Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC"

Transcrição

1 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC CAPÍTULO 26 AVALIAÇÃO DOS CARANGUEJOS PORTUNÍDEOS (DECAPODA: PORTUNOIDEA: OVALIPIDAE, POLYBIIDAE E PORTUNIDAE) Marcelo A. A. Pinheiro, Harry Boos, Álvaro L. D. Reigada, Evandro S. Rodrigues, Sergio S. Rocha, Michael J. Hereman & Marcelo R. Souza Palavras-chave: ameaça, extinção, impacto, marinho, siri. Introdução A família Portunidae Rafinesque, 1815, lato sensu compreende 7 subfamílias, 40 gêneros e 307 espécies predominantemente marinhas, embora algumas possam entrar em sistemas estuarinos com reduzida salinidade, a partir da foz de rios que desaguam em estuários (Ng et al., 2008; De Grave, 2009). Recentemente, a partir de análises morfológicas e moleculares, foram propostas mudanças no arranjo filético da superfamília Portunoidea Rafinesque, 1815, com a mudança do status da subfamília Polybiinae para a família Polybiidae Ortmann, 1893, sendo, também, proposta a família Ovalipidae Spiridonov, Neretina & Schepetov, 2014, além de Portunidae Rafinesque, 1815 sensu stricto (Davie & Türkay, 2009; Spiridonov et al., 2014). A principal característica que distingue os portunídeos é o achatamento dorsoventral do u ltimo artículo do quinto par de pereiópodos (dáctilo), o que thes confere forma hidrodinâmica, possibilitando que nadem ou se desloquem com rapidez na coluna d água. Por este motivo, nos Estados Unidos e outros países de língua inglesa eles são denominados swiming crab (caranguejos-nadadores). Muitas espécies dessa família constituem importante recurso pesqueiro na América, Europa e Japão, podendo ser alvo direto de pescarias ou integrarem o bycatch em arrastos direcionados aos camarões, como é o caso das espécies de Callinectes Stimpson, Além disso, em muitas regiões de estuário constituem fonte de renda e proteína para comunidades artesanais, que por sua vez utilizam métodos rudimentares de captura. No Brasil, os portunídeos estão representados por 21 espécies, sendo 19 delas nativas, pertencentes a 8 gêneros: Achelous (06), Arenaeus (01), Callinectes (08), Coenophthalmus (01), Cronius (01), Laleonectes (01), Ovalipes (01), Portunus (03). Já Citar como: Pinheiro, M.A.A.; Boos, H.; Reigada, A.L.D.; Severino-Rodrigues, E.; Rocha, S.S.; Hereman, M.J. & Souza, M.R Avaliação dos Caranguejos Portunídeos (Decapoda: Portunoidea: Ovalipidae, Polybiidae e Portunidae). Cap. 26: p In: Pinheiro, M. & Boos, H. (Org.). Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Porto Alegre, RS, Sociedade Brasileira de Carcinologia - SBC, 466 p.

2 338 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos foram registradas, também, duas espécies exóticas pertencentes aos gêneros Scylla (01) e Charybdis (01) (Melo, 1996; Mantelatto et al., 2009; Boos et al., 2010). Dezenove espécies de portunídeos (Portunoidea Rafinesque, 1815) foram avaliadas nas oficinas de 2010 e 2013: Achelous gibbesii (Stimpson, 1859); A. ordwayi (Stimpson, 1860); A. rufiremus (Holthuis, 1959); A. spinicarpus (Stimpson, 1871); A. spinimanus (Latreille, 1819); A. tumidulus Stimpson, 1871; Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818); Callinectes bocourti A. Milne-Edwards, 1879; C. danae Smith, 1869; C. exasperatus (Gerstaecker, 1856); C. marginatus (A. Milne-Edwards, 1861); C. ornatus Ordway, 1863; C. sapidus Rathbun, 1896; Coenophthalmus tridentatus A. Milne-Edwards, 1879; Cronius ruber (Lamarck, 1818); Laleonectes vocans (A. Milne- Edwards, 1878); Ovalipes trimaculatus (De Haan, 1833); Portunus anceps (Saussure, 1858); e P. ventralis (A. Milne-Edwards, 1879) (Instituto Chico Mendes, 2016). Distribuição Geográfica As espécies de portunídeos com registro no Brasil distribuem-se de modo geral ao longo da costa do Atlântico Ocidental, incluindo a costa leste dos Estados Unidos, Antilhas, Venezuela, Guianas, Brasil, Uruguai e Argentina (Melo, 1996; 1998). Os limites setentrional e meridional de distribuição variam entre as espécies (tabela 1). Tabela 1 - Limites setentrional e meridional das espécies avaliadas. Espécie Limite setentrional Limite meridional Fonte Achelous gibbesii Massachussetts (EUA) Maranhão (Brasil) 1 Achelous ordwayi Costa leste dos EUA Rio Grande do Sul (Brasil) 14 Achelous rufiremus Guianas São Paulo (Brasil) 1, 2, 3, 4 Achelous spinicarpus Carolina do Norte (EUA) Rio Grande do Sul (Brasil) 6 Achelous spinimanus Nova Jersey (EUA) Uruguai 2, 5, 6 Achelous tumidulus Flórida (EUA) São Paulo (Brasil) 1, 14 Arenaeus cribrarius Carolina do Norte (EUA) Argentina 6 Callinectes bocourti, Flórida (EUA) Rio Grande do Sul (Brasil) 6, 11, 12 Callinectes. danae Flórida (EUA) Argentina 6, 8 Callinectes exasperatus Flórida (EUA) Santa Catarina (Brasil) 6, 10, 12 Callinectes marginatus Carolina do Norte (EUA) Paraná (Brasil) 6, 9, 10 Callinectes ornatus Carolina do Norte (EUA) Rio Grande do Sul (Brasil) 6 Callinectes sapidus* Nova Escócia (Canadá) Argentina 6, 7, 18 Coenophthalmus tridentatus Rio de Janeiro (Brasil) Argentina 1, 14 Cronius ruber Nova Jersey (EUA) Rio Grande do Sul (Brasil) 6, 15 Laleonectes vocans Golfo do México Rio de Janeiro (Brasil) 17, 16, 17 Ovalipes trimaculatus* São Paulo (Brasil) Patagônia (Argentina) 6 Portunus anceps Carolina do Norte (EUA) São Paulo (Brasil) 3, 6 Portunus ventralis Georgia (EUA) São Paulo (Brasil) 3, 6, 13 Ramos-Porto, 1992; 2 Viana et al., 2003; 3 Bertini et al., 2004; 4 Bernadochi et al., 2012; 5 Barreto et al., 1993; 6 Melo, 1996; 7 Santos & D Incao, 2004; 8 Barreto et al., 2006; 9 Amaral et al., 1999; 10 Barros & Pimentel, 2001; 11 Nevis et al., 2009; 12 Boos et al., 2012; 13 Coelho-Filho, 2006; 14 Melo, 1998; 15 Mantelatto et al., 2009; 16 Serejo et al., 2006; 17 Almeida & Coelho, 2008; 18 Tavares, *No Atlântico Ocidental.

3 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Dentre os portunídeos, a espécie Callinectes sapidus se destaca por sua distribuição cosmopolita, com registros de introdução reportada para Atlântico Oriental, Mar do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar Adriático, Mar Negro, e na região do Indo-Pacífico (Japão) (Williams, 1974; Fiussen & Fonseca, 2009). Habitat e Ecologia Os portunídeos ocupam ambientes diversificados, diferindo conforme a espécie, podendo variar desde águas estuarinas e foz de rios, até profundidades de 700 metros. Habitam sedimentos distintos, desde aqueles cobertos por algas ou compostos por areia, cascalho, conchas, coralíneos, lama, raízes de mangue ou mesmo rochosos. Algumas espécies podem ocorrer em ambientes poluídos e outras estão associadas às águas limpas e mais frias (tabela 2). Tabela 2 - Tipos de fundo e variação batimétrica da ocorrência das espécies avaliadas. Espécie Tipo de fundo Faixa batimétrica Fonte Achelous gibbesii areia, lama e conchas em baías e estuários até 393 m 1 Achelous ordwayi areia, lama e conchas em baías e estuários até 284 m 1, 2, 3 Achelous rufiremus areia, lama e conchas 20 a 70 m 1, 4 Achelous spinicarpus areia, lama, cascalho, corais e conchas águas rasas até quase 700 m 5, 6 Achelous spinimanus Achelous tumidulus areia, cascalho conchífero e sedimentos de maior granulação areia, coral, rochas, lama, algas calcárias, bancos da gramínea marinha Thalassia sp. entremarés até 90 m 7, 8 águas rasas até 85 m 1, 4, 9, 10, 11 Arenaeus cribrarius areia entremarés até 70 m 7, 12 Callinectes bocourti areia, lama, conchas e rochas entremarés até 20 m 4, 7 Callinectes. danae estuários lamosos e praias arenosas entremarés até 75 m 7 Callinectes exasperatus areia e lama entremarés até 35 m 7, 13 Callinectes marginatus areia, cascalho e lama entremarés até os 25 m 7, 13, 14, 15, 16, 17, 18 Callinectes ornatus areia, lama e conchas entremarés até 75 m 7, 19 Callinectes sapidus substrato duro, detritos, conchas e lama entremarés até 90 m 7, 29 Coenophthalmus tridentatus bancos de ostras, lama, e areia 15 a 50 m 7 Cronius ruber cascalho, rochas, areia e algas calcárias águas rasas até 100 m 3, 7, 9, 11, 23, 24, 25, 26 Laleonectes vocans corais e conchas quebradas 40 a 310 m 1 Ovalipes trimaculatus areia, lama e conchas 22 a 294 m 7, 27, 28 Portunus anceps areia, lama, conchas, algas, bancos de fanerógamas marinhas águas rasas até 103 m 7, 20, 21 Portunus ventralis areia ou algas calcárias entremarés até 40m 4, 7, 22 Fonte: 1 Melo, 1998; 2 Soto, 1984; 3 Melo & Veloso, 2005; 4 Coelho & Ramos-Porto, 1992; 5 Souza, 1997; 6 Williams, 1984; 7 Melo, 1996; 8 Santos et al., 1994; 9 Coelho, 1971; 10 Park, 1969; 11 Rodríguez, 1982; 12 Pinheiro et al., 1996; 13 Carvalho, 2009; 14 Carqueija & Gouvêa, 1998; 15 Silva & Almeida, 2002; 16 Coelho & Santos, 2004; 17 Lima-Ju nior et al., 2008, 18 Lima-Ju nior et al., 2010; 19 Santos, 2013; 20 Cintra et al., 2003, 21 Viana et al., 2003; 22 Bertini et al., 2004; 23 Fine, 1970; 24 Coelho & Ramos-Porto, 1980; 25 Mantelatto et al., 2009; 26 Heck, 1977; 27 Arana, 2000; 28 Melo, 2010; 29 Adkins, 1972.

4 340 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos A espécie Achelous spinicarpus geralmente está associada às correntes frias da Água Central do Atlântico Sul (ACAS), sendo fundamental à estruturação das comunidades bentônicas (Sartor, 1989; Braga et al., 2005) e item frequente da dieta alimentar da cabrinha (Prionotus punctatus) (Soares & Apelbaum, 1994). Trata-se de uma das espécies mais abundantes e frequentes na carcinofauna acompanhante da pesca dirigida ao lagostim (Metanephrops rubellus), no sudeste do Brasil, realizada entre 60 e 140 metros de profundidade (Severino-Rodrigues et al., 2007, 2015). Já A. spinimanus habita águas salobras de canais e baías, principalmente em locais associados a cascalho conchífero e sedimentos de maior granulação (Santos et al., 1994; Melo, 1996), o que lhe confere um reduzido nicho ecológico em relação às demais espécies do gênero (Pinheiro et al., 1997). Trata-se de uma espécie capturada pela pesca de arrasto de fundo e de parelha, desembarcada e comercializada nos terminais pesqueiros do estado de São Paulo (De-Carli et al., 2014). Considerada a espécie mais abundante dentre os portunídeos, C. danae, possuí um ciclo migratório entre os ambientes que ocorre em função do ciclo reprodutivo e da salinidade das águas, com concentração de machos no estuário e fêmeas maduras/ovígeras nas áreas marinhas adjascentes, estabelecendo uma relação direta entre oviposição e águas salinas (Pita et al., 1985b; Severino-Rodrigues et al., 2009, 2012). Callinectes sapidus habita águas salobras, vivendo em lagunas e estuários, mas pode ocupar durante seu ciclo de vida regiões de água doce (deltas de rios), até mesmo águas regiões oceânicas, evidenciando sua resistência às grandes variações de salinidade e temperatura. Também pode ser encontrado em águas poluídas, evidenciando resistência à baixos teores de oxigênio dissolvido na água. É considerado um predador chave no controle da abundância, diversidade e estrutura de várias comunidades bentônicas marinhas e estuarinas (Hines et al., 1987; Melo, 1999; Severino-Rodrigues et al., 2009). A composição alimentar das espécies conhecidas incluem como itens o próprio sedimento, invertebrados da infauna e epifauna (p. ex., poliquetos e moluscos), e até mesmo outros decápodos, peixes e alga. Ocorre uma relação entre o hábito alimentar e o tamanho dos indivíduos de C. bocourti, existindo uma relação trófica característica, com redução da quantidade de detritos relacionada à elevação do tamanho do animal, o inverso quando o conteu do é composto por peixes. Os poliquetos também constituem um grupo comum nos siris de menor porte, embora haja variação em algumas classes de tamanho, o mesmo ocorrendo com os bivalves, que variam amplamente em sua contribuição de peso de alimento, estando presentes na maioria das classes (Stoner & Buchanan, 1990). No caso de C. exasperatus, os indivíduos podem entrar nos manguezais em busca de alimento, encontrando-se associada aos rizóforos do mangue-vermelho (Rhizophora mangle) (Álvaro Reigada, com. pessoal ). No estuário do Rio Cahoeira, em Ilhéus (BA), os dois principais itens alimentares dessa espécie foram

5 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação outros crustáceos, moluscos, além de macroalgas, matéria orgânica não identificada, peixes ósseos e sedimento (Carvalho & Couto, 2010). Segundo Carqueija & Gouvêa (1998), C. marginatus é uma espécie detritívora e oportunista, com o conteu do estomacal confirmando sedimento (95,5%), decápodos (24,3%), moluscos (23,4%), algas (10,8%), peixes (9,0%), poliquetos (9,0%) e outros itens (8,1%), com os estômagos vazios totalizando 7,2% do total analisado. Callinectes ornatus, por sua vez, se alimenta principalmente de peixes ósseos (13,3%), bivalves (11,1%), outros caranguejos não identificados (10,8%) e camarões peneídeos (9,2%). Entre os moluscos, os itens alimentares mais representativos foram os bivalves; dos anelídeos, foram poliquetas não identificados; e entre os equinodermos, os ofiuróides contribuíram com o maior volume relativo e frequência de ocorrência. Os moluscos bivalves foram os mais frequentes, embora braquiuros não identificados tenham sido mais abundantes (Branco et al., 2002a). De acordo com Severino-Rodrigues et al. (2002), C. ornatus é o portunideo mais abundante na composição da carcinofauna acompanhante da pesca do camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri). Os caranguejos portunídeos também compõem a dieta de diversos organismos, a espécie Cronius ruber, por exemplo, foi encontrada no conteu do estomacal da garoupa Epinephelus marginatus no litoral de Bertioga (SP) e no litoral de Copacabana (RJ) (Begossi & Silvano, 2008). Biologia Geral A presença de espinhos laterais e achatamento dorso-ventral do corpo, em especial do artículo do quinto par de pereiópodos, que aparenta um remo, conferem hidrodinâmica aos portunídeos, permitindo rapidez utilizada tanto na fuga de predadores como na captura de presas mais ágeis, como os peixes. Apesar do grande nu mero de espécies conhecidas, muitas delas exploradas comercialmente, ainda existem lacunas sobre o conhecimento da biologia da maioria dos portunídeos. Abaixo são descritas algumas características das espécies mais estudadas. Achelous spinicarpus possui largura cefalotorácica descontando os espinhos laterais (LC) que pode chegar a 42,9 mm (Braga et al., 2005). Contudo, estudos indicam que os machos podem atingir 48,2 mm, valor similar ao das fêmeas (47,4 mm), correspondendo a tamanhos de 66,5 e 63,4 mm, respectivamente, se medidos com os espinhos laterais, que são bem alongados (Pardal-Souza & Pinheiro, 2013). O tamanho de maturidade morfológica desta espécie é de 37 e 32 mm LC, para machos e fêmeas, respectivamente. A fecundidade é reduzida quando comparada a outras espécies do gênero, variando de a ovos (média de ± ovos). As fêmeas ovígeras parecem ocorrer durante todo o ano, mais intensamente nos meses de temperaturas mais elevadas, caracterizando um padrão reprodutivo

6 342 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos sazonal-contínuo (Sartor, 1989; Pinheiro & Fransozo, 2002) Achelous spinimanus tem registros de largura de cefalotórax (LC) variando de 57 a 88 mm para machos e 48 a 72 mm para fêmeas na Ilha do Frade (ES) (Arau jo et al., 2005), a tamanhos de 105 e 96 mm LC no sudeste de São Paulo, respectivamente (De-Carli et al., 2014), podendo chegar a tamanhos de 140 e 110 mm LC, respectivamente, na Armação do Itapocoroy (SC) (Branco et al., 2002b). O tamanho de primeira maturação das fêmeas (68 mm) é pouco menor do que o dos machos (76 mm), sendo confirmados somente exemplares adultos a partir de 110 mm, com as maiores frequências de fêmeas maturas e ovígeras ocorrendo durante o inverno e primavera (Branco et al., 2002b). Em estudos realizados em Ubatuba (SP) verificouse que a reprodução pode ocorrer durante todo o ano, com picos ocorrendo de julho a novembro, possuindo capacidade desovas consecutivas, sem uma nova cópula, sugerindo desovas mu ltiplas durante um ciclo reprodutivo (Santos & Negreiros- Fransozo, 1999). De-Carli et al. (2014) citam que devido à constante ocorrência e abundância de fêmeas ovígeras e o predomínio de adultos, na área de arrasto da frota de parelhas no sudeste do Brasil, entre 26 e 80 m de profundidade, é possível inferir que a população analisada utilize esta área para reprodução. A fecundidade estimada pelos autores variou de a ovos (média de ± ), proporcionalmente ao tamanho do animal. Achelous tumidulus apresenta largura entre espinhos de 19,4 mm (machos) e 13,6 mm (fêmeas) no Caribe Colombiano (Rodríguez, 1982), e de 8,7 a 21,3 mm (respectivamente), na costa norte do estado de São Paulo (Bertini et al., 2004). Nesta mesma área foram observados dois exemplares com 6,3 e 7,3 mm (Braga et al., 2005), variando de 13,9 a 19,4 mm no arquipélago de Vitória (SP) (Alves et al., 2012). Entretanto, em exemplares depositados em coleção, existem registros de tamanhos variando de 8,8 a 24,5 mm LC (machos) e 6,1 a 26,3 mm (fêmeas) (Mantelatto et al., 2009). Fêmeas ovígeras com ovos de coloração vermelho brilhante foram observados durante os meses de dezembro de 1967 e janeiro de 1968, sendo este u ltimo mês o de maior densidade populacional e predomínio de fêmeas ovígeras (Park, 1969). Observações realizadas em aquário descrevem a cópula dessa espécie em dois dias, quando o macho cobriu completamente a fêmea com seu corpo, a qual exteriorizou ovos amarelos ao quinto dia, que eclodiram quinze dias depois (Rodriguez, 1982). Arenaeus cribrarius, coletado na Praia da Barra da Lagoa (Florianópolis, SC) apresentou largura da carapaça com espinhos variando de 18 a 119 mm (machos) e de 29 a 93 mm (fêmeas), com crescimento alométrico positivo para os machos e negativo para as fêmeas e tamanho de primeira maturação sexual estimada entre 75 e 80 mm, estando maduros todos os indivíduos acima de 85 mm (Ávila & Branco, 1996). Por outro lado, na região de Ubatuba (SP) a largura da carapaça (sem os espinhos laterais) variou entre de 22,1 a 107,7 mm (machos) e 28,4 a 92,8 mm (fêmeas), com os machos apreentando tamanho de maturidade morfológica e fisiológica a partir de 52 e 63,4 mm, respectivamente, e sincronia desses tamanhos de maturidade nas fêmeas (59,6mm), com todos os indivíduos acima de 78,2 mm

7 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação maturos (Pinheiro & Fransozo, 1998). Algumas fêmeas maturas podem apresentar o exoesqueleto ventral com coloração rosa, um indicativo de maturidade sexual (Pinheiro & Taddei, 2000). Em Ubatuba (SP), a reprodução foi caracterizada como sazonal-contínua, ocorrendo em todos os meses do ano, com maior frequência de fêmeas ovígeras entre dezembro a março, e outra incidência ocorrendo em agosto. A fecundidade variou de a ovos, correspondendo aos extremos de tamanho de 54,7 e 92,3 mm LC sem espinhos (Pinheiro & Terceiro, 2000). A maturidade sexual ocorre por volta de seis meses; a longevidade da espécie foi estimada em 1,8 anos para os machos (115,8 mm LC) e de 2 anos para as fêmeas (96,7 mm LC), muito similares ao tamanho máximo obtido em campo para cada sexo (machos: 114,5 mm LC; fêmeas: 95,8 mm LC). Por fim, A. cribrarius apresenta média de crescimento e tamanho superior ao de outras espécies de portunídeos, conferindo-lhe excelente potencial para carcinicultura (Pinheiro & Hattori, 2006). Callinectes bocourti, coletados na região de Iguape (SP), apresentaram largura de carapaça (LC) entre 78,1 e 114 mm (machos) e 76 a 106,3 mm (fêmeas) na região de Iguape (SP) (Hattori et al., 2006). A espécie foi estudada quanto a bioacumulação de metais pesados em Porto Rico, apresentando concentração significantemente alta de cobre em todos os tecidos combinados (Sastre et al., 1999). Nessa mesma região, foram realizados estudos sobre as bactérias presentes em sua hemolinfa, as quais oorreram em elevadas concentrações, podendo algumas serem patógenas para seres humanos, o que poderia representar uma potencial ameaça à sau de humana caso seja consumido mal cozido (Rivera et al., 1999). Callinectes danae apresenta grande variação na largura de carapaça conforme a região de coleta: em estuários de Pernambuco possuem tamanho médio igual a 59 mm; no Canal de Santa Cruz (PE), com 60,85 (machos) e 55,26 (fêmeas); na baía de Vitória (ES) seu tamanho variou de 24,9 a 128 mm (machos) e de 23,1 a 118,6 mm (fêmeas); na Baía de Guanabara (RJ) mediram entre 40,14 a 122,0 mm (machos) e de 32,85 a 116,20 mm (fêmeas); no Estuário de Iguape-Cananéia (SP), a média de tamanho foi igual a 75,1(±5,7) mm; em Shangri-lá (PR), mediram 66,7 mm (machos) e 61,0 mm (fêmeas); na Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC), os maiores tamanhos medidos foram de 140 mm (machos) e 133 mm (fêmeas). O tamanho de primeira maturação de C. danae variou de 59,4 e 98,5 mm para os machos, sendo pouco menor para as fêmeas (52,7 e 88,8 mm), segundo os dados de Branco & Thives (1991), Baptista et al. (2003), Barreto et al. (2006), Sforza et al. (2010), Golodne et al. (2010), Antunes (2012), Arau jo & Lira (2012) e Severino-Rodrigues et al. (2012). Quanto à razão sexual, em algumas regiões ela foi tendenciosa às fêmeas (Barreto et al., 2006; Severino-Rodrigues et al., 2012; Antunes, 2012) e em outras não apresenta diferenças significativas (Baptista et al., 2003). A espécie apresenta reprodução sazonal-contínua, com as fêmeas ovígeras ocorrendo em todos os meses do ano, mas com maior incidência no verão e inverno; fêmeas ovígeras com LC entre 67 a 115 mm e fecundidade variando entre a ovos, com fecundidade media de ovos (Severino-Rodrigues et

8 344 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos al., 2012). O recrutamento pesqueiro em algumas regiões ocorre no outono, com exemplares maiores que 35 mm LC e uma idade máxima estimada em 3,5 anos. Normalmente, as regiões de baixa salinidade servem como áreas de crescimento, com posterior migração para áreas de maior salinidade para desova. Callinectes ornatus apresentou crescimento alométrico positivo para as fêmeas e isométrico para os machos em estudos realizados em Balneário Camboriu (SC), com longevidade máxima estimada em 2,4 anos (machos) e 2,5 anos (fêmeas). Fêmeas ovígeras são encontradas em todas as estações do ano, sugerindo reprodução contínua e um tamanho de recrutamento estimado em 35 mm (Santos, 2013). Callinectes sapidus copulam em águas estuarinas logo após a muda de puberdade das fêmeas. Nessa ocasião os machos cortejam as fêmeas, mantendo-as presas com as patas posteriores, junto ao abdome, até que ocorra a ecdise, um padrão para este grupo taxonômico. Igualmente, o padrão copulatório ocorre entre machos em intermuda com as fêmeas em pós-muda recente, quando eles transferem seus espermatóforos para as espermatecas da fêmea, ali permanecendo até a fecundação (Severino-Rodrigues et al., 2009; Dias-Neto, 2011). Após a cópula os machos continuam a carregar as fêmeas por alguns dias. Essa retenção pós-copula destinase a reduzir o risco de predação e competição de esperma, garantindo o sucesso da fertilização (Jivoff, 1997). Após o acasalamento as fêmeas iniciam a migração para áreas de maior salinidade (Turner et al., 2003), gerando um grande nu mero de ovos, pequenos e numerosos, que são exteriorizados e incubados presos aos pleópodos abdominais, formando uma densa massa ovígera. Ao alcançarem áreas de maior salinidade procedem a desova, ocorrendo a eclosão das larvas (zoeas) alguns dias após (Severino-Rodrigues et al., 2009), podendo ocorrer desovas mu ltiplas (Darnell et al., 2009). Dentre as espécies de Callinectes as fêmeas dessa espécie são as que possuem maior fecundidade relativa, podendo atingir cerca de oito milhões de ovos por desova (Hill, 2004). Estudos realizados no Complexo Lagunar-Estuarino de Iguape e Cananéia observaram uma fecundidade variando de a ovos, e de acordo com a média de tamanho um total de ovos, observandose o tamanho de início da maturidade morfológica para as fêmeas (L 50 ) com largura da carapaça de 103,3 mm (Severino-Rodrigues et al., 2013). O desenvolvimento larval oceânico é composto por sete estágios de zoea, adquirindo, posteriormente, a forma de megalopa já no retorno ao estuário (Lee, 1999). No complexo Estuarino- Lagunar de Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, ocorre a predominância de machos adultos nas áreas mais internas do estuário, que por terem elevado tamanho corporal suportam o direcionamento de uma pesca artesanal (Mendonça & Barbieri, 2001; Severino-Rodrigues et al., 2009). Cronius ruber, coletados no Caribe colombiano, apresentaram larguras máximas de caparaça de 36,0 mm para machos e 54,0 mm para fêmeas (Rodríguez, 1982), na costa norte de São Paulo essas medidas variaram entre 4,5 a 80,7 mm (Bertini et al., 2004; Braga et al., 2005). Exemplares de coleção apresentaram larguras da carapaça entre 14,6 a 82,8 mm (machos) e 6,5 a 78,9 mm (fêmeas) (Mantelatto et al., 2009).

9 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Ovalipes trimaculatus, apresentaram larguras médias de carapaça iguais a 79,4 e 78,7 mm em regiões da costa chilena (Brante et al., 2004). Ameaças Dentre as ameaças que sofrem os portunídeos destacam-se a pesca (intencional ou não) e a degradação/fragmentação de seu habitat, porém não há indícios de que essas ameaças sejam significativas ao decréscimo populacional da maioria das espécies. A maioria das espécies do gênero Achelous, (A. gibbesii, A. spinicarpus, A. spinimanus), assim como Arenaeus cribrarius, ocorrem na fauna acompanhante (bycatch) da pesca de arrasto de camarões e lagostins. Não há interesse comercial direto devido ao tamanho de seus indivíduos, sendo, em alguns casos, devolvidos ao mar no momento da limpeza das redes (Branco et al., 2002b; Severino-Rodrigues et al., 2007; García et al., 2008). Achelous spinimanus, por exemplo, pode sobreviver ao estresse da exposição ao ar, ao manuseio mecânico e até mesmo a perda de alguns apêndices locomotores (Moreira et al., 2011). No entanto, apesar de tal resiliência, populações dessa espécie podem diminuir em decorrência da antropização ambiental (Hiroki, 2012), conferindo-lhe o status de espécie bioindicadora de qualidade ambiental (Marcelo Pinheiro, com. pessoal ). Já Arenaeus cribrarius, pode ser encontrada em mercados de pesca do litoral paulista (Álvaro Reigada, com. pessoal ). Diferentemente das outras espécies, as do gênero Callinectes têm posição de destaque nas pescarias, sendo muitas vezes alvo. Callinectes bocourti, por exemplo, é uma importante fonte de complementação de renda para as comunidades situadas próximas às áreas estuarinas no nordeste brasileiro (Lopes et al., 2000), aparecendo também nos desembarques da Lagoa Mundau, em Maceió, Alagoas (Pereira-Barros & Travassos, 1972), nos estuários de Ilhéus, BA (Almeida et al., 2006) e em Iguape, SP (Hattori et al., 2006). Na região de Cubatão, Santos e São Vicente (SP), a espécie era regeitada por seu forte odor característico, que não é tolerado pelos consumidores (Severino-Rodrigues et al., 2001). Descreve-se para esta espécie uma acentuada ocorrência de parasitismo por sanguessugas do gênero Myzoddella, no estuário de São Vicente (Zara et al., 2009; Ancona et al., 2012). Já C. danae, considerada bycatch em algumas regiões, é desembarcada como categoria comercial na pesca de arrasto direcionada ao camarão costeiro (Baptista et al., 2003; Baptista-Metri et al., 2005), além disso, é capturada pela pesca artesanal em regiões estuarinas e baías, com o emprego de métodos tradicionais em diferentes regiões do Brasil (Pereira-Barros & Travassos, 1972; Severino-Rodrigues et al., 2001; Barreto et al., 2006; Golodne et al., 2010; Sérgio Rocha, com. pessoal ). Apesar de ser a espécie mais abundante no litoral paulista, é considerada secundária para os pescadores artesanais, que objetivam principalmente a captura de C. sapidus, devido

10 346 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos ao seu maior tamanho e, consequentemente, maior valor de mercado (Mendonça & Barbieri, 2001; Severino-Rodrigues et al., 2001, 2009; Scalco et al., 2014). Callinectes exasperatus, C. marginatus e C. ornatus são outras três espécies de interesse comercial, sendo capturadas em diferentes regiões brasileiras (Farias, 1980; Calado et al., 1998; Costa-Neto, 2000; Branco & Fracasso, 2004b; Rocha et al., 2008; Tudesco et al., 2007; Santos et al., 2009; Vasques et al., 2011; Souza-Carvalho et al., 2011). A espécie C. sapidus, é a de maior interesse econômico para a pesca, principalmente em regiões estuarinas do sudeste e sul do Brasil, tanto pela qualidade de sua carne quanto pelo tamanho em relação às demais. Seu grau de exploração é tamanho que se tem sugerido que a pesca seja mais restrita e artesanal (Carmona- Suarez & Conde, 2002). Em regiões como a Louisiana, Baía de Chesapeake e no Golfo do México, o declínio das populações da espécie foi significativo em decorrência da sobrepesca e pesca fantasma (Cascorbi, 2004; Guillory, 1993, 2001). Apesar do interesse econômico pouco se sabe sobre o estado atual da população, bem como dados biológicos básicos (Cascorbi, 2004). Como bycatch da pesca de arrasto, dirigida aos camarões pelo menos nos estados de São Paulo e Santa Catarina, a espécie tem pouca participação (Severino-Rodrigues et al., 2002; Roedel, 2009; Branco & Fracasso, 2004a). Na pesca artesanal de siris no Complexo Baía estuário de Santos, Scalco et al. (2014) indicam que a captura de siris no Estuário de Santos- São Vicente, tem evidenciado mudanças na estabilidade da população registrando uma considerável presença de jovens e fêmeas, que não era observada em anos anteriores, recomendando o controle quanto a um tamanho mínimo de captura e estudos que permitam estimar os níveis de esforço sustentável para a espécie. Para os demais portunídeos, Cronius ruber e Ovalipes trimaculatus também são encontradas como fauna acompanhante da pesca de camarões (Boschi, 1997; Fracasso, 2002), sendo O. trimaculatus uma das cinco espécies de decápodos de maior valor comercial na Argentina, embora com baixo volume de captura. Cronius ruber, especificamente, parece ter como principal ameaça a presença do siri invasor Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Mantelatto et al., 2009; Boos et al., 2010). Ações de Conservação Das espécies avaliadas, apenas Callinectes danae e C. sapidus contam com algum tipo de instrumento legal, neste caso representado pela regulamentação da exploração da espécie (Portaria nº N-024, de 26 de julho de 1983, SUDEPE, 1983), que proíbe, em águas territoriais brasileiras, a captura de fêmeas ovígeras e de indivíduos de ambos os sexos com largura da carapaça incluindo espinhos laterais (LC) inferior a 12 cm. Contudo, em virtude da variação da estrutura populacional por região, alguns autores sugerem que o tamanho da largura da carapaça seja regulamentado

11 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação de acordo com a região (Barreto et al., 2006; Severino-Rodrigues et al., 2012). Ainda para C. sapidus a Portaria SUDEPE nº 11, de 18/05/1988, regulamenta a pesca de siris na Lagoa de Conceição (SC) e proibe a captura de fêmeas ovígeras, enquanto a Portaria SUDEPE nº N-024, de 26 de julho de 1983, também proíbe, no Estado do Rio Grande do Sul, a captura de qualquer espécie de siri em todos os meses do ano, nos molhes da barra do Rio Grande, até 6 km de distância de cada um dos braços do molhe. Outras ações de conservação possíveis são: 1) propostas de áreas para exclusão à pesca em regiões de trânsito de fêmeas ovígeras para a desova (barras e canais de ligação entre estuário e região costeira); 2) tecnologia de pesca visando à introdução de aparelhos de pesca seletivos (permitindo o descarte de indivíduos sem interesse para a pesca e sem muito estresse dos mesmos) e econômicos (com menor consumo de combustível e desgaste do pescador); e 3) identificação de picos de reprodução e desova, que possam identificar a necessidade de implantação de períodos de proibição da pesca. Pesquisas Necessárias Considerando o interesse pesqueiro e a captura incidental para a maioria das espécies do grupo, a necessidade principal de pesquisa está relacionada aos impactos das pescarias sobre as populações. Além disso, para a maioria das espécies, faltam pesquisas sobre a biologia populacional, tal como taxa de crescimento, mortalidade e longevidade, o possivel uso de algumas como bioindicadoras da qualidade ambiental, e o possível impacto de portunídeos exóticos, particularmente relacionado ao dimensionamento e sobreposição do nicho ecológico de espécies. No caso do Callinectes danae, recomendam-se estudos sobre a viabilidade de cultivo devido ao seu grande porte na fase adulta, além da tolerância às variações de salinidade (Guerrero-Ocampo et al., 1998). Para Callinectes ornatus, faltam estudos sobre as flutuação nas capturas e interesse comercial (Branco & Fracasso, 2004b), sendo o mesmo aplicável à Callinectes sapidus. Bibliografia Adkins, G A study of the blue crab fishery in Louisiana. Louisiana Wildlife and Fisheries Commission, Oyster, Water Bottoms and Seafood Division. Technical Bulletin. n. 3. Baton Rouge, La. 57p. Almeida, A.O.; Coelho, P.A.; Santos, J.T.A. & Ferraz, N.R Crustáceos decápodos estuarinos de Ilhéus, Bahia, Brasil. Biota Neotropica, 6(2): Almeida, A.O. & Coelho, P.A Estuarine and marine brachyuran crabs

12 348 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos (Crustacea: Decapoda) from Bahia, Brazil: checklist and zoogeographical considerations. Latin American Journal Aquatic Research, 36(2): Alves, D.F.R.; Barros-Alves, S.P.; Cobo, V.J.; Lima, D.J.M. & Fransozo, A Checklist of the brachyuran crabs (Crustacea: Decapoda) in the rocky subtidal of Vitória Archipelago, southeast coast of Brazil. Check List, 8(5): Amaral, A.C.Z.; Morgado, E.H.; Leite, F.P.P. & Gianuca, N.M Diagnósticos sobre praias arenosas. Brasília: Brasília: MMA/SBF. Ancona, M.C., Severino-Rodrigues, E. & Mattos, S.P Parasitismo por Myzobdella sp. (Hirudinea: Psicicolidae) em siris do gênero Callinectes (Decapoda: Portunidae), no estuário de Santos e São Vicente (FASE II). In: VIII Seminário de Iniciação Científica do Instituto de Pesca, 2012, p. 18. Antunes, M Dinâmica populacional do siri azul Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea, Decapoda, Portunoidea) na região de Ubatuba, SP, Brasil. Botucatu SP. 119 p. (Dissertação de Mestrado. Instituto de Biociências - Universidade Estadual Paulista Ju lio de Mesquita Filho ). Arana, P.M Pesca exploratória con trampas alrededor de las islãs Robinson Crusoe y Santa Clara, archipiélago de Juan Fernández, Chile. Investigação Marinha de Valparaíso, 28: Arau jo, C.C.V.; Ripoli, L.V.; Fernandes, J.M.; Rosa, D.M. & Sá, H.S Biologia polulacional de Portunus spinimanus Latreile, 1819 (Crustacea, Portunidae) em um trecho litorâneo da Ilha do Frade, Vitória, Espírito Santo. In: VII Congresso de Ecologia do Brasil, Caxambu. Arau jo, M.S.L.C. & Lira, J.J.P.R Condition factor and carapace width versus wet weight relationship int he swimming crab Callinectes danae Smith, 1869 (Decapoda: Portunidae) at the Santa Cruz Channel, Pernambuco State, Brazil. Nauplius, 20(1): Ávila, M.G. & Branco, J.O Aspectos bioecológicos de Arenaeus cribrarius (Lamarck) (Decapoda, Portunidae) da praia da Barra da Lagoa, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira Zoologia, 13(1): Baptista, C.; Pinheiro, M.A.A.; Blankensteyn, A. & Borzone, C.A Estrutura populacional de Callinectes ornatus Ordway (Crustacea, Portunidade) no Balneário Shangri-lá, Pontal do Paraná, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 20(4): Baptista-Metri, C.; Pinheiro M.A.A.; Blankensteyn, A. & Borzone, C.A Biologia populacional e reprodutiva de Callinectes danae Smith (Crustacea, Portunidae), no Balneário de Shangri-lá, Pontal do Paraná, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 22(2): Barreto, A.V.; Batista-Leite, L.M.A. & Aguiar, M.C.A Maturidade sexual das fêmeas de Callinectes danae (Crustacea, Decapoda, Portunidae) nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Itamaracá, PE, Brasil. Iheringia, Série Zoológica, Porto Alegre, 96(2): Barreto, A.V.; Coelho, P.A. & Ramos-Porto, M Distribuição geográfica dos

13 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Brachyura (Crustacea, Decapoda) coletados na plataforma continental do norte e nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 10(4): Barros, M.P. & Pimentel, F.R A fauna de Decapoda (Crustacea) do Estado do Pará, Brasil: lista preliminar de espécies. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, série Zoológica, 17(1): Begossi, A. & Silvano, R.A.M Ecology and ethnoecology of dusky grouper [garoupa, Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)] along the coast of Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 4: 20. Bernadochi, L.C.; Silvestri, S. & Turra, A Composition and seasonal variation of Brachyura and Anomura (Crustacea, Decapoda) associated with brown mussel farms at Praia da Cocanha, Brazil. Brazillian Archives of Biology and Technology, 55(4): Bertini, G.; Franzoso A. & Melo, G.A.S Biodiversity of brachyuran crabs (Crustacea: Decapoda) from non-consolidated sublittoral bottom on the northern coast of São Paulo State,Brazil. Biodiversity and Conservation, 13: Boos, H.; Bond Buckup, G.; Buckup, L.; Araujo, P.B.; Magalhães, C.; Almerão, M.P.; Santos, R.A. & Mantelatto, F.L Checklist of the Crustacea from the state of Santa Catarina, Brazil. Check List, 8(6): Boos, H.; Oliveira, M.M. & Delfim, R Novos registros do siri exótico Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Crustacea, Portunidae), no litoral do Estado de Santa Catarina, Brasil. Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha, 1(1): 1-7. Boschi, E.E Las pesquerías de crustáceos decápodos em El litoral de La Repu blica Argentina. Investigação Marinha de Valparaíso, 25: Braga, A.A.; Fransozo, A.; Bertini, G. & Fumis, P.B Composição e Abundância dos Caranguejos (Decapoda, Brachyura) nas Regiões de Ubatuba e Caraguatatuba, Litoral Norte Paulista, Brasil. Biota Neotropica 5(2): Branco, J.O. & Fracasso, H.A.A. 2004a. Ocorrência e abundância da carcinofauna acompanhante na pesca do camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) (Crustacea: Decapoda) na Armação de Itapocoroy, Penha, Santa Catarina. Revista Brasileira de Zoologia, 21(2): Branco, J.O. & Fracasso, H.A.A. 2004b. Biologia populacional de Callinectes ornatus (Ordway) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 21(1): Branco, J.O. & Thives, A Relação peso/largura, fator de condição e tamanho de primeira maturação de Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea, Portunidade) no Manguezal do Itacorubi, SC, Brazillian Archive of Biology and Technology. 34(3/4): Branco, J. O.; Lunardon-Branco, M.J. & Souto, F.X. 2002a. Estrutura populacional de Portunus spinimanus Latreille (Crustacea, Portunidae) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 19(3): Branco, J.O.; Lunardon-Branco, M.J.; Verani, J.R.; Schveitzer, R.; Souto, F.X. & Vale,

14 350 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos W.G. 2002b. Natural diet of Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Decapoda, Portunidade) in the Itapocoroy Inlet, Penha, SC, Brazil. Brazilian Archives of Biology and Technology, 45(1): Brante, A.; Cifuentes, S.; Pörtner, H.O.; Arntz, W. & Fernández, M Latitudinal comparisons of reproductive traits in Five Brachyuran species along the Chilean coast. Revista Chilena de Historia Natural, 77: Buchanan, B.A. & Stoner, A.W Distributional patterns of blue crabs (Callinectes sp.) in a tropical estuarine lagoon. Estuaries, 11(4): Calado, T.C.S.; da Silva, M.P. & Aires, A.F Crustáceos decápodos e estomatópodos de praias arenosas do litoral norte e centro do estado de Alagoas. Trabalhos Oceanográficos da Universidade Federal de Pernambuco, 26(1): Carmona-Suarez, C.A. & Conde, J.E Local distribution and abundance of swimming crabs (Callinectes spp and Arenaeus cribrarius) on a tropical arid beach. Fishery Bulletin, 100(1): Carqueija, C.R.G. & Gouvêa, E.P Hábito alimentar de Callinectes larvatus Ordway (Crustacea, Decapoda, Portunidade) no manguezaç de Jiribatuba, Baía de Todos os Santos, Bahia. Revista Brasileira de Zoologia, 15 (1): Carvalho, F.L. & Couto E.C.G Dieta do siri Callinectes exasperatus (Decapoda, Portunidae) no estuário do rio Cachoeira, Ilhéus, Bahia. UNICiências, 14(2): Carvalho, F.L. de Distribuição das espécies de Callinectes (Brachyura, Portunidade) no estuário do Rio Cachoeira, Ilhéus-Bahia-Brasil. Ilhéus, 24p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Santa Cruz). Cascorbi, A Blue crab report. Seafood Watch/ Seafood Report, Monterey Bay Aquarium: 27p. Cintra, I.H.A.; Silva, K.C.A.; Ramos-Porto, M. & Viana, G.F.S Siris capturados durante pescarias experimentais para o Programa REVIZEE/Norte (Crustacea, Brachyura, Portunidae). Boletim Técnico Científico CEPNOR, 3(1): Coelho, P.A. & Ramos-Porto, M Crustáceos decápodos da costa do Maranhão, Brasil. Boletim do Instituto Oceanográfico, 29(2): Coelho, P.A. & Ramos-Porto, M Sinopse dos crustáceos decápodos brasileiros (Portunidae), Revista Brasileira de Zoologia, 9(3/4): Coelho, P.A. & Santos, M.C.F Siris do estuário do rio Una, São José da Coroa Grande, Pernambuco, Brasil (Crustacea: Decapoda: Portunidae). Boletim Técnico Científico do CEPENE, 12(1): Coelho-Filho, P.A Checklist of the Decapods (Crustacea) from the outer continental shelf and seamounts from Northeast of Brazil - REVIZEE Program (NE III). Zootaxa, 1184: Coelho, P.A A distribuição dos crustáceos decápodos reptantes no Norte do Brasil. Trabalhos Oceanográficos da Universidade Federal de Pernambuco, 9/11: Coelho, P.A.; Almeida, A.O. & Bezerra, L.E.A Checklist of the marine and

15 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação estuarine Brachyura (Crustacea: Decapoda) of northern and northeastern Brazil. Zootaxa, 1956: 1-58 Costa-Neto, E.M Restrições e preferências alimentares em comunidades de pescadores do município de Conde, estado da Bahia, Revista Brasileira de Nutrição, 13(2): Darnell, M.Z.; Rittschof, D.; Darnell, K.M. & McDowell, R.E Lifetime reproductive potential of female blue crabs Callinectes sapidus in North Carolina, USA. Marine Ecology Progress Series, 394: Davie, P. & Türkay, M Portunoidea Rafinesque, Accessed through: World Register of Marine Species at php?p=taxdetails&id= [2016]. De-Carli B.P.; Severino-Rodrigues, E.; Rotundo, M.M.; Musielo-Fernandes, J. & Ancona, M.C Fecundidade e morfometria de Achelous spinimanus (Latreille, 1819) (Brachyura, Portunidae) capturado no litoral do estado de São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 40(4): De Grave, S.; Pentcheff, N.D.; Ahyong, S.T.; Chan, T.-Y.; Crandall, K.A.; Dworschak, P.C.; Felder, D.L.; Feldmann, R.M.; Fransen, C.H.J.M.; Goulding, L.Y.D.; Lemaitre, R.; Low, M.E.Y.; Martin, J.W.; Ng, P.K.L.; Schweitzer, C.E.; Tan, S.H.; Tshudy, D. & Wetzer, R. Raffles Bulletin of Zoology, 21: Dias-Neto, J. (Org.) Proposta de Plano Nacional de Gestão para o uso sustentável do Caranguejo-Uçá do Guaiamum e do Siri-Azul. IBAMA, Brasília: 156p. Farias, M.C.Q Crustáceos decápodos da Ilha da Restinga. Boletim do Instituto Oceanográfico, 29 (2): Fine, M.L Faunal variation on pelagic Sargassum. Marine Biology, 7: Fiussen, B.M.N. & Fonseca, D.B Determinação da estrutura etária de Callinectes sapidus Rathbun, 1896 ocorrendo na região estuarina da Lagoa dos Patos, RS. Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, São Lourenço - MG: 1-3. Fracasso, H.A.A Carcinofauna acompanhante na pesca artesanal do camarão sete-barbas na Armação do Itapocoroy, Penha, SC. Itajaí, 43p. (Trabalho de conclusão de curso. Oceanografia, UNIVALI). García, C.B.; Perez, D.; Duarte, L.O. & Manjarres, L Experimental results with a reducing device for juvenile fishes in a tropical shrimp fishery: impact on the invertebrate bycatch. Panamjas, 3(3): Golodne, P.M.; Matos, M.C.O. & Vianna, M On the populations structure of Callinectes danae and Callinectes ornatus (Decapoda, Portunidae), in Guanabra Bay, Rio de Janeiro State, Brazil. Atlântica, 32(2): Guerrero-Ocampo, C.M.; Negreiros-Fransozo, M.L. & Costa, T.M Comparação do peso dos quelípodos e crescimento em duas espécies de siris do gênero Callinectes (Brachyura, Portunidae). Arquivos de Biologia e Tecnologia, Paraná, v. 41, n.4, p Guillory, V Ghost Fishing by Blue Crab Traps. North American Journal of

16 352 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Fisheries Management, 13(3): Guillory, V A Review of Incidental Fishing Mortalities of Blue Crabs. Proceedings of the Blue Crab Mortality Symposium. p Gulf States Marine Fisheries Commission. Publication Number 90. Hattori, G.Y.; Sant anna, B.S. & Pinheiro, M.A.A Meat yield of Callinectes bocourti A. Milne Edwards, 1879 (Crustacea, Portunidae) in Iguape, São Paulo, Brazil. Investigação Marinha, Valparaíso, 34(2): Heck, K.L.Jr Comparative Species Richness, Composition, and Abundance of Invertebrates in Caribbean Seagrass (Thalassia testudinum)meadows (Panama). Marine Biology, 41: Hill, K III. Life history and population biology. Reproduction. Disponível em: < [Acessado 13/10/2016]. Hines, A.H.; Romuald, N.L & Haddon, A.M Population dynamics and habitat partitioning by size, sex, and molt stage of blue crabs Callinectes sapidus in a subestuary central Chesapeake Bay. Marine Ecology, 36(17): Hiroki, K.A.N Estrutura e dinâmica das comunidades de crustáceos decápodos no litoral norte do Estado de São Paulo. Tese de doutorado. Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu, 159p. Instituto Chico Mendes Avaliação do risco de extinção dos crustáceos no Brasil: Itajaí (SC): CEPSUL. Disponível em: < br/cepsul/images/stories/biblioteca/download/trabalhos_tecnicos/pub_2016_ avaliacao_crustaceos_2010_2014.pdf>. [Acessado em 13/10/2016]. Jivoff, P The relative roles of predation and sperm competition on the duration of the post-copulatory association between the sexes in the blue crab, Callinectes sapidus. Behavioral Ecology and Sociobiology, 40: Lee, J.T Padrões sazonais e diários da distribuição e abundância das megalopas de Callinectes sapidus Rathbun, 1896 no Estuário da Lagoa dos Patos e região costeira adjacente. Dissertação de Mestrado, Fundação Universidade do Rio Grande, Rio Grande, 77p. Legall N. & Poupin, J CRUSTA: Database of Crustacea (Decapoda and Stomatopoda), with special interest for those collected in French overseas territories. Disponível em: < [Acessado em 13/10/2016] Lima-Ju nior, T.B.; Aragão, M.I.C.; Silva, J.P.; Melo, G.A.S. & Leite, J.R.S.A Occurence of two Indo-Pacific species of brachyura on the coast of Piauí, Brazil. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 21: Lopes, P.H.M.; Abrunhosa, F.A. & Reis, V.S Descrição da primeira larva do siri pimenta Callinectes bocourti (Crustacea: Decapoda: Portunidae) obtida em laboratório. Produção Científica Animal, 2(2): Mantelatto, F.L.; Robles, R.; Schubart, C.D. & Felder, D.L. Molecular phylogeny of the Genus Cronius Stimpson, 1860, with reassignment of C. tumidulus and several

17 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação American species of Portunus to the Genus Achelous D Haan, 1833 (Brachyura: Portunidae). In: Martin, J.W., Crandall, K.A. & Felder, D.L. (Org.). Crustacean Issues: Decapod Crustacean Phylogenetics. Boca Raton, Florida: Taylor & Francis/ CRC Press, 2009, v. 29, p Melo, G.A.S Manual de identificação dos Brachyura (caranguejos e siris) do litoral brasileiro. São Paulo: Plêiade. 604p. Melo. G.A.S Malacostraca Eucarida. Brachyura. Oxyrhyncha and Brachyrhyncha*. In: Young, P.S (Ed). Catalogue of Crustacea of Brazil. Rio de Janeiro Melo, G.A.S Infraordem Brachyura (siris e caranguejos: espécies marinhas e estuarinas); p , In: L. Buckup and G. Bond-Buckup (ed.). Os crustáceos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS. Melo, G.A.S The brachyura (Crustacea: Decapoda) collected by the GEDIP Project between Torres, Rio Grande do Sul (Brazil) and Maldonado (Uruguay). Atlântica, 32(1): Melo, G.A.S. & Veloso, V.G The Brachyura (Crustacea, Decapoda) of the coast of the State of Paraíba Brazil, collected by Project Algas. Revista Brasileira de Zoologia, 22(3): Mendonça, J.T. & Barbieri, E A pesca do siri no litoral do Estado de São Paulo. Cadernos das Faculdades Integradas São Camilo, 7: Moreira, F.N.; Vianna, M., Lavrado, H.P.; Silva-Junior, D.R. & Keunecke, K.A Survival and physical damage in swimming crabs (Brachyura, Portunidae) discarded from trawling fisheries in an estuarine ecosystem in Southeastern Brazil. Crustaceana, 84(11): Nevis, A.B.; Martinelli, J.M.; Carvalho, A.S.S. & Nahum, V.J.I Abundance and spatial-temporal distribution of the family Portunidae (Crustacea, Decapoda) in the Curuçá Estuary on the northern coast of Brazil. Brazillian Journal of Aquatic Science and Technology, 13(1): Ng, P.K.L.; Guinot, D. & Davie, P.J.F Systema Brachyurorum: Part I. An annotated checklist of extant brachyuran crabs of the world. The Raffles Bulletin of Zoology, 17: Norse, E.A Aspects of the zoogeographic distribution of Callinectes (Brachyura: Portunidae). Bulletin of Marine Science, 27(3): Pardal-Souza, A.L. & Pinheiro, M.A.A Relative growth and reproduction in Achelous spinicarpus (Crustacea: Portunidae) on the south-eastern continental shelf of Brazil. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 93(3): Park, J.R A preliminary study of portunid crabs in Biscayne Bay. Quarterly Journal of the Florida Academy of Sciences, 32: Pereira-Barros, J.B. & Travassos, I.B Informações sobre a pesca e biologia do siri tinga (Callinectes danae) e guajau (Callinectes bocourti) na lagoa Mundau Maceió - Alagoas. Parte II. Recife, SUDENE/DRN RP. 13p. (Série Estudo Pesca).

18 354 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Pinheiro, M.A.A. & A. Fransozo Sexual maturity of the speckled swimming crab Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) (Decapoda, Brachyura, Portunidae), in the Ubatuba littoral, São Paulo State, Brazil. Crustaceana, 71: Pinheiro, M.A.A. & Fransozo, A Reproduction of the speckled swimming crab Arenaeus cribrarius (Brachyura: Portunidae), on the Brazilian coast near S. Journal of Crustacean Biology, 22(2): Pinheiro, M.A.A. & Hattori, G.Y Growth of the speckled swimming crab Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) (Crustacea, Brachyura, Portunidae), in Ubatuba (SP), Brazil. Journal of Natural History, 40(21-22): Pinheiro, M.A.A. & Taddei, F.G Chromatic alteration in Arenaeus cribrarius (Lamarck) (Crustacea, Portunidae): na indicator of sexual maturity. Revista Brasileira de Zoologia, 17(4): Pinheiro, M.A.A. & Terceiro, O.S.L Fecundity and reproductive output of the speckled swimming crab Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) (Brachyura, Portunidae). Crustaceana, 73(9): Pinheiro, M.A.A.; Fransozo, A. & Negreiros-Fransozo, M.L Distribution patterns of the swimming crab Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) (Crustacea, Brachyura, Portunidae), in Fortaleza Bay, Ubatuba, SP, Brazil. Revista Brasileira de Biologia, 56(4): Pinheiro, M.A.A., Fransozo, A. & Negreiros-Fransozo, M.L Dimensionamento e sobreposição de nichos ecológicos dos portunídeos (Crustacea, Decapoda, Brachyura), da Enseada da Fortaleza, Ubatuba, SP. Revista Brasileira de Zoologia, 14(2): Pita, J.B.; Severino-Rodrigues, E.; Graça-Lopes, R. & Coelho, J.A.P. 1985a. Levantamento da família Portunidae (Crustacea, Decapoda, Brachyura) no Complexo Baía-Estuário de Santos, S. Paulo, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 12(3): Pita, J.B.; Severino-Rodrigues, E.; Graça-Lopes, R. & Coelho, J.A.P. 1985b. Observações bioecológicas sobre o siri Callinectes danae Smith,1869 (Crustacea, Portunidae) no Complexo Baía-Estuário de Santos, S. Paulo, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 12(4): Rivera, A.; Santiago, K.; Torres, J.; Sastre, M.P. & Rivera, F.F Bacteria associated with hemolymph inthe crab Callinectes bocourti in Puerto Rico. Bulletin of Marine Science, 64(3): Rocha, M.S.P.; Mourão, J.S.; Souto, W.M.S.; Barboza, R.R.D. & Alves, R.R.N O uso dos recursos pesqueiros no estuário do rio Mamanguape, estado da Paraíba, Brasil. Interciência, 33(12): Rodríguez, B.D.G Los cangrejos de La família Portunidae (Decapoda: Brachyura) del Caribe Colombiano. Instituto de Investigação Marinha de Punta de Betín, 12: Roedel, T Carcinofauna acompanhante na pesca artesanal do camarão-setebarbas na Armação de Itapocoroy, Penha, SC: Avaliação e Gestão. Dissertação de

19 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Mestrado, Universidade Vale do Itajaí, UNIVALI: 89p. Santos, C.R.M. & D Incao, F Crustáceos no cerrito Ariano Souza, Rio Grande, Rio Grande do Sul e distribuição de Callinectes sapidus (Brachyura: Portunidae). Iheringia, Série Zoologia, 94(1): Santos, S. & Negreiros-Fransozo, M.L Reproductive cycle of the swimming crab Portunus spinimanus Latreille (Crustacea, Decapoda, Brachyura) from Ubatuba, São Paulo, Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, 16(4): Santos, S.; Negreiros-Fransozo, M.L. & Fransozo, A The distribution of the swimming crab Portunus spinimanus Latreille, 1819 (Crustacea, Brachyura, Portunidae) in Fortaleza Bay, Ubatuba, SP, Brazil. Atlântica, 16: Santos, S.; Rieger, P.J.; Vieria, R.R.R. & Barutot, R.A Composição e distribuição dos Crustacea (Decapoda) na Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 17(1): Santos, M.C.F.; da Silva, C.G.M. & Almeida, L Aspectos da biologia populacional do siri Callinectes ornatus (Ordway, 1863) (Crustacea, Portunidae), espécie acompanhante da pesca de camarão sete-barbas, Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) (Crustacea, Penaeidae), no município de Caravaleas (Bahia Brasil). Boletim Técnico Científico CEPENE, 17(1): Santos, W Dinâmica populacional do siri azul Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Decapoda: Portunidae) na enseada de Balneário Camboriu, SC, Brasil. Rio Grande, 46p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande FURG). Sartor, S.M Composição e distribuição dos Brachyura (Crustacea, Decapoda), no litoral norte do Estado de São Paulo. São Vicente, SP. 197p. (Tese de Doutorado, não publicada, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo (IO/USP). Sastre, M.P.; Reyes, P.; Ramos, H.; Romero, R. & Rivera, J Heavy metal bioaccumulation in Puerto Rican blue crabs (Callinectes spp). Bulletin of Marine Science, 64(2): Scalco, A.C.; Severino-Rodrigues, E.; Souza, M.R.; Fagundes, L.; Tutui, S.L.S. & Tomás, A.R.G Captura de siris pela comunidade da Vila dos pescadores (Cubatão) no estuário de Santos-São Vicente (SP). Boletim do Instituto de Pesca, 40(3): Serejo, C.; Young, P.S.; Cardoso, I.; Tavares, C.R. & Abreu, C.R.JR Filo Arthropoda, Subfilo Crustacea. In: Lavrado, H.P. & Ignacio, B.L. (Eds), Biodiversidade bentônica da região central da Zona Econômica Exclusiva Brasileira. Museu Nacional, Rio de Janeiro, pp Severino-Rodrigues, E.; Pita, J.B. & Graça-Lopes, R Pesca artesanal de siris (Crustacea, Decapoda, Portunidae) na região estuarina de Santos e São Vicente (SP), Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 27(1): Severino-Rodrigues, E.; Guerra, D.S.F. & Graça-Lopes, R Carcinofauna acompanhante da pesca dirigida ao camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) desembarcada na Praia do Pereque, Estado de São Paulo, Brasil. Boletim do

20 356 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Instituto de Pesca, 28(1): Severino-Rodrigues, E.; Hebling, N.J. & Graça-Lopes, R Biodiversidade no produto da pesca de arrasto-de-fundo dirigida ao lagostim, Metanephrops rubellus (Moreira, 1903), desembarcado no litoral do estado de são Paulo, Brasil. Boletim do Instituto Pesca, São Paulo, 33(2): Severino-Rodrigues, E; Soares, F.C.; Graça-Lopes, R.; Souza, K.H. & Canéo, V.O.C Diversidade e biologia de espécies de Portunidae (Decapoda, Brachyura) no estuário de Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 35(1): Severino-Rodrigues, E.; Musiello-Fernandes, J.; Moura, A.A.S.; Branco, G.M.P. & Canéo, V.O.C Biologia reprodutiva de fêmeas de Callinectes danae (Decapoda, Portunidae) no complexo estuarino-lagunar de Iguape e Cananéia (SP). Boletim do Instituto de Pesca, 38(1): Severino-Rodrigues, E.; Musiello-Fernandes, J.; Moura, A.A.S.; Geisa M.P.; Branco, G.M.P.; Victor O.C. & Canéo, V.O.C Fecundity, reproductive seasonality and maturation size of Callinectes sapidus females (Decapoda: Portunidae) in the Southeast coast of Brazil. Revista de Biologia Tropical, 61(2): Severino-Rodrigues, E; Graça-Lopes, R. & Furquim, L.G Aportes a carcinofauna acompanhante da pesca do lagostim, Metanephrops rubellus no litoral sudeste-sul do Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 41(3): Sforza, R.; Nalesso, R.C. & Joyeux, J.C Distribution and population structure of Callinectes danae (Decapoda: Portunidae) in a tropical Brazilian estuary. Journal of Crustacean Biology, 30(4): Spiridonov, V.A.; Neretina, T.V.; Schepetov, D Morphological characterization and molecular phylogeny of Portunoidea Rafinesque, 1815 (Crustacea Brachyura): Implications for understanding evolution of swimming capacity and revision of the family-level classification. Zoologischer Anzeiger - A Journal of Comparative Zoology, 253(5): Silva, J.R.R. & Almeida, Z.S Zoneamento vertical dos crustáceos bentônicos em substrates inconsolidados do manguezal do Quebra-Pote na Ilha de São Luís, Maranhão Boletim Técnico Científico Brasileiro CEPENE, 10(1): Soares, L.S.H. & Apelbaum, R Atividade alimentar diária da cabrinha Prionotus punctatus (Teleostel: Triglldae) do litoral de Ubatuba, Brasil. Boletim do Instituto Oceanográfico, 42(1/2): Soto, L.A Deep-water brachyuran crabs of the straits of Florida (Crustacea, Decapoda). Anales del Instituto de Ciencias del Mar y Limnología. Disponível em: < html>. [Acessado em 13/10/2016] Souza-Carvalho, E.A.; Carvalho, F.L. & Couto, E.C.G Maturidade sexual em Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea: Decapoda: Portunidae) no litoral de Ilhéus, BA, Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, 51(24): Souza, J.A.F Brachyura da plataforma meridional do Rio Grande do Sul, Brasil

21 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação (Crustacea, Decapoda). Nauplius, 5(2): Stoner, A.W. & Buchanan, B.A Ontogeny and overlap in the diets of four tropical Callinectes species. Bulletin of Marine Science, 46(1): Tavares, M True Crabs. In: K.E. Carpenter (ed.). The Living Marine Resources of the Western Central Atlantic. Volume I. p Rome: FAO. Teixeira, R.L. & Sá, H.S Abundância de macrocrustáceos decápodas nas áreas rasas do complexo lagunar Mundau /Manguaba, AL. Revista Brasileira de Biologia. 58(3): Tudesco, C.C.; Klôh, A.; Vignoli, G. & Di Beneditto, A.P.M Biologia populacional de Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea, Portunidae) no norte do Rio de Janeiro. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil. Caxambu MG, 1-2p. Turner, H.V.; Wolcott, D.L.; Wolcott, T.G. & Hines, A.H Post-mating behavior, intramolt growth, and onset of migration to Chesapeake Bay spawning grounds by adult female blue crabs, Callinectes sapidus Rathbun. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 295: Vasques, R.R.; Tonini, W.C.T.; Cuevas, J.M.; Santos, D.F.; Faria, T.A.; Falcão, F.C.; Simões, D.R.; Batista, R.L.G. & Couto, E.C.G Utilização das áreas de manguezais em Taipu s de Dentro (Marau, Sul da Bahia). Revista da Gestão Costeira Integrada 11(2): Venable, K Photographic guide to the freshwater and terrestrial crabs of Dominica. Dominica Study Abroad. 34p. Viana, G.F.S.; Ramos-Porto, M.; Santos, M.C.F.; Silva, K.C.A.; Cintra, I.H.A.; Cabral, E.; Torres, M.F.A. & Acioli, F.D Caranguejos coletados no Norte e Nordeste do Brasil durante o Programa REVIZEE (Crustacea, Decapoda, Brachyura). Bol. Técn. Cient. CEPENE, 11(1): Zara, F.J.; Reigada, A.L.D.; Domingues-Passer, L.F. & Toyama, M.H Myzobdella platensis (Hirundinida: Piscicolidae) is true parasite of blue crabs (Crustacea: Portunidae). Journal of Parasitology, 95(1): Williams, A.B The swimming crabs of the genus Callinectes (Decapoda: Portunidae). Fishery Bulletin, 72(3): Williams, A.B Shrimps, lobsters and crabs of Atlantic coast of Eastern United States, Maine to Florida. Washington, Smithsonian Institution Press, 550p.

22 358 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Espécies Avaliadas no Processo Conduzido pelo ICMBio Disponível em Achelous gibbesii (Stimpson, 1859) Justificativa: Achelous gibbesii (Stimpson, 1859) se distribui no Atlântico Ocidental, desde Massachussetts (EUA) até o Maranhão (Brasil). Vive em fundos de areia, lama e conchas, em baías e estuários, desde águas rasas até 393 m. Não foram identificadas ameaças no Brasil. Desta forma, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Achelous ordwayi (Stimpson, 1860) Justificativa: Achelous ordwayi (Stimpson, 1860) tem distribuição no Atlântico Ocidental, desde a costa leste dos Estados Unidos até o Brasil (desde o Amapá até o Rio Grande do Sul e Fernando de Noronha). Habita fundos de areia, cascalho, conchas e corais, desde águas rasas até 284 m. Não são identificadas ameaças direcionadas á espécie. Portanto, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Achelous rufiremus (Holthuis, 1959) Justificativa: Achelous rufiremus (Holthuis, 1959) se distribui no Atlântico Ocidental desde as Guianas até o Maranhão, e São Paulo. Habita fundos de lama, conchas, corais ou de areia, em profundidades de 20 a 70 m. Espécie circalitoral. Não são conhecidas ameaças direcionadas á espécie. Portanto, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Achelous spinicarpus (Stimpson, 1871) Justificativa: Achelous spinicarpus (Stimpson, 1871) é uma espécie abundante, com ampla distribuição no Atlântico Ocidental, sendo encontrada da Carolina do Norte (EUA) até o Uruguai. No Brasil, ocorre do Amapá ao Rio Grande do Sul. Habita fundos de areia, cascalho, coral, cascalho conchífero ou lama. A espécie ocorre desde águas rasas até os 690 m de profundidade. Não foram encontradas ameaças significativas sobre a espécie. Portanto, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Achelous spinimanus (Latreille, 1819) Justificativa: Achelous spinimanus (Latreille, 1819) apresenta ampla distribuição no Atlântico Ocidental, ocorrendo desde New Jersey (EUA) ao Uruguai. No Brasil, existem registros do Amapá ao Rio Grande do Sul. Habita águas salobras de canais

23 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação e baías com fundos de areia, lama e cascalho conchífero. A espécie ocorre desde o entremarés até 90 m de profundidade, entretanto, seu nicho ecológico, é restrito quando comparado a outras espécies de siris. Embora a espécie seja impactada pela pesca dirigida ou incidental, considerando a ampla distribuição geográfica, crescimento rápido, e alta fecundidade, esta foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Achelous tumidulus Stimpson, 1871 Justificativa: Achelous tumidulus Stimpson, 1871 se distribui no Atlântico Ocidental, desde Bermuda, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Guianas e Brasil (Amapá a São Paulo). Habita fundos arenosos, coralíneos, rochosos, de lama ou de algas calcárias; do entremarés até 85 m de profundidade. Devido ao pequeno porte a espécie não é alvo de captura para fins comerciais, não sendo identificadas quaisquer outras ameaças específicas relevantes. Portanto, a espécie foi categorizada como Menos preocupante (LC). Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) Justificativa: Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) se distribui no Atlântico Ocidental desde Massachusetts até Carolina do Norte, Bermudas, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Brasil (do Ceará ao Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina. Ocorre da zona das entremarés até 70 m de profundidade. Raramente encontrada em estuários ou lagoas interiores. A espécie ocorre em maior abundância em águas costeiras rasas, principalmente na zona de arrebentação das ondas, onde se enterra no sedimento. As ameaças identificadas para a espécie não foram consideradas expressivas, sendo, portanto, categorizada como Menos Preocupante (LC). Calilinectes bocourti A. Milne-Edwards, 1879 Justificativa: Calilinectes bocourti A. Milne-Edwards, 1879 se distribui no Atlântico Ocidental, desde a Flórida (EUA) até Rio Grande do Sul (Brasil). A espécie é frequentemente encontrada em águas estuarinas rasas, de baixa salinidade e suporta ambientes poluídos. Encontrada associada a C. sapidus. Podem ocorrer também em fundos de areia, lama conchas ou rochas, desde áreas rasas na zona entremarés até 20 m de profundidade. Não foram verificadas ameaças significativas, portanto, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Callinectes danae Smith, 1869 Justificativa: Callinectes danae Smith, 1869, tem distribuição no Atlântico

24 360 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Ocidental, de Bermuda, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Brasil (Pará ao Rio Grande do Sul) e Argentina. Ocorre desde águas salobras até hipersalinas, em manguezais e estuários lamosos; praias arenosas e mar aberto, da zona entremarés até 75 m de profundidade. A espécie é capturada como fauna acompanhante das pescarias dos camarões sete-barbas e rosa, bem como o uso de artes fixas, tais como puçás iscados ou espinhel, embora essas atividades não configurem ameaça significativa à espécie. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC). Callinectes exasperatus (Gerstaecker, 1856) Justificativa: Callinectes exasperatus (Gerstaecker, 1856) se distribui no Atlântico Ocidental, desde Bermuda até Santa Catarina (Brasil). É considerada uma espécie naturalmente pouco abundante em relação aos demais Portunídeos do gênero Callinectes. Ocorre em águas salgadas e estuarinas rasas, desde a zona entremarés até 35 m de profundidade. Embora a espécie seja capturada para fins comerciais, não há indícios de redução da população. Desta maneira, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Callinectes marginatus (A. Milne-Edwards, 1861) Justificativa: Callinectes marginatus (A. Milne-Edwards, 1861) se distribui no Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte até a Flórida, Golfo do México, Bermuda, Antilhas, Colômbia, Venezuela e Brasil (do Pará até São Paulo). Habita desde a zona entremarés até 25 m de profundidade, em fundos de areia e lama, periferia de manguezais, também em águas salobras, raramente em mar aberto. É considerada uma espécie naturalmente pouco abundante em relação aos demais Portunídeos do gênero Callinectes. Não existem indícios de redução populacional, sendo a u nica informação sobre pesca ocorre na Bahia. Não foram identificadas outras ameaças direcionadas à espécie, portanto, foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Callinectes ornatus Ordway, 1863 Justificativa: Callinectes ornatus Ordway, 1863 se distribui no Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte até a Flórida, Golfo do México, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Vive em fundos de areia, lama ou conchas, próximos à desembocadura de rios e baías, desde a região entremarés até 75 m de profundidade, associado à áreas de maior salinidade. É considerada uma espécie abundante em relação aos demais portunídeos do gênero Callinectes. Não existem indícios de redução populacional. A espécie é capturada como fauna acompanhante das pescarias dos camarões sete-barbas e rosa, embora

25 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação essas atividades não configurem ameaça significativa à espécie. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC). Callinectes sapidus Rathbun, 1896 Categoria e critério da avaliação: DD Justificativa: Callinectes sapidus Rathbun, 1896 se distribui no Atlântico Ocidental, desde a costa dos Estados Unidos até a Argentina, sua introdução é reportada no Atlântico Oriental, mar do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar Adriático, Mar Negro, e na região do Indo-Pacífico (Japão). No Brasil, de modo geral, não constitui espéciealvo de grandes pescarias, contudo é importante para pesca artesanal no interior de estuários, sendo explotada comercialmente principalmente nas regiões sudeste e sul, nas regiões costeiras pode ser capturado pela pesca de arrasto de camarões como fauna acompanhante, sendo devolvidos ao mar geralmente mortos. Não existem dados de captura suficientes para estimar o impacto dessas capturas na população de C. sapidus. Coleta de informações de captura e pesquisas voltadas a biologia pesqueira da espécie bem como o conhecimento do nível de degradação das áreas onde habita são necessárias para a alteração da condição Dados insuficientes (DD). Coenophthalmus tridentatus A. Milne-Edwards, 1879 Justificativa: Coenophthalmus tridentatus se distribui no Atlântico Ocidental, no Brasil, Uruguai e Argentina. No Brasil, ocorre do Rio de Janeiro até Rio Grande do Sul. Ocorre na plataforma continental, de 15 a 50 m de profundidade, em bancos de ostras e fundos de lama. A espécie esta associada à presença de águas frias. Não foram identificadas ameaças direcionadas à espécie, portanto, foi categorizada como Menos Preocupante (LC). Cronius ruber (Lamarck, 1818) Justificativa: Cronius ruber (Lamarck, 1818) se distribui no Atlântico Ocidental, de Nova Jersey ao sul da Flórida, Golfo do México, Antilhas, América Central, norte da América do Sul, Guianas e Brasil (Amapá até Rio Grande do Sul), bem como no Atlântico Oriental, do Senegal até Angola. A espécie habita águas rasas, sendo normalmente encontrada associada a diversos substratos, especialmente em fundos de cascalho do sublitoral, embora existam registros em profundidades de até 100 m. Embora alguns autores mencionem declínio populacional dessa espécie ao longo da costa brasileira, associando este fato ao aumento populacional da espécie exótica Charybdis hellerii, não existem ainda estudos que dêem respaldo a tal hipótese. Pelo exposto, a espécie foi categorizada como Menos Preocupante (LC).

26 362 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Laleonectes vocans (A. Milne-Edwards, 1878) Justificativa: Laleonectes vocans (A. Milne-Edwards, 1878) se distribui no Atlântico Central, Ilhas da Ascensão; Atlântico Oriental, Ilha da Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Principe, e Annobon; Atlântico Ocidental, Golfo do México, Antilhas e Brasil (da Bahia ao Rio de Janeiro). A espécie ocorre em corais e fundos de conchas quebradas, entre 40 e 310 m profundidade. Não foram identificadas ameaças específicas. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC). Ovalipes trimaculatus (De Haan, 1833) Justificativa: Ovalipes trimaculatu se distribui no Atlântico Oriental, África do Sul; no Indo- Pacífico Sul e Pacífico Oriental, no Peru e Chile; e no Atlântico Ocidental, no Brasil (de São Paulo até o Rio Grande do Sul), Uruguai, Argentina. Vive em fundos arenosos, eventualmente em lama ou concha. Espécie agressiva, geralmente enterra-se na areia para se defender. Não foram identificadas ameaças específicas. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC). Portunus anceps (Saussure, 1858) Justificativa: Portunus anceps (Saussure, 1858) se distribui no Atlântico Central, na Ilha de Ascensão; e no Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte até o Brasil (do Amapá até São Paulo). Vive principalmente em fundos de areia, mas também em lama, conchas e substratos duros e em recifes de corais, desde águas rasas até 103 m, usualmente ente 0 e 20 m. Não foram identificadas ameaças específicas. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC). Portunus ventralis (A. Milne-Edwards, 1879) Justificativa: Portunus ventralis (A. Milne-Edwards, 1879) se distribui no Atlântico Ocidental, na Geórgia, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Venezuela e Brasil (Atol das Rocas, Rio Grande do Norte até São Paulo). Vive em fundos de areia, em praias arenosas ou na superfície de águas mais profundas. Habita desde a zona entremarés até os 40 m de profundidade. Também pode ocorrer em poças de maré. Não foram identificadas ameaças específicas. Desta forma, a espécie foi avaliada como Menos Preocupante (LC).

27 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Prancha I Achelous gibbesii (Stimpson, 1859) Foto: Gustav Paulay Achelous ordwayi (Stimpson, 1860) Foto: Adilson Fransozo Achelous spinicarpus (Stimpson, 1871) Foto: Adilson Fransozo Achelous spinimanus (Latreille, 1819) Foto: Adilson Fransozo Achelous spinicarpus (Stimpson, 1871) Foto: Adilson Fransozo Arenaeus cribrarius (Lamarck, 1818) Foto: Marcelo Pinheiro

28 364 Pinheiro et al. (2016) - Avaliação dos Caranguejos Portunídeos Prancha II Callinectes bocourti A. Milne-Edwards, 1879 Foto: P. W. Fofonoff et al. (2003) Callinectes danae Smith, 1869 Foto: Adilson Fransozo Callinectes exasperatus (Gerstaecker, 1856) Foto: J. Poupin Callinectes marginatus (A. M.-Edwards, 1861) Inventário: lot JL1232, MNHN IU Foto: Poupin & Corbari Callinectes ornatus Ordway, 1863 Foto: Adilson Fransozo Callinectes sapidus Rathbun, 1896 Foto: J. Caripe

29 Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação Prancha III Coenophthalmus tridentatus A. M.-Edwards, 1879 Foto: Share-Alike (2014) Cronius ruber (Lamarck, 1818) Foto: Adilson Fransozo Laleonectes vocans (A. Milne-Edwards, 1878) Inventário: MNHN-IU Foto: L. Corbari Ovalipes trimaculatus (De Haan, 1833) Foto: Adilson Fransozo Portunus anceps (Saussure, 1858) Fonte: Portunus ventralis (A. Milne-Edwards, 1879) Foto: Adilson Fransozo

A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL.

A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL. A FAUNA DE BRACHYURA ACOMPANHANTE DE Menticirrhus littoralis (HOLBROOK, 1860) NA REGIÃO DE MATINHOS E CAIOBÁ, LITORAL DO PARANÁ, BRAZIL. Maria José Lunardon-Branco* & Joaquim Olinto Branco** Núcleo de

Leia mais

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**.

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**. CRESCIMENTO RELATIVO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Hepatus pudibundus CAPTURADO PELA PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ, GUARUJÁ, SP, BRASIL Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO

Leia mais

ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE

ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE ASPECTOS PRELIMINARES DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE Hepatus pudibundus (HERBST 1785) CAPTURADO PELA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ - GUARUJÁ/SP Wilson Tito

Leia mais

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC.

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC. Revta bras. Zool. 19(3):731-738, 22 ESTRUTURA POPULACIONAL DE Portunus spinimanus Latreille, 1819 (CRUSTACEA, PORTUNIDAE) NA ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA, SC. Joaquim Olinto Branco 1, Maria José Lunardon-Branco

Leia mais

Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil

Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil 231 Idade e crescimento de Callinectes danae e C. ornatus (Crustacea, Decapoda) na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil Karina A. Keunecke 1, Fernando D Incao 2, Francisco N. Moreira 1, Demarques

Leia mais

Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP

Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP Crustáceos decápodes da zona de arrebentação de praias na reserva de desenvolvimento sustentável Barra do Una, Peruíbe-SP Luciano Mazzucca da Gama¹, Alvaro Luiz Diogo Reigada², Walter Barrella², Mariana

Leia mais

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Remipedia Cephalocarida Branchiopoda

Leia mais

ESTRUTURA POPULACIONAL DO GÊNERO Callinectes NA BAÍA DA BABITONGA, SÃO FRANCISCO DO SUL, SC. Mário José Pereira

ESTRUTURA POPULACIONAL DO GÊNERO Callinectes NA BAÍA DA BABITONGA, SÃO FRANCISCO DO SUL, SC. Mário José Pereira UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL ESTRUTURA POPULACIONAL DO GÊNERO Callinectes NA BAÍA DA BABITONGA, SÃO FRANCISCO DO SUL, SC. Mário José Pereira Dissertação apresentada

Leia mais

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos*

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos* O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1 Danielle Mayumi Tamazato Santos* Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Assis. Departamento de Ciências Biológicas.

Leia mais

Fabrício Lopes de Carvalho 1 Erminda da Conceição Guerreiro Couto 2

Fabrício Lopes de Carvalho 1 Erminda da Conceição Guerreiro Couto 2 Dieta do siri Callinectes exasperatus (Decapoda, Portunidae) no estuário do Rio Cachoeira, Ilhéus, Bahia Fabrício Lopes de Carvalho 1 Erminda da Conceição Guerreiro Couto 2 Resumo Visando caracterizar

Leia mais

MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862)

MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) MONITORAMENTO DAS PUBLICAÇÕES RELACIONADAS AO CAMARÃO SETE BARBAS (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) MONITORING PUBLICATIONS RELATING TO SEABOB SHRIMP (Xiphopenaeus kroyeri) (Heller, 1862) Danilo Francisco

Leia mais

CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA

CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA carapaça fundida com todos os segmentos da cabeça e toráx - cefalotórax. télson com ramos caudais 0 a 3 pares de maxilípodos brânquias na

Leia mais

Projeto de pesquisa. Distribuição espaço-temporal dos siris (Crustacea Portunidae) na Baía de Guaratuba e adjacências, Estado do Paraná, Brasil

Projeto de pesquisa. Distribuição espaço-temporal dos siris (Crustacea Portunidae) na Baía de Guaratuba e adjacências, Estado do Paraná, Brasil Projeto de pesquisa Distribuição espaço-temporal dos siris (Crustacea Portunidae) na Baía de Guaratuba e adjacências, Estado do Paraná, Brasil Autora: Sara Regina Sampaio Orientadora: Setuko Masunari Projeto

Leia mais

Check List 2(2) ISSN: X LISTS OF SPECIES

Check List 2(2) ISSN: X LISTS OF SPECIES Macrocrustaceans of non-consolidated sublittoral of the São Vicente Estuarine Bay Complex, São Paulo state, Brazil Álvaro Luiz Diogo Reigada 1 Bruno Sampaio Sant Anna 1 Cilene Mariane Zangrande 1 Rogério

Leia mais

Vida marinha: a pesca e a ecologia dos camarões. Ana Karolyne de Camargo Silvestre*

Vida marinha: a pesca e a ecologia dos camarões. Ana Karolyne de Camargo Silvestre* Vida marinha: a pesca e a ecologia dos camarões Ana Karolyne de Camargo Silvestre* Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Assis. Departamento de Ciências Biológicas. Av. Dom

Leia mais

Estrutura populacional e distribuição sazonal de Callinectes ornatus (Decapoda; Brachyura; Portunidae) no litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil

Estrutura populacional e distribuição sazonal de Callinectes ornatus (Decapoda; Brachyura; Portunidae) no litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS CAMPUS DE BOTUCATU BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ÁREA DE ZOOLOGIA TESE DE CONCLUSÃO DE CURSO Estrutura populacional

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 7 ESTRUTURA POPULACIONAL DE ESPÉCIES DO GÊNERO Stellifer (PISCES, SCIAENIDAE) E ATUAÇÃO DA PESCA DE ARRASTO DIRECIONADA À CAPTURA DO CAMARÃO SETE-BARBAS, Xiphopenaeus Kroyeri, SOBRE ESSAS POPULAÇÕES. Rodrigues-Filho

Leia mais

Biologia populacional e distribuição espaço-temporal do siri Callinectes ornatus na plataforma continental rasa de Ilhéus, Bahia, Brasil

Biologia populacional e distribuição espaço-temporal do siri Callinectes ornatus na plataforma continental rasa de Ilhéus, Bahia, Brasil UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AQUÁTICOS TROPICAIS Biologia populacional e distribuição espaço-temporal do siri Callinectes ornatus na plataforma continental

Leia mais

CAPTURA DE SIRIS PELA COMUNIDADE DA VILA DOS PESCADORES (CUBATÃO) NO ESTUÁRIO DE SANTOS-SÃO VICENTE (SP)

CAPTURA DE SIRIS PELA COMUNIDADE DA VILA DOS PESCADORES (CUBATÃO) NO ESTUÁRIO DE SANTOS-SÃO VICENTE (SP) CAPTURA DE SIRIS PELA COMUNIDADE DA VILA DOS PESCADORES (CUBATÃO) NO ESTUÁRIO DE SANTOS-SÃO VICENTE (SP) Allan Cesar Silva SCALCO 1 ; Evandro SEVERINO-RODRIGUES 2 ; Marcelo Ricardo de SOUZA²; Lucio FAGUNDES²;

Leia mais

Archives of Veterinary Science ISSN X

Archives of Veterinary Science ISSN X Archives of Veterinary Science ISSN 1517-784X v.16, n.3, p.87-96, 2011 www.ser.ufpr.br/veterinary DETERMINAÇÃO DO PERÍODO REPRODUTIVO E DO TAMANHO DE MATURAÇÃO FUNCIONAL DOS OVÁRIOS DE Ucides cordatus

Leia mais

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 03 Conceitos da oceanografia aplicada na pescaria Alguns conceitos importantes envolvendo estoques pesqueiros A pesca no Mundo (contexto atual) João Vicente Mendes

Leia mais

de Pernambuco - UNICAP, Recife - PE, Brasil.

de Pernambuco - UNICAP, Recife - PE, Brasil. ESTRUTURA POPULACIONAL DO CARANGUEJO Uca thayeri NO ESTUÁRIO DE RIO FORMOSO, PERNAMBUCO, BRASIL. Cavalcanti, Pollyanna (1) ; Sônia Silva, Goretti (2) goretti@unicap.br (1) Estagiária do Curso de Ciencias

Leia mais

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha June Ferraz Dias junedias@usp.br Alguns fatos sobre os oceanos... Talassociclo

Leia mais

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação 2010-2014 ISBN 978-85-93003-00-4 2016 SBC CAPÍTULO 1 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE EXTINÇÃO DOS CRUSTÁCEOS NO BRASIL: 2010-2014 Harry Boos, Marcelo

Leia mais

Talassociclo e Limnociclo. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

Talassociclo e Limnociclo. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Talassociclo e Limnociclo Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo BIOMAS DISTRIBUIÇÃO DOS NUTRIENTES VARIAÇÃO DO CLIMA SUPERFÍCIE DA TERRA GRANDE DIVERSIDADE DE HÁBITATS TOPOGRAFIA, ETC. GRANDE VARIEDADE DE SERES

Leia mais

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris)

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) DGRM, Isabel Teixeira, Quarteira, 17 de junho de 2013 GESTÃO SUSTENTÁVEL DO RECURSO A Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

Leia mais

COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS

COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS DIETA NATURAL DE CALLINECTES SAPIDUS NA LAGOA DOS PATOS. COMPARAÇÃO DA DIETA NATURAL DO SIRI-AZUL CALLINECTES SAPIDUS RATHBUN, 1896 (CRUSTACEA: DECAPODA: PORTUNIDAE) EM DOIS LOCAIS NO ESTUÁRIO DA LAGOA

Leia mais

RESUMO ABSTRACT. Key words: Brachyura, Portunidae, Charybdis hellerii, Ceará State, nonindigenous species, invasive species.

RESUMO ABSTRACT. Key words: Brachyura, Portunidae, Charybdis hellerii, Ceará State, nonindigenous species, invasive species. 33 PRIMEIRO REGISTRO DA ESPÉCIE INDO-PACÍFICA CHARYBDIS HELLERII (A. MILNE-EDWARDS, 1867) (CRUSTACEA: DECAPODA: PORTUNIDAE) PARA O LITORAL DO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL Luís Ernesto Arruda BEZERRA 1* Alexandre

Leia mais

Maturidade sexual em Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea: Decapoda: Portunidae) no litoral de Ilhéus, BA, Brasil

Maturidade sexual em Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea: Decapoda: Portunidae) no litoral de Ilhéus, BA, Brasil Volume 51(24):367 372, 2011 Maturidade sexual em Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea: Decapoda: Portunidae) no litoral de Ilhéus, BA, Brasil Edvanda Andrade Souza de Carvalho 1,2,3 Fabrício Lopes

Leia mais

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil.

Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 5 ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ESPÉCIES ICTIÍCAS DO GÊNERO Stellifer (PISCES, SCIAENIDAE) CAPTURADAS COMO FAUNA ACOMPANHANTE DA PESCA DO CAMARÃO, Xiphopenaeus Kroyeri, NA REGIÃO DE ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY, PENHA,

Leia mais

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação 2010-2014 ISBN 978-85-93003-00-4 2016 SBC CAPÍTULO 23 AVALIAÇÃO DOS CAMARÕES PENEÍDEOS (DECAPODA: PENAEIDAE) Harry Boos, Rogério C. Costa, Roberta A.

Leia mais

HÁBITO ALIMENTAR DE CALLlNECTES LARVATUS ORDWAY (CRUSTACEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NO MANGUEZAL DE JIRIBATUBA, BAíA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA

HÁBITO ALIMENTAR DE CALLlNECTES LARVATUS ORDWAY (CRUSTACEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NO MANGUEZAL DE JIRIBATUBA, BAíA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA HÁBITO ALIMENTAR DE CALLlNECTES LARVATUS ORDWAY (CRUSTACEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NO MANGUEZAL DE JIRIBATUBA, BAíA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA César Roberto Goes Carqueija 1 Edilson Pires de Gouvêa 1 ABSTRACT.

Leia mais

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos**

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos** ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ELASMOBRÂNQUIOS, CAPTURADOS NA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DE PEREQUÊ (GUARUJÁ) E PONTA DA PRAIA (SANTOS) SÃO PAULO, BRASIL Talita Maris Vieira

Leia mais

I ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FAPEPI

I ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FAPEPI I ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FAPEPI Dia 25 de maio Pátio da FAPEPI HETEROQUELIA EM UCIDES CORDATUS (LINNAEUS,1763) (CRUSTACEA, BRACHYURA, OCYPODIDAE) NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DO DELTA

Leia mais

Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos. Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada

Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos. Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Classe Malacostraca Ordem Stomatopoda O segundo par de antenas é trirreme, abdome espesso e robusto. Carapaça curta recobrindo

Leia mais

FILIPE NATHAN ASSUNÇÃO SABINO

FILIPE NATHAN ASSUNÇÃO SABINO FILIPE NATHAN ASSUNÇÃO SABINO DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL E DINÂMICA POPULACIONAL DO SIRI CALLINECTES DANAE SMITH, 1869 (DECAPODA: PORTUNIDAE) NA REGIÃO ADJACENTE À BAÍA DE BABITONGA, SANTA CATARINA ASSIS

Leia mais

Relação peso/largur (Crustacea, tacea, Trichodactylidae) Marcelo A. A. Pinheiro 1 & Fabiano G. Taddei 2

Relação peso/largur (Crustacea, tacea, Trichodactylidae) Marcelo A. A. Pinheiro 1 & Fabiano G. Taddei 2 Relação peso/largur gura da carapaça e fator de condição em Dilocarcinus pagei Stimpson (Crustacea, Trichodactylidae), em São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil Marcelo A. A. Pinheiro 1 & Fabiano G.

Leia mais

Jaime A. Calumby¹*; Robson S. Lima²; Alexandre D. Bonifácio³ & Emerson C. Soares 4

Jaime A. Calumby¹*; Robson S. Lima²; Alexandre D. Bonifácio³ & Emerson C. Soares 4 Acta Fish. Aquat. Res. (2016) 4 (2): 82-90 DOI 10.2312/ActaFish.2016.4.2.82-90 ARTIGO ORIGINAL Acta of Monitoramento da captura de camarões marinhos Litopenaeus schmitti, Farfantepenaeus subtilis e Xiphopenaeus

Leia mais

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC

Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação ISBN SBC Livro Vermelho dos Crustáceos do Brasil: Avaliação 2010-2014 ISBN 978-85-93003-00-4 2016 SBC CAPÍTULO 34 AVALIAÇÃO DO CARANGUEJO Neohelice granulata (Dana, 1851) (DECAPODA: VARUNIDAE) Marcelo A. A. Pinheiro,

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

Ecologia Marinha. Programa/Conteúdo/Métodos Ensino Teórico e Prático. Pedro Ré (Teóricas) 2007/2008

Ecologia Marinha. Programa/Conteúdo/Métodos Ensino Teórico e Prático. Pedro Ré (Teóricas) 2007/2008 Ecologia Marinha Programa/Conteúdo/Métodos Ensino Teórico e Prático Pedro Ré (Teóricas) 2007/2008 Joana Figueiredo, Sónia Brazão, Filipa Faleiro, Gil Penha-Lopes (Práticas) AULAS TEÓRICAS I- Ecologia do

Leia mais

Diversidade de Crustáceos

Diversidade de Crustáceos Diversidade de Crustáceos Os primeiros crustáceos eram pequenos, marinhos que nadavam ou rastejam sobre o fundo Tronco com numerosos segmentos não fundidos com 1 par de apêndices birremes Classes: Remipedia

Leia mais

Ecossistemas Costeiros

Ecossistemas Costeiros Ecossistemas Costeiros ECOSSISTEMAS Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem

Leia mais

A B C D E. ONTOGENIA INICIAL DA PIABANHA (Brycon insignis), Souza, G (2003).

A B C D E. ONTOGENIA INICIAL DA PIABANHA (Brycon insignis), Souza, G (2003). O Potencial Reprodutivo O Potencial Reprodutivo de uma população de peixes depende principalmente dos seguintes itens: Do sucesso da desova; Do equilíbrio estrutural do estoque reprodutor; Da taxa de fertilização

Leia mais

Captura comercial do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (L., 1763), no Manguezal de Gargaú, RJ

Captura comercial do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (L., 1763), no Manguezal de Gargaú, RJ Comunicação Breve Captura comercial do caranguejo-uçá, Ucides cordatus (L., 1763), no Manguezal de Gargaú, RJ Cíntia Amim Passos Ana Paula Madeira Di Beneditto * Universidade Estadual do Norte Fluminense,

Leia mais

CANIBALISMO EM Larimus breviceps (CUVIER, 1830) (ACTINOPTERYGII: SCIAENIDAE) NA PRAIA DE PONTA DA ILHA (ILHA DE ITAPARI- CA), BAHIA

CANIBALISMO EM Larimus breviceps (CUVIER, 1830) (ACTINOPTERYGII: SCIAENIDAE) NA PRAIA DE PONTA DA ILHA (ILHA DE ITAPARI- CA), BAHIA CANIBALISMO EM Larimus breviceps (CUVIER, 1830) (ACTINOPTERYGII: SCIAENIDAE) NA PRAIA DE PONTA DA ILHA (ILHA DE ITAPARI- CA), BAHIA 63 Leonardo Evangelista Moraes* Jailza Tavares de Oliveira-Silva** Paulo

Leia mais

Biologia e distribuição temporal de Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea, Portunidae) em uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vitória-ES

Biologia e distribuição temporal de Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea, Portunidae) em uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vitória-ES BOL. MUS. BIOL. MELLO LEITÃO (N. SÉR.) 20:59-71 DEZEMBRO DE 2006 59 Biologia e distribuição temporal de Callinectes ornatus Ordway, 1863 (Crustacea, Portunidae) em uma praia arenosa da Ilha do Frade, Vitória-ES

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais

Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Desembocaduras estuarino lagunares do litoral Sudeste e Sul

Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Desembocaduras estuarino lagunares do litoral Sudeste e Sul Tabela de Defeso de Espécies Marinhas e Estuarinas ESPÉCIE PERÍODO DE DEFESO ÁREA DE DEFESO NORMA VIGENTE Rosado ( Genidens genidens, Netuma barba ou Tachysurus barbus, T. psulonophorus e T. agassisi)

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS ÍSIS TAMARA DE VLIEGER 1,2, DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE 1,2 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

CHAVE ILUSTRADA PARA IDENTIFICAÇÃO DOS CAMARÕES DENDROBRANCHIATA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL.

CHAVE ILUSTRADA PARA IDENTIFICAÇÃO DOS CAMARÕES DENDROBRANCHIATA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. CHAVE ILUSTRADA PARA IDENTIFICAÇÃO DOS CAMARÕES DENDROBRANCHIATA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. Rogério Caetano da Costa¹; Adilson Fransozo¹; Gustavo Augusto Schmidt Melo² and Fúlvio

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

BIOECOLOGIA DOS CRUSTÁCEOS DECÁPODOS: PROPOSTA PARA AMBIENTALIZAÇÃO DE CURRÍCULO

BIOECOLOGIA DOS CRUSTÁCEOS DECÁPODOS: PROPOSTA PARA AMBIENTALIZAÇÃO DE CURRÍCULO Volume 2 Número 1 BIOCOOGIA DOS CRUSTÁCOS DCÁPODOS: PROPOSTA PARA AMBINTAIZAÇÃO D CURRÍCUO Jorge MANZONI 1 & Fernando D INCAO 2 1 18ª CR, Colégio stadual emos Júnior, Benjamim Constant, 373, Rio Grande,

Leia mais

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2015 ( t ) ( US$ / t )

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2015 ( t ) ( US$ / t ) BRASIL IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2015 (POR PAÍS) PAÍSES ARGENTINA Volume ( Ton/Liq ) 269.719,83 387.213,30 406.882,12 310.956,48 318.530,07 375.612,10 2.068.913,89 Valor Fob ( Us$/Mil ) 72.142,83 99.905,76 104.619,97

Leia mais

DISSERTAÇÃO. Rafael de Rocco Gomes Orientador: Prof. Dr. Adilson Fransozo

DISSERTAÇÃO. Rafael de Rocco Gomes Orientador: Prof. Dr. Adilson Fransozo Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Campus de Botucatu Instituto de Biociências Pós-Graduação em CB AC: Zoologia DISSERTAÇÃO Distribuição espaço-temporal, estrutura populacional e biologia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE.

DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE. DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE Callichirus major NA PRAIA DE JOSÉ MENINO SANTOS E ITARARÉ SÃO VICENTE. Angela Cristina Chichitosti Pedrucci*, Roberto Pereira Borges** * Acadêmica da Faculdade

Leia mais

SONIA GRAÇA MELO 2 JAYME DE LOYOLA E SILVA 3 & ANA LUIZA BROSSI-GARCIA 4

SONIA GRAÇA MELO 2 JAYME DE LOYOLA E SILVA 3 & ANA LUIZA BROSSI-GARCIA 4 Acta Biol. Par., Curitiba, 33 (1, 2, 3, 4): 13-20. 2004 13 Upogebia paraffinis Williams (Decapoda, Upogebiidae): biologia e nova ocorrência para o litoral do Estado do Paraná (Brasil) 1 Upogebia paraffinis

Leia mais

Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil.

Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil. Estrutura Populacional do Camarão Sete-Barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1), na Foz do Rio Itajaí- Açú, Itajaí, SC, Brasil. Joaquim Olinto Branco *1,, Maria José Lunardon-Branco, Flávio Xavier Souto

Leia mais

BIOLOGIA REPRODUTIVA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NO LITORAL CENTRO SUL E SUL DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL*

BIOLOGIA REPRODUTIVA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NO LITORAL CENTRO SUL E SUL DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL* BIOLOGIA REPRODUTIVA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NO LITORAL CENTRO SUL E SUL DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL* Agnaldo Silva MARTINS 1 ; Hudson Tercio PINHEIRO 1 ; Nilamon de Oliveira LEITE JÚNIOR 2 RESUMO O tamanho

Leia mais

Dinâmica populacional do siri azul Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea, Decapoda, Portunoidea) na região de Ubatuba, SP, Brasil

Dinâmica populacional do siri azul Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea, Decapoda, Portunoidea) na região de Ubatuba, SP, Brasil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CAMPUS DE BOTUCATU PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ZOOLOGIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Dinâmica populacional do siri

Leia mais

PRIMEIRO REGISTRO DO SIRÍ Charybdis hellerii (MILNE EDWARDS, 1867) (CRUSTÁCEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NA LAGUNA DE ARARUAMA, CABO FRIO RJ.

PRIMEIRO REGISTRO DO SIRÍ Charybdis hellerii (MILNE EDWARDS, 1867) (CRUSTÁCEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NA LAGUNA DE ARARUAMA, CABO FRIO RJ. NOTA CIENTÍFICA PRIMEIRO REGISTRO DO SIRÍ Charybdis hellerii (MILNE EDWARDS, 1867) (CRUSTÁCEA, DECAPODA, PORTUNIDAE) NA LAGUNA DE ARARUAMA, CABO FRIO RJ. Francisco Carlos Soares da Silva¹ ¹ Universidade

Leia mais

RELATO DA PRESENÇA DE Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (Decapoda, Trichodactylidae) NO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO CAXUANA S/A REFLORESTAMENTO

RELATO DA PRESENÇA DE Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (Decapoda, Trichodactylidae) NO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO CAXUANA S/A REFLORESTAMENTO RELATO DA PRESENÇA DE Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (Decapoda, Trichodactylidae) NO PARQUE FLORESTAL DE PATROCÍNIO CAXUANA S/A REFLORESTAMENTO REPORT ON THE PRESENCE OF Dilocarcinus pagei Stimpson,

Leia mais

Tipos de Ecossistemas Aquáticos

Tipos de Ecossistemas Aquáticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS INTERDISCIPLINA FENÔMENOS DA NATUREZA II Tipos de Ecossistemas Aquáticos Dr. Cleber Palma Silva Dra. Edélti Faria Albertoni Lab. Limnologia Para

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE CONCHAS OCUPADAS PELO CARANGUEJO-ERMITÃO (Decapoda, Anomura) NA PRAIA DE ARPOEIRAS, ACARAÚ/CEARÁ.

IDENTIFICAÇÃO DE CONCHAS OCUPADAS PELO CARANGUEJO-ERMITÃO (Decapoda, Anomura) NA PRAIA DE ARPOEIRAS, ACARAÚ/CEARÁ. IDENTIFICAÇÃO DE CONCHAS OCUPADAS PELO CARANGUEJO-ERMITÃO (Decapoda, Anomura) NA PRAIA DE ARPOEIRAS, ACARAÚ/CEARÁ. Francisco Gabriel Ferreira Nascimento 1 Manoel Alves de Sousa Neto 1 Pedro Júlio de Castro

Leia mais

NOELY FABIANA OLIVEIRA DE MOURA 1 PETRÔNIO ALVES COELHO 1 RESUMO

NOELY FABIANA OLIVEIRA DE MOURA 1 PETRÔNIO ALVES COELHO 1 RESUMO 127 FECUNDIDADE DE Goniopsis cruentata (LATREILLE, 1803) (CRUSTACEA, BRACHYURA, GRAPSIDAE) NO MANGUEZAL DO RIO PARIPE PERNAMBUCO BRASIL. NOELY FABIANA OLIVEIRA DE MOURA 1 PETRÔNIO ALVES COELHO 1 1 - UFPE.

Leia mais

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2017 ( t ) ( US$ / t )

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2017 ( t ) ( US$ / t ) BRASIL IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2017 (POR PAÍS) PAÍSES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ARGENTINA Volume ( Ton/Liq ) 399.473,26 422.403,60 501.033,08 371.050,32 437.918,87 2.131.879,13 Valor

Leia mais

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17,

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, algumas atividades devem estar prontas. Mas antes de

Leia mais

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação)

Oscilação Marinha. Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Oscilação Marinha Regressão diminuição do nível do mar (Glaciação) Transgressão aumento do nível do mar (Inundação) Devido a variação do nível do mar a região costeira sofre alterações profundas em sua

Leia mais

ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA

ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA Eng. Renaldo Tenório de Moura, D.Sc. IBAMA ZONA COSTEIRA NO BRASIL Recife 8.500km Lei 7661/88 Institui a PNGC; Dec. 5300/2004 Regras de uso e ocupação; Critérios

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO

CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ÁGUAS CONTINENTAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO # Alta capacidade para solubilização de compostos orgânicos e inorgânicos. # Gradientes verticais e, em certos casos, gradientes horizontais, que se

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais

Leia mais

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil

Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil NOTA CIENTÍFICA Registro de Phrynops williamsi no rio do Chapecó, Oeste de Santa Catarina, Brasil SPIER, Edson Fernando * ; FAVRETTO, Mario Arthur ** ; ONGHERO JUNIOR, Osvaldo *** ; PIOVEZAN, Jean Carlos

Leia mais

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO).

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO). PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Complete as

Leia mais

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8 I. Disturbios e Processos Ecológicos Invasões (Capitulo 7) Tipos de impactos Interações ecológicas envolvidas Fogo (Capitulo 8) Seminário Palestrante Convidado: Dr.

Leia mais

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS ISSN 1678-5975 Dezembro - 2006 Nº 4 133-139 Porto Alegre Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS Dorneles L.O. 1 ; Becker

Leia mais

Mar: Importância, ameaças e comunidade

Mar: Importância, ameaças e comunidade SEMINÁRIO NACIONAL ECO-ESCOLAS 2011 Teatro Municipal da Guarda 4, 5, 6 de Fevereiro 2011 Mar: Importância, ameaças e comunidade Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar Mónica Albuquerque O que é o

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Como você acha

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr.Sarney Filho) Declara os recifes de coral área de preservação permanente. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Acrescente-se ao art. 3º da Lei nº 11.959, de 29 de junho

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015

Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015 V Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Embrapa Tabuleiros Costeiros 243 Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015 Isis Bacelar Araújo 1, Ana Letícia Sirqueira Nascimento 2, Marina

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. GUILHERME FRANCISCO CAMARINHA NETO¹, ANTONIO CARLOS LÔLA DA COSTA², ALEX

Leia mais

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos História de vida Investimento de recursos (energia) Taxas vitais: sobrevivência, crescimento e reprodução História de vida Adaptações comportamentais e fisiológicas dos organismos (tempo de vida, reprodução,

Leia mais

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS:

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS: OBJETIVO: O Programa de Monitoramento dos Macroinvertebrados Bentônicos realizado no âmbito do contrato de prestação de serviço nº 652/2014 no canal de acesso ao Porto do Rio Grande, bacia de evolução

Leia mais

BI63B - ECOSSISTEMAS. Profa. Patrícia C. Lobo Faria

BI63B - ECOSSISTEMAS. Profa. Patrícia C. Lobo Faria BI63B - ECOSSISTEMAS Profa. Patrícia C. Lobo Faria pclfaria@uol.com.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Fonte: http://www.portalescolar.net http://exame.abril.com.br/mundo/noticias /fotografa-retrata-urso-polar-no-articoem-pele-e-osso

Leia mais

O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta.

O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta. - Introdução - Localização dos manguezais no Brasil - Principais áreas e estuarinas de Pernambuco - Vegetação - Fauna - Importância dos manguezais - Utilização sustentável dos manguezais - Impactos ambientais

Leia mais

Mestrado em Biologia Marinha M.Afonso-Dias. Reprodução

Mestrado em Biologia Marinha M.Afonso-Dias. Reprodução Conhecer: Época de postura (desova) Tamanho ou Idade maturidade sexual Ciclo reprodutivo inactividade -> desenvolvimento e amadurecimento dos gâmetas gametogénese Espermatogénese - machos Oogénese fêmeas

Leia mais

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01 Divisão de Operações Chefia: C h o u S i n C h a n Editor técnico dessa edição: J o s é A n t o n i o M a r e n g o O r

Leia mais

Determinação da maturidade sexual de Ucides cordatus (Crustacea, Brachyura, Ucididae) em duas áreas de manguezal do litoral sul de Pernambuco, Brasil

Determinação da maturidade sexual de Ucides cordatus (Crustacea, Brachyura, Ucididae) em duas áreas de manguezal do litoral sul de Pernambuco, Brasil 138 Determinação da maturidade sexual de Ucides cordatus (Crustacea, Brachyura, Ucididae) em duas áreas de manguezal do litoral sul de Pernambuco, Brasil Daniela da S. Castiglioni 1 & Petrônio A. Coelho

Leia mais

As marés são causadas pela relação de força entre a gravidade da Terra, do Sol e da

As marés são causadas pela relação de força entre a gravidade da Terra, do Sol e da O que é a zona entre-marés? A zona entre marés é a área da costa que está sujeita à subida e descida da maré, isto é, fica a descoberto quando a maré baixa (baixa-mar) e submersa quando a maré sobe (preia-mar).

Leia mais

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO E/OU REGULAMENTAÇÃO DE DISCIPLINA

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO E/OU REGULAMENTAÇÃO DE DISCIPLINA 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO CURRICULAR DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO E/OU REGULAMENTAÇÃO DE DISCIPLINA

Leia mais

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15 1º LIRAa 2015 - Situação dos municípios brasileiros Participação voluntária de 1.844 municípios Pesquisa realizada entre janeiro/fevereiro de 2015; Identifica focos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA ANÁLISE ESPACIAL DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE BOSQUES DE MANGUE CUNHA-LIGNON, M. 1 INTRODUÇÃO: Os manguezais são ecossistemas característicos das zonas estuarinas tropicais e subtropicais. Por muitos anos, os manguezais

Leia mais

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013 Perda e proteção de espécies ConBio 2013 Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram

Leia mais

INSTITUTO DE PESCA. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul

INSTITUTO DE PESCA. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul INSTITUTO DE PESCA Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul Dr. Jocemar Tomasino Mendonça 1 APA CIP RESEX MANDIRA APA ILHA COMPRIDA P. LAGAMAR

Leia mais

ENTRE A TERRA E O MAR

ENTRE A TERRA E O MAR ENTRE A TERRA E O MAR ESCOLA DE MAR INVESTIGAÇÃO, PROJECTOS E EDUCAÇÃO EM AMBIENTE E ARTES No mar existem muitos animais e todos eles se relacionam entre si de alguma forma! BIODIVERSIDADE A água é um

Leia mais

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA Professor: Carlos Francisco Ferreira de Andrade Por que é importante estudar os processos de misturas

Leia mais

BIOLOGIA E PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NOS ESTADOS NORDESTINOS BRASILEIROS ONDE NÃO HÁ REGULAMENTAÇÃO DO PERÍODO DE DEFESO

BIOLOGIA E PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NOS ESTADOS NORDESTINOS BRASILEIROS ONDE NÃO HÁ REGULAMENTAÇÃO DO PERÍODO DE DEFESO BIOLOGIA E PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NOS ESTADOS NORDESTINOS BRASILEIROS ONDE NÃO HÁ REGULAMENTAÇÃO DO PERÍODO DE DEFESO Maria do Carmo Ferrão SANTOS 1 ; Joaquim Olinto BRANCO 2 ; Edison BARBIERI 3

Leia mais