PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: DEPÓSITOS DE DESENHOS INDUSTRIAIS NO BRASIL
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- Manuella de Lacerda Tuschinski
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1 , PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: DEPÓSITOS DE DESENHOS INDUSTRIAIS NO BRASIL Rosa Elaine Andrade Santos Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual Universidade Federal de Sergipe Gabriel Francisco da Silva Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual Universidade Federal de Sergipe Resumo O desenho industrial faz parte de uma das modalidades de proteção através da Propriedade Intelectual, pelo fato de ser fruto da capacidade criativa com valor intangível e possibilidades de ser fabricado em larga escala pela indústria. O presente trabalho visa fazer um mapeamento em torno dos depósitos de desenho industrial no Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPI, fazendo a prospecção em torno de quais setores mais depositaram, se foram realizados por residentes, destacando as unidades da federação, e os não residentes. Verificando a correlação entre os centros econômicos mais desenvolvidos. No âmbito das unidades da federação a que teve maior número de depósitos foi São Paulo. Entre os não residentes o destaque foi para os Estados Unidos, que possuem cultura em proteger suas patentes, marcas, desenhos industriais e tudo mais relacionado a PI. Valendo-se salientar a evolução dessa modalidade nos últimos anos, e as áreas de concentração através das 32 classes existentes na Classificação de Locarno, aplicada no cenário mundial. Identificando-se que os maiores índices estão relacionados a classe 1, que é a de Gêneros Alimentícios. E os menores índices com a classe 29, que é relacionada a dispositivos e equipamentos contra riscos de incêndio. Palavras-Chaves Desenho Industrial, Prospecção, Classificação de Locarno. Abstract - An industrial design is part of one of the protection arrangements through Intellectual Property, because it is fruit of the creative capacity with intangible and chances of being manufactured on a large scale by industry. This study aims to map around industrial design deposits at the National Institute of Industrial Property - INPI, making prospecting around which sectors most deposited, if they were made by residents, highlighting the Brazilian states, and non-residents. Checking the correlation between the most developed economic centers. Within the federation units that had larger number of deposits was São Paulo. Among the non-resident the highlight was the United States, which have culture to protect its patents, trademarks, industrial designs and everything related to IP. Taking advantage note the evolution of this type in recent years, and areas of concentration through the 32 existing classes in Locarno classification, applied on the world stage. Identifying that the highest rates are related to Class 1, which is to Foodstuffs. And the lower levels with Class 29, which is related to devices and equipment against fire hazards. Key Words - Industrial Design, Surveying, locarnos classification. I. INTRODUÇÃO O desenho industrial no Brasil, é protegido pela Lei nº 9.279/1996, que define o desenho industrial, em seu art. 95 como... a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
2 cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Nota-se no cenário brasileiro poucos incentivos a proteção desta modalidade, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, nos últimos anos está desenvolvendo novas opções e facilidades para quem deseja proteger o seu invento através do desenho industrial, desde o depósito diretamente na própria instituição e/ou nos seus respectivos escritórios ou, através da internet no endereço eletrônico no INPI. Esse registro vai de um simples brinquedo, a relógios, joias, veículos, dentre outros. Diferentemente, das obras de arte o desenho industrial precisa ter uma concepção funcional estética a qual possa ser produzida em escala na indústria, portanto, a única forma de proteção será através da concessão do registro que dará ao autor ou titular de autoria o usufruto financeiro gerado por esse bem (Russo, 2012). Pinheiro (2014) através da análise da inovação tecnológica por meio de produto e processo verifica que a partir da Lei de Inovação (10.973/2004) iniciou-se a lenta caminhada pelos setores responsáveis por Ciência, Tecnologia & Inovação em torno dos estímulos a propriedade intelectual no Brasil, como também, da importância do valor intangível para a economia. Por meio de pesquisas feitas por institutos de desenvolvimento econômico e social, nota-se que os países com melhores índices de desenvolvimento protegem maciçamente suas patentes, marcas, desenhos industriais, softwares e outros. Silva (2012) também cita a pouca abordagem em torno de proteção acerca do desenho industrial, principalmente sob o conflito de propriedade intelectual e concorrência desleal. A proteção do desenho industrial injeta criatividade no setor industrial e produtivo, contribuindo para a expansão das atividades comerciais, e potencializando a exportação dos produtos nacionais. Desse modo a proteção do desenho industrial beneficia o titular, o consumidor e a economia nacional em geral (Wipo, 2015, p. 3). No Brasil, não é concedida proteção a desenho industrial se for relacionado a proteção de cores, materiais ou maneiras de produção, vantagens práticas, bem como, funcionalidades. O desenho precisa ser original (INPI, 2015). Segundo a WIPO -World Intellectual Property Organization (2015) o desenho industrial tem a função de... proteger o caráter ornamental de objetos ou padrões gráficos a serem aplicados em objetos passíveis de fabricação industrial. O depositante brasileiro pode pedir o sigilo do seu depósito, como ocorre com patentes, esse período corresponde a 180 dias e, após ser concedido o registro sua validade será de 10 anos, podendo ser renovado por mais 15 anos, fracionados em 3 solicitações de renovação de 5 anos cada, após esse prazo cairá no domínio público (Lei nº 9.279/1996). Para a concessão de registro de desenho industrial o INPI utiliza-se da Instrução Normativa nº 13/2013 e da Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996). Mesmo não fazendo parte do Acordo de Locarno criado em 1968, e alterado recentemente (2013). O INPI através dos seus avaliadores procura aproximar-se desta classificação. Na Classificação de Locarno encontram-se todas as diretrizes internacionais para fins de desenhos industriais desde as suas classes, subclasses e notas explicativas. Essa classificação foi elaborada por uma comissão de peritos dos países membros da União Especial composta por 54 países. Essa classificação é atualizada constantemente, a última foi realizada em 2013 e publicada em janeiro de 2014, sendo esta a décima edição do LOC. Essa classificação é composta por uma lista de 32 classes, 219 subclasses e uma lista alfabética de 7157 produtos que constituem desenhos industriais (Wipo,2015). A questão primordial em se proteger o desenho industrial através do seu registro perante o INPI, ocorre pelo fato de que a titularidade de desenhos industriais de todo ou de partes de objetos complexos, visa a condição de impedimento de lucros indevidos por parte de fabricantes independentes de fabricar e comercializar esses bens para abastecimento ou reposição do mercado. Ou seja, com as facilidades atuais há maiores possibilidades de certas empresas, as quais não desenvolveram os desenhos conseguirem lucros indevidos a partir destes com os objetos similares desenvolvidos (Silva, 2012). A finalidade deste trabalho será traçar um perfil da situação do desenho industrial no cenário brasileiro atentando-se para as possíveis perspectivas em torno das políticas atuais de incentivo a C, T & I. Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
3 II. METODOLOGIA A metodologia aplicada foi a prospecção do depósito de desenho industrial, junto ao INPI, no período de 1989 à 2015, obtendo-se resultados até Vale lembrar que esse tipo de depósito pode ser feito com um período de sigilo de 180 dias. Foi levado em consideração o mapeamento desses depósitos no Brasil, verificando o país de origem. E em caso de ser genuinamente brasileiro, qual foi o estado da federação. Os termos consultados foram desenho industrial e Industrial Design, mas a pesquisa irá ater-se apenas ao termo desenho industrial por objetivar analisar a situação no Brasil. Com relação a classificação, os códigos utilizados foram os das classes e subclasses do Acordo de Locarno, o qual serve de referência para o escritório internacional de propriedade intelectual. O levantamento dos dados foi realizado entre os meses de maio e junho de III.RESULTADOS E DISCUSSÕES No levantamento realizado na base de dados do INPI, fazendo-se a consulta do termo Desenho Industrial localizam-se 741 resultados, refazendo a pesquisa e usando o termo Desenho Industrial foram 385 resultados. Consultando o termo Industrial Design nota-se 551 resultados. Conforme dito anteriormente, a pesquisa ateve-se somente ao termo Desenho Industrial. Na figura 1, percebe-se que em um intervalo de 25 anos ocorreram oscilações significativas, nota-se que após a promulgação da Lei de Propriedade Intelectual (Lei nº 9.279/1996) houve um aumento considerável de depósitos junto ao INPI, com um período de queda em 2002, voltando ascender em Aumentando consideravelmente em 2004 com a Lei da Inovação (10.973/2004), atingindo um volume maior em 2006 (foram localizados 51 registros). Com considerável queda a partir de 2007 e, a partir de 2008 com queda brusca e persistindo com níveis baixos até Sendo que não foram encontrados registros para 2015, mas vale salientar que o depositante tem o período de sigilo que é de 180 dias. A partir de então se fez necessário pesquisar os relatórios estatísticos do INPI, nos quais localizam-se dados em termos quantitativo maiores que os da prospecção realizada no próprio site. E com relação aos dados referentes a depósitos e concessões de desenho industrial em 2015, foram encontrados 953 depósitos e 373 concessões, nos meses de janeiro e fevereiro. Figura 1 Evolução de Depósitos usando o termo Desenhos Industriais Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
4 A partir dos relatórios estatísticos disponibilizados no site do INPI, pode-se analisar o cenário de depósitos e concessões em torno do termo pesquisado desenho industrial. Sendo interessante que no período de 2000 à 2003 a relação depositados X concedidas mantém-se com valores bem próximos, e notadamente no ano de 2003, as concessões foram superiores aos depositados, subtende-se que os avaliadores aceleraram a análise dos processos de depósitos realizados em anos anteriores. Com a visível queda de depósitos a partir de 2008, a razão entre concedidas X depositados ampliou-se até o ano de Como o critério de avaliação está na originalidade e aplicabilidade na produção industrial infere-se que mesmo com o aumento das políticas de incentivo à C, T & I não houve interesse por parte dos possíveis criadores desses valores intangíveis em protegê-los. Figura 2 Comparativo entre depósitos e concessões de desenho industrial junto ao INPI depositados concedidas Fonte: INPI, Outro dado importante levantado é que nos anos de 2001 e 2003 o número de concessões foi maior que o número de depósitos, em 2001 houve uma elevação de concessões em torno de 6,8% comparado aos depósitos e em 2003 esse percentual foi de 8,7%. Na tabela abaixo estão os percentuais no período de 2000 à TABELA 1 ANÁLISE PERCENTUAL DE DEPÓSITOS E CONCESSÕES DE DESENHO INDUSTRIAL Ano Depósitos Concessões % , , , , , , , , , , , , , , ,9 Fonte: INPI, Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
5 A figura 3 corresponde aos dados da tabela, onde percebe-se a evolução de 2000 à A análise dessa tabela evidencia que o estímulo proporcionado pela Lei da Inovação (2004) essa razão foi muito próxima a 100%. Mantendo-se estável até o ano de 2013, em que somente 38,8% de desenhos depositados foram concedidos. Figura 3 - Evolução Percentual de Depósitos e Concessões, Partindo para a análise de depósitos realizados por residentes e não residentes, tem-se o cenário da figura 4, em que os maiores índices estão para o Brasil (266), seguidos pelos Estados Unidos (45), Acordos Internacionais via PCT (22), Alemanha (16) e Itália (11), sendo esses últimos os mais expressivos localizados através da prospecção. A ideia preliminar ao ser fazer esse mapeamento foi de que os setores econômicos produtivos com maior valor agregado, como por exemplo, o setor automobilístico seria o responsável pelo maior quantitativo de depósito relacionados ao desenho industrial. No entanto, pode-se observar que os resultados foram opostos. Essas informações serão melhor detalhadas nas próximas figuras que tratarão sobre as unidades da federação brasileira e com relação a Classificação de Locarno. Figura 4 Depósito de Desenho Industrial por País de Origem Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
6 Suiça Suécia Reino Unido Japão Itália França EUA Espanha Canadá Brasil Argentina Alemanha Acordos Internacionais Analisando a prospecção por Unidades da Federação, o estado que alcançou os maiores resultados e com nenhum outro tão próximo foi São Paulo com 144 depósitos dos 266 resultados encontrados referentes ao Brasil em uma amostra de 385. Seguido pelo Paraná com 33, Rio Grande do Sul com 25, Ceará com 17 e Minas Gerais com 9, sendo esses os resultados com maior destaque. Vale salientar que ocorreram 2 resultados em parcerias entre o Estado de São Paulo e Santa Catarina. Esses valores podem ser associados ao fato de São Paulo possuir os maiores centros de pesquisa e instituições de ensino voltados ao desenvolvimento tecnológico, bem como, pela forte concentração industrial existente ali. Evidenciando que quanto maior o nível de investimento e parcerias entre centros de pesquisas e setor industrial mais propício será o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e processos, assim como, o despertar para a importância da proteção da propriedade intelectual fortemente presente em países desenvolvidos. Figura 5 Depósito de Desenho Industrial por Unidade da Federação Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
7 São Paulo/Santa Catarina São Paulo Santa Catarina Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Pernambuco Paraná Paraíba Minas Gerais Goiás Distrito Federal Ceará Bahia Amazonas Alagoas Em termos percentuais na análise das cinco regiões geográficas brasileiras foram constatados os resultados da figura 6. A região Norte obteve 0%, pelo fato de ocorrer apenas 1 resultado relacionado ao depósito de desenho industrial, sendo o menor desempenho, em ordem crescente tem-se a regiões Centro- Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste. Sendo importante destacar que mesmo com os inúmeros incentivos governamentais através da instalação da Zona Franca de Manaus, localizada na região Norte, não foram suficientes para estimular o desenvolvimento tecnológico nessa região. Levando-se a pensar que há uma necessidade de intensificar políticas diretamente voltadas para a C, T & I em todas as regiões para que o país amplie o seu leque de competição no cenário mundial. Abandonando assim, o modelo de aquisição de tecnologias em detrimento do desenvolvimento destas. Figura 6 Depósito de Desenho Industrial por Região Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
8 23% 5% 11% 0% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 61% A prospecção em torno da classificação dos desenhos foi baseada na Classificação de Locarno, composta por 32 classes a saber: Classe 1- Gêneros Alimentícios, Classe 2 - Artigos de vestuário e artigos de capela, Classe 3 Produtos de viagem, capas, guarda-sóis e pertences pessoais, não especificados, Classe 4- Brushware (material de limpeza, vassouras), Classe 5 Têxtil, piecegoods, artificial e natural, Classe 6 Mobiliários, Classe 7 - Domésticos, não especificados, Classe 8 - Ferramentas e ferragens, Classe 9 - Embalagens e recipientes para o transporte ou movimentação de mercadorias, Classe 10 - Aparelhos de Relojoaria e Outros Instrumentos de Medição, Controle e Instrumentos de Sinalização, Classe 11 - Objetos de adorno, Classe 12 - Meios de transporte ou Hoisting, Classe 13 - Equipamentos para a produção, distribuição ou Transformação de Energia Elétrica, Classe 14 - Gravação, Comunicação ou Recuperação de Informação e Equipamentos, Classe 15 - Máquinas, não especificados, Classe 16 - Aparelhos fotográficos, cinematografia e óptica, Classe 17 - Instrumentos Musicais, Classe 18 Impressão, Escritórios e Máquinas, Classe 19 - Artigos de papelaria e equipamentos de escritório, artistas e materiais de ensino, Classe 20 - Vendas e Publicidade, Equipamento, Sinais, Classe 21 - Jogos, brinquedos, tendas e artigos de desporto, Classe 22 - Braços, artigos de pirotecnia, artigos de caça, pesca e pesticidas, Classe 23 Fluido, Equipamento de Distribuição, Sanitárias, de Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado, Equipamento, Combustíveis Sólidos, Classe 24- Equipamentos médicos e laboratoriais, Classe 25- Construções e elementos de Construção, Classe 26 Iluminação, Aparelhos, Classe 27 - Tabaco e artigos para fumadores, Classe 28- Farmacêuticos e cosméticos, artigos de higiene, Produtos e Aparelhos, Classe 29 - Dispositivos e equipamentos para riscos de incêndio, para Prevenção de Acidentes e de Emergência, Classe 30 Artigos para o cuidado e manuseio de animais, Classe 31 - Máquinas e aparelhos para preparação de alimentos ou bebida, não especificados e Classe 32 - Os símbolos gráficos e logotipos, Padrões de Acabamento, Ornamentação. Nota-se que os maiores resultados foram para as primeiras classes, gêneros alimentícios e vestuários, sendo que os menores resultados foram para artigos pirotecnia, pesca e dispositivos para segurança. Apesar destes resultados, no decorrer da prospecção pode-se observar que não ocorreram resultados para somente uma classe, todos eram permeados pelas 32 existentes, assim como, pelas subclasses. Podendo servir para próximos estudos acerca do tema de forma detalhada. As Instruções Normativas aplicadas pelo INPI como pré-requisitos de análise dos desenhos a serem solicitadas a proteção estão voltadas principalmente para os processos e relatórios a serem usados pelo autor do desenho, com o objetivo de facilitar a avaliação e a imparcialidade pelos técnicos do instituto. Na análise da figura 7, nota-se que as primeiras classes são responsáveis pelos maiores resultados referentes aos depósitos. Figura 7 Depósito por Classificação de Locarno Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
9 IV. CONCLUSÃO A partir da prospecção realizada nota-se um volume reduzido de depósitos referentes a desenho industrial em detrimento da extensão territorial brasileira, bem como, a concentração desses depósitos em uma única unidade da federação. Como também a concentração de uma única região econômica. No entanto, torna-se visível a evolução dessa área nos últimos anos, destacando a importância dos marcos legais desenvolvidos para a Propriedade Intelectual. Sendo a função do desenho industrial ser a ornamentação de um bem com fins para a industrialização infere-se que quanto maior forem os incentivos governamentais e/ou privados, maiores serão os avanços e a promoção desse ramo dentro do cenário econômico brasileiro. V. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de (1996) Regula direitos e obrigações relativos à propriedade intelectual. Diário Oficial da União. Brasília DF. Disponível em: < Acesso em 25 maio BRASIL. Lei nº de 02 de dezembro de (2004). Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília DF. Disponível em: < Acesso em 25 maio ESTATÍSTICAS INPI-Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Estatísticas Preliminares. Publicado por: CGCOM, 24 de março de Disponível em :< Acesso em 20 de maio de INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13/2013. INPI-Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Guia Básico - Desenho Industrial. Publicado por: CGCOM, 22 de abril de Disponível em :< Acesso em 20 de maio de PINHEIRO, Adalberto A. et all. As Universidades, sua Produção de Conhecimento e o Papel deste Ativo no Desenvolvimento Econômico. Revista de Direito Internacional Econômico e Tributário RDIET. V. 9. Nº. 1, p Jan-Jun, Brasília DF. RUSSO, Suzana L. et all. Propriedade Intelectual. In: Russo, Suzana L. (Orgs.). Capacite Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários. Volume 2. Editora UFS. São Cristóvão- SE SILVA, Alberto L. Camelier da. Desenho industrial: abuso de direito e o reflexo na concorrência do mercado de reposição. Tese de Doutorado. Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo USP. Catálogo USP. São Paulo-SP Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
10 WIPO World Intellectual Property Organization. Curso Geral de Propriedade Intelectual à Distância DL 101P BR. Módulo 6 Desenho Industrial Disponível em :< WIPO World Intellectual Property Organization. Locarno Classification. Disponível em :< Acesso em 20 de maio de Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 23 a 25/09/ Vol. 3/n.1/ p
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