Vocação e Missão EMBARGO ATÉ ÀS 18H30M DO DIA 10 DE ABRIL DE 2011

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1 EMBARGO ATÉ ÀS 18H30M DO DIA 10 DE ABRIL DE 2011 Vocação e Missão Catequese do 5º Domingo da Quaresma Sé Patriarcal, 10 de Abril de 2011 Introdução 1. Para aceitarmos e tomarmos a sério o desafio de João Paulo II e de Bento XVI de nos lançarmos numa nova evangelização ou uma evangelização renovada, é essencial aprofundar o sentido de missão. É tarefa de toda a Igreja e de cada membro da Igreja. A missão é realização do desígnio de Deus acerca da humanidade. Para nós cristãos é continuar a obra de Jesus Cristo. A sua missão é perene e definitiva. Nós participamos dela, sinal da nossa íntima união com Ele. Partilhar a vida com Ele é participar na sua missão de edificar, na sociedade de cada, tempo o Reino de Deus, até que Ele venha. Na Sagrada Escritura ao dinamismo da missão aparecem ligados a escolha e o chamamento por Deus (a vocação) e o envio. Deus escolhe e chama aqueles que quer enviar. Mas é, no contexto da missão, no seu fazer-se no meio dos homens, que a escolha e o envio ganham sentido. A vocação especifica-se e esclarece-se na missão. Guiados pela Palavra de Deus e da Igreja 2. Também na compreensão da missão, da sua natureza e dos seus caminhos, a Palavra de Deus é o guia seguro. Antes de mais, a Palavra revelanos como o plano a realizar e a anunciar é o desígnio de Deus. Todos os enviados são mensageiros para realizarem no meio dos homens esse plano

2 2 divino da salvação. Isso já é claro no Antigo Testamento, sobretudo nos Profetas. Deus envia a sua Palavra para que ela execute, na história dos homens, o seu plano e a sua vontade (cf. Is. 55,11). Para nós cristãos, é a Palavra que nos mostra Jesus Cristo como o grande enviado, para realizar o plano divino da salvação. Ele apresenta-se aos homens como o enviado de Deus (cf. Lc. 4,17-21). Ele veio salvar o que estava perdido (cf. Lc. 19,10). Todos os aspectos da obra redentora de Jesus Cristo estão ligados à missão que recebeu do Pai. Ele veio para fazer a sua vontade, a vontade d Aquele que O enviou (cf. Jo. 4,34; 6,38ss). A sua missão é perene e definitiva. Ele é o anunciado e o anunciador. Depois d Ele, todos os enviados são enviados por Ele, com a força do Espírito, para continuarem a realizar, em união com Ele, a missão que recebeu do Pai. Esse é um aspecto que devemos continuamente descobrir e aprofundar na Palavra de Deus: a missão não é nova, a força da sua eficácia não está em nós. Unidos a Cristo pelo baptismo, participamos da totalidade da pessoa de Jesus Cristo, como também da sua missão, e a força da sua eficácia recebemo-la d Ele e do Espírito Santo. Só a Palavra de Deus nos ajudará a não cair em visões sociológicas e imanentes da missão. A Exortação Apostólica sobre a Palavra de Deus, orienta-nos nesse sentido: A missão da Igreja não pode ser considerada como realidade facultativa ou suplementar da vida eclesial. Trata-se de deixar que o Espírito Santo nos assimile a Cristo, participando assim na sua própria missão: «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós» (Jo. 20,21), de modo a comunicar a Palavra com a vida inteira. É a própria Palavra que nos impele para os irmãos; é a Palavra que ilumina, purifica, converte; nós somos apenas servidores. Por isso, é necessário descobrir cada vez mais a urgência e a beleza de anunciar a Palavra, para a vinda do Reino de Deus, que o próprio Cristo pregou. Neste sentido, renovamos a consciência tão familiar aos Padres da Igreja de que o anúncio da Palavra tem como conteúdo o Reino de Deus (cf. Mc. 1,14-15), sendo este a própria pessoa de Jesus 1. Quem é que o Senhor envia 1 Verbum Domini (VD), nº 93

3 3 3. No Novo Testamento são postos em relevo aqueles que o Senhor escolheu para a missão, para realizarem com Ele a mesma missão. Sobressaem, entre esses escolhidos e enviados, os doze Apóstolos. Mas há outros enviados. De uma só vez 72 discípulos (cf. Lc. 9,1). O sentido desse envio é claro na intenção de Jesus: Quem vos escuta, escuta-me a Mim, quem vos rejeitar, rejeita-me a Mim e quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou (Lc. 10,16). Quem vos recebe recebe-me a Mim e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou (Jo. 13,20). Há uma identificação entre a missão de Jesus e a daqueles que Ele envia. A missão é a mesma, é só uma, recebida de Deus Pai. Com a Páscoa e o Pentecostes surge uma realidade nova: aqueles que se uniram a Cristo ressuscitado pelo baptismo, a quem Ele comunicou o Espírito Santo, tornando-se um nós, o Povo do Senhor, a sua Igreja, realização definitiva do Povo escolhido, com quem Deus celebrou a última e definitiva Aliança, no Sangue de Cristo. A identidade entre Cristo e a Igreja é total, a comunhão entre eles é profunda. Cristo ama a Igreja como um esposo ama a sua esposa. Assim, desde o início, surge uma consciência colectiva da Igreja. Quem Deus envia é a sua Igreja; é esta que recebe do seu Senhor a missão de prolongar no tempo a sua própria missão. Os escolhidos e enviados não são apenas alguns mas todos pelo próprio facto de pertencer à Igreja. A consciência desta missão é aspecto importante da própria consciência de pertença à Igreja. Ouçamos, a este propósito, a mais recente Palavra da Igreja: Uma vez que todo o Povo de Deus é um povo «enviado», o Sínodo reafirmou que «a missão de anunciar a Palavra de Deus é dever de todos os discípulos de Jesus Cristo, em consequência do seu baptismo». Nenhuma pessoa que crê em Cristo pode sentir-se alheia a esta responsabilidade que deriva do facto de ela pertencer sacramentalmente ao Corpo de Cristo. Esta consciência deve ser despertada em cada família, paróquia, comunidade, associação e movimento eclesial. Portanto, toda a Igreja, enquanto mistério de comunhão, é missionária, e cada um, no seu próprio estado de vida, é chamado a dar uma contribuição incisiva para o anúncio cristão 2. 2 VD, nº 94

4 4 Esta consciência de que cada cristão é enviado e participa da responsabilidade pela missão da Igreja é decisiva para um novo dinamismo de evangelização. O âmbito da missão 4. Para todos se empenharem na realização actual da missão de Cristo e da Igreja, é preciso ter consciência do âmbito da missão, das realidades humanas que desafiam o anúncio da boa-nova do Reino de Deus. Ouçamos, mais uma vez, como a Exortação Apostólica nos apresenta este âmbito da missão: O Senhor oferece a salvação aos homens de cada época. Todos nos damos conta de quão necessário é que a luz de Cristo ilumine cada âmbito da humanidade: a família, a escola, a cultura, o trabalho, o tempo livre e os outros sectores da vida social. Não se trata de anunciar uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que torna acessível o encontro com Ele, através do qual floresce uma humanidade nova 3. A missão, nos nossos dias, não pode ser vista apenas no seu aspecto marcadamente eclesiástico. Toda a realidade humana, em que os cristãos estão inseridos como pessoas, os desafia a um testemunho de vida que cria rupturas, inquietações e abre janelas para uma outra perspectiva da vida. Esse é o âmbito privilegiado da nova evangelização, em que os cristãos, homens no meio dos outros homens, são chamados a ser, no ardor da sua vivência cristã, uma luz que é a luz de Cristo. Nesta visão da missão, a Igreja descobre-se continuamente como enviada ao mundo, atitude que marcará a sua maneira de olhar e julgar a sociedade dos homens. Desde o Concílio Vaticano II que o sentir-se enviada ao mundo decidirá da maneira como a Igreja está no mundo. Mas esta perspectiva não anula a consciência de que a Igreja, na sua realidade interna, é um espaço de evangelização. Para ser fiel à sua missão, a Igreja precisa de ser continuamente evangelizada Esta consciência da missão da Igreja também não anula, nem relativiza, a missão concreta de cada cristão, que pode corresponder a uma 3 VD, nº 93 4 Cf. Paulo VI, Evangelii Nuntiandi

5 5 vocação específica. O âmbito da missão é de tal modo alargado, abarcando toda a realidade humana do mundo contemporâneo, que é natural e necessário que cada cristão se sinta chamado e enviado a empenhar-se na realização de aspectos concretos da missão. E alguns há que estão bastante a descoberto nas nossas sociedades contemporâneas. Para que este particularismo da missão seja autêntico, exigem-se duas atitudes: que cada missão particular esteja aberta à universalidade da missão, e que cada um considere a sua missão particular como fazendo parte da missão da Igreja. Esta é o horizonte, que define os limites da autonomia na consideração da missão pessoal de cada um de nós. Vocação e missão 6. Deus chama aqueles que escolheu para enviar. São Paulo resume bem esta situação: aqueles que escolheu, chamou-os e consagrou-os; a esses Ele enviou-os. No Antigo Testamento e durante a vida pública de Jesus, ressalta a densidade das escolhas pessoais, dos profetas, dos apóstolos, de Paulo na estrada de Damasco. Só Deus sabe porque escolheu uma pessoa. Mas uma coisa é clara: escolhe para enviar em missão, a realizar o seu desígnio. Algumas destas vocações revestem-se de uma certa dramaticidade: as pessoas sentem que a sua vida mudou. Os Apóstolos deixam tudo para seguir Jesus. A Igreja percebeu, desde o início, que ser cristão é uma vocação. Desaparece a dramaticidade da interpelação pessoal, permanece a densidade de seguir Jesus Cristo, em tudo e com todas as consequências. Aderir à fé é considerado um autêntico chamamento. É nesse sentido que Paulo recorda aos Coríntios: Considerai o vosso chamamento (1Co. 1,26). A vida cristã é uma vocação porque é um chamamento do Espírito Santo; Ele suscita a resposta a esse chamamento: a fidelidade filial. A Igreja reconhece-se como a comunidade dos que foram chamados. A palavra grega com que se diz Igreja, significa, na sua raiz, que a Igreja é a eleita, a escolhida, e a chamada. É porque ela deve escutar a voz do esposo e responder-lhe: Vem, Senhor Jesus (Apc. 22,20). Mas já Paulo reconhece que no interior desta comum vocação há diversidade de dons, de ministérios, de operações. Mas na diversidade de

6 6 carismas, há um só Corpo e um só Espírito (cf. 1Co. 12,4-13). Esta é a novidade cristã: as interpelações feitas pelo Espírito a cada um adquirem a densidade de uma vocação, se exprimirem a vocação de toda a Igreja, porque é ela a principal chamada e a continuamente enviada. A concretização deste dinamismo acaba por fazer descobrir a Igreja, não apenas como a que é chamada e enviada, mas como a que chama e envia. As moções pessoais do Espírito precisam de ser discernidas, na sua autenticidade, pela Igreja e só se tornam realmente vocação quando a Igreja chama. A Igreja pode chamar e enviar mesmo quando as pessoas não sentirem interiormente essa sugestão de Deus. Quando a Igreja as chama para a missão, são interpeladas a mudar a sua vida, os seus projectos de vida, para poder responder ao chamamento. A voz da Igreja que chama e envia, é equivalente à voz de Deus que chamou os profetas, à Palavra de Jesus que chamou os Apóstolos. A Igreja é, verdadeiramente, o lugar da vocação e da missão. As missões fundadoras da Igreja missão 7. Quero terminar esta Catequese sobre a vocação e a missão, recordando que há vocações e missões fundadoras e inspiradoras de toda a missão da Igreja. Antes de mais, a de Jesus Cristo, que tem uma consciência clara da sua missão: O Pai consagrou-me e enviou-me ao mundo (Jo. 10,16). No caso de Cristo, o Novo Testamento nunca fala de vocação. Não há um momento em que Deus O chama. A sua missão tem origem no seio do mistério de Deus, de Quem Ele é o Filho. A decisão do Pai não é chamá-l O, mas sim enviá-l O. Depois, a de Maria. Neste caso há chamamento e missão. A visita de Gabriel, mensageiro de Deus, é um chamamento a que Maria responde, aceitando a missão: Faça-se em mim segundo a Tua Palavra. Aceita na obediência e na alegria: A minha alma exulta. Ela é, para a Igreja, o modelo de aceitação da missão, na alegria 5. A vocação e missão dos Apóstolos. Escolhidos um a um por Jesus, a sua resposta vai sendo dada à medida que vivem a missão de Jesus. 5 Cf. VD, nº 124

7 7 Tornaram-se assim constitutivos e garantias da fecundidade da missão de Cristo, para a Igreja e para o mundo. O ministério apostólico é uma missão especialíssima, no conjunto da Igreja missão. A sua fecundidade é garantia da nossa autenticidade cristã. JOSÉ, Cardeal-Patriarca

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