CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015

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1 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015

2 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015 DIREITO PENAL 2

3 Sessões Práticas PROGRAMA Sessão Objetivos Gerais Tempos Letivos 1 Caracterizar o Direito Penal 2 2 Caracterizar alguns dos Princípios estruturantes do Direito Penal 1 3 Identificar o âmbito de aplicação do Direito Penal 1 4 Caraterizar os elementos do Crime 2 5 Caraterizar conceitos relacionados com o iter criminis e os agentes do crime 1 6 Sistematizar o Código Penal e enquadrar os factos nos tipos legais de crime 1 7 Crimes Contra a Vida 3 8 Crimes Contra a Integridade Física 3 9 Crimes Contra a Liberdade Pessoal 1 10 Crimes Contra a Liberdade e Autodeterminação Sexual 2 11 Crimes Contra a Honra e Contra a Reserva da Vida Privada 2 12 Crimes Contra Outros Bens Jurídicos Pessoais 1 13 Crimes Contra a Propriedade 3 14 Crimes Contra o Património em Geral, Contra Direitos Patrimoniais e Crimes de Falsificação 2 15 Crimes Contra a Autoridade Pública, Crimes Contra a Realização de Justiça e Crimes Cometidos no Exercício de Funções Públicas 2 16 Prova de Avaliação (com consulta do CP) 2 17 Correção da Prova de Avaliação 1 30

4 OBJETIVOS DE HABILITAÇÃO PROPORCIONAR AOS GUARDAS PROVISÓRIOS Um primeiro contacto com a matéria Penal; Transmissão de conhecimentos técnico-jurídicos no âmbito da área do Direito Penal; Sensibilização para a matéria em apreço; Uso da linguagem adequada desta área do Direito; Conhecimentos das normas e conceitos (regras e princípios); Estímulo e interesse por matérias da maior utilidade prática para o desempenho da missão base do Patrulheiro.

5 RECURSOS PEDAGÓGICOS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA (CRP) Decreto da AR de 2 de Abril de 1976, republicada pela Lei Constitucional n.º 1/2005, de 12 de Agosto (VII Revisão Constitucional) CÓDIGO PENAL (CP) Decreto-Lei n.º 48/1995, de 15 de Março, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 59/2014, de 26 de agosto CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (CPP) Decreto-Lei n.º 78/1987, de 17 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2013, de 21 de Fevereiro DIREITO PENAL PORTUGUÊS I: PARTE GERAL, INTRODUÇÃO E TEORIA DA LEI PENAL - Germano Marques da Silva, 2.ª EDIÇÃO DIREITO PENAL 2 TERESA PIZARRO BELEZA COMENTÁRIO CONIMBRICENSE: TOMO I (1999); TOMO II (1999); TOMO III (2011) Vários, dirigido por Jorge Figueiredo Dias

6 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015 DIREITO PENAL Sessão n.º 1 Caraterizar o Direito Penal

7 DIREITO PENAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS Enunciar as finalidades do Direito Penal; Elaborar uma breve noção de bem jurídico; Distinguir o Direito Penal do Direito Processual Penal; Compreender a relação entre Direito Penal e Direito Processual Penal; Identificar as sanções penais. 7

8 DIREITO PENAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS Distinguir penas e medidas de segurança; Distinguir os fins do Direito Penal dos fins das penas; Distinguir o Direito Penal do Direito do Ilícito de Mera Ordenação Social; Distinguir as sanções penais de sanções por mero ilícito de ordenação social; Redigir uma noção formal de crime. 8

9 DIREITO PENAL É Qual o Crime? FURTO, Artigo 203.º Código Penal

10 DIREITO PENAL É Qual o Crime? DETENÇÃO DE ARMA PROIBIDA, ART.º 86.º da Lei n.º 5/2006, de 23FEV (Lei das Armas)

11 DIREITO PENAL É Qual o Crime? TRÁFICO DE DROGA, art.º 21.º DL 15/93 de 22 JAN

12 DIREITO PENAL É António, quando efetuou uma viagem de autocarro de Portalegre para Lisboa, foi assaltado ao chegar ao seu destino. Com efeito, ao chegar à estação terminal, sentiu um forte puxão pela correia da mala de mão em que guardava o dinheiro, que o fez desequilibrar e cair, largando a mala na queda. Acontece que, tendo sido atacado pelas costas dentro do autocarro, não teve tempo nem possibilidade de ver o ladrão. Não obstante, ao recobrar o equilíbrio, imediatamente notou que alguém saltara, com alguma precipitação, do autocarro e se lançara numa corrida pela estação que mais parecia ser uma fuga. Julgando ter descoberto o assaltante, António correu atrás do suspeito, de nome Bento, e, segurando uma pistola que trazia consigo, disparou dois tiros quase simultâneos na sua direção com a intenção de o fazer parar e assim recuperar a mala do dinheiro. Com o primeiro dos tiros, António atingiu uma das pernas do desafortunado passageiro que corria por estar atrasado para uma reunião de trabalho mas, com o segundo disparo atingiu, por falta de pontaria, uma terceira pessoa, Carlos, causando-lhe a morte. Por acaso, essa terceira pessoa era o verdadeiro ladrão que, segundos antes descera do autocarro para se afastar, com aparente tranquilidade, com a mala do dinheiro escondia debaixo do casaco. Aprecie a responsabilidade criminal de António.

13 FINALIDADES DO DIREITO PENAL Proteção subsidiária dos bens jurídicos O Estado só se serve do Direito Penal quando é absolutamente necessário, quando não é possível proteger determinado bem jurídico através de uma outra forma de controlo social. Limitação do poder punitivo do Estado Sem limites, sem se saber o que é crime, deixaria de existir o estado de direito, sendo este substituído por um estado policial. Controlo social As normas penais visam permitir a criação de uma consciência social; As pessoas interpretam e não violam as normas; Forma-se uma consciencialização das pessoas.

14 BEM JURÍDICO Expressa um valor ou um interesse da pessoa ou da comunidade indispensável à vida da sociedade; Em cada crime está sempre identificado o bem jurídico; A CRP estabelece os bens jurídicos fundamentais (ex: vida, integridade física, liberdade pessoal).

15 BEM JURÍDICO EXEMPLO: BEM JURÍDICO PROTEGIDO VIDA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA PORTUGUESA Capítulo I Direitos, liberdades e garantias pessoais Artigo 24º Direito à vida 1-A vida humana é inviolável. 2-Em caso algum haverá pena de morte. CÓDIGO PENAL TÍTULO I Dos crimes contra as pessoas CAPÍTULO I Dos crimes contra a vida Artigo 131.º Homicídio 1-Quem matar outra pessoa é punido com pena de prisão de oito a dezasseis anos. ( )

16 BEM JURÍDICO O DIREITO PENAL ESTÁ SUJEITO AO: PRINCÍPIO DA RESERVA DE LEI Só a Assembleia da República (Lei) ou o Governo (Decreto-Lei) com autorização da Assembleia da República (Lei) é que podem definir o que é crime, e estabelecer penas ou medidas de segurança. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE Adequação, Necessidade e Proporcionalidade. O DIREITO PENAL É UM DIREITO DUPLAMENTE FRAGMENTÁRIO: Só protege bens jurídicos; De entre eles, só protege os fundamentais.

17 DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL DIREITO PENAL (Direito Substantivo ou Material): Estabelece de uma forma geral e abstrata quais os factos que devem ser considerados como crimes e quais as respetivas sanções; Define se um facto é ou não crime, quem - à luz da lei - é o autor, se o autor pode ou não ser culpabilizado, se existem situações que diminuem ou eliminem a culpa do agente e que pena, em abstrato, é aplicável ao agente; É o conjunto de normas jurídicas que regulam os pressupostos e as consequências de um comportamento punível ou sujeito a medidas de segurança.

18 DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL (Direito Adjetivo ou Formal): É o sistema de normas jurídicas que regem o processo, isto é, o conjunto de formalidades que devem ser desenvolvidas em tribunal para a resolução de um litígio; É o conjunto das normas jurídicas que regulam o exercício do poder punitivo do estado através da investigação dos crimes e da aplicação das penas e das medidas se segurança.

19 DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL Fase Facultativa Processos Especiais

20 PENAS E MEDIDAS DE SEGURANÇA DISTINÇÃO: Para cada tipo de crime é fixada uma a pena; Crime é todo facto típico, ilícito e culposo, entendendo-se por culposo, um juízo de censura formulado ao agente do crime, pela sua conduta; No entanto, há pessoas que são alheias ao juízo de censura, falamos dos inimputáveis em razão da idade (menores de 16 anos têm regime especial) ou condição psíquica; Aos inimputáveis são aplicadas medidas de segurança.

21 SANÇÕES PENAIS AS PENAS PRISÃO (Artigo 41.º) Limite mínimo: 1 MÊS; limite máximo: 25 ANOS Substituição da pena de prisão (Artigo 43.º) Regime de permanência na habitação (Artigo 44.º) Prisão por dias livres (Artigo 45.º) Regime de semidetenção (Artigo 46.º) Suspensão da execução de pena de prisão (Artigo 50.º e seguintes) Prestação de trabalho a favor da comunidade (Artigo 58.º e 59.º) Admoestação (Artigo 60.º) Liberdade condicional (Artigo 61.º e seguintes)

22 SANÇÕES PENAIS PENA DE MULTA (Artigo 47.º) Substituição da multa por trabalho (Artigo 48.º); Conversão da multa não paga em prisão subsidiária (Artigo 49.º); Penas acessórias (Artigo 65.º e seguintes). AS MEDIDAS DE SEGURANÇA Internamento de inimputáveis (Artigo 91.º e seguintes); Interdição de atividades e cassação de titulo de condução (Artigo 100.º e seguintes).

23 FINALIDADE DAS PENAS E DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA (Artigo 40.º) PREVENÇÃO GERAL POSITIVA OU DE INTEGRAÇÃO: Reforça a confiança na comunidade de que as normas que protegem os Bens Jurídicos são efectivamente aplicadas (Restabelecimento da paz jurídica comunitária abalada pelo crime). NEGATIVA OU DE INTIMIDAÇÃO: Embora como efeito lateral, a aplicação de uma pena a um delinquente leva ao receio dos demais cidadãos a não cometeram os factos que foram punidos.

24 FINALIDADE DAS PENAS E DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA (art. 40º) PREVENÇÃO ESPECIAL POSITIVA OU DE SOCIALIZAÇÃO: A designada reintegração do agente na sociedade. NEGATIVA: Igualmente como efeito lateral, previne-se a reincidência, ou seja, evita-se que o delinquente volte a perpetrar novos crimes durante o período em que estiver preso.

25 DIREITO PENAL vs DIREITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL O Direito Penal serve para resolver as situações que dizem respeito a ofensas a bens jurídicos fundamentais, intoleráveis aos valores ou interesses fundamentais da convivência humana; Há uma certa despromoção da ilicitude do Direito de Mera Ordenação Social em relação ao Direito Penal; O Direito de Mera Ordenação Social embora abranja comportamentos moralmente condenáveis, a sua violação não compromete os valores estruturantes da Sociedade, retirando dos Tribunais todas as situações em que não se proteja bens jurídicos de relevância penal.

26 SANÇÕES PENAIS E POR ILÍCITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL MULTA E COIMA - São idênticas em termos pecuniários, mas são diferentes quanto à natureza da sanção: MULTAS: Decorrem do direito penal, que podem ser convertidas em penas de prisão; COIMAS: No direito de mera ordenação social é usado o regime de contra ordenações, não podendo ser convertidas em penas de prisão.

27 CONCEITO DE CRIME Comportamento humano que consiste numa ação/omissão penalmente relevante, ação essa que é típica, ilícita, culposa e punível prevista na lei.

28 28

29 SÍNTESE Programa da disciplina, os objetivos pedagógicos, os recursos pedagógicos e a forma de avaliação; Finalidades do Direito Penal; Noção de crime e bem jurídico; Distinção e relação entre Direito Penal e Direito Processual Penal; Sanções Penais; Distinção entre Penas e Medidas de Segurança; Finalidades das penas; Distinção entre o Direito Penal do Direito do Ilícito de Mera Ordenação Social; Distinção das Sanções Penais e Sanções por Mero Ilícito de Ordenação Social; Noção de crime.

30 CONFIRMAÇÃO / AVALIAÇÃO QUESTÃO: O que entende por Crime? RESPOSTA: Comportamento humano que consiste numa ação/ omissão penalmente relevante, ação essa que é típica, ilícita, culposa e punível prevista na lei.

31 PRÓXIMA SESSÃO DIREITO PENAL Sessão n.º 2 Caraterização de alguns princípios estruturantes do Direito Penal

32 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015

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