RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/CNPQ

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1 RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/CNPQ DO ALUNO Nome: Maria Clara Vieceli Curso: Engenharia Química DO ORIENTADOR Nome: Noeli Sellin Departamento: Departamento de Engenharia Química e Mestrado em Engenharia de Processos DO PROJETO DE PESQUISA Sigla: VALORIZA Título do projeto: Vigência: 08/ / INTRODUÇÃO Secagem e compactação mecânica do resíduo carvalho gerado em uma indústria de aromas visando à produção de briquetes Em um país em desenvolvimento como o Brasil, onde os investimentos para produção de energia não são suficientes para atender a demanda interna, geração adicional de energia é de fundamental importância. A limitação de recursos naturais e os impactos causados pelos combustíveis fósseis motivaram o desenvolvimento de fontes renováveis para geração de energia. Segundo Maia (2013), uma das fontes para produção de energia com maior potencial de crescimento nos próximos anos é a biomassa, considerada uma das principais alternativas para a diversificação da matriz energética e para consequente redução da dependência dos combustíveis fósseis. Atualmente, no Brasil, a biomassa representa 8% da produção de energia total nacional, sendo considerada uma das principais alternativas para a diversificação da matriz energética e consequente redução da dependência dos combustíveis fósseis (JORNAL BIOMASSA BR, 2015). A biomassa necessária para produção de energia pode ser facilmente obtida a partir da produção agrícola e agroindustrial nacional, que geram grandes quantidades de resíduos (MAIA, 2013). Os resíduos da agroindústria e agrícolas de processamento de produtos de origem vegetal (frutas, oleaginosas, fibrosas, madeireiras, etc.) e origem animal apresentam em suas composições diferentes constituintes, que abrem muitas oportunidades de agregação de valor. No processo produtivo de uma indústria de aromas e extratos, são utilizadas diversas matérias primas de origem vegetal e lignocelulósicas e em grandes quantidades, como o carvalho, mate, guaraná, cacau, café, catuaba, entre outros. Após o processo de extração de aromas por meio de solventes específicos, uma parte dos resíduos gerados é geralmente armazenada e submetida ao processo de compostagem, sendo usada como adubo orgânico pela própria empresa no cultivo de diversas culturas. Porém, outra parte é encaminhada a aterros industriais. Visando ampliar o aproveitamento e agregar valor aos resíduos gerados, bem como reduzir o impacto ambiental e o desperdício de matérias primas, neste trabalho, a potencialidade do resíduo carvalho, gerado em grande quantidade no processo de extração de aromas (em torno de 95 ton/ano), foi avaliada para uso como biomassa combustível visando à produção de briquetes para geração de energia. Página 1 de 10

2 2. Revisão da literatura 2.1 Biomassa A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2008), define biomassa, como qualquer matéria orgânica vegetal que possa ser transformada em energia mecânica, térmica ou elétrica, e de acordo com a sua origem, pode ser florestal (madeira, principalmente), agrícola (soja, arroz e cana-de-açúcar, entre outras) e rejeitos urbanos e industriais (sólidos ou líquidos). O Brasil dispõe de um grande potencial para produção de biomassa vegetal. É um dos países que possui maior abundância de energia renovável do mundo. O aproveitamento dessa fonte sustentável de baixo custo e abundante para produção de energia vêm despertando muito interesse no Brasil, pois existe grande possibilidade de novas tecnologias para aumentar o potencial energético da biomassa (BORGES et al., 2016). A utilização mais expressiva para a biomassa é a geração de energia. Dentre as formas para melhor utilizar o potencial destes resíduos, está a briquetagem ou densificação (aplicação de pressão a biomassa com ou sem adição de ligante e aquecimento), que proporciona uma série de vantagens, quando comparada com a utilização destes no estado natural, principalmente em relação ao armazenamento, manuseio, aumento da densidade aparente e energética e poder calorífico (MORAIS, 2007; QUIRINO, 1991). 2.2 Briquetagem De acordo com Gonçalves (2010), a biomassa celulósica (materiais lignocelulósicos) proveniente de plantas são os mais abundantes complexos orgânicos de carbono. Briquetes produzidos a partir de resíduos lignocelulósicos através de um processo simples e de baixo custo são uma excelente fonte de energia barata e ambientalmente correta, em muitos casos ideal para a substituição de combustíveis fósseis em uso atualmente, com significativas vantagens econômicas e ambientais (YAMAJI et al., 2010). Estes resíduos dispensam a utilização de colas ou ligantes, pois a compactação é garantida pela lignina presente na sua composição (ABIB, 2011). A briquetagem é uma forma bastante eficiente para concentrar a energia disponível da biomassa. Um m³ de briquetes contém pelo menos cinco vezes mais energia que um m³ de resíduos não compactados. Isso, levando-se em consideração a densidade a granel e o poder calorífico médio desses materiais (QUIRINO, 1991). Os briquetes são produzidos geralmente, para serem empregados como combustível, ou seja, é um material cuja queima é utilizada para produzir calor, energia ou luz. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa, cerca de 30 kg de briquetes de resíduos de madeira gera na sua queima o equivalente a 100 kwh/mês de energia elétrica convencional (ABIB, 2011). Briquetes podem ser utilizados em toda empresa que tenha forno ou caldeira na qual possa ser utilizada lenha ou carvão, como por exemplo: padaria, pizzaria, olaria, churrascaria, indústrias, hospitais, hotéis, metalúrgicas, etc. Página 2 de 10

3 2.3 Fatores que influenciam a produção e a qualidade dos briquetes Para conferir qualidade aos briquetes, a preparação da biomassa é muito importante. Há um grande número de variáveis que afetam o processo e o produto final a partir da biomassa. Essas variáveis vão desde a escolha da matéria-prima, como tamanho da partícula, teor de umidade, cinzas e materiais voláteis densidade aparente, poder calorífico, bem como o processo de briquetagem como temperatura e pressão empregadas na compactação do material. A matéria-prima ideal para ser processada como briquete, deve possuir partículas com granulometria variada, pois isso facilita o adensamento das partículas proporcionando briquetes de melhor qualidade. A faixa de tamanho ideal e recomendada das partículas é de 5 a 10 mm (GONÇALVES, 2010; MAIA 2013). O teor de umidade da biomassa recomendado para a briquetagem é na faixa de 8 a 15%, conforme Gonçalves (2010) e Wilaipon (2009). O excesso de umidade pode provocar explosões na extrusora devido à formação de vapor, e resíduos muito secos dificultam o processo de aglomeração das partículas. Para o caso de resíduos com teor de umidade acima de 15%, é recomendada a secagem prévia da biomassa. A temperatura é um dos parâmetros que mais influenciam no processo de briquetagem e nas propriedades do produto compactado. O aquecimento durante a compactação permite o amolecimento da lignina presenta na biomassa, que age como um aglutinante entre as partículas, dispensando, assim, o uso de ligantes adicionais. Além disso, temperaturas elevadas evaporam parte da umidade da biomassa, melhorando o poder calorífico do produto compactado. Briquetes produzidos sob aquecimento apresentam maior durabilidade, em comparação aos produzidos em temperatura ambiente (WONGSIRIAMNUAY e TIPPAYAWONG, 2015; LARSSON et al., 2013). Durante o processo mecânico de briquetagem, são geradas pressões elevadas, de aproximadamente 200 Mpa, provocando um aumento na temperatura da amostra. A densidade do produto final também aumenta com o aumento da pressão aplicada durante a compactação (NONA et al., 2014). Segundo Gonçalves (2010), a compactação em condições de elevada pressão permite produzir briquete com maior densidade e maior durabilidade, especialmente em relação ao manuseio e transporte. O poder calorífico de um combustível é a quantidade de calor liberada no processo de combustão. O Poder Calorífico Superior (PCS) é a quantidade de calor gerado pela combustão completa de uma unidade ou massa do combustível, considerando que toda água vaporizada é condensada na forma líquida, enquanto o Poder Calorífico Inferior (PCI) é obtido considerando que toda água formada está no estado vapor (MORAN et al., 2013). Biomassas com elevados PCS e PCI são recomendadas para uso direto como combustível em processos de combustão (MAIA, 2013). A densidade é um importante índice de qualidade dos briquetes, pois está relacionada com o armazenamento e o transporte, ou seja, quanto maior a densidade dos briquetes, menor o volume Página 3 de 10

4 ocupado pela mesma quantidade de massa (PRÁ, 2016; OBERNBERGER e THEK, 2010). A densidade energética é a propriedade que avalia o desempenho da biomassa como combustível e é definida como o produto entre o poder calorífico e a densidade aparente (SOUZA e VALE, 2016). Todas essas considerações revelam a importância da compactação da biomassa para um melhor aproveitamento energético. A partir da determinação e avaliação das propriedades viscoelásticas (módulo de compactação, índice de porosidade, densidades crítica e final) da biomassa durante a compactação mecânica sob diferentes condições de pressão e temperatura, pode-se determinar a energia e a taxa de compressão mecânica, bem como avaliar seu comportamento no processo de briquetagem em equipamentos como extrusora e prensa briquetadeira (PRÁ, 2016). 3. Metodologia 3.1 Obtenção e secagem do resíduo carvalho O resíduo carvalho foi coletado na indústria alimentícia após o processo de extração do seu aroma. A secagem do resíduo foi realizada em estufa a 70 ºC visando obter umidade adequada para o processo de compactação, em torno de 15%. O teor de umidade foi determinado por temogravimetria (secagem em estufa e queima em mufla) empregando os procedimentos descritos na norma ASTM E (2006). Foram realizados ensaios preliminares de compactação do resíduo carvalho com diferentes teores de umidade após a secagem em estufa (de 11,7, 14,5 e 15,7%) e as amostras com umidade de 15,7% apresentaram melhor comportamento na compactação no dispositivo de bancada, sendo então usada a biomassa com este valor de umidade para todos os demais ensaios. Algumas propriedades físicas e químicas do resíduo carvalho, como PCS, granulometria, materiais voláteis, cinzas, frações lignocelulósicas, dentre outras, foram determinadas anteriormente em estudos do Grupo de Pesquisa por Palm (2015). 3.2 Compactação mecânica do resíduo e avaliação das propriedades viscoelásticas Os ensaios de compactação do resíduo foram realizados em um dispositivo de bancada, projetado de acordo com empregado por Prá (2016). O dispositivo consiste de um cilindro de compressão fabricado em aço liga temperado, apoiado em uma base intercambiável e envolto por uma resistência elétrica para aquecimento do mesmo, conforme mostrado na Figura 1. A compressão foi realizada por um pistão de aço nitretado também em formato cilíndrico. Este dispositivo foi usado em uma prensa de ensaio mecânico de materiais modelo EMIC DL1000, acoplada a um sistema de aquisição de dados via computador usando o software TESC 3.0 e pertencente ao CAMEGI UNIVILLE. Para os ensaios de compactação, foram empregadas pressões de 60 e 90 e 120 MPa e temperaturas de 30, 60, 90 e 120 C. A velocidade de compactação foi de 200 mm/min. As propriedades viscoelásticas avaliadas foram: módulo de compactação, índice de porosidade, densidade final, densidade crítica, energia de compactação e taxa de compactação. Página 4 de 10

5 Figura 1: Dispositivo de compactação com aquecimento acoplado à máquina universal de ensaios mecânicos. Faborode e O'Callaghan (1986) descreveram o comportamento da compactação de materiais fibrosos como uma relação entre a pressão aplicada na matéria-prima e a taxa de compressão (razão entre a densidade final e a densidade inicial), sendo expressa conforme a equação a seguir: Onde σk é a pressão de compactação (Mpa); k0 é o módulo de compactação (Mpa), que representa a resistência do material à compactação; b é o índice de porosidade (Adimensional), que expressa a porosidade ou o relaxamento da acomodação do material antes da compressão; e r é a taxa de compressão (Adimensional), definida como a razão entre a densidade em determinada fase de compressão pela densidade inicial do material. O módulo de compactação, o índice de porosidade e a energia de compactação foram determinados pelo ajuste da equação utilizando o software Origin Pro 2015, conforme descrito em estudos de Prá (2016) e Faborode e O'Callaghan (1986). 3.3 Densidades aparente e energética A densidade aparente das partículas de resíduos foi determinada, segundo o Manual de Métodos de Análise do Solo, da EMBRAPA (1997), sendo calculada pela razão entre a massa da biomassa e o volume da proveta ocupado pela mesma. A densidade energética dos briquetes foi determinada multiplicando-se a densidade final pelo poder calorífico superior do carvalho, com resultados expressos em MJ/m³. O PCS do carvalho foi de 17,1 MJ/kg, determinado por Palm (2015). A densidade final foi obtida para as diferentes condições de temperatura e pressão empregadas nos ensaios de compactação e foi determinada pela razão entre a massa do resíduo e o volume do cilindro no qual o mesmo era depositado no dispositivo de compactação. 4. Resultados e Discussão 4.1. Densidades aparente e energética A densidade aparente das partículas do resíduo carvalho sem compactação foi de 281,0 ± 1,2 Página 5 de 10

6 kg/m 3. Hillig et al. (2009) determinaram a densidade média de resíduos de diferentes espécies de madeiras e encontraram para a serragem em geral (originada de cascas, resíduos de laminas e madeira) densidade de 223 kg/m³, serragem de MDF de 190 kg/m 3, serragem de aglomerado de 265 kg/m 3 e para serragem de madeira serrada de 216 kg/m³. Verifica-se que o carvalho, por ser de origem lenhosa, apresentou densidade próxima à de serragem de madeiras. Na Figura 2 são mostradas fotos do resíduo carvalho antes e após a compactação (briquete) e na Tabela 1 estão apresentados os resultados de densidades final e energética para o resíduo carvalho sob diferentes temperaturas e pressões de compactação. (a) (b) Figura 2: Fotos do resíduo carvalho (a) antes e (b) depois da compactação. Tabela 1: Densidades final e energética do resíduo de carvalho sob diferentes temperaturas (T) e T ( C) P (Mpa) pressões (P) de compactação. Densidade Final (kg/m 3 ) Densidade Energética (MJ/m 3 ) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,04 Com o aumento da temperatura e da pressão de compactação, houve uma tendência de aumento na densidade final do resíduo carvalho e, consequentemente, na sua densidade energética. A densidade final do carvalho aumentou, variando de 256,8 a 405,2%, considerando o menor e o maior valor apresentado. Maia (2013) obteve para pseudocaule de bananeira seco e triturado densidade de 153 kg/m 3 e para casca de arroz de 104 kg/m 3. Após a briquetagem destes (a 18 Mpa e sem aquecimento), observou um aumento na densidade final de 85% para o pseudocaule de bananeira e 88% para casca de arroz, valores estes inferiores ao do carvalho, indicando a boa compactação desse Página 6 de 10

7 resíduo na forma de briquetes. Ao compactar biomassas de baixa densidade aparente, como o carvalho, a densidade do briquete aumenta consideravelmente, reduzindo custos com transporte e armazenamento e aumentando a quantidade de combustível por menor espaço físico, sendo assim, a energia gerada por volume aumenta, tornando a biomassa com maior valor agregado por unidade Compactação e avaliação das propriedades viscoelásticas Na Tabela 2 estão apresentadas as propriedades viscoelásticas do resíduo carvalho sob diferentes temperaturas e pressões de compactação. Na compactação do resíduo, mantendo a pressão constante, à medida que houve aumento na temperatura ocorreu diminuição no módulo de compactação. Esse efeito da temperatura no módulo de compactação pode estar relacionado ao amolecimento da lignina, ocasionando diminuição nas propriedades elásticas do material, tornando-o mais plástico e melhorando a ligação entre as partículas de biomassa (TUMULURU et al., 2011). Com o aumento da pressão e da temperatura de compactação, o índice de porosidade (b) oscilou bastante, porém apresentou uma tendência de aumento. Segundo Faborode e O Callaghan (1986), o índice de porosidade representa o estado de pré-compactação do material, assim, uma vez que a porosidade diminui à medida que mais material é comprimido, este parâmetro aumenta. Tabela 2: Propriedades viscoelásticas do resíduo carvalho sob diferentes temperaturas e pressões de compactação. Parâmetros de compactação T [ C] P [MPa] Módulo de compactação (k o) [MPa] Propriedades viscoelásticas (valores médios) Índice de porosidade (b) Densidade crítica (ρ c) [kg/m 3 ] Densidade final (ρ) [kg/m 3 ] Energia de compactação (E c) [J] Taxa de compactação (r) ,013 0, , ,75 838,17 3, ,872 0, , , ,67 4, ,962 0, , , ,93 4, ,717 0, , ,70 766,00 3, ,311 0, , , ,22 4, ,651 0, , , ,12 4, ,711 0, , ,44 735,76 4, ,796 0, , ,71 951,39 4, ,215 0, , , ,79 4, ,455 0, , ,18 667,82 4, ,256 0, , ,75 823,41 5, ,823 0, , , ,01 4,90 A densidade crítica do carvalho apresentou bastante oscilação em função do aumento da pressão e da temperatura. Ela está relacionada ao ponto de compactação das partículas a partir do qual as forças elásticas começam a ser significativas e o material passa da fase dispersa para a fase densa (FABORODE e O'CALLAGHAN, 1986). No início do processo de compactação, há espaços vazios suficientes para as partículas do material se moverem, dificultando a aglomeração. No decorrer do Página 7 de 10

8 processo, como o ar é expulso, as partículas ficam mais próximas e começam a apresentar resistência mais elástica. Este é o ponto em que o briquete começa a ser formado. Quanto maior for este valor, mais rapidamente o briquete será formado e melhor a sua qualidade. O aumento da pressão de compactação ocasionou aumento na energia e na taxa de compactação, enquanto o aumento da temperatura diminuiu a energia de compactação e aumentou a taxa de compactação. A temperatura exerceu maior influência na energia de compactação do que a pressão. A temperatura influencia essencialmente no processo energético da compactação e não no processo físico de aglomeração das partículas da biomassa. O que ocorre na prática, é que temperaturas maiores proporcionam menor resistência do material à compactação, devido ao menor atrito e ao amolecimento da lignina e à melhora na fluidez do material, exigindo menores forças para sua compactação (LARSSON et al., 2013). O amolecimento da lignina inicia em temperaturas acima de 120 e 140 C (WONGSIRIAMNUAY e TIPPAYAWONG, 2015). Porém, com a influência da pressão na compactação, ela pode sofrer amolecimento em temperaturas mais baixas. O amolecimento da lignina melhora a ligação entre as partículas de biomassa. A redução no teor de umidade da biomassa com o aumento da temperatura no processo de compactação também ocasiona redução no módulo de compactação (NONA et al., 2014). Observa-se dos resultados, que é possível produzir briquetes com maiores taxas de compactação mesmo em temperaturas menores, demonstrando ser uma vantagem em relação ao gasto energético no aquecimento da matriz, necessário para algumas biomassas. 4. Metas propostas x Metas realizadas Meta proposta Meta realizada Atingido (%) Pesquisa bibliográfica Pesquisa bibliográfica 100% Coleta e secagem do resíduo carvalho Coleta e secagem do resíduo carvalho 100% Compactação das amostras de resíduo sob diferentes condições operacionais Determinação e avaliação das propriedades viscoelásticas dos resíduos compactados Determinação e avaliação das densidades aparente e energética dos briquetes..avaliação da potencialidade do resíduo como biomassa combustível na forma de briquetes Elaboração e envio de artigos para eventos e publicação em periódico 5. Conclusão Compactação das amostras de resíduo sob diferentes condições operacionais Determinação e avaliação das propriedades viscoelásticas dos resíduos compactados Determinação e avaliação das densidades aparente e energética dos briquetes. Avaliação da potencialidade do resíduo como biomassa combustível na forma de briquetes - Elaboração e envio de artigos para divulgação e publicação em anais de eventos técnicoscientíficos - Publicação em periódicos 100% 100% 100% 100% 100% 0% (em andamento) A compactação em dispositivo de compressão mecânica contribuiu para avaliar o comportamento viscoelástico do resíduo sob diferentes condições de temperatura e pressão e, assim, contribuir para definir as condições a serem aplicadas nos processos de briquetagem em equipamentos industriais. O aumento na temperatura e pressão de compactação ocasionou melhoria nas propriedades Página 8 de 10

9 viscoelásticas do material, diminuindo o módulo de compactação e proporcionando briquetes mais densos devido à diminuição da fração do volume de vazios. As propriedades viscoelásticas do carvalho foram melhores que outras biomassas apresentadas em literatura mesmo em condições mais brandas de pressão e temperatura. O aproveitamento deste resíduo, além de contribuir para o impacto ambiental relacionado à sua disposição em aterros, também possibilitará à indústria reduzir custos relacionados ao combustível usado atualmente nas caldeiras de geração de vapor a partir da sua substituição. 6. Referências bibliográficas ABIB - Associação Brasileira Indústrias Biomassa Brasil Biomassa e Energia Renovável. Inventário Residual Brasil - WoodPellets - Briquete Energia, E-book. Disponível em: Acesso em 15/07/2017. ASTM - American Society for Testing and Materials. ASTM - E , Standard Test Method Moisture Analysis of Particulate Wood Fuels, ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas de Energia Elétrica no Brasil. Brasília, 3ª Ed., Disponível em: Acesso em 15/07/2017. BORGES, P. C. A; SILVA, S. M; ALVES, T. C; TORRES, A. E. Energias Renováveis: uma contextualização da biomassa como fonte de energia. REDE Revista Eletrônica do PRODEMA Fortaleza, Brasil, v. 10, n. 2, p , jul./dez ISSN: EMBRAPA Empresa Brasileira De Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de Métodos de Análise de Solo. 2. ed. Rio de Janeiro, FABORODE, M. O.; O'CALLAGHAN, J. R. Theoretical analysis of the compression of fibrous agricultural material. Journal of Agricultural Engineering Research, London, v 35, n 3, p , GONÇALVES, J. E. Avaliação energética e ambiental de briquetes produzidos com rejeitos de resíduos sólidos urbanos e madeira de Eucalyptus grandis Tese (Doutorado), Agronomia, Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu, SP. HILLIG, E; SCHNEIDER, V. E; PAVONI, E. T; Geração de resíduos de madeira e derivados da indústria moveleira em função das variáveis de produção. Produção, São Paulo, v. 19, n. 2, JORNAL BIOMASSA BR. Biomassa Cresce na matriz energética. Jornal Brasileiro das Indústrias de Biomassa, ed. 18, jan/fev LARSSON, S. H., RUDOLFSSON, M., NORDWAEGER, M., OLOFSSON, I., SAMUELSSON, R. Effects of moisture content, torrefaction temperature, and die temperature in pilot scale pelletizing of torrefied Norway spruce. Applied Energy, v.102, p , MAIA, B. G. O. Valorização de resíduos da bananicultura e da rizicultura na produção de briquetes Dissertação (Mestrado em Engenharia de Processos), Universidade da Região de Joinville, Joinville, SC. MORAIS D. M. Briquetes ligno-celulósicos como potencial energético para queima de blocos cerâmicos: aplicação em uma indústria de cerâmica vermelha que abastece o Distrito Federal. Tese (Doutorado em estruturas e construção civil). Brasília, MORAN, M.J.; SHAPIRO, H.N.; BOETTNER, D.D.; BAILEY, M.B. Princípios de termodinâmica para engenharia; tradução G. M. R. Vieira, P. P. Kenedi, F. R. Silva. Rio de Janeiro: LTC, NONA, K. D.; LENAERTS, B.; KAYACAN, E.; SAEYS, W. Bulk compression characteristics of straw and hay. Biosystems engineering, v. 118, p , OBERNBERGER, I.; THEK, G. Physical chatacterisation and chemical composition of densified biomass fuels with regard to their combustion behavior. Biomass & Bioenergy, v. 27, n. 6, p , PALM, M. O. Avaliação da potencialidade de resíduos lignocelulósicos gerados em indústria de aromas para uso como briquetes. Trabalho de Conclusão de Curso. Engenharia Química, Universidade da Região de Joinville, Joinville/SC, PRÁ, F. B. Avaliação do aproveitamento de folhas ressecadas de bananeira na produção de briquetes por extrusão. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Processos). Universidade da Região de Página 9 de 10

10 Joinville, Joinville, QUIRINO, W. F.; BRITO, J. O. Características e índice de combustão de briquetes de carvão vegetal. Laboratório de Produtos Florestais. Secretaria do Meio Ambiente, série técnica n. 13, Brasília, SOUZA, F.; VALE, A.T. Densidade energética de briquetes de biomassa lignocelulósica e sua relação com os parâmetros de briquetagem. Pesquisa Florestal Brasileira. v. 36, n. 88, p , TUMULURU, J. S.; WRIGHT, T. C.; HESS, J. R.; KENNEY, K. L. A review of biomass densification systems to develop uniform feedstock commodities for bioenergy application. Biofuels, Bioproducts and Biorefining, v. 5, p , WILAIPON, P. The effects of briquetting pressure on banana-peel briquette and the banana waste in northern Thailand. American Journal of Applied Sciences. v. 6, n. 1, p , WONGSIRIAMNUAY, T., TIPPAYAWONG, N. Effect of densificationparameters on the properties of maize residue pellets. Biosystems Engineering, v.139, p , YAMAJI, F. M.; CHRISOSTOMO, W.; VENDRASCO, L.; FLORES, W. P. The use of forest residues for pellets and briquettes production in Brazil. Proceedings Venice 2010, Third International Symposium on Energy from Biomass and Waste, Venice, Italy; November 8-11, Artigos completos publicados em anais de eventos técnico-científicos - Vieceli, M. C.; Sapelini, C.; Marangoni, C.; Souza O.; Sellin, N. Propriedades físicas e químicas do resíduo carvalho gerado em indústria de aromas visando à produção de briquetes. In: Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais SIGERA, maio/2017, Foz do Iguaçu/ PR. - Vieceli, M. C.; Sapelini, C.; Souza O.; Sellin, N. Caracterização e compactação do resíduo mate da indústria de extratos para produção de briquetes. In: Congresso Internacional de Biomassa CIBIO, junho/2017, Curitiba/PR. 8. Perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho O resíduo carvalho apresentou alta potencialidade energética como biomassa combustível na forma de briquetes. Em função disto, novos estudos sobre a combustão dos briquetes e avaliação das emissões atmosféricas geradas são relevantes, visto que esse resíduo mostrou-se como um substituto promissor da lenha em fornos e caldeiras, proporcionando vantagens na logística, rendimento energético e manuseio. Ampliar os estudos de compactação e avaliação das propriedades viscoelásticas para outros resíduos gerados na indústria de aromas, como catuaba, cacau, guaraná, entre outros. 9. Outras atividades de interesse universitário - Participação no Congresso Internacional de Biomassa CIBIO, junho/2017, Curitiba/PR. - Participação e apresentação do trabalho na 4ª Semana Univille de Ciência, Sociedade e Tecnologia SUCST, que será realizada no mês de outubro de Apoio Bolsa do Programa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 11. Agradecimentos Aos colegas da pesquisa, à professora orientadora Noeli Sellin, à Universidade da Região de Joinville Univille, e ao CNPq por terem viabilizado a realização dessa pesquisa. Página 10 de 10

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