Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL 27 Eber Eustáquio Cassimiro 1 Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular Frequency of psychoactive drug use among young pupils in university entrance courses RESUMO Objetivo: o presente estudo investiga o uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibular na faixa etária de 17 a 21 anos em relação à área de escolha acadêmica. Métodos: Foram distribuídos questionários em turmas aleatórias de duas grandes instituições de pré-vestibular onde os alunos responderam de forma voluntária e no anonimato completo. Resultados: A amostragem total foi de 886 alunos que responderam na presença do pesquisador que recolheu cada questionário depois de respondido. Constatou-se que 182 alunos fazem uso de algum dos tipos de psicofármacos, separados em grupos farmacológicos. o grupo mais utilizado foi o de antidepressivos. A faixa etária que mais utiliza é de 21 anos e não existe diferença estatisticamente significativa entre as diferentes áreas de escolha para o vestibular e o uso de psicofármacos. o teste Chi-Quadrado de independência indica que o uso de psicofármaco e a área do vestibular são independentes (p-valor: 0.117). Conclusão: o uso de psicofármacos é alto entre vestibulandos jovens, refletindo a fragilidade às pressões como a concorrência cada vez maior, cobranças sociais e familiares, dúvidas quanto à escolha profissional e outras ansiedades que podem estar relacionadas à idade e a outros fatores. Foi diagnosticado o grave problema da automedicação de fármacos com venda restrita a retenção de receita, o que pode levar a consequências graves e inesperadas. Foram levantados alguns questionamentos em relação ao uso de tais drogas e acerca dos fatores desencadeadores desse uso. PALAVRAS-CHAVE Psicofármacos, estudantes, estresse psicológico, ansiedade, escolha da profissão. ABSTRACT Objective:This study explores the use of psychoactive drugs among pupils between 17 and 21 years old in university entrance courses, according to their selected academic fields. Methods: Forms were distributed to random classes at two leading university entrance schools, for voluntary completion by these pupils, preserving their anonymity. Results: The total sample consisted of 886 pupils, completing the forms in the presence of the researcher, who collected each form as it was completed. it was ascertained that 182 pupils take some type of psychoactive drug, separated into pharmacological groups, with anti-depressants being the most widely used. The highest rate was among the 21 year-olds, with no significant statistical difference among their selected academic fields and psychoactive drug use. The chi-square test for independence indicates that taking psychoactive drugs and selected academic fields are not related (p-value: 0.117). Conclusion: This leads to the conclusion that psychoactive drug use is high among university entrance course pupils, reflecting difficulties in coping with increasingly keener competition, social and family pressures, doubts about choice of profession and other anxieties that might be age-related or could be linked to other factors. A serious problem of self-medication with psychoactive drugs was noted, despite restricted sales and retained prescriptions, which can have severe and unexpected consequences. Some questions were raised about the use of these drugs and the factors triggering their use. KEY WORDS Psychotropic drugs, students, psychological stress, anxiety, career choice. 1 Professor, biólogo, especialista em saúde mental da infância e da adolescência pela FCMMG, Belo Horizonte, MG, Brasil. Eber Eustáquio Cassimiro (bioeber40@gmail.com) - Rua dom Silvério, 447, Vila Nova Vista - Belo Horizonte, Mg, Brasil. CEP: Recebido em 8/5/ Aprovado em 24/8/2012

2 28 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro INTRODUÇÃO Jovens vestibulandos sofrem constantes pressões no período de preparação para os exames de vestibular. Medo, insegurança, cobranças familiares, sociais e até pessoais, são frequentes nessa época. A certeza da escolha profissional, por exemplo, pode receber influências e intervenções diretas ou indiretas da família e da sociedade. dessa forma, a pressão da escolha pode aumentar os níveis de ansiedade e estresse nesse aluno, uma vez que o desejo profissional desses jovens pode não ser o mesmo da família e nem o mais socialmente aceito. Sem falar da possibilidade de esse aluno ainda não ter a maturidade para uma escolha profissional. de acordo com Neiva et al. (2005) 1, ainda são poucos os jovens que elaboram esta decisão de forma consciente e madura. A preparação em si para as diversas provas, com um nível cada vez mais alto de concorrência, talvez seja a principal pressão para esses jovens. Assim, com a intenção de uma preparação mais tranquila e segura, a maioria desses jovens recorre ao curso pré-vestibular. o ambiente de pré-vestibular é um ambiente de competição, onde os jovens se preparam para disputar uma vaga em cursos muito concorridos em diversos vestibulares do Brasil. os alunos possuem carga horária alta e um volume de matérias muito grande. Como consequência a todas as cobranças relacionadas a esse período, mais a exigência social do ingresso, cada vez mais precoce, desses jovens à universidade em cursos que exigem muita maturidade e preparo para novos desafios no nível acadêmico, o nível de ansiedade e estresse desses alunos sobe exponencialmente. isso pode ocasionar desde crises momentâneas, que, teoricamente, podem ser facilmente contornadas, até uma evolução a quadros psiquiátricos mais graves, que podem exigir um acompanhamento por profissional qualificado. Muitas vezes, após a avaliação psiquiátrica, é inevitável a prescrição de um ou mais psicofármacos, que serão indicados com a finalidade de atenuar os níveis de estresse e ansiedade, e prevenir quadros mais graves que podem se converter em psicopatologias definitivas ou outras consequências. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, A terapia medicamentosa e outros tratamentos orgânicos dos transtornos mentais podem ser definidos como tentativas de modificar ou corrigir comportamentos, humores ou pensamentos patológicos pela química e outros meios físicos. Vale ressaltar que muitos desses alunos já podem apresentar históricos psiquiátricos que podem ter sido agravados pelo período de preparação para o vestibular ou simplesmente estão sendo revelados durante esse período através de crises. Estudos epidemiológicos apoiam a premissa de que a ansiedade e depressão aumentam verticalmente na adolescência. A adolescência é um período de risco aumentado para o início de vários transtornos psiquiátricos. As taxas de incidência de uma variedade de doenças psiquiátricas chegam a um pico ou exibem um aumento significativo durante esse período (Stubbe, 2008) 3. os psicofármacos, de acordo com gorenstein, apud Cordás e Moreno (2001) 4, distinguem-se dos outros tipos de medicamentos por obrigatoriamente atuarem no sistema nervoso central. isso implica a necessidade de tais drogas ou de seus metabólitos atravessarem a barreira hematoencefálica. de acordo com Tavares, Béria e Lima (2001) 5, consumir drogas é uma prática humana, milenar e universal, e não existe sociedade que não tenha recorrido ao seu uso, em todos os tempos, com finalidades diversas. Este estudo tem como objetivo investigar a frequência do uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibulares e relacioná-los com a faixa etária e a escolha da profissão. o presente trabalho também permite verificar a grave possibilidade da automedicação de drogas cujo uso deveria ser restrito à prescrição médica.

3 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 29 MÉTODOS A pesquisa foi realizada em dois cursos pré- -vestibulares em Belo Horizonte, Mg. Foi elaborado um questionário fechado, com autopreenchimento, em que os alunos responderam, de forma voluntária, e no anonimato completo. As perguntas foram direcionadas em relação ao uso ou não uso de psicofármacos, se o uso tem ou não prescrição médica, relacionando com a faixa etária e o curso pretendido. Como se trata de drogas lícitas, o professor/aplicador permaneceu em sala durante a aplicação e recolheu pessoalmente o mesmo para evitar que outros alunos pudessem espiar o questionário alheio, evitando constrangimentos. Ainda por se tratar de drogas lícitas e pelo questionário ter sido apresentado aos alunos com finalidade científica, a presença do pesquisador não influenciou na fidelidade da resposta, uma vez que o fator proibição e medo de repressão estavam ausentes. A recepção dos alunos foi muito boa, o que aumenta a confiabilidade do instrumento. No caso das drogas ilícitas, como cita Tavares, Béria e Lima (2001) 5, é necessário considerar que o questionário, embora amplamente utilizado, é um instrumento não validado, por não existir ainda um padrão-ouro para medir esse hábito estigmatizado e ilegal. As turmas foram escolhidas aleatoriamente com o consentimento da coordenação pedagógica e o departamento de psicologia dos cursos pré-vestibulares. A amostragem inicial foi de 300 alunos seguidos de mais 300 e, enfim, 286, onde, em cada amostragem foi feita a contagem do uso, verificando que a porcentagem bruta de uso não variou muito em cada uma delas. o total de alunos foi de 886. os psicofármacos foram separados em grupos. de acordo com Stahl (2010) 6 e Bloom (2010) 7 : Os psicofármacos podem ser divididos nos seguintes grupos farmacológicos: drogas antipsicóticas, drogas antidepressivas, drogas Estabilizadores do humor, drogas que tratam transtornos ansiosos e ansiolíticos, drogas que tratam síndromes somáticas funcionais, drogas que tratam transtornos do sono e da vigília, drogas que tratam déficit de atenção e hiperatividade, transtornos do sono e da vigília, anorexígenos e controle da obesidade. Vale ressaltar que o uso de drogas fitoterápicas ou homeopáticas também foi quantificado, pois pode ser uma importante alternativa tanto para o tratamento quanto para a prevenção de doenças psiquiátricas e, assim, estão relacionadas a alguma demanda psicológica do vestibulando. de acordo com Andreatini, Lacerda e Zorzetto (2001) 8, o kava-kava (Pipermethysticum) é o único fitoterápico com estudos clínicos controlados que corroboram sua eficácia no tratamento de sintomas ansiosos. RESULTADOS os resultados foram digitados em planilha Excel, e foi aplicado o teste Chi-Quadrado e verificado o intervalo de confiança para a frequência do uso de psicofármacos. o total de alunos pesquisados foi de 886 alunos, dos quais 182 fazem uso de algum psicofármaco e 704 não fazem uso de psicofármaco ( g r á fi co 1). Gráfico1. Percentual do uso de psicofármaco Sim 21% Não 79% Não Sim o gráfico 2 separa os psicofármacos em grupos, e a incidência desses entre os 182 alunos que fazem uso.

4 30 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro Gráfico2. grupos de psicofármacos e incidência Cabe salientar que as drogas antipsicóticas, assim como as estabilizadoras de humor e as drogas que tratam síndromes somáticas funcionais, não obtiveram incidência nesse estudo. As drogas antidepressivas, conforme o gráfico 2, são as de maior incidência entre os grupos de psicofármacos. o gráfico 3 demonstra os antidepressivos separadamente. G r á fi c o3. Antidepressivos e incidência das drogas que tratam transtornos ansiosos e ansiolíticos, 14 alunos usam benzodiazepínicos e 2 não benzodiazepínicos. É importante destacar o uso sem prescrição médica de psicofármacos apontado no es- tudo, que equivale a 21% do total de uso desses medicamentos (gráfico 4). Nos gráficos 5 e 6, segue análise para uso de psicofármacos por área de interesse no vestibular.

5 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 31 Gráfico4. Uso de psicofármacos sem prescrição médica Gráfico5. Uso de psicofármacos por área de vestibular Gráfico6. Psicofármacos por faixa etária

6 32 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro Não existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de diferentes áreas de escolha para o vestibular. o teste Chi-Quadrado de independência indica que o uso de psicofármaco e a área do vestibular são independentes (p-valor: 0,117). Analisando os intervalos de confiança para as prevalências do uso de fármacos, percebe-se que existe diferença estatisticamente significativa somente entre a utilização de fármacos pelos alunos das áreas de Medicina e de Exatas (p-valor: 0,003 para o teste de diferença entre as proporções). Existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de faixas etárias diferentes. o teste Chi-Quadrado de independência rejeita a hipótese de independência entre idade e uso de psicofármacos (p-valor< 0,01). Realizando-se uma ANoVA, pode-se notar que existe diferença significativa entre a prevalência de uso por faixa etária (Tabelas 1 e 2). DISCUSSÃO o presente estudo investigou o uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibular na faixa etária entre 17 e 21 anos de acordo com sua área de escolha para o vestibular. Como foi relatado nos resultados, não existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de diferentes áreas de escolha para o vestibular e existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de faixas etárias diferentes, sendo maior em 21 anos. Assim, independente da área, o uso está presente provavelmente por fatores comuns a esses jovens. o fato de ocorrer em uma faixa etária maior pode estar relacionado ao aumento das pressões, como cobranças, que acarretam quadros patológicos. diversas influências e contextos acabam gerando pressões que acarretam estados de ansiedade, além de outros distúrbios psíquicos que podem se converter em psicopatologias. Existe uma grande necessidade de pesquisas mais aprofundadas e discussões que possam definir causas e nortear propostas para reduzir o uso, às vezes muito precoce, de psicofármacos. Esses medicamentos, apesar de necessários e importantes por prevenirem psicopatologias mais graves ou melhorarem a qualidade de vida desses jovens, podem causar efeitos colaterais e dependência, o que pode gerar novos problemas, interferindo negativamente em uma fase tão importante de suas vidas. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, a segurança dos medicamentos e a combinação destes é uma preocupação da psiquiatria, nessa fase da vida. Segundo Soares (2002), apud Soares e Martins (2010) 9 : Os adolescentes estão submetidos, em época de vestibular, as cobranças pessoais, familiares e sociais para um bom desempenho nos estudos. Estas pressões podem gerar um estado de ansiedade prejudicial ao desempenho acadêmico. Alguns sentimentos como o de solidão, insegurança e dúvidas (característicos da adolescência e que acompanham os vestibulandos durante quase todo o período pré-vestibular) podem resultar em pânico, sentimentos de incompetência e incapacidade. O drama psicológico vivido vai aumentando à medida que o exame se aproxima. O vestibulando pode vir a sofrer distúrbios psicofisiológicos levando até mesmo à depressão. Para Rocha et al. (2006) 10, a tomada de decisão a respeito do futuro profissional geralmente leva a grandes ansiedades, uma vez que implica fatores, como por exemplo: influência parental, preferências pessoais e futura relação custo-benefício. À turbulência emocional vivida durante a adolescência é acrescida a responsabilidade pelo compromisso com a escolha da carreira futura. Toda esta situação certamente gera um estado de tensão e estresse emocional. devem estar claros quais os riscos e os benefícios concedidos pelo uso dos psicofármacos. A tomada da decisão de uso não é uma tarefa simples. de um lado os fatores estressantes, que muitas vezes podem ser trabalhados com tera-

7 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 33 Tabela 1. intervalos de confiança para o uso de psicofármacos por área (95% de confiança) Área Limite Inferior Limite Superior Biológicas 4,91% 28,42% Exatas 7,14% 18,22% Humanas 12,30% 35,85% Medicina 19,03% 25,59% Não sabe 3,15% 36,85% Total 17,93% 23,35% Tabela 2. intervalos de confiança para o uso de psicofármacos por faixa etária (95% de confiança) Uso de psicofármacos Faixa etária Sim Não Alunos % Alunos % Total % % % % % 28 60% 47 Total

8 34 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro pias alternativas como a psicoterapia. de outro, a possibilidade de uma doença mental consolidada ou a evolução para a mesma, o que torna o uso do psicofármaco imprescindível. Stahl (2010) 6 afirma que os genes não são necessariamente suficientes para causar doença mental. Alguma coisa de natureza mais geral é necessária a partir do ambiente para fazer com que a herança de um risco silencioso se manifeste como doença. Esse algo mais é frequentemente chamado de estresse. os fatores estressantes ambientais são frequentemente eventos de vida, como experiências de abuso na infância ou experiências adultas difíceis como divórcio ou reveses financeiros, ou até mesmo fatores de estresse biológicos como doenças. A doença mental pode causar sérios danos ao cérebro. ou seja, além de provocar sofrimento no momento, os sintomas podem, caso persistam ao longo do tempo, alterar também os circuitos, tornando mais e mais fácil a ocorrência, o agravamento ou a recidiva dos sintomas, e mais e mais difícil o funcionamento das drogas, tendo como resultado a resistência ao tratamento. Pode-se especular que o período pré-vestibular, que, como já foi dito anteriormente, abrange diversos fatores direta ou indiretamente relacionados a esses alunos, pode ser um fator estressante ambiental desencadeador de ansiedade e até de uma doença mental. de acordo com d avilla e Soares (2003) 11, dentre os motivos levantados como geradores de ansiedade, o medo da reprovação, o excessivo número de matérias para estudar e o elevado número de candidatos por vaga são os mais indicados pelos vestibulandos. Stubbe (2008) 3 diz que a doença na adolescência pode se originar a partir de uma combinação de vulnerabilidade biológica, adversidade na família e ambiente da comunidade. Apesar de acharmos que o uso de psicofármacos é cada vez mais precoce, ele se justifica pelos benefícios trazidos nos diversos quadros psiquiátricos que se aplicam e na prevenção a danos posteriores que a doença pode gerar. o que se precisa pesquisar mais a fundo é o que de alternativo pode-se dar a esses jovens para minimizar o uso de psicofármacos e consequências mais graves. Qual o papel da família como fator estressor em relação a escolha profissional, cobranças em ser aprovado o quanto antes e expectativas de retorno que dará ou não aquela profissão? E qual o papel da mesma família em relação ao apoio à livre escolha da profissão e às possibilidades de fracasso do vestibulando uma, duas ou até mais vezes? E como lidar com a ansiedade e as consequências mais temíveis da mesma? Ainda segundo Stubbe (2008) 3, fatores protetores (capacidade de recuperação) são multideterminados pela predisposição da personalidade do adolescente, por uma família apoiadora e por um sistema externo de apoio. No contexto global de pré-vestibular, sem dúvida alguma a ansiedade é o sintoma mais presente no candidato. Pelo número de usuários de ansiolíticos e outros fármacos afins, verifica-se que a pesquisa confirma isso. de acordo com Freud (1926) 12 : A ansiedade é uma reação a uma situação de perigo. Ela é remediada pelo ego que faz algo a fim de evitar essa situação ou para afastar-se dela. Pode-se dizer que se criam sintomas de modo a evitar a geração de ansiedade. Mas isto não atinge uma profundidade suficiente. Seria mais verdadeiro dizer que se criam sintomas a fim de evitar uma situação de perigo cuja presença foi assinalada pela geração de ansiedade. Andrade e gorestein (1998), apud Soares e Martins (2010) 9, afirmam que, por ser vital ao homem e inerente à condição humana, a ansiedade não é um fenômeno patológico, desde que funcione para motivar e despertar o organismo, sendo necessário para colocá-lo em sobreaviso quando algo pode ser ameaçador para a estabilidade emocional. Percebe-se, então, que, em parte, a ansiedade e o estresse não controlado no período de pré-vestibular e outros fatores relacionados ou não ao período estariam levando jovens à necessidade do uso de psicofármacos. Resta saber até quando esses jovens estarão dependentes

9 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 35 de tais drogas. E as pressões da vida acadêmica? Por um lado, podemos pensar que esse uso precoce pode resgatá-los de um estado pré ou pós-patológico, preparando-os para a universidade. Por outro lado, podemos pensar que serão dependentes de psicofármacos por tempo indeterminado. A abordagem merece mais estudos e pesquisas para determinar se essa situação de vestibulandos é anormal ou se é apenas mais uma condição, aceita hoje pela sociedade, de populações estressadas e dependentes de psicofármacos, que movimentam milhões e milhões da indústria farmacêutica. Vale a pena destacar que um investimento maior na psicoterapia com psicólogos presentes em tempo integral na escola pode não só identificar estudantes com a necessidade de imediato atendimento psiquiátrico como também desenvolver atividades como oficinas, dinâmicas e outras, como estratégias de minimizar consequências mais graves. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, em muitos dos casos os resultados da terapia combinada são superiores a qualquer tipo de terapia utilizada isoladamente. o uso de drogas fitoterápicas ou homeopáticas pode ser uma importante alternativa tanto para o tratamento quanto para a prevenção de doenças psiquiátricas. obviamente esse uso não deve ser a única possibilidade e muito menos indiscriminado, o que poderia mascarar quadros importantes ou piorá-los, em um período tão importante da vida desses jovens. Atualmente a psiquiatria conta com uma variedade muito grande de drogas que estão disponíveis para o tratamento e a prevenção de quadros depressivos, ansiosos e outros. Assim, independente do tipo de medicação empregada, ela jamais pode ser aplicada sem o acompanhamento psiquiátrico. Rates (2001) 13 afirma que a utilização de produtos naturais como recurso terapêutico é tão antiga quanto a civilização humana e, por muito tempo, produtos minerais, vegetais e animais constituíram o arsenal terapêutico. Vale ressaltar que o objetivo básico na indicação do uso de fitoterápicos na medicina humana não é substituir medicamentos já registrados e comercializados com eficácia comprovada, mas aumentar o espectro terapêutico do profissional de saúde, ofertando medicamentos equivalentes, também registrados e com eficácia comprovada. Vale ressaltar, ainda, que o levantamento do uso indiscriminado de psicofármacos e de outros apontados nesse trabalho expõe a fragilidade do controle de venda dessas drogas, bem como levanta a preocupação de um uso não controlado de drogas que atuam no SNC. Para goodman e gilman apud Bloom (2010) 7, a auto-administração sem prescrição médica dos fármacos com ações no SNC é uma prática muito comum. os estimulantes socialmente aceitáveis e os ansiolíticos induzem estabilidade, alívio e até prazer. Entretanto, o uso excessivo desses fármacos pode alterar negativamente a vida do paciente, quando sua utilização compulsiva ou descontrolada causar dependência física ou efeitos colaterais tóxicos graves, incluindo superdoses fatais. de acordo com galduróz et al. (1997), apud galduróz (2001) 14, estudos nacionais, realizados entre estudantes brasileiros nos anos de 1987, 1989, 1993 e 1997, indicaram as drogas lícitas como as mais consumidas. Em primeiro lugar aparece o álcool, seguido pelo tabaco. os inalantes surgem em terceiro lugar, seguidos pela maconha, ansiolíticos e anfetaminas, respectivamente. CONCLUSÃO o uso de psicofármacos entre jovens estudantes em período de preparação para vestibular é alto, não havendo relação direta com uma área acadêmica desejada, sendo mais incidente na faixa etária de 21 anos. São necessários mais estudos com esse enfoque para estabelecermos fatores diretos e indiretos que possam reforçar ou refutar esse uso em fases da vida em que os indivíduos deveriam estar prontos, com um ego forte, e isentos de tantas incertezas e vulnerabilidades. Futuros estudos poderão propor

10 36 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro estratégias reais que possam minimizar esse uso. o apoio familiar, em especial dos pais, é imprescindível em uma época tão importante da vida desses jovens, e, se fosse dado com o verdadeiro potencial que tem, poderia diminuir os quadros patológicos aqui observados. deve-se ressaltar a importância dessas drogas para a prevenção de psicopatologias mais graves ou para o tratamento das mesmas e preservação da homeostase nervosa. Porém, destacam-se os efeitos colaterais, os custos, a dependência e outras complicações provocadas por esses fármacos, que podem prejudicar vidas em estágios muito jovens. A automedicação é uma realidade presente nesse grupo e mostra a fragilidade no sistema de controle de psicofármacos, drogas que só deveriam ser prescritas com retenção de receituário médico, bem como uma demanda psiquiátrica silenciosa, que constitui uma grande ameaça ao futuro desses jovens. REFERÊNCIAS 1. Neiva MKC, Silva MB, Miranda VR, Esteves C. Um estudo sobre a maturidade para a escolha profissional de alunos do ensino médio. Rev Bras orientac Prof. 2005;6(1): Kaplan Hi, Sadock BJ, grebb JA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7a ed. Porto Alegre: Artmed; Stubbe d. Visão geral do desenvolvimento. Apud: Stubbe d. Psiquiatria da infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed; Cap gorenstein C. Princípios gerais da ação de fármacos. Apud: Cordás TA, Moreno RA. Condutas em psiquiatria. 4a ed. São Paulo: Lemos Editorial; Cap 1. p Tavares FB, Béria UJ, Lima MS. Prevalência do uso de drogas e desempenho escolar entre adolescentes. Rev Saude Publica. 2001;35(2): Stahl MS. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 3a ed. Rio de Janeiro: guanabara Koogan; Bloom FE. Neurotransmissão e sistema nervoso central. Apud: Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. goodman & gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11a ed. Porto Alegre: AMgH Editora Ltda; Cap 12. p Andreatini R, Lacerda RB, Zorzetto Filho d. Tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade generalizada: perspectivas futuras. Rev Bras Psiquiatr. 2001;23(4): Soares AB, Martins JSR. Ansiedade dos estudantes diante da expectativa do exame vestibular. Paidéia. 2010;20(45): Rocha THR, Ribeiro JEC, Pereira ga, Aveiro CC, Silva LCA. Sintomas depressivos em adolescentes de um colégio particular. PsicoUSF. 2006;11(1): d Avila Tg, Soares PHd. Vestibular: fatores geradores da ansiedade na cena da prova. Rev Bras orientac Prof. 2003;4(1-2): Freud S. Um estudo autobiográfico, inibições, sintomas e ansiedade: a questão da análise leiga e outros trabalhos: vol. XX, Rio de Janeiro: imago Editora, Ed Standart; Rates SMK. Promoção do uso racional de fitoterápicos: uma abordagem no ensino de farmacognosia. Rev Bras Farmacogn. 2011;11(2): galduróz JCF. Uso e abuso de drogas psicotrópicas no Brasil. Rev imesc. 2001;3:37-42.

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

de Estudos em Saúde Coletiva, Mestrado profissional em Saúde Coletiva. Palavras-chave: Reações adversas, antidepressivos, idosos.

de Estudos em Saúde Coletiva, Mestrado profissional em Saúde Coletiva. Palavras-chave: Reações adversas, antidepressivos, idosos. ANÁLISE DAS REAÇÕES ADVERSAS OCORRIDAS DEVIDO AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS EM IDOSOS DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA CRASPI DE GOIÂNIA Gislaine Rosa de SOUZA 1 ; Ana Elisa Bauer

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA 2017

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA 2017 Informações Informações Gerais: O curso consiste em 12 módulos que podem ser cursados de maneira independente, porém a capacitação em Psiquiatria da Infância e da Adolescência é concedida somente àqueles

Leia mais

Trabalhando a ansiedade do paciente

Trabalhando a ansiedade do paciente Trabalhando a ansiedade do paciente Juliana Ono Tonaki Psicóloga Hospitalar Título SOFRIMENTO... principal Sofrimento humano como condição à todos; Cada um sente à sua forma e intensidade; Manifestação

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO NA DIMINUIÇÃO DA ANSIEDADE NO MOMENTO DA DECISÃO PELA CARREIRA

UMA CONTRIBUIÇÃO NA DIMINUIÇÃO DA ANSIEDADE NO MOMENTO DA DECISÃO PELA CARREIRA UMA CONTRIBUIÇÃO NA DIMINUIÇÃO DA ANSIEDADE NO MOMENTO DA DECISÃO PELA CARREIRA Lindair de Cristo 1 Marcia Turcano Rasi 2 Nelcy Teresinha L. Finck 3 INTRODUÇÃO Na sociedade globalizada, com frequência,

Leia mais

Aspectos psicossociais relacionados ao uso de drogas na adolescência

Aspectos psicossociais relacionados ao uso de drogas na adolescência Aspectos psicossociais relacionados ao uso de drogas na adolescência Juliana Joni Parada Psiquiatra clínica e forense pela ABP Especialista em Dependência Química pela UNIFESP Coordenadora do Ambulatório

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

Uso de Substâncias e Dependência: Visão Geral

Uso de Substâncias e Dependência: Visão Geral Capítulo 1 Uso de Substâncias e Dependência: Visão Geral Do ponto de vista comportamental, dependência pode ser conceitualizada como um prejuízo na capacidade de inibir a busca por determinada droga em

Leia mais

Atendimento Pré-hospitalar ao Paciente com Agravo Mental. Enf. Adriana Monteiro

Atendimento Pré-hospitalar ao Paciente com Agravo Mental. Enf. Adriana Monteiro Atendimento Pré-hospitalar ao Paciente com Agravo Mental Enf. Adriana Monteiro Quando me falam de psiquiatria, eu imagino... A psiquiatria no Brasil 1543: Primeiras Santas Casas; 1841: Os primeiros Hospitais;

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE

LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE O USO DE CIGARROS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM SOBRAL-CE Gláucia Monte Carvalho¹; Maria do Livramento Oliveira Nascimento; Dougliane Gomes de Souza; Larisse

Leia mais

O Farmacêutico e os medicamentos de venda livre (OTC) A automedicação

O Farmacêutico e os medicamentos de venda livre (OTC) A automedicação O Farmacêutico e os medicamentos de venda livre (OTC) A automedicação [...] As pessoas, em grande número, estão conscientes quanto ao controle ou tratamento de certos tipos de doenças, sem auxílio de médico

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA

DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA GUIZELINI. G. F. 1 PETA. G. P. V. 2 GAMEIRO. N. T. FARIA. M. C. C. 3 RESUMO A pesquisa que foi realizada, demonstra que a grande maioria das adolescentes que engravidam

Leia mais

Coordenador: Professor Doutor Jair Guilherme dos Santos Junior CONSIDERAÇÕES GERAIS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Coordenador: Professor Doutor Jair Guilherme dos Santos Junior CONSIDERAÇÕES GERAIS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS PROGRAMA DE DISCIPLINA: FARMACOLOGIA III Ano Letivo: 2012 - Série: 4º ano Carga

Leia mais

Curso Técnico em Zootecnia

Curso Técnico em Zootecnia Curso Técnico em Zootecnia Aula: 01/01 SUB TEMA: INTRODUÇÃO À Professor: Vitor Hugo SUB TEMA: HISTÓRIA DA HÁ MUITO TEMPO MAIS DE 5 MIL ANOS PROCURAM-SE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COM O OBJETIVO DE CURAR AS MAIS

Leia mais

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS DISCIPLINA: FARMACOLOGIA I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS CRÉDITOS: 03 CÓDIGO: SCF00019 PROFESSOR: PRÉ-REQUISITOS: FISIOLOGIA

Leia mais

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de

Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de Projeto Drogas Anfetaminas A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. A denominação anfetaminas é atribuída a todo um grupo de substâncias como: fenproporex, metanfetamina

Leia mais

PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM JOVENS SEGUIDOS EM CONSULTA DE PEDOPSIQUIATRIA

PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM JOVENS SEGUIDOS EM CONSULTA DE PEDOPSIQUIATRIA PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS EM JOVENS SEGUIDOS EM CONSULTA DE PEDOPSIQUIATRIA N. Urbano, F. Pedro, A. Moscoso, P. Vilariça, A. Prata, C. Milheiro, C. Silva, A. Matos Clínica da Juventude,

Leia mais

Depressão. Um distúrbio que tem solução.

Depressão. Um distúrbio que tem solução. Depressão Um distúrbio que tem solução. DEPRESSÃO Depressão é um transtorno psiquiátrico sem causa definida. Afeta o humor, levando à perda de interesse e de prazer por quase todas as atividades do dia

Leia mais

USO DE DROGAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES

USO DE DROGAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES USO DE DROGAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES Bianca Oliveira Garcia da Silva (Estudante de Psicologia) email: bia_podih@hotmail.com, Bruna Alves (Estudante de Psicologia) email: bruna-psi@hotmail.com, Ana

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013

RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 RESPOSTA RÁPIDA 105 /2013 SOLICITANTE Juíza de Direito: Dr(a). Juizado Especial 0512 Pirapora NÚMERO DO PROCESSO nº0512.13 003595-3 DATA 17/05/2013 1- O medicamento solicitados Venlafaxina (Venlift),é

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiológica e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. Comunicação e

Leia mais

INICIAÇÃO AO TABAGISMO O TRATAMENTO DO TABAGISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARACTERÍSTICAS GERAIS

INICIAÇÃO AO TABAGISMO O TRATAMENTO DO TABAGISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARACTERÍSTICAS GERAIS O TRATAMENTO DO TABAGISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Maria das Graças Rodrigues de Oliveira CONTAD / AMMG Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte CARACTERÍSTICAS GERAIS A Nicotina é uma droga que

Leia mais

Proporcionam alívio que conduz à ansiedade até hipnose, anestesia, coma e morte.

Proporcionam alívio que conduz à ansiedade até hipnose, anestesia, coma e morte. Medicamentos capazes de diminuir a actividade do cérebro, principalmente quando ele está num estado de excitação acima do normal, causando deste modo sonolência ou até inconsciência. Analgésico - Sedativo

Leia mais

RISCOS DA INTERAÇÃO ENTRE BENZODIAZEPÍNICOS E ETANOL EM USUÁRIOS DE FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS DA CIDADE DE MILAGRES- CEARÁ

RISCOS DA INTERAÇÃO ENTRE BENZODIAZEPÍNICOS E ETANOL EM USUÁRIOS DE FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS DA CIDADE DE MILAGRES- CEARÁ RISCOS DA INTERAÇÃO ENTRE BENZODIAZEPÍNICOS E ETANOL EM USUÁRIOS DE FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS DA CIDADE DE MILAGRES- CEARÁ Anna Daianny Belém de Oliveira 1 ; daianny.belem@hotmail.com; Maria Odaléia Crisóstomo

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

Avaliação da prevalência de ansiedade e depressão dos pacientes estomizados da microregião de Divinopólis/Santo Antonio do Monte-MG

Avaliação da prevalência de ansiedade e depressão dos pacientes estomizados da microregião de Divinopólis/Santo Antonio do Monte-MG Avaliação da prevalência de ansiedade e depressão dos pacientes estomizados da microregião de Divinopólis/Santo Antonio do Monte-MG Juliano Teixeira Moraes 1,Isabela Teixeira Rezende Guimarães 2, Magda

Leia mais

MANEJO FARMACOLÓGICO DO OFENSOR SEXUAL. Prof. MSc. Thiago Blanco

MANEJO FARMACOLÓGICO DO OFENSOR SEXUAL. Prof. MSc. Thiago Blanco MANEJO FARMACOLÓGICO DO OFENSOR SEXUAL Prof. MSc. Thiago Blanco Do currículo do apresentador Médico, Psiquiatra Geral e Psiquiatra da Infância e Adolescência Mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica pela

Leia mais

COMO PARAR DE FUMAR MACONHA

COMO PARAR DE FUMAR MACONHA COMO PARAR DE FUMAR MACONHA SUMÁRIO 01. Maconha é a porta de entrada para outras drogas? 3 02. Fumar maconha tornou-se um hábito social 7 03. Pare de fumar maconha em 7 passos 12 01 OUTRAS MACONHA É A

Leia mais

DEPRESSÃO E O USO DO ÁLCOOL EM ADOLESCENTES Patrícia Santos Teixeira (Unesp Araraquara) Maria Cristina Bergonzoni Stefanini (Unesp Araraquara)

DEPRESSÃO E O USO DO ÁLCOOL EM ADOLESCENTES Patrícia Santos Teixeira (Unesp Araraquara) Maria Cristina Bergonzoni Stefanini (Unesp Araraquara) 1 DEPRESSÃO E O USO DO ÁLCOOL EM ADOLESCENTES Patrícia Santos Teixeira (Unesp Araraquara) Maria Cristina Bergonzoni Stefanini (Unesp Araraquara) Raul Aragão Martins (Unesp Marília). RESUMO:As drogas legais,

Leia mais

Apresentação: Instrumentos de avaliação psicológica.

Apresentação: Instrumentos de avaliação psicológica. Apresentação: Instrumentos de avaliação psicológica. Testes de uso exclusivo de psicólogos PARTE 1 www.casadopsicologo.com.br Inventário Fatorial de Personalidade (IFP) Faixa Etária: 18 a 60 anos. Tempo

Leia mais

Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral

Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral A característica essencial por uso de substâncias consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais

Leia mais

Política Nacional sobre drogas. Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos

Política Nacional sobre drogas. Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos Política Nacional sobre drogas Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos A arma mais importante que nós temos- os que temos uma perspectiva democrática para a vida social para tratar do tema das drogas

Leia mais

Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes

Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes Aspectos práticos da psicofarmacoterapia em crianças e adolescentes Heloisa Helena Alves Brasil Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psiquiatria. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS POR ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS POR ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS POR ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 1 Letycia Longhi Scolaro; 2 Eliane

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS UTILIZADOS NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MARINGÁ PARANÁ

DETERMINAÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS UTILIZADOS NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MARINGÁ PARANÁ 23 a 26 de outubro de 2012 DETERMINAÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS UTILIZADOS NO HOSPITAL MUNICIPAL DE MARINGÁ PARANÁ Fabio Bahls Machado 1 ; Maurício Fábio Gomes 1 ; Sidney Edson Mella Junior 2, Eliane Aparecida

Leia mais

COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIAS

COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIAS Resumo COMPORTAMENTO DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIAS UMEBARA, L.M.; VIROTE, W. Os transtornos alimentares tiveram aumento na incidência nos últimos anos, principalmente entre a

Leia mais

Automedicação e estimulantes em contexto académico

Automedicação e estimulantes em contexto académico Universidade de Aveiro Departamento de Educação Automedicação e estimulantes em contexto académico A na Ana Morais (ana.morais@ua.pt) Mudanças importantes e significativas a vários níveis: pessoal, social

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO. Programa de Orientação. Psicopedagógica

FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO. Programa de Orientação. Psicopedagógica 1 FACULDADE SUDOESTE PAULISTANO Programa de Orientação Psicopedagógica 2 Regulamento do Programa de Orientação Psicopedagógica da Faculdade Sudoeste Paulistano INTRODUÇÃO A necessidade de atenção às dificuldades

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira

Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA / SAÚDE DA FAMÍLIA: CO-RESPONSABILIDADE NO TERRITÓRIO III MOSTRA NACIONAL DE III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA BRASÍLIA 08/2008 Alexandre de Araújo Pereira

Leia mais

Obesidade Mórbida Protocolos

Obesidade Mórbida Protocolos Obesidade Mórbida Protocolos Para análise da solicitação de cirurgia de Obesidade Mórbida, é imprescindível o envio à CABESP da relação completa dos documentos descritos abaixo: 1- Protocolo 01 - solicitação

Leia mais

Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina da USP

Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina da USP SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ASSISTÊNCIA MULDISCIPLINAR AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: TÉCNICO DE ENFERMAGEM Qualificação: Técnico

Leia mais

ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É ESTRESSE? Estresse não é um diagnóstico, doença, ou síndrome. Estresse é um conjunto de sintomas emocionais ou físicos, não

Leia mais

Infarto Agudo do Miocárdio Avaliação de Saúde Mental. Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009

Infarto Agudo do Miocárdio Avaliação de Saúde Mental. Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Infarto Agudo do Miocárdio Avaliação de Saúde Mental Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Grupo de Trabalho: Dra. Ana Luiza Camargo Psicóloga Ana Lucia Martins da Silva Implementação do Protocolo:

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara Faculdades Integradas de Taquara DEPRESSÃO Disciplina: Fisiologia Humana Semestre: 1/2016 Docente: Debora Morsch Acadêmicas: Haiesha Wolff Katieli Córdova Vanessa A. Brocker Vanessa S. Ferreira Priscila

Leia mais

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR?

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR? COMO IDENTIFICAR? Ludmila Palhano 1 O detalhamento do conhecimento dos fatores de risco auxilia na delimitação da populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência. ABP, 2014 Dois principais

Leia mais

Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro

Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro Organização: Coordenação: Comissão organizadora: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Marcelo Ribeiro Ilana Pinsky Raul Caetano Sandro Sendin Mitsuhiro 1 Por que esse estudo é relevante? Em publicação

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 2.611, DE 2007 (apensado PL 3.533/2.008)

PROJETO DE LEI N o 2.611, DE 2007 (apensado PL 3.533/2.008) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 2.611, DE 2007 (apensado PL 3.533/2.008) Regulamenta restritivamente o emprego da Eletroconvulsoterapia (ECT) e dá outras providências. Autor:

Leia mais

Prevenção de comportamentos aditivos e dependências em meio escolar

Prevenção de comportamentos aditivos e dependências em meio escolar SESSÃO PARALELA VI Contextos e Tipos de Intervenção II CONGRESSO DO SICAD 6 de abril de 2016 Finalidades do Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde (PAPES) CONTEXTUALIZAÇÃO O PAPES visa incentivar

Leia mais

Estresse. Saiba identifi car o excesso de preocupação e nervosismo.

Estresse. Saiba identifi car o excesso de preocupação e nervosismo. Estresse Saiba identifi car o excesso de preocupação e nervosismo. EsTREssE O estresse é uma reação física e mental diante de estímulos que podem ser positivos ou negativos. As pessoas não reagem da mesma

Leia mais

Depressão em mulheres

Depressão em mulheres Depressão em mulheres Por que a depressão é maior em mulheres? O que é depressão? A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero,

Leia mais

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista AULA 7 FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS Prof. Márcio Batista INTRODUÇÃO USO RACIONAL: Brasil é o 9º país do mundo em consumo per capita de medicamentos. Brasil

Leia mais

Neurose FóbicaF. Neurose Fóbica Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Neurose FóbicaF. Neurose Fóbica Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso Neurose Fóbica 1 Conceito Temor excessivo e persistente relacionado com um objecto ou situação, que objectivamente não sejam fonte significativa de perigo. É desproporcionado É inexplicável Está fora do

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: : Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Diretrizes de abordagem psicoterápica na atenção primária Alexandre de Araújo Pereira ASPECTOS GERAIS Os profissionais que atuam em serviços de atenção primária de saúde frequentemente interagem com uma

Leia mais

PSICOLOGIA HOSPITALAR

PSICOLOGIA HOSPITALAR PSICOLOGIA HOSPITALAR 2012 Diogo Batista Pereira da Silva Psicólogo formado pela UNISUL em 2012. Atualmente atuando como palestrante e desenvolvedor estratégico (Brasil) Email: diogobatista.p@gmail.com

Leia mais

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE

SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE DIAS, S.K.F. 1 ; RODRIGUES, I.B. 2 ; FARIA, M.C.C. 3. RESUMO A seguinte pesquisa tem como objetivo levantar as principais causas e tratamentos para a síndrome

Leia mais

SAÚDE MENTAL PROJETO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO

SAÚDE MENTAL PROJETO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO SAÚDE MENTAL PROJETO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: ACFFD - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E FILANTROPICA FAMÍLIA DE DEUS ESCRITÓRIO: RUA CAJAZEIRAS,

Leia mais

A consequência da modernidade

A consequência da modernidade A consequência da modernidade A sociedade pós-moderna tem como uma das suas principais características a pressa generalizada, esteja ela presente nas respostas eletrônicas, na expectativa das respostas

Leia mais

Neurose Obsessiva. Neurose Obsessiva Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Neurose Obsessiva. Neurose Obsessiva Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso Neurose Obsessiva 1 Definição Ideias parasitas, as quais, permanecendo intacta a inteligência, e sem que exista um estado emotivo ou passional que o justifique, surgem conscientemente; impõem-se contra

Leia mais

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2 MATERIAIS E MÉTODOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 OCORRÊNCIA DE INTOXICAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO ANO DE 2009 EM MARINGÁ PR Patrícia Fernanda Premero 1 ; Tanimaria da Silva Lira Ballani 2 ; Silvana Lorenzi

Leia mais

TESTES EM ANIMAIS PRODUTOS TESTADOS E COMERCIALIZADOS

TESTES EM ANIMAIS PRODUTOS TESTADOS E COMERCIALIZADOS TESTES EM ANIMAIS PRODUTOS TESTADOS E COMERCIALIZADOS Leonardo De Jesus Bondioli 1 Natalia Georgetti Frediani 1 Vitor Hayashi Yamanaka 1 Rosângela Maura Correia Bonici 2 Resumo: Os testes em animais procuram

Leia mais

ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1

ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1 177 ANSIEDADE FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PSFS DO MUNICÍPIO DE PONTE NOVA 1 Guilherme Saporetti Filho 2, Bernardo Sollar Godoi 2, Daniel Silvério da Silva 2, Augusto Provensani de Almeida da Cunha

Leia mais

Luana Malheiro Antropologa Membro do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Substâncias Psicoativas - UFBA

Luana Malheiro Antropologa Membro do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Substâncias Psicoativas - UFBA Luana Malheiro Antropologa Membro do Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Substâncias Psicoativas - UFBA Antes de falar de Redução de Danos devemos precisamos o que entendemos por uso de drogas. Incorporação

Leia mais

Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal

Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal Curso de atualização 2013 Ilka Lopes Santoro Disciplina de Pneumologia Unifesp - EPM Objetivos Definições e Princípios Ações Controle da dor

Leia mais

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde Claudia Witzel CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA Saúde pode ser definida como ausência de doença Doença ausência de saúde... Saúde é um

Leia mais

ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS

ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS Luciana de Melo Borges 1,3 ; Naiana Kelly Silva Bitencourt 1,3 ; Sueli Martins de Freitas Alves 2,3 1 Bolsista PBIC/UEG 2 Pesquisadora - Orientadora

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona

RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona RESPOSTA RÁPIDA 44/2014 Informações sobre carbamazepina, Gardenal,Rivotril e Risperidona SOLICITANTE Drª Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira Juíza de Direito do Juizado Especial -Pirapora NÚMERO DO PROCESSO

Leia mais

Destaques da Nota Técnica do Ministério da Saúde sobre a vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)

Destaques da Nota Técnica do Ministério da Saúde sobre a vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Destaques da Nota Técnica do Ministério da Saúde sobre a vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Março de 2015 Isabella Ballalai Presidente da SBIm Juarez Cunha Diretor da SBim Nacional

Leia mais

NIDA National Institute on Drug Abuse NIH - National Institute of Health

NIDA National Institute on Drug Abuse NIH - National Institute of Health NIDA National Institute on Drug Abuse NIH - National Institute of Health Dependência química doença complexa busca compulsiva e incontrolável o uso persiste apesar das conseqüências negativas pode se tornar

Leia mais

MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE

MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE SAúDE MENTAL PARA PROFISSIONAIS DE SAúDE (JUN 2015) PORTO Está preparado para lidar com indivíduos com perturbações mentais? A resposta da maioria dos profissionais de saúde em Portugal será certamente

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução 421 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Amanda Ferreira dos Santos², Felipe Vidigal Sette da Fonseca²,

Leia mais

Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura.

Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura. Análise da administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: uma prática segura. Flavia Giron Camerini 1; Lolita Dopico da Silva 2; Marglory Fraga de Carvalho³ Manassés Moura dos Santos ³; Raquel

Leia mais

Jaqueline Rocha Borges dos Santos 1 Talita Magalhães Aguilar 2

Jaqueline Rocha Borges dos Santos 1 Talita Magalhães Aguilar 2 INVESTIGAÇÃO DO CONSUMO DE ANTIDEPRESSIVOS AVIADOS EM FARMÁCIAS COM MANIPULAÇÃO NA CIDADE DE VALINHOS-SP Jaqueline Rocha Borges dos Santos 1 Talita Magalhães Aguilar 1. Docente de Farmacologia, Farmacoterapia

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SONO EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR: JOÃO PAULO PEREIRA

A IMPORTÂNCIA DO SONO EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR: JOÃO PAULO PEREIRA A IMPORTÂNCIA DO SONO EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR: JOÃO PAULO PEREIRA CONCEITO: O sono é um estado transitório e reversível, que se alterna com a vigília (estado desperto). Trata-se de um processo ativo

Leia mais

GÉNERO PERCENTAGEM DE SUJEITO COM INTERNAMENTOS. OBJETIVO, MÉTODOS e CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

GÉNERO PERCENTAGEM DE SUJEITO COM INTERNAMENTOS. OBJETIVO, MÉTODOS e CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA Paula Cristina Correia 1, Bernardo Barata 2, Ana Carolina Santos 3, Maria Inês Figueiredo 3 1 Pedopsiquiatra, 2 Interno de Psiquiatria, 3 Psicóloga clínica Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência,

Leia mais

COMO MANTER O LAR LIVRE DA DROGA

COMO MANTER O LAR LIVRE DA DROGA COMO MANTER O LAR LIVRE DA DROGA A PREVENÇÃO AO USO DO CRACK COMEÇA DENTRO DE CASA: Estudos apontam que pais ausentes ou superprotetores podem favorecer a queda dos filhos na dependência química. A PREVENÇÃO

Leia mais

Aplicação da Children s Depression Inventory numa população clínica de adolescentes: estudo exploratório

Aplicação da Children s Depression Inventory numa população clínica de adolescentes: estudo exploratório Aplicação da Children s Depression Inventory numa população clínica de adolescentes: estudo exploratório Ana Lúcia Moreira, Paula Vilariça, João Marques, Fernanda Pedro, António Matos Clínica da Juventude

Leia mais

Como Prevenir o Suicídio?

Como Prevenir o Suicídio? Como Prevenir o Suicídio? Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br

Leia mais

TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER

TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER TÍTULO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM PACIENTES OSTOMIZADOS POR CÂNCER CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES

Leia mais

TEA Módulo 2 Aula 5. Transtornos alimentares e de sono

TEA Módulo 2 Aula 5. Transtornos alimentares e de sono TEA Módulo 2 Aula 5 Transtornos alimentares e de sono Transtornos alimentares Os transtornos alimentares são problemas cronicamente existentes que levam o indivíduo a ter manias, recusas ou excessos, ou

Leia mais

Acompanhamento Psicoterapêutico

Acompanhamento Psicoterapêutico Acompanhamento Psicoterapêutico O Acompanhamento Psicológico/Psicoterapêutico possui características específicas de acordo com a população e faixa etária a que se destina. Corresponde a um encontro com

Leia mais

Quando o medo foge ao controle

Quando o medo foge ao controle Quando o medo foge ao controle Transtorno de Ansiedade Generalizada Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável

Leia mais

MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA

MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA Educação ao Paciente e Família MANUAL DO PARTICIPANTE DE PESQUISA CLÍNICA OBJETIVO Este manual tem como objetivo oferecer ao participante de pesquisas clínicas informações sobre os estudos desenvolvidos,

Leia mais

Porto Alegre/RS

Porto Alegre/RS UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Carlos Isaia Filho LTDA. A Pesquisa Clinica e suas Fases Carlos Isaia Filho Unidade de Pesquisa Clínica CMR Da Molécula ao Mercado. Aproximadamente

Leia mais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais FARMACOTÉCNICA INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA Tópicos abordados: Definições em Farmacotécnica. Classificação dos Medicamentos. Legislação vigente. POSIÇÃO DA FARMACOTÉCNICA ENTRE AS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Leia mais

Distúrbios e doenças ligadas à obesidade. Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA

Distúrbios e doenças ligadas à obesidade. Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA Distúrbios e doenças ligadas à obesidade Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA Índice Introdução O que é a Obesidade? Doenças e distúrbios físicos

Leia mais

Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões

Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões Tabagismo entre estudantes de profissões de saúde: prevalência, conhecimento, atitudes e opiniões Anderson Cardoso Eduardo Ribeiro Teixeira Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves Maria Cristina Almeida de

Leia mais

VIVER COM. Narcolepsia. Sintomas Diagnóstico Tratamento ISTEL

VIVER COM. Narcolepsia. Sintomas Diagnóstico Tratamento ISTEL VIVER COM Narcolepsia Sintomas Diagnóstico Tratamento O que é a Narcolepsia? É uma perturbação intrínseca do sono, crónica, de origem neurológica e em que existem alterações na ciclicidade e estabilidade

Leia mais

Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS. Compreender a Enxaqueca. e outras Cefaleias. Anne MacGregor.

Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS. Compreender a Enxaqueca. e outras Cefaleias. Anne MacGregor. Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS Compreender a Enxaqueca e outras Cefaleias Anne MacGregor Oo Guia de Saúde Introdução às cefaleias comuns Apercentagem da população

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP 16 TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS

Leia mais

Endereço da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia e da EPI-APFAPE Epicentro Porto (Sede) Av. da Boavista, n.º 1015-6º, sala 601 4100-128 Porto Telf./Fax: 226 054 959 epi-apfape@sapo.pt Epicentro Coimbra Av.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE CITALOPRAM NO MUNÍCIPIO DE CASTILHO/SP

AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE CITALOPRAM NO MUNÍCIPIO DE CASTILHO/SP AVALIAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE CITALOPRAM NO MUNÍCIPIO DE CASTILHO/SP Glaziely Jesus Freitas da Cruz Denise Cristina S. Takemoto Rodrigo Ferreira Corsato Graduando em Farmácia Juliana Gomes de Faria Silvana

Leia mais

Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem

Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Estudos de Psicologia Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Marcela Luísa Manetti Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo Ribeirão Preto Resumo ao trabalho

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais