ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA NO USO DE ÁGUA DE CHUVA PARA FINS NÃO POTÁVEIS

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1 1 ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA NO USO DE ÁGUA DE CHUVA PARA FINS Fernando Antonio de Queiroz Brito - fbqb@uol.com.br MBA em Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Recife, PE, 3 de Outubro de 2016 Resumo Tendo em vista as alterações climáticas, provenientes do aquecimento global, observase que cada vez mais as pessoas têm buscado alternativas de captação e armazenamento de água de chuva para utilização no período de escassez hídrica. Diante deste panorama este estudo objetivou verificar a existência da viabilidade econômica, para captação de água de chuva a ser usada nas bacias sanitárias e jardins, numa biblioteca a ser construída no município de Garanhuns-Pernambuco. Realizou-se uma revisão bibliográfica, e as as fontes pesquisadas foram artigos científicos, livros, trabalhos publicados em periódicos online e sites, com a intenção de possibilitar uma compreensão mais abrangente ou análise das principais contribuições teóricas das literaturas pertinentes ao tema. A água de chuva armazenada seria usada como complemento na época de racionamento do fornecimento de água pela concessionária local de água e esgoto. Acrescenta-se que o clima da cidade é tropical de altitude tipo Cs'a na classificação de Köppen-Geiger. Mesmo havendo uma área de captação de aproximadamente m 2 não houve viabilidade econômica na construção do sistema de captação de água pluvial, já que em nenhum mês o volume captado foi suficiente para garantir o abastecimento das caixas de descargas, mesmo no período de máxima precipitação pluviométrica. Palavras-chave: Mudança Climática. Recursos Hídricos. Água de Chuva. 1. Introdução Não é novidade que a Terra está passando por períodos de aquecimento global, ou seja, há um aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da terra. O Relatório Mundial das Organizações das Nações Unidas (ONU) acerca do desenvolvimento dos recursos hídricos menciona: Os impactos negativos das mudanças climáticas sobre os sistemas de água doce provavelmente superam seus benefícios. As projeções atuais indicam importantes mudanças na distribuição temporal e espacial dos recursos hídricos, e um aumento significativo na frequência e intensidade dos desastres relacionados a eventos hidrológicos críticos, com o aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) (

2 2 s/wwdr2015executivesummary_por_web.pdf. Acessado em 24/09/2016) No Brasil, a Agência Nacional de Águas (ANA), juntamente com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), criaram um grupo de especialistas em água, clima e economia para criação do Plano Nacional de Adaptação à Mudança Climática e elaboraram o documento: Os Efeitos das Mudanças Climáticas Sobre os Recursos Hídricos: Desafios para a Gestão. As previsões dos modelos climáticos desenvolvidos por centros de pesquisa de diversos países, embora divirjam entre si quantitativamente, coincidem em apontar para um cenário socioeconômico de maior estresse e conflito, devido a mudanças na disponibilidade hídrica e na geografia agrícola mundial e à maior frequência de eventos climáticos críticos. ( 0Efeitos%20das%20Mudan%C3%A7as%20Clim%C3%A1ticas%20s obre%20os%20recursos%20h%c3%addricos%20- %20desafios%20para%20a%20gest%C3%A3o_ Link%20 dentro%20do%20texto%20da%20apresenta%c3%a7%c3%a3o.pdf. Acessado em 24/09/2016) Na verdade, estes documentos se completam na medida em que o Governo do Brasil faz à luz das linhas gerais do documento das Nações Unidas a adaptação para a realidade do Brasil. Quais cenários serão possíveis para a gestão dos recursos hídricos para o nordeste brasileiro, diante do agravamento da escassez de água, numa região que já sofre com períodos prolongados de estiagem? Como garantir água para o desenvolvimento das cidades e o abastecimento humano com água de qualidade em uma região que já sofre com prolongados períodos de seca? (CERATTI, 2013). O Nordeste brasileiro ocupa uma área de aproximadamente km², sendo 62% desta área conhecido como polígono das secas, uma região semiárida caracterizada por uma média anual de precipitação de 800 mm e evapotranspiração potencial acima de mm, o que, em parte, explica o problema crônico de escassez hídrica da região. O desenvolvimento da região, e, em particular, do semiárido nordestino fica, assim, claramente condicionado pela disponibilidade limitada de água, bem como pela alta variabilidade em seu suprimento (CERATTI, 2013). O Relatório Impactos da Mudança Climática na Gestão de Recursos Hídricos: Desafios e Oportunidades no Nordeste do Brasil, emite um alerta: A variabilidade das chuvas e a intensidade das secas continuarão aumentando até 2050, com efeitos graves para a população, se os governos locais não investirem em infraestrutura e gestão hídrica (CERATTI, 2013). 2. Objetivos

3 3 2.1 Objetivo Geral Verificar a viabilidade técnica e econômica do aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis como complemento ao abastecimento fornecido pela concessionária local de água e esgoto no período de escassez hídrica. 2.2 Objetivos Específicos Avaliar a viabilidade técnica para a captação de água de chuva a ser usada nas bacias sanitárias de uma biblioteca pública a ser construída no município de Garanhuns, PE; Analisar a qualidade da água de chuva captada nas cobertas das edificações e o risco do uso desta para consumo humano; Conhecer a série histórica das chuvas no município de Garanhuns-Pernambuco, localizado no Polígono das Secas do nordeste do Brasil; Calcular o volume do reservatório de água utilizando dois dos métodos indicados na ABNT NBR 15527: Método RIPPL e o Método de Simulação. 3. Fundamentação teórica 3.1 Ciclo das águas O ciclo das águas refere-se à circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada basicamente pela energia solar responsável pela evaporação e pela ação da gravidade que neste caso contribui com a precipitação (TOMAZ, 2011). Figura 1- Ciclo das Águas

4 4 Fonte: (TOMAZ, 2011,p.15). Embora possa parecer um mecanismo contínuo, com a água se movendo de uma forma permanente e com uma taxa constante, pode-se dizer que na realidade o processo é diferente, pois o movimento da água em cada uma das fases do ciclo é feito de um modo bastante aleatório, variando tanto no espaço como no tempo (CARVALHO; SILVA, 2006). Em determinadas ocasiões, a natureza parece trabalhar em excesso, quando provoca chuvas torrenciais que ultrapassam a capacidade dos cursos d água provocando inundações. Em outras ocasiões parece que todo o mecanismo do ciclo parou completamente e com ele a precipitação e o escoamento superficial. E são precisamente estes extremos de enchente e de seca que o aquecimento global vai potencializar (CARVALHO; SILVA, 2006). Figura 2- Distribuição de Água no Planeta Terra

5 5 Água no Mundo Água salgada 97,50% Água salgada Água doce Água doce; 2,50% Fonte: (TOMAZ, 2011, p. 20). Figura 3- Distribuição de água doce superficial no mundo Europa 7% Australia e Oceania 6% África 9% Brasil 12% Água Doce no Mundo Ásia 32% Américas sem o Brasil 34% Américas sem o Brasil Ásia Brasil África Europa Australia e Oceania Fonte: (TOMAZ, 2011, p. 20). Outro ponto importante é quanto à localização da água doce no mundo. A água doce não é encontrada em grandes quantidades como a água salgada, são em seu total 2,5% de água

6 6 espalhada, para melhor entendimento, pode-se observar no gráfico abaixo que menciona a água doce encontrada nas Calotas polares do Ártico, Antártico e regiões polares, biosfera e atmosfera em forma de vapor, água subterrânea, lagos e rios (TOMAZ, 2011). Figura 4- Volume total de água doce no mundo 0,3 Reservas de água doce 29,9 0,9 68,9 Calotas polares do Ártico, Antártida e regiões polares Biosfera e atmosfera em forma de vapor Água subterranea Lagos e rios Fonte: (TOMAZ, 2011, p. 21). Tabela 1- Regiões do Brasil com áreas em Km 2 e população Regiões do Brasil Área (Km 2 /) População 2010 Porcentagem (%) , , , , ,37 Total ,00 Fonte: (IBGE, Censo 2010). Tabela 2- Disponibilidade hídrica no Brasil por Regiões Regiões do Brasil Vazão (Km 3 /ano) Porcentagem (%) 3.845,5 68,5 186,2 3,3

7 7 334,2 6,0 365,4 6,5 878,7 15,7 Total 5.610,0 100,0 Fonte: (TOMAZ, 2011, p. 21). Comparando a Tabela 1 com a Tabela 2, pode-se perceber o grande desafio que o Brasil enfrenta: a região Norte com 8,32% da população brasileira detêm 68,5% da disponibilidade hídrica do Brasil, enquanto que o Sudeste com 42,13% da população detêm 6,0%. Ademais, vale salientar que a região Nordeste mostra-se com 27,83% da população e detêm 3,3% da disponibilidade hídrica, e ainda sofre com longos períodos de estiagem. 3.2 Qualidade da água de chuva para uso não potável No escopo da norma brasileira Água de chuva- Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis-requisitos, define que se aplica a usos não potáveis, em que as águas de chuva podem ser utilizadas após tratamento adequado, como por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, pátios, espelhos d água e usos industriais (NBR 15527, p.1). Para os efeitos desta norma, são definidos os seguintes termos: Água de chuva: água resultante de precipitações atmosféricas coletada em coberturas, telhados, onde não haja circulação de pessoas, veículos ou animais; Água não potável: água que não atende à Portaria do Ministério da Saúde. A norma somente permite o uso da água de chuva como não potável. Para garantir a total separação entre a água potável do imóvel e a água de chuva, os dois sistemas devem ser independentes, não permitindo a conexão cruzada, além dos reservatórios estarem fisicamente afastados para evitar qualquer tipo de contaminação entre eles. De acordo com Thomaz (2011), os microorganismos que vierem do telhado e dos encanamentos, se desenvolverão no reservatório, comprometendo a saúde daqueles que usarem a água de chuva para fins potáveis. Com efeito, esta contaminação pode ocorrer pelas fezes dos passarinhos, pombos, e outros animais com acesso facilitado a esses locais. Os protozoários cryspstosporidum e giárdia aparecem em fezes de animais e humanos, sob forma de oocistos e são muitos resistentes a ação do cloro, necessitando mais de 30mg/L para a sua exterminação. Os sintomas do cryspstosporidum são: dores abdominais, diarréias, fadiga, febre, náusea, vômito e perda de apetite. Caso esta água seja usada em máquinas de lavar roupa, estes oocistos podem ficar retidos nos tecidos das roupas e podem ser introduzidos pela boca e iniciar seu ciclo reprodutivo. Reiterando as restrições para o uso de água não potável. A água de chuva reservada deve ser protegida contra a incidência direta de luz solar e do calor, bem como de animais que possam adentrar o reservatório através da tubulação de

8 8 extravasão (NBR 15527, 4.3.9). Pode ocorrer contaminações também devido o tipo de telha, como o amianto, pintura das telhas, e demais materiais usados na confecção destas. Outro fator importante, nas grandes cidades é a poluição do ar, pois em alguns centros urbanos industrializados pode ocorrer a chuva ácida. May (2008) menciona que nas águas pluviais a caracterização do ph (potencial hidrogeniônico) que é a determinação da concentração de íons H + nas águas representa a intensidade das condições ácidas ou alcalinas do ambiente aquático. Nas águas pluviais a caracterização do ph é extremamente importante para a verificação da acidez da água, pois além de comprometer a saúde humana pode causar corrosão de peças e equipamentos do sistema de distribuição de água. Para o controle da água de chuva a NBR prescreve que o projetista deverá de acordo com a utilização prevista, definir os padrões de qualidade da água (item 4.5.1). Como referência, apresentada pela tabela 3 que fornece os parâmetros de qualidade de água de chuva para usos restritivos não potáveis e a Tabela 4 referente à frequência de manutenção do sistema. Tabela 3- Parâmetros de qualidade de água de chuva para usos restritivos não potáveis Parâmetro Análise Valor Coliformes totais Semestral Ausência em 100 ml Coliformes termotolerantes Semestral Ausência em 100 ml Cloro residual livre a Mensal 0,5 a 3,0 mg/l Turbidez Mensal < 2,0 ut b, para uso menos restritivos < 5,0 ut Cor aparente (caso não seja utilizado nenhum corante, ou antes da utilização Mensal < 15 uh c Parâmetro Análise Valor Deve prever ajuste de ph para proteção das redes de distribuição, caso necessário Mensal ph de 6,0 a 8,0 no caso de tubulação de aço carbono ou galvanizado NOTA Podem ser usados outros processos de desinfecção além do cloro, como a aplicação de raio ultravioleta e aplicação de ozônio. a No caso de serem utilizados compostos de cloro para a desinfecção. b ut é a unidade de turbidez. c u H é a unidade Hazen. Fonte: (NBR 15527). Para a manutenção do sistema, o sistema deve passar por um processo de manutenção, seguindo a Tabela 2 da norma: Tabela 4- Frequência de manutenção

9 9 Componente Dispositivo de descarte de detritos Dispositivo de descarte do escoamento inicial Calha, condutores verticais e horizontais Disposição de desinfecção Bombas Reservatório Fonte: (NBR 15527). Frequência de manutenção Inspeção mensal Limpeza trimestral Limpeza mensal Semestral Mensal Mensal Limpeza e desinfecção anual Como a qualidade da água de chuva é muito variável, principalmente em áreas urbanas, tomamos a precaução de aguardarmos pesquisas brasileiras sobre o assunto, embora saibamos que em várias partes do Brasil em a água de chuva é usada como alimento principalmente em áreas rurais. É nossa opinião que o tratamento das águas de chuvas de maneira econômica e eficaz deverá acontecer em breve (TOMAZ, 2011, p. 51). É importante enfatizar que outros países como Estados Unidos, Alemanha, Austrália e Japão estão pesquisando não somente a água de chuva, mas também outros novos conceitos, como: as águas cinzas claras que é o esgoto residencial do lavatório, chuveiro, banheira e máquina de lavar roupa e as águas escuras que são as águas do esgoto da bacia sanitária, torneira da cozinha, máquina de lavar prato. Pode-se dizer que tais práticas já são consideradas regular em alguns países (RUBIM, 2012). 3.3 Volume disponível para captação da água de chuva O volume de água de chuva aproveitável depende do coeficiente de escoamento superficial da cobertura, bem como da eficiência do sistema de descarte do escoamento inicial, sendo calculado pela seguinte equação: V = fator de captação, onde: V P A C é o volume anual, mensal ou diário de água de chuva aproveitável; é a precipitação média anual, mensal ou diária; é a área de coleta; é o escoamento superficial a cobertura fator de captação é a eficiência do sistema de captação, levanto em conta o dispositivo de descarte de sólidos e desvio de escoamento inicial, caso este último seja utilizado.

10 10 A eficiência do aproveitamento de água de chuva é multiplicação do coeficiente de runoff pela eficiência do dispositivo para retirada do first flush (ABNT/NBR 15527, 2007). Tabela 5- Coeficiente de escoamento superficial Natureza da bacia C = Coeficiente de Runoff Telhados 0,70-0,95 Superfícies asfaltadas 0,85-0,90 Superfícies pavimentadas e paralelepípedos 0,75-0,85 Estradas macadamizadas 0,25-0,60 Estradas não pavimentadas 0,15-0,30 Terrenos descampados 0,10-0,30 Pequenos parques e jardins 0,50-0,20 Fonte: (AZEVEDO NETTO, 1988, p. 573). Para Tomaz (2011), como o coeficiente runoff geralmente em telhados é de 0,95 e a eficiência para retirada do first flush é de 0,85, então o produto 0,95 x 0,85 = 0,80 pode-se dizer então que o aproveitamos é de 80% da água de chuva que cai em um telhado. 3.4 Estudo de caso Analisando a viabilidade técnico-econômica para a capitação de águas de chuva numa biblioteca a ser construída na cidade de Garanhuns. A cidade, incrustada entre sete colinas e belas paisagens, tem sua história iniciada na primeira metade do século XVII, esta situada no Planalto da Borborema a 232 Km de distância de Recife, capital do estado de Pernambuco. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2013), a cidade possui mil habitantes, com uma concentração urbana de 88,00% dos habitantes, e uma área territorial de 472,46 km 2. A cidade é hoje o centro comercial mais diversificado do Agreste Meridional com um diversificado comércio e uma grande oferta de serviços, tem no turismo um importante fator de desenvolvimento, pois além de possuir uma boa cultura turística conta com uma ampla rede de hotéis. 3.5 Levantamento de dados referente ao clima

11 11 O clima de Garanhuns é classificado como tropical de altitude tipo Cs'a na classificação climática de Köppen-Geiger, com regime de chuvas de outono-inverno. A temperatura média anual é de 20,6 C, possuindo verões quentes e secos e invernos amenos e úmidos. Os meses mais quentes são janeiro e fevereiro, quando a temperatura média é de 22 C, e os mais frios são julho e agosto, com média de 18,4 C. A média pluviométrica é de 874 milímetros anuais, concentrados entre abril e julho, sendo este o mês de maior precipitação (154,8 mm). Tabela 6- Dados Climatológicos de Garanhuns Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura máxima absoluta ( C) 34,8 33,9 33,6 33,1 31, ,5 29,7 31,9 33,3 33,3 34,5 34,8 Temperatura máxima média ( C) 28,5 28,1 27,6 26,3 24, ,1 23,1 24,6 27,1 28,9 28,7 26,1 Temperatura média ( C) ,9 21,4 20,3 19,2 18,4 18,4 19,3 20,8 21,7 21,9 20,6 Temperatura mínima média ( C) 18 18,2 18,6 18,4 17,7 16, ,6 16,1 16,8 17,4 17,7 17,3 Temperatura mínima absoluta ( C) 15,4 15,4 11, ,8 10, , ,4 12,8 14,9 10 Precipitação (mm) 35,3 42,4 77,4 98,5 109,8 159,2 144,0 105,9 50,8 28,5 14,5 32,2 898,5 Dias com precipitação ( 1 mm) Umidade relativa (%) 76,8 74, , ,1 91,6 88,8 81,3 77,8 71,9 74,7 81,8 Horas de sol 222,9 199, ,1 166,4 140,3 141,5 180,7 185, ,2 248, ,5 Fonte: (Instituto Nacional de Meteorologia). Tabela 7- Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Garanhuns por mês Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data Janeiro 65,2 mm 25/01/1969 Julho 59 mm 01/07/1967

12 12 Fevereiro 92,5 mm 13/02/1976 Agosto 47,7 mm 01/08/2000 Março 100,9 mm 25/03/2005 Setembro 34,2 mm 11/09/1973 Abril 95,6 mm 09/04/2010 Outubro 68,7 mm 05/10/1965 Maio 76,5 mm 10/05/1989 Novembro 55,7 mm 12/11/1968 Junho 84,2 mm 18/06/2010 Dezembro 114 mm 27/12/2002 Fonte: (INMET). Os Métodos que serão usados para definir a viabilidade econômica do aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis serão o Método de RIPPL, Anexo A.1 e o Método da Simulação Anexo A.2 da referida Norma Brasileira. Para efeito de cálculo de consumo diário foram consideradas as seguintes hipóteses: Consumo da Bacia Sanitária embora a caixa de descarga mais econômica existente no mercado seja de 6,8 litros /descarga, mas como podemos ter vazamentos da ordem de 30%, adotaremos um consumo de 9 litros / acionamento.foi considerado cinco acionamentos das bacias sanitárias por dia. Previsão de consumo de água Biblioteca Garanhuns Planilha 1 - Previsão de consumo das bacias sanitárias para Biblioteca Dados: Volume (m 3 /mês) Volume anual (m 3 ) Número de pessoas empregadas 216 Número de dias/semana de trabalho 5 Área de telhado (m 2 ) 1.159,00 Precipitação media anual (mm) 74,9 Volume máximo aproveitável (m 3) 70 Parâmetros de engenharia adotados Descarga em bacias sanitárias 194,4 Taxa adotada: Litros/descarga/dia 9 Frequência de uso (vezes/dia) 5 Volume máximo mensal necessário (m 3) 194,4 Volume máximo anual necessário (m 3 ) 2.332,80

13 13 Comparar consumo com volume máximo de chuva Problema * Volume máximo aproveitável (m 3 ) 70 Volume máximo mensal necessário (m 3 ) 194,4 * Como o volume máximo mensal necessário, 194 m 3 é maior que o volume máximo aproveitável 69 m 3 o total de água armazenada não será suficiente. Planilha 2 - Dimensionamento do reservatório de água de chuva pelo Método de RIPPL, pelas médias mensais Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Diferença entre Mês Demanda e Chuva Demanda Área de Volume de Volume de Média Mensal Captação Chuva Chuva (m³). (mm ) (m³) (m²) Mensal (m³) Resultado (+ ou - )* Diferença Acumulada da Coluna 6 (m³) (SÓ dos Valores Positivos) Janeiro 35,3 194, ,00 32,70 161,70 161,70 Fevereiro 42,4 194, ,00 39,29 155,11 316,80 Março 77,4 194, ,00 71,72 122,68 439,48 Abril 98,5 194, ,00 91,33 103,07 542,56 Maio 109,8 194, ,00 101,78 92,62 635,18 Junho 159,2 194, ,00 147,61 46,79 681,96 Julho 144,0 194, ,00 133,52 60,88 742,84 Agosto 105,9 194, ,00 98,18 96,22 839,06 Setembro 50,8 194, ,00 47,09 147,31 986,37 Outubro 28,5 194, ,00 26,42 167, ,35 Novembro 14,5 194, ,00 13,43 180, ,32 Dezembro 32,2 194, ,00 29,82 164, ,90 Total 74, ,80 832, ,90 Nota A > B Problema* Nota A > B Problema* * (Coluna 6) Resultado Negativo (-) Indica que há excesso de água ; Resultado (+) indica que o consumo supera o vol de água de chuva disponível. Se o volume total de chuva no ano (coluna 5), for maior que o total da diferença entre a demanda e o volume de chuvas (Coluna 6). O Projeto é viável. Se o volume total de chuva no ano (coluna 5), for menor que o total da diferença entre a demanda e o volume de chuvas (Coluna 6). O Projeto é inviável. Neste caso o aproveitamento de água de chuva para uso não potável é inviável, pois necessitamos de um volume anual de 1.499,90 m 3 quando o volume de chuva supre somente 832,90 m 3 Preenchimento: Coluna 1 Mês do ano Coluna 2 Média de chuva no mês, coletado na Estação Garanhuns PE Coluna 3 Demanda mensal já calculado: D = 216 x 20 x 5 x 0, , 4 m3 por mês Coluna 4 Área da cobeta do prédio. A = m 2 Coluna 5 Volume de chuva mensal aproveitável, já descontado o first flush V = Chuva média do

14 14 Coluna 6 Coluna 7 mês(col.1) x área de capitação (Col.4)x0,95x0,85 Volume de demanda mensal (Col 3) - Volume de água aproveitável, já descontado o first flush (Col.5) Volume do reservatório para acumular a sobra entre o volume de chuva aproveitável (Col 5) - Demanda mensal (Col 3) Planilha 3 - Dimensionamento do reservatório pelo método de simulação

15 15 4. Conclusão Pôde-se constatar que o aquecimento global é uma realidade que já se apresenta em várias regiões do planeta e principalmente no semiárido nordestino, onde já existem um sistema de chuvas irregularmente distribuídas. A tendência é o agravamento da crise de abastecimento, comprometendo não somente o abastecimento humano como limitando ou até anulando qualquer tentativa de desenvolvimento dos pequenos municípios. Como alternativa a este desafio surge a possibilidade de aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis. No Brasil, hoje, só existe norma para uso não potável, regulado pela ABNT NBR15527, apesar de existir tecnologia para o uso de águas cinzas, provenientes do lavatório, chuveiro, máquina de lavar. Neste estudo, mesmo tendo uma área de captação de aproximadamente m 2, não houve viabilidade econômica, tendo em vista que em nenhum mês o volume captado foi suficiente para garantir o abastecimento das caixas de descargas, mesmo no período de máxima precipitação pluviométrica. Contudo, mesmo sendo tecnicamente possível fazer o abastecimento com água de chuva, ele se mostra economicamente inviável, uma vez que o custo de construção não compensaria a economia na compra da água na concessionária de água e esgoto. REFERENCIAS ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 15527:2007. Água de chuva - Aproveitamento de cobertura em áreas urbanas para fins não potáveis- Requisitos. p. 1-8, fev., 2009.

16 16 BARBOSA JÚNIOR, A. R. Elementos de Hidrologia Aplicada. Escoamento Superficial. p NETTO, J. M. de A. et al. Manual de Hidráulica. 7. ed. Revista e complementada. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA CARVALHO, D. F. de.; SILVA, L. D. B. da. Hidrologia. ago., CERATTI, M. Banco Mundial. O Brasil apela à tecnologia para combater a falta de água no Nordeste. dez., ( MAY, S. Caracterização, Tratamento e Reuso de Águas Cinzas e Aproveitamento de Águas Pluviais em Edificações. Tese de Doutorado em engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. p. 223, Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (Federal): pdf RUBIM, C. Reúso das águas cinzas gera economia financeira e ambiental. Revista TAE. abr., Acesso em 02 de outubro de TOMAZ, P. Aproveitamento de água de chuva para áreas urbanas e fins não potáveis. São Paulo: Navegar Editora, UNESCO. Programa de Avaliação Mundial da Água das Nações Unidas. Gabinete do Programa de Avaliação Global da Água Divisão de Ciências Hídricas. Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos mmary_por_web.pdf. Acesso em 24 de setembro de BRASIL. República Federativa do Brasil. Agência Nacional de Águas (ANA). Os efeitos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos: desafios para a gestão BANCO MUNDIAL. MARTINS, E. S. P. R. et al. Impacto das Mudanças do Clima e Projeções de Demanda Sobre o Processo de Alocação de Água em Duas Bacias do Nordeste Semiárido. 1 ed. (revisada) Brasília 2013, 112p. ticas%20e%20estudo%20de%20de.pdf

17 17

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