2 - Porque razão apresentam determinado comportamento? 3 - Que fazer para alterar esse comportamento?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 - Porque razão apresentam determinado comportamento? 3 - Que fazer para alterar esse comportamento?"

Transcrição

1 1. INTRODUÇÃO 1.1 Generalidades Como engenheiros o nosso trabalho é projectar mas qualquer projecto não é mais do que isso até se começar a usar materiais e convertê-los em artefactos que funcionam. Basicamente existem três questões que é necessário conhecer sobre os materiais: 1 - Como se comportam em serviço? 2 - Porque razão apresentam determinado comportamento? 3 - Que fazer para alterar esse comportamento? O conceito do estudo dos átomos não é novo. Os Gregos e em especial Democritus (cerca de 460 AC), idealizavam a partícula individual elementar mas os seus conhecimentos científicos não se estendiam à observação e experimentação. Para tal houve que esperar cerca de dois séculos até Dalton, Avogadro e Cannizzaro formularem a teoria atómica, tal como a conhecemos hoje. E muitos mistérios continuam por desvendar, um facto que é tão reconfortante como provocador. Assim, ao abordar o assunto desta forma, está-se a considerar a partir dos tempos antigos, a evolução do pensamento sobre o universo e o modo como funciona. Um outro conceito importante é mais recente. A Engenharia está muito preocupada com a mudança do estado descarregado para em carga (em serviço), as consequências da mudança de temperatura, do ambiente, etc.. Os primeiros estudos de mudança de estado são atribuídos a Sadi Carnot (1824), mais tarde desenvolvidos por cientistas como Clausius, Joule e outros, produzindo ideias tais como a conservação de energia, do trabalho, etc.. Desde os primeiros estudos realizados com motores movidos a calor que a respectiva ciência foi designada por termodinâmica, mas, se se generalizar esta ciência, de facto corresponde à arte e conhecimento de como gerir, controlar e utilizar a transferência de energia quer seja energia atómica, energia das marés ou mesmo, por exemplo, a energia de uma plataforma a ser içada. Em muitos cursos de engenharia, a termodinâmica é tratada como assunto à parte mas, porque as suas aplicações ditam regras que nenhum engenheiro pode ignorar, apresenta-se em seguida uma pequena discussão sobre o assunto: 1

2 Que regras são estas que nenhum engenheiro pode ignorar? Em resumo (e de uma forma humorística) são as seguintes: 1 Não é possível ganhar, isto é, não é possível retirar de um sistema mais do que se lhe fornece. 2 Não é possível empatar em qualquer mudança alguma coisa se perde e mais precisamente, o que se perde é inútil para o fim que se tem em vista. Assim, qualquer engenheiro deverá lembrar-se que a engenharia tem tudo a ver com compromisso e negócio. Pode-se fazer variar algumas propriedades como por exemplo a resistência, mas não outras, tais como a densidade. Se pretendesse projectar aviões poderia, em princípio, decidir entre resistência máxima e peso mínimo. Claro que é necessário chegar a um compromisso e a engenharia tem a ver justamente com encontrar soluções óptimas (Biggs, 1994). No passado a informação sobre o comportamento dos materiais tem tido como origem três fontes diferentes. Em primeiro lugar (fonte empírica) a partir de ensaios mecânicos de provetes que tem fornecido valores tais como a resistência ou módulo de elasticidade com o intuito específico de fornecer dados para análise estrutural ou outro tipo de análise. Em segundo lugar, (fonte da prática), a não ser subestimado, encontramse as experiências combinadas de técnicos envolvidos no processamento, manuseamento e colocação de materiais. Em terceiro lugar (fonte científica) aparecem os estudos mais sofisticados de estruturas físicas e químicas dos materiais propriamente ditos no conjunto da Ciência de Materiais. Em engenharia civil as três fontes empírica, prática e científica, tem frequentemente estado pouco interligadas em detrimento quer do conhecimento dos materiais quer do seu tratamento na prática. Um dos objectivos da Ciência dos Materiais é apresentar uma panorâmica mais articulada em que o conhecimento dos materiais é desenvolvido a partir da informação sobre a sua estrutura estando subjacente um enquadramento lógico para a prática e empirismo (Illston, 1994). 1.2 Materiais e engenharia Materiais são substâncias com as quais se fazem objectos. Desde os primórdios da civilização, o Homem tem usado os materiais, conjuntamente com a energia, para 2

3 melhorar os seus padrões de vida. Os materiais são parte integrante da nossa vida, uma vez que os produtos são feitos de materiais. Madeira, betão, tijolo, aço, plástico, vidro, borracha, alumínio, cobre e papel são alguns materiais frequentemente utilizados. No entanto, existem muitos mais tipos de materiais. Em resultado das actividades de investigação e desenvolvimento tecnológicos, novos materiais estão frequentemente a ser inventados. A produção de materiais e seu processamento de modo a obterem-se produtos acabados constituem uma fatia importante da economia moderna. Cabe aos engenheiros conceber a maioria dos produtos fabricados e definir as tecnologias necessárias para a sua produção. Uma vez que qualquer produto incorpora materiais, os engenheiros devem ser conhecedores da estrutura interna e das propriedades dos materiais, de modo a estarem aptos a seleccionar os mais adequados para cada aplicação e a serem capazes de desenvolver os melhores métodos de produção (Smith, 1998). 1.3 Ciência e engenharia de materiais A ciência de materiais visa fundamentalmente a descoberta de conhecimentos básicos nos domínios da estrutura interna, das propriedades e do processamento de materiais. A engenharia de materiais dedica-se essencialmente à aplicação desses conhecimentos científicos, de modo a que os materiais possam ser convertidos em produtos úteis ou desejados pela sociedade. A designação ciência e engenharia de materiais combina ambos os aspectos referidos anteriormente. A ciência de materiais situa-se num dos extremos do espectro de conhecimentos sobre os materiais (do lado do conhecimento dito fundamental), enquanto a engenharia de materiais se situa no outro extremo (do lado do conhecimento dito aplicado), não existindo, no entanto, uma linha de demarcação entre os dois conceitos - Figura 1.1. Ciencia de materiais Ciencia e engenharia de materiais Engenharia de materiais Conhecimentos básicos sobre materiais Simbiose de conhecimentos sobre estrutura, propriedades, métodos de processamento e comportamento em serviço de materiais de engenharia Conhecimento aplicado sobre materiais Figura 1.1- Espectro do conhecimento sobre materiais. A combinação destes conhecimentos, que derivam da ciência e da engenharia de materiais, permite aos engenheiros converter os materiais em produtos necessários à sociedade (Smith, 1998). 3

4 A Figura 1.2 mostra um diagrama com três regiões concêntricas, que indica as relações entre as ciências básicas, a ciência e a engenharia de materiais, e as outras especialidades de engenharia. As ciências básicas estão localizadas no núcleo do diagrama, enquanto que as várias especialidades de engenharia (mecânica, electrotécnica, civil, química, etc.) se localizam no anel mais exterior. Ciências aplicadas, como a metalurgia e as ciências de polímeros e de cerâmicos, situam-se no anel intermédio. Conforme mostra a figura, a ciência e engenharia de materiais forma uma ponte de conhecimentos no domínio dos materiais, que liga as ciências básicas às outras especialidades de engenharia (Smith, 1998). Figura Espectro do conhecimento sobre materiais. A combinação destes conhecimentos, que derivam da ciência e da engenharia de materiais, permite aos engenheiros converter os materiais em produtos necessários á sociedade (Smith, 1998). 1.4 Tipos de materiais Por razões de conveniência, a maioria dos materiais de engenharia são divididos em três classes: materiais metálicos, materiais poliméricos (ou plásticos) e materiais cerâmicos. Para além das três classes principais, consideraremos outros tipos de materiais, os materiais compósitos e os materiais electrónicos, devido à sua grande importância em engenharia (Smith, 1998). 4

5 1.4.1 Materiais metálicos Estes materiais são substâncias inorgânicas que contêm um ou mais elementos metálicos e que podem também conter alguns elementos não metálicos. O ferro, o cobre, o alumínio, o níquel e o titânio são exemplos de elementos metálicos. Como exemplos de elementos não metálicos que podem fazer parte da composição de materiais metálicos citam-se o carbono, o azoto e o oxigénio. Os metais possuem uma estrutura cristalina, na qual os átomos se dispõem de um modo ordenado. Os metais são geralmente bons condutores térmicos e eléctricos. Muitos deles são relativamente resistentes e dúcteis à temperatura ambiente, e muitos mantêm uma boa resistência mecânica mesmo a temperaturas elevadas. Os materiais metálicos (metais e ligas metálicas) 1 são habitualmente divididos em duas classes: a dos metálicos ferrosos, que contêm uma percentagem elevada de ferro, tais como os aços e os ferros fundidos, e a dos materiais metálicos não ferrosos, que não contêm ferro ou em que o ferro surge apenas em pequena quantidade. O alumínio, o cobre, o zinco, o titânio, o níquel, assim como as respectivas ligas, são exemplos de materiais metálicos não ferrosos. A figura 1.3 apresenta a fotografia de um motor a jacto de um avião comercial feito essencialmente de ligas metálicas. As ligas metálicas usadas no interior do motor têm de ser capazes de suportar as elevadas temperaturas e pressões que se geram durante o seu funcionamento. Foram necessários muitos anos de investigação e desenvolvimento tecnológico, realizado por cientistas e engenheiros, para aperfeiçoar este motor de alto rendimento. A Figura 1.4 mostra como, nos anos mais recentes, os materiais e as tecnologias de fabrico têm estado associados ao aumento de eficiência dos motores de propulsão por turbina a gás, Num futuro próximo, a utilização de materiais compósitos de matriz metálica ou de matriz cerâmica pode mesmo conduzir a crescentes aumentos de eficiência (Smith, 1998). 1 1 Uma liga metálica consiste numa combinação de dois ou mais metais ou de um metal (ou metais) com um não metal (ou não metais). 5

6 Figura 1.3 O motor de avião a jacto (PW2037) é feito essencialmente de ligas metálicas. Neste motor são utilizadas as mais recentes ligas de níquel, resistentes a altas temperaturas e com elevada resistência mecânica (Smith, 1998). Figura 1.4 Os materiais e tecnologias de fabrico tem estado associadas, ao longo dos últimos anos, ao aumento da eficiência dos motores de propulsão por turbina a gás (Smith, 1998). As ligas metálicas são muito usadas em engenharia civil e em conjunto com o betão constitui um dos materiais mais comuns na construção civil: o betão armado. Nas 6

7 Figuras 1.5 a 1.8 apresentam-se obras realizadas com ligas metálicas e betão armado (material compósito). Figura 1.5 Torre Eiffel de 300m de altura em ferro forjado, concluída em 1889, com fundações realizadas em betão armado ( Collins, 2001). Figura 1.6 Ponte D. Luís, no Porto. 7

8 Figura 1.7 Construção de um reservatório em betão armado (Oland e Baker, 2001). Figura 1.8 Golden Gate bridge com um vão de 1280m, concluída em 1937, é suportada por dois cordões de aço de pré-esforço com 0.924m 2 de área formados com cabos Materiais poliméricos (Plásticos) A maioria dos materiais poliméricos é constituída por cadeias longas ou redes de moléculas orgânicas (contendo carbono). No que respeita à estrutura, a maioria dos materiais poliméricos é não cristalina, embora alguns sejam constituídos por misturas de regiões cristalinas e não cristalinas. A resistência mecânica e a ductilidade dos materiais poliméricos variam bastante. Devido à natureza da sua estrutura interna, a maioria dos 8

9 materiais poliméricos é má condutora de electricidade. Alguns destes materiais são mesmo bons isoladores e, por isso, são usados nas correspondentes aplicações eléctricas - Figura 1.9. Em geral, os materiais poliméricos possuem densidades baixas e amaciam ou decompõem-se a temperaturas relativamente baixas (Smith, 1998). Figura 1.9 A placa de circuito e as ligações aqui apresentadas utilizam o termoplástico de engenharia poliéter-etercetona, de modo a satisfazer as rigorosas exigências de resistência mecânica e estabilidade dimensional a altas temperaturas e a garantir a integridade do material sob condições de soldadura (Smith, 1998). Em construção civil utilizam-se muitos materiais poliméricos Figura 1.10 e Figura 1.10 Cabeça de ancoragem e bainhas (Dywidag). Figura 1.11 Esquema e fotografia de um sistema de pré-esforço (Dywidag). 9

10 1.4.3 Materiais cerâmicos Os cerâmicos são materiais inorgânicos constituídos por elementos metálicos e não metálicos ligados quimicamente entre si. Os materiais cerâmicos podem ser cristalinos, não cristalinos, ou misturas dos dois tipos. A maioria dos materiais cerâmicos possui elevada dureza e grande resistência mecânica a altas temperaturas; mas têm tendência a ser frágeis. Nos últimos anos, desenvolveram-se novos materiais cerâmicos para aplicação em motores. As vantagens da utilização de materiais cerâmicos em motores derivam do seu baixo peso, grande resistência mecânica e dureza, boa resistência quer ao calor quer ao desgaste, baixo coeficiente de atrito, e também das suas propriedades isolantes. O facto de serem isolantes, conjuntamente com a resistência ao calor e ao desgaste, faz com que muitos cerâmicos sejam utilizados no revestimento de fornos para fusão de metais tais como o aço. Uma aplicação importante dos cerâmicos na engenharia aeroespacial são os painéis do vaivém espacial (space shuttle). Ao painéis de ladrilhos cerâmicos protegem termicamente a estrutura interna de alumínio do vaivém, quer durante a subida quer na reentrada na atmosfera da Terra (Smith, 1998). Na construção civil os cerâmicos utilizam-se desde longa data Figura Figura 1.12 Exemplos de materiais cerâmicos usados na construção civil Materiais compósitos Os materiais compósitos são misturas de dois ou mais materiais. A maioria dos materiais compósitos consiste numa mistura de um material de reforço ou de enchimento, devidamente seleccionado, com um material compatível que serve de ligante (ou matriz), de modo a obterem-se determinadas características e propriedades. 10

11 Geralmente, os componentes não se dissolvem uns nos outros e podem ser fisicamente identificados pelas interfaces que os separam. Existem muitos tipos de compósitos. Um grande número deles é do tipo fibroso (formados por fibras no seio de uma matriz) ou de partículas (formados por partículas no seio de uma matriz). Existem também muitas combinações diferentes de reforços e de matrizes. Dois tipos mais relevantes de materiais compósitos modernos, para aplicação em engenharia, são constituídos por fibras de vidro numa matriz de poliéster ou de resina epoxídica e por fibras de carbono numa matriz de resina epoxídica (Smith, 1998). Dão-se exemplos de materiais compósitos na Figura Betão Mantas de fibra de vidro (Smith, 1998) Fibra de vidro em pasta de cimento (Hollaway e Hannant, 1998) Figura 1.13 Exemplos de materiais compósitos. 11

Joana de Sousa Coutinho

Joana de Sousa Coutinho 1. INTRODUÇÃO 1.1 Generalidades Como engenheiros o nosso trabalho é projectar mas qualquer projecto não é mais do que isso até se começar a usar materiais e convertê-los em artefactos que funcionam. Basicamente

Leia mais

1.5 Comparação e variabilidade dos materiais

1.5 Comparação e variabilidade dos materiais 1.4.5 Materiais electrónicos Os materiais electrónicos não constituem um grupo importante em termos de volume de materiais, mas são um grupo extremamente importante em termos de tecnologias avançadas.

Leia mais

Estrutura e Propriedades dos Materiais

Estrutura e Propriedades dos Materiais Estrutura e Propriedades dos Materiais Prof. Rubens Caram Sala EE-211 rcaram@fem.unicamp.br 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MATERIAIS MATERIAIS: SUBSTÂNCIAS USADAS PARA COMPOR TUDO O QUE ESTÁ A NOSSA VOLTA

Leia mais

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Ciência de Materiais - investiga a relação existente entre a estrutura e as propriedades dos materiais Engenharia de Materiais - concebe a estrutura

Leia mais

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, cap 1, 5ed.,

Leia mais

Disciplina: MAF 2130 Química aplicada às engenharias

Disciplina: MAF 2130 Química aplicada às engenharias Pontifícia Universidade Católica de Goiás Av. Universitária 1.440, Setor Universitário Goiânia-GO, CEP: 74605-010 Fone: +55 62 3946-1000 Disciplina: MAF 2130 Química aplicada às engenharias Prof. Dr. Julio

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução TIPOS DE MATERIAIS Quais são os materiais disponíveis para o engenheiro? Classificação dos materiais. i O sistema de classificação mais comum considera

Leia mais

Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015

Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015 1 Ciência e Tecnologia de Materiais ENG1015 http://www.dema.puc-rio.br/moodle DEMa - Depto. de Engenharia de Materiais última atualização em 10/02/2014 por sidnei@puc-rio.br Estrutura do Curso 2 Introdução:

Leia mais

Introdução Conceitos Gerais. Profa. Daniela Becker

Introdução Conceitos Gerais. Profa. Daniela Becker Introdução Conceitos Gerais Profa. Daniela Becker O que são materiais? materiais são substâncias com propriedades que as tornam úteis na construção de máquinas, estruturas, dispositivos e produtos. Em

Leia mais

Sempre que há a necessidade da construção de componentes específicos ou máquinas complexas sempre será necessário a utilização dos materiais.

Sempre que há a necessidade da construção de componentes específicos ou máquinas complexas sempre será necessário a utilização dos materiais. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: Sempre que há a necessidade

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais Aula 02 Introdução ao Estudo dos Materiais Prof. Me. Dario de Almeida Jané Introdução ao Estudo dos Materiais - Definição - Tipos de Materiais / Classificação - Propriedades dos Materiais Introdução ao

Leia mais

Sempre que há a necessidade da construção de um elemento orgânico de máquina haverá a necessidade

Sempre que há a necessidade da construção de um elemento orgânico de máquina haverá a necessidade Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Sempre que há a necessidade

Leia mais

INDICE GERAL. xv xvii. Nota dos tradutores Prefácio

INDICE GERAL. xv xvii. Nota dos tradutores Prefácio r INDICE GERAL Nota dos tradutores Prefácio xv xvii CAPíTULO 1 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS 1.1 Materiais e engenharia 1.2 Ciência e engenharia de materiais 1.3 Classes de materiais 1.4

Leia mais

Definição e Classificação dos Materiais

Definição e Classificação dos Materiais Definição e Classificação dos Materiais PMT 5783 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa Objetivos Apresentar a relação entre Ciência dos Materiais e Engenharia de Materiais.

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 1 Ciências dos materiais- 232 1 a aula Apresentação do curso Características gerais nos materiais de engenharia. Quinta Quinzenal Semana par 10/02/2012 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso:

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 Licenciatura de Eng. Civil 3º ano Docentes Regentes: Prof. Maria de Lurdes Costa Lopes Professora Associada com Agregação Prof. Professora Auxiliar (www.fe.up.pt/~jcouti) Práticas:

Leia mais

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Conteúdo Programático 1. Introdução à ciência dos materiais 2. Ligação química

Leia mais

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional. PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência

Leia mais

4. Classificação dos materiais quanto à função:

4. Classificação dos materiais quanto à função: 1. Introdução A disciplina Materiais de Construção tem a sua importância na formação e no exercício profissional por ser um pré-requisito a ser aplicado em Técnicas Construtivas, que posteriormente serão

Leia mais

Plasticos e Vidros para Construção

Plasticos e Vidros para Construção Materiais de Construção Plasticos e Vidros para Construção Autor: Eng.º José James Nicol s Maputo, Outubro de 2010 PLASTICOS Conteudo: 1. Introdução ao estudo do plástico: Definição; Fabricação; Classificação;

Leia mais

Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais. Prof. C. BRUNETTI

Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais. Prof. C. BRUNETTI Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais Prof. C. BRUNETTI Introdução O que contribui para avanço e desenvolvimento tecnológico das sociedades? Fragmento de um retrato

Leia mais

Tecnologia Mecânica Propriedades dos materiais

Tecnologia Mecânica Propriedades dos materiais Propriedades dos materiais Por que o plástico é "plástico"? Por que o alumínio é mais leve que o ferro? Por que a borracha depois de esticada volta a sua forma primitiva? Por que o cobre conduz eletricidade

Leia mais

Objetivos. processamento e propriedades/desempenho de um Apresentar uma classificação dos diferentes tipos de. Engenharia de Materiais.

Objetivos. processamento e propriedades/desempenho de um Apresentar uma classificação dos diferentes tipos de. Engenharia de Materiais. Objetivos Apresentar a relação entre Ciência dos Materiais e Engenharia de Materiais. Apresentar a relação entre composição, estrutura, processamento e propriedades/desempenho de um material. Apresentar

Leia mais

XX MATERIAIS Z Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade

XX MATERIAIS Z Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade PREFÁCIO Desde os primórdios da humanidade e a partir do momento em que o ser humano passou a usar os materiais, as preocupações com a seleção e o desempenho dos mesmos sempre foram aspectos relevantes.

Leia mais

Capítulo 1. Introdução

Capítulo 1. Introdução Capítulo 1. Introdução O que é a Ciência de Materiais? Porque estudar Ciência de Materiais? Ciência de Ciência e Engenharia materiais engenharia de materiais de materiais Conhecimentos básicos sobre materiais

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Serviços e Produtos. Palavras-Chave:

Serviços e Produtos. Palavras-Chave: Serviços e Produtos Recepção, Triagem e Valorização de RCD Reciclagem de RCD em obra Controlo de produção em obra de Agregados Reciclados (utilização em observância das normas técnicas aplicáveis) Acompanhamento

Leia mais

Aplicações do Alumínio na Indústria Aeronáutica e Aerospacial

Aplicações do Alumínio na Indústria Aeronáutica e Aerospacial Aplicações do Alumínio na Indústria Aeronáutica e Aerospacial Hugo Cal Barbosa, Engenheiro Aeronáutico Desde o final da década de 1920, quando o primeiro avião comercial foi fabricado, que o alumínio está

Leia mais

Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS

Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS Capítulo 4 MATERIAIS COMPÓSITOS 1*. Um compósito unidireccional de fibras aramídias (Kevlar 49) numa matriz de policarbonato contém 45% em volume de fibras. A densidade das fibras aramídicas é 1,4 g/cm

Leia mais

Ciência dos Materiais I

Ciência dos Materiais I Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Carlos Roberto Grandini Bauru 2006 Programação Ciência dos Materiais: História e Perspectivas 10/03 Estrutura Atômica 17/03 Arranjos Atômicos 24/03 Imperfeições em Arranjos

Leia mais

Introdução à Nanotecnologia

Introdução à Nanotecnologia Introdução à Nanotecnologia Ele 1060 Aula 3 2010-01 Fundamentos Vamos começar pelo mundo macro. Como são classificados os Metais; materiais sólidos? Cerâmicos; Polímeros; Compósitos. Metais Elementos metálicos

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Metalurgia

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Metalurgia : Técnico em Metalurgia Descrição do Perfil Profissional: O profissional Técnico em Metalurgia deverá ser capaz de realizar controle visual, dimensional e laboratorial de materiais e substâncias utilizadas

Leia mais

Materiais Usados na Concepção de um Automóvel

Materiais Usados na Concepção de um Automóvel Materiais Usados na Concepção de um Automóvel Materiais Metálicos e Respectivos Componentes Grupo MMM504: Ana Pereira António Ribeiro Bruno Maia Inês Neves Projecto FEUP Pedro Moreira Outubro de 2010 1

Leia mais

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES

Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Resolução do 1º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 27 de Abril de 2010 COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 2. (e)

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Revisão -Propriedades ópticas em materiais -Propriedades magnéticas -Metais -Cerâmicas -Polímeros Propriedades ópticas

Leia mais

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo

CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES. Cotaçãoo CORRECÇÃO do 1º Teste de Ciência de Materiais COTAÇÕES Pergunta Cotaçãoo 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c) 0,50 2. (d) 0,50 3. (a) 0,50 3. (b) 0,50 3. (c) 0,50 3. (d) 0,50 3. (e) 0,50

Leia mais

Lista de Resíduos Admitidos (LRA) - Aterro Sanitário do Barlavento -

Lista de Resíduos Admitidos (LRA) - Aterro Sanitário do Barlavento - Página 1 de 8 01 RESÍDUOS DA PROSPEÇÃO E EXPLORAÇÃO DE MINAS E PEDREIRAS, BEM COMO DE TRATAMENTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DAS MATÉRIAS EXTRAÍDAS. 01 04 Resíduos da transformação física e química de minérios

Leia mais

1. Introdução 2. Visão Histórica e Desenvolvimento. Agenda Apresentação. Agenda Apresentação. 1. Introdução. 2. Visão Histórica e Desenvolvimento

1. Introdução 2. Visão Histórica e Desenvolvimento. Agenda Apresentação. Agenda Apresentação. 1. Introdução. 2. Visão Histórica e Desenvolvimento Agenda Apresentação 1. Introdução 2. Visão Histórica e Desenvolvimento Metais, Cerâmicas, Polímeros, Compósitos, Biomateriais, Semicondutores, Materiais Avançados 3. Materiais Tradicionais Materiais Avançados

Leia mais

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato. Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo

Leia mais

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico em Mecânica Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Módulo II Mecânica

Leia mais

O QUE SÃO PLÁSTICOS?

O QUE SÃO PLÁSTICOS? POLIMEROS 1/64 O QUE SÃO PLÁSTICOS? Os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macrocelular, dotada de grande maleabilidade, facilmente transformável mediante o emprego

Leia mais

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger Processo de Soldagem MIG/MAG Gases de proteção O ar atmosférico é expulso da região de soldagem por um gás de proteção com o objetivo de evitar a contaminação da poça de fusão. A contaminação é causada

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (04.Fevereiro.2011) Nome: Número: Curso: Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c1) 0,50

Leia mais

5. CIMENTOS 5.1 Introdução Definição Composição da matéria prima Fabrico Considerações gerais

5. CIMENTOS 5.1 Introdução Definição Composição da matéria prima Fabrico Considerações gerais ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 1.1 Generalidades 1 1.2 Materiais e engenharia 2 1.3 Ciência e engenharia de materiais 3 1.4 Tipos de materiais 4 1.4.1 Materiais metálicos 5 1.4.2 Materiais poliméricos (Plásticos)

Leia mais

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Por: DANIEL N. LOPES Conceito: Metal é um elemento químico que no estado sólido se constitui de cristais ou, um agregado de cristais, caracterizado por

Leia mais

Materiais. 2º Semestre Homepage da disciplina: fenix https://fenix.ist.utl.pt/disciplinas/mat-2/ /2-semestre

Materiais. 2º Semestre Homepage da disciplina: fenix https://fenix.ist.utl.pt/disciplinas/mat-2/ /2-semestre Materiais 2º Semestre 2007-2008 Homepage da disciplina: fenix https://fenix.ist.utl.pt/disciplinas/mat-2/2007-2008/2-semestre João Pedro Conde joao.conde@ist.utl.pt Gabinete: 11-06.7 (Torre Sul) tel: 21-8419632

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Engenharia de Materiais DISCIPLINA: Ciência

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA DISCIPLINA DE MATERIAIS E TECNOLOGIAS 12º ANO ANO LECTIVO 2014 / 2015

ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA DISCIPLINA DE MATERIAIS E TECNOLOGIAS 12º ANO ANO LECTIVO 2014 / 2015 FINALIDADES: ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA DISCIPLINA DE MATERIAIS E TECNOLOGIAS 12º ANO ANO LECTIVO 2014 / 2015 - Promover a aquisição de conhecimentos na área dos materiais e das tecnologias de produção;

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS

IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS 1 IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS A importância dos materiais na nossa cultura é muito maior do que imaginamos. Praticamente cada segmento de nossa vida cotidiana é influenciada em maior ou menor grau pelos

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MCC1001 AULA 1 Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Ciência e Tecnologia dos Materiais Aula 02 Classificação dos Materiais

Ciência e Tecnologia dos Materiais Aula 02 Classificação dos Materiais Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão Eixo de Tecnologia Ciência e Tecnologia dos Materiais Aula 02 Classificação dos Materiais Prof. Alexandre Nascimento de Lima Delmiro Gouveia, agosto de

Leia mais

TEM701 Termodinâmica dos Materiais

TEM701 Termodinâmica dos Materiais Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TEM701 Termodinâmica dos Materiais Introdução Histórica Prof. Rodrigo Perito Cardoso Onde estamos Introdução histórica.

Leia mais

AULA 1 Materiais de Construção II

AULA 1 Materiais de Construção II Faculdade de Engenharia - Licenciatura em Engenharia Civil AULA 1 Materiais de Construção II Capítulo Aula 1 I Estudo dos Metais em Geral Introdução ao Estudo dos Metais: Definição; Obtenção; Propriedades;

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS SÓLIDOS ATRAVÉS DA DENSIDADE 1. Introdução Os materiais para engenharia são convencionalmente classificados em cinco classes:

Leia mais

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais;

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais; Curso: Técnico em Mecânica Concomitante Código: CTM.00 Componente Curricular: Ciência dos Materiais Período Letivo: Carga Horária total: 60 horas (7 aulas) módulo Carga Horária teoria: 60 horas (7 aulas)

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Correcção Repescagem do 1º Teste (1.Fevereiro.2014) Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d)

Leia mais

Metais. Centro Universitário de Formiga

Metais. Centro Universitário de Formiga Centro Universitário de Formiga Metais Engenheiro Civil UFMG Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho Mestre em Engenharia Civil / Construção Civil UFMG Doutorando em Engenharia Metalúrgica

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 6. Materiais para Ferramentas F. Jorge Lino Alves 1 Resumo 6. Materiais para ferramentas de corte. Materiais cerâmicos para abrasivos. 2

Leia mais

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS Smith cap 7+ 13 12. 1 POLÍMEROS MATERIAIS POLIMÉRICOS: Elastómeros (borrachas): grandes deformações elásticas Plásticos: Termoplásticos: Necessitam de calor para

Leia mais

Compósitos no Sector Aeronáutico

Compósitos no Sector Aeronáutico Compósitos no Sector Aeronáutico Apresentação Organizada no ambito da Visita do Grupo de Aviação Experimental OGMA, SA - 22 de Abril, 2005 Aires de Abreu aires.abreu@ogma.pt Compósitos no Sector Aeronáutico

Leia mais

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS QUÍMICA DE MATERIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS TÓPICO 04: SÓLIDOS AMORFOS E CRISTALINOS Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são densos, e apresentam

Leia mais

PMT3100 Exercícios 2017

PMT3100 Exercícios 2017 UNIDADE 1 Conceitos Gerais UNIDADE 3 Classificação dos Materiais 1. As propriedades exibidas pelos materiais podem ser explicadas em grande parte pelo tipo de ligação química que está neles presente. Em

Leia mais

MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES

MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES THECNOLUB LINHA DE PRODUTOS MANCAIS AUTOLUBRIFICANTES LIVRES DE MANUTENÇÃO ÍNDICE 1 THEC-AC Aço + bronze sinterizado poroso + PTFE + Pb 2 THEC-B Bronze + bronze sinterizado poroso + PTFE + Pb 3 THEC-4

Leia mais

Compósitos de Poliuretanos para a produção de peças para a Indústria Automobilística. Kleber Bolssonaro Peres

Compósitos de Poliuretanos para a produção de peças para a Indústria Automobilística. Kleber Bolssonaro Peres Compósitos de Poliuretanos para a produção de peças para a Indústria Automobilística Kleber Bolssonaro Peres Feipur 11/10/2010 Índice Sobre a Bayer MaterialScience Compósitos - Baydur -Baypreg - Multitec

Leia mais

Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757

Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757 Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757 Introdução aos Materiais Prof. Vera L Arantes 2013 Perspectiva Histórica Idade da Pedra: 2.000.000 acabou ~5000 anos atrás. Idade do Bronze (Oriente Médio).

Leia mais

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO

1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1º TESTE DE TECNOLOGIA MECÂNICA I Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial 9 de Novembro de 2005 I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICO 1. A designação fundição em areia verde está associada ao facto

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Porque devo conhecer as propriedades dos materiais? O conhecimento das propriedades dos materiais é muito importante na seleção

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Materiais e Reciclagem 2 Classificação de Materiais e Atomística Aplicada à Materiais Professor Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Fevereiro de 2016 CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.

FOLHA DE RESPOSTAS. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Resolução. Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril. Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14.Abril.2011) Resolução FOLHA DE RESPOSTAS Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 1,00 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2.

Leia mais

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby Prof. Dr. José Benedito Marcomini (ASM METALS HANDBOOK, VOL.20) 2 3 (ASM METALS HANDBOOK,

Leia mais

Introdução a Compósitos

Introdução a Compósitos Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica MT-717: Introdução a materiais e processos de fabricação Introdução a Compósitos Dr. Alfredo R. de Faria Agenda 1. 2. 3. 4. Definições

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (09.Novembro.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00 2. (a) 0,50 2. (b)

Leia mais

Capitulo IX Noções gerais sobre materiais compósitos

Capitulo IX Noções gerais sobre materiais compósitos ICET Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Química Geral I prof. Barbieri Capitulo IX Noções gerais sobre materiais compósitos Materiais compósitos são aqueles formados por dois ou mais constituintes,

Leia mais

MATERIAIS CERÂMICOS Características Gerais

MATERIAIS CERÂMICOS Características Gerais MATERIAIS CERÂMICOS Cubo de sílica de isolamento térmico. O interior do cubo está a 1250ºC e pode ser manuseado sem protecção. Usada no isolamento térmico do Space Shuttle MATERIAIS CERÂMICOS Características

Leia mais

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida Tópicos especiais Corrosão na construção civil Parte 2 Propriedades de alguns elementos metálicos Química Aplicada 1 Professor Willyan Machado Giufrida Propriedades Físicas dos Metais São, geralmente,

Leia mais

Realizado por: - Carlos Castro - Diogo Rocha - Diogo Santos - Hugo Alves - João Marcos - Samuel Vasconcelos

Realizado por: - Carlos Castro - Diogo Rocha - Diogo Santos - Hugo Alves - João Marcos - Samuel Vasconcelos Supervisor: Abel Santos Monitor: Jorge Cardoso Realizado por: - Carlos Castro - Diogo Rocha - Diogo Santos - Hugo Alves - João Marcos - Samuel Vasconcelos 2 1. Primeiras invenções Étienne Lenoir 1822-1900

Leia mais

Disciplina: Ciência dos Materiais. Prof. Alex Bernardi

Disciplina: Ciência dos Materiais. Prof. Alex Bernardi Disciplina: Ciência dos Materiais Prof. Alex Bernardi 1 Aula Atividade Tele Aula 1 Questão 1. A Ciência dos Materiais é definida como o estudo das relações entre as estruturas e propriedades dos materiais

Leia mais

Física dos Materiais

Física dos Materiais 4300502 1º Semestre de 2014 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Luiz C C M Nagamine E-mail: nagamine@if.usp.br Fone: 3091.6877 homepage: http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=10070

Leia mais

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Porque estudar estrutura atômica? Ligação atômica e as propriedades dos materiais

Leia mais

1.1. IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS

1.1. IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS DE ENGENHARIA O material disponibilizado nesta apostila do curso de Ciência dos Materiais objetiva apresentar os fundamentos e a interrelação entre os diferentes níveis de estrutura

Leia mais

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero Sistemas Estruturais Prof. Rodrigo mero Aula 4 O Material aço Índice Características de Aço da Construção Civil Propriedades Modificadas Ligas Metálicas Ligas Ferrosas Ligas Não-Ferrosas Teor de Carbono

Leia mais

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CENTRO TECNOLÓGICO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CANDIDATO: NOTA: PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES

Leia mais

METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS

METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS METAIS Podem ser moldados; São dúcteis (deformam antes de romper); Bons condutores de energia elétrica e calor. OBTENÇÃO DOS METAIS OBTENÇÃO DOS METAIS OBTENÇÃO DOS

Leia mais

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura Lista de Exercícios 09 / 2018 Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como,

Leia mais

Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica

Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica mehl@ufpr.br 1 Agenda: O que é Ciência dos Materiais O que é Engenharia dos Materiais Perspectiva Histórica dos Materiais Evolução dos Materiais

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Introdução

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Introdução Ciências dos Materiais Introdução O que são Materiais? Uma parte da matéria no universo; São as substâncias cujas propriedades as tornam utilizáveis em estruturas, máquinas, dispositivos ou produtos consumíveis.

Leia mais

Introdução aos Materiais

Introdução aos Materiais Sumário Classificação dos materiais 1 Metais 1 Ligas Metálicas 2 Tipos de Ligas Metálicas........................... 3 Superligas.................................... 5 Cerâmicos 9 Polímeros 10 Compósitos

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 5: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem.

Leia mais

SISTEMAS ESTRUTURAIS II. Propriedades e Características dos Materiais. Concreto e Aço

SISTEMAS ESTRUTURAIS II. Propriedades e Características dos Materiais. Concreto e Aço SISTEMAS ESTRUTURAIS II 01 Propriedades e Características dos Materiais Concreto e Aço Prof. Eduardo Giugliani 2014/01 Quais os critérios que devemos adotar para selecionar um material entre tantos outros?

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV361 Materiais de Construção Civil II

Programa Analítico de Disciplina CIV361 Materiais de Construção Civil II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Introdução 1

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Introdução 1 Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Introdução 1 Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Introdução 2 O que é a Química? A química é o estudo da matéria e

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00

Leia mais

PFA PTFE POLIAMIDA PU EVA EPOXI

PFA PTFE POLIAMIDA PU EVA EPOXI Ultra Polimeros PEEK Polimeros de Alta-Performance Polimeros de Engenharia PFA PTFE POLIAMIDA PU EVA EPOXI SEMI-CRISTALINO PEEK - Poli(éter-éter-cetona) PEEK é um termoplástico de Ultra Performance que

Leia mais

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 O processo de trefilação consiste em fazer passar o material através de uma ferramenta, utilizando-se uma força de tração aplicada na saída da matriz. Apesar das

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Propriedades. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Instrutor

Materiais e Processos Construtivos. Propriedades. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Instrutor Propriedades rank Cabral de reitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Março/2005 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais