Comportamento mecânico de misturas de resíduos da fabricação de papel e solo da região de Joaçaba SC para utilização na construção rodoviária

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1 Comportamento mecânico de misturas de resíduos da fabricação de papel e solo da região de Joaçaba SC para utilização na construção rodoviária Souza, G. Acadêmico do Curso de Engenhara Civil da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Santa Catarina, Brasil, guisouzajba@hotmail.com Nienov, F. Professor do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Santa Catarina, Brasil, fabianonienov@yahoo.com.br Luvizão, G. Professora do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Santa Catarina, Brasil, gislaine.luvizao@unoesc.edu.br Resumo: Tendo em vista que o solo da região de Joaçaba é tipicamente argiloso, com alta plasticidade, pouca resistência (CBR) e expansão quando submetido à saturação, foi investigada a adição de um resíduo que melhorasse tais características e ao mesmo tempo retirasse o resíduo do meio ambiente. Assim sendo, pensou-se na possibilidade de utilizar o resíduo gerado na fabricação de celulose para aplicação em bases de construção rodoviária. Ensaios laboratoriais foram efetuados para testar as propriedades físicas das misturas, previamente elaboradas com diversas variações de teores de adição de resíduo e cal. As propriedades físicas e mecânicas de cada mistura foram medidas. O comportamento de cada mistura foi analisado segundo suas resistências à compressão simples, índices de suporte Califórnia e expansão quando submetidas à saturação. Abstract: As the soil of the region of Joaçaba is typically a high plasticity clay, having low strength to puncture and high expansion when subjected to saturation, an incorporation of waste was investigated in order to improve these characteristics and at the same time withdraw the waste from the environment. Therefore, the possibility of using the paper waste generated in the manufacture of pulp in road base construction was tested. Laboratory tests were performed to test the physical properties of mixtures, previously prepared with different proportions of waste, soil and lime. The physical and mechanical properties of each mixture were measured. The behavior of each mixture was analysed according to their tensile strength, California bearing ratio and their expansion when subjected to saturation. 1 INTRODUÇÃO Desde a invenção do papel, atribuída aos chineses entre os anos 100 e 130 a.c., este produto passou de um artigo de luxo para algo fácil de ser encontrado e, ainda assim, de enorme importância para as sociedades modernas. Em seus primórdios, a fabricação era artesanal, em oficinas muito primitivas. Mas de lá para cá, as fabriquetas de papel tornaram-se grandes complexos industriais, com produções diárias surpreendentes. Porém, juntamente com tal crescimento econômico e tecnológico, um problema vem à luz. Em tempos de 1 preocupação com o clima e o meio ambiente mundial, as empresas que geram qualquer tipo de resíduo sofrem para se adequar às exigências ambientais e, cada vez mais, buscam novas formas de descartar tais excessos. A indústria de produção de papel e celulose é um desses ramos da economia que geram resíduos. Sejam eles a lama de calcário ou os dregs, caminhos alternativos para descarte ou reuso devem ser encontrados, seja na agricultura, na construção rodoviária, etc. Entretanto, é necessário que se façam diversos tipos de ensaios para que se comprove a eficiência do uso dos resíduos nas mais diversas áreas. O

2 projeto deve ser feito para que as utilizações sejam econômica e estruturalmente viáveis. Segundo Ferreira e Rosa (2006), a estabilização de materiais inadequados, para utilização em camadas de pavimentos, possibilita utilizar solos locais, dispensando, assim, os custos provenientes de distâncias de transporte elevadas e atendendo as restrições ambientais. Neste âmbito, visa-se caracterizar e compreender o comportamento do solo da região de Joaçaba, juntamente com adição do resíduo da indústria de celulose e cal em diferentes porcentagens. 1.1 Justificativa O solo da região de Joaçaba é um solo tipicamente argiloso e com alta plasticidade. Com essas características o solo tem pouca resistência (CBR) e apresentam muitas vezes expansão quando submetidos à saturação. Esse trabalho tem por finalidade verificar o comportamento da adição do resíduo da fabricação de celulose juntamente com cal, visando a melhoria das propriedades mecânicas quanto ao CBR, e resistência à compressão simples. O trabalho justifica-se na tentativa de encontrar um percentual de adição de resíduo e cal que proporcione um alívio ao meio ambiente frente aos rejeitos industriais, melhorias ao solo, mas que também seja economicamente viável. 1.2 Objetivo Geral Utilizar o resíduo gerado pela fabricação de celulose na construção de bases de construção rodoviária. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A avaliação sobre o uso de materiais refugados da indústria de papel e celulose se faz importante para assegurar um desempenho aceitável e satisfazer critérios de engenharia, ambientais e econômicos. Os resíduos não devem apresentar efeitos negativos ao desempenho dos pavimentos, nem ameaçar o meio ambiente. Assim, devido também à grande importância da construção rodoviária para o comércio e para a mobilidade das pessoas, estudos criteriosos devem ser desenvolvidos para que não se permita que os pavimentos se tornem simplesmente um aterro sanitário longitudinal (SIDRONIO, 2010). Nas indústrias de papel e celulose, a quantidade aproximada de resíduos produzidos tem sido de 48 toneladas para cada 100 toneladas de celulose produzida. Dentre os resíduos sólidos produzidos, destacam-se uma mistura de lama de calcário e os dregs, que é obtida na proporção de 10 partes de lama de cal para uma de dreg. Segundo a legislação ambiental brasileira, os resíduos industriais devem ser eliminados de forma apropriada. Tradicionalmente, estes resíduos são depositados em aterros sanitários ou em áreas controladas. Estas formas de armazenagem se mostram cada vez mais dispendiosas devido às crescentes exigências ambientais das autoridades competentes e devido ao fato de haver uma disponibilidade pequena de áreas adequadas para esse tipo de armazenagem (BELLOTE et al., 1998, MOLINA, 2004 e SIDRONIO, 2010). De acordo com Carvalho (2006), estima-se que são produzidos 200 kg de lama de cal a cada cinco minutos, para produzir uma tonelada de celulose em uma unidade onde são consumidas 2,6 toneladas de madeira de eucalipto. Segundo Sidronio (2010), a indústria de celulose e papel é tradicionalmente uma das mais poluidoras da nossa economia. Logo, existe a necessidade de reduzir a demanda destes resíduos, investindo em melhorias nos processos e controles de fabricação, de forma a minimizar os impactos ambientais. Os resíduos gerados pela indústria de papel derivam-se dos processos utilizados para extração das fibras de celulose contidas na matriz da lignina. A pasta de celulose, necessária para a produção de papel, pode ser gerada por processos químicos ou mecânicos. Seus processos de produção diferenciam-se entre si pela forma de polpação, ou seja, pela forma em que a madeira é reduzida a uma massa fibrosa, rompendo as ligações entre as estruturas da madeira separando as fibras. Entre os principais tipos de processos químicos para a produção da pasta, o mais difundido é o processo do sulfato ou Kraft (MOLINA, 2004). Segundo Gomide (2003), as principais vantagens do Processo Kraft são: a grande flexibilidade quanto ao tipo da madeira; os ciclos de cozimentos são mais curtos que os processos Soda e Sulfito; a polpa pode ser branqueada a altos níveis de alvura; pode ser usado para madeiras resinosas; produz polpas de alta resistência; produz subprodutos valiosos; tem eficiente sistema de recuperação dos reagentes. São alguns dos motivos que fizeram com que a porcentagem do processo Kraft no Brasil em relação às outras formas de produção da celulose chegasse a 96,7% em De acordo com a Companhia de Celulose e Papel do Paraná COCELPA (2007), o processo de produção de celulose e papel inicia-se ao descascar a madeira e cortá-la em pequenos pedaços, transformando-a em cavacos através do picador. Segundo Santos et al. (2001), estes cavacos são transferidos a digestores, onde passam por um processo de polpação, que tem como objetivo facilitar a separação das fibras e melhorar suas propriedades para a fabricação do papel. Nesta etapa, é retirada da madeira a maior parte da lignina. 2

3 Na continuação, segundo Santos et al. (2001), para a produção de papel, a celulose é misturada à água, para a degradação das fibras, são adicionados vários aditivos. Em seguida, produz-se uma folha única de papel, em uma máquina com o mesmo princípio de funcionamento que a máquina de formação de folha de celulose. Esta folha de papel é então enrolada em bobinas, embalada e enviada ao mercado consumidor. O estudo a respeito do uso de resíduos da indústria do papel na construção rodoviária ainda é incipiente, limitando-se a poucas publicações, tais como Zhou (1999) e Molina (2004). Zhou (1999) realizou uma pesquisa para determinar as propriedades químicas de misturas de solos com lama de calcário e solos com cinza volante, com o objetivo de aplicá-las na conformação de camadas de base e sub-base. Determinou que a resistência das misturas com solos finos aumentava aproximadamente 100% em relação ao comportamento dos solos isoladamente. O teor ótimo encontrado de resíduo foi de 10%, e os solos que obtiveram o maior benefício eram aqueles com maiores teores de finos. Ainda nesta pesquisa, Zhou (1999) estudou as influências do tempo de cura e da umidade de compactação no comportamento das misturas, determinando que tempos de cura maiores e teores de umidade menores à ótima aumentavam a resistência à ruptura. Molina (2004) estudou as propriedades mecânicas de misturas constituídas com resíduo da fabricação de papel e solo através da determinação das resistências à compressão simples, tração indireta e índice de suporte Califórnia. Analisou também a composição química e a micro-estrutura do resíduo antes e depois de misturada ao solo a partir de ensaios de difração de raios-x e microfotografias, respectivamente. 3 PARÂMETROS E RESULTADOS Para a execução dos ensaios referentes ao comportamento mecânico de misturas de resíduos da fabricação de papel e celulose com o solo regional para utilização na construção rodoviária, foram coletadas as amostras de solo e de resíduo necessárias e em seguida desenvolvidos ensaios experimentais. A amostra de solo utilizada foi coletada na cidade de Joaçaba SC, nas dependências da Universidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc, tratando-se de um solo argiloso, típico da região. No procedimento da coleta da amostra foram respeitadas as recomendações da norma técnica DNER-PRO 003/94 Coleta de amostras deformadas de solo. A amostra foi retirada de um corte feito no local, e foi tomado cuidado para retirar primeiramente uma camada de solo superficial a fim de se remover a camada orgânica e em seguida retirada a amostra. O material coletado foi colocado em sacos de ráfia. Em seguida, este solo foi levado para o Laboratório de Materiais e Solos da Unoesc, para um devido armazenamento, secagem e destorroamento para a realização dos ensaios necessários. O resíduo que foi utilizado nos ensaios é o carbonato de cal, proveniente da Celulose Irani, na localidade de Vargem Bonita, Santa Catarina. Segundo a norma NBR (2004), é classificado como Classe II A, quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Ao chegar ao laboratório, o resíduo apresentava umidade inicial de aproximadamente 37%. Ainda úmido, foi acondicionado em tonel plástico e descoberto. Para o início dos ensaios ele foi seco em estufa a uma temperatura aproximada de 100 C e reservado em sacos plásticos. A coloração apresentada pelo resíduo é cinza escura enquanto úmido e cinza clara após a secagem. A cal utilizada é CH III, da marca Rio Branco. 3.1 Classificação do solo A análise granulométrica consiste na determinação dos diâmetros das diversas partículas existentes na amostra ensaiada. É usual efetuar a análise granulométrica combinando peneiramento grosso e fino com a sedimentação. Os ensaios foram realizados segundo a norma NBR 7181 (1988) Solo: Análise granulométrica. As classificações do solo utilizado e sua granulometria são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Classificação do solo Parâmetros Argila < 0,002 mm 70,0 Silte 0,002 a 0,075 mm 25,0 Areia fina 0,075 a 0,42 mm 3,5 Areia média 0,42 a 2 mm 1,0 Areia grossa 2 a 4,8 mm 0,5 Pedregulho - > 4,8 mm 0,0 Limite de Liquidez LL 71,0 Limite de Plasticidade LP 44,0 Peso específico real dos grãos (g/cm 3 ) 2,646 Classificação textural Argila-siltosa H.R.B. S.U.C.S. A-7-5 MH Silte elástico Mediante os dados obtidos conforme a Tabela 1, concluiu-se que o solo utilizado no desenvolvimento do presente trabalho possui em sua maioria partículas finas, permitindo que através da 3

4 classificação textural ele seja classificado como uma argila-siltosa, de acordo com o solo da região. Através do ensaio de Limite de Liquidez, determinou-se que o solo possui um índice de 71,0%, o que vem a ser um valor acima do encontrado por Luvizão (2010) e Poyer (2011), que utilizaram solo da região e encontraram valores abaixo dos 65,0%. Na determinação do limite de plasticidade, obteve-se o valor de 44,0%. Tal valor está dentro da faixa de 38,0% a 45,0%, valores encontrados por Poyer (2011) e Luvizão (2010), respectivamente. O peso específico resultou em 2,646 g/cm 3 (26,46 kn/m 3 ). O valor está em conformidade com solos da região, como determinaram Luvizão (2010) e Poyer (2011), onde em ambos os trabalhos o peso específico real dos grãos situou-se abaixo de 26,5 kn/m 3, conforme proposto por Pinto (2006) Utilizando o método de classificação de solos H.R.B., que se baseia na granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade, a amostra é classificada como um solo A-7-5, devido ao fato de apresentar mais de 35% do material passante na peneira 200, ter limite de liquidez superior a 41% e índice de plasticidade superior a 11%. Já no Sistema Unificado de Classificação dos Solos (S.U.C.S.), a amostra é caracterizada por ter mais de 50% de suas partículas com tamanho inferior a 0,075mm e ter seu limite de liquidez superior a 50%, sendo enquadrado como um solo MH, ou seja, um silte-elástico. 3.2 Caracterização das misturas Para a moldagem das amostras a serem analisadas, foram elaboradas as composições mostradas na Tabela 2. A partir daqui, as amostras serão apresentadas de forma abreviada para simplificar o entendimento dos resultados, sempre na sequência solo-resíduo-cal. Por exemplo, a composição apresenta 55% de solo, 30% de resíduo e 15% de cal. Ao tratarmos da amostra puramente de solo usar-se-á o termo traço padrão. Tabela 2: Composições das amostras para os ensaios Composição SOLO RESÍDUO CAL Limite de Liquidez Os ensaios para a determinação do Limite de Liquidez foram realizados de acordo com a norma NBR 6459 (1984) Solo: Determinação do Limite de Liquidez. Foram feitos os ensaios de limites de liquidez em todas as misturas utilizadas neste trabalho. O Gráfico 1 mostra os resultados obtidos. Gráfico 1: Limite de liquidez das misturas utilizadas Observa-se com o Gráfico 1, que nos relaciona os resultados obtidos nos ensaios de limite de liquidez das misturas utilizadas, que eles seguem um padrão em função da adição efetuada. Nas amostras com adição de cal, há uma crescente, da menor adição à maior. A quantidade aumentada de traço para traço pode-se dizer que foi regular. Nas composições de solo-resíduo, também houve uma crescente da maior adição à menor. Entretanto, não houve uma linearidade tão clara quanto nos ensaios com cal Limite de Plasticidade Os ensaios para a determinação do Limite de Plasticidade foram realizados de acordo com a norma NBR 7180 (1988) Solo: Determinação do Limite de Plasticidade. Foram feitos os ensaios de limites de plasticidade em todas as misturas utilizadas neste trabalho. O Gráfico 2 nos mostra os resultados obtidos. 4

5 Gráfico 2: Limite de plasticidade das misturas utilizadas Ao observarmos o Gráfico 2, percebemos que os valores das amostras com cal são muito próximos entre si, com dois valores iguais. Seus resultados são semelhantes aos do traço padrão, com valores entre 41 e 44%. As amostras de solo-resíduo formam uma crescente linear, com diferenças de 1% entre eles. Seus resultados são consideravelmente menores que os encontrados nas amostras com cal Teor Ótimo de Compactação Para a determinação do teor ótimo de compactação do solo foi seguido o procedimento descrito pela norma NBR 7182 (1986) Solo: Ensaio de compactação, visando à obtenção do teor de umidade e a massa específica seca do solo com e sem adições. Utilizou-se a energia normal de compactação. Baseando-se nos dados obtidos nas curvas de compactação, verifica-se que o teor de umidade ótima de todos os traços teve uma pequena variação, tendo o pico de maior teor de umidade ótima a composição de 70% de solo, 20% de resíduo e 10% de cal, enquanto que no traço com 70% de solo e 30% de resíduo houve o valor mais baixo de umidade ótima. A Tabela 3 e os Gráficos 3 e 4 nos apresentam tais valores. Tabela 3: Umidade e massa específica aparente seca a partir do Proctor Amostra Umidade Massa Específica (kg/m 3 ) , , , , , , , Gráfico 3: Umidade ótima de compactação Observa-se no Gráfico 3 que as amostras com adição de cal apresentam umidade ótima superior às outras, com pico na composição As amostras com adição somente de resíduo apresentam teores de umidade ótima menores, mas numa crescente, inversamente proporcional à adição. Em se tratando de massa específica aparente seca, observou-se que os valores mais baixos e mais elevados obtidos foram nas amostras com 70% de solo, 20% de resíduo e 10% de cal e 70% de solo e 30% de cal respectivamente. (kg/m³) Gráfico 4: Massa específica aparente seca Observa-se no Gráfico 4 que o comportamento é inverso ao que ocorreu no Gráfico 3, ou seja, nas composições com cal, o ponto mínimo de massa específica aparente seca é o ponto máximo de umidade ótima ( ), e o ponto máximo de massa específica aparente seca é o ponto mínimo de umidade ótima ( ). Nas composições com adição de resíduo apenas, formam uma decrescente, com maior valor de massa específica aparente seca com a maior adição de resíduo ( ). 5

6 3.2.4 Ensaio de Índice de Suporte Califórnia Os ensaios para a obtenção do Índice de Suporte Califórnia foram realizados de acordo com a NBR 9895 (1987) Solo: Índice de Suporte Califórnia. Como base para a moldagem dos corpos-deprova de CBR, foram utilizados os valores de umidade ótima e massa específica aparente seca encontrados nos ensaios de compactação, apresentados na Tabela 4. Tabela 4: Dados obtidos a partir do ensaio CBR Traço ISC Exp. Umid. Dens. (kg/m 3 ) ,61 0,06 24, , , , , ,5 0 25, , ,69 0,82 23, , ,12 0,78 25, , ,18 1,01 27, , ,15 2,66 25, ,1 Verificando individualmente os valores obtidos de teor de umidade do CBR, notou-se que em todas as composições esse teor encontra-se abaixo da umidade ótima encontrada na moldagem dos Proctor. Observando a expansão apresentada pelos corpos-de-prova, constatou-se que entre as amostras com adição de resíduo e cal ao solo, ela mostrou-se nula com 10 e 5% de cal, e quase nula (0,1 mm) na composição com 15 % de cal. Nos outros traços, não houve uma uniformidade, mas percebe-se que todos encontram-se abaixo do valor encontrado no traço padrão. Os valores de expansão encontram-se no Gráfico 5. (mm) capacidade de suporte do solo, pois o solo sem adição apresenta índice de CBR inferior do que as amostras de solo reforçado. As maiores taxas de aumento foram com a adição de resíduo ao solo, com pico máximo na composição com maior teor de cal. Gráfico 6: Índices de Suporte Califórnia O Índice de Suporte Califórnia é considerado uma característica muito importante no dimensionamento de um pavimento, pois mostra quanta carga determinado material é capaz de suportar. Um dos objetivos definidos no início do presente trabalho foi a verificação de cisalhamento através do Índice de Suporte Califórnia. Portanto, pode-se dizer que na prática da realização dos ensaios laboratoriais deste, todos os traços apresentaram melhorias em função do solo puro. Com isso, conclui-se que qualquer uma das adições estudadas é viável em termos de resistência de carga a partir do ISC. De acordo com o manual de pavimentação do DNIT (2006), os materiais empregados no pavimento são classificados baseando-se na sua porcentagem de expansão, bem como nos valores de CBR. No caso das bases, esta expansão não pode superar 0,5% Ensaio de Resistência à Compressão Simples Gráfico 5: Expansão dos corpos-de-prova submetidos ao ensaio CBR Com os índices específicos de CBR, conforme apresentados no Gráfico 6, pode-se concluir que todas as adições aumentam a qualidade quanto à 6 Este ensaio foi realizado com todas as composições realizadas nos demais ensaios, sempre em função da composição puramente de solo. Para cada composição foram moldados nove corpos-de-prova, para haver três amostras por data de rompimento (3, 7 e 28 dias). A armazenagem dos corpos-de-prova foi feita em sacos plásticos, para que não houvesse perda de umidade e pudesse ajudar na cimentação da amostra Os dados encontrados nos ensaios de rompimentos estão representados de forma resumida

7 nos Gráficos 7 e 8, com suas respectivas deformações específicas aos 28 dias e nos Gráficos 9 e 10, separados por composição e apresentando a evolução pelas idades. (MPa) (MPa) (mm) Gráfico 7: Tensão x deformação específica das amostras solo-resíduo aos 28 dias O Gráfico 7 apresenta o comportamento dos corpos-de-prova das amostras sem adição de cal em comparativo aos corpos-de-prova com 100% solo no ensaio de compressão simples. As deformações específicas são semelhantes em todos os traços, exceto no que apresentou uma deformação inferior à do restante. Não houve ruptura brusca. Analisando as composições com 10 e 30% de adição, verificamos que nos primeiros 0,005 mm de deformação elas seguem uma mesma linha, mas que logo a seguir se separam, determinando seus picos de resistência na sequência. simples. Podemos ver, também, a influência da cal na resistência da amostra, ou seja, quanto maior for esta adição, mais resistente fica. A angulação da curvatura apresenta claramente o pico de resistência. O Gráfico 9 apresenta a evolução da resistência à compressão simples das amostras com adição de cal nas três datas que foram efetuados rompimentos. Aos três dias, as quatro composições apresentam valores aproximados de resistência, com pouca variação. Aos sete dias todos melhoram seus resultados, e já há uma tendência de quais traços permanecerão numa faixa de valores semelhantes e quais terão seus valores aumentados na próxima data. Aos vinte e oito dias, assim como aos sete, todas as amostras têm seus valores de resistência evoluídos, sendo isso muito mais evidente nas composições com maiores adições de cal. Ao analisarmos o traço com 15% de adição de cal, verificamos que ele é inferior ao traço com 10% de cal aos 3 e aos 7 dias. Entretanto, a taxa de aumento para os 28 dias é muito superior à das outras amostras, alcançando assim o maior valor final. (MPa) Gráfico 9: Resistência à compressão simples das amostras de solo-resíduo-cal por idade (mm) Gráfico 8: Tensão x deformação específica das amostras solo-resíduo-cal aos 28 dias O Gráfico 8 mostra a tensão x deformação das amostras com adição de cal em comparação ao traço padrão. Notam-se menores deformações e notavelmente maiores resistências à compressão 7 O Gráfico 10 mostra a evolução da resistência à compressão simples em função do passar das datas de rompimento nos corpos-de-prova sem adição de cal. Verifica-se que na primeira data de rompimentos, há uma grande diferença de valores entre todas as composições. Aos sete dias, os corpos-de-prova com adição se aproximam entre si. Nota-se o comportamento das amostras com 10 e 20% de adição, que têm seus valores de resistência diminuídos em função da primeira data de rompimentos. Na data final, aos vinte e oito dias, todos voltam a subir.

8 (MPa) com adição de cal apresentaram valores desprezíveis ou iguais a zero. Nas composições solo-resíduo a expansão máxima foi de aproximadamente 1%, enquanto a do traço padrão chegou a 2,66%. Em função do melhor resultado de CBR encontrado (27,61%), podemos adicionar esta mistura na subbase do pavimento que, segundo DNIT (2006), recomenda ter CBR > 20% e expansibilidade < 1%. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gráfico 10: Resistência à compressão simples das amostras de solo-resíduo por idade 4 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos nos ensaios executados com amostras do solo sem adição, e com adições de resíduo e de cal, juntamente com as pesquisas bibliográficas durante a realização deste projeto de pesquisa, foi possível estabelecer algumas conclusões que seguem no decorrer do presente capítulo. O simples fato de retirarmos um resíduo de uma indústria do meio ambiente já é por definição algo vantajoso para a sociedade em termos de sustentabilidade. Entretanto, como obra de engenharia, devemos pensar na parte funcional de tal incremento para que possamos definir em viável ou não. A influência da adição do resíduo ao solo, aliada ou não à adição de cal, proporciona mudanças no comportamento do solo, apresentando características próprias e variáveis dependendo dos teores envolvidos. Quanto à resistência à compressão simples verificamos que ao adicionarmos ao solo apenas resíduo, a resistência final máxima de cada amostra, aos vinte e oito dias, varia pouco entre si e é muito próxima à encontrada na amostra de apenas solo. Ao analisarmos as composições de solo-resíduo-cal, vimos que seus resultados são muito mais expressivos que os anteriores, chegando a um pico máximo de 0,966 MPa no traço com maiores teores de adição ( ), ao passo que o traço padrão atinge valor máximo de 0,434 MPa. Com base na moldagem dos corpos-de-prova de CBR, alcançaram-se os valores de ISC e expansão das amostras. Partindo de um solo com ISC igual a 2,15% conseguiu-se alcançar um valor máximo de 27,61% com adição de cal, ou de 6,12% com adição apenas de resíduo no solo. Tais valores estariam de acordo com o manual de pavimentação do DNIT (2006) para serem empregados na pavimentação. Em se tratando da expansão das amostras, aquelas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459 Solo: Determinação do Limite de Liquidez, NBR 7180 Solo: Determinação do Limite de Plasticidade, NBR 7181 Solo: Análise granulométrica, NBR 7182 Solo: Ensaio de compactação, NBR 9895 Solo: Índice de Suporte Califórnia, NBR Resíduos sólidos: Classificação, BELLOTE, A. F. J.; SILVA, H. D.; FERREIRA, C. A.; ANDRADE, G. C. Resíduos da indústria de celulose em plantios florestais. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n 37, Jul/dez. 1998, CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6. ed. Vol. 01. Rio de Janeiro: LTC CARVALHO, Anderson Luz de. Avaliação das propriedades mecânicas da argamassa contendo adição de resíduo de carbonato de cálcio gerado na fabricação de celulose f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana) - Universidade Federal da Bahia, Bahia, COCELPA, Companhia de Celulose e Papel do Paraná. Disponível em: FERREIRA, Carla Janaina; ROSA, Juliane Barbosa. Estabilização de solos com cal para uso em pavimentação e barragens. Relatório de Pesquisa. Curso de Engenharia Civil da Unidade Universitária de Ciências exatas e Tecnológicas. Anápolis, GOMIDE, José Lívio. Tecnologia e química da produção de celulose. Universidade Federal de Viçosa. Laboratório de Celulose e Papel LUVIZÃO, Gislaine.Utilização do DCP para previsão do CBR em solos compactados da região de Joaçaba Relatório de Pesquisa. Curso de Engenharia Civil da Unoesc - Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, MOLINA, C. E. C. Estudo do comportamento mecânico de misturas de resíduo da fabricação

9 de papel e solo para a utilização na construção rodoviária. Dissertação (mestrado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, POYER, Juliana. Influência da adição de fibras de polipropileno em solo da região de Joaçaba, visando aplicação em base para pavimentação. Universidade do Oeste de Santa Catarina. Laboratório de Materiais e Solos SANTOS, Celênia Pereira. REIS, Iêda Nunes dos. MOREIRA, José Eduardo Borges. BRASILEIRO, Lilian Borges. Papel: como se fabrica? Disponível em: SILVA JÚNIOR, Walter Sidronio. Estudo para a utilização de resíduo da fabricação de papel na construção rodoviária. Dissertação (mestrado). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos ZHOU, H.; SMITH, W. D.; SEGO, D. C. (1999). Characterization and use of pulp mill fly ash and lime by products as road construction amendments. Canadian Journal of Civil Engineering, v

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