzido de nodo a nodo, onde os canais de Na e de K voltagem dependentes estão presentes. O PA no nodo seguinte é causado pela propagação eletrotônica de corrente gerado pelo PA anterior. Assim, ao invés do PA se propagar continuamente como acontece na fibra sem mielina, ocorre aos saltos, gastando menos tempo até os terminais nervosos. O aumento na velocidade de condução nervosa propicia rapidez
15 36 na transmissão de informações sensoriais, na emissão de comandos motores para os órgãos efetuadores, bem como no processamento de sinais neurais pelo SNC. Potencial de ação de um nervo composto Um nervo periférico é constituído de várias fibras nervosas, tanto motoras como sensitivas (com a exceção de alguns nervos cranianos que possuem ou nervos sensitivos ou motores) e pode conter fibras mielinizadas como não mielinizadas. Tomando-se um nervo composto, é possível registrar o PA composto do nervo, estimulando-o experimentalmente. Na figura abaixo, os registros dos PA do nervo a partir de 3 eletrodos colocados a várias distâncias do eletrodo de estimulação. Note que o PA composto parece ser constituído de vários picos. O que se vê na verdade é a resultante de vários PA unitários das fibras nervosas que compõe o nervo; daí ser denominado de potencial de ação composto. O gráfico ilustra a reconstrução do PA composto mostrando o tamanho relativo dos PA unitários conforme o calibre das fibras e a duração do impulso. Repare que a amplitude e a duração dos PA unitários são diferentes para cada tipo de fibra.
MECANISMOS GERADORES E CONDUTORES DO POTENCIAL DE AÇÃO
MECANISMOS GERADORES E CONDUTORES DO POTENCIAL DE AÇÃO No cone e ao longo de todo o axônio há canais com comporta para o Na e K. Durante o repouso esses canais estão fechados e a membrana está polarizada
Leia maisBIOELETROGÊNESE. Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana.
Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia BIOELETROGÊNESE Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. Afinal
Leia maisBIOELETROGÊNESE. Capacidade de gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana. - Neurônios. esqueléticas lisas cardíacas
BIOELETROGÊNESE Capacidade de gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana - Neurônios - células musculares esqueléticas lisas cardíacas Membrana citoplasmática Os neurônios geram
Leia maisFISIOLOGIA Est s ud u o do fu f n u cio i nam a en e to no n rm r a m l a l d e d e um u
FISIOLOGIA Estudo do funcionamento normal de um organismo vivo e de suas partes componentes, incluindo todos os seus processos físicos e químicos O objetivo da Fisiologia é explicar os fatores físicos
Leia maisOrigens do potencial de membrana Excitabilidade celular
Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular Origens do potencial de repouso Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana. Alterações na permeabilidade
Leia maisTRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO
Capítulo 3: Parte 2 1 TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO Quando um neurônio recebe um estímulo, se este é forte o suficiente, leva a produção de um impulso nervoso. O impulso nervoso corresponde a uma corrente
Leia maisEXCITABILIDADE I POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO
EXCITABILIDADE I 1 - Introdução 1.1 Objetivo da aula: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelos potenciais elétricos através das membranas celulares 1.2 Roteiro da aula: 1.2.1- Estudar o potencial
Leia maisOrigens do potencial de membrana Excitabilidade celular
Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular Algumas medidas elétricas Potencial (E,V) V (volt) Carga C (coulomb) Corrente (I) A (ampere = C/s) Resistência (R) W (ohm = V/A) Condutância (G)
Leia maisPapel das Sinapses no processamento de informações
Papel das Sinapses no processamento de informações Impulsos Nervosos Pequenas correntes elétricas passando ao longo dos neurônios Resultam do movimento de íons (partículas carregadas eletricamente) para
Leia maisPOTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA
POTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA COLETA, DISTRIBUIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio motor Corpo celular
Leia maisPotencial de Repouso e Potencial de Ação. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP-USP
Potencial de Repouso e Potencial de Ação Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP-USP ROTEIRO: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO 1. Potencial de Membrana de Repouso Papel da bomba de
Leia maisO POTENCIAL DE AÇÃO 21/03/2017. Por serem muito evidentes nos neurônios, os potenciais de ação são também denominados IMPULSOS NERVOSOS.
O POTENCIAL DE AÇÃO 1 2 0 amplitude duração tempo 0 repouso 1 2 Por serem muito evidentes nos neurônios, os potenciais de ação são também denominados IMPULSOS NERVOSOS. O potencial de ação é causado pela
Leia maisBioeletricidade. Bioeletrogênese. Atividade elétrica na célula animal
Bioeletricidade Bioeletrogênese Atividade elétrica na célula animal Papel fisiológico dos eventos elétricos Células excitáveis: neurônios células musculares células sensoriais Importância na área biológica:
Leia maisPOTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO
POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular
Leia maisBioeletricidade. Bioeletrogênese. Atividade elétrica na célula animal
Bioeletricidade Bioeletrogênese Atividade elétrica na célula animal Existência da eletricidade em tecido animal histórico 2600 anos a.c. Século XVIII Luigi Galvani (rã/eletricidade animal) Século XIX Koelliker
Leia maisSINAPSE: PONTO DE CONTATO ENTRE DOIS NEURONIOS SINAPSE QUIMICA COM A FENDA SINAPTICA SINAPSE ELETRICA COM GAP JUNCTIONS
SINAPSE: PONTO DE CONTATO ENTRE DOIS NEURONIOS SINAPSE QUIMICA COM A FENDA SINAPTICA POTENCIAL DE REPOUSO E SUAS ALTERAÇÕES DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO POTENCIAL DE ACAO SINAPSE ELETRICA
Leia maisTransporte através de membranas celulares. Tipos de transporte. Exemplos. Importância
Transporte através de membranas celulares Tipos de transporte Exemplos Importância Transporte através de membranas celulares (32 D) (44 D) Bicamada lipídica é permeável a gases e moléculas apolares e polares
Leia maisMEMBRANAS PLASMÁTICAS
MEMBRANAS PLASMÁTICAS Essenciais para a vida da célula https://www.youtube.com/watch?v=qdo5il1ncy4 Funções: Forma da célula. Intercâmbio célula-meio. Delimita conteúdo celular. Reconhecimento celular.
Leia maisFISIOLOGIA I. Potencial de Membrana e Potencial de Ação. Introdução
FISIOLOGIA I Potencial de Membrana e Potencial de Ação Introdução Existem potenciais elétricos através das membranas de, praticamente, todas as células do corpo. Além disso, algumas células, como as nervosas
Leia maisI Curso de Férias em Fisiologia - UECE
I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL
Leia maisPropriedades eléctricas dos neurónios
Propriedades eléctricas dos neurónios Estímulo Impulso nervoso (impulso eléctrico ou potencial de acção) Corrente eléctrica fluxo de iões através da membrana Importância dos canais iónicos e transportadores
Leia maisBIOELETROGÊNESE. Laboratório de Biofísica de Membranas Prof. Dr. Wamberto A. Varanda Luiz Artur P. Chaves Vander Baptista
BIOELETROGÊNESE Laboratório de Biofísica de Membranas Prof. Dr. Wamberto A. Varanda Luiz Artur P. Chaves Vander Baptista Todas as células são envolvidas por uma membrana de 7 a 10 nm de espessura que separa
Leia maisBioeletricidade. Bioeletrogênese. Atividade elétrica na célula animal
Bioeletricidade Bioeletrogênese Atividade elétrica na célula animal Biofísica Vet. 2019 - FCAV/UNESP Papel fisiológico dos eventos elétricos Células excitáveis: neurônios células musculares células sensoriais
Leia maisPotencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de ação Curso de Nutrição Disciplina Fisiologia Humana I Prof. Dr. Leandro Cattelan leandrocattelan@hotmail.com Agosto 2017 Conteúdos a serem abordados O potencial de
Leia maisTransporte através de membranas celulares. Tipos de transporte. Exemplos. Importância fisiológica
Transporte através de membranas celulares Tipos de transporte Exemplos Importância fisiológica Transporte através de membranas celulares (32 D) (44 D) Bicamada lipídica é permeável a gases e moléculas
Leia maisExcitabilidade elétrica
Excitabilidade elétrica O que é uma célula excitável? É uma célula que altera ativamente o potencial da membrana em resposta a algum estímulo (elétrico, físico ou químico). Exemplos: Neurônios e células
Leia maisBioeletricidade e Bioeletrogênese
Bioeletricidade e Bioeletrogênese Física e Biofísica Prof. Patrícia Costa Eletricidade A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas paradas, ou em movimento, e por sua interação.
Leia maisExcitabilidade elétrica
Excitabilidade elétrica O que é uma célula excitável? É uma célula que altera ativamente o potencial da membrana em resposta a algum estímulo (elétrico, físico ou químico). Exemplos: Neurônios e células
Leia maisBioeletrogênese 21/03/2017. Potencial de membrana de repouso. Profa. Rosângela Batista de Vasconcelos
Bioeletrogênese CONCEITO: É o estudo dos mecanismos de transporte dos eletrólitos e de outras substâncias nos líquidos intra e extracelular através das membranas celulares dos organismos vivos. Profa.
Leia mais26/09/2016 BIOLOGIA CELULAR SISTEMAS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA. Principal função da Membrana Plasmática. Permeabilidade seletiva.
BIOLOGIA CELULAR SISTEMAS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA Principal função da Membrana Plasmática Permeabilidade seletiva. 2 1 3 Tipos de transporte através da membrana 1) Transporte passivo: não há gasto de
Leia maisFISIOLOGIA DAS MEMBRANAS. Composição da membrana plasmática. Transporte através da membrana.
FISIOLOGIA DAS MEMBRANAS Composição da membrana plasmática. Transporte através da membrana. FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA Isolamento físico Regulação de trocas Comunicação celular Suporte estrutural Modelo
Leia mais1) Neurônios: Geram impulsos nervosos quando estimulados;
1) Neurônios: Geram impulsos nervosos quando estimulados; Partes de um neurônio: Dendritos (captam estímulos do meio ambiente); Corpo celular (centro metabólico); Axônio (conduz impulsos nervosos). Estrato
Leia maisGÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO
GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO Comunicação entre os neurônios no sistema nervoso Introdução Mesmo para um simples reflexo é necessário que o SN, colete, distribua e integre a informação que
Leia maisINTRODUÇÃO A ELETROFISIOLOGIA
I. ELETROFISIOLOGIA É a parte da Fisiologia que estuda os eventos elétricos que se manifestam nas células. II. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA 2.1. Composição do Líquido extra e intracelular
Leia maisBiofísica de Membranas
GUARANTÃ DO NORTE» AJES FACULDADE NORTE DE MATO GROSSO Biofísica de Membranas Prof. Me. Thiago Machado BIOFÍSICA DE MEMBRANAS Membrana celular Prof. Me. Thiago Machado Membrana celular Célula Internalizados
Leia maisTransporte através de membranas celulares. Tipos de transporte. Exemplos. Importância fisiológica
Transporte através de membranas celulares Tipos de transporte Exemplos Importância fisiológica Transporte através de membranas celulares (32 D) (44 D) Bicamada lipídica é permeável a gases e moléculas
Leia maisH 2 O. Força de Van Der Waals
H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O Força de Van Der Waals H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O Intracelular Extracelular Transporte de sustâncias nutritícias - cose - Aminoácidos - Lipídios Transporte
Leia maisEXERCÍCIOS SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE
Lista de exercícios SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE 1) Cite e explique 3 propriedades fundamentais das membranas biológicas. Resposta: Assimetria: as duas faces da membrana não possuem a mesma
Leia maisFisiologia do Sistema Nervoso 1B
Fisiologia do Sistema Nervoso 1B Células da Glia Neuroglia Células da Glia / Neuroglia Diversos tipos celulares: 1. Oligodendrócitos 2. Células de Schwann 3. Astrócitos 4. Células ependimárias 5. Microglia
Leia maisAnatomia e Fisiologia Humana NEURÔNIOS E SINAPSES. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)
Anatomia e Fisiologia Humana NEURÔNIOS E SINAPSES DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006 NEURÔNIOS E SINAPSES SUMÁRIO Neurônios... 04 O neurônio conduzindo informação... 05 Impulso nervoso:
Leia maisFISIOLOGIA INTRODUÇÃO ORGANISMO EM HOMEOSTASE ORGANISMO EM HOMEOSTASE ORGANISMO EM HOMEOSTASE
INTRODUÇÃO FISIOLOGIA A membrana plasmática, possui em sua constituição lipídica proteínas diversas, de variados tipos e tamanhos, o que lhe caracteriza uma imagem mosaica. Transportes, fluxo de nutrientes
Leia maisTRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA LÍQUIDOS INTRA E EXTRA CELULARES MEMBRANA CELULAR: manutenção das # / seletividade das proteínas transportadoras para íons ou moléculas; SELETIVIDADE E ABERTURAS DAS COMPORTAS
Leia maisO neurônio. Alguns íons podem utilizar esses poros para passar através da membrana (para dentro ou para fora da célula).
O neurônio O objetivo desta aula é fazer uma rápida revisão sobre as propriedades essenciais dos neurônios, utilizados como inspiração para os modelos de unidades das redes neurais artificiais. Ela servirá
Leia maisSistema Nervoso e Potencial de ação
Sistema Nervoso e Potencial de ação ELYZABETH DA CRUZ CARDOSO. PROFA TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO. DISCIPLINAS DE FISIOLOGIA HUMANA CURSOS DE ODONTOLOGIA
Leia maisPOTENCIAIS ELÉTRICOS DAS CÉLULAS
POTENCIAIS ELÉTRICOS DAS CÉLULAS ESTRUTURA DO NEURÔNIO POTENCIAIS ELÉTRICOS DAS CÉLULAS POTENCIAL DE REPOUSO - Conceito; - Origem do potencial de repouso; POTENCIAL DE AÇÃO - Conceito; - Fases do potencial
Leia maisMembrana celular: Transporte Processos de Transporte
Membrana celular: Transporte Transporte em grande quantidade Qual a importância da manutenção de concentrações iônicas diferentes dentro e fora da célula? MOLÉCULAS HIDROFÓBICAS Concentrações iônicas dentro
Leia maisMembranas Biológicas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Membranas Biológicas Prof Karine P. Naidek Outubro/2016 Membranas Biológicas Membranas
Leia maisTerapia Ocupacional. Fisilogia
Curso: Terapia Ocupacional Disciplina: Fisilogia Aula: Membrana Plasmática Profº. Ms. Rafael Palhano Fedato rafapalha@gmail.com Membrana Plasmática ou Membrana celular É uma dupla camada de lipídios com
Leia maisc= εa/d C m = ε/d Q = CV
http://www.icb.ufmg.br/biq/neuronet/grupoa/.html 1 de 8 06/06/2007 08:36 Balanço eletroquímico em bicamadas Introdução: Os axônios são responsáveis pela transmissão de informação entre diferentes pontos
Leia maisCÉLULAS QUAL CÉLULA É ANIMAL E QUAL É A VEGETAL?
CÉLULAS QUAL CÉLULA É ANIMAL E QUAL É A VEGETAL? CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS Organismos constituídos por células procarióticas: Bactérias e cianobácterias. Organismos constituídos por células
Leia maisFisiologia celular II. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo
celular II celular II Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a membrana plasmática quanto ao transporte através da membrana e o potencial de repouso da membrana Conteúdo Membrana plasmática Mecanismos
Leia mais25/08/2014 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan
CÉLULAS Células Procariontes Célula Eucarionte Vegetal 1 Célula Eucarionte Animal Núcleo Citoplasma Célula Animal Estrutura geral Membrana citoplasmática Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de
Leia mais25/08/2017 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan
CÉLULAS Células Procariontes Célula Eucarionte Vegetal 1 Célula Eucarionte Animal Núcleo Citoplasma Célula Animal Estrutura geral Membrana citoplasmática Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de
Leia maisIntrodução ao estudo de neurofisiologia
Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia
Leia maisProf. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu
Eletrofisiolog gia Cardíaca Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Eletrofisiologi ia Cardíaca eventos elétricos contração cardíaca
Leia maisProf. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto O meio extracelular e intracelular apresenta concentrações diferentes de eletrólitos; Líquido extracelular contém grande quantidade de sódio Na + ; Grande
Leia maisMembrana Plasmática. Célula 01/11/2016. Moléculas Orgânicas. Membrana Celular - Função. Proteínas. Lipídeos
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Moléculas Orgânicas Curso Engenharia Química Disciplina Bioquimica Membrana Plasmática Prof: Tatiane da Franca Silva
Leia maisRegulação nervosa e hormonal nos animais
HOMEOSTASIA Todos os seres vivos são sistemas abertos As trocas que os organismos estabelecem com o meio conduzem a mudanças constantes nos deus componentes No entanto, os seres vivos possuem mecanismos
Leia mais13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor
Movimento 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor 1 Movimento Componentes Celulares e Funcionamento do Sistema Nervoso 2 O Sistema nervoso desempenha importantes funções, como controlar funções orgânicas
Leia maisNeurônio. Neurônio 15/08/2017 TECIDO NERVOSO. corpo celular, dendrito e axônio
TECIDO NERVOSO Neurônio corpo celular, dendrito e axônio Neurônio Corpos celulares (pericário) se concentram no Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula) e em pequenas concentrações ao longo do corpo
Leia maisABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES
ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Mestrado em Ciência do Solo vpauletti@ufpr.br CONTATO NUTRIENTE - RAIZ DEFINIÇÕES
Leia maisBioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP
Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP Origens do potencial de repouso Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana.
Leia maisMEMBRANAS BIOLÓGICAS E TRANSPORTE
MEMBRANAS BIOLÓGICAS E TRANSPORTE Funções das membranas celulares Definem limites externos das células Dividem compartimentos Regulam o trânsito das moléculas Manutenção do equilíbrio com o meio Participam
Leia maisPERGUNTAS - FISIOLOGIA GERAL
PERGUNTAS - FISIOLOGIA GERAL 1) Membrana plasmática e capilar fenestrado são duas barreiras importantes que separam os compartimentos do organismo. A membrana plasmática é muito mais seletiva e determina
Leia maisMecanismos de transporte através da membrana celular
Membrana celular Função de barreira seletiva, separando os meios intracelular do fluído extracelular (ou mesmo de organelas) Papel da membrana celular na sinalização celular (via receptores, por exemplo)
Leia maisProf. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Compreende basicamente dois tipos de células Neurônios Unidade fundamental função básica de receber, processar e enviar informações Células gliais ou neuroglia
Leia maisFunções das glicoproteínas e proteínas da membrana :
Funções das glicoproteínas e proteínas da membrana : 1- UNE ALGUMAS CÉLULAS ÀS OUTRAS (junção celular) muito importante em tecidos como a pele e os vasos sanguíneos 2- FUNCIONAM COMO RECEPTORES > para
Leia maisSistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?
Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes
Leia maisFISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR
FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR AULA 2 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Membrana Celular ou Membrana Plasmática Função 2 Membrana Celular ou Membrana Plasmática
Leia maisMembrana Plasmática ou Celular Biomedicina Semestre
Membrana Plasmática ou Celular Biomedicina Semestre 1-2012 Profa. Luciana F. Krause Funções: Membrana Plasmática Envoltório do citoplasma; Delimita e contém os meios intra e extracelular; dando individualidade
Leia maisDisciplina Fisiologia veterinária I (VET 302)
Disciplina Fisiologia veterinária I (VET 302) Prof. Bruna Waddington de Freitas Médica Veterinária bruna.freitas@ufv.br 1 Bibliografia Básica REECE, W. O. Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 12 a
Leia maisTransporte através da Membrana Plasmática. CSA Colégio Santo Agostinho BIOLOGIA 1º ano Ensino Médio Professor: Wilian Cosme Pereira
Transporte através da Membrana Plasmática CSA Colégio Santo Agostinho BIOLOGIA 1º ano Ensino Médio Professor: Wilian Cosme Pereira A membrana plasmática é formada por 2 camadas ( Bicamada ) de lipídios
Leia maisTransmissão de Impulso Nervoso
Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO Departamento de Física III Ciclo de Seminários do DEFIS Organização PET - Física Transmissão de Impulso Nervoso Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara Menbrana
Leia maisEletrofisiologia 13/03/2012. Canais Iônicos. Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons
Eletrofisiologia Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons Seletividade Alguns íons podem passar outros não Tamanho do canal Distribuição de cargas Aberto ou fechado Proteínas Integrais:
Leia maisMembrana Plasmática Estrutura e Função
Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Membrana Plasmática Estrutura e Função Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Membrana Plasmática A bicamada de
Leia maisEXERCÍCIOS SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE 1- MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
Lista de exercícios Extracelula r SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE Intracelular 1- MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE 1) Cite e explique 3 propriedades fundamentais das membranas biológicas.
Leia maisMembrana Celular. Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de...
Membrana Celular Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Descrever a estrutura da membrana celular incluindo seus componentes e sua organização espacial Explicar as funções das membranas
Leia maisFunções do Sistema Nervoso Integração e regulação das funções dos diversos órgãos e sistemas corporais Trabalha em íntima associação com o sistema end
FISIOLOGIA DO SISTEMA S NERVOSO Funções do Sistema Nervoso Integração e regulação das funções dos diversos órgãos e sistemas corporais Trabalha em íntima associação com o sistema endócrino (neuroendócrino)
Leia maisTrabalho realizado por: Ariana Gonçalves nº Ricardo Figueiredo nº
Trabalho realizado por: Ariana Gonçalves nº. 57301 Ricardo Figueiredo nº. 57284 Composição: Lípidos (anfipáticos); Proteínas; Glícidos: Sob a forma de glicolípidos e glicoproteínas. (em proporções variáveis)
Leia maisMembrana Celular Biologia Professora Josy
Biologia Professora Josy Tema: Membrana celular 1) Constituição da Sinônimos: Membrana citoplasmática, Membrana plasmática e Plasmalema. Presente em todos os tipos de células. Visível somente ao microscópio
Leia maisBiologia. (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso. Professor Enrico Blota.
Biologia (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia TECIDO MUSCULAR / TECIDO NERVOSO TECIDO MUSCULAR O tecido muscular é composto pelas
Leia maisBIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 2. Prof. ª Daniele Duó
BIOLOGIA Identidade do Seres Vivos Parte 2 Prof. ª Daniele Duó Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo.
Leia maisFisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo
celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares
Leia maisFISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO
FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CANAIS IÔNICOS E BOMBAS CONDUÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS (SINÁPSES QUÍMICAS E ELÉTRICAS) SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
Leia maisOrganização geral. Organização geral SISTEMA NERVOSO. Organização anatómica. Função Neuromuscular. Noções Fundamentais ENDÓCRINO ENDÓCRINO
TP0 Função Neuromuscular TP1 Apresentação T1 (29/IX) Aspectos fundamentais da estrutura e funcionamento do sistema nervoso TP2 Aspectos fundamentais da estrutura e funcionamento do sistema nervoso (cont.)
Leia maisREVISÃO: A CÉLULA E SEU FUNCIONAMENTO
REVISÃO: A CÉLULA E SEU FUNCIONAMENTO 2 O que são Células? São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos; Envolvidas por membranas preenchidas por solução aquosa, onde estão presentes biomoléculas
Leia maisTema 07: Propriedades Elétricas das Membranas
Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 07: Propriedades Elétricas das Membranas Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Permeabilidade da Membrana
Leia maisSISTEMA NERVOSO TECIDO NERVOSO IMPULSO NERVOSO SINAPSE
SISTEMA NERVOSO TECIDO NERVOSO IMPULSO NERVOSO SINAPSE DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO: Processamento e integração de informações O ENCEFALO ESTÁ LIGADO À MEDULA ESPINAL. Condução de informações entre órgãos
Leia maisFisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC
Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC Fisiologia-Curso de Nutrição Carga Horária: 80 Horas Referência Básica: GUYTON, Arthur C. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier
Leia maisFisiologia. Iniciando a conversa. 1. Princípios Gerais. Comunicação celular
Fisiologia 1 Comunicação celular Iniciando a conversa Vamos iniciar nossa disciplina de Fisiologia fazendo uma ligação com a disciplina que você cursou anteriormente: Biologia Celular. Todo o dinamismo
Leia maisProteínas de Membrana
Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Proteínas de Membrana Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Proteínas de Membrana Visão Geral das Proteínas de
Leia maisBioeletrogênese = origem da eletricidade biológica.
1 2 Bioeletrogênese = origem da eletricidade biológica. 3 4 Uma tensão elétrica, ou diferença de potencial, sempre existe entre o interior e o exterior de uma célula. Esse fato é causado por uma distribuição
Leia maisBiofísica Molecular. Potencial de Ação. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr Dr. Walter F. de Azevedo Jr.
2017 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biofísica Molecular Potencial de Ação Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 1 Biofísica e sua Relação com Outras Disciplinas Biologia tecidual Bioinformática Química Bioquímica
Leia maisSistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?
Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 Divisão funcional do SN SNC Encéfalo Medula espinhal 2 Composição do sistema nervoso central HEMISFÉRIOS CEREBRAIS O Encéfalo
Leia maisEXERCÍCIOS SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE 1- MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE
Lista de exercícios Extracelular SOBRE MEMBRANA, TRANSPORTE E BIOELETROGÊNESE 1- MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTE 1) Cite e explique 3 propriedades fundamentais das membranas biológicas. Resposta: Assimetria:
Leia maisBiomembranas. Capítulo 5 (5.1 e 5.2) Lodish Cap Alberts ( Fundamentos... )
Biomembranas Capítulo 5 (5.1 e 5.2) Lodish Cap. 11-12 Alberts ( Fundamentos... ) As biomembranas formam estruturas fechadas A estrutura da bicamada é similar para as biomembranas; Composição lipídica
Leia maisFunções das membranas celulares. Membrana Plasmática 04/05/2017. Membrana Celular - Função. Membranas Estrutura geral.
Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Funções das membranas celulares Define os limite Curso: Engenharia Ambiental Receptores Membrana Plasmática Adesão
Leia mais