MESTRADO EM DESIGN / PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
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- Osvaldo Diogo Macedo Festas
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1 Universidade Anhembi Morumbi MESTRADO EM DESIGN / PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU REGULAMENTO SETEMBRO, 2009 TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Design rege-se pelas normas contidas neste instrumento, observando as diretrizes da CAPES. Art. 2º - O Programa de Mestrado está voltado á formação de recursos humanos, para docência universitária e o desenvolvimento de profissionais aptos a elaborar projetos científicos, culturais e tecnológicos de utilidade pública. Art. 3º - O Programa de Pós-Graduação, objeto da presente regulamentação, confere o grau de Mestre ao aluno que o concluir, conforme disposto no Art. 43. Parágrafo Único: Ao aluno que não cumprir os créditos necessários à obtenção do título de Mestre, aplica-se o disposto no Art. 46. TÍTULO II DAS FINALIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS Art. 4º - O Programa tem por objetivo: a) Propiciar a formação de docentes pesquisadores e de profissionais para concorrer ao mercado de trabalho na área de design, com vistas ao desenvolvimento tecnológico, científico e cultural do País; b) Capacitar e dar treinamento a pesquisadores, profissionais, designers e artistas interessados em aumentar seu potencial de geração, difusão e otimização de conhecimentos estéticos e tecnológicos relacionados com o processo produtivo na área do Design.
2 TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO Art. 5º - O Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPP é o órgão deliberativo máximo do Programa e tem a seguinte composição: I - Pró-Reitora Acadêmica; II Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; III - Coordenadores de Programas de Mestrado. Art. 6º - O Programa é constituído por: I Coordenador de Pós-Graduação Stricto Sensu II - Comissão de Pós-Graduação CPG; III - Comissão de Gerenciamento de Bolsas; IV - Corpo Docente Permanente; V - Professores Colaboradores; VI - Professores visitantes; VII - Secretaria Acadêmica de Pós Graduação Stricto Sensu; VIII - Corpo Discente. Art. 7º - A Coordenação de Pós-Graduação é o órgão executivo do Programa, a quem cabe a responsabilidade de planejar, operacionalizar e avaliar todas as suas etapas e finalidades. Art. 8º - Compete ao Coordenador do Programa: I - Representar o Programa de Pós-Graduação sob sua responsabilidade perante os órgãos superiores da Instituição e órgãos exteriores, quando autorizado; II - Convocar e presidir as sessões da Comissão de Pós-Graduação do Programa; III - Coordenar as atividades didáticas e científicas do Programa, cumprindo e fazendo cumprir o disposto neste regulamento; IV - Assegurar o bom funcionamento da Comissão de Pós-Graduação, organizando, entre outras providências, a pauta dos trabalhos; V - Elaborar o relatório semestral do Programa e encaminhá-lo aos órgãos competentes; VI - Coordenar o(s) grupo(s) de pesquisa do Mestrado ou designar quem o(s) coordene; VII - Estimular a organização de eventos científicos e artísticos: congressos, simpósios, seminários, palestras, workshops, exposições etc.; VIII - Incentivar a educação continuada dos professores do Programa;
3 IX - Aprovar ad referendum da Comissão de Pós-Graduação medidas de caráter emergencial, submetendo-as posteriormente à aprovação; X - Exercer o direito de voto nas reuniões da Comissão de Pós-Graduação e fazer uso do direito do voto de qualidade; XI - Supervisionar os trabalhos da Secretaria de Pós-Graduação e assegurar o seu eficiente funcionamento; XII - Assinar, conjuntamente com a Secretaria de Registros Acadêmicos, diplomas, certidões, atestados e declarações oriundas das atividades do Programa de Pós-Graduação; XIII - Zelar pelo cumprimento das normas legais pertinentes aos Programas de Pós-Graduação do país. 1º. O Coordenador do Programa de Pós-Graduação é designado pelo Reitor da Universidade Anhembi Morumbi, sendo escolhido em regime de maioria em votação pelos docentes do Programa. 2º. Das decisões tomadas pelo Coordenador cabe recurso à CPG. Art. 9º - A Comissão de Pós-Graduação é o órgão deliberativo do Programa e tem a seguinte composição: I - Presidente: Coordenador do Programa; II - Os professores do corpo permanente do Programa; III - Em caso de aprovação pela maioria da Comissão, um ou mais professores colaboradores poderão integrar a referida comissão, por tempo determinado; IV - Um representante discente. Parágrafo Único: A representação discente é formada por um titular e um suplente, eleitos anualmente entre seus pares. Art As reuniões ordinárias da Comissão de Pós-Graduação são mensais ou convocadas, extraordinariamente, por seu Presidente. Art Compete à Comissão de Pós-Graduação, com base nas diretrizes da CAPES: I - Formular as diretrizes pedagógicas em consonância com as finalidades do Programa; II - Definir as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas, a estrutura curricular e os planos de ensino; III - Estabelecer o conjunto de atividades didáticas do Mestrado; IV - Acompanhar e avaliar, periodicamente, as atividades e os resultados do Programa; V - Examinar e avaliar os currículos de professores indicados para integrar o corpo docente do Programa; VI - Aprovar e designar bancas examinadoras, a partir da indicação do professor orientador; VII - Estabelecer os critérios, implementar e homologar o processo de seleção dos candidatos à Pós- Graduação; VIII - Decidir, após parecer do orientador, sobre o aproveitamento de estudos de Pós-Graduação realizados em outras instituições ou circunstâncias, atribuindo-lhes os créditos correspondentes (conforme Título V, artigos 27 1, 2 e 3 do presente regulamento);
4 IX - Aprovar os processos de encaminhamento do relatório do exame de qualificação e da dissertação de mestrado; X - Apreciar recursos interpostos pelos interessados em primeira instância; XI - Tomar conhecimento dos projetos de pesquisa propostos pelos alunos e aprovados pelos orientadores; XII - Estimular e promover a interação acadêmica, científica e cultural com a Graduação, Pós- Graduação Lato Sensu e atividades de extensão da Universidade Anhembi Morumbi; XIII - Promover contatos com instituições nacionais e internacionais para convênio e intercâmbio no campo da Pós-Graduação; XIV - Incentivar e promover a participação de membros dos corpos docente e discente em eventos acadêmicos de interesse dos estudos de Pós-Graduação; XV - Estabelecer critérios para avaliação de desempenho do corpo docente; XVI - Avaliar os planos semestrais de trabalho dos docentes, com vistas à distribuição de carga horária; XVII - Criar Assessorias Especiais e Comitês cujas atribuições devem ser definidas pela Comissão de Pós- Graduação; XVIII - Decidir sobre casos omissos ou encaminhá-los à instância superior da Comissão. Art. 12 Compete à Comissão de Seleção e Gerenciamento de Bolsas: I - Obter e gerenciar bolsas de estudos. II - Definir critérios para a concessão e cancelamento das bolsas de estudo. III - Julgar pedidos de concessão de bolsa de estudo. IV - Analisar relatórios de desempenho dos bolsistas Art Compete aos Docentes Permanentes do Programa: I - Exercer a docência na Pós-Graduação; II - Manter vínculo com a graduação por meio de orientação de TCCs e de trabalhos de iniciação científica, docência e outras atividades de cunho acadêmico, observando as diretrizes da CAPES. III - Desenvolver projetos de pesquisa vinculados a uma das linhas de pesquisa do Programa; IV - Apresentar relatórios semestrais de atividades de pesquisa, ou sempre que solicitados pela Coordenação; V Participar de Grupo de Pesquisa vinculado ao Programa; VI - Participar de reuniões técnicas e administrativas do Programa; VII - Participar de bancas de exame de qualificação e de defesa de mestrado do Programa; VIII - Participar em pelo menos um evento científico da área por ano (nacional e/ou internacional); IX - Orientar até seis alunos de Mestrado; X - Co-orientar até dois alunos de Mestrado; XI - Participar de reuniões da Comissão de Pós-Graduação, quando convocado;
5 XII - Participar em outras atividades administrativas da Instituição, quando convocado (Comitê de Pesquisa, Comitê de Ética, Conselhos de Cursos etc.); XIII - Elaborar plano semestral de trabalho e submetê-lo à apreciação da CPG; XIV - Publicar artigos em periódicos de reconhecimento acadêmico-científico. Art Compete aos Professores Colaboradores: I Atividades específicas de docência e/ou pesquisa a ser estabelecida pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em conformidade com a Pró-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, observando as diretrizes da CAPES. Art Compete aos Professores Visitantes: I - Co-responsabilizar-se pela docência na Pós-Graduação; II - Acompanhar os núcleos de Pesquisa; III - Participar de seminários de pesquisa e outras atividades científicas do Programa. Art A Coordenação de Pós-Graduação terá o apoio da Secretaria Acadêmica de Pós-Graduação Stricto Sensu. Art. 17 Compete à Secretaria Acadêmica de Pós-Graduação Stricto Sensu: I - Receber e expedir toda a documentação relativa ao Programa; II - Manter atualizados os registros da vida escolar do corpo discente; III - Organizar a documentação do corpo docente, bem como a documentação referente aos programas de ensino e pesquisa; IV - Exercer outras atribuições pertinentes aos serviços de apoio administrativo; V - Cuidar de todo processo administrativo relativo aos exames de qualificação e às bancas examinadoras da dissertação de Mestrado; Art. 18 Compete ao Corpo Discente: a) Cumprir todos os créditos exigidos pelo Programa de Mestrado. b) Cursar as disciplinas com assiduidade e pontualidade. c) Cumprir as obrigações estabelecidas no plano de ensino de cada disciplina. e) Agendar e participar de sessões de orientação com regularidade, assiduidade e pontualidade. f) Cumprir as obrigações estabelecidas no plano de trabalho elaborado pelo seu orientador, com comprometimento e empenho. g) Participar dos Grupos de Pesquisa do Mestrado. h) Realizar atividades programadas de acordo com o professor orientador. i) Respeitar as diferentes opiniões, religiões e ideologias dos colegas.
6 j) Respeitar todos os componentes do quadro funcional da Universidade Anhembi Morumbi, além de visitantes e convidados em atividades diversas. k) Conhecimento do regimento do programa de mestrado: o aluno deve conhecer, respeitar e cumprir as normas do regimento aprovado pela CPG; l) Preservar a imagem do Programa de Mestrado. TÍTULO IV DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA DOS CANDIDATOS Art A abertura de inscrição e as condições de admissão dos candidatos ao Programa são feitas por meio de EDITAL, contendo: I - O número de vagas oferecidas; II - A documentação exigida; III - O período das inscrições; IV - O período da seleção; V - Descrição do processo seletivo; VI - O período de matrícula. Art É requisito mínimo para inscrição do candidato ao Programa ser portador de diploma de curso superior de graduação, reconhecido pelas autoridades competentes no Brasil. Parágrafo Único: O número de vagas para o Programa de Mestrado é fixado pela Pró-Reitoria de Pós- Graduação, Pesquisa e Extensão mediante proposta da CPG. Art. 21 O candidato deverá, no ato da inscrição, preencher formulário próprio e apresentar os documentos exigidos no edital do processo seletivo vigente. 1º. Os critérios para avaliação da proficiência em língua estrangeira são estabelecidos pela Comissão de Pós-Graduação. 2º. As línguas estrangeiras aceitas pelo Programa são: espanhol, inglês e francês. 3º. O aluno deverá realizar a prova de proficiência em língua estrangeira no processo seletivo, ou de acordo com as normas vigente no Edital. Art O processo seletivo será conduzido por uma comissão da CPG, compreendendo a análise dos seguintes itens: - Prova escrita; - Prova de proficiência, de acordo com as normas do edital vigente; - Análise do Curriculum-vitae; - Análise do pré-projeto de pesquisa;
7 - Entrevista individual; - Análise do histórico escolar do curso superior. 1º. O candidato que não atingir nota 7,0 em algum dos quesitos será automaticamente reprovado. Parágrafo 2º - A Comissão de seleção dos candidatos deverá obedecer aos critérios estabelecidos pela Comissão de Pós-Graduação. Art Os candidatos selecionados devem processar suas matrículas dentro do período estabelecido no edital do processo instituído pela Coordenação do Programa; 1º. O candidato selecionado que não efetuar matrícula no prazo fixado no Edital pela CPG será considerado desistente. 2º. A Secretaria Acadêmica de Pós-Graduação Stricto Sensu fixará a data de devolução dos documentos dos candidatos não selecionados. TÍTULO V DA ORIENTAÇÃO E DOS CRÉDITOS Art Cabe ao orientador acompanhar e orientar os estudos do mestrando relacionados às disciplinas, aos trabalhos e atividades programadas e à pesquisa e sua temática, com vistas à elaboração da Dissertação de Mestrado. 1º. O orientador deve ter, no mínimo, o título de Doutor. 2º. Caberá ao professor orientador zelar pela pertinência das atividades acadêmicas do aluno com a linha de pesquisa e a área de concentração do Programa. 3º. O corpo docente reunido definirá o orientador de cada novo membro discente do programa. 4º. Cabe à CPG garantir que o aluno tenha um orientador durante todo o processo. Art Os programas de estudos dos mestrandos podem abranger outras áreas do conhecimento corelacionadas ao campo da atuação e às necessidades de cada projeto de pesquisa, envolvendo vários departamentos ou instituições, desde que asseguradas as condições para a realização de trabalhos de comprovada qualidade. Parágrafo Único: Os programas de estudo dos mestrandos devem ser aprovados pelo orientador, desde que atendam às finalidades do Art. 2º deste regulamento. Art O cumprimento dos estudos necessários à obtenção do título de Mestre é expresso em unidades de crédito. 1º. Cada unidade de crédito corresponde a 15 horas de atividades, compreendendo aulas, conferências, seminários, pesquisas de laboratório ou de campo, estudos, atividades e trabalhos programados e elaboração de Dissertação de Mestrado.
8 2º. Os créditos serão atribuídos mediante a aprovação em disciplinas, a conclusão das atividades e trabalhos programados e a elaboração da Dissertação, conforme o apresentado a seguir: I Serão atribuídos 15 créditos em disciplinas, dos quais 06 em disciplina obrigatória e 09 em disciplinas eletivas. II Serão atribuídos 15 créditos em atividades e trabalhos programados. Os créditos em atividades programadas devem ser compostos exclusivamente por atividades relacionadas ao projeto de pesquisa do aluno, com prévia aprovação do professor orientador e, posteriormente, pela CPG. São computados como atividades programadas, dentre outros; - Publicação em livros, capítulos de livros, artigos em periódicos de reconhecimento acadêmico-científico e demais produções que estejam de acordo com as especificações da CAPES. - Apresentação de trabalhos em eventos científicos; - Participação em eventos científicos, visitas técnicas, trabalho de campo, palestras, realização de disciplinas em outros programas de pós-graduação. III Serão atribuídos 20 créditos para elaboração da Dissertação. Os créditos para elaborar a dissertação devem ser compostos por reuniões com o orientador, elaboração do projeto para exame de qualificação. 3º. A soma dos créditos deverá integralizar um total de 50 créditos. Art A Comissão de Pós-Graduação pode aproveitar estudos realizados pelo aluno em outros Programas de Mestrado desta ou de outras Instituições. 1º. Podem ser validados até, no máximo, 06 créditos ou 02 disciplinas, obtidos antes do ingresso do aluno no Programa. 2º. Somente podem ser validados créditos obtidos em disciplinas concluídas nos últimos quatro semestres anteriores à data de protocolo do pedido do aluno à CPG. 3º. O aproveitamento de créditos obtidos como aluno especial implicará, quando do ingresso do aluno no Programa, na conseqüente contagem do tempo correspondente, ou seja, um semestre. Art O prazo máximo para o mestrando concluir o Programa, incluindo a defesa da Dissertação, é de 24 meses, e o mínimo é de 18 meses. Parágrafo Único: Uma eventual prorrogação do prazo só se dará, em casos excepcionais, a critério da Comissão de Pós-Graduação, por um período máximo de seis meses, desde que a duração total do curso não exceda o prazo de 30 meses. Art O nível de aproveitamento de cada disciplina é expresso em notas, sendo considerado aprovado na disciplina o mestrando que obtiver nota final igual ou superior a 7,0.
9 Art É permitido o trancamento de matrícula pelo mestrando, pelo prazo máximo de seis meses, desde que referendado pelo orientador e aprovado pela CPG. Não é permitido o pedido de trancamento no período posterior a 24 meses de curso. Art O mestrando é desligado do Programa nos seguintes casos: I - Se for reprovado mais de uma vez na mesma disciplina; II - Se for reprovado pela segunda vez no exame de qualificação; III - Se não cumprir qualquer requisito ou exigência do Programa nos prazos previstos; IV - Se descumprir o código de ética do Programa. TÍTULO VI DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Art O mestrando deve submeter-se a Exame de Qualificação. Art O Exame de Qualificação somente pode ser solicitado quando cumpridos todos os créditos em disciplinas e em atividades programadas. 1º. A partir da data de aprovação da constituição da Banca Examinadora, o orientador irá propor o exame de qualificação, em prazo nunca inferior a 15 dias ou superior a 30 dias. 2º. Instruções para a realização de Exame de Qualificação são definidas pela Comissão de Pós- Graduação. Art A Banca de Qualificação é composta por três membros: o professor orientador e outros dois professores doutores (um interno e outro externo ao corpo docente da Universidade) e um suplente. 1º. O Exame de Qualificação não é público. 2º. A presidência da Banca de Qualificação cabe ao orientador. 3º. O mestrando não aprovado pode submeter-se apenas mais uma vez a Exame de Qualificação, obedecendo-se ao prazo mínimo de três meses e máximo de seis meses após a realização do primeiro exame. TÍTULO VII DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Art Para a obtenção do grau de Mestre são exigidas a apresentação e a defesa da Dissertação de Mestrado. 1º. O mestrando só pode apresentar e defender a Dissertação de Mestrado após completar, com aprovação, todas as etapas do Programa. 2º. O depósito da Dissertação de Mestrado somente poderá ser feito observado um intervalo de, no mínimo, 90 dias contados a partir da data do Exame de Qualificação.
10 Art Cumpridas as exigências próprias do Programa, o mestrando pode requerer por escrito à Comissão de Pós-Graduação, com anuência formal do seu orientador, a formação da Banca Examinadora para a argüição final. 1º. Cabe ao orientador escolher e propor à CPG os componentes da banca, obedecendo a critérios que garantam a lisura do processo, incluída aí a não existência de eventual vínculo funcional direto entre o candidato e os membros da banca. I - Os componentes da banca de defesa de Mestrado deverão ser, na medida do possível, os mesmos da banca do exame de Qualificação. 2º. Junto com o requerimento, o aluno deve enviar à Comissão de Pós-Graduação 6 (seis) exemplares de sua Dissertação de Mestrado, devidamente elaborada de acordo com as normas técnicas do Programa. Art A Banca Examinadora indicada pelo orientador será submetida à aprovação da Comissão de Pós- Graduação. Art A Banca Examinadora é composta por três membros, sendo um externo ao Corpo Docente da Universidade, necessariamente vinculado a programas de pós-graduação stricto sensu. 1º. A argüição final é realizada em sessão pública. 2º. Os membros da Banca Examinadora devem possuir, no mínimo, o título de Doutor. 3º. A Banca Examinadora é presidida pelo professor orientador, seu membro nato. 4º. Na falta ou impedimento do orientador, o coordenador da Pós-Graduação, ou indicará nova data para a argüição, ou substituirá ele próprio o orientador, ou designará um professor do Programa para presidir a banca, a fim de que: I - o prazo total estipulado pelo Programa seja cumprido; e/ou II - o aluno não seja prejudicado. 5º. São indicados dois suplentes para a Banca Examinadora, um membro externo ao corpo docente da Universidade, e um membro interno. Art A partir da data de aprovação da constituição da Banca Examinadora, o orientador proporá a argüição final, em prazo nunca inferior a trinta dias ou superior a quarenta e cinco dias. Parágrafo Único - Ao mestrando é facultado ter consigo material e documentos que julgue necessários à sustentação do seu trabalho. Art A argüição segue os seguintes passos: I - O mestrando deve preliminarmente expor aos presentes, de forma sucinta e não superior a vinte minutos, seu trabalho de Dissertação, podendo valer-se de recursos audiovisuais; II - Cada examinador dispõe de, no máximo, trinta minutos para fazer sua apreciação, objeções e dúvidas, sobre assuntos ligados exclusivamente ao tema do trabalho; III - O mestrando tem igual prazo para esclarecimentos e respostas às questões formuladas por cada um dos membros da Banca;
11 IV - É permitido o diálogo, desde que concordem presidente da Banca, examinadores e mestrando, com prazo máximo de sessenta minutos; V - Os prazos são cronometrados pelo presidente. Art Encerrada a argüição pública da Dissertação, a Banca Examinadora se reúne imediatamente, em sessão secreta, para proceder à avaliação, indicando a aprovação ou a reprovação do candidato. 1º. Na avaliação da Dissertação, a aprovação do candidato depende da manifestação favorável e unânime dos examinadores. 2º. A Banca Examinadora poderá, de forma unânime e em situações extraordinárias, conferir mérito de Distinção à Dissertação, ou, aprovado com recomendação. As recomendações sugeridas pela banca examinadora devem ser atendidas na versão final da dissertação, conforme disposto no 6 deste artigo. 3º. A divulgação do resultado do julgamento é feita em sessão pública, no mesmo dia e no mesmo local da defesa. 4º. Em caso de reprovação, o aluno não terá direito a revisão ou reapresentação, ficando ao seu critério requerer o título de especialista à Comissão de Pós-Graduação. 5º. O aluno reprovado só poderá participar novamente do processo seletivo a partir de um prazo mínimo de 24 meses. 6º. O mestrando deverá efetuar as alterações e reformulações pela banca examinadora, no prazo máximo de 60 dias após a data da argüição, desde que dentro do prazo de 30 meses. Art. 42 Para que seja outorgada a ata de aprovação, após a argüição o mestrando deverá entregar: - 01 exemplar da dissertação encadernado de acordo com as normas do Programa; - Versão final da dissertação em formato digital, na íntegra. - O resumo da dissertação em formato digital, em arquivo separado da dissertação. - Formulário de autorização de publicação da dissertação nos sites do Programa de Mestrado, da Biblioteca e da CAPES; - 01 artigo extraído da dissertação para apresentação em evento científico ou publicação em periódico, em co-autoria com orientador. Parágrafo Único Casos extraordinários serão decididos pela Comissão de Pós-Graduação do próprio Programa. TÍTULO VIII DA TITULAÇÃO Art Ao mestrando que concluir todas as exigências previstas neste regulamento é conferido o título de Mestre mencionando a área do conhecimento. 1º. No verso do diploma deve constar o título da Dissertação e a área de concentração na qual o novo Mestre obteve seu grau. 2º. O diploma com título de Mestre é assinado pelo Reitor e pelo Secretário Geral da Universidade.
12 TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art Código de ética I. Atividades acadêmicas: Disciplinas. a) Participação em disciplinas: o aluno deve manter assiduidade, pontualidade e cumprir as obrigações estabelecidas no plano de ensino de cada disciplina; b) Postura em sala de aula: o aluno deve evitar conversas paralelas, mesmo que sejam a respeito de assuntos pertinentes à disciplina. Deve manter silêncio durante as manifestações dos colegas ao longo da disciplina, tais como seminários ou perguntas ao docente. Deve evitar a comunicação externa por meio de celular, pager, rádio ou internet; c) Postura diante dos colegas: o aluno deve respeitar as diferentes opiniões, religiões e ideologias dos colegas, evitando constrangimentos e conflitos pessoais; II. Atividades acadêmicas: Orientação. a) Participação em sessões de orientação: o aluno deve manter assiduidade e pontualidade; b) Postura no desenvolvimento das atividades: o aluno deve cumprir as obrigações estabelecidas no plano de trabalho elaborado pelo seu orientador, demonstrando comprometimento e empenho; c) Postura em atividades de co-orientação: o aluno deve consultar o orientador antes de qualquer mudança no plano de trabalho, de consulta a outros docentes sobre assuntos relacionados ao projeto em desenvolvimento, ou de interesse em substituição de orientador. III. Atividades acadêmicas: Produção intelectual. a) Elaboração de trabalhos: o aluno deve observar com rigor as normas atualizadas da ABNT; b) Participação em grupos de alunos: o aluno deve cumprir as obrigações estabelecidas em comum acordo pelo grupo; c) Reconhecimento de atividades programadas: o aluno deve apresentar ao professor orientador documentação de origem comprovada e de possível confirmação pela CPG. IV. Outras atividades: a) Postura na Universidade: o aluno deve respeitar todos os componentes do quadro funcional da Universidade Anhembi Morumbi, além dos visitantes e convidados em atividades diversas; b) Conhecimento do regulamento do Programa de Mestrado: o aluno deve conhecer, respeitar e cumprir as normas do regulamento aprovado pela CPG; c) Respeito às deliberações da CPG: o aluno não deve recorrer informalmente a outras instâncias com o objetivo de questionar as decisões tomadas oficialmente pela CPG; d) Respeito à imagem do Programa de Mestrado: o aluno deve preservar a imagem do Programa de Mestrado em Comunicação; e) Em caso de plágio ou cópia, o aluno será sumariamente reprovado, sem direito a recurso.
13 Art No Programa de Mestrado não são admitidos pedidos de revisão de Exames de qualquer natureza. Art Serão aceitos alunos especiais (não regulares) no Programa, obedecidos aos seguintes critérios: I - o número de alunos especiais por disciplina não deverá ultrapassar em 10% o número de vagas oferecidas pela disciplina; II - O aluno especial poderá cursar até, no máximo, duas disciplinas por semestre; III - os alunos especiais serão selecionados por meio de carta de intenção e entrevista a ser realizada por dois ou mais membros da CPG. 1º. Créditos em disciplinas obtidos por alunos especiais podem ser validados, desde que os mesmos se tornem alunos regulares do Programa, respeitado o prazo máximo para aproveitamento de créditos previsto no artigo 27 deste regulamento. 2º. A validação de créditos em disciplinas implica, necessariamente, no cômputo do tempo dispensado para cumpri-las, sendo este tempo subtraído do tempo total previsto neste regulamento para conclusão do curso, devendo o aluno, quando de seu ingresso como aluno regular do Programa, submeter-se a todos e quaisquer responsabilidades advindas dessa condição. Art Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Pós-Graduação, cabendo recurso à Diretoria de Pesquisa e Extensão. Art Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo CONSUN-CONSEP. São Paulo, setembro de 2009 Mestrado em Design / Pós-Graduação Stricto Sensu Universidade Anhembi Morumbi Campus Morumbi Av. Roque Petroni Jr, 630. Morumbi. CEP: São Paulo, SP. Telefone: (11) medesign@anhembi.br
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