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1 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS LIMITANTES DAS ATIVIDADES NO TERMINAL PORTUÁRIO PONTA DA MADEIRA EM SÃO LUÍS, MARANHÃO Carolina Bitencour Bernardes 1, Diego Felipe dos Santos 2, Bruno de Campos 3, Vanessa Silveira 4, Marcos Eduardo Cordeiro Bernardes 5 1,2,3,4,5 UNIFEI Universidade Federal de Itajubá, Av. BPS 1303 Itajubá, MG Brasil 1 carolina_b09@yahoo.com.br, 2 dfsantos17@hotmail.com, 3 campos.met@gmail.com, 4 vanessa.silveira@gmail.com, 5 marcos.bernardes@gmail.com RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo sobre as características das condições meteorológicas que podem interferir nas atividades do porto Ponta da Madeira, em São Luis, Maranhão. Muitos fatores ambientais como marés, o clima e a geografia local interferem na manutenção das atividades de portos, além de influir na segurança operacional destes. Nesse contexto, a caracterização de condições meteorológicas pode traçar o perfil de eventos extremos podendo auxiliar na tomada de decisão para prevenção ou preparação para estes. A proximidade com a região equatorial caracteriza a região com estações não muito definidas, sendo nas estações de transição a maior ocorrência de eventos extremos. Também foi possível identificar uma relação entre esses eventos extremos, havendo nevoeiros mais frequentes em períodos de ventos de calmaria o que gerava menor visibilidade. PALAVRAS-CHAVE: Eventos extremos, atividades portuárias, análise de dados. ABSTRACT: This paper presents a study about the weather characteristics conditions that may interfere in the activities of the Ponta da Madeira seaport in São Luis, Maranhão, northeastern Brazil. Many environmental factors such as tides, climate and local geography interfere in the maintenance of the port activities, furthermore affects its operational safety. Thus, the characterization of weather events can describe the profile occurrences to assist in decision-making to be prevented or prepared for these. The proximity to the equatorial zone characterizes the region with notwell defined seasons and in the transition seasons most extreme events. It was also possible to identify a relationship between these extremes events; there are fogs more frequent in periods of calm winds which generated less visibility. KEYWORDS: Extreme events, seaport activities, data analysis. 1. INTRODUÇÃO O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, localizado em São Luís do Maranhão, Baía de São Marcos, desempenha muitas atividades importantes no campo de exportação de minérios de ferro, chegando a um fluxo anual de toneladas (CAMELO, 2010). Segundo

2 Amaral (2006), sua profundidade natural beneficia os grandes navios atracarem e minimiza serviços como os de dragagem, sendo o canal do qual faz parte o mais longo, largo e profundo das áreas portuárias no Brasil. O funcionamento de atividades em portos e terminais é afetado pelos fatores meteorológicos que dinamizam com o sistema aquático sendo importante identificá-los. Parâmetros como o vento, a visibilidade e a precipitação interferem diretamente na segurança das atividades portuárias (VAISALA, 2011). Nesse contexto, o presente estudo objetiva caracterizar as principais condições atmosféricas que afetam as atividades do Terminal Ponta da Madeira focando, principalmente, na ocorrência de eventos extremos dos parâmetros citados anteriormente. 2. MATERIAL E MÉTODOS Para avaliar os impactos meteorológicos nas atividades portuárias, foram considerados dados horários para um período de 9 anos (entre Janeiro de 2003 e Dezembro de 2011). Os dados de vento (direção e intensidade), visibilidade e tempo presente foram obtidos a partir do código METAR do aeroporto Marechal Cunha Machado (localizado em São Luis, MA), disponibilizado no site da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET). Dados de precipitação para o mesmo período foram obtidos a partir de uma Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada em São Luis (MA), na latitude e longitude -44º Estes foram disponibilizados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Vale ressaltar que o Terminal Marítimo Ponta da Madeira fica a, aproximadamente, 16,06 km de distância do aeroporto Marechal Cunha Machado e a cerca de 20 km de distância da estação meteorológica considerada (Figura 1). Figura 1 - Localização da Área de Estudo. Fonte: Google Maps e Google Earth. Inicialmente, os dados do METAR foram decodificados para que cada variável fosse analisada individualmente. Para caracterizar o regime de ventos na região, foram construídas rosas dos ventos com o software Wind Rose Plots (WRPlot).

3 No caso da visibilidade, além do próprio campo no METAR, também foram analisadas as condições de tempo presente que indicam, por exemplo, a ocorrência de nevoeiro (FG). Focaram-se nesse estudo, principalmente, a ocorrência e a distribuição mensal de eventos com baixa visibilidade (inferior a 2 km). Esses eventos foram separados em duas categorias: eventos com visibilidade inferior a 1 km ou com visibilidade entre 1 e 2 km. Segundo AHRENS (1993), valores de visibilidade abaixo de 1000 m caracterizam a ocorrência de nevoeiros. Os dados da PCD foram analisados para determinar a ocorrência de chuva forte na região. Preliminarmente, para a identificação destes foi utilizado o limiar de 50 mm/dia. Assim como no caso da visibilidade, também foram utilizados para verificação destes, as informações de tempo presente obtidas com o METAR. Os códigos considerados foram SH, que indica a ocorrência de pancadas de chuva, e +RA, que indica chuva forte. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A rosa dos ventos apresentada na Figura 2 revela a predominância de ventos nordeste (NE). A mesma predominância foi verificada em todas as estações do ano (não mostrado). As maiores intensidades foram registradas durante a tarde e na primavera, quando os menores percentuais de calmaria foram registrados (Tabela 1). Ventos fortes acima de 22 nós foram verificados apenas em 48 ocasiões, principalmente entre os meses de outubro e dezembro. Tabela 1 - Índice de Calmaria ( ). Período do Dia Percentual de Calmaria Estação do Ano Percentual de Calmaria Manhã 9,01 Verão 3,6 Tarde 1,41 Outono 13,71 Noite 3,1 Inverno 5,13 Madrugada 9,23 Primavera 0,21 Figura 2 Rosa dos Ventos ( ). A análise dos valores de visibilidade de 2003 a 2011, durante a primavera, quando os ventos são mais intensos, indicou que praticamente não foram verificados eventos de baixa visibilidade (apenas 3 ocorrências com visibilidade abaixo de 2 km em todo período). O outono foi a estação do ano que apresentou o maior numero de ocorrências de baixa visibilidade (229 ocorrências) como pode ser visto na Tabela 2. As informações de tempo presente no METAR (presença do indicativo FG) também indicaram a predominância de nevoeiros durante o outono

4 (48 registros no total), com alguns eventos no verão, com 4 ocorrências, e 3 no inverno. Não foi registrada a ocorrência de nevoeiros na primavera. A maior parte dos eventos foi verificada no período da manhã, entre cinco e seis horas. Na figura 3, pode-se observar a distribuição anual de eventos com visibilidade abaixo de 2 km. Eventos com essas características foram verificados, em média, durante 11% dos registros. O maior número de registros foi verificado para Figura 3 - Distribuição da porcentagem de eventos de baixa visibilidade por ano em Ponta da madeira,ma. Tabela 2- Comportamento sazonal das ocorrências de visibilidade baixa. Abaixo de Entre 1000 e Eventos extremos de precipitação podem Estação do Ano 1000 m 2000 m afetar significativamente diversas Verão atividades portuárias. Para a identificação Outono destes eventos foram analisados os dados Inverno Primavera 1 2 do METAR e da PCD. A distribuição média mensal dos dados de precipitação intensa obtidos a partir da PCD e os indicativos de pancadas de chuva e chuva forte podem ser observados na Tabela 3. A partir desta, verifica-se que de fevereiro a abril há maior ocorrência de extremos de precipitação, havendo um perfil similar. O dado de ocorrência de chuvas fortes (+ RA) coincide, porém, com menor frequência que os demais. Isso pode ser justificado porque foi analisado apenas o registro de chuvas fortes, excluindo-se chuvas fracas ou moderadas, e também pelo fato das ocorrências de chuva forte na vizinhança não terem sido contabilizadas (+VCRA). Verifica-se, então, que o outono é a estação do ano em que há maior ocorrência de chuvas fortes ou pancadas e a primavera a estação com menor número de eventos. Tabela 3 - Total de ocorrências de Extremos de Precipitação durante o período Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez PCD RA SH

5 4. CONCLUSÕES O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar as principais condições atmosféricas que afetam as atividades do Terminal Ponta da Madeira focando, principalmente, na ocorrência de eventos extremos de parâmetros como ventos, precipitação e visibilidade. Em geral, entre os anos de 2003 e 2011, a maior ocorrência de eventos desse tipo foi registrada durante o outono e a menor, durante a primavera. Vale destacar que a variação anual mostra uma ligeira tendência de aumento no número de eventos de baixa visibilidade a partir de A variação sazonal indicou um maior número de eventos com chuva forte e de ocorrência de nevoeiros. A maior frequência de nevoeiros durante o outono pode estar associada com ventos mais fracos. Durante períodos de primavera, praticamente não houve registros de chuva forte ou pancada. Também não foi registrada a ocorrência de nevoeiros. Ventos mais fortes, com índice de calmaria praticamente nulo, foram verificados. No verão e no inverno, eventos extremos acontecem com menor frequência. Dessa forma, conclui-se que, principalmente, nos meses de outono, as atividades do terminal portuário Ponta da Madeira podem ser mais afetadas devido a ocorrência de condições meteorológicas adversas. 5. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Pró-Reitoria de Graduação da UNIFEI pelo auxílio para a participação neste evento. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AHRENS, A. D. Essentials of Meteorology: an invitation to the atmosphere. West Publishing Company, New York, Cap. 1, p AMARAL, R. F. Caracterização hidrossedimentológica do Canal de Acesso do Complexo Portuário do Maranhão. São Paulo CAMELO, R. G. COELHO, S. A. BORGES R. M. SOUZA, R. M. Teoria das filas e da simulação aplicada ao embarque de minério de ferro e manganês no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. ENEGEP. São Carlos Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica. Disponível em Acesso em: 16 mai Sistema Nacional de Dados Ambientais. Disponível em: <http > Acesso em: 14 mai Vaisala. Disponível em: Acesso em: 13 jun

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