ATIVIDADES PREPARATÓRIAS

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3 ATIVIDADES PREPARATÓRIAS Escolher a atividade mais adequada ao seu grupo de alunos. Cada professor poderá elaborar sua própria atividade se assim o desejar. Abaixo seguem algumas sugestões. As atividades podem acontecer de forma aleatória de acordo com a percepção de cada professor dentro de sala de aula. A. Produzir os personagens da história junto com as crianças para o teatro de fantoches. B. Utilizar o teatro de fantoches para o momento da história. C. Criar um painel junto com os alunos que identifique de forma clara as atitudes positivas e negativas que acontecem entre eles e definir um incentivo para as atitudes corretas e uma consequência para as atitudes negativas. D. Aproveitar um dia bonito de sol e fazer o momento da história ao ar livre em meio a natureza. E. Escolher uma história bíblica para mostrar experiências de pessoas que aprenderam com Jesus a respeitar os outros. F. Fazer uma montagem com as fotos dos alunos dentro de um coração e colocar perto de uma figura bem simpática de Jesus. Aproveitar para falar sobre o amor de Jesus e como Ele ama a cada um do jeito que é. G. Produzir a ferramenta do respeito. Cada aluno receberá um espelho com uma moldura em branco e poderá personalizá-la do jeito que quiser. H. Ao final do estudo do tema cada aluno poderá levar para casa a ferramenta do respeito (o espelho) personalizada por eles durante o bimestre.

4 MOMENTO DA HISTÓRIA A. Iniciar o momento da história cantando com as crianças. Se tiver alguém que pode levar um instrumento para tocar e cantar com as crianças melhor ainda. B. Contar apenas uma parte da história para que as crianças se sintam estimuladas a continuar a ouvi-la durante as semanas seguintes. Adeque os trechos da história de acordo com o tempo disponível em sala de aula, lembrando apenas que essa é a parte mais importante do programa. Por isso, reserve tempo suficiente para envolver as crianças e tornar esse momento bem esperado e agradável.

5 HISTÓRIA O dia estava nublado anunciando que a chuva chegaria em breve. Aquela quarta-feira não começou muito bem para Dani, que acordou, como dizem por aí, com o pé esquerdo. No café da manhã derramou leite no uniforme, seu irmãozinho mais novo conseguiu rabiscar o seu trabalho de português, estava atrasada para a primeira aula e brava por não ter começado bem aquele dia. Mas, bem no fundo, o que a estava chateando de verdade era um fato que acontecera no dia anterior e já estava virando rotina na escola. Uma discussão na sala de aula por causa de um grupo de meninas que gostava de implicar com ela. Dani fugia de qualquer tipo de confusão, mas aquele grupo de meninas não a deixava em paz. Falavam do seu cabelo, do seu jeito de andar e falar. Qualquer coisa era motivo de piada, e piada de muito mau gosto. Dani não estava se sentindo muito especial naquele dia e achava que ninguém perceberia, mas sua melhor amiga, Bia, logo percebeu sua tristeza. Bia se aproximou e perguntou: Dani, você está muito triste hoje. O que aconteceu? Nada! Dani, eu te conheço muito bem e sei que tem alguma coisa errada. Mas se você não quer me contar, tudo bem. Quem sabe você poderia conversar com o professor Lupi. Ele sempre sabe o que dizer para deixar a gente mais feliz. Dani agradeceu a amiga com um abraço bem forte e resolveu aproveitar a sugestão da amiga e conversar com o professor Lupi. Obrigada, Bia! No fim da aula Dani encontrou o professor Lupi, contou para ele o seu problema e como estava chateada. E a Bia tinha razão! O professor Lupi soube o que dizer pra fazer Dani se sentir melhor. Depois de uma conversa rápida, mas reconfortante, o professor Lupi disse: Dani, amanhã é o dia da nossa aula e, sabe, eu vou falar uma coisa para você, acho que chegou o momento de revelar nosso segundo segredo. Então não falte, você vai gostar. As crianças têm uma habilidade enorme de esquecer os problemas, por isso Dani já não se sentia mais tão triste como antes. Sua tristeza deu lugar à curiosidade

6 que já não cabia dentro dela. À tarde Dani, Lucas, Bia e Leandro combinaram de se encontrar para brincar e conversar um pouquinho. Durante a conversa Dani falou sobre a aula do dia seguinte com o professor Lupi e de que nela descobririam o segundo segredo. Pessoal, o professor Lupi me disse que amanhã ele vai contar o segundo segredo pra gente. Não vejo hora de descobrir. Vai contar que horas? disse Lucas. Na aula dele. Nossa! Mas como a gente vai descobrir? falou Bia. Sei lá. Talvez ele dê um sinal respondeu Dani. Dani, você parece bem melhor! comentou Bia Estou mesmo, Bia. Nem estou mais pensando em problemas. Eu estou mesmo muito curiosa e não vejo a hora de descobrir o próximo segredo respondeu Dani. E aí, a gente veio aqui pra brincar ou pra conversar? questionou Lucas A conversa estava boa, mas Lucas queria mesmo era brincar e já estava com a bola nos pés, pronto para dar o primeiro chute. As meninas já tinham levantado da calçada e agora só faltava um. Leandro, larga esse joguinho e vem brincar com a gente. Desde que você ganhou esse negócio nem conversa mais direito com a gente disse Bia. Calma! Já vou, estou na última fase... falou Leandro. Os três começaram o jogo sem Leandro mesmo. Afinal, a diversão tinha pressa para começar, mas também tinha hora para acabar. Leandro foi convencido a largar a tecnologia por aquele momento alegre com os amigos e logo chegou a hora de todos voltarem para suas casas. No dia seguinte, antes da aula do professor Lupi começar, ele combinou com os quatro: Vou contar uma história hoje e espero que prestem muita atenção, porque por meio dela vocês descobrirão nosso segundo segredo. Quando aula começou os quatro já estavam com os olhos grudados no professor e atentos a tudinho o que ele falava. Há muito tempo existia uma mulher que infelizmente fez muitas escolhas erradas na vida e por isso estava com sérios problemas. Certo dia, algumas pessoas que não gostavam dela se reuniram e decidiram dar uma lição na moça, mas resolveram fazer isso de um jeito muito errado, querendo machucá-la. Só que existia um homem muito bondoso que não gostou de ver a forma como aquelas pessoas estavam tratando aquela mulher e resolveu repreendê-las. (...) e disse a eles: Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher (João 8:7). Todos foram embora. Ninguém ficou lá para machucar a moça, pois entenderam por meio

7 do olhar de Jesus, o homem bondoso, que não tinham o direito de fazer mal àquela mulher ou a qualquer outra pessoa. Todos somos filhos de Deus, com qualidades e defeitos. E não há nada que me faça superior aos outros. Não posso magoar as pessoas, falar coisas feias sobre algum colega só porque ele é diferente de mim. Todos somos especiais aos olhos de Deus e por isso precisamos praticar o amor ao próximo por meio de algo simples chamado: RESPEITO. Nesse momento o professor Lupi deu uma piscadinha e os quatro amigos se perguntaram: Era o sinal? Aquele seria segundo segredo?. Sim! Esse era o segredo, RESPEITO. E o professor continuou: Só podemos ser inteiramente felizes quando aceitamos as pessoas como elas são, pois, quando respeitamos o nosso próximo, demonstramos amor. E só o amor é capaz de vencer a inveja, o ciúme, a raiva e todas essas coisas que parecem grandes e difíceis de vencermos. Quando temos amor nos tornamos mais fortes e nada mais consegue nos derrotar. Hoje eu trouxe algo para vocês verem. Essa aqui é a minha ferramenta do RESPEITO. O que poderia ser? Ferramenta do RESPEITO? Foi quando de trás da sua mesa o professor levantou um espelho grande e antes que alguém pudesse perguntar ele explicou: Esse espelho me ajuda em duas coisas. A primeira é que por meio dele me vejo como eu sou, com os meus defeitos, o que me ajuda a lembrar de que não sou melhor do que ninguém. A segunda é que, por ele, Jesus me mostra como Ele me vê. Como Seu filho, alguém que vale até mesmo a Sua própria vida. E isso me ajuda a lembrar de que Jesus vê meu próximo da mesma forma como Ele me vê. A essa altura os olhinhos de Dani já estavam brilhando. Ela sabia que precisava deixar o seu coração ser preenchido de amor para perdoar aquelas meninas que eram malvadas com ela. Mas as meninas, depois de escutar tudo o que o professor Lupi falara, também sabiam o deviam fazer. No fim da aula elas se aproximaram de Dani e pediram desculpas a ela por todas as vezes que a magoaram. Disseram que estavam arrependidas e que não iriam mais chateá-la. Dani ficou muito feliz com a atitude delas e as perdoou. Aquele sim era um bom dia para guardar na memória e nunca mais esquecer. FIM!

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