CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS VANESSA SANTOS SOUZA

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1 CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS VANESSA SANTOS SOUZA PREVALÊNCIA DE TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES ATENDIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO/RO NOS PERÍODOS DE Porto Velho 2016

2 VANESSA SANTOS SOUZA PREVALÊNCIA DE TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES ATENDIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO/RO NOS PERÍODOS DE Monografia apresentada à Banca examinadora do Centro de Ensino São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Biomedicina. Orientador: Prof. Paulo de Tarso S. Jr Porto Velho 2016

3 VANESSA SANTOS SOUZA PREVALÊNCIA DE TRICHOMONAS VAGINALIS EM MULHERES ATENDIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO/RO NOS PERÍODOS DE Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de Biomedicina do Centro de Ensino São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Biomedicina. Orientador: Prof. Paulo de Tarso S. Jr Porto Velho de de Avaliação/Nota: BANCA EXAMINADORA Titulação e Nome Nome da Instituição Titulação e Nome Nome da Instituição Titulação e Nome Nome da Instituição

4 RESUMO Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado que leva à infecção no trato urogenital feminino e masculino. Causador da tricomoníase uma doença sexualmente transmissível, que desencadeia uma ampla variedade de manifestações clínicas. Mulheres infectadas podem desenvolver corrimento vaginal intenso, irritação vulvar, dor abdominal, inflamação e até disúria. Para seu diagnóstico o método mais aplicado é a pesquisa a fresco, com observação microscópica da secreção vaginal. O exame citológico de Papanicolau, não é rotineiro para o diagnostico da tricomoníase, mas seus resultados apresentam uma grande sensibilidade (61%) e especificidade (97%) na detecção do T. vaginalis. Este estudo tem por objetivo determinar a prevalência de Trichomonas vaginalis no município de Porto Velho, Rondônia, por delineamento transversal de base populacional, de caráter retrospectivo e descritivo. Os dados secundários extraídos do SISCOLO, no período correspondente a janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, totalizam , destes 118 (0,57%) apresentaram positividade para Trichomonas vaginalis. A faixa etária avaliado com maior prevalêsncia foi dos 30 a 39 anos. Acima dos 60 anos a ocorrência da doença se torna minima. Foi apontado que a maioria das pacientes positivas para Trichomonas vaginalis se enquadraram na descrição de ensino fundamental incompleto, necessitando de campanhas nacionais de concientização para a realização do exame de Papanicolau. Observou-se que a prevalência estimada em Porto Velho, de 0,57%, não corrobora com a realidade brasileira de 20-40% de casos, fato esse que pode estar atrelado a falhas na notificação. Palavras-chave: Trichomonas vaginalis, doenças sexualmente transmissíveis, método de Papanicolau.

5 ABSTRACT Trichomonas vaginalis is a flagellate protozoan that leads to female and male urogenital tract infection. Causing sexually transmitted disease, which triggers a wide variety of clinical manifestations. Infected women may develop intense vaginal discharge, vulvar irritation, abdominal pain, inflammation and even dysuria. For diagnosis, the most applied method is a search "fresh", with microscopic examination of the vaginal secretion. Cytological examination of Papanicolaou is not routine for diagnosing trichomoniasis, but the results have a high sensitivity (61%) and specificity (97%) for the detection of T. vaginalis. This study aims to determine the prevalence of Trichomonas vaginalis in the city of Porto Velho, Rondônia, by crosssectional population-based, retrospective and descriptive. Secondary data extracted from SISCOLO in the corresponding period January 2014 to February 2015, totaling 20,701, of these 118 (0.57%) were positive for Trichomonas vaginalis. The age group assessed with the highest prevalence was 30 to 39 years. Above up 60 years old, the occurence of the disease become minimal. It was pointed out that most of the patients positive for Trichomonas vaginalis They are in the range, school primary incomplet, requiring conscientization camps for an examination of the Pap test. There was a prevalence estimated at Porto Velho, 0.57%, not fiting with the Brazilian reality of 20-40% of cases, the fact it can be linked to failures in the notification. Keywords: Trichomonas vaginalis, Papanicolau method, sexually transmitted diasease.

6 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Prevalência de Trichomonas vaginalis no período de estudo selecionado...23 Tabela 2- Casos positivos de tricomoníase e sua relação ao nível de escolaridade...25

7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Quantidade de exames realizados e prevalência de positividade para Trichomonas vaginalis, nos anos de 2014 e Gráfico 2- Distribuição dos casos de tricomoníase, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, por faixa etária...24

8 LISTA DE SIGLAS ATP DATASUS DST H2 HIV Ig A/G/M OMS PCR ph PFOR SISCOLO SUS Adenosina-trifosfato Departamento de Informática do SUS Doença Sexualmente Transmissível Hidrogênio Vírus da Imunodeficiência Humana Imunoglobulina A/G/M Organização Mundial da Saúde Reação em Cadeia da Protease Potencial Hidrogênionico Piruvato Ferroxidina Oxirredutase Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero Sistema Único de Saúde

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos REFERENCIAL TEORICO Morfofisiologia Principais aspectos Transmissão Patologia Quadro clínico Mulher Homem Associação com HIV Diagnóstico Tratamento METODOLOGIA Tipo de pesquisa Local da pesquisa Critérios de inclusão RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 29

10 9 1 INTRODUÇÃO Trichomonas vaginalis, é um protozoário que pode propagar-se no trato urogenital masculino e feminino, levando à infecção, sendo a espécie humana seu único vetor e hospedeiro (NEVES, 2005). Causador da tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível (DST), onde o homem comumente é assintomático cerca de 70 a 80%, e geralmente a doença se torna autolimitada, algumas mulheres podem não apresentar sintomas (25-50%) e só descobrem que possuem a doença quando realizam o exame ginecológico de rotina, o que facilita a disseminação da tricomoníase. A grande maioria apresenta sintomas depois de alguns meses, estes dependem das condições do individuo, que com o passar do tempo podem evoluir para um estado severo, com corrimento vaginal intenso, irritação vulvar, dor abdominal, inflamação e até disúria. Em homens pode haver uretrite, prostatite, epididimite e até complicações como a infertilidade (BRAVO et al, 2010; FILHO et al, 2015; MACIEL et al, 2004). De todas as DSTs que ocorrem por agentes não virais, a tricomoníase é uma das mais comuns em todo o mundo e tem maior índice de cura, mas também está associada com outras DSTs. Estudos sugerem sua associação com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), sua prevalência se torna mais alta nas mulheres infectadas pelo vírus, em relação as não infectadas. T. vaginalis também tem sido associado a complicações na gestação, como o parto prematuro e baixo peso dos recém-nascidos. Há risco de infertilidade para as mulheres que já tiveram mais de um caso de tricomoníase e também há predisposição a doença inflamatória pélvica (ALVES et al, 2011;BRAVO et al.2010). O diagnóstico clínico e laboratorial são de suma importância, pois analisar sinais e sintomas, somente, não é o bastante para diferenciar a tricomoníase de outras DSTs. O tratamento é sistêmico, e local apenas para as mulheres, sendo especifico e deve ser utilizado pelo parceiro, assim evitando a transmissão sexual do parasito (LIMA et al, 2013; MACIEL et al, 2004). Sem dúvida o número de mulheres infectadas pelo parasito é superior ao número de homens, em um estudo realizado nos Estados Unidos da América (EUA)

11 10 em Durham e Raleigh, Carolina do Norte, e Birmingham, Alabama, com o objetivo de diagnosticar a doença nos parceiros sexuais foi observado que de quinhentos e quarenta mulheres infectadas a tricomoníase estava presente em cento e setenta e sete (71,7%) dos duzentos e cinquenta e dois parceiros masculinos, sendo 136 (77,%) assintomáticos. Nos EUA sua estimativa é de 7, 4 milhões de casos por ano. Em 2008, a Organização Mundial da Saúde estimou a ocorrência de 276,4 milhões de novos casos de T. vaginalis mundialmente entre adultos com anos, no Brasil através de um levantamento epidemiológico em 2001, realizado pela Coordenação Nacional de DST do Ministério da Saúde, mostrou que havia homens e de mulheres infectados pelo T. vaginalis, em 2003 estimou-se novos casos, embora a tricomoníase seja uma porta de entrada para o HIV, devido ás condições que propicia, esta doença não faz parte da lista de notificação não-compulsória, como outras DSTs e poucos são os dados a nível de região Norte, e em relação ao município de Porto Velho são praticamente inexistentes, para informar a real situação das infecções por Trichomonas vaginalis, na região (ALVES et al, 2011; LIMA et al, 2013; LUPPI et al, 2011; MACIEL et al, 2004; NORBERG et al, 2010; SEÑA et al, 2007).

12 Justificativa Em vista das complicações que Trichomonas vaginalis pode causar e sua grande associação com outras DSTs, e pela falta de informações sobre a ocorrência de Trichomonas vaginalis no município de Porto Velho é que exponho o presente estudo.

13 Objetivos Objetivo Geral Avaliar a prevalência de Trichomonas vaginalis em mulheres atendidas no sistema único de saúde (SUS) no município de Porto Velho, Rondônia nos períodos de 2014 a Objetivos Específicos Avaliar o número de mulheres que realizaram o exame citológico, no município de Porto Velho; Determinar a prevalência de citologia inflamatória associada à Trichomonas vaginalis; Verificar a importância do método Papanicolau no diagnóstico da tricomoníase; Verificar a faixa etária em que mais se encontram os casos da doença; Analisar a associação do nível de escolaridade aos casos positivos para T. vaginalis; Comparar o presente estudo com outros de características semelhantes.

14 13 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 Morfofisiologia Trichomonas vaginalis é um parasita anaeróbio facultativo, que se desenvolve em ambientes úmidos com ph entre 5 e 7,5 a temperaturas de 20 a 40ºC. Sua multiplicação é por divisão binária. É uma célula polimorfa, que possui somente a forma trofozoítica, medindo cerca de 10µm de comprimento por 7µm de largura, por ser um protozoário muito plástico tem a capacidade de formar pseudopódes que ajudam na alimentação e fixação em partículas. Em condições de análise, como preparação a fresco ou coloração sua forma e tamanho podem variar (MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005). Este protozoário tem grande mobilidade possuindo quatro flagelos anteriores com tamanhos diferentes que se originam no complexo granular basal anterior, de lá nascem à costa e a membrana ondulante que a encobre. Tem uma estrutura que atravessa o seu corpo, constituída de microtúbulos, o axóstilo, que se projeta para fora na extremidade posterior. Possui também corpo parabasal, aparelho de Golgi, filamento parabasal, o núcleo é elipsoide próximo à extremidade anterior. Não possui mitocôndrias, mas sim os hidrogenossomos, que são grânulos densos portadores da enzima piruvato ferroxidina oxirredutase (PFOR), esta transforma piruvato em acetato por oxidação fermentativa, liberando adenosina-trifosfato (ATP) e hidrogênio molecular (H 2 ) (BRAVO et al, 2010; MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005). Como fonte de energia o T. vaginalis usa glicose, maltose e a galactose, mantém o glicogênio armazenado como forma de energia, se necessário pode sintetizar aminoácidos, mas os carboidratos são sua principal fonte de nutrientes, exceto sacarose e manose (BRAVO et al, 2010; MACIEL et al, 2004). 2.2 Principais aspectos O primeiro relato de Trichomonas vaginalis foi em 1836, por um pesquisador francês que encontrou o flagelado em uma preparação a fresco de secreção vaginal de uma mulher com vaginite, apenas em 1916, Hoene, o associou como provável causador de infecção vaginal, mas não foi dada grande importância para o

15 14 parasito por muitos anos, por volta de 1950 é que seu papel como agente causador de infecção urogenital, começou a ser esclarecido (NORBERG et al, 2010) Transmissão Sem dúvida sua principal via de transmissão é o contato sexual, o parasito pode sobreviver por mais de uma semana sobre o prepúcio do homem sadio após relação com mulher infectada. Com a ejaculação os Trichomonas são levados à vagina pelo esperma, lá se estabelecem quando as condições são propícias com aumento do ph e proporção de bactérias anaeróbicas, associado a redução do número de lactobacilos (BRAVO et al, 2010; NEVES, 2005; ZORATI et al, 2009). Uma transmissão por outros meios pode ocorrer mesmo o organismo não sobrevivendo à dessecação, pode viver algumas horas em altas condições de umidade fora de seu habitat; até três horas na urina coletada e seis em sêmen ejaculado. Pouquíssimos são os casos em que pode haver uma transmissão não sexual como através de banheiros públicos, saunas, toalhas de banho, material ginecológico não esterilizado corretamente e até por mães contaminadas, durante o parto, para suas filhas. Os estrógenos maternos agem sobre o epitélio escamoso da vagina da recém-nascida, o que pode permitir a colonização do local pelo parasito, em pouco tempo esse efeito hormonal desaparece, não havendo necessidade de tratamento (MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004; WEBER et al, 2016) Patologia Trichomonas vaginalis, responsável pela tricomoníase que causa infecção no trato urogenital do homem e da mulher, devido à proliferação de seus trofozoítos. O ph vaginal normal é acido (3,8-4,5) o protozoário se estabelece quando o ph se eleva, mais que 5, e os Lactobacilos acidophilus diminuem e as bactérias anaeróbicas aumentam. A presença do flagelado cria um ambiente anaeróbico que pode favorecer a bacteriose vaginal. Diante de leucócitos T. vaginalis pode internaliza-los com a ajuda de seus pseudópodes, e os degrada em seus vacúolos fagóciticos, pode fagocitar as hemácias para adquirir o ferro, hemoglobina e ácidos

16 15 graxos. Há grande complexidade em seus processos de interação parasitohospedeiro, onde, há envolvimento de elementos da superfície celular de ambos e componentes solúveis presentes na secreção vaginal e uretral (BRAVO et al, 2010; LIMA et al, 2013; MACIEL et al, 2004; NEVES 2005; WEBER et al, 2016). Para exercer seu potencial patogênico o parasito precisa se aderir às células epiteliais do hospedeiro, AP23, AP33, AP51 e AP65 são adesinas mediadoras dessa citoaderência, a regulação de sua síntese esta provavelmente relacionada à ligação das células epiteliais e ao ferro. Na superfície do parasita pode haver uma alternação de proteínas com a expressão de P270 que é altamente imunogênica, assim ele pode fugir o sistema imune (BRAVO et al, 2010; MACIEL et al, 2004; SILVA, 2011; ZORATI et al, 2009). Outras moléculas implicadas na adesão de T. vaginalis, pertencem a classe das cisteína-proteinases, são citotóxicas e hemolíticas com capacidade de degradar IgG, IgM e IgA presentes na vagina. A síntese das proteinases também esta relacionada com o ferro, este contribui para a sobrevivência do parasito em ambientes de baixo potencial redox, e na modulação de mecanismos para a fuga da resposta imune do hospedeiro como a resistência ao complemento, pois com a expressão de suas cisteinas degrada a porção C3 sob o organismo. Sendo assim os sintomas se tornam mais acentuados após o período menstrual. O parasito pode se auto revestir de proteínas do plasma do hospedeiro, e o sistema imune não o reconhece como estranho (NEVES, 2005; MACIEL et al, 2004; SILVA, 2011; ZORATI et al, 2009). 2.3 Quadro clínico O T. vaginalis é responsável pela infecção vaginal, não viral, mais comum no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008 estimou 275,4 milhões de novos casos entre adultos de 15 a 49 anos. No Brasil, através de um levantamento epidemiológico realizado pela Coordenação Nacional de DST do Ministério da Saúde em 2001, observou-se que homens e mulheres estavam infectados pelo T. vaginalis. Sua contaminação é especifica, sendo apenas no trato urogenital humano, seu aspecto clinico pode ser

17 16 assintomático chegando ao agudo (FILHO et al, 2015; NEVES, 2005; NORBERG et al, 2010). Para aquelas mulheres que tem um maior número de parceiros sexuais, sem dúvidas se tornam propensas a terem tricomoníase, há também associação com baixa escolaridade, e uso abusivo de álcool. Aqueles indivíduos que fazem o uso de preservativos e contraceptivos orais com provável ação tricomonicina tem menor risco (MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004) Mulher O parasito se instala principalmente no epitélio escamoso do trato genital, das mulheres infectadas, cerca de 25 a 50% são assintomáticas, com ph e flora vaginal normal, uma parcela desses casos em alguns meses apresentaram sintomas, são capazes de transmitir a doença antes desse período e devem, também ser tratadas. A tricomoníase é uma doença de idade reprodutiva, raramente é encontrada antes da primeira menstruação ou após a menopausa (MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004) Quando em fase aguda, há corrimento vaginal intenso devido à infiltração de leucócitos, de aspecto espumoso, amarelo-esverdeado e de odor fétido, a intensidades desses sintomas pode ser observada no período pós-menstrual, devido a ação do parasito sobre as hemácias para obtenção do ferro. Há dor e dificuldade para as relações, dor ao urinar, frequência miccional é prurido vulvar. Dor abdominal pode ser indicativo de infecção do trato urogenital superior. A aparência da cérvice com aspecto de morango é uma característica muito específica da tricomoníase, mas é observada em poucos casos (2 a 5%). Segundo BRAVO et al (2010, p.154) A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos conhecidos como colpitis macularis ou cérvice em aspecto de morango (BRAVO et al, 2010; CAMARGO et al, 2015; MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005). Em 20% dos episódios pode haver infertilidade, por adesão e oclusão tubaria. Em alguns casos há indução de parto prematuro e baixo peso dos recém-nascidos e também doença inflamatória pélvica, além de sua associação com outras DSTs e

18 17 sua grande influência no risco ao HIV. Durante a gravidez devido às mudanças hormonais e a interrupção do uso de contraceptivos tricomonicidas, pode haver uma incidência maior de tricomoníase, sua prevalência na gestação é entorno de 2 a 5%. Relatos da literatura associam a tricomoníase com a ruptura prematura da membrana levando ao parto prematuro, e ao baixo peso dos recém-nascidos. Devido à infecção no trato urinário superior, há resposta inflamatória que pode destruir a estrutura tubária, danificando as células ciliadas da mucosa inibindo a passagem dos espermatozoides ou óvulos, aumentando o risco de infertilidade e doença inflamatória pélvica (CAMARGO et al, 2015; MACIEL et al, 2004; SOUZA et al, 2012; ZORATI et al, 2009) Homem Na maioria dos homens a tricomoníase é assintomática, caso haja sintoma há pouco corrimento observado pela manhã, com leve prurido uretral, disúria e queimação após relação sexual. Desenvolve-se melhor no trato urogenital, pois é rico em glicogênio. Nos casos assintomáticos o parasito está presente no prepúcio, uretra e próstata. Complicações como prostatite, vesiculite e epididimite e até infertilidade são atribuídas à infecção (BRAVO et al, 2010; MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005). 2.4 Associação com HIV A tricomoníase é a infecção não viral que mais se associa a outras DSTs, como a gonorreia, cerca de 40%. Um estudo demonstrou que Neisseria gonorrhoeae, pode sobreviver no interior de T. vaginalis, e manter suas características. O protozoário pode fagocitar linfócitos infectados pelo HIV e também as próprias partículas virais isoladas, que permanecem em seu interior por ate 48 horas, sendo assim, há um papel preocupante na transmissão do HIV. Estima-se que 24% das infecções pelo HIV estejam associadas à tricomoníase (NEVES, 2005; NORBERG et al, 2010). Quando ocorre infecção por Trichomonas vaginalis há resposta imune local, que induz uma grande infiltração de leucócitos, incluindo as células alvo do HIV

19 18 como os linfócitos TCD4+ e macrófagos. T. vaginalis causa pontos hemorrágicos na mucosa, abrindo uma porta para o vírus à corrente sanguínea. O protozoário tem capacidade de degradar o inibidor de protease leucocitário secretório, que tem a função de bloquear o ataque do HIV as células. Há aumento de carga viral na secreção uretral, muitos pacientes são assintomáticos e continuam sexualmente ativos, propagando a doença, o diagnóstico apropriado de homens e mulheres diminuiria consideravelmente o número de transmissões do HIV (LIMA et al,2013; MACIEL et al, 2004; NORBERG et al, 2010). 2.5 Diagnóstico O diagnóstico da tricomoníase não pode ser baseado somente nos sintomas, pois pode ser confundido com outras doenças, uma vez que, o sintoma característico de cérvice com aspecto de morango é observado em apenas 2% dos casos e o corrimento espumoso em apenas 20%. Associar a clínica com a análise laboratorial é de suma importância para se iniciar um tratamento adequado e eficaz (MACHADO et al, 2012; NEVES, 2005). A metodologia mais aplicada é a pesquisa a fresco, com observação microscópica da secreção vaginal, diluído em solução salina, a observação deve ser rápida, visto que Trichomonas vaginalis perde sua motilidade com a mudança de temperatura, sendo este método de baixa sensibilidade de 36 a 66%. Quando é visto o parasito em movimento vibrátil o diagnóstico já pode ser fechado, e o tratamento iniciado. O método de cultura pode ser implantado para que haja confirmação ou caso a suspeita para tricomoníase continue, mesmo após o exame a fresco não ter apresentado o parasita, são necessários de 300 a 500 Trichomonas/ml para iniciar o crescimento, mas é preciso esperar alguns dias para obter-se o resultado e o paciente continua a transmitir a infecção, por isso é mais utilizado para fins pesquisas. Apresenta sensibilidade de 80 a 85% para mulheres e de 30 a 66% para homens (BRAVO et al, 2010; CAMARGO et al, 2015; FILHO et al, 2015; MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005). O exame citológico de Papanicolau, não é rotineiro para o diagnóstico da tricomoníase, mas seus resultados apresentam uma grande sensibilidade (61%) e especificidade (97%) na detecção do T. vaginalis. Um estudo realizado na região Sul

20 19 do Brasil, demonstrou que o método de preferência foi o de Papanicolau, para diagnosticar os agentes microbiológicos causadores das inflamações cervicovaginais. Esta técnica tem grande sucesso na prevenção do câncer do colo uterino, utilizada para a pesquisa de anormalidades citológicas, mas também afere a flora bacteriana e detecta outros microrganismos (BRAVO et al, 2010; LIMA et al, 2013; WEBER et al, 2016; ZORATI et al, 2009). A indicação de algumas DSTs pelo método de Papanicolau é devido às alterações celulares presentes, de forma direta, com a presença do microrganismo ou por alterações provocadas por ele, como esfregaço de fundo sujo devido abundancia de neutrófilos, macrófagos e detritos celulares. Observa-se halos perinucleares e vacuolização citoplasmática e eosinofilia. Para se observar o protozoário, através deste método, os parasitos têm que estar em grandes quantidades. Por ser de baixo custo, rotineiro e de fácil realização se torna um grande aliado no diagnóstico da tricomoníase (BRAVO et al, 2010; CAMARGO et al, 2015; FILHO et al, 2015; WEBER et al, 2016; ZORATI et al, 2009). A técnica de PCR também pode ser utilizada, para detecção de T.vaginalis na urina e em secreção vaginal, com sensibilidade de 85 a 98% para mulheres e de 97 a 98% para homens, porém não está amplamente distribuída e tem alto custo (BRAVO et al, 2010; FILHO et al, 2015; MACIEL et al, 2004). 2.6 Tratamento Sabendo que a tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível seu tratamento deve ser simultâneo com o parceiro sexual, isto é de suma importância para o sucesso da terapia. Deve-se conscientizar o paciente de que uma DST abre portas para outras, e que deve tomar as devidas providências para evitar contágios e contaminar outras pessoas como, o uso de preservativos e em caso de contágio seguir corretamente o uso do medicamento (LIMA et al, 2013; MACIEL et al, 2004). O fármaco de efeito sobre o T. vaginalis é o metronidazol, que penetra a célula e age nos hidrogenossomos matando o organismo, mas ação ainda não está bem esclarecida. Deve ser administrado por via oral em dose única: metronidazol 2g, secnidazol 2g ou tinidazol 2g, esses são os mais utilizados, individualmente. Há uma alternativa de metronidazol 500mg duas vezes ao dia por sete dias. Para as gravidas

21 20 pode-se optar pela aplicação vaginal através de gel ou creme, evitando seus efeitos colaterais como dor abdominal, reação gástrica e gosto metálico. O uso do medicamento tem grande eficiência, porém casos de cepas resistentes foram descritas na Europa, o que resultaria em altas concentrações de fármacos e elevado nível de toxicidade (BRAVO et al, 2010; MACHADO et al, 2012; MACIEL et al, 2004; NEVES, 2005; WEBER et al, 2016).

22 21 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa Para o presente estudo, foi adotado um delineamento transversal de base populacional, de caráter retrospectivo e descritivo. Foram utilizados, em seu desenvolvimento, dados secundários extraídos do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero- SISCOLO. O programa SISCOLO, segundo o Ministério da Saúde (2016) tem grande importância no desenvolvimento de ações estratégicas para sistematizar a obtenção de dados, que permitirão avaliar e monitorar a evolução e o desfecho do mesmo. Nele é possível encontrar resultados de exame preventivo para câncer de colo de útero por estado e/ou cidade, por período de realização do exame, por características da paciente tais como: cor, faixa etária, características do exame, como a prevalência de citologia inflamatória cervical em mulheres atendidas por laboratórios vinculados ao Sistema Único de Saúde; achados citológicos, agentes causais e pela natureza do resultado do exame citopatológico: lesões, inflamação e microrganismos. 3.2 Local da pesquisa A pesquisa foi realizada no município de Porto Velho, Rondônia, no período de agosto a novembro de A coleta de dados foi realizada no período compreendido entre janeiro de 2014 a fevereiro de 2015 por meio de acesso direto ao portal do SISCOLO. 3.3 Critérios de inclusão Foram coletados dados de todas as pacientes atendidas no período designado para o estudo, transferidos para planilha eletrônica do Microsoft Office Excel, após isso foi realizada uma seleção de resultados, e separação de informações das pacientes, tais como: faixa etária, nível de escolaridade e cidade de origem.

23 22 O número de pacientes atendidas neste período foi de , entre 12 e 64 anos, estes dados foram utilizados para realização de análises descritivas e cálculos de prevalências. A prevalência de citologia inflamatória associadas à Trichomonas vaginalis foi obtida através de uma distribuição de frequência absoluta.

24 23 4 RESULTADOS De exames realizados, no período escolhido de 14 meses para o presente estudo, 118 (0,57%) mulheres apresentaram contaminação pelo Trichomonas vaginalis. (Tabela 1) Tabela 1. Prevalência de Trichomonas vaginalis no período de estudo selecionado. Mês/ano Positivo para Trichomonas vaginalis Quantidade de exames jan/ fev/ mar/ abr/ mai/ jun/ jul/ ago/ set/ out/ nov/ dez/ jan/ fev/ TOTAL Fonte: Ministério da Saúde, 2016 O ano com maior quantidade de casos foi o de 2014, onde observamos exames realizados com 115 positivos para o Trichomonas vaginalis. O sistema SISCOLO, apresentou dados de apenas 2 meses em 2015, com 883 exames realizados e apenas 3 positivos para T. vaginalis. (Gráfico 1)

25 24 Gráfico 1. Quantidade de exames realizados e prevalência de positividade para Trichomonas vaginalis, nos anos de 2014 e Quantidade de exames Positivos Fonte: Ministério da Saúde, Dentre os casos positivos a média de idade foi de 37,5 com amplitude entre os 12 aos 64 anos, sendo a faixa etária de 30 a 39 anos a com maior prevalência de tricomoníase ( Gráfico 2). Gráfico 2. Distribuição dos casos de tricomoníase, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, por faixa etária anos anos anos anos anos anos 0 mais de 64 anos Fonte: Ministério da Saúde, 2016.

26 25 Com relação ao nível de escolaridade foi observado que a maioria das pacientes positivas para Trichomonas vaginalis se enquadraram na descrição de ensino fundamental incompleto (Tabela 2). Tabela 2. Casos positivos de tricomoníase e sua relação ao nível de escolaridade. Escolaridade Quantidade Positivo para de exames Trichomonas vaginalis Ens. Médio completo Ens. Fund. incompleto Ens. Fund. completo Ignorado/em branco Ens. Sup. completo Analfabeta TOTAL Fonte: Ministério da Saúde, 2016.

27 26 5 DISCUSSÃO Através destes dados, obtidos no sistema do SISCOLO foi possível saber a ocorrência de tricomoníase no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2015, no município de Porto Velho, observou-se a prevalência de 0,57% (118) em relação ao número de exames citopatológicos analisados (20.701). Em um estudo transversal realizado no munícipio de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, no Nordeste do Brasil no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2012, com a amostra final de 314 prontuários de mulheres atendidas em serviço de atenção básica a saúde, com idades entre anos, com idade média de 36 anos observou-se uma prevalência de 10,5 % de Trichomonas vaginalis (LIMA et al, 2013). Na região Sul do Brasil foi realizado um estudo retrospectivo no período de janeiro a maio de 2006, em Cascavel e na região Oeste do Paraná, com um total de amostras de exame preventivo, obtidas no site DATASUS (Departamento de Informática do SUS), com faixa etária de 12 a 64 anos, destas 1,77 % apresentaram infecção por T. vaginalis (ZORATI et al, 2009). Ainda, a faixa etária prevalente no município de Porto Velho com maior índice de casos foi de 30 a 39 anos, observou-se que dos 12 aos 39 anos há um aumento do número de casos, gradativamente, por isso a tricomoníase é considerada uma doença de idade reprodutiva, visto que acima dos 40 anos seus casos diminuem, e se tornam menos frequentes acima dos 60 anos, porém foi observado no estudo realizado na região Sul, que a faixa etária com maior incidencia de Trichomonas vaginalis estava compreendida entre 40 e 44 anos, e que após os 49 anos seus números diminuem, e também foi constatado que após os 60 anos os casos de tricomoníase se tornam raros e praticamente inexistentes (ZORATI et al, 2009). Em relação ao estudo da região Nordeste a idade em que mais se encontrou casos de infecção pelo protozoário foi entre os 26 e 59 anos, neste também foi observado que casos de tricomoníase após os 60 anos não são encontrados (LIMA et al, 2013). Tanto os dados do município de Porto Velho quanto os do estado do Paraná, na região Sul, e os do estado do Pernambuco, na região Nordeste, foi visto que na puberdade dos 12 aos 19 anos o índice de tricomoníase é baixo. Em relação ao nível de escolaridade, no município de Porto Velho o maior número de amostras positivas para Trichomonas vaginalis, se enquadraram na faixa

28 27 de ensino fundamental incompleto, com 45 casos. Para o estudo realizado no Paraná apenas a faixa etária foi utilizada. No Pernambuco foi utilizado a variável mais de nove (>9) anos de estudos, com amostra de 256, onde, 27 possuíam a tricomoníase, ou menos de nove (>9) anos de estudo com 24 indivíduos dos quais 4 foram positivos para T. vaginalis (LIMA et al, 2013). Através destes dados pode-se confirmar que a baixa escolaridade é de fato um fator predisponente para a tricomoníase. Os dados mostram que independente das regiões os fatores como faixa etária e a baixa escolaridade são semelhantes entre si, na cidade de Porto Velho foi encontrado uma prevalência de Trichomonas vaginalis relativamente baixa em comparação com o estudo do Paraná e de Pernambuco, que foram realizados com quantias de amostras e em períodos diferentes. Para Porto Velho foi obtida a prevalência de 0,57%, o que pode estar atrelada a falhas na notificação. Foi observado que tanto os sistemas informatizados, quanto os prontuários contavam apenas com dados de mulheres, sabendo que os homens também são contaminados e também, transmitem a tricomoníase, a adoção de um método diagnóstico e o incentivo aos homens para a realização dos exames, bem como sua demonstração de dados seria de grande interesse.

29 28 6 CONCLUSÃO Existem poucos dados sobre a tricomoníase na região Norte, as únicas fontes existentes e de fácil acesso se encontram no sistema do SISCOLO. Artigos relacionados à doença e estudos feitos por instituições particulares também são escassos, se tratando do município de Porto Velho, os números são praticamente inexistentes. Este trabalho mostrou que o método de Papanicolau tem grande influência no diagnóstico de Trichomonas vaginalis e que métodos modernos e rápidos para o diagnóstico seguem em desenvolvimento. Ainda conclui-se que mesmo sendo uma DST curável tem grande associação com outras, devido ao ambiente que propicia na região urogenital, merece a devida atenção como doença sexualmente transmissível, conhecendo a população de prevalência, como por exemplo, sua faixa etária, pode-se desenvolver a melhor abordagem, para incentivar o exame citopatológico e despertar o interesse para o conhecimento e tratamento da tricomoníase.

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