Andando na vontade de Deus você experimenta a vontade de Deus

Transcrição

1 Andando na vontade de Deus você experimenta a vontade de Deus Contribuição de Pr. Oswaldo F Gomes 14 de outubro de 2010 igrejabatistaagape.org.br Andando na vontade de Deus você experimenta a vontade de Deus (1) Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (2) E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12) (1) Há daqueles que ficam paralisados na vida, vivendo longos períodos de indecisão, por conta de uma vontade específica e desconhecida de Deus. (2) Quando Deus nos dá liberdade para escolhas não morais. (3) Há outros completamente indiferentes quanto a uma orientação divina para suas decisões e escolhas, e, estes, acabam transgredindo a vontade moral de Deus. (4) E há quem esteja disposto a viver segundo a vontade de Deus, por isso experimenta na vida a sua boa agradável e perfeita vontade. (5) A bíblia nos revela basicamente três tipos de vontade de Deus: a vontade soberana (decreto), a vontade moral (desejo), e a vontade permissiva (que leva em conta o arbítrio humano). 1. A vontade soberana (1) É aquela que se realiza como um decreto divino, independentemente da concordância ou cooperação do ser humano. (2) Essa vontade é absoluta, irrevogável, irresistível. (Is 43:13; Ap 3:7; Rm 9:19-21; At 2:23)

2 2. A vontade moral (1) É a vontade de Deus que reflete seu caráter, e que chega a nós não como forma de decreto, mas de desejo, que, inclusive, pode ser frustrada em razão da liberdade humana (Mt 23:37). (2) Essa vontade moral está revelada em sua Palavra. (3) Por exemplo: o desejo de Deus que os cristãos tenham uma vida de pureza e integridade (I Ts 4:3) (4) Por exemplo: o desejo de Deus de nos assemelhar a Cristo (Rm 8:29) (5) Por exemplo: o desejo de Deus para que priorizemos o Reino dele e a sua justiça (Mt 6:33) (6) Por exemplo: o desejo de Deus que obedeçamos aos seus mandamentos (Dt 5:12-18) 3. A vontade permissiva de Deus (1) Em sua vontade soberana, Deus criou o ser humano com vontade livre para decidir, inclusive a obedecer ou não a sua vontade moral. A soberania de Deus é indiscutível, mas a responsabilidade humana é indispensável. (2) Os seres criados à imagem e semelhança de Deus não poderiam ser privados de liberdade, do contrário não poderiam ser julgados moralmente. (3) É fato que nada acontece sem que Deus permita, mas isso não significa que Deus é a causa de tudo o que acontece. Permitir é diferente de fazer acontecer. (4) Por exemplo: a vontade soberana de Deus era tirar Israel do Egito e levar para Canaã (decreto). A vontade moral de Deus era que esse povo fosse obediente, fiel, crente, grato, durante essa peregrinação (desejo). Todavia a desobediência, a murmuração, a infidelidade deles fez com que uma viagem que deveria durar um mês durasse 40 anos (vontade permissiva). O apóstolo afirma nesse texto que lemos, que, quando andamos nos limites da vontade moral de Deus, nós experimentamos a vontade de Deus. 1. Colocando a vida no altar de Deus

3 (1) Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Rm 12) (1) Uma consciência grata pela graça recebida se oferece com a totalidade do ser, numa entrega viva, santa e agradável a Ele. Reflexão: Qual o significado prático de oferecer o ser total como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus? 2. Repudiando os condicionamentos do mundo (sistema iníquo) (2) E não vos conformeis com este século,... (Rm 12) (1) Em vez de se moldar aos condicionamentos desse mundo, se molde à vontade moral de Deus revelada em sua Palavra (Sl 1:1-3) Reflexão: Dê alguns exemplos de como os valores do mundo se rivalizam com a vontade moral de Deus. 3. Permitindo ser transformado na interioridade... mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, (Rm 12:2) (1) O desejo de Deus é nos transformar à semelhança de Jesus, e nos encher do seu Espírito. O nosso papel é dizer como Maria: faça-se em nós a tua vontade. (2) Tudo nesse mundo é transitório, somente a vontade de Deus é permanente. (I Jo 2:15-17) Reflexão: De que maneira essa transformação pode nos ajudar a experimentar a vontade de Deus? 4. Experimentamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.... para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2) (1) É com a vida no altar (o que você faz), repudiando o mundo (o que você não faz), em processo de renovação da interioridade (o que você é), que você naturalmente prova do que é bom agradável e perfeito da parte de Deus. (2) Nesse sentido, a vontade de Deus deixa de ser um oráculo e passa a ser uma maneira de viver. No

4 movimento da vida experimentamos a vontade de Deus. (3) O resultado do conhecimento prático da vontade moral de Deus é uma vida agradável, frutífera, perseverante, alegre, robusta (Cl 1:9-12) Reflexão: Reflita nessas afirmações: Deus troca nossa conforto pela nossa santidade; Nossas conveniências pela nossa maturidade; e Nossos interesses pelos interesses do seu Reino eterno. Conclusão: (1) A única maneira de equilibrar nosso conflito existencial é ajustar nossa vontade à vontade moral e soberana de Deus. (Mt 6:10; Lc 22:42) ser. (2) Toda vez que a vontade humana se rivaliza com a vontade moral de Deus uma crise se estabelece em nosso (3) Caminhe dentro dos limites da vontade moral de Deus e descanse na vontade soberana de Deus. Dessa forma, naturalmente, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus se estabelecerá em sua vida. (Tg 4:13)

5