Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular
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- Alfredo Carvalhal Rocha
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1 ARTIGO ORIGINAL 27 Eber Eustáquio Cassimiro 1 Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular Frequency of psychoactive drug use among young pupils in university entrance courses RESUMO Objetivo: o presente estudo investiga o uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibular na faixa etária de 17 a 21 anos em relação à área de escolha acadêmica. Métodos: Foram distribuídos questionários em turmas aleatórias de duas grandes instituições de pré-vestibular onde os alunos responderam de forma voluntária e no anonimato completo. Resultados: A amostragem total foi de 886 alunos que responderam na presença do pesquisador que recolheu cada questionário depois de respondido. Constatou-se que 182 alunos fazem uso de algum dos tipos de psicofármacos, separados em grupos farmacológicos. o grupo mais utilizado foi o de antidepressivos. A faixa etária que mais utiliza é de 21 anos e não existe diferença estatisticamente significativa entre as diferentes áreas de escolha para o vestibular e o uso de psicofármacos. o teste Chi-Quadrado de independência indica que o uso de psicofármaco e a área do vestibular são independentes (p-valor: 0.117). Conclusão: o uso de psicofármacos é alto entre vestibulandos jovens, refletindo a fragilidade às pressões como a concorrência cada vez maior, cobranças sociais e familiares, dúvidas quanto à escolha profissional e outras ansiedades que podem estar relacionadas à idade e a outros fatores. Foi diagnosticado o grave problema da automedicação de fármacos com venda restrita a retenção de receita, o que pode levar a consequências graves e inesperadas. Foram levantados alguns questionamentos em relação ao uso de tais drogas e acerca dos fatores desencadeadores desse uso. PALAVRAS-CHAVE Psicofármacos, estudantes, estresse psicológico, ansiedade, escolha da profissão. ABSTRACT Objective:This study explores the use of psychoactive drugs among pupils between 17 and 21 years old in university entrance courses, according to their selected academic fields. Methods: Forms were distributed to random classes at two leading university entrance schools, for voluntary completion by these pupils, preserving their anonymity. Results: The total sample consisted of 886 pupils, completing the forms in the presence of the researcher, who collected each form as it was completed. it was ascertained that 182 pupils take some type of psychoactive drug, separated into pharmacological groups, with anti-depressants being the most widely used. The highest rate was among the 21 year-olds, with no significant statistical difference among their selected academic fields and psychoactive drug use. The chi-square test for independence indicates that taking psychoactive drugs and selected academic fields are not related (p-value: 0.117). Conclusion: This leads to the conclusion that psychoactive drug use is high among university entrance course pupils, reflecting difficulties in coping with increasingly keener competition, social and family pressures, doubts about choice of profession and other anxieties that might be age-related or could be linked to other factors. A serious problem of self-medication with psychoactive drugs was noted, despite restricted sales and retained prescriptions, which can have severe and unexpected consequences. Some questions were raised about the use of these drugs and the factors triggering their use. KEY WORDS Psychotropic drugs, students, psychological stress, anxiety, career choice. 1 Professor, biólogo, especialista em saúde mental da infância e da adolescência pela FCMMG, Belo Horizonte, MG, Brasil. Eber Eustáquio Cassimiro (bioeber40@gmail.com) - Rua dom Silvério, 447, Vila Nova Vista - Belo Horizonte, Mg, Brasil. CEP: Recebido em 8/5/ Aprovado em 24/8/2012
2 28 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro INTRODUÇÃO Jovens vestibulandos sofrem constantes pressões no período de preparação para os exames de vestibular. Medo, insegurança, cobranças familiares, sociais e até pessoais, são frequentes nessa época. A certeza da escolha profissional, por exemplo, pode receber influências e intervenções diretas ou indiretas da família e da sociedade. dessa forma, a pressão da escolha pode aumentar os níveis de ansiedade e estresse nesse aluno, uma vez que o desejo profissional desses jovens pode não ser o mesmo da família e nem o mais socialmente aceito. Sem falar da possibilidade de esse aluno ainda não ter a maturidade para uma escolha profissional. de acordo com Neiva et al. (2005) 1, ainda são poucos os jovens que elaboram esta decisão de forma consciente e madura. A preparação em si para as diversas provas, com um nível cada vez mais alto de concorrência, talvez seja a principal pressão para esses jovens. Assim, com a intenção de uma preparação mais tranquila e segura, a maioria desses jovens recorre ao curso pré-vestibular. o ambiente de pré-vestibular é um ambiente de competição, onde os jovens se preparam para disputar uma vaga em cursos muito concorridos em diversos vestibulares do Brasil. os alunos possuem carga horária alta e um volume de matérias muito grande. Como consequência a todas as cobranças relacionadas a esse período, mais a exigência social do ingresso, cada vez mais precoce, desses jovens à universidade em cursos que exigem muita maturidade e preparo para novos desafios no nível acadêmico, o nível de ansiedade e estresse desses alunos sobe exponencialmente. isso pode ocasionar desde crises momentâneas, que, teoricamente, podem ser facilmente contornadas, até uma evolução a quadros psiquiátricos mais graves, que podem exigir um acompanhamento por profissional qualificado. Muitas vezes, após a avaliação psiquiátrica, é inevitável a prescrição de um ou mais psicofármacos, que serão indicados com a finalidade de atenuar os níveis de estresse e ansiedade, e prevenir quadros mais graves que podem se converter em psicopatologias definitivas ou outras consequências. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, A terapia medicamentosa e outros tratamentos orgânicos dos transtornos mentais podem ser definidos como tentativas de modificar ou corrigir comportamentos, humores ou pensamentos patológicos pela química e outros meios físicos. Vale ressaltar que muitos desses alunos já podem apresentar históricos psiquiátricos que podem ter sido agravados pelo período de preparação para o vestibular ou simplesmente estão sendo revelados durante esse período através de crises. Estudos epidemiológicos apoiam a premissa de que a ansiedade e depressão aumentam verticalmente na adolescência. A adolescência é um período de risco aumentado para o início de vários transtornos psiquiátricos. As taxas de incidência de uma variedade de doenças psiquiátricas chegam a um pico ou exibem um aumento significativo durante esse período (Stubbe, 2008) 3. os psicofármacos, de acordo com gorenstein, apud Cordás e Moreno (2001) 4, distinguem-se dos outros tipos de medicamentos por obrigatoriamente atuarem no sistema nervoso central. isso implica a necessidade de tais drogas ou de seus metabólitos atravessarem a barreira hematoencefálica. de acordo com Tavares, Béria e Lima (2001) 5, consumir drogas é uma prática humana, milenar e universal, e não existe sociedade que não tenha recorrido ao seu uso, em todos os tempos, com finalidades diversas. Este estudo tem como objetivo investigar a frequência do uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibulares e relacioná-los com a faixa etária e a escolha da profissão. o presente trabalho também permite verificar a grave possibilidade da automedicação de drogas cujo uso deveria ser restrito à prescrição médica.
3 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 29 MÉTODOS A pesquisa foi realizada em dois cursos pré- -vestibulares em Belo Horizonte, Mg. Foi elaborado um questionário fechado, com autopreenchimento, em que os alunos responderam, de forma voluntária, e no anonimato completo. As perguntas foram direcionadas em relação ao uso ou não uso de psicofármacos, se o uso tem ou não prescrição médica, relacionando com a faixa etária e o curso pretendido. Como se trata de drogas lícitas, o professor/aplicador permaneceu em sala durante a aplicação e recolheu pessoalmente o mesmo para evitar que outros alunos pudessem espiar o questionário alheio, evitando constrangimentos. Ainda por se tratar de drogas lícitas e pelo questionário ter sido apresentado aos alunos com finalidade científica, a presença do pesquisador não influenciou na fidelidade da resposta, uma vez que o fator proibição e medo de repressão estavam ausentes. A recepção dos alunos foi muito boa, o que aumenta a confiabilidade do instrumento. No caso das drogas ilícitas, como cita Tavares, Béria e Lima (2001) 5, é necessário considerar que o questionário, embora amplamente utilizado, é um instrumento não validado, por não existir ainda um padrão-ouro para medir esse hábito estigmatizado e ilegal. As turmas foram escolhidas aleatoriamente com o consentimento da coordenação pedagógica e o departamento de psicologia dos cursos pré-vestibulares. A amostragem inicial foi de 300 alunos seguidos de mais 300 e, enfim, 286, onde, em cada amostragem foi feita a contagem do uso, verificando que a porcentagem bruta de uso não variou muito em cada uma delas. o total de alunos foi de 886. os psicofármacos foram separados em grupos. de acordo com Stahl (2010) 6 e Bloom (2010) 7 : Os psicofármacos podem ser divididos nos seguintes grupos farmacológicos: drogas antipsicóticas, drogas antidepressivas, drogas Estabilizadores do humor, drogas que tratam transtornos ansiosos e ansiolíticos, drogas que tratam síndromes somáticas funcionais, drogas que tratam transtornos do sono e da vigília, drogas que tratam déficit de atenção e hiperatividade, transtornos do sono e da vigília, anorexígenos e controle da obesidade. Vale ressaltar que o uso de drogas fitoterápicas ou homeopáticas também foi quantificado, pois pode ser uma importante alternativa tanto para o tratamento quanto para a prevenção de doenças psiquiátricas e, assim, estão relacionadas a alguma demanda psicológica do vestibulando. de acordo com Andreatini, Lacerda e Zorzetto (2001) 8, o kava-kava (Pipermethysticum) é o único fitoterápico com estudos clínicos controlados que corroboram sua eficácia no tratamento de sintomas ansiosos. RESULTADOS os resultados foram digitados em planilha Excel, e foi aplicado o teste Chi-Quadrado e verificado o intervalo de confiança para a frequência do uso de psicofármacos. o total de alunos pesquisados foi de 886 alunos, dos quais 182 fazem uso de algum psicofármaco e 704 não fazem uso de psicofármaco ( g r á fi co 1). Gráfico1. Percentual do uso de psicofármaco Sim 21% Não 79% Não Sim o gráfico 2 separa os psicofármacos em grupos, e a incidência desses entre os 182 alunos que fazem uso.
4 30 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro Gráfico2. grupos de psicofármacos e incidência Cabe salientar que as drogas antipsicóticas, assim como as estabilizadoras de humor e as drogas que tratam síndromes somáticas funcionais, não obtiveram incidência nesse estudo. As drogas antidepressivas, conforme o gráfico 2, são as de maior incidência entre os grupos de psicofármacos. o gráfico 3 demonstra os antidepressivos separadamente. G r á fi c o3. Antidepressivos e incidência das drogas que tratam transtornos ansiosos e ansiolíticos, 14 alunos usam benzodiazepínicos e 2 não benzodiazepínicos. É importante destacar o uso sem prescrição médica de psicofármacos apontado no es- tudo, que equivale a 21% do total de uso desses medicamentos (gráfico 4). Nos gráficos 5 e 6, segue análise para uso de psicofármacos por área de interesse no vestibular.
5 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 31 Gráfico4. Uso de psicofármacos sem prescrição médica Gráfico5. Uso de psicofármacos por área de vestibular Gráfico6. Psicofármacos por faixa etária
6 32 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro Não existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de diferentes áreas de escolha para o vestibular. o teste Chi-Quadrado de independência indica que o uso de psicofármaco e a área do vestibular são independentes (p-valor: 0,117). Analisando os intervalos de confiança para as prevalências do uso de fármacos, percebe-se que existe diferença estatisticamente significativa somente entre a utilização de fármacos pelos alunos das áreas de Medicina e de Exatas (p-valor: 0,003 para o teste de diferença entre as proporções). Existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de faixas etárias diferentes. o teste Chi-Quadrado de independência rejeita a hipótese de independência entre idade e uso de psicofármacos (p-valor< 0,01). Realizando-se uma ANoVA, pode-se notar que existe diferença significativa entre a prevalência de uso por faixa etária (Tabelas 1 e 2). DISCUSSÃO o presente estudo investigou o uso de psicofármacos entre jovens que cursam pré-vestibular na faixa etária entre 17 e 21 anos de acordo com sua área de escolha para o vestibular. Como foi relatado nos resultados, não existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de diferentes áreas de escolha para o vestibular e existe diferença estatisticamente significativa entre as prevalências do uso de psicofármacos entre os alunos de faixas etárias diferentes, sendo maior em 21 anos. Assim, independente da área, o uso está presente provavelmente por fatores comuns a esses jovens. o fato de ocorrer em uma faixa etária maior pode estar relacionado ao aumento das pressões, como cobranças, que acarretam quadros patológicos. diversas influências e contextos acabam gerando pressões que acarretam estados de ansiedade, além de outros distúrbios psíquicos que podem se converter em psicopatologias. Existe uma grande necessidade de pesquisas mais aprofundadas e discussões que possam definir causas e nortear propostas para reduzir o uso, às vezes muito precoce, de psicofármacos. Esses medicamentos, apesar de necessários e importantes por prevenirem psicopatologias mais graves ou melhorarem a qualidade de vida desses jovens, podem causar efeitos colaterais e dependência, o que pode gerar novos problemas, interferindo negativamente em uma fase tão importante de suas vidas. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, a segurança dos medicamentos e a combinação destes é uma preocupação da psiquiatria, nessa fase da vida. Segundo Soares (2002), apud Soares e Martins (2010) 9 : Os adolescentes estão submetidos, em época de vestibular, as cobranças pessoais, familiares e sociais para um bom desempenho nos estudos. Estas pressões podem gerar um estado de ansiedade prejudicial ao desempenho acadêmico. Alguns sentimentos como o de solidão, insegurança e dúvidas (característicos da adolescência e que acompanham os vestibulandos durante quase todo o período pré-vestibular) podem resultar em pânico, sentimentos de incompetência e incapacidade. O drama psicológico vivido vai aumentando à medida que o exame se aproxima. O vestibulando pode vir a sofrer distúrbios psicofisiológicos levando até mesmo à depressão. Para Rocha et al. (2006) 10, a tomada de decisão a respeito do futuro profissional geralmente leva a grandes ansiedades, uma vez que implica fatores, como por exemplo: influência parental, preferências pessoais e futura relação custo-benefício. À turbulência emocional vivida durante a adolescência é acrescida a responsabilidade pelo compromisso com a escolha da carreira futura. Toda esta situação certamente gera um estado de tensão e estresse emocional. devem estar claros quais os riscos e os benefícios concedidos pelo uso dos psicofármacos. A tomada da decisão de uso não é uma tarefa simples. de um lado os fatores estressantes, que muitas vezes podem ser trabalhados com tera-
7 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 33 Tabela 1. intervalos de confiança para o uso de psicofármacos por área (95% de confiança) Área Limite Inferior Limite Superior Biológicas 4,91% 28,42% Exatas 7,14% 18,22% Humanas 12,30% 35,85% Medicina 19,03% 25,59% Não sabe 3,15% 36,85% Total 17,93% 23,35% Tabela 2. intervalos de confiança para o uso de psicofármacos por faixa etária (95% de confiança) Uso de psicofármacos Faixa etária Sim Não Alunos % Alunos % Total % % % % % 28 60% 47 Total
8 34 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro pias alternativas como a psicoterapia. de outro, a possibilidade de uma doença mental consolidada ou a evolução para a mesma, o que torna o uso do psicofármaco imprescindível. Stahl (2010) 6 afirma que os genes não são necessariamente suficientes para causar doença mental. Alguma coisa de natureza mais geral é necessária a partir do ambiente para fazer com que a herança de um risco silencioso se manifeste como doença. Esse algo mais é frequentemente chamado de estresse. os fatores estressantes ambientais são frequentemente eventos de vida, como experiências de abuso na infância ou experiências adultas difíceis como divórcio ou reveses financeiros, ou até mesmo fatores de estresse biológicos como doenças. A doença mental pode causar sérios danos ao cérebro. ou seja, além de provocar sofrimento no momento, os sintomas podem, caso persistam ao longo do tempo, alterar também os circuitos, tornando mais e mais fácil a ocorrência, o agravamento ou a recidiva dos sintomas, e mais e mais difícil o funcionamento das drogas, tendo como resultado a resistência ao tratamento. Pode-se especular que o período pré-vestibular, que, como já foi dito anteriormente, abrange diversos fatores direta ou indiretamente relacionados a esses alunos, pode ser um fator estressante ambiental desencadeador de ansiedade e até de uma doença mental. de acordo com d avilla e Soares (2003) 11, dentre os motivos levantados como geradores de ansiedade, o medo da reprovação, o excessivo número de matérias para estudar e o elevado número de candidatos por vaga são os mais indicados pelos vestibulandos. Stubbe (2008) 3 diz que a doença na adolescência pode se originar a partir de uma combinação de vulnerabilidade biológica, adversidade na família e ambiente da comunidade. Apesar de acharmos que o uso de psicofármacos é cada vez mais precoce, ele se justifica pelos benefícios trazidos nos diversos quadros psiquiátricos que se aplicam e na prevenção a danos posteriores que a doença pode gerar. o que se precisa pesquisar mais a fundo é o que de alternativo pode-se dar a esses jovens para minimizar o uso de psicofármacos e consequências mais graves. Qual o papel da família como fator estressor em relação a escolha profissional, cobranças em ser aprovado o quanto antes e expectativas de retorno que dará ou não aquela profissão? E qual o papel da mesma família em relação ao apoio à livre escolha da profissão e às possibilidades de fracasso do vestibulando uma, duas ou até mais vezes? E como lidar com a ansiedade e as consequências mais temíveis da mesma? Ainda segundo Stubbe (2008) 3, fatores protetores (capacidade de recuperação) são multideterminados pela predisposição da personalidade do adolescente, por uma família apoiadora e por um sistema externo de apoio. No contexto global de pré-vestibular, sem dúvida alguma a ansiedade é o sintoma mais presente no candidato. Pelo número de usuários de ansiolíticos e outros fármacos afins, verifica-se que a pesquisa confirma isso. de acordo com Freud (1926) 12 : A ansiedade é uma reação a uma situação de perigo. Ela é remediada pelo ego que faz algo a fim de evitar essa situação ou para afastar-se dela. Pode-se dizer que se criam sintomas de modo a evitar a geração de ansiedade. Mas isto não atinge uma profundidade suficiente. Seria mais verdadeiro dizer que se criam sintomas a fim de evitar uma situação de perigo cuja presença foi assinalada pela geração de ansiedade. Andrade e gorestein (1998), apud Soares e Martins (2010) 9, afirmam que, por ser vital ao homem e inerente à condição humana, a ansiedade não é um fenômeno patológico, desde que funcione para motivar e despertar o organismo, sendo necessário para colocá-lo em sobreaviso quando algo pode ser ameaçador para a estabilidade emocional. Percebe-se, então, que, em parte, a ansiedade e o estresse não controlado no período de pré-vestibular e outros fatores relacionados ou não ao período estariam levando jovens à necessidade do uso de psicofármacos. Resta saber até quando esses jovens estarão dependentes
9 Cassimiro FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE 35 de tais drogas. E as pressões da vida acadêmica? Por um lado, podemos pensar que esse uso precoce pode resgatá-los de um estado pré ou pós-patológico, preparando-os para a universidade. Por outro lado, podemos pensar que serão dependentes de psicofármacos por tempo indeterminado. A abordagem merece mais estudos e pesquisas para determinar se essa situação de vestibulandos é anormal ou se é apenas mais uma condição, aceita hoje pela sociedade, de populações estressadas e dependentes de psicofármacos, que movimentam milhões e milhões da indústria farmacêutica. Vale a pena destacar que um investimento maior na psicoterapia com psicólogos presentes em tempo integral na escola pode não só identificar estudantes com a necessidade de imediato atendimento psiquiátrico como também desenvolver atividades como oficinas, dinâmicas e outras, como estratégias de minimizar consequências mais graves. de acordo com Kaplan, Sadock e grebb (1997) 2, em muitos dos casos os resultados da terapia combinada são superiores a qualquer tipo de terapia utilizada isoladamente. o uso de drogas fitoterápicas ou homeopáticas pode ser uma importante alternativa tanto para o tratamento quanto para a prevenção de doenças psiquiátricas. obviamente esse uso não deve ser a única possibilidade e muito menos indiscriminado, o que poderia mascarar quadros importantes ou piorá-los, em um período tão importante da vida desses jovens. Atualmente a psiquiatria conta com uma variedade muito grande de drogas que estão disponíveis para o tratamento e a prevenção de quadros depressivos, ansiosos e outros. Assim, independente do tipo de medicação empregada, ela jamais pode ser aplicada sem o acompanhamento psiquiátrico. Rates (2001) 13 afirma que a utilização de produtos naturais como recurso terapêutico é tão antiga quanto a civilização humana e, por muito tempo, produtos minerais, vegetais e animais constituíram o arsenal terapêutico. Vale ressaltar que o objetivo básico na indicação do uso de fitoterápicos na medicina humana não é substituir medicamentos já registrados e comercializados com eficácia comprovada, mas aumentar o espectro terapêutico do profissional de saúde, ofertando medicamentos equivalentes, também registrados e com eficácia comprovada. Vale ressaltar, ainda, que o levantamento do uso indiscriminado de psicofármacos e de outros apontados nesse trabalho expõe a fragilidade do controle de venda dessas drogas, bem como levanta a preocupação de um uso não controlado de drogas que atuam no SNC. Para goodman e gilman apud Bloom (2010) 7, a auto-administração sem prescrição médica dos fármacos com ações no SNC é uma prática muito comum. os estimulantes socialmente aceitáveis e os ansiolíticos induzem estabilidade, alívio e até prazer. Entretanto, o uso excessivo desses fármacos pode alterar negativamente a vida do paciente, quando sua utilização compulsiva ou descontrolada causar dependência física ou efeitos colaterais tóxicos graves, incluindo superdoses fatais. de acordo com galduróz et al. (1997), apud galduróz (2001) 14, estudos nacionais, realizados entre estudantes brasileiros nos anos de 1987, 1989, 1993 e 1997, indicaram as drogas lícitas como as mais consumidas. Em primeiro lugar aparece o álcool, seguido pelo tabaco. os inalantes surgem em terceiro lugar, seguidos pela maconha, ansiolíticos e anfetaminas, respectivamente. CONCLUSÃO o uso de psicofármacos entre jovens estudantes em período de preparação para vestibular é alto, não havendo relação direta com uma área acadêmica desejada, sendo mais incidente na faixa etária de 21 anos. São necessários mais estudos com esse enfoque para estabelecermos fatores diretos e indiretos que possam reforçar ou refutar esse uso em fases da vida em que os indivíduos deveriam estar prontos, com um ego forte, e isentos de tantas incertezas e vulnerabilidades. Futuros estudos poderão propor
10 36 FREQUÊNCiA do USo de PSiCoFÁRMACoS ENTRE Cassimiro estratégias reais que possam minimizar esse uso. o apoio familiar, em especial dos pais, é imprescindível em uma época tão importante da vida desses jovens, e, se fosse dado com o verdadeiro potencial que tem, poderia diminuir os quadros patológicos aqui observados. deve-se ressaltar a importância dessas drogas para a prevenção de psicopatologias mais graves ou para o tratamento das mesmas e preservação da homeostase nervosa. Porém, destacam-se os efeitos colaterais, os custos, a dependência e outras complicações provocadas por esses fármacos, que podem prejudicar vidas em estágios muito jovens. A automedicação é uma realidade presente nesse grupo e mostra a fragilidade no sistema de controle de psicofármacos, drogas que só deveriam ser prescritas com retenção de receituário médico, bem como uma demanda psiquiátrica silenciosa, que constitui uma grande ameaça ao futuro desses jovens. REFERÊNCIAS 1. Neiva MKC, Silva MB, Miranda VR, Esteves C. Um estudo sobre a maturidade para a escolha profissional de alunos do ensino médio. Rev Bras orientac Prof. 2005;6(1): Kaplan Hi, Sadock BJ, grebb JA. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7a ed. Porto Alegre: Artmed; Stubbe d. Visão geral do desenvolvimento. Apud: Stubbe d. Psiquiatria da infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed; Cap gorenstein C. Princípios gerais da ação de fármacos. Apud: Cordás TA, Moreno RA. Condutas em psiquiatria. 4a ed. São Paulo: Lemos Editorial; Cap 1. p Tavares FB, Béria UJ, Lima MS. Prevalência do uso de drogas e desempenho escolar entre adolescentes. Rev Saude Publica. 2001;35(2): Stahl MS. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 3a ed. Rio de Janeiro: guanabara Koogan; Bloom FE. Neurotransmissão e sistema nervoso central. Apud: Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. goodman & gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11a ed. Porto Alegre: AMgH Editora Ltda; Cap 12. p Andreatini R, Lacerda RB, Zorzetto Filho d. Tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade generalizada: perspectivas futuras. Rev Bras Psiquiatr. 2001;23(4): Soares AB, Martins JSR. Ansiedade dos estudantes diante da expectativa do exame vestibular. Paidéia. 2010;20(45): Rocha THR, Ribeiro JEC, Pereira ga, Aveiro CC, Silva LCA. Sintomas depressivos em adolescentes de um colégio particular. PsicoUSF. 2006;11(1): d Avila Tg, Soares PHd. Vestibular: fatores geradores da ansiedade na cena da prova. Rev Bras orientac Prof. 2003;4(1-2): Freud S. Um estudo autobiográfico, inibições, sintomas e ansiedade: a questão da análise leiga e outros trabalhos: vol. XX, Rio de Janeiro: imago Editora, Ed Standart; Rates SMK. Promoção do uso racional de fitoterápicos: uma abordagem no ensino de farmacognosia. Rev Bras Farmacogn. 2011;11(2): galduróz JCF. Uso e abuso de drogas psicotrópicas no Brasil. Rev imesc. 2001;3:37-42.
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