USO DE DOCUMENTO FALSO. Aula 2

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1 USO DE DOCUMENTO FALSO Aula 2

2 Uso de documento falso Art Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

3 Fazer uso significa efetivamente utilizar ou empregar. Utilizando-se do método referencial (também conhecido como crime remetido ou tipo remetido) a lei explicita que o agente deverá utilizar quaisquer um destes documentos para a imputação do delito em questão: I) Documento público ou particular materialmente falso II) Documento público ou particular ideologicamente falso III) Documento em que conste firma ou letra reconhecida falsamente IV) Certidão ou atestado materialmente falso V) Certidão ou atestado ideologicamente falso VI) Atestado médico falso

4 Procurador Rio Grande da Serra - SP, 2015 Configura crime de uso de documento falso, fazer uso de: a) selo público falsificado destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município. b) atestado médico falso. c) sinal falsificado atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade. d) sinal falsificado público de tabelião.

5 Procurador Rio Grande da Serra - SP, 2015 Configura crime de uso de documento falso, fazer uso de: a) selo público falsificado destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município. b) atestado médico falso. c) sinal falsificado atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade. d) sinal falsificado público de tabelião. Juiz Substituto TJ-DF, 2012 III O crime de uso de documento falso (art. 304 do CP) é um exemplo do que a doutrina convencionou chamar de crime remetido (ou tipo remetido).

6 Não Exigência de Finalidade Material O tipo penal não descreve qualquer finalidade específica, portanto bastando o mero uso para a subsunção da prática. Logo, é desnecessária a existência do desiderato de locupletação (finalidade de lucro ou aferição de vantagem de qualquer natureza) Procurador Municipal Sertãozinho - SP, 2016 O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção de proveito. Verdadeiro ou Falso?

7 APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO PELO AGENTE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL Existem duas correntes que resolvem a questão da apresentação do documento pelo agente: Corrente 1 Somente se criminaliza o Uso do Documento Falso quando a apresentação deste ocorrer de forma voluntária pelo agente. Logo, se autoridade pública exigir a apresentação o fato será atípico. Corrente 2 Tipifica-se nos termos do art 304 tanto a exibição voluntária, quanto a apresentação exigida por autoridade pública. Exemplo 1: Pessoa que é interceptado em uma blitz policial de trânsito, lhe é exigido pela PM a apresentação de sua carteira de habilitação. Nessa oportunidade o agente lhe entrega volitivamente seu documento falsificado. Exemplo 2: Na abertura de crediário em loja de departamento, o agente preenche cadastro ideologicamente falso.

8 Enunciado do Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça de MG Enunciado 48 Comete crime de uso de documento falso o motorista surpreendido na direção de veículo automotor portando carteira de habilitação falsa, sendo irrelevante o fato de ter a autoridade de trânsito solicitado a apresentação do documento ou se esse for exibido voluntariamente pelo agente. (unanimidade).

9 Ementa: APELAÇÕES CRIMINAIS - USO DE DOCUMENTO FALSO - CONFISSÃO - EXIBIÇÃO DO DOCUMENTO POR EXIGÊNCIA DA AUTORIDADE POLICIAL - UTILIZAÇÃO DE IDENTIDADE FALSA E NOME FALSO PARA HOSPEDAGENS EM HOTÉIS - CRIME CARACTERIZADO - REDUÇÃO DA PENA-BASE - CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS - CONDENAÇÃO MANTIDA. A exibição de documento falso por exigência da autoridade policial, com o intuito de se furtarem à ação desta, não constitui causa de exclusão de ilicitude, sobretudo se os réus, confessos, utilizam identidade falsa e nome falso para se hospedarem em hotéis. Mantémse a pena acima do mínimo legal se o juiz bem pondera e fundamenta a sua aplicação, de maneira a adequar as circunstâncias judiciais ao quantitativo da pena suficiente à repressão e prevenção ao crime. PENAL - USO DE DOCUMENTO FALSO - CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO - ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DA FALSIDADE E EXIBIÇÃO DO DOCUMENTO POR EXIGÊNCIA DA AUTORIDADE POLICIAL - CRIME CONFIGURADO - RECURSO IMPROVIDO. O porte da falsificada carteira nacional de habilitação pelo motorista, por si só, caracteriza o uso, independentemente de exibição espontânea ou por determinação do agente da autoridade. APELAÇÃO CRIMINAL - USO DE DOCUMENTO FALSO - PRETENDIDA A ABSOLVIÇÃO - ALEGAÇÃO DE QUE NÃO CONSTITUI CRIME A APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO MEDIANTE EXIGÊNCIA DA AUTORIDADE POLICIAL - IMPOSSIBILIDADE - PARA A CARACTERIZAÇÃO DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 304 DO CÓDIGO PENAL É IRRELEVANTE SE A EXIBIÇÃO FOI POR EXIGÊNCIA DA AUTORIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO.

10 DOCUMENTO ENCONTRADO EM PODER DO AGENTE Diversamente da exigência de apresentação por autoridade pública, na qual o agente volitivamente entrega o documento, é o contexto em que o documento é encontrado em posse do agente. Caso em uma revista pessoal ou residencial o documento falso seja encontrado sem que o agente efetivamente tenha se utilizado dele, o fato será atípico. Ex: pessoa abordada por policiais em via pública porta RG falsificado dentro de sua carteira.

11 ATENÇÃO: A doutrina e jurisprudência divergem sobre a existência de uma exceção ao raciocínio acima exposto. É o caso do porte de CNH falsificada. Para determinada parcela da literatura penal, o porte da Carteira Nacional de Habilitação no contexto de condução de veículo automotor pressupõe o uso, permitindo a criminalização. Isso ocorre, pois, de acordo com o CTB, o simples porte da CNH implica em seu uso em potencial (natureza jurídica de documento de porte obrigatório) Atualmente se discute a extensão desta tese incriminadora para todos os documentos de porte obrigatório. Ex: CRLV, Guia de Tráfego de Arma de Fogo Obs: Apreensão do documento que não é utilizado no contexto específico (CNH de pessoa que não dirigia no momento da apreensão) não pode ser punida.

12 PENAL. DOCUMENTO FALSO. CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO. USO. SOLICITAÇÃO POR AUTORIDADE. POR FORÇA DO CÓDIGO NACIONAL DE TRANSITO, O SIMPLES PORTAR A CARTEIRA DE HABILITAÇÃO JÁ IMPLICA EM USO EM POTENCIAL. A FALSIDADE DO DOCUMENTO EXIBIDO POR SOLICITAÇÃO DE POLICIAL TIPIFICA A AÇÃO PREVISTA NO ART. 304 DO CÓDIGO PENAL. PRECEDENTES DO S.T.F. E DO S.T.J. (RESP 6455 SP, 5ª Turma, Rel. Min. Edson Vidigal, j. 26/09/1990, D.J.U. de 22/10/2990, p ).

13 LEI Nº de 4 de maio de 2016 Vacatio Legis de 180 dias Altera o artigo 133 do CTB que dispõe acerca da obrigatoriedade do porte da CNH e do CRLV na condução de veículo automotor Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. Implantação do sistema de informações integrado pelo CONTRAN e previsão de incorporação dos DETRANS. Sistema de CNH Digital (opcional) Se o documento portado for falso, mas houver a possibilidade segura de verificação pelo acesso ao banco de dados do CONTRAN? Típico ou atípico?

14 Agente de Fiscalização 2015 Pablo, enquanto se dirigia para o trabalho, foi parado em uma blitz realizada pela Polícia Militar. O policial pediu ao motorista que se identificasse e apresentasse a documentação do veículo. Pablo, então, apresentou os documentos do automóvel e sua carteira de motorista. Ocorre que, em consulta ao sistema próprio, o agente da lei verificou que o documento de identificação apresentado era falsificado. Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Pablo: a) configura crime de uso de documento falso em concurso material com falsificação de documento particular; b) configura crime de falsa identidade; c) configura crime de uso de documento falso em concurso material com falsificação de documento público; d) é atípica, pois a apresentação dos documentos não foi espontânea, somente ocorrendo por solicitação dos policiais; e) configura crime de uso de documento falso, apenas.

15 Oficial de Justiça, 2012 Acerca dos crimes contra a fé pública, assinale a opção correta. a) O simples porte de documento de identidade falsificado caracteriza-se como crime de uso de documento falso.

16 FALSIFICAÇÃO DO DOCUMENTO E USO PELO PRÓPRIO AGENTE Hipótese em que o autor do falso (material ou ideológico) tenha utilizado o documento que ele próprio adulterou. A regra geral do Direito Penal é pela aplicação do princípio da consunção e a punição apenas do delito-fim logo a falsificação restaria absorvida pelo uso. Contudo, a jurisprudência têm entendido em sentido inverso (o uso é absorvido pela falsificação): Falsidade Ideológica. Documento Público. Uso pelo próprio falsificador. Concurso de Crimes. Inexistência. O usuário é punível apenas pelo crime de falsidade, considerado como o fato posterior não punível o uso (STJ, RESP ).

17 Juiz de Direito TJ-MT, 2016 A falsificação e o uso de um documento público, pelo mesmo agente, configura o delito de a) uso de documento falso. b) falsificação de documento público e uso de documento falso, em concurso material. c) falsificação de documento público e uso de documento falso, em concurso formal. d) falsificação de documento público.

18 Fotocópia Não Autenticada O uso de documento pressupõe que ele tenha validade jurídica. No caso da adulteração que tenha sido feita em fotocópia não autenticada de documento e seu consequente uso serão considerados como indiferentes penais. Obs: pune-se o crime-fim (estelionato, receptação, etc) Ex: pessoa que modifica xerox de comprovante de endereço para realizar compra fraudulenta. A utilização de cópia reprográfica sem autenticação não pode ser objeto de crime de uso de documento falso (STJ HC )

19 Juiz do Trabalho, 2013 Assinale a opção correta com relação aos crimes de falsidade documental. a) Comete crime de uso de documento falso o promitente vendedor de imóvel que entrega ao oficial do registro público cópia não autenticada de sua carteira de identidade civil na qual constem número de registro e filiação diversos dos constantes na carteira original.

20 Súmula 104 STJ Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. Súmula Vinculante 36 Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.

21 Uso de Documento Falso No Processo Criminal Discussão sobre o amparo ou extrapolação da garantia constitucional da autodefesa: Réu que para tentar furtar-se à eventual condenação criminal, instrui o processo com documento falso para que terceira pessoa seja qualificada erroneamente em seu lugar. A jurisprudência do STJ é unânime no sentido de que tal conduta extrapola a garantia constitucional e, portanto, caracteriza o crime do artigo 304

22 Procurador Câmara Municipal de São Paulo, 2015 Para ocultar condenações criminais anteriores, ao ser qualificado pela Autoridade Policial, Caio fez uso de documento falso para identificar-se como seu irmão primário Tício. Consultado como parecerista sobre as razões normativas aplicáveis a esse caso, a alternativa que serviria para fundamentar o parecer técnico apresentado à autoridade consulente é: a) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça vem entendendo que, em tese, não há o crime de uso de documento falso, eis que a conduta de Caio não extrapolou os limites da garantia constitucional da autodefesa. b) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal vem entendendo que, em tese, há o crime de uso de documento falso, eis que a conduta não se ampara na garantia constitucional de autodefesa. c) A doutrina brasileira vem entendendo que, em tese, a conduta de Caio não foi criminosa, eis que amparada na garantia constitucional da autodefesa. d) A jurisprudência brasileira vem entendendo que, em tese, não há crime na conduta enfocada, eis que não extrapola os limites do direito constitucional de autodefesa. e) A jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo vem entendendo que, em tese, não há o crime de uso de documento falso na conduta enfocada, eis que não extrapolados os limites do direito constitucional de autodefesa.

23 Juiz Substituto TJ-BA, 2013 Assinale a opção correta a respeito dos crimes contra a fé pública. a) O uso de documento falso ou a atribuição de falsa identidade visando à ocultação de antecedentes, ainda que para fins de autodefesa, configuram crime.

24 Liberdade Desvigiada Apropriação Indébita x Furto Um dos requisitos fundamentais para a tipificação da apropriação indébita é que, além da detenção/posse, o agente tenha liberdade desvigiada sobre a coisa Aluno que vai até a biblioteca para consultar livros em seu interior e subtrai um exemplar. Ele possui a detenção lícita deles. Qual a tipificação? Raciocínio 1 o dolo de subtração surgiu antes (contexto meramente fraudulento) ou após a posse/detenção? Se antes furto mediante fraude; Se depois apropriação indébita Raciocínio 2 há liberdade desvigiada na biblioteca? Não, há câmeras e dispositivos de segurança nos livros. Logo, o crime será de furto!!! E se o mesmo aluno tivesse realizado o empréstimo dos livros e após o decurso do prazo, se recusado na devolução? Neste caso há liberdade desvigiada, o crime será de apropriação indébita. E o caixa de loja que tem a detenção do dinheiro do comércio durante seu expediente?

25 Momento do Surgimento do Dolo Apropriação Indébita x Estelionato Como visto anteriormente, se não houver liberdade desvigiada sobre a coisa, o crime será de furto. Contudo, se houver a liberdade desvigiada, poderá haver a tipificação da apropriação indébita ou do estelionato. Na apropriação o dolo surge DEPOIS da posse; no estelionato ANTES Cliente que aluga DVDs em uma locadora, que não devolve as mídias no prazo. De certo que há liberdade desvigiada, excluindo a tipificação do furto. Se previamente ele elucubrou o plano criminosos de alugar uma série de mídias para revender a terceiros estelionato (há a elaboração de um engodo que serve como meio para a obtenção da vantagem ilícita). Se os DVDs foram alugados de boa-fé e, posteriormente, o agente que passava por dificuldades financeiras resolve vender as mídias apropriação indébita.

26 Agente Penitenciário, 2014 O agente que atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem, comete o crime de: a) Falsa identidade. b) Supressão de documento. c) Falsidade ideológica. d) Uso de documento falso. e) Falsificação de documento particular.

27 Juiz do Trabalho 2015, Antonio Célio, barista, faltou injustificadamente ao trabalho, nada comunicando ao empregador. Por ser reincidente, já tendo sido punido por ausências anteriores, e temendo ser dispensado por justa causa, no dia seguinte que era destinado a sua folga se aproveita do comparecimento à clínica médica Saúde Real Cop" onde marcara consulta e, verificando a momentânea ausência de fiscalização, pega para si carimbo do médico responsável pela clínica. Na saída, para eliminar registro de sua presença, destrói a folha usada pela administração da clínica para controle dos pacientes que lá comparecem, documento adotado para instruir os requerimentos de pagamento por serviços prestados pela clínica a várias operadoras de plano de saúde. Em seguida, Antonio Célio vai para casa, onde elabora atestado médico que justificaria sua ausência ao trabalho, assina-o com o nome do médico constante do carimbo, além de efetuar, ele próprio, reconhecimento da firma que inserira no atestado. Por fim, dois dias após a ausência ao trabalho, Antônio Célio entrega o documento nos moldes acima ao seu empregador, solicitando que não houvesse o desconto de sua falta. Além de outros, caso estejam presentes, configura-se a existência dos seguintes tipos penais, praticados por Antônio Célio: a) supressão de documento, falsificação de documento particular e uso de documento falso. b) falsificação de documento particular, falso reconhecimento de firma e furto. c) falso reconhecimento de firma, falsidade de atestado médico e uso de documento falso. d) falsidade de atestado médico, furto e supressão de documento. e) furto, falsidade de reconhecimento de firma e falsidade de atestado médico.

28 Agende Penitenciário, 2014 Fulano da Silva, que está cumprindo a pena em regime fechado, apresentou atestado falso de prestação de serviço para fim de instruir seu pedido de remição. Diante de tal situação, a Lei de Execução Penal prevê que o condenado cometeu o crime de: a) Falsificação de documento particular. b) Falsidade ideológica. c) Falsificação de documento público. d) Uso de documento falso.

29 Promotor de Justiça MT, 2014 Compete à Justiça Federal o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. Verdadeiro ou Falso? Investigador de Polícia, 2013 Considere a seguinte situação hipotética. Celso, maior, capaz, quando trafegava com seu veículo em via pública, foi abordado por policiais militares, que lhe exigiram a apresentação dos documentos do veículo e da carteira de habilitação. Celso, então, apresentou habilitação falsa. Nessa situação, a conduta de Celso é considerada atípica, visto que a apresentação do documento falso decorreu de circunstância alheia à sua vontade. Verdadeiro ou Falso?

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