O Ser Humano e o Desafio da Evolução
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- Cecília Alencastre Aires
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1 O Ser Humano e o Desafio da Evolução Nesta quarta-feira (19), seguindo a programação dos 160 anos de O Livro dos Espíritos, Lucimar Laidens trouxe ao público um texto ditado pelo Espírito Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, em que Jesus pedia a Simão Pedro para conduzir suas ovelhas. Que a mensagem libertadora do mestre pudesse ser propagada no seu verdadeiro sentido. Também falou que a evolução não deve acontecer em saltos, portanto, devemos nos melhorarmos a cada dia, reconhecendo, porém, que não nos tornaremos anjos de uma hora para outra, embora nosso fatalismo seja a pureza e a felicidade. Nos lembrando da frase que Allan Kardec disse que reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as suas más inclinações.
2 Até ao fim Mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo. Mateus 24:13 Aqui não vemos Jesus referir-se a um fim que simbolize término e, sim, à finalidade, ao alvo, ao objetivo. O Evangelho será pregado aos povos para que as criaturas compreendam e alcancem os fins superiores da vida. Eis por que apenas conseguem quebrar o casulo da condição de animalidade aqueles Espíritos encarnados que sabem perseverar. Quando o Mestre louvou a persistência, evidenciava a tarefa árdua dos que procuram as excelências do caminho espiritual. É necessário apagar as falsas noções de favores gratuitos da Divindade.
3 Ninguém se furtará, impune, à percentagem de esforço que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio. As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria. Para isto, concede o Supremo Senhor extensa cópia do material de misericórdia a todas as criaturas, conferindo, entretanto, a cada um o dever de talhá-las. Semelhante tarefa, porém, demanda enorme esforço. A fim de concluí-la, recruta-se a contribuição dos dias e das existências. Muita gente se desanima e prefere estacionar, séculos a fio, nos labirintos da inferioridade; todavia, os bons trabalhadores sabem perseverar, até atingirem as finalidades divinas do caminho terrestre, continuando em trajetória sublime para a perfeição. Título: Até ao fim Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier Livro: O Evangelho por Emmanuel: Comentários ao Evangelho Segundo Mateus O Livro dos Espíritos: luz
4 para a humanidade Nesta terça-feira (18), seguindo a programação dos 160 anos de O Livro dos Espíritos, Valdecir Azevedo abordou o tema baseado nesta obra, trazendo toda a estrutura didática do livro, sendo ele estruturado em quatro partes: das causas primárias, do mundo espírita ou mundo dos Espíritos, das leis morais e das esperanças e consolações. Mostrou a humanidade antes do livro com um espiritualismo utópico, bases empíricas e superficiais. E após a obra com um espiritualismo científico, baseado nas leis da natureza, à luz da lógica com um notável poder de renovação. Valdecir também discorreu acerca dos princípios básicos da Doutrina Espírita.
5 18 de Abril de 1857 Nesta terça-feira (18) comemora-se os 160 anos de lançamento de O Livro dos Espíritos, obra basilar da Doutrina Espírita: um roteiro para uma vivência de esperança, saber e caridade. A bandeira da imortalidade e as respostas para as mais angustiantes dúvidas sobre o por que da vida, a natureza do ser humano e a sua destinação, foi erguida em 18 de abril de 1857 com a publicação da obra.
6 Aflição Acautelai-vos, para não perderdes o fruto de nossos trabalhos, mas, ao contrário, receber pela recompensa II João 1:8 Cada criatura retorna a Terra com a afliçaõ que lhe diz respeito a s lides regeneradoras. Afliçaõ que nos expressa o passado renascente ou nos define o débito atuante na Contabilidade divina. Aqui, é a enfermidade, que o tempo trara inevita vel, quando precisa, ao campo de nossos impulsos inferiores. Ali, é a condiçaõ social, repleta de espinhos, em que se nos reajustaraõ as diretrizes e os pensamentos. Acola, é o templo doméstico, transformado em cadinho de angustiosos padecimentos, caldeando-nos emoçoẽs e ideias, para que a simplicidade nos retome a existência. Além, é a tarefa representativa em que o estandarte do bem comum exige de noś os mais largos testemunhos de compreensaõ e renuńcia, reclamando-nos integral ajustamento a felicidade dos outros, antes de cogitar de nossa proṕria felicidade. Em toda parte, encontra a criatura a afliçaõ quando vista por ensinamento bendito, propondo-lhe as mais belas conquistas espirituais para a Esfera superior. Entretanto, se o caminho terreno é a nossa prova salvadora, somos em noś o grande problema da vida, uma vez que estamos sempre interessados na deserçaõ do trabalho difıćil que nos conferira o tesouro da experiência.
7 Tra nsfugas do dever, nas menores modalidades, achamo-nos sempre a caça de consolaçaõ e reconforto, disputando escusas e moratoŕias, com o que apenas adiamos indefinidamente a execuçaõ dos serviços indispensa veis a restauraçaõ de noś mesmos. Saibamos valorizar a nossa oportunidade de crescimento para o Mundo maior, abraçando na afliçaõ construtiva da jornada o medicamento capaz de operar-nos a proṕria cura ou o recurso suscetı vel de arrojar-nos os mais altos nı veis de evoluçaõ. Naõ bastara sofrer. É preciso aproveitar o concurso da dor, convertendo-a em roteiro de luz. Colocados, desse modo, entre as provaçoẽs que nos assinalam a senda de cada dia, usemos constantemente a chave do sacrifıćio proṕrio, em favor da paz e da alegria dos que nos cercam, porque somente diminuindo as provaçoẽs alheias é que conseguiremos converter as nossas em talentos de amor para as bem-aventuranças imperecı veis. Título: Aflição Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier Livro: O Evangelho por Emmanuel: Comentários ao Evangelho Segundo João Palestra: "160 anos de O
8 Consolador Prometido". Teve início nessa segunda-feira (17) a primeira, de uma série de palestras, em homenagem as 160 anos de O Livro dos Espíritos. O tema abordado foi 160 anos de O Consolador Prometido, onde Lucimar Laidens falou sobre as questões históricas, passando pelos desvios que o Cristianismo sofreu com o tempo, a inquisição, a importância de Napoleão Bonaparte para propagar a língua francesa, já preparando a mente dos encarnados para a vinda de Allan Kardec, os espíritos de envergadura que reencarnaram para auxiliarem no advento do Espiritismo, até o momento em que se instalou na terra o Consolador Prometido por Jesus, nos trazendo a mensagem consoladora e libertadora do Espiritismo.
9 Palestras no Dias da Cruz A partir desta segunda-feira (17), o Dias da Cruz vai realizar uma série de palestras especiais alusivas aos 160 anos de O Livro dos Espíritos. Confira a programação: Tarde/16h 22/04 Esperanças e Consolações. Noite/20h 17/ anos de O Consolador Prometido; 18/04 O Livro dos Espíritos: luz para a Humanidade; 19/04 Deus: uma nova perspectiva; 20/04 Relações com o mundo espiritual; 21/04 As leis morais da vida reveladas pelos Espíritos.
10 No trato com o Invisível Convocando-os, dizia-lhes em parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás? Marcos 3:23 Esta passagem do Evangelho é sumamente esclarecedora para os companheiros da atualidade que, nas tarefas do Espiritismo cristão, se esforçam por auxiliar desencarnados infelizes a se equilibrarem no caminho redentor. Ninguém aguarde êxito imediato, ao procurar amparar os que se perderam na desorientação. É impossível dispensar a colaboração do tempo para que se esclareçam as personagens das tragédias humanas e, segundo sabemos, nem mesmo os apóstolos conseguiram, de pronto, convencer as entidades perturbadas, quanto ao realismo de sua perigosa situação. Todavia, sem atitudes esterilizantes, muito pode fazer o discípulo no setor dessas atividades iluminativas. Na atualidade, companheiros devotados ao serviço ainda sofrem
11 a perseguição dos adversários da luz, que lhes atribuem sombrio pacto com poderes perversos. O sectarismo religioso cognomina-os sequazes de Satanás, impondo-lhes torturas e humilhações. No entanto, as mesmas objurgatórias e recriminações descabidas foram atiradas ao Mestre Divino pelo sacerdócio organizado de seu tempo. Atendendo aos enfermos e obsidiados, entregues a destrutivas forças da sombra, recebeu Jesus o título de feiticeiro, filho de Belzebu. Isso constitui significativa recordação que, naturalmente, infundirá muito conforto aos discípulos novos. Título: No trato com o Invisível Autor: Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier Livro: O Evangelho por Emmanuel: Comentários ao Evangelho Segundo Marcos Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo ARTIGO PRODUZIDO PELA FEB Federação Espírita Brasileira. Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer passar por cima (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas passagem. Trata-se de uma festa
12 religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos. No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e a sua organização religiosa, culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos. A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.c, foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí,a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos coincide, vez ou outra, com a judaica.[1] Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos
13 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2] Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo. Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento de Paulo de Tarso (1Corintios, 5:8): o cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade. [3] Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1] É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, Easter, parece ser reminiscência de Astarte, a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. ( ) Já no grego e nas línguas neolatinas, Páscoa é nome que se deriva do termo grego pascha.[2] A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: ( ) Jesus representa o tipo da perfeição moral que
14 a Humanidade pode aspirar na Terra. [3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações. A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ( ) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. ( ). [4] A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida. Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5] Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2.20)[6] [1] //pt.wikipedia.org/wiki/p%c3%a1scoa Acesso: 27/03/2013. [2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág [3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág. [4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2, pág. 56.
15 [5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág [6] Bíblia de Jerusalém. Pág Referências BÍBLIA DE JERUSALÉM. Diversos tradutores. São Paulo: Paulus, ELWELL, Walter A (editor). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Trad. Gordon Chow. 1ªed. 3ª reimp. Vol. III. São Paulo: Edições Vida Nova, DOUGLAS, J.D. (organizador). O Novo Dicionário da Bíblia. Tradução de João Bentes. 3ª ed. rev. São Paulo: Vida Nova, KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 1ªed. 3ª reimp. Brasília: FEB Editora, 2012 (Coleção Fonte viva;2) Fonte: Federação Espírita do Mato Grosso do sul (FEMS)
16 15 de abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo foi lançado na França em O livro contém a essência do ensino moral de Jesus, colocada em uma linguagem simples e direta, sendo abrigo onde os adeptos de todas as religiões encontram mensagens de orientação e consolo. Estruturado em 28 capítulos, este livro oferece um roteiro seguro para a reforma íntima e a paz interior que tanto almejamos.
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