PROJECTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS
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- Giovana Caldas Marinho
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1 PROJECTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV. ENGº CASTRO CALDAS - A2 ARCOS DE VALDEVEZ ÍNDICE 1) Planta de Localização 2) Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto 3a) Bilhete de Identidade 3b) Cópia da Inscrição na Direcção Geral de Energia 3c) Declaração de Associação Profissional 4) Memória Descritiva e Justificativa 5) Cálculos 6) Peças Desenhadas 2009 Fevereiro
2 TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS José Miguel Real Branco Gomes Ferraz, Engenheiro Civil, morador na Rua Tenente Valadim, nº 252 Hab 63 - Freguesia de Lordelo do Ouro Porto, contribuinte fiscal n.º , inscrito na Ordem dos Engenheiros na Região Norte com o n.º 9891, portador da Cédula Profissional n.º 38431, portador do B.I. n.º de 03/10/2006 do arquivo de identificação de Viana do Castelo, inscrito na Direcção Geral de Energia com a Licença n.º 05731, declara, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei nº 60/07, de 4 de Setembro, que o Projecto de Instalação de Rede de Abastecimento de Gás de que é autor, relativo à obra Rede Viária, localizada entre a E.M E.N. 101 e Av. Dr. António Caldas, Freguesia de Faquêlo Arcos (S. Paio), Arcos de Valdevez, cujo licenciamento foi requerido pela Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente Decreto-Lei nº 263/89 de 17 de Agosto, a Portaria nº 690/2001 de 10 de Julho e a Portaria nº 386/94 de 16 de Junho, Decreto-Lei n.º 125/97 de 23 Maio Ponte de Lima, Fevereiro de 2009 TERMO DE RESPONSABILIDADE PROJECTO DE REDE DE ABASTECIMENTO DE GÁS
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6 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO 5 3 CARACTERÍSTICAS DO GÁS CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL TIPO H (2ª FAMÍLIA) CÁLCULOS PRESSUPOSTOS DE CÁLCULO DIÂMETROS SÍNTESE 7 ANEXO I 8 FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO 8 PÁGINA 1/9
7 1 INTRODUÇÃO A presente memória descritiva, especificações técnicas e peças desenhadas anexas, julgadas necessárias e suficientes para a total compreensão do funcionamento da instalação em causa, constituem o projecto da rede de distribuição de gases combustíveis, com que será dotada a seguinte instalação: Designação: Rede Viária dos Arcos de Valdevez Localização: Freguesia de Faquêlo Arcos (S. Paio). Pretende-se com este projecto, dotar o empreendimento, das infra-estruturas necessárias ao fornecimento de gás. Toda a instalação será obrigatoriamente executada por uma Empresa Instaladora credenciada e profissionais qualificados, com observância das normas de segurança, Regulamento e Especificações Técnicas SONORGÁS e em conformidade com a legislação aplicável, nomeadamente: Portaria n.º 867/89 de 10 de Outubro Define os parâmetros caracterizadores dos gases combustíveis. Decreto-Lei n.º 263/89 de 17 Agosto Aprova o estatuto das entidades instaladoras e montadoras e define os grupos profissionais associados à indústria de gases combustíveis. Portaria n.º 376/94 de 14 de Julho Regulamento técnico relativo à instalação, exploração e ensaio dos postos de redução de pressão a instalar nos gasodutos de transporte e nas redes de distribuição de gases combustíveis. Portaria n.º 386/94 de 16 de Junho alterada pela Portaria nº 690/2001 de 10 de Junho Regulamento técnico relativo ao projecto, construção e manutenção das redes de distribuição de gases combustíveis. Portaria n.º 390/94 de 17 de Junho e a sua Declaração de Rectificação n.º 171/94 Regulamento técnico relativo ao projecto, construção e manutenção das redes de distribuição e transporte de gases combustíveis. D.L. 125/97 de 23 de Maio Estabeleceu um conjunto de disposições aplicáveis à execução, exploração e manutenção de redes, ramais de distribuição e instalação de gases combustíveis da 3.ª família usualmente designados por gases de petróleo liquefeito (GPL) PÁGINA 2/9
8 Portaria 361/98 de 26 de Junho Aprova o regulamento técnico relativo ao projecto, construção, exploração e manutenção das instalações de gás combustível canalizado em edifícios. D.L. 521/99 de 10 de Dezembro Estabelece as normas relativas ao projecto, execução, abastecimento e manutenção das instalações de gás combustível em imóveis, designadas, abreviadamente, por instalações de gás, na sua aplicação nem sempre se revelou eficaz, já que não foram previstos os mecanismos para assegurar a comprovação da conformidade dos projectos e da respectiva execução nem foram estabelecidas as regras para a realização de inspecções regulares Bem como das seguintes normas e códigos técnicos: NP 182 Identificação de fluídos. Cores e sinais para canalizações. NP EN :1997 (Ed. 1) Tubos de aço para redes de fluidos combustíveis. Condições técnicas de fornecimento. Parte 2: Tubos de classe B. NP EN :1999 (Ed. 1) Tubos de aço para redes de fluidos combustíveis. Condições técnicas de fornecimento. Parte 1: Tubo de classe A. Resumo: A presente norma europeia EN especifica as condições técnicas de fornecimento de tubos de aço não ligado, com e sem costura. Inclui prescrições de qualidade e ensaios menos exigentes que os da EN , aplicando-se a tubos normalmente utilizados para a distribuição de fluidos combustíveis, onde a pressão de serviço máxima admissível é dada pelo código de cálculo correspondente. NOTA 1: Tubos em conformidade com a presente norma EN também são utilizados para redes de águas na indústria do petróleo e gás natural. NOTA 2: A presente norma europeia não é aplicável a tubos de aço vazado. Esta norma possui ainda outras partes, a saber: EN Tubos de aço para condutas de fluidos combustíveis Condições técnicas de fornecimento Parte 2: Tubo de classe B. EN Tubos de aço para condutas de fluidos combustíveis Condições técnicas de fornecimento Parte 3: Tubos de classe C. PÁGINA 3/9
9 Além das especificações contidas na presente Norma Europeia, também as especificações da EN são aplicáveis, no que respeita ás condições técnicas de fornecimento NP 4271 Redes, ramais de distribuição e utilização de gases combustíveis da 1ª, 2ª e 3ª famílias. Simbologia. CEN/TS :2003 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 7: Assessment of conformity. NP EN : 2005 Sistemas de tubagens de plástico para abastecimento de combustíveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 1: Aspectos gerais. NP EN : 2005 Sistemas de tubagens de plástico para abastecimento de combustíveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 2: Tubos. EN : 2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 4: Valves." EN : 2005 Sistemas de tubagens de plástico para abastecimento de combustíveis gasosos. Polietileno (PE). Parte 5: Aptidão ao uso do sistema. PÁGINA 4/9
10 2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO A rede está projectada para admitir a utilização de gás natural. Para tal, no traçado da rede, prevê-se um ramal terminando numa caixa de visita com seccionamento, que facilitará a ligação da rede à rede pública. A rede será em tubo de polietileno de média densidade, da série SDR 11, sendo a resina do tipo PE 80, e andará assente em vala, tendo-se previsto caixas de visita com seccionamento nos pontos terminais da referida rede, para facilitar a ligação da rede aos pontos de consumo 3 CARACTERÍSTICAS DO GÁS A instalação está dimensionada para funcionar com Gás Natural (2ª família dos gases combustíveis), em concordância com Dec. Lei 521 / 99 de 10 de Dezembro 3.1 CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL TIPO H (2ª FAMÍLIA) Características do gás a distribuir: Gás Natural do tipo H Composição média (mole, %): 1 - Metano ,7 % 2 - Outros hidrocarbonetos ,47 % 3 - Azoto ,4 % 4 - Dióxido de Carbono ,23 % 5 - Hélio ,2 % Poder calorífico inferior Kcal / m3 (N) Poder calorífico superior Kcal / m3 (N) Densidade relativamente ao ar ,62 Índice de Wobbe (s) Kcal / m3 Pressão de serviço: 300 mbar Perda de carga máxima admissível: 15 mbar PÁGINA 5/9
11 4 CÁLCULOS 4.1 PRESSUPOSTOS DE CÁLCULO a) Pressão mínima fornecida futuramente pela empresa concessionária no ponto previstos para interligação com a rede terciária: Gás natural 2.0 bar b) Diâmetro exterior mínimo da rede na via pública 63 mm c) Diâmetro exterior mínimo na ligação aos edifícios 32 mm 4.2 DIÂMETROS Os diâmetros foram determinados com base na especificação francesa e na expressão de Renouard. PÁGINA 6/9
12 5 SÍNTESE Relativamente aos traçados, diâmetros, equipamento e pormenores de execução, deverão ser seguidas todas as indicações fornecidas pela presente Memória, bem como pelo Caderno de Encargos e Peças Desenhadas anexas. Em toda a execução serão respeitadas as normas técnicas de execução aplicáveis, devendo todos os materiais a aplicar ser possuidores de certificado de homologação pelo L.N.E.C., e ser submetidos a aprovação prévia pela fiscalização no caso de peças sanitárias e respectivos acessórios. Em tudo o omisso ou não especificado na presente Memória Descritiva e Justificativa, será respeitada toda a legislação e regulamentação em vigor, bem como as demais indicações da fiscalização. Ponte de Lima, Fevereiro de 2009 O Técnico Responsável PÁGINA 7/9
13 ANEXO I FOLHA DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO PÁGINA 8/9
14 FÓRMULAS DE RENOUARD SIMPLIFICADAS s L Ø Q Pm?P2 Pj Vref Vreal Vreal Ø constante Diâmetro Caudal pressão a pressão a Velocidade montante jusante Diâmetro DESIGNAÇÃO função gás interior montante jusante Ref Atribuido (m) (mm) N m³/h (bar) (bar²) (bar) (m/s) (m/s) (m/s) (mm) Ramal condicionante: RP- Tê 0,6 304, ,95 0,300 0,161 0,236 16,24 12,49 13,14 PE 110 Ramal Condicionante: Tê - Nó 1 0,6 200,4 51,4 123,98 0,236 0,214 0,147 16,60 13,42 14,47 PE 63 Tê - Nó 2 0, ,98 0,236 0,026 0,226 5,41 4,38 4,42 PE 110 PÁGINA 9/9
15 PROJECTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE GAS CONSTRUÇÃO DE ARRUAMENTO DESDE A ROTUNDA DANMARIE - LÉS - LYS À AV. ENGº CASTRO CALDAS - A2 ARCOS DE VALDEVEZ LISTA DAS PEÇAS DESENHADAS RG01 135_01 Planta Geral de Implantação RG02 135_01 Pormenores 2009 Fevereiro
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