A CRISE HÍDRICA OS REAIS MOTIVOS E AS PRINCIPAIS MEDIDAS MITIGATÓRIAS
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- Ísis Lima Godoi
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1 A CRISE HÍDRICA OS REAIS MOTIVOS E AS PRINCIPAIS MEDIDAS MITIGATÓRIAS
2 Ciclo da água BRASIL: 12% da água doce superficial 2,5% ->68,9%:calotas e geleiras -> 29,9% subterrânea -> 0,9% outros reservatórios -> 0,3%rios e lagos 97,5%
3 Os cinco segredos da Floresta
4 1. A floresta mantém úmido o ar em movimento, o que leva chuvas para continente adentro, em áreas distantes dos oceanos Uma árvore grande pode bombear do solo e transpirar mais de mil litros de água num único dia Vinte bilhões de toneladas de água por dia são transpiradas por todas as árvores na bacia amazônica. Amazônia pode ter sobre si até 10m 2 de intrincada superfície foliar distribuída em diferentes níveis no dossel.
5 2. Formação de chuvas abundantes em ar limpo. parte do oceano azul tende à aridez, com pouquíssimas chuvas, enquanto no oceano verde as chuvas eram torrenciais e constantes. compostos orgânicos voláteis biogênicos (BVOCs23). arte do oceano azul ende à aridez, com ouquíssimas chuvas, nquanto no oceano erde as chuvas eram orrenciais e constantes. aerossóis atmosféricos
6 3. Sobrevivência da floresta Amazônica a cataclismos climáticos e sua formidável competência em sustentar um ciclo hidrológico benéfico, mesmo em condições externas desfavoráveis. Transpiração + formação intensa de nuvens Rebaixamento da pressão atm sobre a floresta Atração do ar úmido sobre o oceano para o continente, em qualquer situação Bomba Biótica
7 A atenuação da violência atmosférica tem explicação: no efeito dosador, distribuidor e dissipador da energia nos ventos, exercido pelo rugoso dossel florestal; na aceleração lateral de larga escala dos ventos na baixa atmosfera, promovida pela bomba biótica, o que impede a organização de furacões e similares; na condensação espacialmente uniforme sobre o dossel florestal que impede concentração de energia dos ventos em vórtices destrutivos; no esgotamento de umidade atmosférica pela remoção lateral de cima do oceano, que priva as tempestades do seu alimento energético (vapor de água) nas regiões oceânicas adjacentes a grandes florestas.
8 4. A floresta amazônica não somente mantém o ar úmido para si mesma, mas exporta rios aéreos de vapor que, transportam a água para as chuvas fartas que irrigam regiões distantes no verão hemisférico.
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12 Desmatamento e fogo redução drástica da transpiração modificação na dinâmica de nuvens e chuvas prolongamento da estação seca Outros efeitos não previstos, como o dano por fumaça e fuligem à dinâmica de chuvas, mesmo sobre áreas de floresta não perturbada, também estão sendo observados.
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16 Modelo de equilíbrio vegetação Para a Amazônia, esses modelos projetam a possibilidade de dois pontos possíveis e alternativos de equilíbrio: um que favorece a floresta (úmido, atual para a bacia amazônica e histórico) e outro que favorece a savana (mais seco, atual para o Cerrado, futuro para a bacia amazônica). 40% de remoção da floresta oceano-verde poderá deflagrar a transição de larga escala para o equilíbrio da savana, liquidando, com o tempo, até as florestas que não tenham sido desmatadas. O desmatamento por corte raso atual beira os 20% da cobertura original na Amazônia brasileira, e a degradação florestal, estima-se, já teria perturbado a floresta remanescente em variados graus, afetando adicionalmente mais de 20% da cobertura original.
17 Plano de mitigação Universalização e facilitação de acesso às descobertas científicas; Zerar o desmatamento; Acabar com o fogo, a fumaça e a fuligem; Reconstruir uma paisagem devastada; Governantes e sociedade precisam despertar: choque de realidade.
18 Sudeste: dimensão da crise da água Padrão persistente de alta pressão atmosférica Obstáculo: correntes de vento Atlântico e Amazônico Dura de cinco a dez dias Se originam do gradiente de temperatura entre o equador e os polos
19 Sudeste: dimensão da crise da água Áreas de alta pressão e grande profundidade Movimento giratório e de cima para baixo (subsidência) Traz para superfície ar mais seco proveniente dos níveis mais altos da atmosfera Corrente subsidente gera compressão do ar aquecimento evaporação de nuvens. Camada de inversão de temperatura acima do solo tampão: amortece correntes térmicas ascendentes
20 Sudeste: dimensão da crise da água Presença de nuvens não garante a presença de chuva Crescer muito em altura Alcance de espessura suficiente para que ocorram os eventos citados. Nordeste: falha de mecanismos que centrem e elevem a umidade até a temperatura de condensação
21 Ações Sistema de governança gestão por bacias hidrográficas; Gestão da demanda: Índice de criticidade de recursos (ICRH) m 3 /hab/ano Acima de m 3 /hab/ano 1 e 2: bom; 1700m 3 /hab/ano 4 e 5; Inferior a 500m 3 /hab/ano incapacidade absoluta de atendimento à demanda
22 Média brasileira: 33,376m 3 /hab/ano Aumento de consumo disponibilidade tende a diminuir; Nordeste ICRH 1 e 2; SP: 143 m 3 /hab/ano Abastecida por outros locais: Mananciais superficiais Cantareira Alto Tietê Guarapiranga Rio Claro Ato Cotia Baixo Cotia Ribeirão da Estiva Água subterrânea TOTAL: 84 m 3 /seg Vazão de 67 m 3 /seg Água de esgoto tratada: 16 m 3 /seg
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26 Obrigada!!
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