: MIN. TEORI ZAVASCKI. DECISÃO: 1. Trata-se de requerimento formulado pelo Procurador- Geral da República com a seguinte fundamentação (fls.
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1 AÇÃO CAUTELAR DISTRITO FEDERAL RELATOR AUTOR(A/S)(ES) PROC.(A/S)(ES) : MIN. TEORI ZAVASCKI :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA DECISÃO: 1. Trata-se de requerimento formulado pelo Procurador- Geral da República com a seguinte fundamentação (fls. 2/49): Foi instaurado perante essa E. Corte o Inquérito n. 3983, em face do Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, em razão do recebimento de vantagens indevidas, relacionadas a contrato da Petrobras cujo objeto é aquisição de navios-sonda para perfuração de poços de petróleo. Houve, conforme é sabido, inclusive o oferecimento de denúncia por tais fatos (Doc. 2). Em apertada síntese, apurou-se que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, intermediou o pagamento de propina de cerca de 35 milhões de dólares para o então Diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, assim como para Eduardo Cunha. A finalidade do pagamento da propina foi facilitar a contratação da empresa Samsung, por meio de Júlio Camargo, sem licitação, para a construção de dois navios sondas (de nome Petrobras e Vitória 10000), contratos que foram firmados em 2006 e Para a cobrança desses valores, Fernando Soares acionou Eduardo Cunha, que, como forma de pressionar o retorno do pagamento das propinas, valeu-se de dois requerimentos perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados (CFFC), solicitando informações sobre Júlio Camargo, Samsung e o grupo Mitsui. Os requerimentos foram feitos pela denunciada Solange Almeida, a pedido de Eduardo Cunha. Um dos requerimentos solicitava informações ao Tribunal de Contas da União, enquanto o outro ao Ministério de Minas e Energias. Esses requerimentos tinham o objetivo de pressionar Júlio Camargo a honrar o pagamento da propina. Em razão da pressão exercida, os pagamentos foram retomados, por volta de setembro de 2011, após reunião pessoal
2 entre Fernando Soares, Júlio Camargo e o denunciado Eduardo Cunha. O valor restante cerca de dez milhões de dólares foram pagos por meio de pagamentos no exterior, entregas em dinheiro, simulações de contratos com empresas e transferências para Igrejas vinculadas a Eduardo Cunha. Tais práticas ilícitas e especificamente o recebimento de vantagens indevidas por parte de Eduardo Cunha estão consubstanciados em diversos elementos probatórios, colacionados na denúncia ofertada perante este Egrégio STF e pendente de análise de seu recebimento. b) Da transferência de processo por parte da Suíça Posteriormente, o Ministério Público Suíço, em contrato com a Procuradoria Geral da República, informou sobre investigações em andamento perante aquele país, envolvendo Eduardo Cunha e seus familiares, como desdobramento das investigações relativas ao recebimento de vantagens indevidas oriundas de contratos da Petrobras. As investigações naquele país foram tombadas sob o n LEN e encaminhadas ao Brasil através do seguinte ofício: Considerando que EDUARDO CUNHA se encontra no Brasil, é nacional, não poderia ser extraditado para a Suíça e que a maioria das infrações tem como local de infração o Brasil, com força no Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (art. 47) - internalizada pelo Decreto no 5.687, de 31 de janeiro de e na Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais (art. 4, Item 3) - internalizada pelo Decreto no 3.678, de 30 de novembro de , o Procurador Geral da República, em 21 de setembro de 2015, enviou carta ao Procurador Geral Suíço, afirmando aceitar eventual transferência do processo e da investigação Suíça, tendo em vista que seria possível e mais eficiente para a Administração da Justiça a sua persecução penal no território nacional. Referido documento tramitou via DRCI para as Autoridades Suíças (compõe o Doc. 1). 2
3 Em resposta, no dia 29 de setembro de 2015, as Autoridades Suíças enviaram, por meio do Ministério da Justiça brasileiro, com base no Tratado de Cooperação Jurídica em Matéria Penal entre a República Federativa do Brasil e a Confederação Suíça, firmado em internalizado pelo decreto n 6.974, de 7 de outubro de 2009, e o art. 4 do Tratado de Extradição entre a Suíça e o Brasil, de 23 de julho de internalizado pelo Decreto n , de 13 de março de , a transferência de processo referente a EDUARDO CUNHA e seus familiares. Acompanhou o referido pedido um ofício do Ministério Público da Confederação Suíça, um DVD com diversos extratos e, ainda, um esquema das transações (Doc. 3). II Dos fatos a serem objeto de apuração a) Investigações suíças O início das investigações na Suíça se deu com base em um relatório de atividades suspeitas do Bank Julius Baer & Co. Ltd. A apuração foi instaurada em 17 de abril de 2015, em face de Eduardo Consentino da Cunha, tendo como fundamento a suspeita de lavagem de dinheiro, de valores decorrentes de recebimento de vantagens ilícitas em contrato da Petrobras. Foram identificadas quatro contas ocultadas em nome de Eduardo Cunha, a saber: 1) Conta Netherton: aberta em nome da empresa Netherton Investiments Pte Ltd, cujo Beneficiário Final é Eduardo Cunha. Referida conta, aberta em , teve em a quantia de CHF ,00 bloqueada. 2) Conta Köpek: aberta em nome da esposa de Eduardo Cunha, Cláudia Cordeiro Cruz, que fora aberta em e teve a quantia bloqueada de CHF ,00 apreendida em , conta esta essencialmente vinculada a despesas de cartão de crédito. 3) Contas Orion e (4) Triumph: Não bastasse, além das já mencionadas, verificou-se que Eduardo Cunha era o Beneficiário Final (Beneficial Owner) de duas outras contas, chamadas Triumph SP e Orion SP, ambas fechadas pouco 3
4 depois da deflagração da Operação Lava Jato, em Pois Bem. Em relação à conta Orion SP, com sede em Edimburgo, na Grã Bretanha, Eduardo Cunha consta como único signatário autorizado para a conta e como o beneficiário econômico efetivo (Setllor do Trust). Foram apurados registros bancários coletados no período entre maio e junho de 2011, apontando pagamentos feitos pela empresa Acona International Investments Ltd. (daqui em diante Acona) pagamentos no montante total de CHF ,00 para a conta Orion SP (cujo beneficiário econômico é Cunha), no Banco Julius Baer, como se segue: A ACONA realizou tais pagamentos a partir da conta na Suíça no banco BSI em Lugano. Referida conta foi aberta em novembro de 2010 e o beneficiário econômico desta conta é João Augusto Rezende Henriques, cidadão brasileiro. Destaque-se que recentemente João Augusto Rezende Henriques foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Curitiba nos autos (Doc. 5) em razão da intermediação do recebimento de propinas ligadas à sonda PRIDENANTAGE DRILLING e PETROBRAS. HENRIQUES, inclusive, se encontra preso preventivamente. Segundo registros do banco BSI em Lugano, João Augusto Rezende Henriques, em 1º de Julho de 2007, por meio da empresa ACONA, firmou um termo de compromisso com uma empresa controlada por IDALECIO DE OLIVEIRA, LUSITANIA PETROLEUM LTD. No referido termo de compromisso prometeu-se uma taxa de sucesso de 10 milhões de dólares para a ACONA (de HENRIQUES), desde que a empresa COMPAGNIE BÉNINOISE DE HYDROCARBURES SARL (a seguir CBH), também controlada por IDALECIO DE OLIVEIRA, vendesse 50% de suas ações em um campo petrolífero no Benin para a PETROBRAS OIL E GAS BV, pelo preço de USD 34,5 milhões. Após a celebração do contrato entre a PETROBRAS OIL AND GAS BV e CBH, foi transferida a quantia de US$ 34,5 4
5 milhões da PETROBRAS à CBH, em 03 de maio de Em 05 de maio de 2011 a LUSITÂNIA transferiu US$ 10 milhões para a ACONA (HENRIQUES). Em seguida, João Henriques transferiu parte destes honorários, no valor de CHF ,00, da conta da ACONA para a conta ORION SP, controlada por EDUARDO CUNHA. Conforme será visto, João Henriques, em entrevista, confirmou o repasse de valores provenientes de contratações da PETROBRAS para parlamentares do PMDB ou para financiar campanhas. Uma parte considerável da quantia de CHF ,00 foi transferida, em 11 de abril de 2014, da ORION SP (CUNHA) para a conta de NETHERTON INVESTMENTS PTE. LTD. Esta conta é também de responsabilidade de EDUARDO CUNHA (beneficiário final) e mantida no Banco Julius Baer. Parte dos valores recebidos por EDUARDO CUNHA na conta NETHERTON INVESTMENTS PTE. LTD. foram transferidos para a conta numerada , denominada conta KOPEK, em nome de CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ, esposa de EDUARDO CUNHA. Realmente, em 04 de agosto de 2014, o montante de USD foi transferido para o número da conta em questão e parte dos recursos foi apreendida em 30 de junho de 2015, com um saldo de CHF As informações levantadas pelas autoridades suíças já demonstravam, por si, indícios da prática de corrupção e lavagem de dinheiro por parte de EDUARDO CUNHA e CLÁUDIA CRUZ. Não bastasse, obteve-se, junto à PETROBRAS, cópia dos principais documentos envolvendo a aquisição, por parte da PETROBRAS, de 50% do Bloco de BENIN (Doc. 6), que confirmam os elementos apresentados pelas autoridades suíças. Em relação a João Augusto Rezende Henriques, é exfuncionário da PETROBRAS e, após sua saída, passou a ser lobista do PMDB, repassando percentual de todos os contratos 5
6 ganhos na PETROBRAS a integrantes do referido Partido. Para tanto, usava sua rede de contatos na PETROBRAS, intermediando negócios de empresários com a PETROBRAS. Ao ser reinterrogado - ato que deu origem à PET , JOÃO HENRIQUES confirmou a intermediação feita na aquisição do bloco em Benin, para um empresário chamado IDALECIO DE OLIVEIRA. Afirmou, ainda, que efetuou pagamentos em conta de EDUARDO CUNHA na Suíça, por indicação de FELIPE DINIZ, filho de FERNANDO DINIZ, embora alegue que, supostamente, não soubesse que a conta era daquele parlamentar. Assim, em resumo, JOÃO HENRIQUES e IDALÉCIO DE OLIVEIRA realizaram um contrato de success fee, caso lograsse vender a área de Benin para a PETROBRAS, dividindo os lucros. Ao final se logrou vender esta área para a PETROBRAS. JOÃO HENRIQUES repassou uma parte do valor para EDUARDO CUNHA, para uma conta indicada por FELIPE DINIZ, filho de FERNANDO DINIZ. Em (cerca de três meses após o fechamento do negócio), é transferido o valor de US$ 34,5 milhões de dólares pela PETROBRAS para a conta da CBH, cujo beneficiário é IDALÉCIO DE OLIVEIRA. Em seguida, IDALÉCIO transfere USD 10 milhões para JOÃO AUGUSTO REZENDES HENRIQUES, transferência ocorrida em 05 de maio de Em seguida, JOÃO HENRIQUES faz transferências para EDUARDO CUNHA nas seguintes datas e valores, para a conta offshore ORION SP (Trust): (i) CHF 250' (ii) CHF 250' (iii) CHF 250' (iv) CHF 250' (v) CHF 311' Total CHF 1'311'700. Por sua vez, parte destes valores, CUNHA transferiu, em 11 de abril de 2014, desta conta ORION SP para a conta de NETHERTON INVESTMENTS PTE. LTD, também de responsabilidade de EDUARDO CUNHA. Por fim, parte dos valores foram transferidos da NETHERTON 6
7 INVESTMENTS PTE. LTD. para a conta numerada , denominada conta KÖPEK, em nome de CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ, esposa de EDUARDO CUNHA. Esta transferência ocorreu em 04 de agosto de 2014, no montante de USD EDUARDO CUNHA possuía, ainda, a conta da offshore TRIUMPH SP (Trust). Esta conta transferiu valores no total de US$ ,00 para a conta de CLÁUDIA CRUZ, nas seguintes datas e valores: (i) , USD 195'000.00; (ii) USD 50' (iii) USD 35' (iv) USD 10' (v) USD 50' (vi) USD 40' (vii) USD 20' (viii) USD 100' (ix) USD 100' (x) USD 200' (xi) USD 100' (xii) USD 150' Total: USD 1'050' Há na espécie indícios consistentes da prática de crimes, sobretudo corrupção (art. 317 do CP) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/1998) em face de EDUARDO CUNHA e de sua esposa CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ. Analisando-se os elementos até o momento coligidos e acima descritos, emerge com significativa relevância e força probatória o acervo evidenciando que as transferências de valores para o denunciado EDUARDO CUNHA foram feitas em contexto de desvios de recursos provenientes da PETROBRAS. Tais contas não estão declaradas por EDUARDO CUNHA. Ademais, não consta em sua declarações de renda apresentadas perante a Justiça Eleitoral. Atualmente, o patrimônio declarado de EDUARDO CUNHA é de R$ 1,6 milhão, conforme é possível verificar de suas declarações de patrimônio à Justiça Eleitoral. o patrimônio de EDUARDO CUNHA aumentou 214% entre 2002 e
8 Em relação à titularidade das contas objeto da transferência de processo por parte da Suíça não há a menor dúvida de sua vinculação com EDUARDO CUNHA e CLÁUDIA CRUZ. Os elementos neste sentido são abundantes e evidentes. Há cópias de passaportes- inclusive diplomáticos- do casal, endereço residencial, números de telefones do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. A análise de risco e perfil do cliente demonstram que EDUARDO CUNHA já mantinha conta junto ao banco MERRIL LYNCH nos EUA há mais de 20 anos de perfil agressivo e com interesse em crescimento patrimonial. Sua fortuna seria oriunda de aplicações no mercado financeiro local e do investimento no mercado imobiliário carioca. Há também referências à sua antiga função de Presidente da TELERJ. Seu patrimônio estimado, à época da abertura da conta, era de aproximadamente USD 16 milhões. Já CLÁUDIA CRUZ apresenta perfil de movimentação bancário diverso. Sua conta é utilizada especialmente para captar recursos de contas do marido e para o pagamento de despesas ordinárias. Constam do histórico de movimentações despesas bastante consideráveis em cartões de crédito, pagamento de escola no Reino Unido - Mavern School, despesas com a IMG Academies - provavelmente a célebre academia de tênis de Nick Bollettieri situada em Brandenton, FL, entre outras. Do documento de abertura da conta bancária intitulada KOPEK consta inclusive a assinatura de CLÁUDIA CRUZ. Também vinculada à mesma conta aparece a figura de DANIELLE (DYTZ) CUNHA, filha do primeiro matrimônio de EDUARDO CUNHA como dependente e detentora de cartão de crédito. Por fim, uma das contas de destino do dinheiro da conta KOPEK é a conta em nome de GHABRIELA CRUZ AMORIM, filha do primeiro matrimônio de CLÁUDIA CRUZ. Uma análise pormenorizada encontra-se anexada no relatório de análise n 113/2015- SPEA/PGR (DOC. 22). VI - Do Sequestro e bloqueio de bens 8
9 O envio e manutenção de dinheiro - obtido mediante conduta delitiva contra o Sistema Financeiro Nacional, praticada por organização criminosa - para além das fronteiras do território brasileiro representa comportamento tendente a ocultar e dissimular a natureza, a origem, a localização, a disposição, a movimentação e a propriedade de valores provenientes da prática de infração penal, a configurar o crime de lavagem de ativos previsto no artigo 1 o da Lei federal n O artigo 4 de tal diploma normativo autoriza o sequestro de bens objeto dos crimes em questão: No caso, a medida constritiva se impõe diante da transferência do processo da Suíça para o Brasil e à luz da possibilidade concreta de que venha a ocorrer o desbloqueio das contas, com a consequente dissipação dos valores depositados nas contas bancárias estrangeiras em referência. Caso a providência não seja adotada, eventual provimento futuro que determine o confisco desses bens restará ineficaz. Assim, requer que seja determinado o sequestro e bloqueio, para fins de confisco, dos valores das contas NETHERTON INVESTMENTS PTE. LTD, mantida no Banco Julius Bar, e da conta numerada , denominada conta KÖPEK, em nome de CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ. Finalmente, ressalte-se que a execução do provimento judicial ora solicitado depende de cooperação judiciária internacional em matéria penal com a Suíça. Acerca do assunto, existe tratado em vigor entre o Tratado de Cooperação Jurídica em Matéria Penal entre a República Federativa do Brasil e a Confederação Suíça, firmado em internalizado pelo decreto na 6.974, de 7 de outubro de Requer, portanto, seja autorizado o Procurador Geral da República a executar referido pedido de cooperação jurídica internacional, por meio da Autoridade Central brasileira. Requer, ao final: 9
10 a decretação do sequestro e bloqueio dos valores depositados nas contas bancárias mantidas na Suíça, mais especificamente a conta NETHERTON INVESTMENTS PTE. LTD, e a conta numerada , denominada conta KOPEK, em nome de Cláudia Cordeiro Cruz, ambas mantidas no Banco Julius Baer, tornando-os indisponíveis até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória que decrete seu confisco, medida a ser executada pela Procuradoria Geral da República através de cooperação judiciária internacional em matéria penal com a Suíça (fl. 48). 2. As medidas assecuratórias estão previstas na Lei 9.613/1998 (com redação dada pela Lei /2012), sendo pressuposto para o deferimento a existência de indícios suficientes de infração penal (art. 4º). No caso, ao que se depreende da promoção do Ministério Público e da prova juntada, as diligências prévias realizadas no âmbito do Inquérito e depoimentos prestados pelos colaboradores Alberto Youssef e Júlio Camargo indicam que Fernando Soares teria intermediado o pagamento de cerca de R$ ,00 (trinta e cinco milhões de reais) para o então Diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, assim como para o Deputado Federal Eduardo Cunha, com o fim de facilitar a contratação da empresa Samsung, por meio de Júlio Camargo, sem licitação, para a construção de dois navios-sonda. Após a assinatura dos contratos, teria se iniciado o suposto pagamento de vantagens indevidas, que seriam descontadas dos valores recebidos por Júlio Camargo da Samsung, a título de comissionamento. Os repasses, segundo denúncia oferecida no Inq 3.983, teriam sido realizados por meio de pagamentos no exterior, entregas em dinheiro, simulação de contratos cm empresas e transferências para Igreja vinculadas a Eduardo Cunha (fl. 4). Iniciadas as investigações acerca dos fatos acima relatados, a Procuradoria-Geral da República alega que foi informada pelo Ministério Público da Suíça da instauração de procedimento investigatório naquele país envolvendo Eduardo Cunha e seus familiares. O procedimento foi enviado ao Ministério Público Federal em 29 de setembro de 2015 e 10
11 ensejou a instauração do Inquérito perante esta Corte em 15/10/2015. Segundo sustenta o Procurador-Geral da República, as autoridades suíças identificaram quatro contas ocultas em nome do Deputado Federal Eduardo Cunha: (a) Conta Netherton, aberta em nome da empresa Netherton Investments Pte. Ltd., cujo beneficiário final seria Eduardo Cunha, na qual foram bloqueados SFr ,00 (dois milhões, trezentos e noventa e dois mil, quinhentos e noventa e cinco francos suíços); (b) Conta Köpek, supostamente aberta em nome da esposa de Eduardo Cunha, Cláudia Cordeiro Cruz, da qual também era beneficiária sua filha, Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, tendo sido bloqueados SFr ,00 (cento e setenta e seis mil, seiscentos e setenta francos suíços); (c) Contas Orion SP e Triumph SP, cujo beneficiário final seria Eduardo Cunha, as quais teriam sido fechadas pouco depois do início da Operação Lava Jato. O Ministério Público sustenta, ademais, que registros bancários coletados no período entre maio e junho de 2011 apontam a realização de repasses pela empresa Acona International Investments Ltd., no montante total de SFr ,00 (um milhão, trezentos e onze mil e setecentos francos suíços) para a Conta Orion SP, cujo beneficiário seria o Deputado Federal Eduardo Cunha (fls. 205/220). Segundo o dominus litis, os pagamentos teriam sido realizados por meio de conta bancária cujo beneficiário é João Augusto Rezende Henriques, cidadão brasileiro, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal no processo (fls. 222/255), em trâmite no juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, em razão da suposta intermediação do recebimento de vantagens indevidas ligadas à sonda Pride/Vantage Drilling. Os valores supostamente repassados a Eduardo Cunha, conforme relata o Procurador-Geral da República, seriam provenientes de acordo firmado entre a Acona e a Lusitania Petroleum Ltd., controlada por Idalécio de Oliveira, que teria se comprometido ao pagamento de US$ ,00 (dez milhões de dólares) para a Acona caso a Compagnie 11
12 Béninoise de Hydrocarbures Sarls (CBH), também controlada por Idalécio de Oliveira, lograsse êxito na venda de 50% de suas ações em um campo petrolífero no Benin para a Petrobras Oil e Gas BV (fls. 205/220). Após a aquisição do bloco pela Petrobras, pelo preço de US$ ,00 (trinta e quatro milhões e quinhentos mil dólares), a Lusitania teria transferido US$ ,00 (dez milhões de dólares) para a Acona, a qual, por sua vez, teria repassado SFr ,00 (um milhão, trezentos e onze mil e setecentos francos suíços) para a Conta Orion SP, cujo beneficiário seria Eduardo Cunha. De acordo com o dominus litis, João Henriques teria confirmado, em entrevista, o pagamento de vantagens indevidas provenientes de contratações da Petrobras para parlamentares do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), ao qual pertence o investigado Eduardo Cunha. O Procurador-Geral da República sustenta, ademais, que documentos obtidos junto à Petrobras acerca da aquisição de 50% do Bloco de Benin confirmam os fatos apurados pelas autoridades suíças (fls. 257/488). Segundo afirma, (a) em , a empresa CBH Compagnie Béninoise de Hydrocarbures S.A.R.L ofereceu à Petrobras, por meio de Idalécio de Oliveira, para Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos, flyer, uma oportunidade em Benin (fl. 14); (b) ao longo de 2010 são realizadas várias avaliações técnicas e econômicas, até que em foi autorizada a proposta (fl. 15); (c) o Documento Interno do Sistema Petrobras foi elaborado por Benício Schettini Frazão e autorizado pelo Diretor Jorge Luiz Zelada na mesma data, com sugestão para encaminhamento para aprovação da Diretoria Executiva e Conselho de Administração de proposta não vinculante de aquisição de participação no Bloco 4 no Benin (fls ); (d) houve, provavelmente, reunião de Eduardo Cunha e Jorge Zelada no dia , conforme enviado a pedido deste último, em que pede autorização para Cunha usar a garagem e dirigir-se ao helicóptero da Petrobras (fl. 16); (e) em foi encaminhada à CBH uma proposta de aquisição de participação no bloco exploratório 4 no Benin, assinada por Benício Schettini Frazão (fl. 16); (f) em há outra proposta, direcionada ao Diretor Idalécio de Oliveira, da CBH (fl. 17); (g) em é expedida carta de aceitação por parte da companhia CBH à proposta 12
13 da Petrobras (fl. 17); (h) em foi assinado em Benin o Joint Operating Agreement para exploração do Bloco 4 entre Petrobras e CBH (fl. 18). Outrossim, João Henriques confirmou, em depoimento, o papel por ele desempenhado na aquisição do bloco de Benin pela Petrobras, alegando que (fls. 33/35): eu fui apresentado a um empresário estrangeiro, de nome Idalécio de Oliveira, e ele tinha uma área na África, em Benin, que ele tinha conseguido comprar. Ele achava que tinha um grande potencial de exploração. Era perto da Nigéria e a Nigéria era a maior produtora de petróleo da costa da África. Eu peguei o contratei e o custo foi meu, geólogos que eu conhecia. Eles avaliaram e falaram que a área era ótima. Combinei com Idalécio que ganharia um sucess fee. Se a gente conseguisse vender a gente dividiria os lucros. Vendemos esta área para a Petrobras e a Petrobras pagou pela área em torno de 15 milhões de dólares. Que, por fim, o interrogando gostaria de adicionar que, em relação à aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; Que Felipe Diniz era filho de Fernando Diniz; Que Felipe enfrentava dificuldades econômicas; Que a conta indicada para pagamento pertencia a Eduardo Cunha; Que o Interrogando só veio a saber disso na Suíça, em virtude do processo de bloqueio de contas que enfrentou; Que reforça que somente soube da titularidade da conta há cerca de 2 meses; Que nunca teve qualquer relação com Eduardo Cunha; Que não sabe o motivo pelo qual Felipe Diniz indicou a conta de Eduardo Cunha para o recebimento de valores no exterior ( ). 3. Nesse contexto, viável o deferimento do pedido. A acusação demonstrou quais seriam os valores de origem ilícita sobre os quais recairia a medida, além de fazer uma minuciosa análise sobre a sua suposta origem. O pedido foi específico e individualizado, no sentido de 13
14 serem sequestrados valores existentes em contas identificadas e mantidas na Confederação Suíça de titularidade do Deputado Federal Eduardo Cunha e aqueles que teriam sido transferidos para conta de sua esposa Cláudia Cordeiro Cruz, com fortes indícios de serem provenientes de corrupção e lavagem de capitais envolvendo o parlamentar e seus familiares como desdobramento das investigações relativas à corrupção em contratos firmados pela Petrobras (fl. 2). Ademais, a solicitação está justificada em razão da transferência do processo penal pelas autoridades suíças (fls. 6, 7, 84 e 85), nos termos do Tratado de Cooperação Jurídica em Matéria Penal entre a República Federativa do Brasil e a Confederação Suíça, internalizado pelo Decreto 6.974, de 7/10/2009 e no art. 4º do Tratado de Extradição entre Suíça e Brasil, de 23/7/1932, internalizado pelo Decreto , de 13/3/1934. Portanto, tem-se como justificada a necessidade da medida requerida, pois efetivamente demonstrada a existência de indícios suficientes de que os valores eram provenientes de atividades criminosas diante da farta documentação apresentada pelo Ministério Público, assim como há o evidente risco de desbloqueio dos valores com a consequente dissipação dos valores, uma vez que houve a formal transferência das investigações pelas autoridade suíças. 4. Por outro lado, os valores a que se refere o pedido do Ministério Público já se encontram bloqueados pelas autoridades da Confederação Suíça, de modo que a medida cautelar agora requerida se efetivará pelo transferência daqueles valores às autoridades brasileiras. A indispensável cooperação jurídica para a medida tem suporte no art. 12 do Tratado antes referido. Como destaca o Ministério Público, está em vigência o Tratado de Cooperação Jurídica em Matéria Penal firmado entre a República Federativa do Brasil e a Confederação Suíça, internalizado pelo Decreto 6.974/2009, que dispõe sobre a adoção de medidas de auxílio na prevenção e na investigação penal e possui como pressuposto essencial um sistema eficiente de comunicação, de troca de informações, de compartilhamento de provas e, mesmo, de tomada de decisões e de 14
15 execução de medidas preventivas, investigatórias, instrutórias ou acautelatórias. Destaca-se que o aludido tratado prevê expressamente a possibilidade de deferimento de medidas cautelares, de sequestro e restituição de valores que constituírem produtos de crime: Artigo Primeiro [...] 3. A cooperação jurídica abrange as seguintes medidas, tomadas em favor de um procedimento penal no Estado Requerente: c)restituição de bens e valores; f) busca, apreensão, sequestro e confisco de produtos de delito. Artigo 7 Medidas Cautelares 1. A pedido expresso do Estado Requerente, e caso o procedimento visado pelo pedido não pareça manifestamente inadmissível ou inoportuno segundo o direito do Estado Requerido, medidas cautelares serão ordenadas pela autoridade competente do Estado Requerido, a fim de manter uma situação existente, de proteger interesses jurídicos ameaçados ou de preservar elementos de prova. Artigo 12 Restituição de Bens e Valores 1. Os bens e valores que constituam produtos de delito, cometido e processado no Estado Requerente, e que tenham sido apreendidos pelo Estado Requerido, assim como os bens de substituição cujo valor corresponda a esses produtos, podem também ser restituídos ao Estado Requerente para fins de confisco, resguardados os direitos invocados por terceiro de boa fé sobre esses bens e valores. 2. A restituição ocorrerá, como regra geral, com base em decisão definitiva e executória do Estado Requerente; no entanto, o Estado Requerido terá a possibilidade de restituir em estágio anterior do procedimento. 15
16 Para efetivação da cooperação jurídica internacional o Brasil adota, em linhas gerais, um modelo padronizado internacionalmente, que tem como característica importante a indicação, em cada Estado-Parte, de uma autoridade central, responsável pelo trâmite burocrático dos pedidos de assistência, tanto no que diz respeito à cooperação passiva (recebimento de pedidos), quanto à cooperação ativa (formulação de pedidos). É o que consta, aliás, do art. 23 do Tratado de Cooperação Jurídica em Matéria Penal firmado entre a República Federativa do Brasil e a Confederação Suíça, internalizado pelo Decreto 6.974/2009, que indicou que para os fins do presente Tratado, as Autoridades Centrais são, para o Brasil, a Secretaria Nacional de Justiça do Ministério de Justiça, e, para a Suíça, o Departamento Federal da Justiça do Ministério Federal de Justiça e Polícia, por intermédio das quais serão apresentados e recebidos os pedidos de cooperação jurídica dos seus tribunais e das suas autoridades. 5. Ante o exposto, defiro o pedido nos termos como formulado, devendo a efetivação da medida cautelar observar o disposto no Tratado de Cooperação Jurídica firmado com a Confederação Suíça, ficando o Procurador Geral da República autorizado a promover as diligências correspondentes junto à Autoridade Central brasileira. Intime-se o Ministério Público. Brasília, 21 de outubro de Ministro TEORI ZAVASCKI Relator Documento assinado digitalmente 16
CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ, por seus advogados infraassinados, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, informar e requerer o quanto segue.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, DOUTOR SÉRGIO MORO AUTOS Nº 5027685-35.2016.4.04.7000 CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ, por seus advogados infraassinados,
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