DIÁRIO DA REPÚBLICA. APÊNDICE N. o 117/2003 SUMÁRIO. Segunda-feira, 4 de Agosto de 2003 Número 178 APÊNDICE N. o 117

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1 Segunda-feira, 4 de Agosto de 2003 Número 178 APÊNDICE N. o 117 II S É R I E DIÁRIO DA REPÚBLICA APÊNDICE N. o 117/2003 SUMÁRIO Associação de Municípios do Vale do Ave... 2 Câmara Municipal de Alcácer do Sal... 2 Câmara Municipal de Aljezur... 2 Câmara Municipal de Armamar Câmara Municipal do Bombarral Câmara Municipal de Campo Maior Câmara Municipal de Castelo de Vide Câmara Municipal de Chaves Câmara Municipal de Leiria Câmara Municipal da Marinha Grande Câmara Municipal de Monforte Câmara Municipal de Montalegre Câmara Municipal de Mora Câmara Municipal de Moura Câmara Municipal da Nazaré Câmara Municipal de Oliveira do Hospital Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra Câmara Municipal de Portimão Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso Câmara Municipal da Praia da Vitória Câmara Municipal de Proença-a-Nova Câmara Municipal de Ribeira de Pena Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Câmara Municipal de São João da Madeira Câmara Municipal da Sertã Câmara Municipal de Vale de Cambra Câmara Municipal de Viana do Castelo Câmara Municipal de Vieira do Minho Câmara Municipal de Vila Franca do Campo Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira Câmara Municipal de Vila de Rei Junta de Freguesia do Beato Junta de Freguesia da Calheta Junta de Freguesia de São João dos Montes Junta de Freguesia de São Marcos Junta de Freguesia da Venteira Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Almada Serviços Municipalizados de Transportes Colectivos do Barreiro Serviços Municipalizados de Água, Saneamento e Limpeza da Câmara Municipal de Faro Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu 120

2 2 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO VALE DO AVE Aviso n.º 5940/2003 (2.ª série) AP. João Pedro Martins de Oliveira Soares, administrador-delegado da Associação de Municípios do Vale do Ave: Faz saber que, em cumprimento do despacho do presidente do conselho de administração de 15 de Junho de 2003, foi prorrogado, por mais seis meses, o prazo do contrato a termo certo das técnicas Guida Maria Fernandes Martins e Joana Auxilia Pereira Fernandes da Costa, não ultrapassando o limite de dois anos. 5 de Julho de O Administrador-Delegado, João Pedro Martins de Oliveira Soares. CÂMARA MUNICIPAL DE ALCÁCER DO SAL Aviso n.º 5941/2003 (2.ª série) AP. Nos termos do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, aplicado à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, torna-se público que esta Câmara Municipal prorrogou, por mais seis meses, a duração do contrato de trabalho a termo certo celebrado com Maria de Lourdes Vieira Serrinha, com a categoria de assistente administrativo, com início em 14 de Julho de de Julho de O Vereador da Divisão Administrativa e Financeira, José Luís Aldinhas Fitas. CÂMARA MUNICIPAL DE ALJEZUR Edital n.º 603/2003 (2.ª série) AP. Actualização extraordinária e alteração da tabela de taxas e licenças a aplicar no município de Aljezur. Manuel José de Jesus Marreiros, presidente da Câmara Municipal de Aljezur: Torna público que a Câmara Municipal de Aljezur, em sua reunião ordinária de 24 de Junho de 2003, deliberou por unanimidade aprovar a actualização extraordinária e alteração da tabela de taxas e licenças a aplicar no município de Aljezur, a qual foi aprovada pela Assembleia Municipal de Aljezur em sessão realizada no dia 27 de Junho de Mais se certifica que a referida actualização extraordinária e alteração entra em vigor 15 dias após a sua publicação na 2.ª série do Diário da República. Para constar se passou o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. 3 de Julho de 2003 O Presidente da Câmara, Manuel José de Jesus Marreiros. Tabela de taxas e licenças Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) CAPÍTULO I Serviços diversos e comuns Artigo 1.º Taxas a cobrar pela prestação dos seguintes serviços: 1 Averbamento... 2,82 2,92 2 Buscas por cada ano, exceptuando o corrente ou aquele que expressamente se indique... 2,74 2,84 3 Certidões de teor: a) Não excedendo uma lauda com 25 linhas... 3,94 4,08 b) Por cada lauda além da primeira, ainda que incompleta... 0,57 0,59 4 Certidões de narrativa: o dobro da certidão de teor: 5 Fotocópias de documentos arquivados: a) Por cada página formato A4... 0,42 0,43 b) Por cada página formato A3... 0,57 0,59 6 Fotocópias autenticadas de documentos arquivados: a) Por cada documento... 2,24 2,32 b) A taxa prevista no número anterior acresce, por cada folha: De uma face... 0,57 0,59 De duas faces... 0,85 0,88 7 Fotocópias de documentos arquivados, por metro quadrado ou fracção com montagem... 3,37 3,49 8 Registo de minas e de nascentes de água mineromedicinais... 28,06 29,04 9 Termos de entrega de documentos juntos a processos, cuja restituição haja sido autorizada... 1,70 1,76 10 Elaboração de contratos avulsos, de empreitadas, fornecimentos e prestações de serviços... 28,06 29,04 Artigo 2.º Fornecimento, a pedido dos interessados, de documentos necessários à substituição dos que tenham sido extraviados ou estejam em mau estado cada documento... 1,42 1,47 Artigo 3.º Outras pretensões de interesse particular, ou prestações de serviços ao público, quando não haja taxa especialmente prevista... 1,42 1,47

3 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) CAPÍTULO II Armas e ratoeiras de fogo, furões, exercício da caça e alvarás de armeiro SECÇÃO I Taxas e licenças Artigo 4.º Armas 1 Uso e porte de carabinas de alma lisa, até 9 mm e armadilhas ou ratoeiras de fogo (receitas fixadas e actualizadas em legislação especial). 2 Cartão de uso e porte de arma cada... 2,49 2,58 3 Segunda via de licença de uso e porte de arma de caça... 2,49 2,58 Artigo 5.º Exercício da caça As receitas fixadas e actualizadas em legislação especial. Artigo 6.º Alvarás de armeiro 1 Concessão ,34 174,23 2 Renovação anual... 28,18 29,17 3 Segunda via... 5,00 5,18 CAPÍTULO III Obras Licenças SECÇÃO I SUBSECÇÃO I Inscrição de técnicos Artigo 7.º Inscrição: a) Para assinar projectos ou dirigir obras... 56,11 60,00 b) Para assinar projectos e dirigir obras ,23 120,00 c) Renovação anual de inscrição de técnicos... 28,08 30,00 SUBSECÇÃO II Execução de obras Artigo 8.º Registo de declarações de responsabilidade de técnicos por técnicos e por cada obra: a) Até 250 m ,43 10,00 b) Mais de 250 m ,45 25,00 Artigo 9.º 1 Construção, reconstrução ou modificação de muros de suporte ou de vedação ou de outras vedações definitivas por metro linear ou fracção... 0,45 0,47 2 Construção, reconstrução ou modificação de vedações provisórias por metro linear ou fracção... 1,12 1,15 3 Construção, reconstrução ou modificação de pérgulas, telheiros, angares, barracões, alpendres, capoeiras e congéneres, quando de tipo ligeiro por metro quadrado ou fracção... 0,57 0,60 4 Construção, reconstrução ou modificação de terraços no prolongamento dos pavimentos dos edifícios ou quando sirvam de cobertura utilizável em logradouro, esplanada, etc. por metro quadrado ou fracção... 0,67 0,70

4 4 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) 5 Modificação das fachadas dos edifícios, incluindo a abertura, ampliação ou fechamento de vãos de portas e janelas por metro quadrado ou fracção da superfície modificada... 0,67 0,70 6 Todas as obras, com fins habitacionais, de construção nova, de ampliação, de reconstrução ou de modificação por cada metro quadrado ou fracção e relativamente a cada piso: a) Dentro das zonas urbanas ou urbanizáveis: Até 120 m ,52 0,55 Com mais de 120 m 2 e até 150 m ,67 0,70 Com mais de 150 m 2 e até 200 m ,85 0,90 Com mais de 200 m 2 e até 250 m ,12 1,17 Com mais de 250 m 2 e até 300 m ,70 1,90 Com mais de 300 m ,24 2,30 b) Fora das zonas urbanas ou urbanizáveis: Até 120 m ,67 0,70 Com mais de 120 m 2 e até 150 m ,85 0,90 Com mais de 150 m 2 e até 200 m ,12 1,17 Com mais de 200 m 2 e até 250 m ,70 1,90 Com mais de 250 m 2 e até 300 m ,24 2,30 Com mais de 300 m ,82 2,90 Artigo 10.º As taxas constantes das alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo anterior são reduzidas em 40% quando as construções, até ao máximo de 130 m 2, se destinem a 1.ª habitação permanente do requerente, caso não se verifique a situação prevista no artigo 25.º, reservando-se a Câmara Municipal o direito de exigir comprovativos da situação descrita. Artigo 11.º Se antes da conclusão das obras licenciadas ao abrigo das alíneas a) e b) do artigo anterior, forem autorizadas outras que impliquem mudança de escalão, cobrar-se-á a taxa do novo escalão, bem como cobrarse-á também a todo o edifício a diferença entre o novo e o anterior escalão. Aplicar-se-á igualmente o previsto no parágrafo anterior se a alteração de área ocorrer antes da emissão da licença de habitação. Artigo 12.º 1 Construção de postos de combustível: Nas zonas urbanas ou urbanizáveis: a) Abastecendo de um lado da via , ,88 b) Abastecendo dos dois lados da via , ,19 Fora das zonas urbanas ou urbanizáveis: a) Abastecendo de um lado da via , ,44 b) Abastecendo dos dois lados da via , ,60 Artigo 13.º Piscinas: 1 Para uso privado: a) Por cada uma... 84,20 88,20 b) Por metro quadrado ou fracção de espelho de água... 2,82 2,97 2 Para uso público, empreendimentos turísticos ou de lazer: a) Por cada uma... 28,08 29,08 b) Por metro quadrado ou fracção de espelho de água... 0,57 0,60 Artigo 14.º A Câmara Municipal poderá determinar não autorizar a construção de piscinas ou outros reservatórios em situações de carência de água da rede pública ou dos recursos subterrâneos. A carência de recursos subterrâneos será sempre confirmada pelos serviços competentes do Ministério do Ambiente. Artigo 15.º Para fins comerciais, industriais, profissões liberais, serviços e outros fins por metro quadrado: a) Dentro das zonas urbanas ou urbanizáveis: Até 200 m ,67 0,70 Com mais de 200 m ,85 0,90 b) Fora de zonas urbanas ou urbanizáveis: Até 200 m ,85 0,90 Com mais de 200 m ,70 1,90

5 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) 1: Artigo 16.º a) Picadeiros (por cada)... 84,20 88,90 b) Campos de ténis (por cada) ,23 117,23 c) Parques aquáticos: Por cada um ,57 295,57 Por metro quadrado de espelho de água... 1,70 1,90 2 As taxas referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são reduzidas em 50% quando se destinem a utilização pública ou se integrem em empreendimentos turísticos ou de lazer. Artigo 17.º Obras de beneficiação exterior: a) Edifícios por piso: 1) Até dois pisos... 2,82 2,97 2) De mais de dois pisos... 4,21 4,41 b) Pavilhões ou congéneres, instalados na via pública por cada um... 2,82 2,97 Artigo 18.º Demolições: a) Edifícios por piso demolido... 14,04 14,74 b) Pavilhões ou congéneres, instalados na via pública cada um... 14,04 14,74 c) Quando a demolição a que se refere a alínea anterior for executada pelos serviços municipais cobrar-se-á a taxa por metro quadrado... 11,22 11,72 Artigo 19.º Corpos salientes de construções, na parte projectada sobre vias públicas, logradouros ou outros lugares públicos, sob administração municipal taxas a acumular com as do artigo 10.º, por piso e por metro quadrado ou fracção: a) Varandas, alpendres integrados na construção, janelas de sacada e semelhantes... 8,43 8,83 b) Outros corpos salientes destinados a aumentar a superfície útil da edificação... 72,97 76,00 Artigo 20.º Terraplenagens, abertura de caminhos e outras alterações da topografia local (excepto construção de barragens e obras decorrentes da actividade agrícola ou florestal) por cada 100 m 2 ou fracção... 5,61 5,86 Artigo 21.º Exceptuam-se do previsto no número anterior a construção de barragens e obras decorrentes da actividade agrícola ou florestal. Artigo 22.º 1 Construção de barragens até 50 m de coroamento... Isento 2 Construção de barragens com mais de 50 m de coroamento por metro linear... 4,99 5,25 Artigo 23.º Extracção de inertes quando destinados a comercialização por metro cúbico... 0,27 0,29 Artigo 24.º 1 As medidas em superfície, para efeito do disposto nesta secção, abrangem a totalidade da área a construir ou modificar, incluindo a espessura das paredes, varandas, sacadas, marquises e balcões e a parte que em cada piso corresponde as caixas, vestíbulos das escadas, ascensores e monta-cargas. 2 A cada prédio corresponderá um alvará de licença de construção. 3 Quando a obra tenha sido ou esteja a ser executada sem licenciamento, as taxas a aplicar às licenças a conceder serão acrescidas de uma sobretaxa, nos termos do artigo seguinte, independentemente da multa aplicável. Artigo 25.º 1 Taxa a aplicar a todas as obras executadas ou em execução sem licenciamento e a acumular com as seguintes... 56,11 59,15 2 Quando a obra tenha sido ou esteja sendo executada sem licença, as taxas a aplicar para a respectiva legalização (caso as obras sejam passíveis de legalização) serão o quíntuplo do valor das taxas normais, salvo se o projecto ou requerimento já estiver aprovado, caso em que o agravamento será o triplo das taxas normais.

6 6 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) 3 Para as obras isentas de taxas iniciadas sem estarem autorizadas serão aplicadas as seguintes penalizações, não se aplicando nestes casos o previsto na alínea a) do presente artigo: Obras de conservação ou reparação... 28,06 29,56 Obras simples de construção nova... 42,10 44,30 Obras com projecto ,23 117,23 4 Para as obras cujas taxas não são calculadas com base na área construída, aplica-se o quíntuplo das taxas legalmente devidas, salvo se o requerimento já estiver aprovado, caso em que o agravamento será o triplo das taxas normais. Artigo 26.º Prorrogações: 1 Prorrogação de alvarás de licença de construção... 2 Quando ocorrer a caducidade da licença e sendo autorizada a emissão da nova licença... 3 Acabamentos (n.º 7 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 445/91)... Artigo 27.º Na emissão de licenças de obras atender-se-á que o alvará de licença nunca terá um valor inferior a 1650$. SUBSECÇÃO III Ocupação da via pública por motivo de obras Artigo 28.º As importâncias devidas pela ocupação da via pública delimitada por resguardos ou tapumes consideram-se incluídas na licença de obras. Artigo 29.º Ocupação da via pública fora dos tapumes ou resguardos: 1 Caldeiras ou tubos de descarga de entulho por unidade e por cada 30 dias ou fracção... 2,82 2,87 2 Amassadouros, depósitos de entulho ou materiais, andaimes e outras ocupações autorizadas para obras por metro quadrado ou fracção (por cada 30 dias ou fracção)... 8,43 8,83 Artigo 30.º As licenças desta subsecção não podem terminar em data posterior à do termo da licença de obras a que respeitam, incluindo os prazos de tolerância, que também lhes são aplicáveis. Artigo 31.º Reposição do pavimento da via pública, levantado ou danificado por motivo da realização de quaisquer obras ou trabalhos não promovidos pela Câmara Municipal por metro quadrado ou fracção: 1 Macadame alcatroado... 18,86 19,86 2 Calçada à portuguesa... 18,86 19,86 c) Calçada de paralelepípedos: Sem fundação... 18,86 19,86 Com fundação... 19,65 19,67 d) Calçada em cubos sem fundação... 18,86 19,86 e) Calçada em cubos sem fundação com betuminoso... 18,86 19,86 f) Calçada em cubos com fundação em macadame... 19,65 19,67 g) Passeios em pedra ou lajado... 22,45 24,45 h) Betonilhas... 12,92 13,50 i) Guia de passeio, por metro linear: Com pedra... 14,04 14,70 Com betão... 10,13 10,64 SUBSECÇÃO IV Utilização de edificações Artigo 32.º 1 Alvarás de licença de utilização para habitação, por cada fogo e seus anexos... 22,45 24,45 2 Outros alvarás de licença de utilização por cada 50 m 2 ou fracção relativamente a cada piso (com excepção dos casos previstos nos artigos 35.º, 36.º e 43.º)... 8,43 9,20 3 Mudança de destino de utilização da edificação por unidade: a) Sendo para habitação... 11,22 12,00 b) Para outros fins... 56,11 58,41

7 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 33.º Alvarás de licença de utilização para estabelecimentos de restauração ou de bebidas: 1 Estabelecimentos de restauração ,64 154,88 2 Idem, com sala ou espaço destinado a jogos lícitos com máquinas de diversão ,52 206,50 3 Estabelecimento de restauração, com fabrico próprio de pastelaria, panificação ou gelados, enquadrados na classe D do Decreto Regulamentar n.º 25/93, de 17 de Agosto ,52 206,50 4 Estabelecimentos de bebidas ,70 129,06 5 Idem, com sala ou espaço destinado a jogos lícitos com máquinas de diversão ,58 180,69 6 Estabelecimentos de bebidas, com fabrico próprio de pastelaria, panificação ou gelados, enquadrados na classe D do Decreto Regulamentar n.º 25/93, de 17 de Agosto ,58 180,69 7 Estabelecimentos de restauração e bebidas ,58 180,69 8 Estabelecimentos de restauração e bebidas, com sala ou espaço a jogos lícitos com máquinas de diversão ,34 283,94 9 Estabelecimento de restauração e bebidas, com fabrico próprio de pastelaria, panificação ou gelados, enquadrados na classe D do Decreto Regulamentar n.º 25/93, de 17 de Agosto ,34 283,94 Artigo 34.º Licenças de utilização turística: 1 Estabelecimentos hoteleiros: a) Hotel ,04 413,01 b) Hotel residencial ,28 309,75 c) Hotel apartamento ,28 309,75 d) Pensão ,52 206,50 e) Pensão residencial ,52 206,50 f) Estalagem ,52 206,50 g) Motel ,52 206,50 h) Pousada ,40 258,13 2 Meios complementares de alojamento turístico: a) Aldeamento turístico ,04 413,01 b) Apartamentos turísticos ,28 309,75 c) Moradas turísticas ,52 206,50 3 Conjuntos turísticos ,04 413,01 4 Parques de campismo públicos ,52 206,50 5 Turismo no espaço rural: a) Turismo de habitação... 99,76 103,25 b) Turismo rural... 74,82 77,44 c) Agro-turismo rural... 74,82 77,44 d) Turismo de aldeia... 99,76 103,25 e) Casa de campo... 74,82 77,44 f) Hotéis rurais ,28 309,75 g) Parques de campismo rural ,70 129,06 6 Hospedagem: a) Hospedarias ,52 206,50 b) Casas de hóspedes ,52 206,50 c) Quartos particulares... 49,88 51,63 7 Albergues da juventude... 99,76 103,25 8 Turismo de natureza: a) Casas abrigo... 74,82 77,44 b) Casas retiro... 74,82 77,44 c) Centros de acolhimento ,64 154,88 Artigo 35.º 1 Em todos os edifícios, estabelecimentos e restantes situações, em que e exigível licença de utilização, verificando-se a utilização sem licença, as taxas serão o triplo das taxas normais, independentemente da coima aplicável nos termos da lei. 2 Tratando-se de grandes instalações com vários edifícios, a taxa do artigo 34.º conta-se relativamente a cada edifício. Artigo 36.º 1 Não há lugar ao pagamento das taxas constantes das subsecções II, III, e iv da secção I, capítulo III obras estarão, mediante requerimento, isentas quando aplicadas às seguintes obras e caso não se verifique a situação prevista no artigo 25.º: a) De propriedade, juntas de freguesia, instituições privadas de solidariedade social, associações culturais, recreativas, desportivas, humanitárias, cooperativas e associações de moradores; b) De habitação em lotes para auto-construção em loteamentos municipais de primeira habitação e habitação permanente vendidos pela Câmara Municipal, excepto no caso dos lotes vendidos em hasta pública;

8 8 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) c) De construção de armazéns agrícolas ou outras construções destinadas a apoiar a agricultura; d) De construção de 1.ª habitação de jovens casais (residentes no concelho), quando a soma das idades sejam igual ou inferior a 60 anos. Não beneficiam desta isenção as obras de construção de piscinas, nem casais cuja soma dos vencimentos seja superior a quatro vezes o ordenado mínimo nacional, e desde que o fogo se destine a habitação permanente; e) De construção de instalações sanitárias, quando inexistentes em habitações já construídas; f) De construção de habitação social promovida por privados; g) De reconstrução ou beneficiação de edifícios situados nos perímetros urbanos da Vila de Aljezur (parte antiga), Bordeira e Vilarinha; h) De obras referentes à beneficiação, adaptação ou construção de edifícios destinados à criação do próprio emprego do requerente; i) De obras referentes à beneficiação, adaptação ou construção de edifícios destinados à instalação de serviços, comércio, indústria ou qualquer actividade que crie pelo menos três novos postos de trabalho; j) De reformados, residentes no concelho, que não exerçam qualquer actividade remunerada nem façam parte de qualquer sociedade comercial ou industrial, quando a soma das reformas, pensões e subsídios de carácter permanente sejam inferiores a uma vez e meia do ordenado mínimo nacional e digam respeito apenas a habitação própria e permanente, que seja construção nova, ampliação ou beneficiação. 2 A Câmara Municipal poderá solicitar a apresentação de documentos que julgue necessários à comprovação da legitimidade dos requerentes para beneficiar das isenções constantes no presente abrigo. SUBSECÇÃO V Loteamentos urbanos Artigo 37.º 1 Licenças de loteamento: a) Alvarás de loteamento ,66 149,00 b) Por cada lote (a acrescentar à taxa anterior)... 11,47 12,50 c) Por cada fogo ou unidade de ocupação a acrescentar à taxa da alínea a)... 5,64 6,00 Observações. As taxas acima referidas acumulam com as taxas de realização de infra-estruturas urbanísticas. 2 Renovação de alvarás de loteamento: a) Até 10 lotes... 56,36 60,00 b) Até 30 lotes ,23 119,00 c) Mais de 30 lotes ,57 300,00 SECÇÃO II Taxas Artigo 38.º Vistorias (incluindo deslocação e remuneração de peritos e outras despesas): a) Para licença de utilização: Um fogo e seus anexos ou unidade de ocupação (estabelecimento, garagem, etc.)... 22,45 23,45 Por cada fogo ou unidade de ocupação a mais... 5,64 5,90 b) Vistorias a loteamentos por lote... 5,64 5,90 c) Outras vistorias ou relatórios técnicos... 16,86 17,50 d) Vistorias para certidões de propriedade horizontal por cada fracção... 22,45 23,45 e) As taxas referentes a este artigo são cobradas com a entrega do requerimento. Artigo 39.º Serviços diversos: a) Substituição de alvará de empreiteiro... 16,86 17,50 b) Averbamento do processo ou licença de obra em nome do novo dono da obra... 28,08 29,48 c) Averbamento de processo de loteamento ,31 147,31 d) Fornecimento de plantas topográficas (por metro quadrado ou fracção): Em papel A0 80 grs.... 2,54 Em papel vegetal... 5,61 Em poliéster... 8,43 e) Outras cópias de grandes dimensões (por metro quadrado ou fracção)... 16,83 f) Fornecimento de plantas de localização ou cadastro: Por cada exemplar A3... 1,70 4,00 Por cada exemplar A4... 0,85 2,00

9 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) g) Fornecimento de ortofotomapas: Por cada exemplar A4... 2,49 Por cada exemplar A3... 4,99 Outros formatos (por metro quadrado)... 19,95 40,00 h) Fornecimento de extratos de planos de ordenamento: Por cada exemplar A4... 1,50 2,00 Por cada exemplar A3... 2,99 4,00 Outros formatos (por metro quadrado)... 11,97 25,00 Observações. Extractos fornecidos sobre ortofotomapas acresce o valor do fornecimento do ortofotomapa. i) Autenticação de documentos: Por cada folha... 0,30 0,33 j) Deslocação a obras, a pedido dos interessados, de técnicos ou pessoal de fiscalização por obra 16,86 17,56 l) Requerimentos de pedido de informação prévia: Viabilidade de loteamento... 84,30 88,30 Viabilidade de construção: Habitação... 28,08 29,08 Comércio e ou indústria... 33,67 35,00 Habitação e ou comércio e ou indústria conjuntamente... 39,31 41,31 Sem indicação concreta do destino do edifício... 56,11 57,11 Viabilidade de instalação de comércio ou indústria... 39,31 41,31 Viabilidade de armazéns... 14,96 15,60 Viabilidade de piscinas... 28,08 29,08 Viabilidade parques de campismo... 39,41 41,31 Viabilidade de unidades turísticas... 39,41 41,31 Outros fins... 24,94 25,94 m) Verificação das marcações sobre alinhamentos e cota de soleira... 5,64 6,00 n) Desarquivo de projecto de obras que tenham sido arquivados por motivos imputáveis aos interessados... 28,08 29,08 o) Reapreciação de processos de licenciamento de obras caducados ou indeferidos: Com projecto... 22,45 23,45 Sem projecto... 11,22 11,72 p) Reapreciação de processos de loteamento caducados ou indeferidos cada... 56,11 57,11 q) Verificação externa de áreas de lotes ou parcelas por lote ou parcela: Até m ,08 29,08 Mais de m ,11 57,11 r) As taxas referentes a este artigo são cobradas com a entrega do requerimento. Artigo 40.º a) Os peritos não funcionários municipais serão pagos pela Câmara em função das vistorias realizadas, segundo a tabela do código das custas judiciais. b) As vistorias só serão ordenadas depois de pagas as taxas. d) Se em resultado de uma primeira vistoria a edificação não reúna condições para emissão da licença de utilização ou no caso de a vistoria não se realizar por motivos imputáveis ao requerente, só poderá realizar-se nova vistoria depois de pagas novas taxas, as quais serão o triplo das primeiras. CAPÍTULO IV Instalações abastecedoras de carburantes líquidos, ar e água Licenças Artigo 41.º Bombas de carburantes líquidos por cada uma e por ano: a) Instaladas inteiramente na via pública... 56,11 58,07 b) Instaladas na via pública mas com depósito em propriedade particular... 44,89 46,46 c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito na via pública... 44,89 46,46 d) Instaladas inteiramente em propriedade particular mas abastecendo em via pública... 28,06 29,04

10 10 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 42.º Bombas de ar ou de água por cada uma e por ano: a) Instaladas inteiramente na via pública... 16,86 34,31 b) Instaladas na via pública mas com depósito ou compressor em propriedade particular... 11,22 11,61 c) Instaladas em propriedade particular mas com depósito ou compressor na via pública... 11,22 11,61 d) Instaladas inteiramente em propriedade particular mas abastecendo em via pública... 5,64 5,84 Artigo 43.º Tomadas de água abastecendo na via pública por cada uma e por ano... 4,49 4,65 Artigo 44.º a) Sempre que se presuma a existência de mais de um interessado na ocupação da via pública para instalação de bombas, a Câmara promoverá a arrematação em hasta pública do direito de ocupação, fixando livremente a respectiva base de licitação. O produto da arrematação será cobrado no acto da praça, salvo se o arrematante declarar que deseja efectuar o pagamento em prestações, devendo, nesse caso, pagar logo pelo menos metade. O restante será dividido em prestações mensais seguidas, não superiores a seis, mas de modo a que a sua cobrança não ultrapasse o mês anterior ao último de ocupação. Tratando-se de bombas a instalar na via pública, mas junto de garagens ou estações de serviço, terão preferência, na arrematação, dos respectivos proprietários, quando em igualdade de licitação. b) A licença das bombas e tomadas inclui a utilização da via pública com os tubos condutores que forem necessários à instalação. c) O trespasse das bombas fixas instaladas na via pública depende de autorização municipal. d) As taxas de licença de bombas para abastecimento de mais de uma espécie de carburantes serão aumentadas 50%. e) A substituição de bombas ou tomadas por outras da mesma espécie não justifica cobrança de novas taxas. CAPÍTULO V Recintos de espectáculos e divertimentos públicos CAPÍTULO VI SECÇÃO I Recintos de diversão e recintos destinados a espectáculos de natureza não artística Artigo 45.º 1 Pela emissão/renovação do alvará de utilização de recintos de diversão e recintos destinados a espectáculos de natureza não artística são devidas as seguintes taxas: a) Discotecas e similares ,00 b) Bares com música ao vivo ,00 c) Feiras populares ,00 d) Salões de festas ,00 e) Salões de baile ,00 f) Salas de jogos eléctricos ,00 g) Parques temáticos ,00 h) Salas de jogos manuais... 50,00 SECÇÃO II Recintos itinerantes e improvisados Artigo 46.º Recintos itinerantes 1 Licença de instalação e funcionamento de recintos itinerantes: a) Por cada dia... 29,93 30,98 Artigo 47.º Recintos improvisados 1 Licença de instalação e funcionamento de recintos improvisados: a) Por cada dia... 29,93 30,98 2 Vistorias a recintos improvisados: a) Por cada perito... 7,48 7,74

11 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 48.º Autenticação de bilhetes: a) Por cada 100 bilhetes ou fracção autenticados... 1,00 SECÇÃO III Espectáculos de natureza artística ocasionais Artigo 49.º 1 Licença de funcionamento de recinto para espectáculo de natureza artística, ocasional, por cada dia e por espectáculo: a) Lotação superior a 1000 lugares ,00 b) Lotação superior a 500 e até 1000 lugares ,00 c) Lotação superior a 100 e até 500 lugares... 50,00 d) Lotação até 100 lugares... 14,96 15,48 Higiene e salubridade SECÇÃO I Alvará de licença de utilização Artigo 50.º 1 Alvará de licença de utilização para estabelecimentos de produtos alimentares: a) Comércio por grosso especializado de produtos alimentares... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 b) Comércio por grosso não especializado de produtos alimentares... 99,76 103,01 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 c) Comércio a retalho especializado de produtos alimentares... 99,76 103,01 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 d) Comércio a retalho não especializado de produtos alimentares, excepto hipermercados e supermercados... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 e) Hipermercados ,52 206,50 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 f) Supermercados ,70 253,76 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 g) Armazéns de produtos alimentares... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,25 0,26 2 Alvará de licença de utilização para estabelecimentos de produtos não alimentares: a) Comércio por grosso... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,15 0,16 b) Comércio a retalho... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,15 0,16 3 Estabelecimentos de prestação de serviços... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,15 0,16 4 Outros estabelecimentos não especialmente previstos na presente tabela... 99,76 103,25 Acresce por metro quadrado... 0,15 0,16 Artigo 51.º Diversos: 1 Alvarás para: a) Unidades móveis de venda de pão e similares, carne e similares, peixe e outros produtos alimentares... 60,00 b) Outros não especificados... 45,00

12 12 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) 2 Fornecimento de horário de abertura e funcionamento de estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços... 4,99 5,16 3 Taxas por inspecção de veículos para transporte de produtos alimentares... 19,95 20,65 4 Taxas por inspecção a veículos que transportam animais (Portaria n.º 160/95, de 27 de Fevereiro) 19,95 20,65 5 Averbamento de alvará em nome do novo proprietário... 44,89 46,46 6 Emissão de segunda via de alvará... 11,22 11,61 Artigo 52.º a) O licenciamento dos estabelecimentos explorados por associações desportivas, recreativas e culturais, humanitárias de solidariedade social considera-se isento de taxas. b) Quando seja requerido alvará para a exploração no mesmo local de estabelecimento com mais de uma actividade, serão cobradas apenas as taxas correspondentes à actividade para a qual a emissão de alvará tem as taxas mais elevadas. CAPÍTULO VII Cemitérios municipais SECÇÃO I Taxas Artigo 53.º Inumação em covais: a) Sepulturas temporárias... 3,37 15,10 b) Sepulturas para pessoas sem recursos. c) Sepulturas perpétuas: Em caixão de madeira... 8,43 8,73 Em caixão de chumbo ou zinco... 28,06 29,04 Artigo 54.º Inumação em jazigos particulares... 28,06 29,04 Artigo 55.º Inumação em jazigos municipais e sua ocupação: 1 Por cada período de um ano ou fracção: a) Em compartimentos de 1 e 2 pisos... 11,22 11,61 b) Idem de outros pisos... 8,43 8,73 2 Com carácter de perpetuidade: a) Em compartimentos de 1 a 2 pisos ,41 145,32 b) Idem de outros pisos ,23 116,16 Artigo 56.º Exumação por cada ossada, incluindo limpeza e trasladação dentro do cemitério... 28,06 29,04 Artigo 57.º Ocupação de ossários municipais cada ossada: a) Por cada período de um ano ou fracção... 11,22 11,61 b) Com carácter de perpetuidade ,41 145,32 Artigo 58.º Depósito transitório de caixões: a) Pelo período de vinte e quatro horas ou fracção... 1,70 1,76 b) Pelo período de 15 dias ou fracção, para efeito de obras... 3,37 3,49 Artigo 59.º Concessão de terrenos: a) Para sepultura perpétua ,28 360,00 b) Para jazigos por metro quadrado ,80 600,00

13 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 60.º Averbamento em alvarás de concessão de terrenos em nome de novo proprietário: Classes sucessíveis, nos termos das alíneas a) e b) do artigo 2133.º do Código Civil: a) Para jazigos... 49,88 51,63 b) Para sepulturas perpétuas... 49,88 51,63 1 Averbamentos de transmissões para pessoas diferentes: a) Para jazigos ,80 516,26 b) Para sepulturas perpétuas ,28 237,30 Artigo 61.º a) As taxas de inumações incluem a utilização de cal de carreta e tarima para encomendação. b) Relativamente às taxas de ocupação de ossários municipais, pode a Câmara proceder ao seu desdobramento em fracções mensais, no primeiro ano de ocupação. c) As taxas de ocupação de ossários podem ser pagas relativamente a períodos superiores a um ano. d) Os direitos dos concessionários de terrenos ou de jazigos não poderão ser transmitidos por acto entre vivos sem autorização municipal e sem o pagamento de 50% das taxas de concessão de terrenos que estiverem em vigor relativas à área dos direitos que o concessionário tiver. e) Serão gratuitas as inumações de indigentes, podendo ser também isentas de taxas as inumações e exumações em talhões privativos. f) A taxa do artigo 54.º, a cobrar em relação a terrenos destinados a ampliar construções já existentes, será a que corresponder ao escalão da metragem desses terrenos no conjunto das áreas da ocupação e da ampliação a fazer. g) A Câmara pode exigir das agências funerárias depósito que garanta a cobrança das taxas pelos serviços prováveis a prestar por seu intermédio, durante determinado período. h) Nas inumações em jazigos municipais cobrar-se-á sempre a taxa correspondente à ocupação perpétua havendo, porém, direito ao reembolso de taxa, abatida das anuidades vencidas em caso de trasladação. i) (Transitória.) Relativamente às inumações efectuadas anteriormente à vigência da presente Tabela de Taxas, considerar-se-ão perpétuas quando haja sido pagas anuidades que somem a quantia igual à fixada para inumação com carácter de perpetuidade. j) O pagamento das taxas de depósito perpétuo de ossadas poderá efectuar-se em quatro prestações trimestrais iguais e seguidas, sem qualquer aumento. A falta de pagamento de qualquer das prestações implica a conversão de depósito em temporário pelo período correspondente à importância já paga. SECÇÃO II Licenças Obras Artigo 62.º Tratamento de sepulturas e sinais funerários: a) Obras em argamassa, cimento e tijolos... 11,22 11,61 b) Obras em cantaria... 39,31 40,69 c) Colocação de lápide ou outra decoração... 2,24 2,32 d) Abaulamento: Pelo período de um ano... 2,24 2,32 Idem de 5 anos... 11,22 11,61 e) Grade ou semelhante: Colocação... 5,64 5,84 f) Colocação de cruz... 1,70 1,76 g) Colocação de floreira em sepultura revestida... 1,70 1,76 CAPÍTULO VIII Ocupação da via pública Licenças Artigo 63.º Ocupação do espaço aéreo da via pública 1 Alpendres fixos ou articulados, toldos e similares e outras ocupações por metro linear de frente ou fracção e por ano: a) Até 1 m de avanço... 1,70 1,76 b) Com mais de 1 m de avanço... 5,64 5,84 2 Sanefa de toldo ou de alpendre por ano... 1,12 1,16

14 14 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 64.º Construções ou instalações especiais no solo ou no subsolo 1 Depósitos subterrâneos, por metro cúbico ou fracção, por ano... 50,00 2 Pavilhões, quiosques e similares, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,82 2,92 3 Tubos, condutas e semelhantes, por metro linear ou fracção, por ano: c) Com diâmetro até 20 cm... 1,00 d) Com diâmetro superior a 20 cm... 2,00 4 Construções ou instalações provisórias por motivo de festejos ou outras celebrações ou para o exercício de comércio ou indústria por metro quadrado ou fracção: a) Por dia... 0,57 b) Por semana... 1,12 c) Por mês... 1,70 5 Outras instalações, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,00 Artigo 65.º Ocupações diversas na via pública 1 Dispositivos destinados a anúncios ou reclamos por metro quadrado ou fracção, por mês... 1,16 2 Esplanadas incluindo mesas, cadeiras e guarda-sóis por metro quadrado ou fracção e por mês: a) De Abril a Setembro... 2,24 2,32 b) De Outubro a Março... 1,12 1,16 3 Expositores de botijas de gás, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,82 2,92 4 Máquinas de diversão infantis, venda de guloseimas e arcas de gelados, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,82 2,92 5 Máquinas de venda automática por metro quadrado ou fracção e por ano ou fracção... 50,00 6 Guarda-ventos anexos aos locais ocupados na via pública, por metro linear ou fracção, por mês... 1,42 1,47 7 Expositores para frutas/hortaliças, por metro quadrado ou fracção, por mês... 0,70 0,72 8 Outras ocupações da via pública, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,50 Artigo 66.º 1 Sempre que presuma a existência de mais de um interessado, poderá a Câmara promover a arrematação em hasta pública do direito de ocupação, fixando livremente a respectiva base de licitação. O produto da arrematação será cobrado no acto da praça, salvo se o arrematante declarar que deseja efectuar o pagamento em prestações, devendo, nesse caso, pagar logo pelo menos metade. O restante será dividido em prestações mensais seguidas, não superiores a seis, mas de modo a que a sua cobrança não ultrapasse o mês anterior ao último de ocupação. Em caso de nova arrematação terá direito de preferência, em igualdade de licitação, o anterior ocupante, salvo se a Câmara Municipal tomar deliberação fundamentada em sentido inverso. 2 Sempre que a ocupação do espaço aéreo coincida com idêntica ocupação ao nível do solo, só deverá ser paga um tipo de ocupação, sendo sempre a mais favorável para o município. CAPÍTULO IX Aproveitamento de bens destinados à utilização do público Taxas Artigo 67.º Utilização de jardins e outros que não sejam considerados via pública por metro quadrado e por mês... 1,70 1,76 CAPÍTULO X Publicidade Licenças Artigo 68.º Publicidade em estabelecimentos 1 Vitrinas, mostradores ou semelhantes destinados à exposição de artigos, por metro quadrado ou fracção, por ano... 2,82 2,92 2 Fita anunciadora comercial, por metro quadrado ou fracção, por mês... 2,82 2,92 3 Publicidade computadorizada ou corrida (display), por metro quadrado ou fracção da área do dispositivo, por ano... 10,00 4 Exposição no exterior dos estabelecimentos, de jornais, revistas, livros, fazendas e de outros objectos por metro quadrado ou fracção e por ano... 2,82 2,92

15 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 69.º Chapas, placas, tabuletas, letras soltas ou símbolos e semelhantes 1 Chapas, placas e tabuletas: a) Por metro quadrado ou fracção e por ano... 5,64 5,84 b) Por metro quadrado ou fracção, por mês ou fracção... 2,82 2,92 2 Letras soltas ou símbolos: a) Por metro quadrado ou fracção de um polígono rectangular envolvente da superfície do suporte publicitário considerado na sua globalidade, por ano... 5,64 5,84 b) Por metro quadrado ou fracção de um polígono rectangular envolvente da superfície do suporte publicitário considerado na sua globalidade, por mês ou fracção... 2,82 2,92 Artigo 70.º Painéis, mupis e semelhantes 1 Painéis, mupis e semelhantes: a) Por metro quadrado ou fracção e por ano... 5,64 5,84 b) Por metro quadrado ou fracção, por mês ou fracção... 2,82 2,92 Artigo 71.º Toldos, bandeirolas e semelhantes 1 Toldos: a) Por metro quadrado ou fracção e por ano ou fracção... 5,64 5,84 2 Bandeirolas e semelhantes: a) Por metro quadrado ou fracção e por ano... 5,64 5,84 b) Por metro quadrado ou fracção, por mês ou fracção... 1,12 1,16 Artigo 72.º Cartazes, dísticos colantes e outros semelhantes Cartazes, dísticos colantes e outros semelhantes: a) Por metro quadrado ou fracção, por mês ou fracção... 1,12 1,16 Artigo 73.º Anúncios luminosos, iluminados, electrónicos e similares Anúncios luminosos, iluminados, electrónicos e similares: a) Por metro quadrado ou fracção da superfície ou de um polígono rectangular envolvente da superfície do suporte publicitário considerado na sua globalidade, e por ano ou fracção... 3,94 4,08 Artigo 74.º Publicidade sonora Aparelhos emitindo no espaço público ou para o espaço público, com fins de publicidade: a) Por dia ou fracção... 12,00 b) Por semana ou fracção... 60,00 c) Por mês ou fracção ,00 d) Por ano ou fracção ,00 Artigo 75.º Publicidade em veículos automóveis, transportes públicos, táxis e outros meios de locomoção terrestre ou aérea 1 Unidades móveis publicitárias, por metro quadrado ou fracção, por dia... 2,82 2,92 2 Veículos de transportes públicos e táxis, por anúncio ou reclamo, por ano ou fracção... 50,00 3 Inscrições em veículos quando alusivas a firmas proprietárias, por veículo, por ano... 50,00 4 Veículos automóveis e atrelados estacionados na via pública e utilizados para fins comerciais: a) Por cada e por dia... 8,00 Artigo 76.º Balões, insufláveis e semelhantes 1 Balões, insufláveis e semelhantes por cada e por dia... 8,00

16 16 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 77.º Outras publicidades 1 Faixas, pendões e outros semelhantes, por metro quadrado ou fracção, por mês ou fracção: 0,10 a) Sobre fachadas e edifícios... 2,82 3,02 b) Sobre a via pública ou outros locais públicos... 5,64 2 Placas de proibição de afixação de anúncios por cada uma e por ano... 5,64 5,84 3 Impressos publicitários a distribuir na via pública, por dia e por milhar... 15,00 4 Outros meios de publicidade, por metro quadrado ou fracção: a) Por mês... 1,12 1,16 b) Por ano... 5,64 5,84 Artigo 78.º 1 Sendo anúncios com inscrições em língua estrangeira, salvo quanto aos nomes de firmas, será cobrado o quádruplo das taxas fixadas. 2 O prazo de pagamento das licenças anuais deste capítulo termina no final do mês de Fevereiro de cada ano. 3 As taxas das licenças deste capítulo serão agravadas em 50%, se forem pagas fora do prazo, acrescidas de juros de mora a partir do 31.º dia. CAPÍTULO XI Condução e registo de ciclomotores, motociclos e veículos agrícolas SECÇÃO I Licenças Artigo 79.º De condução (por uma só vez): a) Ciclomotores e motociclos até 50 cm ,48 7,74 b) Veículos agrícolas de categorias i, ii e iii... 9,98 10,33 c) Renovações... 4,99 5,16 SECÇÃO II Taxas Artigo 80.º 1 Matrícula, incluindo custo do livrete e chapa: a) De ciclomotores e motociclos até 50 cm ,47 10,84 b) De veículos agrícolas e reboques... 19,95 20,65 Artigo 81.º Substituição de chapas de matrícula a pedido do interessado cada uma: a) De ciclomotores e motociclos até 50 cm ,48 7,74 b) De veículos agrícolas e reboques... 12,47 12,91 Artigo 82.º Serviços diversos: 1 Averbamento, transferência de propriedade e cancelamentos... 4,99 5,16 2 Segundas vias de livretes e licenças de condução, cada: a) Livretes de ciclomotores e motociclos até 50 cm 3 e veículos agrícolas... 2,49 2,58 b) Licenças de condução... 2,49 2,58 Artigo 83.º Estão isentos de taxa de matrícula os veículos pertencentes aos serviços do Estado, dos corpos administrativos e das pessoas colectivas de utilidade pública administrativa, as pessoas mutiladas ou aleijadas, quando se destinem unicamente ao transporte dos seus proprietários impossibilitados de se deslocarem pelos seus próprios meios, sendo, todavia, devida a taxa relativa ao custo do livrete e da chapa de matrícula.

17 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) CAPÍTULO XII Licenciamento de automóveis de aluguer ou transporte de passageiros táxis SECÇÃO I Licenças Artigo 84.º Actividade de transporte de aluguer em veículos ligeiros de passageiros táxis 1 Pelo licenciamento e respectivo alvará ,40 258,13 2 Pelo averbamento ou substituição do alvará de licença... 49,88 51,63 3 Segunda via de alvará... 10,00 CAPÍTULO XIII Mercados e feiras Taxas SECÇÃO I Ocupação Artigo 85.º Venda a retalho: 1) Lojas, talho, talho de peixaria por metro quadrado e por mês... 2,24 2,32 2) Barracas ou outras instalações do município, por metro quadrado e por mês... 1,12 1,16 3) Lugares de terrado: Até 2 m de fundo por metro linear de frente para arruamento do mercado ou feira e por dia: a) Utilizando bancas, mesas ou outros materiais e instalações do município... 0,25 0,26 b) Não utilizando materiais ou instalações do município... 0,40 0,41 4) Restante área sem frente por metro quadrado e por dia... 0,17 0,18 5) Outras áreas de terrado quando não haja arruamentos ou fora deles... 0,17 0,18 Artigo 86.º Venda por grosso: a) Por outro processo de venda por metro quadrado e por dia... 0,35 0,36 Artigo 87.º Utilização de câmaras frigoríficas: a) Peixe por cada quilograma... 0,12 0,12 b) Carne por cada quilograma... 0,12 0,12 c) Ovos por cada dúzia... 0,03 0,03 d) Outros produtos (até 20 kg) por quilograma... 0,06 0,06 Artigo 88.º a) Sempre que se presuma a existência de mais de um interessado, na ocupação, poderá a Câmara promover a arrematação em hasta pública com o direito a ocupação, com o mínimo de cada lance de 5 euros, para locais de terrado e de 10 euros, para outros locais. A cobrança do produto da arrematação será efectuada no acto da praça, podendo também ser paga em prestações, se a Câmara o autorizar. b) O disposto no presente capítulo aplica-se supletivamente e não afasta disposições especiais de regulamentos municipais. c) As fracções do metro linear ou do metro quadrado arredondam-se sempre por excesso e, conforme os casos, para metade ou para a unidade do metro. Quando a medição, esta prevista na tabela por metro linear, só pode ser feita em metros quadrados ou vice-versa, as respectivas taxas aplicar-se-ão segundo a equivalência de um metro linear de frente por 2 m 2. d) As taxas diárias podem também ser cobradas por semana ou por mês e as mensais por dia ou por semana, quando isso convier a natureza da ocupação e a organização do mercado ou feira. e) O direito à ocupação de mercados ou feiras é, por natureza, precário.

18 18 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) SECÇÃO II Actividades em mercados Artigo 89.º Pelo exercício das seguintes actividades: 1) Produtor vendendo directamente: a) Taxa de emissão de cartão (anual)... 3,39 3,51 b) Taxa de renovação anual de cartão... 2,82 2,92 2) Taxa de emissão do cartão de vendedor ambulante (anual)... 6,00 3) Taxa de emissão do cartão de feirante (anual)... 6,00 4) Renovação cartão de vendedor ambulante (anual)... 6,00 5) Renovação cartão de feirante (anual)... 6,00 Artigo 90.º As renovações de cartões de produtor, vendedor ambulante e feirante, requeridas fora do prazo têm um agravamento de 20%. CAPÍTULO XIV Ocupacão florestal do solo Artigo 91.º Por emissão de parecer por hectare ou fracção: a) Plantação de eucaliptos... 11,22 11,61 b) Outras espécies... Isento CAPÍTULO XV Ruído Artigo 92.º 1 Licença especial de ruído: a) Por sessão ou por dia... 15,00 2 Medição de níveis de ruído: a) Entre as 9 e as 17 horas... 75,00 b) Entre as 17 e as 9 horas e aos fins-de-semana e feriados ,00 CAPÍTULO XVI Diversos SECÇÃO I Taxas e licenças Artigo 93.º Guarda-nocturno 1 Taxa de concessão/renovação da licença (inclui cartão de identificação)... 20,00 Artigo 94.º Vendedor ambulante de lotarias 1 Taxa pela concessão/renovação de licença... 5,00 2 Taxa pela concessão/renovação de cartão de vendedor ambulante de lotarias... 1,00 Artigo 95.º Arrumador de automóveis Taxa pela concessão/renovação de licença (inclui cartão de identificação)... 1,00

19 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 96.º Realização de acampamentos ocasionais Taxa pela licença, calculada nos termos seguintes: VL = (A + B) C T VL Valor da licença. A Número de campistas envolvidos. B Número de equipamentos (tendas, caravanas, autocaravanas, etc.). C Número de dias a permanecer no local destinado ao acampamento. T Taxa fixa taxa fixa... 2,00 Artigo 97.º Exploração de máquinas de diversão 1 Licença de exploração por cada máquina: a) Por ano... 90,00 b) Semestral... 45,00 2 Registo de máquinas: a) Por cada máquina... 90,00 3 Averbamento por transferência de propriedade: a) Por cada máquina... 45,00 4 Segunda via do título de registo: a) Por cada máquina... 30,00 Artigo 98.º Realização de espectáculos de natureza desportiva e divertimentos públicos 1 Provas desportivas: a) Âmbito municipal... 20,00 b) Âmbito intermunicipal... 25,00 2 Arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos: Taxa pelo licenciamento... 15,00 Artigo 99.º Venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências 1 Taxa pelo licenciamento por ano... 20,00 2 Taxa pelo licenciamento por mês ou fracção... 5,00 Artigo 100.º Fogueiras e queimadas 1 Fogueiras populares (festas populares): a) Por cada... 5,00 2 Queimadas: a) Área igual ou superior a 50 m 2 por cada... 5,00 Artigo 101.º Realização de leilões em lugares públicos 1 Sem fins lucrativos... 5,00 2 Com fins lucrativos... 30,00 Artigo 102.º Ascensores, escadas mecânicas, tapetes rolantes e monta-cargas 1 Inspecções periódicas às instalações ,00 2 Reinspecções às instalações... 80,00 3 Inspecções extraordinárias ,00

20 20 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxa Proposta Designação em vigor de alteração (em euros) (em euros) Artigo 103.º Arrecadação em armazéns ou depósitos comuns dos mercados ou feiras cada volume por metro cúbico, ou fracção: a) Por dia... 0,17 0,18 b) Por semana... 0,56 0,58 c) Por mês... 2,24 2,32 Artigo 104.º Remoção e recolha de veículos abandonados ou em infracção na via pública: 1) Viaturas ligeiras: a) Remoção... 22,45 23,24 b) Recolha, por dia... 2,24 2,32 2) Viaturas pesadas: e) Remoção... 34,92 36,14 f) Recolha, por dia... 3,24 3,35 Artigo 105.º Estacionamento de veículos 1 Estacionamento proibido, a requerimento dos particulares, por ano e por lugar... 30,00 2 Estacionamento reservado para diversos fins, por ano e por lugar (até ao máximo 15 m 2 por viatura) 250,00 Artigo 106.º Captura de canídeos 1 Captura de animais a vadiar em lugares públicos: a) Alojamento e alimentação por cada um e por dia ou fracção... 2,00 b) Tratamento médico-veterinário por intervenção (a)... 5,00 (a) Acresce o custo dos fármacos. Artigo 107.º Vistorias não incluídas noutros capítulos da tabela: 1) A utensílios ou veículos usados no transporte ou no exercício de profissão, comércio ou indústria na via pública, para verificação das condições de salubridade ou outras, em cumprimento das disposições legais ou regulamentares por vistoria: a) A utensílios... 1,12 1,16 b) A velocípedes... 1,12 1,16 c) A outros veículos... 11,22 11,61 Artigo 108.º Todas as cobranças previstas no capítulo I e III que não atingirem 2 euros serão arredondadas para este valor. CÂMARA MUNICIPAL DE ARMAMAR Aviso n.º 5942/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos e nos termos do artigo 20.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 427/ 89, de 7 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, e aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/91, de 7 de Outubro, torna-se público que, por despacho de 27 de Junho de 2003, foi renovado, por mais um ano, o contrato de trabalho a termo certo celebrado em 1 de Agosto de 2002, com a assistente administrativo, Sandra Coutinho Ramos. 1 de Julho de O Presidente da Câmara, Hernâni Pinto da Fonseca Almeida. CÂMARA MUNICIPAL DO BOMBARRAL Aviso n.º 5943/2003 (2.ª série) AP. Listagem de antiguidade. Para os devidos efeitos e em cumprimento do disposto no artigo 95.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, torna-se público que a lista de antiguidade dos funcionários ao serviço desta autarquia, reportada a 31 de Dezembro de 2002, foi aprovada por despacho do presidente da Câmara Municipal e afixada nos locais de uso e costume para conhecimento dos interessados. Desta lista cabe reclamação, nos termos do artigo 96.º do supra citado diploma legal, a deduzir no prazo de 30 dias consecutivos, a contar da data de publicação do presente aviso no Diário da República. 26 de Maio de O Presidente da Câmara, António Carlos Albuquerque Álvaro. CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO MAIOR Aviso n.º 5944/2003 (2.ª série) AP. Mérito excepcional. Para os devidos efeitos se torna público que a Câmara Municipal de Campo Maior, em reunião ordinária realizada no dia 4 de Junho de 2003, deliberou por escrutínio secreto e maioria, atribuir menção de mérito excepcional ao cantoneiro de arruamentos, Carlos Alexandre Rodrigues Gomes, do seu quadro de pessoal,

21 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de tendo a mesma deliberação, nos termos do estabelecido no n.º 5 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, sido ratificada por escrutínio secreto e maioria em sessão da Assembleia Municipal, de 27 de Junho de Para efeitos no n.º 6 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, os motivos de atribuição da menção de mérito excepcional para o funcionário foram os seguintes: Considerando que este funcionário revelou desde a entrada ao serviço uma capacidade excepcional para o desempenho dos trabalhos que lhe foram confiados. Considerando a rapidez na execução das tarefas, qualidade e rigor na execução das mesmas. Considerando que é excepcionalmente cuidadoso. Considerando que está sempre disponível para aceder a qualquer solicitação, mesmo após o horário normal de serviço e mantém um bom relacionamento com os colegas. Considerando que a sua assiduidade e pontualidade são exemplares, igualmente as suas classificações de serviço que tem sido de Muito bom. Ao abrigo da alínea a) do n.º 4 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, para efeitos de progressão é-lhe atribuída a menção de mérito excepcional, passando ao escalão seguinte, índice 167. A presente deliberação produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação em Diário da República. 4 de Julho de O Presidente da Câmara, (Assinatura ilegível.) CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE VIDE Aviso n.º 5945/2003 (2.ª série) AP. Celebração de contrato de trabalho a termo certo. Nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicável à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, torna-se público que, por meu despacho de 25 de Junho, determinei a celebração de contrato de trabalho, pelo prazo de seis meses, com José Paulo Curvelo Alexandre na categoria de auxiliar de serviços gerais, ao abrigo do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, com início a 1 de Julho de de Julho de O Presidente da Câmara, António Manuel Grincho Ribeiro. Edital n.º 604/2003 (2.ª série) AP. Dr. António Manuel Grincho Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide: Torna público, nos termos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na sua actual redacção, que a referida Câmara Municipal, em reunião ordinária realizada no passado dia 18 de Junho, aprovou o Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, a que a Assembleia Municipal conferiu beneplácito na sessão realizada no dia 30 de Junho de Para geral conhecimento se publica este edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos locais de estilo. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, António Manuel Grincho Ribeiro. Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, e as alterações dadas pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, introduziram uma alteração substancial no regime jurídico do licenciamento municipal das operações de loteamento, das obras de urbanização e das obras particulares. Nos termos do artigo 3.º deste novo Regime Jurídico de Urbanização e Edificação e no exercício do seu poder regulamentar próprio os municípios devem aprovar os regulamentos municipais de urbanização e ou de edificação, bem como regulamentos relativos a lançamento e liquidação das taxas que sejam devidas pela realização de operações urbanísticas. Com o presente Regulamento visa-se estabelecer e definir as matérias que o referido Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, remete para regulamentação municipal, estabelecendo-se ainda os princípios aplicáveis à urbanização e edificação, as regras gerais e critérios referentes às taxas devidas pela emissão de alvarás, pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas, bem assim como às compensações. Este, revoga o Regulamento Municipal de Edificações Urbanas aprovado pela assembleia municipal em 28 de Abril de 1997 e adapta e reformula o capítulo IV do Regulamento de Tabela de Taxas e Licenças do Município, aprovado pela Assembleia Municipal de 21 de Dezembro de Assim, nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 8, e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do preceituado no Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, do determinado no Regulamento Geral das Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º , de 7 de Agosto de 1951, com as alterações posteriormente introduzidas, do consignado na Lei n.º 42/ 98, de 6 de Agosto, e do estabelecido nos artigos 53.º e 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal de Castelo de Vide elaborou o seguinte Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito de aplicação O presente Regulamento abrange todo o território do concelho de Castelo de Vide e estabelece os princípios aplicáveis à urbanização e edificação, as regras gerais e critérios referentes às taxas devidas pela emissão de alvarás, pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas, bem como as compensações. Artigo 2.º Definições urbanísticas Para efeito deste Regulamento entende-se por: 1 Obras de edificação todo o trabalho de construção, reconstrução, ampliação, alteração, reparação, conservação, limpeza, restauro de bens imóveis: 1.1 Construção nova obra realizada em terreno livre, correspondendo a, pelo menos, uma unidade funcional autónoma; 1.2 Reconstrução execução de uma construção em local ocupado por outra, subsequente à demolição total ou parcial, respeitando a traça primitiva da construção existente com a manutenção ou a reconstituição da estrutura das fachadas, da cércea e do número de pisos; 1.3 Restauração obras feitas nos edifícios ou em algumas das suas partes componentes de forma a ser utilizáveis, aproveitando as paredes exteriores ou outros elementos primários da construção (exclui limpezas, caiações e outras pequenas reparações); 1.4 Alteração execução de obras que, por qualquer forma, modifiquem significativamente a traça primitiva da construção existente ou sua fracção, designadamente a respectiva estrutura resistente, o número de fogos ou divisões interiores ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da área de pavimento ou de implantação ou de cércea; 1.5 Ampliação obras de extensão ou alargamento com manutenção do uso principal, de que resulte o aumento da área de pavimento ou de implantação, da cércea ou do volume de uma edificação existente; 1.6 Adaptação/remodelação obras de alteração e ou ampliação, com conservação de elementos estruturais e decorativos de interesse, destinada a adaptar um imóvel a um novo uso ou a melhorar a sua utilização. 2 Obras de conservação o que caracteriza as acções de conservação é a realização de obras de manutenção (pequenos trabalhos de limpeza; reposição dos sistemas de protecção deteriorados recorrendo a sistemas análogos) ou e de reparação (trabalhos de limpeza geral; obras de reposição de elementos da construção deteriorados utilizando idênticos materiais e sistemas construtivos devendo incluir trabalhos de restauro se o edifício estiver ou contiver elementos arquitectónicos inventariados), sem alteração de uso nem ampliação de edifícios. 3 Obras de demolição desmontagem ou derrube, parcial ou total, da construção existente. 4 Obras de urbanização obras de criação, remodelação e reforço de infra-estruturas urbanísticas, destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações.

22 22 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Operações de loteamento as acções que tenham por objecto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou vários prédios, ou do seu emparcelamento ou reparcelamento. 6 Operações urbanísticas as operações materiais de urbanização, de edificação ou de utilização do solo e das edificações nele implantadas para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais e mineiros ou de abastecimento público de água. 7 Trabalhos de remodelação dos terrenos as operações urbanísticas não compreendidas nos pontos anteriores que impliquem a destruição de revestimento vegetal, a alteração do relevo natural e das camadas do solo arável ou derrube de árvores de alto porte ou em maciço para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais ou mineiros. 8 Infra-estruturas locais as que se inserem dentro da área objecto da operação urbanística e decorrem directamente desta. 9 Infra-estruturas de ligação as que estabelecem a ligação entre as infra-estruturas locais e as gerais, decorrendo as mesmas de um adequado funcionamento da operação urbanística, com a eventual salvaguarda de níveis superiores de serviço em função de novas operações urbanísticas, nelas directamente apoiadas. 10 Infra-estruturas gerais as que tendo um carácter estruturante, ou previstas em PMOT (Plano Municipal de Ordenamento do Território), servem ou visam servir uma ou diversas unidades de execução. 11 Infra-estruturas especiais as que não se inserindo nas categorias anteriores, eventualmente previstas em PMOT, devam, pela sua especificidade, implicar a prévia determinação de custos imputáveis à operação urbanística em si, sendo o respectivo montante considerado como decorrente da execução de infra-estruturas locais. Artigo 3.º Definições urbanísticas e construtivas 1 Para a determinação dos índices urbanísticos serão consideradas as seguintes definições: a) Prédio rústico a área de terreno destinada à construção que, para ser utilizado como urbano, tem de ser objecto de uma operação de loteamento e ou da aprovação de obras de urbanização, licenciadas nos termos da legislação em vigor; b) Lote área de terreno destinada à construção, resultante de uma operação de loteamento e ou da aprovação de obras de urbanização, licenciadas nos termos da legislação em vigor; c) Parcela área de terreno não resultante de operação de loteamento, marginada e ou acessível por via pública e susceptível de receber construção; d) Percentagem da área coberta é a percentagem da parcela ou lote ocupada por construção, considerando para o efeito a projecção horizontal dos edifícios delimitada pelo perímetro dos pisos mais salientes, excluindo varandas e platibandas; e) Logradouro espaço não coberto pertencente a um lote; a sua área é igual à do lote, deduzida a superfície de implantação dos edifícios nele existentes; f) Área de construção soma da área bruta de todos os pisos, construídos ou a construir (incluindo escadas e caixas de elevadores), acima e abaixo do solo, com exclusão das garagens, serviços técnicos instalados nas caves e ou coberturas dos edifícios, galerias exteriores públicas e arruamentos ou espaços livres de usos público cobertos pela edificação; g) Superfície impermeabilizada soma das áreas ocupadas por edifícios, por piscinas, por vias, passeios ou estacionamentos asfaltados e por demais obras que impermeabilizem o terreno; h) Índice de ocupação do solo quociente entre a área bruta de construção pela superfície total do terreno. É aplicável apenas a planos de conjunto englobando o domínio público e privado. Não é aplicável directa e isoladamente a lotes para construção. Em caso de operações de loteamento, quando o prédio for marginado por arruamento público, a sua área total inclui metade do troço confrontado do arruamento. 2 Para implantação, volume e utilização das construções serão consideradas as seguintes definições: a) Alinhamento linha frontal de referência que define a implantação das construções ou dos lotes; b) Número de pisos número de pavimentos sobrepostos acima e abaixo da cota de soleira, com excepção de desvãos; c) Cércea dimensão vertical da construção contada a partir do ponto da cota média do terreno no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado ou platibanda ou guarda do terraço; d) Altura dimensão vertical de uma construção contada a partir do ponto da cota média do terreno de implantação até ao ponto mais alto de qualquer dos seus elementos; e) Cave zona de um edifício abaixo do nível do arruamento de acesso ao mesmo; f) Unidade de ocupação edifício ou parte de edificação, destinada a comércio, habitação ou outros, com saída própria para uma parte comum do edifício, logradouro ou via pública; g) Fogo habitação unifamiliar em edifício isolado ou colectivo, sendo considerado três o número médio de habitantes por fogo, h) Utilização ou uso funções ou actividades específicas e autónomas que se desenvolvem num edifício; i) Unidade funcional cada um dos espaços autónomos de um edifício associado a uma determinada utilização; j) Anexo edifício ou parte dele, referenciado a uma construção principal, com uma função complementar e entrada autónoma pelo logradouro ou espaço público; não possui título de propriedade autónoma, nem constitui unidade funcional. CAPÍTULO II Do licenciamento e autorização Artigo 4.º Obras sujeitas a licenciamento ou autorização municipal Estão sujeitas a licença ou autorização todas as operações urbanísticas descritas no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com redacção que lhe foi conferida pelo Decreto- -Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. Artigo 5.º Obras a título provisório Poderão ser emitidas licenças de obras a título provisório, por um período de tempo bem definido, nunca superior a dois anos e não prorrogável, mas apenas para instalações a utilizar, no decorrer de uma obra, ou outras utilizações em que o carácter provisório não ofereça dúvidas. Findo o prazo estipulado, a obra deverá ser demolida pelo detentor da licença ou, caso este não o faça, pela Câmara, a expensas do seu titular. Artigo 6.º Obras complementares A licença para execução de quaisquer obras de ampliação ou alteração pode ser condicionada à execução, simultânea, das obras necessárias para adequar a totalidade do edifício às normas e regulamentos em vigor. Artigo 7.º Aprovação dos projectos 1 O licenciamento de cada obra deverá ser precedido da aprovação do respectivo projecto a apresentar pelo dono da obra, usufrutuário, titular do direito de usos e habitação, superficiário ou mandatário e subscrito por técnico devidamente qualificado que comprove a validade da sua inscrição em associação pública profissional. 2 Os projectos submetidos à apreciação da Câmara podem ser objecto, além de deferimento ou indeferimento, de deferimento condicionado, quando as alterações entendidas necessárias pela Câmara não impliquem alterações substanciais às peças do projecto, devendo, nesse caso, o respectivo alvará de licença conter essas mesmas condicionantes.

23 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 8.º Projecto de alteração 1 Até à emissão do alvará de licença de utilização as alterações ao previsto nos projectos que não decorram de simples ajustamentos em obra, são obrigatoriamente licenciadas nos termos do artigo 4.º 2 As alterações mencionadas no número anterior estão sujeitas ao processo de licenciamento previsto no presente diploma, mediante projecto a apresentar pelo mesmo autor ou por terceiro, desde que devidamente autorizado por aquele. Artigo 9.º Isenção de licença ou autorização 1 Estão isentas de licença ou autorização: a) As obras de conservação; b) As obras de alteração no interior de edifícios não classificados ou suas fracções que não impliquem modificações da estrutura resistente dos edifícios, das cérceas, das fachadas e da forma dos telhados; c) As obras de edificação ou demolição que tenham escassa relevância urbanística; d) Os destaques referidos nos n. os 4 e 5 do artigo 6.º do Decreto- -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. 2 São consideradas obras de escassa relevância urbanística aquelas que pela sua natureza, forma, localização, impacte e dimensão, não obedeçam ao procedimento de licença ou autorização, sejam previamente comunicadas à Câmara Municipal e por esta sejam consideradas, nos termos definidos nos artigos 34.º a 36.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. 3 Para efeitos do disposto nos n. os 2 e 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, integram este conceito, designadamente, as seguintes obras: a) As obras situadas fora dos perímetros urbanos, desde que não inseridos em solos da REN, em zonas não abrangidas por PP ou loteamentos, que consistem em construções ligeiras de um só piso entendendo-se por construções ligeiras, as edificações autónomas, tais como: capoeiras, abrigos para animais de estimação, de caça ou de guarda, casotas de captações de água, com a área máxima de 2 m 2 e cuja altura não exceda 2 m, que não carecem de estudo de estabilidade e quando distem mais de 20 m das vias públicas; b) Construção de muretes em jardins e logradouros desde que não ultrapassem 1 m de altura e não impliquem divisão pelos vários ocupantes do mesmo prédio; c) O ajardinamento e pavimentação de logradouros de prédios rústicos ou urbanos, situados dentro dos perímetros urbanos, à excepção do previsto no Regulamento do Plano Director Municipal para fora dos perímetros urbanos; d) A vedação de propriedades legalmente constituídas e não confinantes com estradas nacionais, desde que em arame, em muro de pedra solta, ou em muro liso de altura não superior a 1 m, rebocado e pintado ou caiado a branco. Devem ser respeitados os afastamentos definidos em legislação própria relativamente a caminhos e estradas municipais, bem como outras servidões e restrições de utilidade pública. 4 A comunicação prévia das obras de escassa relevância urbanística deve, obrigatoriamente, ser instruída nos termos do n.º 2 do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, sendo as peças escritas e desenhadas nele referidas, constituídas: a) Requerimento; b) Memória descritiva e justificativa; c) Plantas de localização a extrair das cartas do PDM, PU, PP ou alvará de loteamento, consoante o caso, a fornecer pela CM; d) Peça desenhada que caracterize graficamente a obra; e) Termo de responsabilidade do técnico; f) Certidão de solos para os casos da alínea a) do número anterior a construir em solos RAN; g) Documento comprovativo do licenciamento do furo pela entidade competente, nos casos da alínea a) do número anterior. 5 A comunicação relativa ao pedido de destaque de parcela situada dentro de perímetro urbano, pode ser apresentada conjuntamente com o pedido de licença ou autorização administrativa da construção a erigir, se for o caso, devendo ser acompanhada dos seguintes elementos: a) Requerimento, que deve conter obrigatoriamente: Identificação do requerente; Descrição do prédio objecto de destaque; Descrição da parcela a destacar; Descrição da parcela sobrante; Identificação do correspondente processo de obras ou identificação da construção a erigir ou erigida na parcela a destacar; Na situação de parcela com construção erigida, designar o número de alvará de licença ou de autorização de construção, caso existam, ou referência da matriz urbana, no caso de edificações anteriores a 1951; b) Certidão da conservatória do registo predial; c) Plantas de localização a fornecer pela Câmara Municipal, delimitando a área objecto da operação; d) Planta topográfica de localização à escala 1:2000 ou superior, dependendo dos casos, a qual deve delimitar, quer a área total do prédio quer a área da parcela a destacar, devendo ainda indicar: A área da parcela a destacar e a área da parcela restante; As confrontações da parcela a destacar; As infra-estruturas existentes e o estado do arruamento que confina com ambas as parcelas; A implantação das construções com referência aos respectivos processos de obra de edificação, caso existam, ou referência da matriz urbana, no caso de edificações anteriores a A comunicação relativa ao pedido de destaque de parcela situada fora do perímetro urbano, deve ser acompanhada dos seguintes elementos: a) Requerimento, que deve conter obrigatoriamente: Identificação do requerente; Descrição do prédio objecto de destaque; Descrição da parcela a destacar; Descrição da parcela sobrante; Identificação do correspondente processo de obras ou identificação da construção a erigir ou erigida na parcela a destacar; Na situação de parcela com construção erigida, designar o número de alvará de licença ou de autorização de construção, caso existam, ou referência da matriz urbana, no caso de edificações anteriores a 1951; b) Certidão da conservatória do registo predial; c) Plantas de localização a fornecer pela Câmara Municipal, delimitando a área objecto da operação; d) Planta topográfica de localização à escala 1:2000 ou superior, dependendo dos casos, a qual deve delimitar, quer a área total do prédio quer a área da parcela a destacar, devendo ainda indicar: A área da parcela a destacar, na qual só será admitido edifício que se destine exclusivamente a fins habitacionais e que não tenha mais de dois fogos; A área da parcela restante, com a indicação da área de unidade de cultura fixada nos termos da lei geral para a região respectiva; As confrontações da parcela a destacar; As acessibilidades a ambas as parcelas.

24 24 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 10.º Dispensa de discussão pública São dispensados de discussão pública as operações de loteamento que não excedam nenhum dos seguintes limites: a) 2 ha; b) 50 fogos; c) 5% da população do aglomerado urbano em que se insere a pretensão. Artigo 11.º Impacte semelhante a um loteamento Para efeitos de aplicação do n.º 5 do artigo 57.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, considera-se gerador de um impacte semelhante a um loteamento: a) Toda e qualquer construção que disponha de uma ou mais caixas de escadas de acesso comum a fracções ou unidades independentes; b) Toda e qualquer construção que disponha de duas ou mais fracções com acesso directo a partir do espaço exterior; c) Todas aquelas edificações e construções que envolvam uma sobrecarga dos níveis de serviço nas infra-estruturas e ou ambiente, nomeadamente vias de acesso, tráfego, parqueamento, ruído, etc. Artigo 12.º Dispensa de projecto de execução Para efeitos do consignado no n.º 4 do artigo 80.º do Decreto- -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, são dispensados de apresentação de projecto de execução, os casos considerados de escassa relevância urbanística e referidos no n.º 3 do artigo 9.º Artigo 13.º Telas finais 1 Para efeitos do preceituado no n.º 4 do artigo 128.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, o requerimento de licença ou autorização de utilização deve ser instruído com as telas finais do projecto de arquitectura e com as telas finais dos projectos de especialidades, que em função das alterações efectuadas na obra se justifiquem. 2 As telas finais poderão substituir os projectos de alteração desde que sejam observadas as condições previstas no n.º 1 do artigo 83.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. CAPÍTULO III Dos projectos e sua execução Artigo 14.º Instrução do pedido 1 O pedido de informação prévia, de autorização e de licença relativo a operações urbanísticas obedece ao disposto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho (requerimento-tipo, conforme modelo da Câmara Municipal), e será instruído com os elementos referidos na Portaria n.º 1110/ 2001, de 19 de Setembro, do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. 2 Os projectos que definirão claramente a obra a realizar, deverão ser apresentados em papel de cópia, de formato mínimo e dobragem A4, devendo todas as peças, escritas e desenhadas, constituintes do projecto, ser numeradas e rubricadas pelo autor. 3 Poderão ainda ser solicitados elementos complementares que se mostrem necessários à sua correcta compreensão, em função, nomeadamente, da natureza e localização da operação urbanística pretendida, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 4 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/ 2001, de 4 de Junho. 4 Nos pedidos de licenciamento e de autorização, os elementos previstos no n.º 1, deverão, consoante os casos, ser ainda completados com o seguinte: a) A planta de localização referida na alínea d) do n.º 1 do ponto 11.º da Portaria n.º 1110/2001, de 19 de Setembro, será fornecida pela Câmara Municipal à escala 1: ou superior, mediante o pagamento da respectiva taxa, competindo aos interessados aditar-lhe os elementos exigidos; b) Na planta de implantação a que se refere a alínea a) do n.º 3 do ponto 11.º da Portaria n.º 1110/2001, de 19 de Setembro, deverão ser assinaladas: 1) As construções propostas (a vermelho), com indicação dos afastamentos aos limites do lote ou parcela, ao eixo do arruamento ou via pública e aos edifícios existentes; 2) A localização do colector de esgotos a utilizar ou dos órgãos depuradores, na falta de colector; 3) A localização do colector de águas pluviais, quando exista, ou o destino a dar às mesmas; 4) A localização do poço, furo ou mina de abastecimento de água, na falta de rede de abastecimento domiciliária; c) Folha de medições, conforme modelo da Câmara Municipal; d) Ficha de estimativa orçamental, conforme modelo da Câmara Municipal; e) Nos casos de ampliação, alteração de edifícios e de colmatação de espaços entre edifícios, deverá ser apresentado levantamento fotográfico do local e envolvente imediata, sendo pelo menos um dos exemplares a cores; f) Quando se trate de obras em zonas de protecção e zonas especiais de protecção, deverá ser apresentado em triplicado conjunto de fotografias, que transmitam a imagem do enquadramento da obra no local, para ser colhido o parecer do IPPAR. 5 Qualquer pedido e respectivos elementos instrutórios serão apresentados em duplicado, acrescidos de tantas cópias quantas as entidades exteriores a consultar. 6 Sempre que possível, uma das cópias deverá ser apresentada em suporte informático disquete, CD ou ZIP. Artigo 15.º Constituição da propriedade horizontal 1 A requerimento dos interessados, e após a realização da vistoria, serão emitidas certidões comprovativas de que o prédio oferece condições para a sua divisão em propriedade horizontal sempre e só quando: a) O prédio se encontre legalmente constituído, não se tendo nele verificado a existência de obras não legalizadas; b) Cada uma das fracções autónomas, além de constituírem unidades independentes, sejam distintas e isoladas entre si, com saída própria para uma parte comum do prédio ou para o espaço público; c) Cada uma das fracções autónomas a constituir disponha ou possa vir a dispor, após a realização de obras, do mínimo de condições de utilização legalmente exigíveis; d) A área livre situada à frente de qualquer vão, delimitada pela linha paralela à parede em que o vão se encontra e dela distancia 3 m e pelas linhas perpendiculares à referida parede distanciadas 2 m para cada lado do eixo vertical do vão, fique, em alternativa: Integrada na fracção a que o vão pertence; Como parte comum a várias fracções, incluindo obrigatoriamente aquela a que o vão pertence; e) Para o efeito, os interessados apresentarão com o requerimento, plantas do edifício, discriminando as partes do edifício correspondentes às várias fracções e partes comuns, por forma a ficarem devidamente individualizadas, bem como as respectivas áreas brutas, áreas de logradouros, varandas e terraços, expressa em percentagem ou permilagem do valor total do prédio, além dos demais elementos que o requerente entender necessários para justificar o pedido.

25 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de A constituição da propriedade horizontal pode ainda ser requerida: a) Aquando do pedido de aprovação do projecto de arquitectura nos termos do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho; b) Aquando do pedido de vistoria para a concessão da licença de utilização. Artigo 16.º Requisitos técnicos dos projectos 1 As escalas indicadas nos desenhos não dispensarão nestes todas as cotas que fixem as dimensões dos compartimentos, dos vãos, espessura das paredes, pé-direito e demais pormenores de construção. 2 Nos projectos de construção, reconstrução ou ampliação de edifícios, deverão indicar com a necessária pormenorização, a localização dos receptáculos postais a instalar, os quais deverão obedecer ao disposto no artigo 22.º do presente Regulamento. 3 Os projectos de reconstrução, alteração e ampliação de edifícios deverão conter desenhos do existente, da situação final e de sobreposição, obedecendo os dois iniciais aos requisitos exigidos nas alíneas b), c) e d) do n.º 3 do ponto 11.º da Portaria n.º 1110/ 2001, de 19 de Setembro. Nos desenhos de sobreposição deverão ser representados: A encarnado, a parte a construir; A amarelo, a parte a demolir; A preto, a parte a conservar. 4 A Câmara poderá exigir projecto de execução rigorosamente pormenorizado para todas as partes da obra a realizar, sempre que esta se insira em meios de particular interesse histórico e arquitectónico. 5 Os projectos rasurados ou emendados só poderão ser aceites quando as rasuras ou emendas sejam devidamente ressalvadas na memória descritiva e justificativa. 6 Os projectos de intervenções simples que visem, por exemplo, a introdução parcial de lajes ou de instalações sanitárias, deverão ser simplificados admitindo logo a junção dos projectos de especialidades à arquitectura ou a exclusão desta, quando for caso disso, passando estes a designarem-se projectos de execução. 7 Nas operações de loteamento, considerando que as especificações da alínea e) do n.º 1 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 555/ 99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, também englobam a área de implantação/construção de piscinas, deverão essas áreas ser indicadas na respectiva planta de síntese, e, tanto quanto possível, a indicação da sua localização. Artigo 17.º Autoria de projectos de operações de loteamento 1 De acordo com o n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 292/ 95, de 14 de Novembro, os projectos de operações de loteamento urbano terão de ser elaborados por equipa multidisciplinar, que deverá incluir pelo menos um arquitecto, um engenheiro civil, ou engenheiro técnico civil, e um arquitecto paisagista. 2 Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, exceptuam-se do número anterior as operações de loteamento que não ultrapassem 5000 m 2 e ou 10 lotes/fogos, e desde que a área do artigo matricial não exceda a área a lotear. CAPÍTULO IV Normas e condicionamentos urbanísticos e arquitectónicos Artigo 18.º Interdições 1 É interdita a construção: a) Ao longo do traçado das condutas adutoras de água, numa faixa de 10 m para cada lado; b) Ao longo das condutas distribuidoras de água, numa faixa de 1 m para cada lado; c) A distância inferior a 10 m do perímetro da área ocupada ou destinada a estações de tratamento de água ou a reservatórios de água; d) Ao longo do traçado dos emissários de esgoto numa faixa de 5 m para cada lado; e) A distância inferior a 100 m do perímetro das áreas das estações de tratamento de esgotos ou ocupadas por lixeiras. 2 Fora das zonas urbanas é interdita a plantação de árvores ao longo do traçado dos emissários de esgotos e das adutoras de água, numa faixa de 10 m para cada lado e ao longo das condutas distribuidoras de água, numa faixa igual para cada lado. Em áreas urbanas, esta largura será fixada caso a caso, na apreciação dos projectos de arranjo de espaços exteriores. 3 É interdita e deverá ser eliminada das zonas urbanas ou urbanizadas a instalação de parques de sucata (que ficam sujeitos ao Decreto-Lei n.º 117/94, de 3 de Maio), lixeiras, nitreiras e depósitos de explosivos; é igualmente interdito o depósito de entulhos, salvo em áreas definidas pela Câmara Municipal de Castelo de Vide para o efeito. 4 É interdita a instalação, nas zonas urbanas ou urbanizadas, de indústrias nocivas e de todas as actividades que a Câmara Municipal de Castelo de Vide, ouvida a respectiva junta de freguesia e a delegação de saúde, considere susceptíveis de porem em perigo a segurança ou a saúde pública. 5 Para além das interdições enumeradas no artigo anterior deverão ainda ser respeitadas todas as outras que resultem dos planos e regulamentos municipais e da lei geral, a vigorarem em cada momento. Artigo 19.º Soluções construtivas 1 Nas recuperações e remodelações em edifícios antigos é obrigatória a preservação das paredes portantes exteriores e interiores. 2 Sempre que seja necessária a construção de novas paredes exteriores de alvenaria, é obrigatória a aplicação de isolamento térmico. 3 Nas recuperações e remodelações em edifícios antigos é obrigatório a preservação das escadas de granito e a sua localização na estrutura interna do fogo. Artigo 20.º Cércea e altura 1 Tratando-se de construções localizadas em arruamentos já ladeados por edificações, a cércea máxima será igual à dominante nessa rua em edifícios com igual número de pisos. 2 Sem contrariar o disposto no número anterior, qualquer aumento de volumetria deverá ter em consideração as relações que estabelece com a envolvente imediata e com o declive da rua, salvaguardando a integração no conjunto edificado, quer a nível de aparência, porporções e unidade estética desses conjuntos. 3 Os anexos isolados não poderão, no seu ponto mais alto (cobertura ou terraço), exceder os 3,50 m. 4 Poderão ser admitidos andares recuados, em casos excepcionais, como forma de clarificar o processo evolutivo de edificação e se a sua presença for pouco acentuada. O recuo permitido só poderá acontecer uma vez não devendo exceder 1 m relativamente à fachada. Artigo 21.º Coberturas 1 Em qualquer obra de beneficiação ou restauro de uma cobertura deve, obrigatoriamente, ser reutilizada a telha de canudo antiga que se encontre aplicada desde que esta seja suficiente para ocupar toda a área da cobertura. Considerando que a cor dos telhados patinados é uma das características fundamentais dos núcleos mais antigos poderá ser utilizado como opção na capa ou coberteira a reutilização da telha canudo e no canal a telha romana. Fora destas zonas poderá ser utilizada telha lusa. 2 Com o fim de preservar a construção típica da região, deverá, sempre que possível, ser mantido o beirado existente desde que este se enquadre nos moldes tradicionais. Os beirados admitem ainda como alternativa soluções de telha canudo com telha romana ou de telha canudo (versão actual) que cosa com a telha lusa. 3 A inclinação das águas das coberturas não deverá ultrapassar a inclinação dominante na região. Quando no conjunto edi-

26 26 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 ficado os telhados assumirem um papel relevante, as intervenções deverão pautar-se por critérios de integração com a envolvente imediata. 4 É obrigatória a manutenção e preservação de chaminés do tipo tradicional. As novas chaminés devem respeitar estes moldes, sobretudo nas zonas mais características do concelho, não sendo permitidas condutas de evacuação de fumos e gases isoladas e visíveis do exterior. Dá-se preferência à forma rectangular nas novas chaminés a implantar. 5 Quaisquer vãos executados nas coberturas não deverão salientar-se destas. 6 Não é permitida, nas habitações e em qualquer construção dentro do perímetro urbano, a utilização de telha tipo marselha, bem como coberturas em argibetão, chapas de fibrocimento, alumínio ou materiais similares. 7 Os terraços só serão autorizados, em zonas de tecido urbano histórico, em casos excepcionais, salvaguardando-se as relações que estabelece com o restante conjunto edificado quer ao nível da rua quer de locais a cota mais elevada. Nos casos autorizados, os terraços devem ser virados para o interior do quarteirão, ocupar uma área máxima de 15% da água da cobertura e ser revestido a material cerâmico de cor e textura semelhante à telha, não sendo permitidas guardas. É obrigatório, na fase de licenciamento, a entrega do respectivo pormenor construtivo. 8 Não são admitidos guarda-fogos em edifícios integrados no tecido urbano histórico entre edificações que reproduzam as características da arquitectura tradicional. Os remates laterais dos telhados deverão ser executados em telha canudo. 9 Não é aceitável a aplicação de caleiras ou algerozes e tubos de queda, independentemente do material de que sejam feitos. A drenagem da cobertura deve ser feita por beirado, respeitando o processo construtivo tradicional. Estes elementos só serão admitidos caso seja imprescindível a sua aplicação. Nestes casos, os algerozes deverão ser de pequena secção, brancos e suspensos das telhas. Os tubos de queda devem ser de pequena secção e pintados da cor do paramento onde encostam, de maneira a ficarem devidamente disfarçados. 10 As cimalhas que respeitem os moldes tradicionais devem ser preservadas, assim como os sub-beirados existentes. Artigo 22.º Revestimentos e acabamentos 1 Nos edifícios que foram objectos de reconstrução, restauro, remodelação ou conservação devem ser retirados os elementos dissonantes. 2 Não é permitida a construção de corpos balançados sobre a via pública, excepto quando se trate de varandas; em qualquer caso o balanço não pode exceder 40 cm relativamente ao plano da fachada, devendo os elementos da consola estar de acordo com as formas tradicionais. 3 Não é permitido o envidraçamento das sacadas e varandas existentes. 4 Não é permitida a demolição ou alteração de qualquer pormenor notável, como cunhais, pilastras, vergas, frisos, cornijas, etc. 5 Nas obras de reconstrução ou remodelação é obrigatória a recuperação das cantarias. 6 Não é permitido ocultar de qualquer forma cantarias existentes, excepto nos casos em que o estado de degradação das mesmas não permita a sua recuperação. 7 Não é permitida a criação de barras verticais de demarcação, em edifícios, que tenham como única finalidade a subdivisão dos mesmos em termos de propriedade, sempre que estes quebrem a linguagem arquitectónica original do imóvel. 8 A introdução de novos vãos ou a alteração dos existentes pode ser autorizada desde que respeitem as tipologias formais tradicionais ou outras desde que integradas no conjunto a que pertencem. 9 Não é desejável a alteração de vãos que se destinem a viabilizar o aproveitamento de edifícios ou dos respectivos pisos térreos para garagens. 10 As portas e janelas deverão ser preferencialmente em madeira pintada, podendo admitir-se o recurso a alumínio termolacado, bem como outro material devidamente integrado ou obedecendo aos modelos tradicionais. 11 As cores permitidas nos vãos deverão respeitar a paleta cromática local. 12 O obscurecimento de vãos será feito através de portadas interiores. A instalação de estores, pode permitir-se a título excepcional desde que devidamente justificado e sendo a respectiva caixa instalada no interior da habitação. Nas zonas de construção recente e sobretudo nas habitações unifamiliares isoladas poderão ser aceites portadas exteriores. Os pisos térreos, desde que em contacto com a via pública, não admitem esta alternativa. 13 A aplicação de cantarias no guarnecimento de vãos, tem de ter em alçado expressão igual ou superior a 16 cm, sendo o seu acabamento bujardado a pico fino. 14 Os peitoris em janelas, devem ser em granito da região (não polido), madeira ou argamassa. Poderão ser admitidas outras soluções nas zonas de construção recente desde que devidamente justificadas. 15 As soleiras devem ser em granito ou argamassa. Poderão ser admitidas outras soluções nas zonas de construção recente desde que devidamente justificadas. 16 É admissível o guarnecimento de vãos, moldados em argamassa. 17 É obrigatória a preservação das ferragens tradicionais existentes. 18 A colocação de novas ferragens deve basear-se nos modelos tradicionais ou outros desde que devidamente integrados no edifício. 19 Devem ser preservados os puxadores de batente e batentes, existentes nas portas. 20 As paredes exteriores das construções devem ser pintadas de cor branca, só podendo ser aplicadas outras cores, dentro da paleta cromática local, nos socos, cunhais, pilastras, cimalhas e alizares. Poderão ser admitidas outras situações, fora das zonas antigas, desde que devidamente justificadas. 21 Edifícios integrados em urbanizações nas áreas de expansão estarão sujeitos aos regulamentos dos loteamentos ou dos planos de pormenor. 22 Em casos de repetição arquitectónica as construções novas deverão continuar as referências cromáticas do edifício que repetem. 23 É interdita a marcação de lajes nas paredes exteriores. 24 Nas edificações utilizadas ou a utilizar como estabelecimentos comerciais, quaisquer obras a realizar deverão respeitar obrigatoriamente o carácter e a expressão arquitectónica das mesmas. 25 Nas zonas antigas as superfícies dos logradouros, pátios, jardins ou outros espaços livres, quando existentes a nível térreo, não poderão ser reduzidos, salvo em caso devidamente justificado, quando se trate de dotar o edifício, com as condições mínimas de habitabilidade. 26 Nas zonas antigas todo o edifício novo, construído em substituição de um pré-existente, terá uma área máxima de implantação igual à existente excluindo os anexos. 27 Nas zonas antigas não é permitida a utilização de rebocos a imitar o tijolo, do tipo tirolês ou carapinha, bem como a utilização de quaisquer revestimentos de materiais de natureza cerâmica vidrada ou azulejada e de marmorites. Também não são admitidas rochas ornamentais no revestimento das fachadas. Artigo 23.º Receptáculos postais Os receptáculos postais domiciliários só são admitidos desde que a sua colocação seja feita pelo interior da habitação. A distribuição postal deverá ser feita pelo exterior do edifício, e deverão cumprir o Regulamento do Serviço de Receptáculos Postais (Decreto Regulamentar n.º 21/98, de 4 de Setembro). A abertura deverá ter um fecho em chapa quinada ou outro material de preferência na cor da porta ou da parede onde se insere. Não sendo este o critério seguido a sua localização deverá ser estudada por forma a inserir-se harmoniosamente nos alçados e conforme o regulamento referido. CAPÍTULO V Execução de obras SECÇÃO I Responsabilidade da obra Artigo 24.º Direcção e execução de obras 1 Podem responsabilizar-se pela direcção e execução das obras todos os técnicos inscritos em associação pública profissional que

27 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de tenham, segundo a legislação em vigor e em função da dimensão e complexidade das mesmas, qualificação para o efeito. 2 O termo de responsabilidade previsto no artigo 63.º, n. os 1 e 2, obedece às especificações definidas no anexo II, por remissão do ponto 21.º da Portaria n.º 1110/2001, de 19 de Setembro. 3 O técnico que subscrever o termo de responsabilidade de uma obra considera-se para todos os efeitos legais responsável pela mesma, obrigando-se a nela cumprir e fazer cumprir todas as normas legais e regulamentos em vigor, assim como o projecto aprovado, e sendo responsável pela segurança e solidez da construção. Artigo 25.º Deveres 1 Cada obra deverá ser efectivamente dirigida pelo técnico responsável, competindo a este: a) Fazer colocar no local da obra, em ponto bem visível do público e facilmente legível, uma placa ou tabuleta, tendo pelo menos 0,50 m de largura e 0,40 m de altura, com indicação do número de inscrição, nome, morada e número do processo da obra; b) Visitar a obra com a necessária frequência, registando as suas visitas no livro de obra; c) Tratar de todos os assuntos técnicos que se relacionem com as obras de sua responsabilidade junto dos serviços municipais, não podendo ser atendidas quaisquer reclamações a não ser por seu intermédio; d) Solicitar por escrito à Câmara Municipal, quando necessário, indicações sobre alinhamentos e cota dos arruamentos ou colectores; e) Tomar conhecimento, no prazo de quarenta e oito horas, de quaisquer observações que sejam feitas pelos serviços municipais, fazendo-as respeitar; f) Avisar de imediato os serviços municipais se detectar, no decorrer da obra, elementos que possam ser considerados com valor histórico, arqueológico ou arquitectónico; g) Avisar, por escrito, quando a obra for suspensa; h) Registar a conclusão da obra no prazo máximo de 30 dias após tal se ter verificado. 2 Em todos os trabalhos os proprietários e seus cometidos, os construtores e técnicos responsáveis ficam subordinados à responsabilidade, obrigações e disciplina que lhes são atribuídas pelo Regulamento de Segurança nos trabalhos de construção civil devendo fazer observar em todos os casos as respectivas disposições. 3 Durante a execução de obras de qualquer natureza serão obrigatoriamente adoptadas as precauções e as disposições necessárias para garantir a segurança do público e dos operários, para salvaguardar quanto possível as condições normais do trânsito na via pública e, bem assim, para evitar danos materiais, principalmente os que possam afectar os bens do domínio público do Estado ou das autarquias, as instalações de serviços públicos e os imóveis de valor artístico ou histórico. 4 A Câmara Municipal poderá determinar que se adopte para obras ou construções que o justifiquem, segundo o parecer dos respectivos serviços técnicos, precauções ou trabalhos preliminares ou complementares para evitar inconvenientes de ordem técnica ou prejuízos para o público ou terceiros, ou ainda tendo em vista a segurança e salubridade da própria construção. 5 A concessão de licença ou a sua dispensa, não isentam o dono da obra, nem o técnico responsável pela mesma, da responsabilidade pelo cumprimento de todos os regulamentos em vigor. 6 Os prejuízos e danos causados pela execução de obras a terceiros ou ao município, são da responsabilidade dos donos das mesmas, que deverão proceder à sua reparação e indemnização. Artigo 26.º Desistência do técnico responsável pela obra 1 Quando o técnico responsável por uma obras deixe, por qualquer circunstância, de a dirigir, deverá comunicá-lo directamente à Câmara Municipal de Castelo de Vide por escrito, em duplicado. Um dos exemplares, com o respectivo carimbo de entrada, com registo de hora ser-lhe-á devolvido. Este documento servir-lhe-á de salvaguarda para a sua responsabilidade em caso de qualquer acidente ocorrido na obra em data posterior a esse acto e que não provenha de vício ou defeito então existente na construção. 2 Igual declaração deve fazer no caso da obra estar a ser executada em desacordo com o projecto aprovado ou com materiais de má qualidade, depois de ter anotado esta observação no livro de obra. Artigo 27.º Penalidades 1 Considera-se que uma obra não está a ser efectivamente dirigida pelo técnico responsável, ficando este sujeito à aplicação de penalidades, quando: a) Não seja respeitado o projecto aprovado no que diz respeito à implantação (incluindo cota de soleira), volumetria (incluindo cérceas) ou composição exterior (incluindo natureza dos materiais e acabamentos); b) Se verifiquem alterações no interior da construção, relativamente ao projecto aprovado, e estas não cumpram o RGEU ou induzam em utilizações diferentes das aprovadas; c) Não sejam cumpridas as disposições legais sobre construção, incluindo as que respeitam à estabilidade do edifício; d) Não seja dado cumprimento às indicações que, no decorrer da obra, lhe sejam transmitidas pela fiscalização; neste caso, o técnico responsável poderá contestar por escrito as indicações recebidas, mas não contrariá-las em obra, enquanto não se verificar decisão da Câmara Municipal de Castelo de Vide, sobre o assunto. 2 Qualquer acto susceptível de constituir infracção disciplinar, no âmbito do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, bem como outros factos de que haja conhecimento, serão comunicados à ordem ou associação de classe onde o respectivo técnico estiver inscrito. 3 De igual modo, o incumprimento de projectos aprovados por parte dos construtores será comunicado ao IMOPPI. Artigo 28.º Número de obras 1 Os técnicos só deverão assumir a responsabilidade de obras que possam assegurar assistência e acompanhamento. 2 A Câmara Municipal poderá, em face de justificada razão de ordem técnica e administrativa, fixar limite para o número de obras que em simultaneidade um técnico possa dirigir. 3 A limitação do número de obras que um técnico poderá assumir será deliberada pela Câmara Municipal sempre que se verifiquem anomalias construtivas ou deficiente acompanhamento técnico e administrativo de acordo com a informação prestada pelos serviços municipais competentes ou suscitada por reclamações que sejam aceites como válidas, ouvida a associação profissional competente e ou entidade fiscalizadora da tutela profissional. SECÇÃO II Tapumes, amassadouros, entulhos, depósitos de materiais e andaimes Artigo 29.º Ocupação da via pública Os proprietários que por motivos de obras precisarem de utilizar a via pública para a construção de tapumes, para amassadouros ou depósitos de materiais ou entulhos ou ainda para a construção de andaimes, deverão requerer a respectiva licença, indicando a superfície que pretendem ocupar e o número de dias que durará essa ocupação, mas nunca por prazo superior ao do respectivo alvará de licença ou autorização de construção. Artigo 30.º Obrigações Na execução de obras, seja qual for a sua natureza, serão obrigatoriamente adoptadas as precauções e disposições necessárias para garantir a segurança dos operários e população e, tanto quanto possível, as condições normais do trânsito na via pública e evitar danos materiais que possam afectar os bens do domínio público ou particular, especialmente móveis de valor histórico ou artístico. Artigo 31.º Tapumes Em todas as obras de importância, nomeadamente construções novas, reconstruções ou grandes reparações, confinantes com a via

28 28 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 pública e em locais de grande movimento é obrigatória a construção de tapumes, cuja distância à fachada será determinada pelos Serviços Técnicos de Obras, ficando, neste caso, o amassadouro e depósito de entulhos no interior do tapume. Artigo 32.º Dispensa de tapumes 1 Só em casos especiais, plenamente justificados, ou quando for dispensado o tapume, os amassadouros e depósitos de materiais e entulhos, poderão situar-se na via pública sempre que a largura da rua o permita, sem prejuízo da segurança do tráfego. 2 Os entulhos não poderão ser em tal quantidade que embarace o trânsito e serão removidos, diariamente para vazadouros públicos ou terreno particular, conforme indicação dos serviços técnicos de obras. 3 Quando a largura da rua for diminuta que não permita o cumprimento do disposto no n.º 1 deste artigo, caberá aos serviços técnicos de obras determinar a sua localização. Artigo 33.º Entulhos Os entulhos vazados de alto na via pública ou sobre veículos deverão ser guiados por condutas que protejam os transeuntes. Artigo 34.º Elevação de materiais 1 A elevação dos materiais para a construção dos edifícios deverá fazer-se por meio de guinchos, cábreas ou quaisquer outros aparelhos apropriados. 2 Os aparelhos de elevação de materiais devem ser sólidos e examinados frequentemente, do modo a garantir-se completamente a segurança de manobra. Artigo 35.º Andaimes 1 Os andaimes deverão ser fixos ao terreno ou às paredes dos edifícios sendo expressamente proibido o emprego de andaimes suspensos ou bailéus. 2 Sempre que haja necessidade ou obrigação de instalar andaimes, plataformas suspensas, passadiços, pranchas ou escadas, deverá observar-se as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho (Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de Junho, e Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de Dezembro). 3 Sempre que a segurança o aconselhe poderá ser imposta pelos serviços técnicos de obras a instalação de rede de protecção. Artigo 36.º Sinalização nocturna É obrigatória a sinalização nocturna nos casos notificados pela Câmara Municipal e sempre que seja ocupada a via pública nas partes normalmente utilizadas pelo trânsito de veículos ou por peões. Artigo 37.º Conclusão da obra 1 Concluída qualquer obra, ainda que não tenha caducado o prazo de validade do respectivo alvará de licença de construção, serão removidos imediatamente da via pública os entulhos e materiais. 2 Sem prejuízo do número anterior, haverá uma tolerância de 10 dias, desde que destinada a permitir os trabalhos de limpeza e desmantelamento de andaimes ou outros serviços semelhantes. 3 A requerimento justificado do interessado poderá o referido prazo ser alargado de acordo e segundo despacho do presidente da Câmara. Artigo 38.º Danificação do espaço público Quando, para a execução de qualquer obra, haja necessidade de danificar o pavimento das vias públicas, passeios, canalizações, ou qualquer outro elemento afecto a um serviço público, ficam a cargo do titular da licença as despesas de reposição dos respectivos pavimentos, reparações ou obras complementares. SECÇÃO III Intervenção do município Artigo 39.º Descoberta de elementos de interesse arqueológico ou arquitectónico Reconhecendo a imperiosidade da população estar associada às medidas de protecção, de salvaguarda e de conservação e que a sua colaboração é estritamente necessária para o estudo, valorização e fruição do património cultural, muito particularmente do arqueológico e arquitectónico. Recordando que a arqueologia urbana constitui hoje uma actividade fundamental para o conhecimento da história de localidades com séculos de existência, como são os casos de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas. Considerando que o património arqueológico e o arquitectónico são fontes insubstituíveis de cultura, testemunhos inestimáveis do nosso passado que poderão integrar o desenvolvimento económico, social e cultural do concelho, e deste modo contribuir para a qualidade de vida urbana e rural: 1) É obrigatória a comunicação à Câmara Municipal de quaisquer vestígios arqueológicos que ocorram, em propriedade pública ou em propriedade privada, no subsolo do concelho; 2) Cabe aos responsáveis pelas obras, promotores e proprietários dos respectivos prédios, o dever de comunicar à Câmara Municipal, no momento da descoberta, o aparecimento de materiais, estruturas ou qualquer tipo de vestígios com potencial valor histórico-arqueológico, bem como de outros elementos de interesse arquitectónico; 3) A Câmara Municipal poderá suspender as licenças de obras concedidas, sempre que no decorrer dos respectivos trabalhos se verifique a descoberta de elementos compíscuos de interesse patrimonial; 4) A Câmara Municipal, nomeadamente pela Secção de Arqueologia, deverá efectuar a análise imediata da descoberta e os levantamentos preliminares, por forma a adequarem-se e compatibilizarem-se eventuais intervenções arqueológicas com o prosseguimento dos trabalhos da obra; 5) Medidas de carácter preventivo deverão ser contempladas nas obras solicitadas para espaços sensíveis do aglomerado urbano; 6) Serão asseguradas modalidades de informação destinadas a explicar e divulgar ao proprietário ou promotor da obra as intervenções arqueológicas efectuadas, designadamente os respectivos relatórios de escavação, a descrição dos materiais espoliados, bem como outros estudos ou informações que a intervenção tenha propiciado; 7) Os atentados contra o património arqueológico e arquitectónico e as infracções ao disposto neste Regulamento serão sancionados de acordo com a lei geral. CAPÍTULO VI Obrigações dos proprietários dos prédios SECÇÃO I Vedações e conservação dos edifícios Artigo 40.º Vedações confinantes com a via pública 1 Os donos dos prédiod ou lotes confinantes com a via pública são obrigados a vedá-los ou reparar as vedações no prazo de 30 dias após serem notificados nesse sentido. São obrigados, igualmente, a manter as vedações existentes em bom estado de conservação. 2 A falta de cumprimento da notificação municipal referida no artigo 47.º é punida com coima, podendo a Câmara Municipal de Castelo de Vide, para além disso: a) Substituir-se ao proprietário, a suas expensas, na construção ou reparação da vedação; b) Notificar novamente o proprietário, seguindo-se nova coima em caso de incumprimento.

29 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 41.º Vedações a construir a) Quando construídas em zonas urbanas ou urbanizadas obedecer ao projecto aprovado, se o houver; caso este não exista, ser em alvenaria rebocada e caiada ou pintada a branco, com o alinhamento e altura que forem indicados na própria notificação municipal. b) Quando situados nas zonas rurais ser em sebe vegetal, arame ou em muro de alvenaria pintado a branco e com altura não superior a 1,5 m. Artigo 42.º Alteração da vedação pela CM Em casos especiais, com o fim de melhorar o equilíbrio arquitectónico ou paisagístico ou a visibilidade para a circulação automóvel, poderá a CM de Castelo de Vide proceder a alterações de vedações existentes, sendo as obras realizadas a expensas do município. Artigo 43.º Conservação do prédios É obrigação dos proprietários ou usufrutuários de toda e qualquer edificação: a) Mantê-la em bom estado de conservação, devendo proceder às beneficiações e reparações necessárias, pelo menos uma vez em cada período de oito anos; b) Proceder à beneficiação da edificação existente, quando para o efeito for notificado pela CM de Castelo de Vide; c) Mandar reparar, pintar, caiar ou lavar as fachadas ou parâmetros exteriores dos prédios, os telhados ou coberturas de qualquer edifício sejam ou não visíveis da via pública e, bem assim, avivar os números de polícia, sempre que a Câmara Municipal, após vistoria, o julgue conveniente e necessário, sem prejuízo das disposições legais aplicáveis; d) Proceder à reparação, nos termos definidos na alínea anterior, das canalizações de esgotos e de águas pluviais, tanto interiores como exteriores, as escadas de passagem ou serventia, os revestimentos e os motivos de ornamentação; e) Proceder à lavagem e reparação das cantarias, pintar as portas e os caixilhos, bem como as persianas e gradeamentos, deitem ou não para a via pública, procedendo, na generalidade, em resultado do uso normal, a todas as reparações e beneficiações, interiores e exteriores, remediando as deficiências do uso normal da construção, de modo a mantê-la em boas condições de utilização sob todos os aspectos legalmente exigíveis; f) Proceder à demolição de construções que ameacem ruína ou perigo para a saúde pública quando para tal for notificado pela CM de Castelo de Vide, e proceder de imediato à sua reconstrução se, devido à demolição se verificarem situações de ruína de prédios vizinhos ou perigo para a saúde pública; g) As disposições constantes das alíneas c), d) e e) são aplicáveis aos pavilhões, quiosques ou quaisquer outras construções semelhantes instaladas na via pública. Artigo 44.º Da conservação periódica 1 A conservação periódica, de oito em oito anos, do exterior dos edifícios (muros, fachadas e cobertura) poderá ser ordenada pela CM de Castelo de Vide, através de edital, para a totalidade dos prédios situados numa rua ou zona da vila. 2 Findo o prazo estipulado para o efeito, os proprietários cujas edificações não se apresentem conservadas serão punidos com coima e intimados a realizar as obras necessárias. 3 Nos casos em que se verifique desabamento ou apeamento de qualquer construção, deverá o respectivo proprietário, no prazo de vinte e quatro horas, iniciar os trabalhos necessários para conservar a via pública desimpedida ao trânsito. 4 A remoção completa dos escombros, entulho e materiais far-se-á dentro do prazo que vier a ser fixado por mandado municipal. Artigo 45.º Da notificação municipal para a realização de obras 1 A CM de Castelo de Vide poderá ordenar a realização de obras de conservação, beneficiação, demolição e reconstrução a requerimento do proprietário, a requerimento do inquilino, ou por sua própria iniciativa. 2 As intimações para a realização de obras de beneficiação, demolição ou reconstrução são precedidas de vistoria; as correspondentes a obras de conservação ou de reparação sanitária decorrerão de relatório dos serviços técnicos ou fiscalização municipal. 3 Nas intimações emitidas serão sempre indicadas as obras que deverão ser realizadas, bem como o prazo para a sua realização. 4 Quando uma intimação das referidas no n.º 1 não for cumprida, será punida com coima, podendo ainda a CM de Castelo de Vide substituir-se na realização da mesma, a expensas do proprietário. 5 Se, notificado para reconstruir ou remodelar um prédio urbano, em razão das suas más condições de implantação, estéticas ou higiénicas, o proprietário não o fizer no prazo de seis meses a partir da notificação, poderá a CM de Castelo de Vide promover a sua expropriação por utilidade pública. Artigo 46.º Prorrogação dos prazos Poderá ser concedida pela Câmara Municipal, prorrogações de prazo para a execução de obras de conservação e beneficiação, quando o proprietário ou quem o represente, o solicite invocando motivo que tal justifique. SECÇÃO II Numeração policial dos prédios Artigo 47.º Critérios para a numeração 1 Nos arruamentos urbanos a cada vão de porta é atribuído um número de polícia de acordo com as seguintes prescrições: a) Adopta-se a numeração árabe; b) A numeração faz-se, crescendo, de sul para norte ou direcção aproximada ou de nascente para poente ou direcção aproximada; c) Aos vãos do lado direito do arruamento considerando a direcção definida na alínea anterior serão atribuídos os números pares e aos do lado esquerdo os números ímpares. 2 Quando no intervalo entre dois vãos seguidos se venham a estabelecer outros vãos repetir-se-á o número correspondente ao prédio, adicionando-se a cada um, uma letra do alfabeto. 3 As portas que deixem de funcionar como tal mantêm o número. Passando o edifício a ser designado pelo conjunto dos números de polícia que nele existem. 4 Quando não for possível a solução prevista no n.º 2 será adoptada pelos serviços municipais a solução que melhor se integre nos princípios definidos neste capítulo. 5 Em largos e praças, a numeração será seguida sem distinção entre pares e ímpares, a origem considerar-se-á a partir do último prédio do lado direito do arruamento mais próximo da orientação sul e desenvolver-se-á no sentido dos ponteiros do relógio. Artigo 48.º Indicação e prazos de colocação de numeração 1 Concluída a construção de um prédio ou terminadas as obras de abertura de portas novas em prédios já construídos, os respectivos proprietários deverão requerer à Câmara Municipal, em impresso próprio a fornecer por este, a respectiva numeração. 2 O pedido referido no número anterior deverá ser apresentado até 30 dias antes da apresentação do requerimento para concessão de licença de utilização ou de vistoria, se for o caso. 3 Tanto no caso de construção nova como no de alteração das portas dos prédios já existentes, os proprietários ou seus representantes são obrigados a mandar colocar os números que forem atribuídos no prazo de oito dias a contar da data da notificação em que se indique a numeração que cabe a cada situação. 4 A numeração terá de estar colocada no momento em que se realizar a vistoria, se for o caso, e a tal facto terá de ser feita referência no respectivo auto.

30 30 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Os proprietários dos prédios existentes em arruamentos em que se verifique irregularidades da numeração são obrigados a fazer as alterações necessárias no prazo de 30 dias a contar da data da notificação das alterações a fazer. Artigo 49.º Características e local de colocação dos números de polícia 1 A colocação da placa, bem assim como dos números individualizados deve ser obrigatoriamente feita directamente na verga da guarnição do vão, passível de ser em posição central. 2 Excepcionalmente, quando não seja possível respeitar o disposto no número anterior pelo facto da cantaria ser trabalhada, é autorizada a colocação do número de polícia directamente no reboco logo acima da verga ou do vão, em posição central. 3 A discriminação do número de polícia é feita em chapa rectangular de material esmaltado, de fundo preto e numeração em branco. Em qualquer caso, o processo de numeração não pode ser feito através do recurso ao alumínio, a materiais plásticos ou ao azulejo. 4 Não é permitido o recurso a tipos de numeração autocolante, assim como pintura descuidada declaradamente inestética. 5 Os números de polícia dos prédios urbanos não podem ter menos de 10 cm de altura nem mais de 15 cm. 6 A largura não pode exceder os 10 cm por elemento, número ou letra, até um máximo de 30 cm. CAPÍTULO VII Isenção e redução de taxas Artigo 50.º Isenções e reduções 1 Estão isentas do pagamento das taxas previstas no presente Regulamento: a) As entidades referidas no artigo 33.º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto (Lei das Finanças Locais); b) As entidades sem fins lucrativos, tais como instituições de solidariedade social, associações desportivas, culturais e de educação, por obras a levar a efeito que se destinem directamente à realização dos seus fins estatutários; c) Outras pessoas colectivas de direito público ou de direito privado às quais a lei confira tal isenção. 2 Poderão beneficiar de redução no pagamento das taxas, devidas nos termos do presente Regulamento, as pessoas colectivas de utilidade pública, as entidades que na área do município prosseguem fins de relevante interesse público e ainda as pessoas singulares a quem seja reconhecida insuficiência económica. A estas entidades são aplicáveis as taxas previstas nos capítulos XI e XII, reduzidas até ao máximo de 80%. 3 Para beneficiar da redução estabelecida no número anterior, deve a entidade requerente juntar a documentação comprovativa do estado ou situação em que se encontre, fundamentando devidamente o pedido. 4 A Câmara Municipal apreciará o pedido e a documentação entregue, decidindo em conformidade. CAPÍTULO VIII Taxas pela emissão de alvarás SECÇÃO I Loteamentos e obras de urbanização Artigo 51.º Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento e de obras de urbanização 1 Nos casos referidos no n.º 3 e no n.º 4 do artigo 76.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a emissão do alvará de licença ou autorização de loteamento e de obras de urbanização está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro I da tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do número de lotes, fogos, unidades de ocupação e prazos de execução, previstos nessas operações urbanísticas. 2 Em caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento e de obras de urbanização resultante da sua alteração, que titule um aumento do número de fogos ou de lotes, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas sobre o aumento autorizado. 3 Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento e de obras de urbanização está igualmente sujeito ao pagamento da taxa referida no n.º 1 deste artigo. Artigo 52.º Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento 1 A emissão do alvará de licença ou autorização de loteamento está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro II da tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do número de lotes, fogos e unidades de ocupação, previstos nessas operações urbanísticas. 2 Em caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento resultante da sua alteração, que titule um aumento do número de lotes, fogos ou unidades de ocupação, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas sobre o aumento autorizado. 3 Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento está igualmente sujeito ao pagamento das taxas constantes do quadro II (referidas nos números anteriores, reduzidas em 50%). Artigo 53.º Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de urbanização 1 A emissão do alvará de licença ou autorização de obras de urbanização está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro III da tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do prazo de execução e do tipo de infra-estruturas, previstos para essa operação urbanística. 2 Qualquer aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de urbanização está igualmente sujeito ao pagamento da taxa fixada no quadro III da tabela anexa ao presente Regulamento. SECÇÃO II Remodelação de terrenos Artigo 54.º Emissão de alvará de trabalhos de remodelação dos terrenos A emissão do alvará para trabalhos de remodelação dos terrenos, tal como se encontram definidos na alínea l) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro IV da tabela anexa ao presente Regulamento, sendo esta determinada em função da área onde se desenvolva a operação urbanística. SECÇÃO III Obras de construção Artigo 55.º Emissão de alvará de licença ou autorização para obras de construção A emissão do alvará de licença ou autorização para obras de construção, reconstrução, ampliação ou alteração, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro V da tabela anexa ao presente Regulamento, variando esta consoante o uso ou fim a que a obra se destina, da área bruta a edificar e do respectivo prazo de execução.

31 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de SECÇÃO IV Casos especiais Artigo 56.º Casos especiais 1 A emissão de alvará de licença ou autorização para construções, reconstruções, ampliações, alterações, edificações ligeiras, tais como muros, anexos, garagens, tanques, piscinas, depósitos ou outros, não consideradas de escassa relevância urbanística, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro VI da tabela anexa ao presente Regulamento, variando esta em função da área bruta de construção e do respectivo prazo de execução. 2 A demolição de edifícios e outras construções, quando não integrada em procedimento de licença ou autorização, está também sujeita ao pagamento da taxa para o efeito fixada no quadro VI da tabela anexa ao presente Regulamento. SECÇÃO IV Utilização das edificações Artigo 57.º Licenças de utilização e de alteração do uso 1 Nos casos referidos nas alíneas e) do n.º 2 e f) do n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a emissão do alvará está sujeita ao pagamento de um montante fixado no quadro VII, em função do número de fogos, ou unidades de ocupação e seus anexos. 2 Ao montante referido no número anterior acrescerá o valor determinado em função do número de metros quadrados dos fogos, unidades de ocupação e seus anexos cuja utilização ou sua alteração seja requerida. 3 Os valores referidos nos números anteriores são fixados no quadro VII da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 58.º Licenças de utilização ou suas alterações previstas em legislação específica A emissão de licença de utilização ou suas alterações relativa, nomeadamente, a estabelecimentos de restauração e de bebidas, estabelecimentos alimentares e não alimentares e serviços, bem como os estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento turístico, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro VIII da tabela anexa ao presente Regulamento, variando esta em função do número de estabelecimentos e da sua área. CAPÍTULO IX Situações especiais Artigo 59.º Emissão de alvarás de licença parcial A emissão do alvará de licença parcial na situação referida no n.º 7 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/ 2001, de 4 de Junho, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no quadro IX da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 60.º Deferimento tácito A emissão do alvará de licença nos casos de deferimento tácito do pedido de operações urbanísticas está sujeita ao pagamento da taxa que seria devida pela prática do respectivo acto expresso. Artigo 61.º Renovação Nos casos referidos no artigo 72.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a emissão do alvará resultante de renovação da licença ou autorização está sujeita ao pagamento da taxa prevista para a emissão do alvará caducado, reduzida na percentagem de 50%, com excepção da taxa prevista para o prazo. Artigo 62.º Prorrogações Nas situações referidas nos artigos 53.º, n.º 3, e 58.º, n.º 5, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a concessão de nova prorrogação está sujeita ao pagamento da taxa fixada de acordo com o seu prazo, estabelecida no quadro X da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 63.º Execução por fases 1 Em caso de deferimento do pedido de execução por fases, nas situações referidas nos artigos 56.º e 59.º do Decreto-Lei n.º 555/ 99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a cada fase corresponderá um aditamento ao alvará, sendo devidas as taxas previstas no presente artigo. 2 Na fixação das taxas ter-se-á em consideração a obra ou obras a que se refere a fase ou aditamento. 3 Na determinação do montante das taxas será aplicável o estatuído nos artigos 50.º, 52.º e 54.º deste Regulamento, consoante se trate, respectivamente, de alvarás de loteamento e de obras de urbanização, alvará de licença em obras de urbanização e alvará de licença ou autorização de obras de construção. Artigo 64.º Licença especial relativa a obras inacabadas Nas situações referidas no artigo 88.º do Decreto-Lei n.º 555/ 99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, a concessão da licença especial para conclusão da obra está sujeita ao pagamento de uma taxa, fixada de acordo com o seu prazo, estabelecida no quadro XI da tabela anexa ao presente Regulamento. CAPÍTULO X Taxas pela realização, reforço e manutenção de infra-estruturas urbanísticas Artigo 65.º Âmbito de aplicação 1 A taxa pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas é devida quer nas operações de loteamento quer em obras de construção, sempre que pela sua natureza impliquem um acréscimo de encargos públicos de realização, manutenção e reforço das infra-estruturas. 2 Aquando da emissão do alvará relativo a obras de construção não são devidas as taxas referidas no número anterior se as mesmas já tiverem sido pagas previamente aquando do licenciamento ou autorização da correspondente operação de loteamento e urbanização. 3 A taxa referida no n.º 1 deste artigo varia proporcionalmente ao investimento municipal que a operação urbanística em causa implicou ou venha a implicar. 4 Para efeito de aplicação das taxas previstas no presente capítulo e no seguinte, são consideradas as seguintes zonas geográficas do concelho: a) Zona A zona que integra os tecidos urbanos limitados pelo paramento externo das muralhas exteriores da vila de Castelo de Vide e tecido urbano histórico da freguesia de Póvoa e Meadas definido pelo PDM; b) Zona B zona urbana delimitada pela linha do perímetro urbano, definida no PDM, e que integram maioritariamente faixas de tecido urbano a consolidar e faixas onde se prevê a expansão do aglomerado integradas nos espaços urbanizáveis; c) Zona C restantes áreas do concelho de Castelo de Vide.

32 32 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 66.º Taxa devida nos loteamentos urbanos e nos edifícios com impactas semelhantes a loteamentos A taxa pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas é fixada para cada unidade territorial em função do custo das infra-estruturas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Municipal, dos usos e tipologias das edificações, tendo ainda em conta o plano plurianual de investimentos municipais, de acordo com a seguinte fórmula: K 1 K 2 (S 1 V 1 +S 2 V 2 ) Programa plurianual TMU = + Ω 1000 Ω a) TMU ( ) é o valor, em euros, da taxa devida ao município pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas; b) K 1 coeficiente que traduz a influência do uso e tipologia e localização em áreas geográficas diferenciadas, de acordo com os valores constantes do quadro seguinte: Tipologias de construção Áreas totais de construção Zona Valores de K1 Habitação unifamiliar... Até 200 m 2 A 3 B 2,25 C 1,5 Até 400 m 2 A 4 B 3,25 C 2,5 Acima de A m 2 B 4 C 3 Edifícios colectivos destinados Para qualquer A 4,5 a habitação, comércio, escri- área. tórios, serviços, armazéns, indústrias ou quaisquer outras B 3,75 actividades. C 3 Armazéns ou indústrias em Para qualquer A 5 edifícios de tipo industrial. área. B 3,5 C 2,5 Anexos... Para qualquer A 2 área. B 2,5 C 1 c) K 2 coeficiente que traduz o nível de infra-estruturas do local, nomeadamente da existência e do funcionamento das seguintes tomando os seguintes valores: Número de infra-estruturas públicas existentes e em funcionamento Valores de K2 Nenhuma... 0,50 Uma... 0,60 Duas... 0,70 Três... 0,80 Quatro... 0,90 Todas... 1,00 d) S 1 representa a superfície total dos pavimentos de construção destinados ou não à habitação. e) V 1 valor em euros para efeitos de cálculo correspondente ao custo do metro quadrado de construção na áreas do município decorrente do valor fixado em portaria anualmente publicada para o efeito, para as diversas zonas do País. f) S 2 representa a área de cedência para espaços verdes públicos e equipamentos de utilização colectiva, de acordo com os parâmetros definidos em PMOT ou, em caso de omissão, pela Portaria n.º 1182/92, de 22 de Dezembro, ou outra que venha a substituí-la. g) V 2 valor em euros para efeitos de cálculo correspondente ao custo do metro quadrado de terreno para construção na área do município e por zona sendo os valores actuais os seguintes: Zona A 30 euros; Zona B 25 euros; Zona C 15 euros. h) Programa plurianual valor total do investimento previsto no plano de actividades para execução de infra-estruturas urbanísticas e equipamentos públicos destinados a educação, saúde, cultura, desporto e lazer na área urbana ou urbanizáveis do núcleo onde se insere a operação urbanística. Quando não esteja previsto para o local qualquer investimento em infra-estruturas urbanísticas ou equipamentos públicos o coeficiente será igual a 1. i) Ω 1 área total (em hectares) classificada como urbana ou urbanizável do núcleo onde se insere a operação urbanística nos termos do PDM. j) Ω 2 área total do terreno (em hectares) objecto da operação urbanística. Artigo 67.º Taxa devida nas edificações não inseridas em loteamentos urbanos A taxa pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas é fixada para cada unidade territorial em função do custo das infra-estruturas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Municipal, dos usos e tipologias das edificações, tendo ainda em conta o plano plurianual de investimentos municipais, de acordo com a seguinte fórmula: K 1 K 2 S V Programa plurianual TMU = + Ω 1000 Ω a) TMU é o valor em euros, da taxa devida ao município pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas. b) K1, K2, Ω1, Ω2, programa plurianual têm o mesmo significado e tomam os mesmos valores referidos no artigo 78.º do presente Regulamento e o V e S correspondem, respectivamente, aos valores de V1 e S1 constantes do mesmo artigo. CAPÍTULO VIII Compensações Artigo 68.º Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos Os projectos de loteamento e os pedidos de licenciamento ou autorização de obras de edificação quando respeitem a edifícios contíguos e funcionalmente ligados entre si que determinem, em termos urbanísticos, impactes semelhantes a uma operação de loteamento, devem prever áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos nos termos da lei. Artigo 69.º Cedências 1 Os interessados na realização de operações de loteamento urbano cedem, gratuitamente, à Câmara Municipal, parcelas de terreno para espaços verdes públicos e equipamentos de utilização colectiva e as infra-estruturas urbanísticas que, de acordo com a

33 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de lei e licença ou autorização de loteamento, devam integrar o domínio público municipal, integração essa que se fará automaticamente com a emissão do alvará. 2 O disposto no número anterior é ainda aplicável aos pedidos de licenciamento ou autorização de obras de edificação, nas situações referidas no artigo 57.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 Dezembro. Artigo 70.º Compensação 1 Se o prédio em causa já estiver dotado de todas as infra- -estruturas urbanísticas e ou não se justificar a localização de qualquer equipamento ou espaços verdes, não há lugar a cedências para esses fins, ficando, no entanto, o proprietário obrigado ao pagamento de uma compensação ao município. 2 A compensação poderá ser paga em espécie, através da cedência de lotes, prédios urbanos, edificações ou prédios rústicos, a integrar o domínio privado da Câmara Municipal. 3 A Câmara Municipal poderá optar pela compensação em numerário. Artigo 71.º ( 1 ) Cálculo do valor da compensação em numerário nos loteamentos Para o efeito previsto no n.º 3 do artigo anterior, a compensação obedecerá à seguinte formula: C = C1 + C2 em que: C é o valor em euros do montante total da compensação devida ao município; C1 é o valor em euros da compensação devida ao município quando não se justifique a cedência, no todo ou em parte, de áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva ou à instalação de equipamentos públicos no local; C2 é o valor em euros da compensação devida ao município quando o prédio já se encontre servido pelas infra-estruturas referidas na alínea h) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro. ( 1 ) Situação meramente exemplificativa para a conjunção da existência de infra-estruturas e não previsão de qualquer equipamento ou espaços verdes. a) Cálculo do valor de C1 o cálculo do valor de C1 resulta da aplicação da seguinte fórmula: C1 = K1 K2 [A1 (m2 ) V( /m 2 )] 20 em que: K1 é um factor variável em função da localização, consoante a zona em que se insere, de acordo com o definido no n.º 4 do artigo 77.º: Zona Valor de K1 A... 0,80 B... 0,70 C... 0,60 K2 é um factor variável em função do índice de construção previsto, de acordo com o definido na planta síntese do respectivo loteamento e tomará os seguintes valores: Índice de construção Valor de K2 Até 0, De 0,5 a ,2 Superior a ,5 A1 (m 2 ) é o valor, em metros quadrados, da totalidade ou de parte das áreas que deveriam ser cedidas para espaços verdes e de utilização colectiva, bem como para instalação de equipamentos públicos, calculado de acordo com os parâmetros definidos em PMOT ou, em caso de omissão, pela Portaria n.º 1182/92, de 22 de Dezembro. V é um valor em euros e aproximado, para efeitos de cálculo, ao custo corrente do metro quadrado na área do município. O valor actual a ser aplicado é o constante para cada zona nos termos da alínea g) de artigo 78.º b) Cálculo do valor de C2 quando a operação de loteamento preveja a criação de lotes cujas construções a edificar criem servidões e acessibilidades directas para arruamento(s) existente(s), devidamente pavimentado(s) e infra-estruturado(s), será devida uma compensação a pagar ao município, que resulta da seguinte fórmula: C2 = K3 K4 A2 (m2 ) V( /m 2 ) 2 em que: K3 = 0.10 número de fogos e de outras unidades de ocupação previstas para o loteamento e cujas edificações criem servidões ou acessibilidades directas para arruamento(s) existente(s) devidamente pavimentado(s) e infra-estruturado(s) no todo ou em parte; K4 = número de infra-estruturas existentes no(s) arruamento(s) acima referidos, de entre as seguintes: Rede pública de saneamento; Rede pública de águas pluviais; Rede pública de abastecimento de água; Rede pública de energia eléctrica e de iluminação pública; Rede de telefones e ou de gás. A2 (m 2 ) é a superfície determinada pelo comprimento das linhas de confrontação dos arruamentos com o prédio a lotear multiplicado pelas suas distâncias ao eixo dessas vias; V é um valor em euros, com o significado expresso na alínea a) deste artigo. Artigo 72.º Cálculo do valor da compensação em numerário nos edifícios com impactes semelhantes a operações de loteamento O preceituado no artigo anterior é também aplicável ao cálculo do valor da compensação em numerário nos edifícios contíguos e funcionalmente ligados entre si, com as necessárias adaptações e com a excepção do coeficiente K2 que será 1 para casos quando os índices não estejam previstos em regulamento do PMOT. Artigo 73.º Compensação em espécie 1 Feita a determinação do montante total da compensação a pagar, optando-se por realizar esse pagamento em espécie, o promotor do loteamento deverá apresentar à Câmara a documentação comprovativa da posse do terreno a ceder nos seguintes termos: a) Requerimento dirigido ao presidente da Câmara Municipal onde esclarece a sua proposta, indicando o valor do terreno; b) Planta de localização do prédio; c) Levantamento topográfico do prédio, actualizado; d) Certidão do registo predial actualizada. 2 O pedido referido no número anterior será objecto de análise e parecer técnico, que deverá incidir nos seguintes pontos: a) Capacidade de utilização do terreno; b) Localização e existência de infra-estruturas; c) A possível utilização do terreno pela autarquia. 3 Haverá lugar à avaliação dos terrenos ou imóveis a ceder ao município, e o seu valor será obtido com recurso ao seguinte mecanismo: d) A avaliação será efectuada por uma comissão composta por três elementos, sendo dois nomeados pela Câmara Municipal e o terceiro pelo promotor da operação urbanística; e) As decisões da comissão serão tomadas por maioria absoluta dos votos dos seus elementos.

34 34 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Quando se verificarem diferenças entre o valor calculado para a compensação devida em numerário e o valor dessa compensação a entregar em espécie, as mesmas serão liquidadas da seguinte forma; f) Se o diferencial for favorável ao município, será o mesmo pago em numerário pelo promotor da operação urbanística; g) Se o diferencial for favorável ao promotor, ser-lhe-á o mesmo entregue pelo município. 5 Se o valor proposto no relatório final da comissão não for aceite pela Câmara Municipal ou pelo promotor da operação urbanística, recorrer-se-á a uma comissão arbitral, que será constituída nos termos do artigo 118.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. 6 As despesas efectuadas com o pagamento dos honorários dos avaliadores, será assumida pelo requerente. 7 O preceituado nos números anteriores é aplicável em edifícios com impactes semelhantes a operações de loteamento. CAPÍTULO XI Disposições especiais Artigo 74.º Informação prévia O pedido de informação prévia no âmbito de operações de loteamento ou obras de construção estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no quadro XII da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 75.º Ocupação da via pública por motivo de obras 1 A ocupação de espaços públicos por motivos de obras está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no quadro XIII da tabela anexa ao presente Regulamento. 2 O prazo de ocupação de espaço público por motivo de obras não pode exceder o prazo fixado nas licenças ou autorizações relativas às obras a que se reportam. 3 No caso de obras não sujeitas a licenciamento ou autorização, ou que delas estejam isentas, a licença de ocupação de espaço público será emitida pelo prazo solicitado pelo interessado. Artigo 76.º Vistorias A realização de vistorias por motivo da realização de obras está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no quadro XIV da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 77.º Operações de destaque O pedido de destaque ou a sua reapreciação, bem como a emissão da certidão relativa ao destaque, estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no quadro XV da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 78.º Recepção de obras de urbanização Os actos de recepção provisória ou definitiva de obras de urbanização estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no quadro XVII da tabela anexa ao presente Regulamento. Artigo 79.º Ocupação da via pública por motivo de obras 1 A ocupação de espaços públicos por motivos de obras está sujeita ao pagamento de taxas fixadas no quadro XVIII da tabela anexa ao presente Regulamento. 2 O prazo de ocupação de espaço público por motivo de obras não pode exceder o prazo fixado nas licenças ou autorizações relativas às obras a que se reportam. 3 No caso de obras não sujeitas a licenciamento ou autorização, ou que delas estejam isentas, a licença de ocupação de espaço público será emitida pelo prazo solicitado pelo interessado. Artigo 80.º Assuntos administrativos Os actos e operações de natureza administrativa a praticar no âmbito das operações urbanísticas, assim como o fornecimento de avisos e similares, estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no quadro XVIII da tabela anexa ao presente Regulamento. CAPÍTULO XII Contra-ordenações Artigo 81.º Obras coimas 1 A violação do articulado neste Regulamento constitui contra-ordenação punível, de acordo com o artigo 98.º do Decreto- -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho. 2 Independentemente das coimas previstas para a execução de obras sem licença municipal ou em desconformidade com a mesma, poderá a Câmara Municipal intimar à demolição e ou reposição da situação anterior. 3 A falta de cumprimento, dentro do prazo que for estabelecido, dessas intimações, será punida com a coima de 250 euros a 500 euros. Artigo 82.º Ocupação da via pública coimas A execução de obras com violação do disposto no capítulo IV deste Regulamento, sobre tapumes, andaimes e depósitos, fica sujeita às seguintes penalidades: 1) O não cumprimento de qualquer das normas acima referidas será punido com a coima de 25 euros a 100 euros, sem prejuízo do disposto nos números seguintes; 2) A não construção de tapumes, quando necessária, e a elevação de materiais ou colocação de andaimes em condições que não garantam a segurança dos operários e população, implicam o embargo da obra, até que a situação se encontre regularizada; 3) A ocupação do espaço público, por motivo de obras, sem licença municipal ou em desconformidade com a mesma, implica a remoção dos materiais instalados, quando a CM de Castelo de Vide assim o ordenar; 4) O incumprimento da intimação referida no número anterior é punida com coima de 100 euros a 250 euros. Artigo 83.º Utilização de edifícios sem licença municipal coimas 1 A utilização de um edifício ou parte dele sem licença municipal ou em desconformidade com a mesma será punida com a coima prevista no artigo 98.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 177/ 2001, de 4 de Junho dias após a verificação da utilização indevida se ela ainda continuar poderá ser levantado novo auto de contra-ordenação a que corresponderá nova coima de 500 euros a euros, e assim sucessivamente, de 30 em 30 dias, até que a situação se encontre regularizada.

35 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Independentemente das coimas aplicadas poderá a Câmara Municipal ordenar o despejo administrativo dos ocupantes do edifício, ou parte dele, utilizado indevidamente. Artigo 84.º Incumprimento pelos proprietários dos prédios das obrigações previstas neste Regulamento coimas 1 O incumprimento do estipulado sobre vedações confinantes com a via pública será punido com a coima de 50 euros a 250 euros. 2 O incumprimento da conservação periódica de edifícios, beneficiação, demolição e reconstrução ordenada pela CM de Castelo de Vide, através de edital, será punido com a coima de 50 euros a 5000 euros. 3 O incumprimento da intimação para a realização de obras de conservação, beneficiação, demolição e reconstrução prevista no artigo 53.º será punido com coima de 50 euros a 5000 euros. 4 A infracção a qualquer disposição deste Regulamento para a qual não esteja prevista penalidade específica, será punida com coima de 5 euros a 2500 euros. 5 O não cumprimento de qualquer intimação prevista neste Regulamento ou na lei geral, implica a possibilidade da CM de Castelo de Vide se substituir ao intimado, a expensas deste, na realização do que tenha ordenado. Artigo 85.º Outras penalidades Para além das penalidades referidas no artigo anterior os técnicos responsáveis pelos projectos ou pela direcção técnica da obra estão sujeitos à aplicação das seguintes coimas acompanhadas de advertência registada. 1 De 500 euros a 2500 euros quando não comuniquem atempadamente aos serviços municipais o aparecimento de elementos que possam ser considerados com valor histórico, arqueológico, paisagístico ou arquitectónico. 2 De 500 euros quando cometa infracção pela terceira vez no prazo de 12 meses. 3 Será aplicada coima de 50 euros a 250 euros, acompanhada de suspensão de actividade por um ano, sempre que o técnico: i) Apresente projecto sem condições para ser aprovado, com erros ou omissões que possam induzir em despacho favorável, decorrendo daí vantagens para o requerente; j) Cometa erro ou ponha em causa a estabilidade da obra; k) Cometa infracção, pela terceira vez, num prazo de 12 meses, correspondente a pena de advertência. 5 Será aplicada coima de 250 euros a 500 euros, acompanhada de suspensão de actividade por dois anos, sempre que o técnico: l) Seja autor de projecto de obra que tenha ruído ou ameace ruir em consequência de erro de projecto, m) Seja responsável pela execução da obra que tenha ruído ou ameace ruir por efeitos de má construção; n) Cometa infracção, pela segunda vez, correspondente à pena de suspensão por um ano. CAPÍTULO XIII Disposições finais e complementares Artigo 86.º Actualização As taxas previstas no presente Regulamento e respectiva tabela serão actualizadas anualmente, por aplicação do índice de preços do consumidor, sem habitação. Artigo 87.º Dúvidas e omissões Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente Regulamento, que não possam ser resolvidas pelo recurso aos critérios legais de interpretação e integração de lacunas, serão submetidas, para decisão dos órgãos competentes, nos termos do disposto na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. Artigo 88.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação na 2.ª série do Diário da República. Artigo 89.º Norma revogatória Com a entrada em vigor do presente Regulamento consideram- -se revogados o Regulamento Municipal de Edificações Urbanas e todas as disposições relativas a urbanização e edificação do Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças Municipais aprovado(s) pela Assembleia Municipal em 28 de Abril de 1997 e 21 de Dezembro de 2000, respectivamente, bem como todas as disposições de natureza regulamentar, aprovadas pelo município de Castelo de Vide, em data anterior à aprovação do presente Regulamento e que com o mesmo estejam em contradição. Tabela anexa QUADRO I Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento e de obras de urbanização Valor em euros 1 Emissão do alvará de licença ou autorização... 65, Acresce ao montante referido no número anterior: a) Por lote... 20,00 b) Por fogo... 20,00 c) Outras utilizações por cada metro quadrado ou fracção... 3,00 d) Prazo por cada mês ou fracção... 5,00 2 Aditamento ao alvará de licença... 30, Acresce ao montante referido no número anterior: a) Por lote... 20,00 b) Por fogo... 20,00 3 Outros aditamentos... 30,00

36 36 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 QUADRO II Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento Valor em euros 1 Emissão do alvará de licença ou autorização... 60, Acresce ao montante referido no número anterior: a) Por lote... 20,00 b) Por fogo... 20,00 c) Outras utilizações por cada metro quadrado ou fracção... 3,00 2 Aditamento ao alvará de licença ou autorização... 30, Acresce ao montante referido no número anterior: a) Por lote... 20,00 b) Por fogo... 20,00 3 Outros aditamentos... 30,00 QUADRO III Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou autorização de obras de urbanização Valor em euros 1 Emissão do alvará de licença ou autorização... 60, Acresce ao montante referido no número anterior: Prazo por cada mês ou fracção... 12, Aditamento ao alvará de licença ou autorização... 30, Acresce o montante referido no número anterior: Prazo por cada mês ou fracção... 12,00 QUADRO IV Taxa devida pela emissão de alvará de trabalhos de remodelação dos terrenos Valor em euros 1 Até 500 m ,00 2 De 500 m 2 a 1000 m ,00 3 Por cada 1000 m 2 a acrescer... 10,00 QUADRO V Emissão de alvará de licença ou autorização para obras de construção Valor em euros 1 Emissão do alvará de licença ou autorização... 50,00 2 Habitação, por metro quadrado de área bruta de construção e ou ampliação... 2,00 3 Comércio, serviços, indústria e outros fins, por metro quadrado de área bruta de construção... 2,00 4 Prazo de execução por cada mês ou fracção... 12,00 QUADRO VI Casos especiais Valor em euros 1 Outras construções, reconstruções, alterações, edificações ligeiras, tais como muros, anexos, garagens, tanques, piscinas, depósito ou outros, não consideradas de escassa relevância urbanística: Por metro quadrado de área bruta de construção... 0,60 Prazo de execução por cada mês ou fracção... 12,00 2 Demolição de edifícios e outras construções, quando não integradas em procedimento de licença ou autorização (por metro quadrado)... 1,00

37 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de QUADRO VII Licenças de utilização e de alteração de uso Valor em euros 1 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por: a) Fins habitacionais fogo... 31,00 b) Fins comerciais não previstos no quadro VIII por edificação, fracção ou unidade autónoma... 65,00 c) Para serviços, não previstos no quadro VIII... 65,00 d) Para indústria, por cada unidade ,00 e) Para quaisquer outros fins por cada edificação ou unidade individualizada... 65,00 2 Acresce ao montante referido no número anterior por cada 50 m 2 de área bruta de construção ou fracção... 2,50 QUADRO VIII Licenças de utilização ou as alterações previstas em legislação específica Valor em euros 1 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento de restauração e bebidas: 1.1 Clubes nocturnos, boîtes, night-clubs; cabarets e dancings , Restaurantes típicos e casas de fado , Restaurantes, marisqueiras, pizzerias, snack-bars, self-services, eat-drivers, take-aways e fast-foods , Casas de pasto e similares , Bares, cervejarias, cafés, pastelarias, confeitarias, boutiques de pão quente, cafetarias, casas-de-chá, gelatarias e pubs , Tabernas e similares ,00 2 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento alimentar e não alimentar e serviços ,00 3 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento hoteleiro e por cada quarto: 1.1 Hotéis, hotéis-apartamentos, motéis e similares... 75, Estalagens e pousadas... 75, Albergarias e residenciais... 75, Pensões e similares... 75,00 4 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento de meios complementares de alojamento turístico: 4.1 Aldeamentos turísticos por instalação funcionalmente independente , Apartamentos turísticos por fracção , Moradias turísticas por cada ,00 5 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento de hospedagem: 5.1 Hospedarias e casas de hospedes (por cada quarto)... 75, Quartos particulares (por cada quarto)... 75,00 6 Emissão de licença de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento de turismo no espaço rural e por cada quarto: 6.1 Turismo de habitação... 75, Turismo rural... 75, Agro-turismo... 75, Turismo de aldeia... 75, Casas de campo... 75,00 7 Outras licenças de utilização, por cada 50 m ,00 8 Acresce aos montantes referidos nos números anteriores por cada 50 m 2 de área bruta de construção ou fracção 2,50 QUADRO IX Emissão de alvarás de licença parcial Valor em euros 1 Emissão de licença parcial em caso de construção da estrutura 30 % do valor da taxa devida pela emissão do alvará de licença definitivo... QUADRO X Prorrogações Valor em euros 1 Prorrogação do prazo para execução de obras de urbanização, por mês ou fracção... 21,00 2 Prorrogação do prazo para execução de obras previstas na licença ou autorização, por mês ou fracção... 21,00

38 38 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 QUADRO XI Licença especial relativa a obras inacabadas Valor em euros Emissão de licença especial para conclusão de obras inacabadas, por mês ou fracção... 21,00 QUADRO XII Informação prévia Valor em euros 1 Pedido de informação prévia relativa à possibilidade de realização de operação de loteamento em terreno de área inferior a 1000 m , Pedido de informação prévia relativa à possibilidade de realização de operação de loteamento em terreno de área entre 1000 e 5000 m , Pedido de informação prévia relativa à possibilidade de realização de operação de loteamento em área superior a 5000 m 2 por fracção de 1000 m 2 e em acumulação com o previsto no número anterior... 40,00 2 Pedido de informação prévia sobre a possibilidade de realização de obras de construção... 35,00 QUADRO XIII Ocupação da via pública por motivo de obras Valor em euros 1 Tapumes ou outros resguardos por mês e por metro quadrado da superfície de espaço público ocupado... 1,00 2 Andaimes por mês, por metro quadrado e por piso da superfície do domínio público ocupado... 0,80 3 Gruas, guindastes ou similares colocados no espaço público, ou se projectem sobre o espaço público, por mês e por unidade... 5,00 Outra ocupações por metro quadrado da superfície de domínio público ocupado e por mês... 1,50 QUADRO XIV Vistorias Valor em euros 1 Vistoria a realizar para efeitos de emissão de licença de utilização relativa à ocupação de espaços destinados à habitação, comércio ou serviços... 20, Por cada fogo ou unidade de ocupação em acumulação como montante referido no número anterior... 12,50 2 Vistorias para efeitos de emissão de licença utilização relativa à ocupação de espaços destinados a armazéns ou indústrias... 30,00 3 Vistorias para efeitos de emissão de licença de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a serviços de restauração e de bebidas, por estabelecimento... 30,00 4 Vistorias para efeitos de emissão de licença de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a estabelecimentos alimentares ou não alimentares, por estabelecimento... 30,00 5 Vistorias para efeitos de emissão de licença de utilização relativa à ocupação de espaços destinados a empreendimentos hoteleiros... 50, Por cada estabelecimento comercial, restauração e de bebidas, serviços e por quarto, em acumulação com o montante previsto no número anterior... 10,00 6 Por auto de recepção provisória ou definitiva... 25,00 7 Outras vistorias não previstas nos números anteriores... 25,00 QUADRO XV Operações de destaque Valor em euros 1 Por pedido ou reapreciação... 12,50 2 Pela emissão da certidão de aprovação... 50,00 QUADRO XVI Inscrição de técnicos Valor em euros 1 Por inscrição, para assinar projectos, de arquitectura, especialidades, loteamentos urbanos, obras de urbanização e direcção de obras... 80,00 2 Renovação anual da inscrição... 40,00 3 Renovação fora do prazo... 30,00

39 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de QUADRO XVII Recepção de obras de urbanização Valor em euros 1 Por auto de recepção provisória de obra de urbanização... 25, Por lote, em acumulação com o montante referido no número anterior... 5,00 2 Por auto de recepção definitiva de obra de urbanização... 25, Por lote, em acumulação com o montante referido no número anterior... 5,00 QUADRO XVIII Assuntos administrativos Valor em euros 1 Averbamentos em procedimento de licenciamento ou autorização, por cada averbamento... 25,00 2 Emissão de certidão da aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal... 25, Por fracção, em acumulação com o montante referido no número anterior... 12,50 3 Outras certidões... 7, Por folha, em acumulação com o montante referido no número anterior... 5,00 4 Fotocópia simples de peças escritas, por folha (a)... 0, Fotocópia autenticada de peças escritas, por folha (a)... 1,25 5 Cópia simples de peças desenhadas, por formato A4 (a)... 0, Cópia simples de peças desenhadas, por folha, noutros formatos (a)... 0,50 6 Cópia autenticada de peças desenhadas, por folha formato A4 (a)... 1, Cópia autenticada de peças desenhadas, por folha, noutros formatos (a)... 2,50 7 Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, por folha formato A4 (a)... 1, Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, por folha, noutros formatos (a)... 2, Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, formato A4, em suporte informático, por folha (a) 7, Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, noutros formatos, em suporte informático, por folha (a) 10, Fornecimento de avisos (a)... 5, Fornecimento de livro de obras (a)... 7,50 (a) Acresce IVA à taxa legal em vigor. CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES Aviso n.º 5946/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos torna-se público que, por despacho do presidente da Câmara Municipal, de 26 de Maio de 2003, foi renovado o contrato de trabalho a termo certo, pelo período de mais um ano, com Miguel José Martins Bárcia, técnico profissional de 2.ª classe (topógrafo). 4 de Julho de O Presidente da Câmara, João Batista. CÂMARA MUNICIPAL DE LEIRIA Aviso n.º 5947/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos se torna público que foi celebrado contrato de trabalho a termo certo, pelo prazo de seis meses, eventualmente renovável por iguais períodos, não podendo, contudo, a sua duração total exceder dois anos, por urgente conveniência de serviço, com início a 7 de Julho do ano em curso, ao abrigo da alínea d) do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, entre esta Câmara Municipal e Isabel Maria da Graça dos Santos Brás, com a categoria de técnico superior de história de 2.ª classe, cuja remuneração mensal é a correspondente ao escalão 1, índice 400, na importância de 1241,32 euros, acrescido do subsídio de refeição e duodécimos dos subsídios de férias e de Natal. 7 de Julho de A Presidente da Câmara, Isabel Damasceno Campos. CÂMARA MUNICIPAL DA MARINHA GRANDE Aviso n.º 5948/2003 (2.ª série) AP. Contrato administrativo de provimento. Em cumprimento do disposto no artigo 34.º, n.º 1, alínea b), do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicável à administração local por força e com as adaptações constantes do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, faz-se público que, na sequência da publicação do meu despacho de nomeação, datado de 26 de Maio de 2003, no Diário da República, 3.ª série, n.º 144, de 25 de Junho de 2003, foi celebrado contrato administrativo de provimento, em 1 de Julho de 2003, com o candidato admitido ao estágio, Nuno Miguel Pereira da Silva, no âmbito do competente processo de concurso externo de ingresso para um lugar de técnico superior estagiário (área de educação física), aberto por aviso SRH n.º 62/2002, publicado no Diário da República, 3.ª série, n.º 286, de 11 de Dezembro de de Julho de O Presidente da Câmara, Álvaro Neto Órfão. CÂMARA MUNICIPAL DE MONFORTE Aviso n.º 5949/2003 (2.ª série) AP. Pelo presente tornase público que a Assembleia Municipal de Monforte, no uso das competências que lhe são conferidas pela alínea e) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, fixou, na sua sessão ordinária de 27 de Junho de 2003, decorrido que foi o período do inquérito público, as taxas devidas pelo licenciamento de actividades diversas, sem quaisquer alterações à proposta original apresentada pelo executivo municipal. 4 de Julho de O Presidente da Câmara, Rui Manuel Maia da Silva. CÂMARA MUNICIPAL DE MONTALEGRE Aviso n.º 5950/2003 (2.ª série) AP. Para os efeitos previstos no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei 409/91, de 17 de Outubro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto- -Lei n.º 407/91, de 17 de Outubro, e Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, e Decreto-Lei n.º 29/2001, de 3 de Fevereiro, faço público que, no uso da competência que me é conferida pela alínea a) do n.º 2 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com

40 40 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 a nova redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002, foi celebrado um contrato de trabalho a termo certo com Maria José da Silva Fonseca Lameirão, cantoneira de limpeza, com início em 22 de Maio de 2003 até 22 Novembro. 1 de Julho de O Presidente da Câmara, Fernando José Gomes Rodrigues. Aviso n.º 5951/2003 (2.ª série) AP. Nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 8, e 241.º da Constituição da República Portuguesa, torna-se público que, por deliberações da Câmara e Assembleia Municipal, datadas de 2 e 30 de Junho de 2003, respectivamente, foi aprovado alterar o Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, e nas suas reuniões de 16 e 30 de Junho de 2003, aprovar alterar o Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transporte em Táxi do Município de Montalegre. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Fernando José Gomes Rodrigues. Proposta de alteração ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre. Nota justificativa O Governo, através do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de Agosto, transferiu para os municípios diversas competências em matéria de transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros, nomeadamente, no âmbito da organização e acesso ao mercado de tal actividade. Os últimos anos de vigência deste diploma determinaram umas alterações ao seu corpo legal, por forma a adequá-lo à realidade, encontrando-se estas modificações consubstanciadas na Lei n.º 156/99, de 14 de Setembro, na Lei n.º 106/2001, de 31 de Agosto, e, mais recentemente, no Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 de Março. Em consequência de tais alterações verificou-se ser necessária a revogação de determinados preceitos que com elas deixaram de se coadunar, não fazendo mais sentido a sua existência. Ora, não podendo o município de Montalegre descurar a obrigatoriedade de coordenação das suas disposições regulamentares municipais de execução com a legislação de âmbito nacional ainda que procedendo a uma sua adaptação à realidade local revela- -se necessário alterar o regulamento municipal que disciplina a actividade de transporte em táxi. Por outro lado, apresentando-se a qualidade de vida e o bem- -estar da população local como escopo essencial às atribuições deste município, não poderá este negligenciar todo e qualquer esforço legislativo encetado no sentido de se alcançar o progresso e a melhoria das condições de exercício da actividade ora em apreço, uma vez que totalmente conexa com o conforto global da comunidade em que se insere. Desta feita, deverá o Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre ser objecto de alteração, determinando-se, assim, a sua total conformidade com a realidade legislativa e prática actual. Tendo sido ouvidos a Associação Nacional dos Transportes em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) no âmbito da elaboração do Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 de Março, e uma vez que a presente alteração ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre se limita a transcrever os preceitos alterados por aquele decreto-lei, não consagrando nenhuma obrigação adicional que, eventualmente, pudesse lesar os eventuais interessados, não se justifica proceder a nova audiência das referidas entidades, dispensando-se, da mesma forma, a apreciação pública prevista no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo. A presente nota justificativa destina-se a dar cumprimento ao estatuído no artigo 116.º do Código do Procedimento Administrativo, por forma a se explicitarem as razões que determinaram a alteração ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre. Assim, a Assembleia Municipal, no uso das competências que lhe são conferidas pelas disposições conjugadas do artigo 241.º da CRP, do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 156/99, de 14 de Setembro, pela Lei n.º 106/2001, de 31 de Agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 de Março, e da alínea e), do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovou, no dia 30 de Junho, sob proposta do executivo municipal aprovada em sua reunião ordinária do dia 16 de Junho de 2003, a seguinte rectificação ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre: Artigo 1.º Ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre, publicado no apêndice n.º 52 ao Diário da República, n.º 100, de 30 de Abril de 2002, são introduzidas as seguintes alterações: Artigo 2.º Os artigos 22.º, 24.º e 35.º passam a ter a seguinte redacção: «Artigo 22.º Caducidade da licença 1... a)... b)... c)... d)... e)... 2 As licenças para a exploração da indústria de transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros, emitidas ao abrigo do Regulamento de Transportes em Automóveis (RTA), aprovado pelo Decreto n.º , de 31 de Dezembro de 1948, e suas posteriores alterações, caducam em 30 de Junho de Artigo 24.º Substituição das licenças Nas situações previstas no número anterior, em caso de morte do titular da licença, a actividade pode continuar a ser exercida por herdeiro legitimário ou cabeça-de-casal, provisoriamente, pelo período de um ano a partir da data do óbito, durante o qual o herdeiro ou o cabeça-de-casal deve habilitar-se como transportador em táxi ou transmitir a licença a uma sociedade comercial, ou a uma cooperativa titular de alvará para o exercício da actividade de transportador em táxi. 3 (Revogado.) 4... Artigo 35.º Entidades fiscalizadoras São competentes para a fiscalização das normas constantes do presente diploma a Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT), a Inspecção-Geral das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, as câmaras municipais, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública». Artigo 3.º São revogados a alínea e) do n.º 2 do artigo 21, o n.º 3 do artigo 24.º e o artigo 25.º

41 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 4.º É aditada a alínea d) ao artigo 7.º, e a alínea f) ao n.º 1 do artigo 37.º, nos seguintes termos: «Artigo 7.º Tipos de serviços 1... a)... b)... c)... d) A quilómetro, quando em função da quilometragem a percorrer. Artigo 37.º Aplicação das coimas 1... a)... b)... c)... d)... e)... f) O abandono injustificado do veículo em violação do disposto no n.º 1 do artigo 28.º ». Artigo 5.º As alterações ao Regulamento do Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi do Município de Montalegre entra em vigor após publicação nos termos legais. Aprovado pela Câmara Municipal em 16 de Junho de Aprovado pela Assembleia Municipal em 30 de Junho de do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, a Assembleia Municipal aprovou, sob proposta da Câmara Municipal, datada de 2 de Junho de 2003, em sua reunião ordinária do dia 30 de Junho de 2003, a seguinte alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação. Artigo 1.º É aditado ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação o artigo 14.º-A, com a seguinte redacção: «Artigo 14.º-A Dispensa de equipa multidisciplinar Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, os projectos de operações de loteamento urbano, na área do concelho de Montalegre, podem ser elaborados, individualmente, por arquitecto, engenheiro civil, técnico urbanista ou engenheiro técnico civil, desde que não ultrapassem 50 fogos ou a área de 4 ha». Artigo 2.º A alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação entra em vigor após a publicação no Diário da República, 2.ª série. CÂMARA MUNICIPAL DE MORA Aviso n.º 5952/2003 (2.ª série) AP. Contrato administrativo de provimento. Faz-se público que foi celebrado contrato administrativo de provimento com a economista Ângela Maria Alves Vinagre Catarino, com efeitos a partir de 21 de Janeiro de 2003, para frequentar estágio, durante um ano, com vista ao provimento de um lugar de técnico superior de 2.ª classe (economista) do grupo de pessoal técnico superior do quadro de pessoal da Câmara Municipal de Mora. A estagiária é remunerada pelo índice 310, escalão l. 27 de Maio de O Presidente da Câmara, José Manuel Manaia Sinogas. Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação Proposta de Aditamento Nota Justificativa Pelo disposto no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, os projectos de loteamento urbano são elaborados por equipas multidisciplinares, que devem incluir, pelo menos, um arquitecto, um engenheiro civil, ou engenheiro técnico civil e um arquitecto paisagista. Esta situação apresenta sérias dificuldades para os promotores de operações urbanísticas, dada a não existência dos referidos técnicos na área do concelho de Montalegre, em especial para pequenos projectos. No n.º 3 do citado artigo é referido que, para além de outras situações de excepção, «exceptuam-se do disposto no n.º 1 as operações de loteamento urbano: a) que não ultrapassem, em número de fogos e em área, os limites para o efeito fixados em regulamento municipal; [...]». De acordo com o n.º 4 do citado artigo os projectos de loteamento urbano previstos no número anterior podem ser elaborados, individualmente, por arquitecto, engenheiro civil, técnico urbanista ou engenheiro técnico civil. O Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, aprovado por deliberações da Câmara Municipal de Montalegre e da Assembleia Municipal de Montalegre, em 16 e 25 de Setembro de 2002, respectivamente, e publicado na 2.ª série do Diário da República, de 12 de Novembro de 2002, não contempla a definição de situações de excepções aplicáveis a estes casos. Nestes termos, ao abrigo do disposto nos artigos 112.º, n.º 8, e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do preceituado no artigo 3.º, do n.º 2, do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, do disposto nos artigos 116.º a 118.º do Código do Procedimento Administrativo, e a alínea a) do n.º 3 do artigo 4.º CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA Aviso n.º 5953/2003 (2.ª série) AP. No exercício das competências que me são conferidas pela alínea a) do n.º 2 do artigo 68.º da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e para os efeitos previstos no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, faz-se público que, por meu despacho de 1 de Julho de 2003, foram renovados os contratos de trabalho a termo certo, abaixo mencionados: Helder António Ramalho Flamino, técnico profissional de secretariado de 2.ª classe, por mais seis meses, a partir de 1 de Agosto de 2003; Domingos da Conceição Roque Garrido, trolha, por mais seis meses, a partir de 3 de Agosto de de Julho de O Presidente da Câmara, José Maria Prazeres Pós de Mina. CÂMARA MUNICIPAL DA NAZARÉ Aviso n.º 5954/2003 (2.ª série) AP. Rescisão de contrato administrativo de provimento. Para os devidos efeitos se torna público que foi rescindido o contrato administrativo de provimento com Luís Miguel Coutinho de Macedo, com efeitos a partir do dia 26 de Maio de 2003, por, na referida data, ter tomado posse como técnico superior de 2.ª classe economista. 5 de Junho de O Presidente da Câmara, Jorge Codinha Antunes Barroso. Aviso n.º 5955/2003 (2.ª série) AP. Rescisão de contrato administrativo de provimento. Para os devidos efeitos se torna público que foi rescindido o contrato administrativo de pro-

42 42 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 vimento com Helena Isabel Custódio Pisco Pola Piló, com efeitos a partir do dia 26 de Maio de 2003, por, na referida data, ter tomado posse como técnico superior de 2.ª classe jurista. 5 de Junho de O Presidente da Câmara, Jorge Codinha Antunes Barroso. Aviso n.º 5956/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Jorge Codinha Antunes Barroso, presidente da Câmara Municipal da Nazaré: Faz público, de acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, que foram celebrados contratos de trabalho a termo certo, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 18.º do mesmo diploma legal e por urgente conveniência de serviço, por força do n.º 5 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, pelos prazos e início nas respectivas funções como a seguir se indica: José da Silva Alves motorista de pesados, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Pedro Manuel Dias Pires motorista de pesados, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de José da Silva Simões Rodrigues motorista de pesados, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Manuel Duarte Ferreira motorista de pesados, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Ana Clara Fidalgo Eustáquio Santos cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Ana Maria dos Santos Freire Pereira cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Ana Maria Gaudêncio Prestes Maranhão cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Anabela Ova Freire Constantino Pai-João cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Carla José Sousinha Grilo Conchacha cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Otília Maria dos Santos Murraças Pereira cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de César Hilário Columbano cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Adelina Galego Soares Patalão cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Emília Meca Vidal Trindade cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Paula Alexandra Caria de Sousa cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Lídia Maria Antunes Carlinhos Duarte cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Carmina Duarte Patalão Maltez cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Júlia Arromba Caria cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Otília Maria Bulhões Saramago Pereira cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Sandra Cristina de Jesus Navarro Silva cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Manuela Pereira Correia cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de João Carlos Pereira Gordinho cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de João Maria Rodrigues Baptista cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Manuel João Oliveira cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Carlos Alfredo Pimenta Tavares cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de João Manuel Amaro Macatrão cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Júlia Meca Galego Piló cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria do Rosário Varina Zarro do Pereiro cantoneiro de limpeza, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Aníbal da Conceição Dias auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Carlos Alberto da Silva Valente Moreira auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria do Rosário Espadana Silvério auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de José João Pequicho Caneco auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Vítor Manuel da Conceição Tritã auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Antónia Sabina Sousinha Delgado Grilo auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Elvira Ferreira Espadana Capelinha auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria Otília Jorge Pereira Canhoto auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de José Maria Ferreira Codinha auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Vítor José de Jesus dos Santos auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Gregório Duarte Patalão auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de Maria de Fátima Violante Soares de Mendonça Codinha auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de David Augusto Vasco Antunes auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de três meses, com início a 1 de Julho de Eliana Delgado Zarro auxiliar de serviços gerais, pelo prazo de três meses, com início a 1 de Julho de Carlos Helder Ferreira Antunes limpa-colectores, pelo prazo de seis meses, com início a 1 de Junho de de Julho de O Presidente da Câmara, Jorge Codinha Antunes Barroso. CÂMARA MUNICIPAL DE OLIVEIRA DO HOSPITAL Aviso n.º 5957/2003 (2.ª série) AP. Mário Américo Franco Alves, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital: Torna público, para os devidos efeitos, que a Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, em sua sessão ordinária realizada no dia 27 do mês de Junho de 2003 e sob proposta da Câmara Municipal, aprovada na reunião ordinária de 11 de Junho de 2003, deliberou, por unanimidade e ao abrigo da competência que legalmente lhe é conferida, aprovar a alteração da Tabela de Taxas e Tarifas Municipais. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, Mário Américo Franco Alves. Alteração da Tabela de Taxas e Tarifas Municipais Nota Justificativa Desde a aprovação da actual Tabela de Taxas e Tarifas desta autarquia, a evolução legislativa que se verificou, obriga a que se proceda a algumas alterações, introduzindo certas taxas não contempladas. A alteração e introdução de certas taxas ficaram a dever-se, nomeadamente, aos seguintes factos: Actividade de transporte de aluguer em automóveis ligeiros de passageiros, Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de Agosto, alterado pela Lei n.º 156/99, de 14 de Setembro, pela Lei n.º 106/2001, de 31 de Agosto, e pelo Decreto-Lei n.º 41/ 2003, de 11 de Março; Licenciamento especial de ruído, Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro; Licenciamento de actividades diversas, Decretos-Leis n. os 264/ 2002, de 25 de Novembro, e 310/2002, de 18 de Dezembro; e Manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes-rolantes, Decreto-Lei n.º 320/2002, de 28 de Dezembro. Assim, nos termos da alínea d) do artigo 16.º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, e da alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, submete à Assembleia Municipal, para efeito de aprovação nos termos da alínea e) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a presente alteração da Tabela de Taxas e Tarifas do Município.

43 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Alteração da Tabela de Taxas e Tarifas Municipais Euros Taxas... CAPÍTULO I [...] Artigo 1.º [...] a)... b)... c)... d) a)... b)... c)... d) Termos técnicos (por cada)... 10,00 25 Apreciações do pedido de licenciamento ou autorização nos termos do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, por cada... 10,00 26 Reapreciação do pedido de licenciamento ou autorização, nos termos do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, por cada... 5,00 27 Apreciação de aditamentos a projectos de obras ou de loteamentos, por cada aditamento... 10,00... CAPÍTULO IV [...] Artigo 7.º 1 Emissão de alvará de licença ou autorização... 25,00 2 Acresce ao montante referido no número anterior: a) Até 1000 m ,00 b) De 1000 m 2 a m ,00 c) Mais de m ,00

44 44 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Euros Artigo 8.º [...] 1 Emissão de alvará de licença ou autorização... 25,00 2 Acresce ao montante referido no número anterior: a) Habitação, anexos e garagens, por metro quadrado de área bruta de construção... 0,70 b) Comércio, serviços, indústria e outros fins, por metro quadrado de área bruta de construção... 0,70 c) Prazo de execução, por cada mês ou fracção... 7,50 Artigo 9.º [...] Marcação de alinhamento de muros em terreno confinante com a via pública ou outro, por metro linear... 2,00... Artigo 18.º [...] 1 Por pedido ou reapreciação... 25,00 2 Pela emissão da certidão aprovação ,00 Artigo 19.º [...] 1 Pela realização de infra-estruturas urbanísticas será devida a taxa calculada da seguinte forma: TIU = K1 * K2 * K3 * K4 * K5 * S * P em que: K1 é o coeficiente que traduz a influência do uso e tipologia, com os seguintes valores: a) 0.25 nas áreas correspondentes aos lotes para construção de edifícios para habitação colectiva, superior a dois fogos, para fins comerciais ou serviços ou para ambas as utilizações; b) 0.10 nas áreas correspondentes aos lotes para construção de edifícios destinados a habitação unifamiliar, até dois fogos, inclusive, com ou sem previsão de superfície destinada a comércio ou serviços; K2 é o coeficiente que traduz a influência do custo das infra-estruturas públicas, a executar na área de intervenção pela entidade promotora, em relação ao custo médio das mesmas, com os seguintes valores: a) 0.50 arruamento não pavimentado; b) 0.60 arruamento pavimentado; c) 0.70 arruamento pavimentado e iluminação pública; d) 0.80 arruamento pavimentado, iluminação pública e rede de abastecimento de água; e) 0.90 arruamento pavimentado, iluminação pública, rede de abastecimento de água e rede de esgotos domésticos; f) 1.00 arruamento pavimentado, iluminação pública, rede de abastecimento de água, rede de esgotos domésticos e rede de gás natural; K3 é o coeficiente que traduz a influência das áreas cedidas para zonas verdes e ou instalação de equipamentos, com os seguintes valores: a) Igual ao calculado de acordo com os parâmetros aplicáveis pelo PDM ou, em caso de omissão, pela Portaria n.º 1136/2001, de 25 de Setembro; b) 0.40 sem áreas de cedência; c) 0.15 em zonas acessíveis, com declive não superior a 5%, ou com áreas superiores a 200 m 2 ; d) 0.20 outras zonas; K4 é o coeficiente que traduz a influência da localização em áreas geográficas diferenciadas, de acordo com o PDM, com os seguintes valores: a) 1.00 nas zonas de intervenção do aglomerado urbano da cidade de Oliveira do Hospital; b) 0.80 nas zonas de intervenção dos aglomerados; c) 0.50 nos restantes casos; K5 é o coeficiente que traduz a influência do programa plurianual de actividades e das áreas correspondentes aos solos urbanizados ou cuja urbanização seja possível programar, fixado em 0.20; S é o somatório da superfície total de pavimentos de construção, destinados ou não à habitação (exclui-se a área de caves, se destinadas a estacionamento afecto às fracções);

45 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Euros P é o valor em euros para efeitos de cálculo correspondente ao custo do metro quadrado de construção na área do município, decorrente do preço da construção fixado na portaria anualmente publicada para o efeito, para as diversas zonas do País. 2 Em qualquer dos casos o valor mínimo a cobrar por lote será de: a) Nas zonas de intervenção do aglomerado urbano da cidade de Oliveira do Hospital ,00 b) Nas zonas de intervenção dos aglomerados ,00 c) Nos restantes casos ,00 3 A taxa será reduzida conforme a alínea b) do n.º 2 do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, nos casos em que o titular do alvará proceda à execução de infra-estruturas urbanísticas nos seguintes termos: a) A redução será igual ao valor das obras de acordo com os orçamentos constantes dos projectos respectivos devidamente conferidos pelo Departamento de Serviços Técnicos da Câmara Municipal. Artigo 19.º-A [...] 1 Pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas será devida a taxa calculada da seguinte forma: TMU = K1 * K2 * K3 * S * P em que: TMU é o valor em euros da taxa devida ao município pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas urbanísticas; K1 é o coeficiente que traduz a influência do uso e tipologia, com os seguintes valores: c) 0.10 nas áreas correspondentes aos lotes para construção de edifícios para habitação colectiva, superior a dois fogos, para fins comerciais ou serviços ou para ambas as utilizações; d) 0.05 nas áreas correspondentes aos lotes para construção de edifícios destinados a habitação unifamiliar, até dois fogos, inclusive, com ou sem previsão de superfície destinada a comércio ou serviços; K2 é o coeficiente que traduz a influência do custo das infra-estruturas públicas, a executar na área de intervenção pela entidade promotora, em relação ao custo médio das mesmas, com os seguintes valores: g) 0.50 arruamento não pavimentado; h) 0.60 arruamento pavimentado; i) 0.70 arruamento pavimentado e iluminação pública; j) 0.80 arruamento pavimentado, iluminação pública e rede de abastecimento de água; k) 0.90 arruamento pavimentado, iluminação pública, rede de águas e rede de esgotos domésticos; l) 1.00 arruamento pavimentado, iluminação pública, rede de águas, esgotos e gás natural; K3 é o coeficiente que traduz a influência do programa plurianual de actividades e das áreas correspondentes aos solos urbanizados ou cuja urbanização seja possível programar, fixado em 0.40; S é o somatório da superfície total de pavimentos de construção, destinados ou não à habitação (exclui-se a área de caves, se destinadas a estacionamento afecto às fracções); P é o valor em euros para efeitos de cálculo correspondente ao custo do metro quadrado de construção na área do município, decorrente do preço da construção fixado na portaria anualmente publicada, para o efeito, para as diversas zonas do País. Artigo 23.º [..]

46 46 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Euros a)... b) a)... b)... c)... d)... e)... I... II Fornecimento de cópias ou outras reproduções de processos relativos a empreitadas e fornecimentos ou outros, em elementos de suporte informático: 12.1 Por disquete... 3, Por CD ROM... 11,00... CAPÍTULO VI [...] Artigo 26.º [...] 2... a)... 1)... 2)... b)... 1)... 2)... c)... d)... e)... f) Fios telegráficos, telefónicos ou eléctricos ou espias por metro linear e por ano... 2,00 g) Outras ocupações não previstas nas alíneas anteriores: 1) Por metro linear ou fracção e por ano... 2,00 2) Por metro quadrado ou fracção e por mês... 5, a)... 3)... 4)... 5)... b)... c)... d)... e)... f) Outras construções ou instalações não previstas nas alíneas anteriores (por mês ou fracção): 1) Por metro quadrado ou metro cúbico/fracção... 5,00 2) Por metro linear/fracção... 1,00 g) Instalações de estações ou antenas transmissoras de sinal, por ano e por cada ,00...

47 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Euros CAPÍTULO VIII [...] Artigo 28.º Licenciamento de veículos 1 Licenciamento inicial ,00 2 Averbamento ou substituição ,00 3 Renovação ,00 CAPÍTULO XV Ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes-rolantes Artigo 35.º Inspecções 1 Inspecções periódicas e reinspecções às instalações, por equipamento ,00 2 Inspecções extraordinárias a pedido dos interessados, por equipamento ,00 CAPÍTULO XVI Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, eléctricas e electrónicas de diversão Artigo 36.º Licenças e registos 1 Licenças de exploração (por cada máquina): a) Anual... 86,00 b) Semestral... 50,00 2 Registo (por cada máquina)... 86,00 3 Segunda via do título de registo (por cada máquina)... 30,00 4 Averbamento por transferência de propriedade (por cada máquina)... 40,00 CAPÍTULO XVII Licenciamento de actividades diversas Artigo 37.º Licenças 1 Pelo licenciamento da actividade de guarda-nocturno: a) Anual... 15,00 b) Renovação... 10,00 c) Averbamentos... 5,00 2 Pelo licenciamento da actividade de vendedor ambulante de lotarias: a) Anual... 5,00 b) Renovação... 3,00 c) Averbamentos... 2,00 3 Pelo licenciamento da actividade de arrumador de automóveis: a) Anual... 5,00 b) Renovação... 3,00 c) Averbamentos... 2,00 4 Pelo licenciamento da actividade de acampamentos ocasionais (por cada noite)... 5,00 5 Pelo licenciamento de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre (por cada dia): a) Provas desportivas... 75,00 b) Arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos... 50,00 c) Fogueiras populares (santos populares)... 10,00

48 48 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Euros 6 Pelo licenciamento da actividade de venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de vendas: a) Anual... 10,00 b) Renovação... 5,00 7 Pelo licenciamento de fogueiras e queimadas (por cada)... 5,00 8 Pelo licenciamento da realização de leilões em lugares públicos: a) Sem fins lucrativos (por cada)... 10,00 b) Com fins lucrativos (por cada)... 50,00 CAPÍTULO XVIII Exercício de actividades ruidosas Artigo 38.º Licença especial de ruído 1 Emissão de licença para o exercício de actividades ruidosas de carácter temporário, em: 1.1 Dias úteis e por hora: a) Das 18 às 22 horas... 10,00 b) Das 22 às 24 horas... 20,00 c) Das 24 às 7 horas: c.1) 1.ª hora... 30,00 c.2) 2.ª hora... 40,00 c.3) 3.ª hora e seguintes... 50, Sábados, domingos e feriados por hora: a) Das 8 às 24 horas... 20,00 b) Das 24 às 7 horas... 40,00 CÂMARA MUNICIPAL DE PAMPILHOSA DA SERRA Aviso n.º 5958/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos e em cumprimento do n.º 4 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, e de acordo com a alínea b) do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, torna-se público que, por despacho do presidente da Câmara, datado de 16 de Junho de 2003, foi renovado, por mais seis meses, o contrato de trabalho a termo certo celebrado com Nuno Miguel dos Santos Coelho Pina, técnico superior principal arquitecto. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Hermano Manuel Gonçalves Nunes de Almeida. CÂMARA MUNICIPAL DE PORTIMÃO Aviso n.º 5959/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, foi autorizada a celebração de contratos de trabalho a termo certo, de acordo com o disposto nos artigos 14.º e 18.º do mesmo diploma, pelo prazo de um ano, com Andreia Ribeiro Romão Veliça Machado, como técnico superior de conservação e restauro, com a remuneração correspondente ao índice 315, e início em 2 de Junho de 2003, conforme despacho de 20 de Abril de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5960/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, foi autorizada a celebração de contratos de trabalho a termo certo, de acordo com o disposto nos artigos 14.º e 18.º do mesmo diploma, pelo prazo de um ano, com Carla Filipa Faustino Henrique Serrinho, como técnico superior jurista, com a remuneração correspondente ao índice 315, e início em 2 de Junho de 2003, conforme despacho de 20 de Maio de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5961/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, foi autorizada a celebração de contratos de trabalho a termo certo, de acordo com o disposto nos artigos 14.º e 18.º do mesmo diploma, pelo prazo de um ano, com Manuel Luís Correia, José Amândio Nunes Duarte e Álvaro Aleixo de Jesus da Silva Sampaio, como jardineiros, com a remuneração correspondente ao índice 139, e início em 2 de Junho de 2003, conforme despacho de 21 de Maio de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5962/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, foi autorizada a celebração de contratos de trabalho a termo certo, de acordo com o disposto nos artigos 14.º e 18.º do mesmo diploma, pelo prazo de um ano, com Iete Marina Romero Lourenço, como auxiliar administrativo, com a remuneração correspondente ao índice 125, e início em 2 de Junho de 2003, conforme despacho de 26 de Maio de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5963/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, foi autorizada a celebração de contratos de trabalho a termo cer-

49 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de to, de acordo com o disposto nos artigos 14.º e 18.º do mesmo diploma, pelo prazo de um ano, com Maria Gertrudes Pinheiro de Sousa e Ana Paula Varela Nunes, como cozinheiras, com a remuneração correspondente ao índice 139, e início em 1 de Julho de 2003, conforme despacho de 20 de Junho de de Julho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5964/2003 (2.ª série) AP. Dando cumprimento ao estabelecido na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, se torna público que foi prorrogado o contrato de trabalho a termo certo com Célia Maria Barroso Florêncio Grosso, técnico superior de planeamento regional e urbano, com início em 2 de Julho de 2002, prorrogado por um ano, ao abrigo do artigo 20.º, do mesmo diploma, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho. 13 de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. Aviso n.º 5965/2003 (2.ª série) AP. Dando cumprimento ao estabelecido na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, se torna público que foi prorrogado o contrato de trabalho a termo certo com Paula Cristina Felícia Peres Benedito, técnico superior de recursos humanos, com início em 6 de Agosto de 2002, prorrogado por um ano, ao abrigo do artigo 20.º, do mesmo diploma, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Manuel António da Luz. CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE LANHOSO Aviso n.º 5966/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos se torna público que a Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso na sua sessão ordinária, realizada em 30 de Junho de 2003, aprovou o seguinte: Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Pública Preâmbulo A responsabilidade pelo destino final dos resíduos urbanos cabe aos municípios, competindo aos respectivos órgãos o planeamento, gestão de equipamentos e realização de investimentos nos domínios dos sistemas municipais de limpeza pública e de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos. Em resultado do desenvolvimento tecnológico e das várias actividades económicas, evolução dos hábitos de vida, crescimento demográfico e aumento de consumo, potenciadores da produção de grandes quantidades de resíduos sólidos, impõe-se a adequada regulamentação tendente à disciplina da gestão dos resíduos sólidos, de modo a obviar à degradação do ambiente, da saúde e da qualidade de vida. Analisando as realidades hodiernas não faz já hoje sentido pautar essa disciplina pelas normas constantes do Código de Posturas e Regulamentos do Concelho da Póvoa de Lanhoso, aprovado no ano de Assim, tendo como lei habilitante o Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro, a Assembleia Municipal aprova o Regulamento de Resíduos Sólidos, Higiene e Limpeza Públicas. CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito O presente Regulamento estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos sólidos urbanos e a higiene e limpeza públicas na área do município da Póvoa de Lanhoso. Artigo 2.º Definição geral É da competência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, adiante designada por CMPL, a remoção dos resíduos sólidos urbanos abaixo identificados, produzidos na área do município assegurando, directamente ou por interposta pessoa, quer o seu destino final quer ainda a higiene e limpeza públicas. CAPÍTULO II Tipos de resíduos sólidos Artigo 3.º Definição de resíduos sólidos Entende-se por resíduos quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer. Artigo 4.º Tipos de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos urbanos, a remover pela CMPL, doravante identificados pela sigla RSU, os seguintes: a) Resíduos domésticos os resíduos sólidos que são produzidos nas habitações, nomeadamente os provenientes da actividade de preparação de alimentos e da limpeza normal desses locais; b) Resíduos comerciais equiparados a RSU os resíduos cuja natureza e composição seja semelhante aos RSU, produzidos em sector de serviços ou estabelecimentos comerciais, desde que, em qualquer dos casos, a produção diária não exceda 250 l por produtor; c) Resíduos industriais equiparados a RSU os resíduos produzidos por uma entidade no exercício de actividades acessórias da actividade industrial que, pela sua natureza ou composição, sejam semelhantes aos RSU domésticos, nomeadamente os provenientes de refeitórios e escritórios, cuja produção diária não exceda os 250 l; d) Resíduos hospitalares não contaminados equiparados a RSU os resíduos que, não sendo passíveis de estar contaminados, são produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as actividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento de doença em seres humanos ou em animais e ainda as actividades de investigação relacionadas que, pela sua natureza, sejam semelhantes a RSU domésticos, desde que, em qualquer caso, a produção diária não exceda os 250 l; e) Resíduos de limpeza pública os resíduos provenientes da limpeza pública, entendendo-se esta como o conjunto de actividades que se destina a recolher, quer os resíduos sólidos existentes em papeleiras e outros recipientes com idênticas finalidades quer os provenientes da varredura e lavagem dos espaços públicos; f) Monstros objectos volumosos e ou pesados, fora de uso, provenientes das habitações que, pelo seu volume, forma ou dimensão, não possam ser recolhidos pelos meios normais de remoção; g) Dejectos de animais excrementos provenientes da defecação de animais na via pública. Artigo 5.º Tipos de resíduos sólidos especiais São considerados resíduos sólidos especiais e, portanto, excluídos dos RSU, os seguintes resíduos: a) Resíduos de grandes produtores comerciais, equiparados a RSU os resíduos sólidos que, embora apresentem características idênticas aos resíduos referidos na alínea b) do artigo anterior, atingem uma produção diária, por estabelecimento comercial, superior a 250 l; b) Resíduos de grandes produtores industriais, equiparados a RSU aqueles resíduos que, embora apresentem características semelhantes aos resíduos indicados na alínea c) do artigo anterior, atingem uma produção diária superior a 250 l;

50 50 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 c) Resíduos hospitalares de grandes produtores, não contaminados e equiparados a RSU aqueles resíduos que, embora apresentem características semelhantes aos resíduos indicados na alínea d) do artigo anterior, atingem uma produção diária superior a 250 l; d) Resíduos verdes urbanos os resíduos provenientes da limpeza e manutenção dos jardins ou hortas, públicos ou privados, nomeadamente aparas, ramos e troncos de pequenas dimensões, relva e ervas; e) Resíduos industriais os resíduos sólidos gerados em actividades ou processos industriais, bem como os que resultam das actividades de produção e distribuição de electricidade, gás e água; f) Resíduos hospitalares contaminados os resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde em seres humanos ou em animais, incluindo as actividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento de doença e ainda as actividades de investigação relacionadas, que apresentem ou sejam susceptíveis de apresentar alguma perigosidade de contaminação, constituindo risco para a saúde pública ou para o ambiente, nos termos da legislação em vigor; g) Resíduos de centros de criação e abate de animais os resíduos provenientes de estabelecimentos com características industriais onde se processe a criação intensiva de animais, o seu abate e ou transformação; h) Resíduos de construção e demolição (entulhos) os restos de construção ou demolição tais como caliças, pedras, escombros, terras e similares, resultantes de obras públicas ou particulares; i) Resíduos de extracção de inertes os resíduos resultantes da prospecção, extracção, tratamento e armazenamento dos recursos minerais, bem como da exploração de pedreiras; j) Resíduos perigosos os resíduos que apresentem características de perigosidade para a saúde ou para o ambiente; k) Resíduos radioactivos os resíduos contaminados com substâncias radioactivas; l) Outros resíduos sólidos especiais os que são resultantes do tratamento de efluentes líquidos (lamas) ou de emissões para a atmosfera (partículas) e que se encontram sujeitos à legislação própria sobre a poluição da água e do ar e ainda os que são expressamente excluídos, por lei, da categoria de RSU. Artigo 6.º Definição de resíduos sólidos urbanos valorizáveis Consideram-se RSU valorizáveis os resíduos que possam ser recuperados ou regenerados nos termos da lei. Artigo 7.º Tipos de resíduos sólidos urbanos valorizáveis 1 São desde já considerados RSU valorizáveis os seguintes materiais ou fileiras de materiais: a) Vidro apenas o vidro de embalagem, excluindo-se os vidros especiais, temperados ou laminados, designadamente, espelhos, cristais, loiça de vidro e pirex, loiça de cerâmica, ampolas e seringas, lâmpadas, vidros de automóveis e aramados; b) Papel e cartão de qualquer tipo, excluindo-se o papel plastificado ou encerado, vegetal, de lustro, de fax, autocolante, celofane, metalizado e químico, bem como a loiça de papel e o papel sujo ou impregnado com tintas, óleos e outros materiais; c) Embalagens de plástico e de metal garrafas e garrafões de plástico, sacos de plástico, latas de conserva ou de bebidas, embalagens vazias de aerossóis (spray), pacotes de bebidas (leite, sumo ou vinho) de cartão complexo e esferovite, excluindo-se as embalagens contaminadas com outros materiais como óleos, produtos químicos e tóxicos; d) Pilhas/acumuladores excluindo-se as baterias de automóveis, de telemóveis e pilhas botão. 2 A CMPL poderá, em qualquer momento, de acordo com as condições específicas que vierem a verificar-se para a remoção e tratamento dos RSU, classificá-los como valorizáveis ou retirar- -lhes tal atributo. CAPÍTULO III Sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos Artigo 8.º Definição de sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos O sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos consubstancia- -se no conjunto de obras, equipamentos, estruturas de gestão e, bem assim as actividades de carácter técnico, administrativo e financeiro, destinados a assegurar, em condições de eficiência, conforto, segurança e inocuidade, a deposição, recolha, transporte, armazenagem, valorização, tratamento e eliminação dos resíduos, directamente ou por interposta pessoa, incluindo ainda a monitorização dos locais de descarga após o encerramento das respectivas instalações, bem como o planeamento dessas operações. Artigo 9.º Processos e técnicas do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos O sistema de gestão de RSU engloba, no todo ou em parte, os seguintes processos ou técnicas: 1 Produção a geração de RSU nas suas variadas fontes: habitação, instituições, empresas, indústrias, limpeza pública, espaços de lazer e vias de comunicação: a) Produtor qualquer pessoa, singular ou colectiva, cuja actividade produza resíduos ou que efectue operações de tratamento, mistura ou outras que alterem a natureza ou a composição de resíduos; b) Detentor qualquer pessoa, singular ou colectiva, incluindo o produtor, que tenha resíduos na sua posse. 2 Remoção o conjunto de operações que visa o afastamento dos RSU dos locais de produção, mediante deposição, recolha e transporte operações que a seguir se definem em cujo conceito se integra a limpeza pública: a) Deposição conjunto de operações de manuseamento dos resíduos sólidos desde a sua produção até à sua entrega no local para o efeito estabelecido, em condições de serem despejados dos recipientes onde se encontram; b) Deposição selectiva acondicionamento adequado dos RSU, destinados a valorização ou eliminação, em recipientes ou locais com características específicas para o efeito; c) Recolha passagem dos RSU dos recipientes de deposição, com ou sem inclusão destes, para as viaturas de transporte; d) Recolha selectiva passagem das fracções de RSU passíveis de valorização ou eliminação adequada, depositadas selectivamente, dos recipientes ou locais apropriados para as viaturas de transporte; e) Transporte condução de RSU, em viaturas próprias, desde os locais de produção até aos de tratamento e ou destino final, com ou sem passagem em estações de transferência. 3 Armazenagem deposição temporária e controlada de resíduos antes do seu tratamento, valorização ou eliminação: a) Estações de transferência instalações onde os resíduos são descarregados com o objectivo de os preparar para serem transportados para outro local de tratamento, valorização ou eliminação. 4 Valorização operações que visam o reaproveitamento dos resíduos. 5 Tratamento quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos, que alterem as características de resíduos, por forma a reduzir o seu volume ou perigosidade e a facilitar a sua movimentação, valorização ou eliminação: a) Estações de triagem instalações onde os resíduos são separados, mediante processos manuais ou mecânicos, em materiais constituintes, destinados a valorização ou a outras operações de gestão.

51 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Eliminação as operações que visam dar um destino final adequado aos resíduos: a) Aterros instalações de eliminação utilizadas para a deposição controlada de resíduos, acima ou abaixo da superfície do solo. Artigo 10.º Noção de limpeza pública A limpeza pública integra-se na componente técnica remoção e caracteriza-se por um conjunto de actividades levadas a efeito pela CMPL, directamente ou por interposta pessoa, com a finalidade de libertar de sujidade e resíduos as vias e outros espaços públicos, nomeadamente: a) Limpeza de arruamentos, passeios e outros espaços públicos, incluindo a varredura, a limpeza de sarjetas, a lavagem de pavimentos e o corte de ervas; b) Recolha de resíduos contidos em papeleiras e outros recipientes com idênticas finalidades, colocados em espaços públicos. CAPÍTULO IV Remoção de resíduos sólidos urbanos SECÇÃO I Deposição de resíduos sólidos urbanos Artigo 11.º Recipientes para colocação dos RSU 1 Para efeitos de deposição de RSU serão, obrigatoriamente, utilizados pelos munícipes: a) Papeleiras destinadas à deposição de desperdícios produzidos nas vias e outros espaços públicos; b) Contentores normalizados colocados em espaços públicos ou no interior dos estabelecimentos ou edifícios para deposição de resíduos comerciais, industriais e ou hospitalares não contaminados, equiparados a RSU; c) São ainda de considerar, para a deposição selectiva, os ecopontos baterias de contentores destinadas a receber fracções valorizáveis de RSU, definidas no artigo 7.º deste Regulamento; d) Outros equipamentos destinados à recolha que vierem a ser adoptados. 2 As entidades responsáveis pelos locais de produção devem solicitar à CMPL a indicação das características dos equipamentos definidos na alínea b) do n.º 1 deste artigo, com vista à sua aquisição. 3 Qualquer outro recipiente utilizado pelos munícipes, além dos normalizados aprovados pela CMPL, é considerado tara perdida e removido conjuntamente com os RSU. Artigo 12.º Deposição dos RSU No município da Póvoa de Lanhoso existem dois sistemas de recolha de RSU: a) Em sacos plásticos, articulado com a remoção porta-a- -porta; b) Em contentores normalizados. Artigo 13.º Responsabilidade pela deposição de RSU São responsáveis pelo bom acondicionamento dos RSU e pela respectiva colocação, quer nos equipamentos que compõem o sistema de deposição na via pública quer no sistema de remoção porta- -a-porta: a) Os proprietários ou residentes de edificações; b) Os proprietários, gerentes ou administradores de estabelecimentos comerciais, industriais ou hospitalares, escritórios e similares; c) Nos restantes casos, os indivíduos ou entidades para o efeito designados. Artigo 14.º Sistema de deposição de RSU em loteamentos novos 1 Todos os projectos de loteamento deverão prever o espaço/área para a colocação de equipamento de deposição selectiva (ecopontos), de deposição de resíduos sólidos urbanos (contentor) e de resíduos sólidos públicos (papeleiras), calculados por forma a satisfazer as necessidades do loteamento e em quantidade e tipologia sujeitos à aprovação da Câmara Municipal. 2 É expressamente proibida a instalação de tubos de queda de resíduos e de equipamentos de incineração e de trituração. Artigo 15.º Acondicionamento dos RSU Os RSU devem ser colocados em sacos plásticos resistentes e opacos, devidamente acondicionados e fechados, garantindo a estanquicidade, de forma a não ocorrer o seu espalhamento ou derrame na via pública ou no interior dos contentores normalizados. Artigo 16.º Utilização do equipamento de deposição selectiva Sempre que exista equipamento de deposição selectiva (ecoponto), a menos de 350 m, os produtores deverão utilizá-lo segundo o fim a que se destinam, nomeadamente: a) O vidro, preferencialmente enxaguado e sem rótulos, cápsulas e ou rolhas, a ser colocado no vidrão contentor identificado com a marca de cor verde e devidamente assinalado com o dístico indicativo dos resíduos que ali devem ser colocados; b) O papel e o cartão, sem agrafos, fita-cola, esferovite ou plástico e sem resíduos de outra natureza, a colocar no papelão contentor identificado com a marca de cor azul e devidamente assinalado com o dístico indicativo dos resíduos que ali devem ser colocados; c) Embalagens de plástico, metal ou cartão complexo, enxaguadas e sempre que possível espalmadas, excluindo embalagens que tenham contido produtos perigosos ou gordurosos, colocadas no embalão contentor identificado com a marca de cor amarela e devidamente assinalado com o dístico indicativo dos resíduos que ali devem ser colocados; d) As pilhas/acumuladores, a colocar no pilhão contentor identificado com a marca de cor vermelha e devidamente assinalado com o dístico indicativo dos resíduos que ali devem ser colocados; e) Outro equipamento que venha a ser disponibilizado para a deposição diferenciada de materiais passíveis de valorização. Artigo 17.º Propriedade do equipamento Os equipamentos referidos no artigo 11.º são propriedade, respectivamente: a) As papeleiras e os contentores normalizados públicos, da CMPL; b) Os contentores normalizados de uso privado, das pessoas singulares e colectivas, estabelecimentos comerciais, industriais ou hospitalares, que os tenham adquiridos; c) Os ecopontos, da BRAVAL. Artigo 18.º Localização dos recipientes 1 Compete à CMPL, após consulta prévia às juntas de freguesia, decidir sobre o número de exemplares e localização dos recipientes destinados à recolha dos RSU. 2 Os recipientes não podem ser deslocados dos locais designados, sem autorização das entidades proprietárias.

52 52 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 SECÇÃO II Horário de deposição de resíduos sólidos urbanos Artigo 19.º Horários de deposição e recolha de RSU 1 Compete à CMPL fixar os dias e horas de recolha domiciliária dos resíduos, procedendo, para tanto, à divulgação através dos meios considerados mais adequados. 2 No sistema de recolha porta-a-porta é expressamente proibido efectuar a deposição de RSU fora dos horários e locais estabelecidos pela CMPL. 3 Os RSU só deverão ser depositados nos contentores públicos, propriedade da CMPL, no próprio dia da recolha. 4 Os resíduos recicláveis podem ser colocados nos respectivos ecopontos a qualquer hora e em qualquer dia da semana. SECÇÃO III Remoção de resíduos sólidos urbanos Artigo 20.º Serviço de remoção de RSU 1 Todos os produtores do município da Póvoa de Lanhoso são tendencialmente abrangidos pelo serviço de remoção de RSU prestado pela autarquia. 2 Os munícipes são obrigados a aceitar e a cumprir as instruções de operação e manutenção do serviço de remoção emanadas pela CMPL. 3 A remoção dos resíduos sólidos urbanos é da competência exclusiva da CMPL podendo esta, no entanto, exercer esta actividade através da contratação dos respectivos serviços com terceiros. 4 Constitui excepção ao número anterior a recolha da publicidade variada, cuja obrigação é imputável ao produtor. SECÇÃO IV Remoção de monstros Artigo 21.º Processo de remoção de monstros 1 É proibido colocar nas vias e outros espaços públicos monstros, definidos nos termos deste Regulamento, sem que seja previamente requerido à CMPL e obtida a confirmação da sua remoção. 2 O pedido referido no número anterior deve ser efectuado, preferencialmente, através da respectiva junta de freguesia. 3 A remoção efectua-se em data, hora e local a acordar entre a CMPL e a entidade que a houver solicitado. 4 Compete aos munícipes interessados transportar e acondicionar os monstros, segundo as instruções dadas pela CMPL, até ao local definido. SECÇÃO V Remoção de dejectos de animais Artigo 22.º Processo de remoção de dejectos de animais 1 Os proprietários ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejectos produzidos por estes nas vias e outros espaços públicos, exceptuando-se os provenientes de cães-guias. 2 Os dejectos de animais devem, na sua limpeza e remoção, ser devidamente acondicionados de forma hermética, nomeadamente em sacos plásticos. 3 A deposição de dejectos de animais, acondicionados nos termos do número anterior, deve ser efectuada nos equipamentos de deposição de RSU existentes na via pública, mais especificamente, contentores e papeleiras ou, se dentro do horário da recolha porta-a-porta, junto de outros resíduos colocados na via pública. SECÇÃO VI Limpeza de espaços públicos e privados Artigo 23.º Limpeza de áreas exteriores de estabelecimento e estaleiros de obras 1 É da responsabilidade das entidades que exploram esplanadas com bares, restaurantes, cafés, pastelarias e estabelecimentos similares a limpeza diária desses espaços. 2 As entidades que exploram estabelecimentos comerciais são responsáveis pela limpeza diária das áreas exteriores que lhes estão adstritas, quando existam resíduos provenientes da actividade que desenvolvem. 3 Os empreiteiros ou promotores de obras ficam obrigados a proceder à limpeza dos espaços envolventes daquelas, conservando-os libertos de pó, terra, entulhos e outros resíduos e promovendo a respectiva valorização e eliminação. 4 Os empreiteiros ou promotores de obras de urbanização e edificação devem tomar medidas no sentido de evitar que os materiais naquelas utilizados e delas removidos se espalhem pela via pública durante o respectivo transporte. Artigo 24.º Remoção e recolha de veículos Consideram-se em estacionamento abusivo ou presumivelmente abandonados os veículos que se encontrem nas condições descritas na legislação aplicável, nomeadamente no Código da Estrada, podendo ser removidos pela Câmara Municipal, cumpridos que estejam os respectivos procedimentos legais. Artigo 25.º Limpeza de terrenos privados 1 É proibida a deposição de resíduos sólidos em terrenos privados. 2 Cabe aos proprietários dos terrenos proceder periodicamente à respectiva limpeza, de modo a evitar o aparecimento de matagais susceptíveis de afectarem a salubridade dos locais ou provocarem riscos de incêndios. 3 Exceptua-se do disposto no n.º 1 a deposição em terrenos agrícolas, de terras, produtos de desmatação, de podas ou desbastes, bem como fertilizantes, sempre que os mesmos sejam destinados ou provenientes de actividades agrícolas, salvaguardando sempre a preservação dos recursos aquíferos, a saúde pública em geral e a segurança de pessoas e bens. 4 Sempre que a CMPL entender que pode existir perigo de insalubridade ou de incêndio, os proprietários ou possuidores de terrenos onde se encontrem silvados, lixos, detritos ou outros desperdícios, serão notificados para os remover, no prazo que vier a ser fixado. 5 No caso de incumprimento da notificação referida no artigo anterior e independentemente da aplicação da respectiva coima, a autarquia pode substituir-se aos responsáveis procedendo à remoção a expensas destes. 6 Os proprietários ou possuidores de terrenos não edificados, confinantes com a via pública, são obrigados a vedá-los e a manter as vedações em bom estado de conservação. Artigo 26.º Limpeza de espaços interiores 1 É proibido acumular lixos, desperdícios, resíduos móveis e maquinaria usada no interior dos edifícios, logradouros, saguões ou pátios, sempre que da acumulação possa ocorrer prejuízo para a saúde pública, risco de incêndio ou perigo para o ambiente. 2 Nas situações de violação do disposto no número anterior, a Câmara Municipal notificará os proprietários ou utilizadores para, no prazo que for designado, procederem à regularização da situação de insalubridade verificada. 3 No caso de incumprimento da ordem constante da notificação pode a Câmara Municipal ordenar a realização da operação de limpeza pelos serviços municipais, constituindo encargo dos proprietários ou utilizadores todas as despesas ocasionadas.

53 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de CAPÍTULO V Remoção de resíduos sólidos especiais SECÇÃO I Gestão de resíduos sólidos de grandes produtores comerciais, industriais e hospitalares equiparáveis a RSU Artigo 27.º Resíduos sólidos especiais equiparáveis a RSU 1 A deposição, recolha, transporte, armazenagem, triagem, valorização ou recuperação, tratamento e confinamento dos resíduos sólidos especiais equiparáveis a RSU, definidos nos termos do artigo 5.º deste Regulamento, é da responsabilidade dos seus produtores, podendo estes, no entanto, acordar com a CMPL, ou com empresas para tanto devidamente autorizadas, a prestação desses serviços. 2 Nenhuma obra deverá ser iniciada sem que o empreiteiro responsável indique que tipo de solução irá ser adoptada para os resíduos produzidos e os meios de equipamento a utilizar. Artigo 28.º Prestação de serviços pela CMPL Os produtores dos resíduos referidos no artigo anterior, que acordarem com a CMPL a sua deposição, recolha, transporte, armazenagem, triagem, valorização ou recuperação, tratamento e confinamento, devem: a) Entregar à CMPL a totalidade dos resíduos produzidos; b) Cumprir o que a autarquia determinar para efeitos de remoção de resíduos sólidos equiparados a RSU e das suas fracções valorizáveis; c) Fornecer todas as informações exigidas pela CMPL referentes à natureza, tipo, quantidade e características dos resíduos produzidos; d) Adquirir contentores ou outros equipamentos adequados, de modelos aprovados pela CMPL; e) Pagar, dentro das datas previstas, a tarifa constante do contrato estabelecido com a CMPL. SECÇÃO II Gestão de resíduos sólidos especiais equiparáveis a RSU Artigo 29.º Do pedido 1 O pedido de deposição, recolha, transporte, armazenagem, triagem, valorização ou recuperação, tratamento e confinamento de resíduos sólidos especiais é dirigido à CMPL e deve conter os seguintes elementos: a) Identificação do requerente nome ou denominação social; b) Número de contribuinte fiscal; c) Residência ou sede social; d) Local de produção dos resíduos; e) Caracterização detalhada dos resíduos a remover; f) Quantidade estimada diária de resíduos produzidos; g) Descrição do equipamento de deposição, se existir. 2 Cabe à CMPL dirigir o procedimento administrativo originado pelo requerimento apresentado, onde serão ponderados, entre outros, os seguintes aspectos: a) A possibilidade por parte da Câmara Municipal de estabelecer o acordo para a deposição, recolha, transporte, armazenagem, valorização, tratamento e eliminação de resíduos; b) O tipo e quantidade de resíduos a remover; c) A periodicidade; d) O horário; e) O tipo de contentores a utilizar; f) A localização dos contentores; g) O valor estimado a cobrar mensalmente. SECÇÃO III Exercício da actividade de remoção e recolha selectiva por entidades privadas Artigo 30.º Remoção e recolha selectiva por entidades privadas 1 O exercício da actividade de remoção e recolha selectiva na área do município da Póvoa de Lanhoso, por entidades privadas, terá que ser autorizado pela Câmara Municipal. 2 Para o exercício da actividade de remoção, as entidades interessadas, pessoas singulares ou colectivas, devem apresentar requerimento dirigido à CMPL, no qual constem os seguintes elementos: a) Identificação do requerente nome ou denominação social; b) Número de bilhete de identidade ou de pessoa colectiva; c) Número de contribuinte fiscal; d) Residência ou sede social; e) Identificação das fracções valorizáveis a remover; f) Número e tipo de viaturas destinadas ao exercício da actividade; g) Área e local destinado ao parqueamento das viaturas. 3 O requerimento referido no artigo anterior deve ser acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade ou do cartão de pessoa colectiva; b) Fotocópia do cartão de contribuinte fiscal; c) Certidão da conservatória do registo comercial, tratando- -se de pessoas colectivas, da qual conste a sede, o objecto social, os administradores ou gerentes e quem obriga a sociedade; d) Documentos comprovativos da propriedade, arrendamento ou outro título bastante, pelo qual o requerente possui as instalações para o parqueamento das viaturas e o local de destino final dos resíduos sólidos removidos; e) Licença emitida pela Câmara Municipal da área onde se situa o local de destino final, autorizando a sua utilização para a deposição de resíduos sólidos definidos nos termos das alíneas b), d) e f) do artigo 5.º deste Regulamento e com a menção do prazo pelo qual a autorização é concedida; f) Declaração, sob compromisso de honra, de que os resíduos sólidos definidos na alínea anterior e recolhidos no exercício da sua actividade têm como exclusivo destino final o local indicado na mesma alínea; g) Memória descritiva das viaturas utilizadas; h) Documento comprovativo de homologação das viaturas utilizadas no exercício da actividade de remoção. i) Memória descritiva do equipamento de deposição utilizado. 3 Os interessados devem apresentar o pedido de renovação da autorização até 30 dias antes do termo do prazo referido na alínea e) supra e, sendo caso disso, das alterações aos elementos constantes da respectiva documentação. SECÇÃO IV Remoção de resíduos de construção e demolição (vulgo entulhos) Artigo 31.º Remoção 1 A CMPL poderá proceder à remoção do entulho, se para tal possuir os meios necessários, sendo esse serviço cobrado por aplicação das tarifas fixadas. 2 É proibido, no decurso de qualquer tipo de obras ou de operações de remoção de resíduos de construção e demolição, abandonar ou descarregar terras e entulhos em: a) Vias e outros espaços públicos do município; b) Qualquer terreno privado sem prévio licenciamento municipal e consentimento do proprietário.

54 54 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 32.º Contentores para entulhos 1 Para o exercício da actividade de depósito e remoção de entulhos devem ser utilizados: a) Contentores adequados para o efeito; b) Viaturas porta-contentores apropriadas aos contentores referidos na alínea anterior; c) Outros dispositivos apropriados a aprovar pela CMPL. 2 Os contentores a utilizar devem exibir, de forma legível e em local visível, o nome e o número de telefone do proprietário, bem como o respectivo número de ordem. Artigo 33.º Parqueamento 1 A área do local destinado ao parqueamento deve ser suficiente para o armazenamento da totalidade dos contentores vazios e das respectivas viaturas. 2 A localização do espaço destinado ao parqueamento referido no número anterior deverá ser afastada de casas de habitação, escolas e hospitais, e ter como vias de acesso estradas de reduzido movimento, de modo que as manobras associadas à entrada e saída de viaturas não constituam um obstáculo ao trânsito. 3 Não é permitida a utilização das vias e outros espaços públicos como depósito de equipamentos cheios ou vazios, destinados à deposição de entulhos. Artigo 34.º Uso exclusivo dos contentores Os equipamentos destinados à deposição de resíduos de construção e demolição só podem ser vocacionados para esse fim. Artigo 35.º Remoção dos entulhos Os equipamentos de deposição de entulhos devem ser removidos sempre que: a) Os entulhos atinjam a capacidade limite desse equipamento; b) Constituam um foco de insalubridade, independentemente do volume e do tipo de resíduos depositados; c) Se encontrem depositados nos mesmos outro tipo de resíduos; d) Estejam colocados de forma a prejudicar a utilização de espaços verdes, sarjetas, sumidouros, marcos e bocas de incêndio, bocas de rega, mobiliário urbano ou qualquer outra instalação fixa de utilização pública; e) Sempre que prejudiquem a circulação de veículos e peões nas vias e outros espaços públicos. Artigo 36.º Depósitos de sucata 1 Os depósitos de sucata só serão permitidos em locais que tenham as condições estabelecidas na respectiva legislação, sendo os proprietários das sucatas existentes e não licenciadas responsáveis pelo destino a dar aos resíduos que tenham depositados, devendo retirá-los no prazo que lhes for fixado pela Câmara Municipal. 2 É proibido abandonar, quer em espaços públicos quer privados, viaturas automóveis em estado de degradação, impossibilitadas de circular com segurança pelos próprios meios e que, de algum modo, prejudiquem a estética, higiene, limpeza e asseio desses locais. SECÇÃO V Da cobrança Artigo 37.º Tarifas 1 Pela deposição, recolha, transporte, armazenagem, triagem, valorização, tratamento e confinamento de resíduos sólidos, são aplicadas as tarifas constantes do anexo ao presente Regulamento. 2 A cobrança das tarifas será feita da seguinte forma: a) Nas áreas servidas pela rede de abastecimento de água, o valor da tarifa será incluído na factura mensal emitida pelos serviços para cobrança da água e saneamento; b) Nas áreas não servidas pela rede de abastecimento de água, o valor da tarifa será cobrado através da emissão de um recibo cujo pagamento poderá, conforme a indicação dos serviços, ser feito trimestral, semestral ou anualmente. 3 Findo o prazo indicado na factura, dispõem os produtores de mais 15 dias para a sua liquidação na tesouraria da CMPL, acrescendo os juros de mora à taxa legal. 4 Tendo em vista uma maior eficácia e melhor comodidade, a CMPL informará os consumidores sobre as formas alternativas de pagamento disponíveis. Artigo 38.º Pagamento coercivo Quando tiver de ser exigido coercivamente o pagamento dos valores em débito, proceder-se-á nos termos estabelecidos para a cobrança dos impostos municipais, servindo de base à execução o respectivo recibo ou certidão dele extraída pelo tesoureiro da CMPL, que surtirá todos os efeitos das certidões de relaxe, aplicando-se ao caso as disposições do Código de Processo Tributário. Artigo 39.º Produtores de resíduos Para efeitos de aplicação do tarifário distinguem-se, designadamente, os seguintes tipos de produtores: a) Doméstico; b) Comércio, serviços e indústria, empreendimentos turísticos, estabelecimentos de restauração e bebidas e similares; c) Associações sem fins lucrativos e autarquias que beneficiarão da chamada tarifa social; d) Serviços externos ocasionais; e) Serviços de recolha eventual. Artigo 40.º Tarifário 1 O valor das tarifas é estabelecido por forma a não onerar o produtor e fixado no cumprimento do princípio do poluidor- -pagador, sendo indexado ao volume de água fornecida e constam da tabela anexa ao presente Regulamento. 2 Nos casos em que não exista contrato de fornecimento de água ou, existindo, o consumo de água da rede pública seja apenas uma parte do consumo total a facturação do valor devido será efectuada através do cálculo do número de recolhas de resíduos feitas na área da residência do produtor, tudo como consta da tabela anexa. CAPÍTULO VI Fiscalização, instrução e sanções SECÇÃO I Da fiscalização e instrução Artigo 41.º Competência para fiscalizar 1 Compete à Câmara Municipal, às autoridades policiais e à autoridade de saúde, a fiscalização das disposições do presente Regulamento. 2 As autoridades podem accionar as medidas cautelares que entenderem convenientes para evitar o desaparecimento das provas.

55 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 42.º Remoção das causas da infracção e reposição da situação anterior 1 Sem prejuízo das sanções aplicáveis ao caso, os responsáveis pelas infracções ao presente Regulamento ficam obrigados à remoção dos resíduos sólidos indevidamente depositados ou abandonados, utilizando meios próprios, no prazo fixado pela Câmara. 2 O incumprimento da obrigação imposta no número anterior poderá determinar que a Câmara Municipal proceda, pelos seus próprios meios e a expensas do infractor, à remoção dos resíduos e à realização das obras e outros trabalhos necessários à reposição da situação anterior à infracção. 3 Tratando-se de uma situação urgente que não se compadece com o cumprimento dos prazos administrativos, pode a Câmara proceder, sem prévia notificação, à remoção dos resíduos e à realização das obras e outros trabalhos necessários à reposição da situação anterior à infracção, a expensas do infractor. SECÇÃO II Das contra-ordenações Artigo 43.º Infracções contra o sistema de gestão de RSU 1 Constituem contra-ordenações, puníveis com coima, as seguintes infracções: a) Impedir, por qualquer meio, aos munícipes ou aos serviços de limpeza, o acesso aos recipientes colocados na via pública para deposição de resíduos sólidos; b) Instalar sistemas de deposição, compactação, trituração ou incineração, bem como sistemas de deposição vertical de resíduos sólidos, em desacordo com o disposto neste Regulamento; c) Proceder à remoção de resíduos por entidade que para tal não esteja devidamente autorizada. 2 As contra-ordenações previstas são puníveis com coima graduada de 249,40 euros até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. Artigo 44.º Infracções contra a deficiente deposição dos RSU 1 Constituem contra-ordenações, puníveis com coima, as seguintes infracções: a) Depositar RSU nos contentores, não acondicionados em sacos de plástico ou sem garantir a respectiva estanquicidade e higiene; b) Despejar, lançar ou depositar RSU em qualquer espaço público ou privado; c) Depositar na via pública ou noutros espaços públicos monstros, definidos nos termos deste Regulamento, sem previamente ter sido obtida a confirmação da remoção por parte da Câmara Municipal; d) Depositar os sacos plásticos contendo os RSU, fora dos locais e do horário indicados pela CMPL; e) Depositar nos contentores colocados à disposição dos utentes, resíduos distintos daqueles que os mesmos se destinam a recolher; f) Depositar nos ecopontos destinados à recolha selectiva, quaisquer outros resíduos que não sejam aqueles a que se destinam, desobedecendo aos aspectos de acondicionamento e separação dos RSU referidos neste Regulamento; g) Depositar na via pública ou noutros espaços públicos resíduos verdes urbanos. 2 As contra-ordenações previstas no número anterior são puníveis com coima graduada de 249,40 euros até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. Artigo 45.º Infracções contra a deficiente utilização dos recipientes 1 Constituem contra-ordenações, puníveis com coimas, as seguintes infracções: a) Colocar os contentores referidos na alínea b) do artigo 11.º fora dos locais determinados pela CMPL; b) Utilizar recipientes para deposição de RSU, diferentes dos equipamentos distribuídos pela CMPL ou acordados com a mesma entidade; c) Utilizar os recipientes de deposição de RSU, distribuídos exclusivamente num determinado local de produção pela CMPL, por pessoa estranha a esse mesmo local; d) Despejar, lançar e depositar os resíduos sólidos especiais referidos no artigo 5.º, nos contentores destinados à deposição de RSU; e) Colocar monstros e resíduos sólidos especiais, nomeadamente pedras, terras, entulhos e de resíduos tóxicos ou perigosos, nos equipamentos de deposição afectos aos RSU; f) Usar e desviar, para proveito pessoal, os contentores da CMPL; g) Deixar os contentores de RSU sem a tampa devidamente fechada; h) Destruir, total ou parcialmente, os recipientes referidos no n.º 1 do artigo 15.º, sem prejuízo do pagamento integral do valor da sua substituição pelo infractor. 2 As contra-ordenações previstas no número anterior são puníveis com coima graduada de 249,40 euros até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. Artigo 46.º Infracções relativas a resíduos sólidos especiais 1 Constituem contra-ordenações, puníveis com coima, as seguintes infracções: a) Omitir qualquer dos elementos identificativos do contentor; b) Exercer, sem autorização, a actividade de remoção de resíduos sólidos; c) Utilizar o equipamento de deposição em deficiente estado mecânico ou em mau estado de limpeza ou aparência; d) Colocar na via pública e outros espaços públicos, equipamentos de resíduos sólidos especiais, sem autorização da CMPL; e) Lançar, abandonar ou descarregar terras, entulhos ou outros resíduos especiais na via pública e outros espaços públicos na área do município ou em qualquer terreno privado sem prévio licenciamento municipal; f) Depositar na via pública ou noutros espaços públicos equipamentos, cheios ou vazios, destinados à recolha de entulhos, sem autorização da CMPL; g) Não proceder à remoção dos contentores de deposição de entulhos quando os mesmos se encontrem nalguma das situações a que alude o artigo 35.º deste Regulamento; h) Colocar os recipientes e contentores para remoção de resíduos sólidos especiais na via pública fora do horário previsto para o efeito; i) Abandonar na via pública móveis, electrodomésticos, caixas, embalagens e quaisquer outros objectos que, pelas suas características, não possam ser introduzidos nos contentores, para além da obrigatoriedade da sua remoção; j) Não proceder à limpeza de todos os resíduos provenientes de obras, que afectem o asseio das vias públicas e outros espaços públicos; k) Realizar obras sem o cumprimento das prescrições respeitantes à eliminação de resíduos produzidos. 2 A contra-ordenação prevista alínea a) do n.º 1 é punível com coima graduada 249,40 euros até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. 3 As contra-ordenações previstas nas restantes alíneas são puníveis com coima graduada de 498,80 euros até 3748,48 euros, caso de pessoas singulares e de 2493,99 euros até ,73 euros, no caso de pessoas colectivas. 4 Sem prejuízo do disposto no número anterior a CMPL pode proceder à remoção e parqueamento em depósito municipal dos equipamentos de deposição de entulhos, quando: a) O exercício da actividade de remoção de entulhos não se encontrar autorizada nos termos previstos neste Regulamento; b) Os contentores a utilizar não exibam, de forma legível e em local visível, o nome e o número de telefone do pro-

56 56 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 prietário do contentor, bem como o número de ordem do contentor; c) Os contentores se encontrem nalgumas das situações previstas no artigo 37.º deste Regulamento. 5 A remoção e eliminação dos resíduos e o parqueamento, referidos no número anterior, estão sujeitos ao pagamento das respectivas tarifas. Artigo 47.º Infracções contra a higiene e limpeza dos lugares públicos ou privados 1 Constituem contra-ordenações puníveis com coimas, as seguintes infracções: a) Remover, remexer ou escolher RSU contidos nos equipamentos de deposição; b) Lançar alimentos ou detritos de alimentação nas vias e outros espaços públicos; c) Deixar de efectuar a limpeza de pó e terra dos espaços envolventes às obras, provocados pelo movimento de terras e veículos de carga; d) Manter árvores, arbustos, silvados ou sebes pendentes sobre a via pública que estorvem a livre e cómoda passagem, impeçam a limpeza urbana ou tirem a luz dos candeeiros de iluminação pública; e) Lançar ou abandonar na via pública e demais lugares públicos, papéis, cascas de frutos, embalagens ou quaisquer resíduos de pequena dimensão, fora dos recipientes destinados à sua deposição; f) Acondicionar de forma insalubre ou não hermética os dejectos de animais; g) Lançar em locais públicos, sarjetas ou sumidouros quaisquer detritos ou objectos, águas poluídas, tintas, óleos ou quaisquer substâncias perigosas ou tóxicas; h) Vazar ou deixar correr águas poluídas, tintas, óleos ou outros líquidos poluentes, perigosos ou tóxicos, nas vias públicas e outros espaços públicos; i) Despejar carga de veículos, total ou parcialmente, na via pública, bem como deixar derramar quaisquer materiais que sejam transportados em viaturas; j) Lançar volantes ou panfletos promocionais ou publicitários na via pública; k) Deixar de efectuar a limpeza dos espaços do domínio público afecto ao uso privativo, quando os resíduos sejam provenientes da sua própria actividade; l) Pintar ou reparar chaparia ou mecânica de veículos automóveis nas vias e outros espaços públicos; m) Despejar ou abandonar qualquer tipo de maquinaria em espaços públicos, terrenos privados, bermas de estradas e linhas de água; n) Lançar ou abandonar animais mortos ou partes deles nos espaços públicos e terrenos privados; o) Lançar ou abandonar objectos cortantes ou contundentes, designadamente, frascos, garrafas, vidros, latas, em espaços públicos e linhas de água; p) Deixar vadiar ou abandonar cães ou outros animais de que sejam proprietários nas ruas e demais espaços públicos; q) Varrer detritos para a via pública; r) Manter nos terrenos, nos prédios ou seus logradouros, árvores, arbustos, silvados, sebes ou resíduos de qualquer espécie que possam originar perigo de incêndio, prejuízo para a saúde pública ou impacto visual negativo; s) Apascentar gado bovino, cavalar, caprino ou ovino em terrenos pertencentes ao município ou, independentemente da natureza dominial, em condições susceptíveis de afectar a circulação automóvel, de peões ou a limpeza e higiene públicas; t) Depositar, por sua própria iniciativa, resíduos sólidos em vazadouro a céu aberto ou sob qualquer outra forma prejudicial ao meio ambiente; u) Efectuar queimadas de resíduos sólidos ou sucatas, a céu aberto, produzindo fumos ou gases que perturbem a higiene local ou acarretem perigo para a saúde e segurança das pessoas e bens; v) Riscar/pintar, sujar ou colar cartazes publicitários em monumentos, mobiliário urbano, placas de sinalização, candeeiros, fachadas de prédios, muros ou outras vedações, excepto em tapumes de obras; w) Colar ou afixar publicidade comercial, em qualquer local, sem autorização do município. 2 As contra-ordenações previstas no número anterior são puníveis com coima graduada de 249,40 euros até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros, até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. Artigo 48.º Disposição geral A infracção às demais prescrições constantes do presente Regulamento é punível com coima graduada de 249,40 euros, até ao máximo de 2493,99 euros, no caso de pessoas singulares e de 498,80 euros, até ,91 euros, no caso de pessoas colectivas. CAPÍTULO VIII Disposições finais Artigo 49.º Interrupção do funcionamento do sistema de gestão de RSU 1 A interrupção do funcionamento do sistema de gestão de RSU poderá ser feita sem aviso prévio quando for determinada por motivos imprevistos ou de força maior. 2 Quando a necessidade de interromper o funcionamento do sistema municipal se dever a um motivo programado com antecedência ou por outras causas sem carácter de urgência, a CMPL avisará, prévia e publicamente, os munícipes afectados pela interrupção. Artigo 50.º Actualização de tarifas Todas as tarifas e demais valores previstos no presente Regulamento serão actualizadas anualmente pela Câmara Municipal, tendo por objectivo que o custo de venda do serviço seja igual ao custo do mesmo. Artigo 51.º Dúvidas e omissões As dúvidas e omissões serão resolvidas pela Câmara Municipal. Artigo 52.º Norma revogatória Com a entrada em vigor do presente Regulamento ficam revogadas todas as normas, regulamentos e posturas municipais que disponham em contrário. Artigo 53.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor decorridos 15 dias sobre a data da sua publicação. Resíduos sólidos urbanos Tarifário Doméstico Com abastecimento de rede de água: 0-10 m 3 /mês 2 euros/mês; m 3 /mês 3 euros/mês; m 3 /mês 5 euros/mês; Mais de 30 m 3 /mês 8 euros/mês. Sem abastecimento de rede de água: 2 a 3 semana 2 euros/mês; Mais de 3 semana 3 euros/mês;

57 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Comércio, serviços, indústria e empreendimentos turísticos, restaurantes, bebidas e similares Com abastecimento de rede de água: Até 100 m 2 de área 4 euros/mês; De 100 a 200 m 2 de área 8 euros/mês; Mais de 200 m 2 de área 13 euros/mês. Sem abastecimento de rede de água: Escalão único 4 euros/mês. Associações sem fins lucrativos e autarquias (escolas) Escalão único 2 euros/mês. Entulhos/outros: 1 euro/km; 50 euros/t. Serviços externos Contratos de recolha eventual Entre 10 euros e 25 euros dependendo da dimensão e tipo de actividade a ser apreciado casuisticamente pela Câmara Municipal. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, João Manuel Holbeche Tinoco de Faria. CÂMARA MUNICIPAL DA PRAIA DA VITÓRIA Aviso n.º 5967/2003 (2.ª série) AP. Carlos Armando Ormonde da Costa, vereador da Câmara Municipal da Praia da Vitória, em regime de substituição: Faz saber, nos termos e para os efeitos legais, que por deliberação da Câmara Municipal de 28 de Maio de 2003 e da Assembleia Municipal de 13 de Junho de 2003, foi alterado o artigo 15.º do Regulamento de Trânsito da Praia da Vitória: Onde se lê «Rua de Nicolau Anastácio no sentido norte-sul», deve ler-se «a partir da Rua do Mestre Campo no sentido norte-sul». Por deliberação da Assembleia Municipal de 13 de Junho de 2003, foi aditado o artigo 53.º-A, ao referido Regulamento, com o seguinte teor: «1 Nos arruamentos e locais a seguir designados, o trânsito de veículos automóveis far-se-á em sentido único: Rua da Igreja no sentido sul-norte; Largo da Igreja no sentido oeste-este; Cabouco da Igreja no sentido oeste-este; Rua do Dr. Ávila Gonçalves no sentido norte-sul e este-oeste; 2 Exceptuam-se os veículos com comprimento superior a 12 m e os transporte públicos». Estas alterações produzem efeitos no dia seguinte ao da sua publicação na 2.ª série do Diário da República. 2 de Julho de O Vereador, em regime de substituição, Carlos Armando Ormonde da Costa. Aviso n.º 5968/2003 (2.ª série) AP. Em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto- Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, faz-se público que, por despacho do signatário de 13 de Junho de 2003, foi celebrado contrato de trabalho a termo certo, pelo período de 15 de Junho de 2003 a 15 de Setembro de 2003, com os nadadores-salvadores, Eusébio Gabriel Areias de Olim Marote, Ana Filipa Sousa da Silva, Bruno Miguel Cardoso Correia, Marília de Fátima Martins Cordeiro, Tiago Freitas Correia, Dédalo Renato Bettencourt Enes, Hugo Miguel Barbosa de Meneses e Cláudia Janine Scholtz. 3 de Julho de O Presidente da Câmara, José Fernando Diniz Gomes. CÂMARA MUNICIPAL DE PROENÇA-A-NOVA Edital n.º 605/2003 (2.ª série) AP. Benefícios transferidos para pessoas singulares e colectivas no 1.º semestre de Nos termos da Lei n.º 26/94, de 19 de Agosto, a Câmara Municipal de Proença-a-Nova dá conhecimento público dos subsídios e indemnizações atribuídos no 1.º semestre de 2003: Beneficiário Montante transferido Data deliberação/despacho(*) António Manuel Cardoso Catarino Marques , António José Paulo Nunes Torrão , Associação Portuguesa Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental , Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Corgas , Associação Desportiva e Cultural de Proença-a-Nova , Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Proença-a-Nova ,00 (*) Bernardino Delgado Louro... 99, Casa do Povo de Sobreira Formosa , Centro Cultural e Recreativo da Murteirinha , Centro Cultural e Desportivo de Catraia Cimeira , Centro Social, Cultural e Recreativo da Freguesia de Montes Senhora , Comissão de Festas de Chão do Galego ,00 (*) Comissão de Festas de Chão do Galego ,00 (*) Companhia de Teatro de Montes da Senhora , Agrupamento de Escolas Públicas do Concelho de Proença-a-Nova , Agrupamento de Escolas Públicas do Concelho de Proença-a-Nova , Agrupamento de Escolas Públicas do Concelho de Proença-a-Nova ,00 (*) Fábrica da Igreja Paroquial de Proença-a-Nova (Capelania Cimadas) , Grupo Coral de Proença-a-Nova , Instituto de São Tiago Cooperativa de Ensino, C. R. L , Instituto de São Tiago Cooperativa de Ensino, C. R. L ,00 (*) Justa Ribeiro Alves Fernandes Galvão... 87, Núcleo de Juventude do Concelho de Proença-a-Nova , Pinhal Maior Associação Desenvolvimento do Pinhal Interior Sul ,80 Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova , União dos Sindicatos de Castelo Branco , de Julho de O Presidente da Câmara, Diamantino Ribeiro André.

58 58 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRA DE PENA Aviso n.º 5969/2003 (2.ª série) AP. Agostinho Alves Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena: Faz saber, nos termos e para os efeitos legais, que, por deliberação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, na reunião ordinária de 9 de Junho de 2003, e deliberação da Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2003, e em conformidade com o estabelecido na alínea a) do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, foi aprovado o Regulamento de Abastecimento de Água e Drenagem de Águas Residuais do Concelho de Ribeira de Pena. O referido Regulamento entra em vigor decorridos três meses após a sua publicação no Diário da República. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, Agostinho Alves Pinto. Regulamento do Abastecimento de Água do Concelho de Ribeira de Pena A actualização do quadro jurídico normativo nacional no sector de água, com o intuito de ganhar, a sua conformidade com as normas comunitárias entretanto produzidas sobre a matéria, veio a ser garantida com a publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 207/ 94, de 6 de Agosto, diploma que veio a ser complementado com a publicação do correspondente quadro regulamentar atinente aos sistemas públicos e prediais de distribuição de água, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto. De acordo com a credencial legal consagrada no n.º 2 do artigo 23.º e n.º 2 do artigo 2.º, respectivamente, compete às autarquias locais promover a elaboração de um novo regulamento municipal de água, por forma a garantir a sua necessária compatibilização com as soluções jurídico-normativas actualmente em vigor sobre a matéria. Neste contexto, ciente da importância que um actualizado regulamento tem na eficaz e eficiente gestão do sistema de abastecimento público de água no concelho de Ribeira de Pena, observado o disposto no n.º 7 do artigo 112.º da Constituição da República Portuguesa, bem como o conjunto das disposições legalmente previstas, respectivamente, na alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º e alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, todos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal aprovou o seguinte Regulamento: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento tem por objecto regular o sistema municipal público e predial de abastecimento de água, adiante designado por sistema, de forma que seja assegurado o seu bom funcionamento global, preservando-se a segurança e a saúde pública dos utentes. Artigo 2.º Âmbito de aplicação 1 O presente Regulamento aplica-se ao fornecimento de água a todas as construções de carácter habitacional, comercial, industrial ou outras, construídas na área do município de Ribeira de Pena e que utilizem ou venham a utilizar o sistema. 2 O abastecimento às indústrias não alimentares e instalações com finalidade agrícola fica condicionado à existência de reservas que não ponham em causa o consumo da população e dos serviços de saúde. Artigo 3.º Entidade gestora 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena é a entidade responsável pela concepção, construção e exploração do sistema público de abastecimento de água do concelho de Ribeira de Pena. 2 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá alargar a sua acção para fora do concelho mediante acordo prévio entre as partes interessadas. Artigo 4.º Competência da entidade gestora Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena: 1) Cumprir e fazer cumprir este Regulamento e demais legislação aplicável; 2) Garantir a continuidade ininterrupta do serviço de dia e de noite, salvo por motivos fortuitos ou de força maior ou ainda de execução de obras programadas, caso em que fica obrigada a avisar por qualquer meio os utilizadores, não tendo estes, nestes casos, direito a qualquer indemnização. Artigo 5.º Regulamentação técnica As normas técnicas a que devem obedecer a concepção, o projecto, a construção e a exploração do sistema, são as aprovadas pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais e demais legislação em vigor. Artigo 6.º Definições Para efeitos do presente Regulamento consideram-se as seguintes definições: 1) Canalizações exteriores as da rede pública de abastecimento de água que constituem o sistema público de acordo com a definição no artigo 9.º; 2) Ramais de ligação o troço de canalização compreendido entre a rede geral e limite da propriedade a servir; 3) Canalizações interiores as que são feitas no interior dos prédios, ligando diversos dispositivos de utilização até ao início do ramal de ligação e que constituem o sistema predial de acordo com a definição do artigo 15.º; 4) Utilizadores todos aqueles quer utilizam o sistema público. Artigo 7.º Obrigatoriedade de ligação 1 Dentro da área abrangida pela rede pública de distribuição de água, os proprietários ou usufrutuários são obrigados a instalar as canalizações dos sistemas de distribuição predial, a requerer o ramal de ligação e, bem assim, a utilizar a água da rede pública de distribuição. 2 Os inquilinos dos prédios poderão requerer a ligação dos prédios por eles locados à rede de distribuição, pagando o seu custo nos prazos legalmente estabelecidos. 3 Nos casos de prédios existentes à data da instalação da rede pública poderão ser aceites soluções simplificadas que, contudo, garantam a adequada salubridade. Artigo 8.º Sanção em caso de incumprimento Aos proprietários dos prédios que, depois de devidamente notificados, não cumpram a obrigação imposta no n.º 1 do artigo anterior dentro do prazo de 30 dias a contar da data da notificação, será aplicada a coima prevista no artigo 50.º do presente Regulamento podendo então a Câmara Municipal de Ribeira de Pena mandar proceder à respectiva instalação, devendo o pagamento da correspondente despesa ser feito pelo interessado dentro do prazo de 30 dias após a sua facturação, findo o qual se procederá à cobrança coerciva da importância devida. CAPÍTULO II Sistema público Artigo 9.º Definição 1 Considera-se sistema público, o conjunto de canalizações instaladas na via pública, em terrenos da Câmara Municipal de Ribeira de Pena ou em outros sobre concessão especial, os ramais de ligação, os elementos acessórios e as instalações complementares, bem como as instalações de tratamento, cujo funcionamento seja de interesse para os serviços de distribuição de água.

59 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 10.º Definição 1 A elaboração dos estudos e projectos necessários à concepção, à expansão ou à remodelação do sistema compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Os projectos respeitantes a infra-estruturas para abastecimento de água integradas em loteamentos, são da responsabilidade dos loteadores que os submeterão a apreciação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 Sem prejuízo de outras disposições legais em vigor, o projecto a que se refere a alínea anterior compreenderá: a) Memória descritiva e justificativa das redes de abastecimento de água, seus calibres, condições de assentamento e natureza de todos os materiais e acessórios; b) As peças desenhadas necessárias à representação do traçado seguido pelas condutas com indicação dos seus calibres e dos dispositivos de utilização, bem como os respectivos perfis longitudinais. Artigo 11.º Construção 1 A execução das obras necessárias à construção, expansão e remodelação do sistema compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 A execução das obras respeitantes às infra-estruturas de abastecimento de água integradas em loteamento é da responsabilidade dos loteadores sob a fiscalização da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, para além da aprovação dos materiais a aplicar, a fiscalização da execução da obra e sua aprovação final nos termos aplicáveis para o sistema predial. 4 Após a aprovação final do sistema a integrar na rede pública e mediante requerimento do interessado, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena executará à custa daqueles a ligação ao sistema público. 5 As redes a que se refere o número anterior serão integradas no sistema público depois de elaborado o auto de vistoria final. Artigo 12.º Ramais de ligação 1 Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena a execução dos ramais de ligação, a requerimento dos interessados, que cobrarão destes os respectivos custos. 2 Os ramais de ligação fazem parte do sistema público, competindo à Câmara Municipal de Ribeira de Pena a respectiva conservação, 3 Os interessados podem requerer a substituição dos ramais suportando os respectivos custos. Artigo 13.º Debilidade económica 1 Nos casos de comprovada debilidade económica poderão os interessados, caso assim o requeiram, fazer o pagamento dos custos resultantes da obrigatoriedade referida no n.º 1 do artigo anterior, até 12 prestações mensais sem juros. 2 O não pagamento de uma das prestações no prazo estipulado implica o vencimento das restantes prestações em dívida e a sua execução fiscal. Artigo 14.º Ampliação ou alteração do sistema público 1 Para urbanizações ou construções situadas fora das zonas abrangidas pelo sistema, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena fixará, caso a caso, as condições em que poderá ser estabelecida a ligação, tendo em consideração os aspectos técnicos e financeiros. 2 As condutas resultantes da adequação do sistema estabelecidas nos termos deste artigo farão parte do sistema público, mesmo no caso de a sua instalação ter sido feita a expensas dos interessados. CAPÍTULO III Sistema público Artigo 15.º Definição Considera-se sistema predial de abastecimento de água o conjunto das canalizações instaladas dentro dos limites de propriedade. Artigo 16.º Responsabilidade, concepção e projecto 1 Compete ao proprietário promover a elaboração do projecto necessário à concepção, à ampliação, à alteração ou remodelação do sistema predial. 2 O projecto deverá ser elaborado nos termos aplicáveis do presente Regulamento e será submetido a apreciação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena acompanhado de impresso de modelo próprio fornecido por estes. 3 É da responsabilidade do autor do projecto a recolha de elementos de base para a respectiva elaboração, devendo a Câmara Municipal de Ribeira de Pena fornecer toda a informação disponível. 4 Sem prejuízo de outras disposições legais em vigor, o projecto compreenderá: a) Memória descritiva e justificativa de onde conste a indicação das canalizações de distribuição de água, calibres e condições de assentamento das canalizações e natureza de todos os materiais e acessórios; b) Peças desenhadas necessárias à representação do traçado seguido pelas canalizações, com indicação dos diferentes calibres, dispositivos de utilização e órgãos acessórios. Artigo 17.º Execução e manutenção do sistema predial 1 Os sistemas de distribuição predial são executados de harmonia com projecto aprovado pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Compete ao proprietário ou usufrutuário do prédio a conservação, reparação e renovação das canalizações do sistema predial por forma a assegurar a eficácia do abastecimento. Artigo 18.º Acções de inspecção 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena procederá a acções de inspecção das obras dos sistemas prediais que, para além da verificação do correcto cumprimento do projecto, incidem sobre os materiais utilizados na execução das instalações e comportamento hidráulico. 2 Os sistemas prediais ficam sujeitos a acções de inspecção da Câmara Municipal de Ribeira de Pena sempre que haja reclamações dos utentes, perigos de contaminação ou poluição. Artigo 19.º Fiscalização, ensaios e vistorias 1 O técnico responsável pela execução da obra deverá comunicar, por escrito, o seu início e fim à Câmara Municipal de Ribeira de Pena para efeitos de fiscalização, ensaio e vistoria. 2 A comunicação do início da obra deverá ser feita com a antecedência mínima de cinco dias úteis. 3 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena efectuará a fiscalização e os ensaios necessários das canalizações, até cinco dias úteis após a recepção da comunicação de realização dos trabalhos, na presença do técnico responsável. 4 A fiscalização e os ensaios deverão ser feitos com as canalizações, juntas e acessórios à vista. 5 Aquando da realização da vistoria, à qual deverá assistir o técnico responsável ou um seu representante, deverá ser elaborado o respectivo auto de vistoria, sendo-lhe entregue uma cópia. 6 Caso não seja dado cumprimento ao n.º 4 deste artigo, o técnico responsável da obra poderá ser intimado pela fiscalização a descobrir as canalizações, devendo posteriormente ser feito novo pedido de vistoria e ensaio.

60 60 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de A ligação à rede pública e a instalação do contador poderão ser recusadas em caso de não ter sido efectuada a vistoria e os ensaios previstos no presente artigo. Artigo 20.º Correcções 1 Após os actos de fiscalização e ensaios a que se refere o artigo anterior, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena deverá notificar, por escrito, no prazo de cinco dias úteis, o técnico responsável pela obra, sempre que se verifique a falta de cumprimento das condições do projecto ou insuficiências verificadas pelo ensaio, indicando as correcções a fazer. 2 Após nova comunicação do técnico responsável, da qual conste que estas correcções foram feitas, proceder-se-á a nova fiscalização e ensaio dentro dos prazos anteriormente fixados. 3 Equivale à notificação indicada no n.º 1, as inscrições no livro de obras das ocorrências aí referidas. Artigo 21.º Ligação ao sistema público 1 Nenhum sistema de distribuição predial poderá ser ligado ao sistema público de distribuição sem que satisfaça todas as condições regulamentares. 2 A licença de utilização de novos prédios só deverá ser concedida pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena depois de a mesma confirmar que a ligação ao sistema público está concluída e pronta a funcionar ou certificar a impossibilidade de ligação. Artigo 22.º Prevenção da contaminação 1 Não é permitida a ligação entre um sistema de distribuição de água potável e qualquer sistema de drenagem que possa permitir o retrocesso de efluentes nas canalizações daquele sistema. 2 O fornecimento de água potável deve ser efectuado sem pôr em risco a sua potabilidade, impedindo a sua contaminação, quer por contacto quer por aspiração de água residual em termos de depressão. Artigo 23.º Autonomia do sistema predial Os sistemas prediais alimentados pela rede pública devem ser independentes de qualquer sistema de distribuição de água com outra origem, nomeadamente poços ou furos privados. Artigo 24.º Reservatórios 1 Não é permitida a existência de reservatórios de recepção salvo condições excepcionais e devidamente autorizadas pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Os reservatórios autorizados, de onde derivam depois os sistemas de distribuição predial, deverão ser mantidos nas melhores condições de higiene e limpeza e sempre sob fiscalização da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 As despesas decorrentes da manutenção, higiene e limpeza bem como qualquer desperdício de água são da responsabilidade dos utilizadores. 4 À Câmara Municipal de Ribeira de Pena fica reservado o direito de suspensão da autorização concedida sempre que se verifiquem riscos para a saúde pública, os utilizadores não cumpram o que lhe for determinado ou as condições de fornecimento tenham sido alteradas. CAPÍTULO IV Fornecimento de água Artigo 25.º Forma de fornecimento 1 A água será fornecida através de contadores, devidamente selados, instalados pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá não estabelecer o fornecimento de água aos prédios ou fracções quando existam débitos por regularizar da responsabilidade do cliente interessado. Artigo 26.º Contratos 1 O fornecimento de água será feito mediante contrato com a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, lavrado em modelo próprio nos termos legais. 2 Do contrato celebrado será entregue uma cópia ao cliente, tendo em anexo, o clausulado aplicável, o que poderá ser suprido nos termos do artigo 58.º 3 O contrato referido no n.º 1 pode englobar o abastecimento de água e drenagem de esgotos. Artigo 27.º Encargos de instalação As importâncias a pagar pelos interessados à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, para estabelecimento da ligação da água são, para além de outras legalmente estabelecidas, as correspondentes a: a) Encargos decorrentes da instalação do ramal de ligação; b) O valor das tarifas referentes aos ensaios e vistorias dos sistemas prediais e da tarifa de ligação. Artigo 28.º Responsabilidade por danos nos sistemas prediais 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena não assume qualquer responsabilidade por danos que possam sofrer os consumidores em consequência de perturbações ocorridas nos sistemas públicos que ocasionem interrupções no serviço, desde que resultem de casos fortuitos ou de força maior ou de execução de obras previamente programadas, sempre que os utilizadores sejam avisados com antecedência. 2 O aviso indicado no número anterior poderá processar-se através da imprensa, da rádio, de aviso postal ou dos próprios funcionários da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 Para evitar danos nos sistemas prediais resultantes de pressão excessiva ou de variações bruscas de pressão na rede pública de distribuição, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena tomará as necessárias providências, responsabilizando-se pelas respectivas consequências. Artigo 29.º Gastos de água nos sistemas prediais Os consumidores são responsáveis por todo o gasto de água em fugas ou perdas nas canalizações dos sistemas prediais e nos dispositivos de utilização. Artigo 30.º Interrupção do fornecimento de água 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá interromper o fornecimento de água nos casos seguintes: a) Alteração da qualidade da água distribuída ou previsão da sua deterioração a curto prazo; b) Avarias ou obras no sistema público de distribuição ou sistema predial, sempre que os trabalhos o justifiquem; c) Ausência de condições de salubridade nos sistemas prediais; d) Casos fortuitos ou de força maior, nomeadamente incêndios, inundações e redução imprevista do caudal ou poluição temporariamente incontrolável das captações; e) Trabalhos de reparação ou substituição de ramais de ligação; f) Modificações programadas das condições de exploração do sistema público ou alteração justificada das pressões de serviço; g) Por falta de pagamento de facturação; h) Impossibilidade de acesso ao contador, por período superior a um ano, para proceder à sua leitura. 2 A interrupção do fornecimento de água não priva a Câmara Municipal de Ribeira de Pena de recorrer às entidades competentes e respectivos tribunais para lhe manterem o uso dos seus direitos ou para haver o pagamento das importâncias devidas e

61 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de outras indemnizações por perdas e danos e para imposição de coimas e penas legais. 3 A interrupção do fornecimento de água a qualquer consumidor com fundamento na alínea g) do n.º 1 deste artigo só pode ter lugar nos termos do n.º 3 do artigo 48.º Artigo 31.º Denúncia do contrato 1 Os consumidores podem denunciar, a todo o tempo, os contratos que tenham subscrito, através de comunicação escrita à Câmara Municipal de Ribeira de Pena em modelo próprio. 2 Num prazo de 15 dias os consumidores devem facultar a leitura e ou a retirada dos contadores instalados. 3 Caso esta última condição não seja satisfeita, continuam os consumidores responsáveis pelos encargos entretanto decorrentes. Artigo 32.º Dever dos proprietários ou usufrutuários 1 Os proprietários ou usufrutuários dos prédios ligados à rede geral de distribuição, sempre que o contrato de fornecimento não esteja em seu nome, deverão comunicar à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, por escrito e no prazo de 30 dias a contar do conhecimento da cessação ou início do contrato de arrendamento tanto a saída definitiva dos inquilinos dos seus prédios como a entrada de novos locatários. 2 Os proprietários ou usufrutuários que não tenham cumprido o disposto no número anterior e ocorrerem situações de falta de pagamento poderão, salvo motivos justificados, ser abrangidos pelo disposto no n.º 2 do artigo 25.º Artigo 33.º Bocas-de-incêndio A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá fornecer a água para bocas-de-incêndio particulares nas condições seguintes: a) As bocas-de-incêndio terão ramal e canalização interior próprios, com diâmetro fixado pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena, e serão fechadas com selo especial; b) Estes dispositivos só poderão ser utilizados em caso de incêndio, devendo a Câmara Municipal de Ribeira de Pena ser disso avisada dentro de vinte e quatro horas seguintes ao sinistro. CAPÍTULO V Contadores Artigo 34.º Tipos e calibres 1 Os contadores a instalar serão do tipo, calibre e classe metrológica aprovados para a medição de água, nos termos da legislação vigente. a) Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena a definição do tipo, calibre e classe dos contadores a instalar, de harmonia com o consumo previsto e com as condições normais de funcionamento. Artigo 35.º Normas aplicáveis Os contadores a instalar obedecerão às qualidades, características metrológicas e condições de instalação estabelecidas nas normas portuguesas e ou nas comunitárias aplicáveis. Artigo 36.º Instalação de contadores 1 Os contadores serão instalados em lugares definidos pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena e em local acessível a uma leitura regular, com protecção adequada que garanta a sua eficiente conservação e normal funcionamento, e de preferência deverão ficar instalados no limite da propriedade no muro confinante com a via pública. 2 As dimensões das caixas ou nichos destinados à instalação dos contadores, quando necessários, serão tais que permitam um trabalho regular de substituição ou reparação local e, bem assim, que a sua visita e leitura se possam fazer em boas condições nos termos definidos pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 37.º Responsabilidade pelo contador 1 Os contadores de água das ligações prediais são fornecidos e instalados pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena, que fica com a responsabilidade da sua manutenção. 2 Compete ao consumidor respectivo informar a Câmara Municipal de Ribeira de Pena logo que reconheça que o contador impede o fornecimento de água, a contar deficientemente, tem os selos danificados ou apresenta qualquer outro defeito. 3 O consumidor considera-se fiel depositário do contador e, nos termos civis e criminais aplicáveis, responsável pelas consequências do emprego de qualquer meio capaz de influir no funcionamento ou marcação do contador. 4 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá proceder à verificação do contador, à sua reparação ou substituição ou ainda à colocação provisória de um outro contador, por sua iniciativa e sempre que o ache conveniente não existindo nestes casos qualquer encargo para o consumidor. Artigo 38.º Verificação do contador 1 Independentemente da aplicação do Regulamento de Controlo Metrológico em vigor, tanto o consumidor como a Câmara Municipal de Ribeira de Pena têm o direito de mandar verificar o contador nas instalações de ensaio da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, ou em outras devidamente credenciadas e reconhecidas oficialmente, quando o julguem conveniente, não podendo nenhuma das partes opor-se a esta operação, à qual o consumidor ou um técnico da sua confiança podem sempre assistir. 2 A verificação a que se refere o número anterior, quando a pedido do consumidor, fica condicionada ao depósito prévio, na tesouraria da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, da importância estabelecida para o efeito na tabela tarifária a qual será restituída no caso de se verificar que o mau funcionamento do contador é por causa não imputável ao consumidor. 3 Nas verificações dos contadores, os erros admissíveis serão os previstos na legislação em vigor sobre controlo metrológico dos contadores para água potável fria. Artigo 39.º Acesso ao contador Os consumidores deverão permitir e facilitar a inspecção dos contadores aos empregados da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, devidamente identificados, ou outros desde que devidamente credenciados por estes. CAPÍTULO VI Tarifas e cobranças Artigo 40.º Regime tarifário A Câmara Municipal de Ribeira de Pena estabelecerá nos termos legais as tarifas correspondentes aos serviços necessários ao correcto funcionamento de todo o sistema, designadamente fornecimento de água, manutenção da rede, e atendimento adequado de forma a assegurar o equilíbrio económico e financeiro do sector. Artigo 41.º Tarifas 1 As tarifas a cobrar pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena correspondem genericamente aos serviços indicados no artigo anterior e poderão abranger outros serviços complementares da mesma natureza que venham a ser estabelecidos.

62 62 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de A Câmara Municipal de Ribeira de Pena cobrará dos consumidores, designadamente, as seguintes tarifas: a) Fornecimento de água; b) Quota de serviço; c) Colocação do contador; d) Interrupção de fornecimento; e) Ligação; f) Restabelecimento; g) Aferição de contador; h) Fiscalização dos sistemas; i) Verificação e ensaio das canalizações. 3 A quota de serviço que corresponderá aos custos de manutenção do contador e ramal, será fixada em função do diâmetro do contador instalado e será devida independentemente da existência de consumo. 4 As tarifas constarão da tabela própria a aprovar anualmente nos termos da legislação em vigor. Artigo 42.º Periodicidade das leituras 1 As leituras dos contadores serão efectuadas periodicamente por funcionários da Câmara Municipal de Ribeira de Pena ou outros, devidamente credenciados para o efeito, no mínimo, de uma vez de quatro em quatro meses. 2 Nos meses em que não haja leitura ou naqueles em que não seja possível a sua realização por impedimento do utilizador, este pode comunicar à Câmara Municipal de Ribeira de Pena o valor registado. 3 O disposto nos números anteriores não dispensa a obrigatoriedade de, pelo menos, uma leitura anual, sob pena de suspensão do fornecimento de água. 4 Não se conformando com o resultado da leitura, o consumidor poderá apresentar a devida reclamação, dentro do prazo indicado na factura como limite de pagamento, reclamação esta que suspenderá a contagem do prazo de pagamento. 5 No caso de a reclamação ser julgada procedente e já tiver ocorrido o pagamento, haverá lugar ao reembolso da importância indevidamente cobrada. Artigo 43.º Avaliação do consumo 1 Em caso de paragem ou de funcionamento irregular do contador ou nos períodos em que não houve leitura, o consumo é avaliado: a) Pelo consumo médio apurado entre as duas últimas leituras consideradas válidas; b) Pelo consumo de equivalente período do ano anterior, quando não existir a média referida na alínea a); c) Pela média do consumo, apurado nas leituras subsequentes à instalação do contador na falta dos elementos referidos nas alíneas a) e b). 2 Sempre que se constate que o débito efectuado foi superior ao consumo verificado haverá lugar ao reembolso, quando requerido, da importância cobrada a mais ou ao seu acerto na factura ou facturas seguintes. Artigo 44.º Correcção dos valores de consumo 1 Quando forem detectadas anomalias no volume de água medido por um contador, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena corrige as contagens efectuadas, tomando como base de correcção a percentagem de erro verificado no controlo metrológico. 2 Esta correcção para mais ou para menos, afecta apenas os meses em que os consumos se afastam mais de 25% do valor médio relativo: a) Ao período de seis meses anteriores à substituição do contador; b) Ao período de funcionamento, se este for inferior a seis meses. Artigo 45.º Facturação 1 A periodicidade de emissão das facturas será definida pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena, nos termos da legislação em vigor. 2 As facturas emitidas discriminarão os serviços prestados e as correspondentes tarifas, bem como os volumes de água que dão origem às verbas debitadas. Artigo 46.º Consumos exorbitantes 1 Sempre que sejam constados consumos anormais e exagerados que devam ser imputados ao consumidor nos termos deste Regulamento, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá analisar concretamente a situação e apurada a eventual ausência de culpa ou negligência do consumidor, decidir de forma adequada e justa sem que dessa decisão resultem prejuízos para a Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Caso se verifiquem consumos anormais de água por motivos imputáveis ao consumidor e que estes não tenham tido a hipótese de controlar poderão recorrer ao regime estabelecido no artigo 13.º deste Regulamento. Artigo 47.º Prazo, forma e local de pagamento 1 Os pagamentos da facturação a que se refere o artigo 46.º deverão ser efectuados no prazo, forma(s) e local(s) estabelecido(s) na factura correspondente. 2 Se o valor da factura não tiver sido liquidada nos termos do número anterior a Câmara Municipal de Ribeira de Pena notificará o consumidor para, num prazo que não pode ser inferior a oito dias úteis, proceder ao pagamento devido, acrescido dos juros de mora legais, sob pena de, decorrido aquele prazo, procederem à imediata suspensão do fornecimento de água. 3 A retoma do fornecimento suspenso pelos motivos referidos no número anterior só pode verificar-se após liquidação do valor em dívida acrescido da tarifa de restabelecimento de ligação em vigor. 4 Decorridos 15 dias úteis sobre a suspensão do fornecimento e o valor da dívida não tenha sido liquidado ou não tenha sido apresentada qualquer reclamação considerar-se-á denunciado unilateralmente o contrato de fornecimento, proceder-se-á à execução fiscal da dívida considerando-se o consumidor sob a alçada do disposto no n.º 2 do artigo 25.º Artigo 48.º Isenções 1 Os consumidores que comprovem carência económica ficam isentos do pagamento de quaisquer despesas e taxas de instalação e consumo de água. 2 Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena avaliar a situação sócio-económica dos consumidores, mediante a apresentação dos respectivos documentos, estando o procedimento de atribuição da referida isenção regulado no Regulamento Municipal do Cartão Municipal do Idoso. 3 Aos beneficiários desta isenção será entregue pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena o cartão denominado «Cartão Municipal do Idoso», a atribuir nos termos e condições do supramencionado Regulamento. 4 Poderá ainda a Câmara Municipal de Ribeira de Pena isentar, total ou parcialmente, o pagamento das despesas referidas no n.º 1 deste artigo, em casos pontuais, nomeadamente a título de compensação, ou em situações previstas em regulamentos municipais do concelho de Ribeira de Pena. CAPÍTULO VII Sanções Artigo 49.º Contra-ordenações Constituem contra-ordenações: a) A instalação de sistemas públicos e prediais de distribuição de água sem observância das regras e condicionantes técnicas aplicáveis;

63 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de b) Não cumprimento das disposições do presente diploma e normas complementares; c) Fazer uso indevido ou danificar qualquer obra ou equipamento dos sistemas públicos; d) Proceder à execução de ligações ao sistema público sem autorização da entidade gestora; e) Alterar o ramal de ligação de água de abastecimento estabelecido entre a rede geral e a rede predial; f) O uso de meios fraudulentos para utilização de água da rede pública; g) A modificação da posição do controlador, a violação dos respectivos selos ou acessórios; h) A utilização das bocas-de-incêndio para fins diferentes daqueles a que se destinam. Artigo 50.º Montante das coimas 1 As contra-ordenações previstas no artigo anterior são puníveis com coima de 350 euros (70 000$) a 2500 euros ( $), tratando-se de pessoa singular, sendo elevado para euros ( $) o montante máximo, no caso de se tratar de pessoa colectiva. 2 A negligência é punível. Artigo 51.º Outras obrigações 1 Independentemente das coimas aplicadas o infractor fica obrigado à reposição da normalidade, bem como ao pagamento da água presumivelmente gasta. 2 Não sendo dado cumprimento ao disposto no número anterior dentro do prazo indicado, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena efectuará os trabalhos estabelecidos e procederá à cobrança das despesas feitas com estes trabalhos. Artigo 52.º Aplicação da coima O processamento e a aplicação das coimas pertencem à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 53.º Produto das coimas O produto das coimas consignadas neste Regulamento constitui receita da Câmara Municipal de Ribeira de Pena na sua totalidade. Artigo 54.º Responsabilidade civil e criminal O pagamento da coima não isenta o infractor da responsabilidade civil por perdas e danos, nem de qualquer procedimento criminal a que der motivo. Artigo 55.º Responsabilidade de menor ou incapaz Quando o infractor das disposições deste Regulamento for menor ou incapaz, responde pela coima aplicada o responsável legal. CAPÍTULO VIII Disposições diversas Artigo 56.º Normas aplicáveis A partir da entrada em vigor deste Regulamento, por ele serão regidos todos os fornecimentos, incluindo aqueles que se encontrarem em curso. Artigo 57.º Normas subsidiárias Em tudo o que este Regulamento for omisso será aplicável o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais e demais legislação em vigor, com as condicionantes técnicas existentes na área de actuação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 58.º Fornecimento do Regulamento 1 Será fornecido gratuitamente um exemplar deste Regulamento a todas as pessoas que contratarem o fornecimento de água com a Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Poderá ser fornecido também, a quem o solicitar, mediante o pagamento do seu custo. Artigo 59.º Entrada em vigor Este Regulamento entra em vigor logo decorridos três meses após a sua publicação no Diário da República, consideran-se revogado o anterior Regulamento de Abastecimento de Água do Conselho de Ribeira de Pena. Anexo com valores em euros 1 Venda de água: Consumos domésticos: 1.º escalão, de 0 a 5 m 3 0,25 euros; 2.º escalão, de 6 a 10 m 3 0,35 euros; 3.º escalão, de 11 a 20 m 3 0,55 euros; 4.º escalão, de 21 a 30 m 3 1 euro; 5.º escalão, mais de 30 m 3 1,30 euros. Consumos industriais e comerciais: Escalão único 0,50 euros. Entidades públicas: Escalão único 0,30 euros. Autarquias e instituições de utilidade pública sem fins lucrativos: Escalão único 0,30 euros. Consumos especiais e obras: Escalão único 0,50 euros. Consumos em instalações pecuárias (metro cúbico): Escalão único 0,50 euros. 2 Quota de serviço mensal: Água e saneamento: Contadores Água (em euros) Saneamento (em euros) Contadores até 3 /4''... 2,57 1,29 Contadores de 1 até 1 1 /2" 6,14 3,07 Contadores = ou > que 2" 15,34 7,67 3 Tarifa de utilização de saneamento: 3.1 Tarifa de utilização de saneamento para utilizadores normais: Contadores até 3 /4'' 0,15 euros número de metros cúbicos de água consumida; Contadores de 1 até 1 1 /2" 0,20 euros número de metros cúbicos de água consumida; Contadores = ou > que 2" 0,26 euros número de metros cúbicos de água consumida. 3.2 Tarifa de utilização de saneamento para utilizadores que não sejam consumidores de água de rede pública: Contadores até 3 /4'' 6,14 euros; Contadores de 1 até 1 1 /2" 15,34 euros; Contadores = ou > que 2" 30,68 euros. Nota. Para além destes valores os utilizadores da rede de esgotos pagarão uma quota de serviço correspondente à secção do contador que seria necessário instalar.

64 64 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Tarifa de ligação de água e saneamento: Contadores Água (em euros) Saneamento (em euros) Contadores até 3 /4''... 12,79 12,79 Contadores de 1 até 1 1 /2"... 20,45 20,45 Contadores = ou > que 2"... 30,68 30,68 5 Tarifa de colocação de contador 12,79 euros. 7 Ramais: 7.1 Custo do ramal de água: Ramal de Ø 3 /4'': Primeiro metro 31,20 euros; Último metro 29,65 euros; Restantes metros 17,91 euros. Ramal de Ø 1'': Primeiro metro 36,31 euros; Último metro 35,79 euros; Restantes metros 19,43 euros. Ramal de Ø 1 1 /2'': Primeiro metro 97,66 euros; Último metro 210,14 euros; Restantes metros 30,18 euros. Ramal de Ø 2'': Primeiro metro 101,23 euros; Último metro 214,23 euros; Restantes metros 31,70 euros. 7.2 Custo do ramal de saneamento: Ramal de Ø 125 mm: Primeiro metro 79,76 euros; Primeiro metro (no caso de ser necessária caixa de visita na ligação ao colector) 363,52 euros; Último metro 91,01 euros; Restantes metros 44,49 euros. Ramal de Ø 200 mm: Primeiro metro 374,77 euros; Último metro 116,07 euros; Restantes metros 55,74 euros. 8 Outros: Reposição de pavimento preços de acordo com as tabelas praticadas pela Câmara; Mão-de-obra, por hora 7,68 euros; Limpeza de fossas/hora (inclui tractor, limpa-fossas e mão- -de-obra) 25,56 euros. 9 Preços de tubagem para ramais de água e saneamento. Nota. Os preços de tubagem de ramais em que os futuros utilizadores são responsáveis pelo restante trabalho, excepção feita no primeiro e último metro que são debitados de acordo com os indicados no n.º Ramal de água: Tubo de Ø 3 /4'' 3,62 euros; Tubo de Ø 1'' 4,99 euros; Tubo de Ø 1 1 /2'' 9,18 euros; Tubo de Ø 2'' 12,20 euros; Tubo > de Ø 2'' orçado caso a caso. 9.1 Ramal de saneamento: Tubo de Ø 125 mm 8,53 euros; Tubo de Ø 200 mm 16,81 euros; Tubo > de Ø 200 mm orçado caso a caso. Regulamento de Drenagem de Águas Residuais do Concelho de Ribeira de Pena CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento tem por objecto regular o Sistema Municipal de Drenagem Pública e Predial de Águas Residuais, adiante designado por sistema, de forma que seja assegurado o seu bom funcionamento global, preservando-se a segurança e a saúde pública dos utentes. Artigo 2.º Âmbito de aplicação 1 O presente Regulamento aplica-se ao fornecimento de água a todas as construções de carácter habitacional, comercial, industrial ou outras, construídas, na área do município de Ribeira de Pena e que utilizem ou venham a utilizar o sistema. 2 O abastecimento às indústrias não alimentares e instalações com finalidade agrícola fica condicionado à existência de reservas que não ponham em causa o consumo da população e dos serviços de saúde. Artigo 3.º Entidade gestora A Câmara Municipal de Ribeira de Pena é a entidade responsável pela concepção, construção e exploração do sistema público de drenagem de águas residuais do concelho de Ribeira de Pena. Artigo 4.º Competência da entidade gestora Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena: 1) Cumprir e fazer cumprir este Regulamento e demais legislação aplicável; 2) Garantir a continuidade ininterrupta do serviço de dia e de noite, salvo motivos fortuitos ou de força maior ou ainda de execução de obras programadas caso em que fica obrigada a avisar por qualquer meio os utilizadores, não tendo estes, nestes casos, direito a qualquer indemnização. Artigo 5.º Regulamentação técnica As normas técnicas a que devem obedecer a concepção, o projecto, a construção e a exploração do sistema são as aprovadas pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais e demais legislação em vigor. Artigo 6.º Definições Para efeitos do presente Regulamento consideram-se as seguintes definições: 1) Efluentes líquidos domésticos os efluentes líquidos produzidos em todos os sectores da actividade, provenientes essencialmente do metabolismo humano e actividades domésticas; 2) Efluentes líquidos industriais: a) Os resultantes do exercício de uma actividade industrial de acordo com a classificação das actividades económicas; b) Os resultantes do exercício de qualquer outra actividade que, pela sua natureza, tenham características que os diferenciem de um efluente doméstico. 3) Canalizações exteriores as de rede pública de esgotos que constituem o sistema público de acordo com a definição no artigo 9.º;

65 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de ) Ramal de ligação o troço de canalização compreendido entre o colector geral e a caixa interceptora de ramal do qual faz parte integrante; 5) Canalizações interiores as que são feitas no interior dos prédios, ligando diversos dispositivos de utilização e que constituem o sistema predial de acordo com a definição do artigo 16.º; 6) Caixa interceptora de ramal a caixa que liga o sistema público ao sistema predial; 7) Utilizadores todos aqueles que utilizam o sistema público. Artigo 7.º Obrigatoriedade de ligação 1 Dentro da área abrangida pela rede pública de drenagem de águas residuais, os proprietários ou usufrutuários são obrigados a instalar as canalizações, dos sistemas de distribuição predial, a requerer o ramal de ligação e ligar ao colector geral. 2 Após entrada em funcionamento da rede pública de drenagem de águas residuais é proibida a existência de sumidouros ou fossas de despejo de materiais fecais, sendo as que já existiam entulhadas depois de esvaziadas e desinfectadas. 3 Os inquilinos dos prédios por eles locados poderão requerer a ligação ao sistema público pagando o seu custo nos prazos legalmente estabelecidos. Artigo 8.º Sanção em caso de incumprimento Aos proprietários dos prédios que, depois de devidamente notificados, não cumpram a obrigação imposta no n.º 1 do artigo anterior dentro do prazo de 30 dias a contar da data da notificação, será aplicada a coima prevista no artigo 36.º do presente Regulamento podendo então a Câmara Municipal de Ribeira de Pena mandar proceder à respectiva instalação, devendo o pagamento da correspondente despesa ser feito pelo interessado dentro do prazo de 30 dias após a sua facturação, findo o qual se procederá à cobrança coerciva da importância devida. CAPÍTULO II Sistema público Artigo 9.º Definição e tipo 1 O sistema público de drenagem de águas residuais domésticas e industriais é o sistema de colectores na via pública, em terrenos da Câmara Municipal de Ribeira de Pena ou em outros sobre concessão especial, os ramais de ligação, os elementos acessórios e as instalações complementares, bem como as instalações de tratamento e os dispositivos de descarga final, cujo funcionamento seja de interesse para os serviços de recolha de esgotos. 2 O sistema é do tipo separativo. Artigo 10.º Concepção e projecto do sistema 1 A elaboração dos estudos e projectos necessários à concepção, à expansão ou à remodelação do sistema compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Os projectos respeitantes a infra-estruturas para recolha de águas residuais integradas em loteamentos, são da responsabilidade dos loteadores que os submeterão a apreciação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 Sem prejuízo de outras disposições legais em vigor, o projecto a que se refere a alínea anterior compreenderá: a) Memória descritiva e justificativa das redes dos colectores, seus calibres, condições de assentamento e natureza de todos os materiais e acessórios; b) As peças desenhadas necessárias à representação do traçado seguido pelas condutas com indicação dos seus calibres e dos dispositivos de utilização, bem como os respectivos perfis longitudinais. Artigo 11.º Construção 1 A execução das obras necessárias à construção, expansão e remodelação do sistema compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 A execução das obras respeitantes às infra-estruturas de drenagens de águas residuais integradas em loteamento é da responsabilidade dos loteadores sob a fiscalização da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 3 Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, para além da aprovação dos materiais a aplicar, a fiscalização da execução da obra e sua aprovação final nos termos aplicáveis para o sistema predial. 4 Após a aprovação final do sistema a integrar na rede pública e mediante requerimento do interessado a Câmara Municipal de Ribeira de Pena executará à custa daqueles a ligação ao sistema público. 5 As redes a que se refere o número anterior serão integradas no sistema público depois de elaborado o auto de vistoria final. Artigo 12.º Ramais de ligação 1 Compete à Câmara Municipal de Ribeira de Pena a execução dos ramais de ligação, a requerimento dos interessados, que cobrará destes os respectivos custos. 2 Os ramais de ligação fazem parte do sistema público competindo à Câmara Municipal de Ribeira de Pena a respectiva conservação. 3 Os interessados podem requerer a substituição dos ramais suportando os respectivos custos. Artigo 13.º Interdições 1 É interdito o lançamento no sistema público, directamente ou através do sistema predial, de quaisquer matérias, substâncias ou efluentes que danifiquem ou obstruam a rede de colectores e, bem assim, prejudiquem ou destruam os processos de tratamento e os ecossistemas dos meios receptores. 2 Sempre que tal se justifique nomeadamente no que concerne às águas residuais e industriais, poderá a entidade gestora obrigar ao estabelecimento de pré-tratamento antes da respectiva admissão no sistema. Artigo 14.º Debilidade económica 1 Nos casos de comprovada debilidade económica poderão os interessados, caso assim o requeiram, fazer o pagamento dos custos resultantes da obrigatoriedade referida no n.º 1 do artigo 12.º, até 12 prestações mensais sem juros. 2 O não pagamento de uma das prestações no prazo estipulado implica o vencimento das restantes prestações em dívida e a sua execução fiscal. Artigo 15.º Ampliação ou alteração do sistema público 1 Para urbanizações ou construções situadas fora das zonas abrangidas pelo sistema, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena fixará, caso a caso, as condições em que poderá ser estabelecida a ligação, tendo em consideração os aspectos técnicos e financeiros. 2 As condutas resultantes da adequação do sistema estabelecido nos termos deste artigo farão parte do sistema público, mesmo no caso de a sua instalação ter sido feita a expensas dos interessados. CAPÍTULO III Sistema predial Artigo 16.º Definição e tipo 1 Os sistemas prediais de drenagem de esgotos são constituídos pelas canalizações instaladas no prédio, incluindo caixa interceptora de ramal e que prolongam o ramal de ligação a partir desta, até aos dispositivos de utilização.

66 66 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de As caixas interceptoras de ramais, devido ao sistema de exploração, serão providas do tradicional dispositivo de retenção de sólidos utilizado no concelho de Ribeira de Pena. 3 O sistema é do tipo separativo. Artigo 17.º Responsabilidade, concepção e projecto 1 Compete ao proprietário promover a elaboração do projecto necessário à concepção, à ampliação, à alteração ou remodelação do sistema predial. 2 O projecto deverá ser elaborado nos termos aplicáveis do presente Regulamento e será submetido a apreciação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena acompanhado de impresso de modelo próprio fornecido por estes. 3 É da responsabilidade do autor do projecto a recolha de elementos de base para a respectiva elaboração, devendo a Câmara Municipal de Ribeira de Pena fornecer toda a informação disponível. 4 Sem prejuízo de outras disposições legais em vigor, o projecto compreenderá: a) Memória descritiva e justificativa de onde conste a indicação dos dispositivos de drenagem de águas residuais, calibres e condições de assentamento das canalizações e natureza de todos os materiais e acessórios; b) Peças desenhadas necessárias à representação do traçado seguido pelas canalizações, com indicação dos diferentes calibres, dispositivos de utilização e órgãos acessórios. Artigo 18.º Execução e manutenção do sistema predial 1 Os sistemas de distribuição predial são executados de harmonia com projecto aprovado pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Compete ao proprietário ou usufrutuário do prédio a conservação, reparação e renovação das canalizações do sistema predial por forma a assegurar a eficácia do abastecimento. Artigo 19.º Acções de inspecção 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena precederá a acções de inspecção das obras dos sistemas prediais que, para além da verificação do correcto cumprimento do projecto, incidem sobre os materiais utilizados na execução das instalações e comportamento hidráulico. 2 Os sistemas prediais ficam sujeitos a acções de inspecção da Câmara Municipal de Ribeira de Pena sempre que haja reclamações dos utentes, perigos de contaminação ou poluição. Artigo 20.º Fiscalização, ensaios e vistorias 1 O técnico responsável pela execução da obra deverá comunicar, por escrito, o seu início e fim à Câmara Municipal de Ribeira de Pena para efeitos de fiscalização, ensaio e vistoria. 2 A comunicação do início da obra deverá ser feita com a antecedência mínima de cinco dias úteis. 3 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena efectuará a fiscalização e os ensaios necessários das canalizações, até cinco dias úteis após a recepção da comunicação de realização dos trabalhos, na presença do técnico responsável. 4 A fiscalização e os ensaios deverão ser feitos com as canalizações, juntas e acessórios à vista. 5 Aquando da realização da vistoria, à qual deverá assistir o técnico responsável ou um seu representante, deverá ser elaborado o respectivo auto de vistoria, sendo-lhe entregue uma cópia. 6 Caso não seja dado cumprimento ao n.º 4 deste artigo, o técnico responsável da obra poderá ser intimado pela fiscalização a descobrir as canalizações, devendo posteriormente ser feito novo pedido de vistoria e ensaio. 7 A ligação à rede pública e a instalação do contador poderão ser recusadas em caso de não ter sido efectuada a vistoria e os ensaios previstos no presente artigo. Artigo 21.º Correcções 1 Após os actos de fiscalização e ensaios a que se refere o artigo anterior, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena deverá notificar, por escrito, no prazo de cinco dias úteis, o técnico responsável pela obra, sempre que se verifique a falta de cumprimento das condições do projecto ou insuficiências verificadas pelo ensaio, indicando as correcções a fazer. 2 Após nova comunicação do técnico responsável, da qual conste que estas correcções foram feitas, proceder-se-á a nova fiscalização e ensaio dentro dos prazos anteriormente fixados. 3 Equivale à notificação indicada no n.º 1, as inscrições no livro de obras das ocorrências aí referidas. Artigo 22.º Ligação ao sistema público 1 Nenhum sistema de distribuição predial poderá ser ligado ao sistema público de distribuição sem que satisfaça todas as condições regulamentares. 2 A licença de utilização de novos prédios só deverá ser concedida pela Câmara Municipal depois dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Ribeira de Pena confirmarem que a ligação ao sistema público está concluída e pronta a funcionar ou certificarem a impossibilidade de ligação. Artigo 23.º Prevenção da contaminação Não é permitida a ligação entre um sistema de distribuição de água potável e qualquer sistema de drenagem que possa permitir o retrocesso de efluentes nas canalizações daquele sistema. Artigo 24.º Lançamentos interditos É interdito o lançamento no sistema predial de quaisquer matérias, substâncias ou efluentes cujo lançamento seja interdito no sistema público. CAPÍTULO IV Drenagem de águas residuais Artigo 25.º Contratos 1 A prestação de recolha de águas residuais é objecto de contrato celebrado entre a Câmara Municipal de Ribeira de Pena e os utilizadores, lavrado em modelo próprio nos termos legais. 2 Quando a Câmara Municipal de Ribeira de Pena for responsável pelo fornecimento de água e drenagem de águas residuais o contrato será único englobando a totalidade dos serviços prestados. 3 Do contrato celebrado será entregue uma cópia ao cliente tendo em anexo o clausulado aplicável ou, em alternativa, fornecido um exemplar deste Regulamento. 4 Nos contratos de fornecimento de água celebrados antes da entrada em vigor deste Regulamento e sempre que exista ligação ao sistema considerar-se-á que o respectivo objecto abrange igualmente os serviços de recolha de águas residuais. 5 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá não estabelecer a drenagem de águas residuais aos prédios ou fracções quando existam débitos por regularizar da responsabilidade do interessado. Artigo 26.º Responsabilidade por danos nos sistemas prediais 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena não assume qualquer responsabilidade por danos que possam sofrer os consumidores em consequência de perturbações ocorridas nos sistemas públicos que ocasionem interrupções no serviço, desde que resultem de casos fortuitos ou de força maior ou de execução de obras previamente programadas, sempre que os utilizadores sejam avisados com antecedência. 2 O aviso indicado no número anterior poderá processar-se através da imprensa, da rádio, de aviso postal ou dos próprios funcionários da Câmara Municipal de Ribeira de Pena.

67 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de A Câmara Municipal de Ribeira de Pena não é responsável pelos danos provocados pela entrada de águas residuais nos prédios devido à má impermeabilização das suas paredes exteriores. 4 Compete aos utilizadores tomar as previdências necessárias para evitar os acidentes que possam resultar das perturbações na drenagem de águas residuais. Artigo 27.º Denúncia do contrato 1 Os utentes podem denunciar, a todo o tempo, os contratos que tenham subscrito, através de comunicação escrita à Câmara Municipal de Ribeira de Pena em modelo próprio. 2 Num prazo de 15 dias os consumidores devem facultar a leitura e ou a retirada dos contadores instalados. 3 Caso esta última condição não seja satisfeita, continuam os consumidores responsáveis pelos encargos entretanto decorrentes. 4 A denúncia do presente contrato implica a denúncia imediata do contrato de fornecimento de água. Artigo 28.º Dever dos proprietários ou usufrutuários 1 Os proprietários ou usufrutuários dos prédios ligados ao sistema público de drenagem de água residuais, sempre que o contrato de fornecimento não esteja em seu nome, deverão comunicar à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, por escrito e no prazo de 30 dias a contar do conhecimento da cessação ou início do contrato de arrendamento tanto a saída definitiva dos inquilinos dos seus prédios como a entrada de novos locatários. 2 Os proprietários ou usufrutuários que não tenham cumprido o disposto no número anterior e ocorrerem situações de falta de pagamento poderão, salvo motivos justificados, ser abrangidos pelo disposto no n.º 5 do artigo 25.º CAPÍTULO V Medidores de caudal Artigo 29.º Medidores e registadores de caudais 1 Em todas as edificações, independentemente da sua utilização, que disponham de abastecimento de água próprio e que estejam ligados ao sistema público de drenagem de águas residuais, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena pode exigir a instalação de contadores de água ou de medidores de caudal de águas residuais, sendo a instalação e manutenção daqueles equipamentos feita pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena ou por quem estes autorizem, a expensas dos proprietários ou usufrutuários dos prédios ou dos utentes, consoante quem for directamente interessado. 2 Sempre que a Câmara Municipal de Ribeira de Pena julgue necessário, devem promover a medição e controlo analítico das águas residuais industriais antes da sua entrada no sistema público de drenagem. 3 Os aparelhos referidos no número anterior serão verificados pelo pessoal da Câmara Municipal de Ribeira de Pena sempre que entendam fazê-lo. 4 Os medidores de caudal e os dispositivos de medição de parâmetros de poluição, quando fixos, são fornecidos e instalados pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena a expensas dos proprietários dos estabelecimentos industriais. 5 A instalação deve fazer-se em recintos vedados, com fácil acesso aos agentes da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, ficando os proprietários responsáveis pela sua conservação. CAPÍTULO VI Tarifas e cobranças Artigo 30.º Regime tarifário A Câmara Municipal de Ribeira de Pena estabelecerá nos termos legais as tarifas correspondentes aos serviços necessários ao correcto funcionamento de todo o sistema, designadamente recolha de águas residuais, manutenção da rede, e atendimento adequado de forma a assegurar o equilíbrio económico e financeiro da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 31.º Tarifas 1 As tarifas a cobrar pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena correspondem genericamente aos serviços indicados no artigo anterior e poderão abranger outros serviços complementares da mesma natureza que venham a ser estabelecidos. 2 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena cobrará dos consumidores, designadamente, as seguintes tarifas: a) Tarifa de ligação valor a pagar pelos requerentes no acto do contrato e que permite a usufruição do sistema enquanto durar o contrato; b) Tarifa de utilização valor mensal a pagar por todos os utilizadores do sistema e reportado ao consumo de água na ausência de medidores de caudais; c) Quota de serviço valor mensal a pagar por todos os utilizadores do sistema pela disponibilidade da sua utilização, sua manutenção e conservação e deverá incluir o aluguer do medidor de caudal quando exista. 3 No âmbito das actividades relativas à construção, exploração e administração do sistema público de drenagem de águas residuais a Câmara Municipal de Ribeira de Pena poderá cobrar tarifas, designadamente: a) Ramais de ligação; b) Vistorias e fiscalização; c) Ensaios de canalizações; d) Limpeza de fossas; e) Colocação, transferências e verificação de medidores de caudal; 4 As tarifas constarão da tabela própria a aprovar anualmente nos termos da legislação em vigor. Artigo 32.º Facturação 1 A periodicidade de emissão das facturas será definida pela Câmara Municipal de Ribeira de Pena, nos termos da legislação em vigor. 2 As facturas emitidas discriminarão os serviços prestados e as correspondentes tarifas, bem como os volumes de água que dão origem às verbas debitadas. Artigo 33.º Prazo, forma e local de pagamento O pagamento da facturação das tarifas resultantes da utilização dos sistema de drenagem de águas residuais, por se tratar da prestação de um serviço indissociável do fornecimento de água, será regido pelo disposto no Regulamento de Abastecimento de Água ao Concelho de Ribeira de Pena em todas as partes aplicáveis, designadamente no capítulo IV. CAPÍTULO VII Sanções Artigo 34.º Contra-ordenações Constituem contra-ordenações: a) A instalação de sistemas públicos e prediais de distribuição de drenagem de águas residuais sem observância das regras e condicionantes técnicas aplicáveis; b) Não cumprimento das disposições do presente diploma e normas complementares; c) Fazer uso indevido ou danificar qualquer obra ou equipamento dos sistemas públicos;

68 68 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 d) Proceder à execução de ligações ao sistema público sem autorização da Câmara Municipal de Ribeira de Pena; e) Alterar o ramal de ligação de drenagem de águas residuais. Artigo 35.º Montante das coimas 1 As contra-ordenações previstas no artigo anterior são puníveis com coima de 350 euros (70 000$) a 2500 euros ( $), tratando-se de pessoa singular, sendo elevado para euros ( $) o montante máximo, no caso de se tratar de pessoa colectiva. 2 A negligência é punível. Artigo 36.º Outras obrigações 1 Independentemente das coimas aplicadas o infractor fica obrigado à reposição da normalidade, bem como ao pagamento dos valores estabelecidos. 2 Não sendo dado cumprimento ao disposto no número anterior dentro do prazo indicado, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena efectuará os trabalhos estabelecidos e procederá à cobrança das despesas feitas com estes trabalhos. Artigo 37.º Aplicação das coimas O processamento e a aplicação das coimas pertencem à Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 38.º Produto das coimas O produto das coimas consignadas neste Regulamento constitui receita da Câmara Municipal de Ribeira de Pena na sua totalidade. Artigo 39.º Responsabilidade civil e criminal O pagamento da coima não isenta o infractor da responsabilidade civil por perdas e danos, nem de qualquer procedimento criminal a que der motivo. Artigo 40.º Responsabilidade de menor ou incapaz Quando o infractor das disposições deste Regulamento for menor ou incapaz, responde pela coima aplicada o responsável legal. CAPÍTULO VIII Disposições diversas Artigo 41.º Normas aplicáveis A partir da entrada em vigor deste Regulamento, por ele serão regidos todos os fornecimentos, incluindo aqueles que se encontrarem em curso. Artigo 42.º Normas subsidiárias Em tudo o que este Regulamento for omisso será aplicável o Regulamento de Abastecimento de Água ao Concelho de Ribeira de Pena, bem como o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais e demais legislação em vigor, com as condicionantes técnicas existentes na área de actuação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena. Artigo 43.º Fornecimento do Regulamento 1 Será fornecido gratuitamente um exemplar deste Regulamento a todas as pessoas que contratarem o fornecimento de água com a Câmara Municipal de Ribeira de Pena. 2 Poderá ser fornecido também, a quem o solicitar, mediante o pagamento do seu custo. Artigo 44.º Entrada em vigor Este Regulamento entra imediatamente em vigor decorridos três meses após a sua publicação no Diário da República. Anexo com valores em euros 1 Venda de água: Consumos domésticos: 1.º escalão, de 0 a 5 m 3 0,25 euros; 2.º escalão, de 6 a 10 m 3 0,35 euros; 3.º escalão, de 11 a 20 m 3 0,55 euros; 4.º escalão, de 21 a 30 m 3 1 euro; 5.º escalão, mais de 30 m 3 1,30 euros. Consumos industriais e comerciais: Escalão único 0,50 euros. Entidades públicas: Escalão único 0,30 euros. Autarquias e instituições de utilidade pública sem fins lucrativos: Escalão único 0,30 euros. Consumos especiais e obras: Escalão único 0,50 euros. Consumos em instalações pecuárias (metro cúbico): Escalão único 0,50 euros. 2 Quota de serviço mensal: Água e saneamento: Contadores Água (em euros) Saneamento (em euros) Contadores até 3 /4''... 2,57 1,29 Contadores de 1 até 1 1 /2" 6,14 3,07 Contadores = ou > que 2" 15,34 7,67 3 Tarifa de utilização de saneamento: 3.1 Tarifa de utilização de saneamento para utilizadores normais: Contadores até 3 /4'' 0,15 euros número de metros cúbicos de água consumida; Contadores de 1 até 1 1 /2" 0,20 euros número de metros cúbicos de água consumida; Contadores = ou > que 2" 0,26 euros número de metros cúbicos de água consumida. 3.2 Tarifa de utilização de saneamento para utilizadores que não sejam consumidores de água de rede pública: Contadores até 3 /4'' 6,14 euros; Contadores de 1 até 1 1 /2" 15,34 euros; Contadores = ou > que 2" 30,68 euros. Nota. Para além destes valores os utilizadores da rede de esgotos pagarão uma quota de serviço correspondente à secção do contador que seria necessário instalar.

69 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Tarifa de ligação de água e saneamento: Contadores Água (em euros) Saneamento (em euros) Contadores até 3 /4''... 12,79 12,79 Contadores de 1 até 1 1 /2"... 20,45 20,45 Contadores = ou > que 2"... 30,68 30,68 5 Tarifa de colocação de contador 12,79 euros. 7 Ramais: 7.1 Custo do ramal de água: Ramal de Ø 3 /4'': Primeiro metro 31,20 euros; Último metro 29,65 euros; Restantes metros 17,91 euros. Ramal de Ø 1'': Primeiro metro 36,31 euros; Último metro 35,79 euros; Restantes metros 19,43 euros. Ramal de Ø 1 1 /2'': Primeiro metro 97,66 euros; Último metro 210,14 euros; Restantes metros 30,18 euros. Ramal de Ø 2'': Primeiro metro 101,23 euros; Último metro 214,23 euros; Restantes metros 31,70 euros. 7.2 Custo do ramal de saneamento: Ramal de Ø 125 mm: Primeiro metro 79,76 euros; Primeiro metro (no caso de ser necessária caixa de visita na ligação ao colector) 363,52 euros; Último metro 91,01 euros; Restantes metros 44,49 euros. Ramal de Ø 200 mm: Primeiro metro 374,77 euros; Último metro 116,07 euros; Restantes metros 55,74 euros. 8 Outros: Reposição de pavimento preços de acordo com as tabelas praticadas pela Câmara; Mão-de-obra, por hora 7,68 euros; Limpeza de fossas/hora (inclui tractor, limpa-fossas e mão- -de-obra) 25,56 euros. 9 Preços de tubagem para ramais de água e saneamento. Nota. Os preços de tubagem de ramais em que os futuros utilizadores são responsáveis pelo restante trabalho, excepção feita no primeiro e último metro que são debitados de acordo com os indicados no n.º Ramal de água: Tubo de Ø 3 /4'' 3,62 euros; Tubo de Ø 1'' 4,99 euros; Tubo de Ø 1 1 /2'' 9,18 euros; Tubo de Ø 2'' 12,20 euros; Tubo > de Ø 2'' orçado caso a caso. 9.1 Ramal de saneamento: Tubo de Ø 125 mm 8,53 euros; Tubo de Ø 200 mm 16,81 euros; Tubo > de Ø 200 mm orçado caso a caso. Aviso n.º 5970/2003 (2.ª série) AP. Agostinho Alves Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena: Faz saber, nos termos e para os efeitos legais, que, por deliberação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, na reunião ordinária de 5 de Maio de 2003, e deliberação da Assembleia Municipal, de 30 de Junho de 2003, e em conformidade com o estabelecido na alínea a) do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, foi aprovado o Regulamento Municipal para Atribuição de Bolsas de Estudo a Alunos do Ensio Superior. O referido Regulamento entra em vigor no dia útil seguinte à sua publicação no Diário da República. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, Agostinho Alves Pinto. Regulamento para Atribuição de Bolsas de Estudo a Alunos do Ensino Superior Preâmbulo O desenvolvimento de um concelho está intimamente ligado com o desenvolvimento cultural e a formação da sua população. No concelho de Ribeira de Pena, alguns jovens não frequentam o ensino superior por dificuldades económicas do seu agregado familiar, estando condicionado o acesso a uma educação condigna. Os municípios visam a prossecução dos interesses próprios das respectivas populações, sendo uma atribuição da autarquia local tudo o que diz respeito ao desenvolvimento concelhio, designadamente na área da educação e ensino. No entanto, a prossecução de tais atribuições só é possível através da criação de medidas efectivas, que permitam, no caso em apreço, a melhoria das condições de vida da população. Neste contexto a Câmara Municipal de Ribeira de Pena pretende facilitar aos seus jovens o acesso ao ensino superior através da atribuição de bolsas de estudo. É competência da Câmara Municipal deliberar em matéria de acção social escolar, designadamente no que concerne à atribuição de auxílios económicos a estudantes, conforme decorre do disposto no n.º 4, alínea d), do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. O presente Regulamento foi elaborado no uso da competência prevista no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, e n.º 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, e aprovado pela Assembleia Municipal. Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento estabelece os princípios gerais e as condições de acesso em matéria de atribuição de bolsas de estudo. Artigo 2.º Âmbito Pretende-se com o presente Regulamento incentivar e proporcionar condições de frequência em cursos superiores a jovens residentes no concelho de Ribeira de Pena, que por falta de meios se vêem impossibilitados de o frequentar. Artigo 3.º Princípios gerais 1 A Câmara Municipal de Ribeira de Pena atribuirá, em cada ano lectivo, bolsas de estudo de quantitativo variável, a fixar anualmente por deliberação da Câmara, a alunos que frequentem o ensino superior ou curso equivalente. 2 Considera-se curso superior ou equiparado todo o curso que confira grau de bacharel ou licenciado e seja, como tal, reconhecido pelo Ministério da Educação. Artigo 4.º Admissão a concurso 1 Têm condições de admissão ao concurso, para atribuição de bolsas de estudo, os candidatos que, cumulativamente, reúnam os seguintes requisitos: a) Ser de nacionalidade portuguesa; b) Residir no concelho há, pelo menos, cinco anos;

70 70 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 c) Estarem inscritos e frequentarem o curso superior ou equiparado; d) Não terem reprovado no ano anterior ao da atribuição da bolsa a que se candidatam; e) Não serem detentores de qualquer licenciatura ou bacharelato ou curso equivalente; f) Não beneficiem de outra bolsa de estudo ou vantagem equivalente; g) Estar matriculado no regime ordinário; h) Não dispor por si, ou pelos responsáveis pela sua educação, de meios suficientes para custear os encargos correspondentes à frequência no ensino superior. 2 O simples facto de o candidato ser admitido a concurso não lhe confere o direito à bolsa. 3 Em cada ano lectivo haverá apreciação das respectivas candidaturas, independentemente de ter sido bolseiro em anos anteriores. Artigo 5.º Candidaturas 1 Para efeitos de instrução do pedido, é necessária a apresentação dos seguintes documentos: a) Requerimento dirigido ao presidente da Câmara a solicitar a atribuição da bolsa ou a sua renovação; b) Declaração do estabelecimento de ensino que frequenta, comprovando que obteve aproveitamento no ano anterior, salvo tratando-se de alunos que pela primeira vez se inscrevem no ensino superior; c) Certificado de matrícula no ensino superior, com indicação do curso e ano; d) Atestado de residência e declaração passada pela junta de freguesia da sua residência, comprovativa do número de pessoas que compõem o agregado familiar; e) Declaração, sob compromisso de honra, de todos os rendimentos do agregado familiar (ordenados, pensões, reformas, subsídios atribuídos à actividade agrícola ou industrial e outros rendimentos); f) Última declaração de IRS/IRC, bem como nota de liquidação, ou declaração de isenção emitida pelos serviços de finanças locais; g) Certidão passada pelas finanças locais relativamente aos prédios urbanos e rústicos registados a favor de qualquer um dos elementos do agregado familiar; h) Cópia do bilhete de identidade e cartão de contribuinte; i) Declaração, sob compromisso de honra, de que não está a receber outro subsídio ou equivalente para o mesmo fim. 2 Os candidatos podem ainda juntar outros elementos que julguem essenciais para a apreciação do pedido. Artigo 6.º Exclusão Serão automaticamente excluídos os candidatos que: a) Não apresentem os documentos referidos no n.º 1 do artigo anterior; b) No último ano lectivo não tenham obtido aproveitamento escolar; c) Prestem falsas declarações ou tentem, de qualquer forma, subverter o resultado. Artigo 7.º Apreciação A preparação e análise das candidaturas às bolsas de estudo será efectuada por uma comissão técnica, composta por três elementos, a designar pelo presidente da Câmara. Artigo 8.º Procedimento 1 De dia 1 a 15 de Setembro de cada ano será dada publicidade à abertura das candidaturas às bolsas de estudo, através da publicação nos lugares de estilo e num dos jornais do concelho. 2 As candidaturas, devidamente instruídas, deverão dar entrada na Câmara Municipal até ao dia 15 de Novembro de cada ano em que se pretende o início ou a renovação da bolsa de estudo. 3 O saneamento dos processos é feito até ao final do mês de Novembro. 4 A lista provisória dos candidatos admitidos e excluídos será enviada a todos os candidatos até cinco dias seguidos, após o saneamento dos processos, dispondo os candidatos de cinco dias úteis para se pronunciarem sobre a mesma. 5 As reclamações eventualmente apresentadas serão resolvidas no prazo máximo de oito dias seguidos, contados a partir do termo do prazo acima mencionado. 6 O júri apreciará as reclamações, e até final do mês de Dezembro apresentará à Câmara Municipal a lista definitiva, bem como a proposta do montante global das bolsas a atribuir. 7 Até 31 de Janeiro a Câmara Municipal deliberará sobre a aprovação da lista final dos bolseiros, bem como sobre o montante mensal a atribuir a cada bolseiro. Artigo 9.º Pagamento da bolsa As bolsas serão pagas em duas mensalidades, uma aquando da deliberação de atribuição da bolsa e a restante em Maio, após a apresentação de declaração emitida pelo estabelecimento de ensino comprovativa da continuação de frequência no curso. Artigo 10.º Condições de preferência 1 Para efeitos de atribuição da bolsa de estudo serão considerados, por ordem decrescente de importância, os seguintes critérios: a) Menor capitação do agregado familiar, com exclusão do abono de família; a1) Em caso de igualdade de condições tem prioridade o agregado familiar que tenha o maior número de dependentes; b) Ser deficiente físico motor; c) Melhor classificação obtida no ano lectivo anterior; c1) Em caso de igualdade a melhor classificação dos últimos anos; d) Tempo de residência no concelho; e) Importância do curso para o desenvolvimento do concelho. 2 Os candidatos admitidos a concurso serão escalonados pelo júri, em função dos critérios estabelecidos no número anterior. Artigo 11.º Deveres dos bolseiros Constituem deveres dos bolseiros: a) Prestar com veracidade todas as informações que lhe forem solicitadas; b) Informar a Câmara, no prazo de 15 dias, da eventual mudança de curso ou de estabelecimento de ensino, situação esta que obrigará sempre a uma reapreciação do pedido; c) Manter a Câmara informada do aproveitamento escolar; d) Informar a Câmara sempre que haja modificação das condições económicas do bolseiro ou do agregado familiar. Artigo 12.º Anulação das bolsas de estudo Consideram-se factores que concorrem para a anulação da concessão das bolsas de estudo, designadamente, o seguinte: a) Interrupção dos estudos por qualquer motivo; b) Mudança de residência do bolseiro para fora do concelho de Ribeira de Pena;

71 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de c) Alteração significativa dos rendimentos do agregado familiar; d) Aceitação de outra bolsa para o mesmo ano lectivo; e) Aplicação de sanções disciplinares no estabelecimento de ensino que frequenta, cuja gravidade a Câmara Municipal reconheça; f) Não cumprir os deveres constantes no artigo 11.º do presente Regulamento. Artigo 13.º Renovação das bolsas As bolsas concedidas nos termos deste Regulamento serão anualmente renováveis, até à conclusão do respectivo curso, desde que, cumulativamente: a) As condições económicas se mantenham; b) Tenham aproveitamento escolar; c) Cumpram as condições previstas no artigo 10.º deste Regulamento; d) O interessado o requeira. Artigo 14.º Casos omissos Todas as omissões que surjam serão resolvidas pela Câmara Municipal. Artigo 15.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no dia útil seguinte à sua publicação no Diário da República. Aviso n.º 5971/2003 (2.ª série) AP. Agostinho Alves Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena: Faz saber, nos termos e para os efeitos legais, que por deliberação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena na reunião ordinária de 16 de Junho de 2003 e deliberação da Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2003, e em conformidade com o estabelecido na alínea a) do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, foi aprovada a alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do Concelho de Ribeira de Pena. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, Agostinho Alves Pinto. Alteração ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do Concelho de Ribeira de Pena Considerando que é objectivo da Câmara Municipal de Ribeira de Pena criar incentivos que poderão e deverão fixar populações residentes nas zonas rurais do concelho, evitando assim a desertificação do mundo rural e combatendo o fluxo migratório em direcção aos grandes centros. Considerando que as explorações agrícolas locais se debatem com grandes dificuldades financeiras, deparando-se com uma séria concorrência nacional e estrangeira; Considerando que o povoamento e tipo de distribuição da população no concelho é do tipo disperso, surgindo por vezes construções em zonas rurais implantadas em terrenos com grande frente para o arruamento público. A Assembleia Municipal aprovou, sob proposta da Câmara Municipal, a redacção do artigo 42.º do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do Concelho de Ribeira de Pena, para que o mesmo passe a reflectir o acima mencionado, passando à seguinte redacção: Artigo 42.º Taxa devida nas operações urbanísticas de loteamento e nas operações urbanísticas de edificação em área não abrangida por operação de loteamento. 1 A taxa pela realização, reforço e manutenção de infra-estruturas urbanísticas é fixada, para cada unidade territorial, em função do custo das infra-estruturas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Municipal, dos usos e tipologias das edificações, sendo o seu valor calculado mediante a aplicação das seguintes fórmulas em função da classe dos espaços: Espaços de nível 1 (vilas de Cerva e Ribeira de Pena): a) Moradias unifamiliares, isoladas ou em banda contínua, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * 0.25 b) Edifícios de habitação colectiva, destinados exclusivamente a habitação ou mistos (habitação e comércio) ou em banda contínua, as fórmulas tipo são as seguintes: b1) Edifícios com um número de pisos igual ou inferior a quatro: T = C * m * [0,30 + 0,05 * (N-1)] b2) Edifícios com um número de pisos superior a quatro: T = C * m * [ * (N-5)] c) Edifícios destinados exclusivamente a fins comerciais e ou industriais, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * [ * (N-1)] d) Instalações adstritas às explorações pecuárias, silvo-pastoris ou florestais: T = C * m * Espaços de nível 2 e 3 (restantes lugares e aldeias do concelho): a) Moradias unifamiliares, isoladas ou em banda contínua, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * 0.15 b) Edifícios de habitação colectiva, destinados exclusivamente a habitação ou mistos (habitação e comércio) ou em banda contínua, a fórmula tipo é a seguinte: Edifícios com um número de pisos igual ou inferior a três: T = C * m * [0,20 + 0,05 * (N-1)] c) Edifícios destinados exclusivamente a fins comerciais e ou industriais, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * [ * (N-1)] d) Instalações adstritas às explorações pecuárias, silvo-pastoris ou florestais: T = C * m * Restantes espaços (povoamento disperso, lugares rurais a estruturar, industriais e de armazenagem, agrícolas, florestais, naturais e culturais e de desenvolvimento turístico): a) Moradias unifamiliares, isoladas ou em banda contínua, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * 0.15 b) Edifícios de habitação colectiva, destinados exclusivamente a habitação ou mistos (habitação e comércio) ou em banda contínua, a fórmula tipo é a seguinte: Edifícios com um número de pisos igual ou inferior a três: T = C * m * [0,20 + 0,05 * (N-1)] c) Edifícios destinados exclusivamente a fins comerciais e ou industriais, a fórmula tipo é a seguinte: T = C * m * [ * (N-1)]

72 72 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 d) Instalações adstritas às explorações pecuárias, silvo-pastoris ou florestais: T = C * m * A simbologia das fórmulas anteriores tem o seguinte significado: T é o valor em euros, da taxa devida ao município pela realização, manutenção e reforço das infra-estruturas urbanísticas; C custo das obras existentes na via pública marginal ao terreno (prédio rústico ou urbano) onde será levada a efeito a edificação ou promovida a operação de loteamento. Este valor, calculado por metro linear, corresponde ao somatório das parcelas relativas a cada uma das infra-estruturas existentes e cujo valor parcial consta do quadro XXI da tabela anexa ao presente Regulamento; m número de metros lineares da frente do terreno que confronta com a via pública; N número de pisos da construção. Aviso n.º 5972/2003 (2.ª série) AP. Agostinho Alves Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena: Faz saber, nos termos e para os efeitos legais, que, por deliberação da Câmara Municipal de Ribeira de Pena na reunião ordinária de 16 de Junho de 2003 e deliberação da Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2003, e em conformidade com o estabelecido na alínea a) do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, foi aprovado o Regulamento sobre o Licenciamento das Actividades Diversas Previstas no Decreto-Lei n.º 264/2002, de 15 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Transferência para as Câmaras Municipais de Competências dos Governos Civis. O referido Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publicação no Diário da República. 7 de Julho de O Presidente da Câmara, Agostinho Alves Pinto. Regulamento sobre o Licenciamento das Actividades Diversas Previstas no Decreto-Lei n.º 264/2002, de 15 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Transferência para as Câmaras Municipais de Competências dos Governos Civis. Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, transfere para as câmaras municipais competências dos governos civis em matérias consultivas, informativas e de licenciamento. Passam a ser objecto de licenciamento municipal o exercício e fiscalização das seguintes actividades: guarda-nocturno, venda ambulante de lotarias, arrumador de automóveis, realização de acampamentos ocasionais, exploração de máquinas automáticas, mecânicas, eléctricas e electrónicas de diversão, realização de espectáculos desportivos e de divertimento públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre, venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda, realização de fogueiras e queimadas e realização de leilões. O Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, veio estabelecer o seu regime jurídico e preceitua no seu artigo 53.º que o exercício das actividades nele previstas «[...] será objecto de regulamentação municipal, nos termos da lei». Pretende-se, pois, com o presente Regulamento, estabelecer as condições do exercício de tais actividades, cumprindo-se o legalmente estipulado. Assim, nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 8, e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do preceituado na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º e na alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, do referido Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, e nos artigos 1.º, 9.º, 17.º e 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, a Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal aprovou o seguinte de Regulamento: CAPÍTULO I Artigo 1.º Âmbito e objecto O presente Regulamento estabelece o regime do exercício das seguintes actividades: a) Guarda-nocturno; b) Venda ambulante de lotarias; c) Arrumador de automóveis; d) Realização de acampamentos ocasionais; e) Exploração de máquinas automáticas, eléctricas e electrónicas de diversão; f) Realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre; g) Venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda; h) Realização de fogueiras e queimadas; i) Realização de leilões. CAPÍTULO II Licenciamento do exercício da actividade de guarda-nocturno Artigo 2.º Criação e extinção 1 A criação e a extinção do serviço de guarda-nocturno e a fixação e modificação das áreas de actuação de cada guarda são da competência da Câmara Municipal, ouvido o comandante da GNR e a junta de freguesia da área a vigiar. 2 As juntas de freguesia e as associações de moradores podem tomar a iniciativa de requerer a criação do serviço de guarda- -nocturno em determinada localidade, bem como a fixação ou modificação das áreas de actuação de cada guarda-nocturno. Artigo 3.º Regulamentação O licenciamento do exercício da actividade de guarda-nocturno será regulamentado apenas e se a Câmara Municipal decidir pela criação do serviço de guarda-nocturno. CAPÍTULO III Licenciamento do exercício da actividade de vendedor ambulante de lotarias Artigo 4.º Licenciamento O exercício da actividade de vendedor ambulante de lotarias carece de licenciamento municipal. Artigo 5.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da actividade de vendedor ambulante é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada, estado civil e número de contribuinte fiscal, e será instruído com os seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Certificado do registo criminal; c) Fotocópia do cartão de identificação fiscal;

73 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de d) Fotocópia da declaração de início de actividade ou declaração de IRS; e) Duas fotografias (tipo passe). 2 A Câmara Municipal delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de 30 dias contados a partir da recepção do pedido. 3 A licença é válida até 31 de Dezembro do ano respectivo, e a sua renovação deverá ser feita durante o mês de Janeiro. 4 A renovação da licença é averbada no registo respectivo e no respectivo cartão de identificação. Artigo 6.º Cartão de vendedor 1 Os vendedores ambulantes de lotarias só poderão exercer a sua actividade desde que sejam titulares e portadores do cartão de vendedor ambulante emitido e actualizado pela Câmara Municipal. 2 O cartão de vendedor ambulante é pessoal e intransmissível, válido pelo período de cinco anos a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo vendedor no lado direito do peito. 3 O cartão de identificação do vendedor ambulante consta do modelo anexo I a este Regulamento. Artigo 7.º Registo A Câmara Municipal elaborará um registo dos vendedores ambulantes de lotarias que se encontram autorizados a exercer a sua actividade, do qual constará todos os elementos referidos na licença concedida. CAPÍTULO IV Licenciamento do exercício da actividade de arrumador de automóveis Artigo 8.º Licenciamento O exercício da actividade de arrumador de automóveis carece de licenciamento municipal. Artigo 9.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da actividade de arrumador de automóveis é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada, estado civil e número de contribuinte fiscal, e será instruído com os seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Certificado do registo criminal; c) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; d) Fotocópia da declaração de início de actividade ou declaração de IRS; e) Duas fotografias (tipo passe). 2 Do requerimento deverá ainda constar a zona ou zonas para que é solicitada a licença. 3 A Câmara Municipal delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de 30 dias contados a partir da recepção do pedido. 4 A licença tem validade anual e a sua renovação deverá ser requerida durante o mês de Novembro ou até 30 dias antes de caducar a sua validade. Artigo 10.º Cartão de arrumador de automóveis 1 Os arrumadores de automóveis só poderão exercer a sua actividade desde que sejam titulares e portadores do cartão emitido pela Câmara Municipal, do qual constará, obrigatoriamente, a área ou zona a zelar. 2 O cartão de arrumador de automóveis é pessoal e intransmissível, válido pelo período de um ano a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo arrumador no lado direito do peito. 3 O cartão de identificação do arrumador de automóveis consta do modelo anexo II a este Regulamento. Artigo 11.º Seguro O arrumador de automóveis é obrigado a efectuar e a manter em vigor um seguro de responsabilidade civil que garanta o pagamento de possíveis indemnizações por danos causados a terceiros no exercício da sua actividade. Artigo 12.º Registo A Câmara Municipal elaborará um registo dos arrumadores de automóveis que se encontram autorizados a exercer a sua actividade, do qual constem todos os elementos referidos na licença definida. CAPÍTULO V Licenciamento do exercício da actividade de acampamentos ocasionais Artigo 13.º Licenciamento A realização de acampamentos ocasionais fora dos locais legalmente consignados à prática do campismo e caravanismo carece de licença a emitir pela Câmara Municipal. Artigo 14.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de um acampamento ocasional é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 15 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, e será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Autorização expressa do proprietário do prédio. 2 Do requerimento deverá ainda constar o local do município para que é solicitada a licença. Artigo 15.º Consultas 1 Recebido o requerimento a que alude o n.º 1 do artigo anterior, e no prazo de cinco dias, será solicitado parecer às seguintes entidades: a) Delegado de saúde; b) Comandante da GNR. 2 O parecer a que se refere o número anterior, quando desfavorável, é vinculativo para um eventual licenciamento. 3 As entidades consultadas devem pronunciar-se no prazo de três dias após a recepção do pedido. Artigo 16.º Emissão da licença A licença é concedida pelo prazo solicitado, prazo esse que não pode ser superior ao período de tempo autorizado expressamente pelo proprietário. Artigo 17.º Revogação da licença Em casos de manifesto interesse público, designadamente para protecção da saúde ou bens dos campistas ou caravanistas, ou em

74 74 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 situações em que esteja em causa a ordem e tranquilidade públicas, a Câmara Municipal poderá, a qualquer momento, revogar a licença concedida. CAPÍTULO VI Licenciamento do exercício da actividade de exploração de máquinas de diversão Artigo 18.º Objecto O registo e exploração de máquinas automáticas, mecânicas e electrónicas de diversão obedece ao regime definido no Decreto- -Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, com as especificidades constantes do presente Regulamento. Artigo 19.º Âmbito São consideradas máquinas de diversão: a) Aquelas que, não pagando prémios em dinheiro, fichas ou coisas de valor económico, desenvolvem jogos cujo resultado dependem exclusivamente ou fundamentalmente da perícias do utilizador, sendo permitido que ao utilizador seja concedido o prolongamento da utilização gratuita da máquina face à pontuação obtida; b) Aquelas que, tendo as características definidas na alínea anterior, permitem apreensão de objectos cujo valor económico não exceda três vezes a importância despendida pelo utilizador. Artigo 20.º Locais de exploração As máquinas de diversão só podem ser instaladas e colocadas em funcionamento nos locais definidos no artigo 24.º do Decreto- -Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Artigo 21.º Registo 1 A exploração de máquinas de diversão carece de registo a efectuar na Câmara Municipal competente. 2 O registo é requerido pelo proprietário da máquina ao presidente da Câmara Municipal da área em que a máquina irá pela primeira vez ser colocada em exploração. 3 O pedido de registo é formulado, em relação a cada máquina, através de impresso próprio, que obedece ao modelo 1 à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro. 4 O pedido a que se refere o número anterior deve ser acompanhado dos elementos mencionados no artigo 21.º do Decreto- -Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. 5 O registo é titulado por documento próprio, que obedece ao modelo 3 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro, e acompanha obrigatoriamente a máquina a que respeitar. 6 Em caso de alteração da propriedade da máquina, deve o adquirente solicitar ao presidente da Câmara Municipal o averbamento respectivo, juntando para o efeito o título de registo e documento de venda ou cedência, assinado pelo transmitente e com a menção do número do respectivo bilhete de identidade, data de emissão e serviço emissor, se se tratar de pessoa singular, ou no caso de pessoas colectivas, assinado pelos seus representantes, com reconhecimento da qualidade em que estes intervêm e verificação dos poderes que legitimam a intervenção naquele acto. Artigo 22.º Elementos do processo 1 A Câmara Municipal organiza um processo individual por cada máquina registada, do qual devem constar, além dos documentos referidos no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, os seguintes elementos: a) Número de registo, que será sequencialmente atribuído; b) Tipo de máquina, fabricante, marca, número de fabrico, modelo, ano de fabrico; c) Classificação do tema ou temas de jogo de diversão; d) Proprietário e respectivo endereço; e) Município em que a máquina está em exploração. 2 A substituição do tema ou temas de jogo é solicitada pelo proprietário à Câmara Municipal que efectuou o registo, em triplicado, remetendo esta os respectivos impressos à Inspecção-Geral de Jogos. Artigo 23.º Máquinas registadas nos governos civis 1 Quando for solicitado o primeiro licenciamento de exploração de máquinas que à data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, se encontrem registadas nos governos civis, o presidente da Câmara Municipal solicitará ao governador civil toda a informação existente e disponível sobre a máquina. 2 O presidente da Câmara atribuirá, no caso referido no número anterior, um novo título de registo, que obedece ao modelo 3 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro. Artigo 24.º Licença de exploração 1 Cada máquina de diversão só pode ser colocada em exploração desde que disponha da correspondente licença de exploração. 2 O licenciamento da exploração é requerido ao presidente da Câmara Municipal através de impresso próprio, que obedece ao modelo 1 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro, e será instruído com os seguintes elementos: a) Título de registo da máquina, que será devolvido; b) Documento comprovativo do pagamento do imposto sobre o rendimento respeitante ao ano anterior; c) Documento comprovativo do pagamento dos encargos devidos a instituições de segurança social; d) Licença de utilização, nos termos do Decreto-Lei n.º 309/ 2002, de 16 de Dezembro, quando devida. 3 A licença de exploração obedece ao modelo 2 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro. 4 O presidente da Câmara Municipal comunicará o licenciamento da exploração à Câmara Municipal que efectuou o registo da máquina, para efeitos de anotação no processo respectivo. Artigo 25.º Transferência do local de exploração da máquina no mesmo município 1 A transferência da máquina de diversão para local diferente do constante da licença de exploração, na área territorial do município, deve ser precedida de comunicação ao presidente da Câmara Municipal. 2 A comunicação é feita através de modelo próprio, que obedece ao modelo 4 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro. 3 O presidente da Câmara Municipal, face à localização proposta, avaliará da sua conformidade com os condicionalismos existentes, desde logo com as distâncias fixadas relativamente aos estabelecimentos de ensino, bem como com quaisquer outros motivos que sejam causa de indeferimento da concessão ou renovação da licença de exploração. 4 Caso se verifique que a instalação no local proposto é susceptível de afectar qualquer dos interesses a proteger, a Câmara Municipal indeferirá a comunicação de mudança de local de exploração.

75 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 26.º Consulta às forças policiais No caso de concessão de licença de exploração ou de alteração do local de exploração da máquina, o presidente da Câmara Municipal solicitará um parecer às forças policiais da área para que é requerida a pretensão em causa. Artigo 27.º Condições de exploração As máquinas de diversão não poderão ser colocadas em exploração em locais que se situem a menos de 500 m dos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Artigo 28.º Causas de indeferimento 1 Constituem motivos de indeferimento da pretensão de concessão, renovação da licença e mudança de local de exploração: a) A protecção à infância e juventude, prevenção da criminalidade e manutenção ou reposição da segurança, ordem ou da tranquilidade públicas; b) A violação das restrições do artigo anterior. 2 Nos casos de máquinas que irão ser colocadas pela primeira vez em exploração, constitui motivo de indeferimento da pretensão a solicitação da licença de exploração em município diferente daquele em que ocorreu o registo. Artigo 29.º Renovação da licença A renovação da licença de exploração deve ser requerida até 30 dias antes do termo do seu prazo inicial ou da sua renovação. Artigo 30.º Caducidade da licença de exploração A licença de exploração caduca: a) Findo o prazo de validade; b) Nos casos de transferência do local de exploração da máquina para outro município. CAPÍTULO VII Licenciamento do exercício da actividade de realização de espectáculos de natureza desportiva e de divertimentos públicos. SECÇÃO I Artigo 31.º Licenciamento 1 A realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos organizados nas vias, jardins e demais lugares públicos carece de licenciamento municipal da competência da Câmara Municipal. 2 Exceptuam-se do disposto no número anterior as festas promovidas por entidades oficiais, civis ou militares, cuja realização está, contudo, sujeita a uma participação prévia ao presidente da Câmara. Artigo 32.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de qualquer dos eventos referidos no artigo anterior é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com 15 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Actividade que se pretende realizar; c) Local do exercício da actividade; d) Dias e horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Quaisquer outros necessários ao esclarecimento da pretensão. 3 Quando o requerente da licença for uma pessoa colectiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do órgão de gestão. Artigo 33.º Emissão da licença A licença é concedida, verificados que sejam os condicionalismos legais, pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o local de realização, o tipo de evento, os limites horários, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. Artigo 34.º Recintos itinerantes e improvisados Quando a realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos envolver a instalação e funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados aplicam-se também as regras estabelecidas nos artigos 18.º e 19.º do Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de Dezembro. SECÇÃO II Provas desportivas Artigo 35.º Licenciamento A realização de espectáculos desportivos na via pública carece de licenciamento da competência da Câmara Municipal. SUBSECÇÃO I Provas de âmbito municipal Artigo 36.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de espectáculos desportivos na via pública é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 30 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente; b) Morada ou sede social; c) Actividade que se pretende realizar; d) Percurso a realizar; e) Dias e horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos: a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada, que permita uma correcta análise do percurso, indicando de forma clara as vias abrangidas, as localidades e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido da marcha; b) Regulamento da prova que estabeleça as regras da mesma; c) Parecer da GNR do território a percorrer; d) Parecer do Instituto de Estradas de Portugal, no caso de utilização de vias regionais e nacionais; e) Parecer da federação ou associação desportiva respectiva, que poderá ser sob a forma de visto no regulamento da prova.

76 76 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Caso o requerente não junte desde logo os pareceres mencionados nas alíneas c), d) e e) do número anterior compete ao presidente da Câmara solicitá-los às entidades competentes. Artigo 37.º Emissão da licença 1 A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, o local ou percurso, a hora da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. 2 Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais. Artigo 38.º Comunicações Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer. SUBSECÇÃO II Provas de âmbito intermunicipal Artigo 39.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de espectáculos desportivos na via pública é dirigido ao presidente da Câmara Municipal em que a prova se inicie, com antecedência mínima de 60 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente; b) Morada ou sede social; c) Actividade que pretende realizar; d) Percurso a realizar; e) Dias e horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos: a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada, que permita uma correcta análise do percurso, indicando de forma clara as vias abrangidas, as localidades e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido de marcha; b) Regulamento da prova que estabeleça as normas a que a prova deve obedecer; c) Parecer das forças policiais que superintendam no território a percorrer; d) Parecer do Instituto de Estradas de Portugal no caso de utilização de vias regionais e nacionais; e) Parecer da federação ou associação desportiva respectiva, que poderá ser sob a forma de visto no regulamento da prova. 3 Caso o requerente não junte desde logo os pareceres mencionados nas alíneas c), d) e e) do número anterior, compete ao presidente da Câmara solicitá-los às entidades competentes. 4 O presidente da Câmara Municipal em que a prova se inicia solicitará também às câmaras municipais em cujo território se desenvolverá a prova a aprovação do respectivo percurso. 5 As câmaras consultadas dispõem do prazo de 15 dias para se pronunciarem sobre o percurso pretendido, devendo comunicar a sua deliberação/decisão à Câmara Municipal consulente, presumindo-se como indeferimento a ausência de resposta. 6 No caso da prova se desenvolver por um percurso que abranja somente um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do n.º 2 deve ser solicitado ao Comando da Brigada Territorial da GNR. 7 No caso da prova se desenvolver por um percurso que abranja mais do que um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do n.º 2 deste artigo deve ser solicitado à Direcção Nacional da PSP e ao Comando Geral da GNR. Artigo 40.º Emissão da licença 1 A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, o local ou percurso, as horas da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. 2 Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais. Artigo 41.º Comunicações Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer ou, no caso de provas que se desenvolvam em mais do que um distrito, à Direcção Nacional da PSP e ao Comando Geral da GNR. CAPÍTULO VIII Licenciamento do exercício da actividade de agências de venda de bilhetes para espectáculos públicos Artigo 42.º Licenciamento A venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda está sujeita a licenciamento da Câmara Municipal. Artigo 43.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento de venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com 15 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) O nome, a idade, o estado civil e a residência do requerente; b) O número de identificação fiscal; c) A localização da agência ou posto. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Certificado do registo criminal, quando se trate de primeiro requerimento e, posteriormente, sempre que for exigido; d) Documento comprovativo da autorização concedida pelo respectivo proprietário, no caso da instalação ter lugar em estabelecimento de outro ramo de actividade não pertencente ao requerente; e) Declaração que ateste que a agência ou posto de venda não se encontra a menos de 100 m das bilheteiras de qualquer casa ou recinto de espectáculos ou divertimentos públicos; f) Quaisquer outros necessários ao esclarecimento da pretensão. 3 Quando o pedido de licenciamento for formulado por sociedades comerciais, os elementos referidos nos números anteriores devem respeitar aos titulares da gerência ou da administração das mesmas. Artigo 44.º Emissão da licença 1 A licença tem validade anual e é intransmissível. 2 A licença tem validade anual e a sua renovação deverá ser requerida até 30 dias antes de caducar a sua validade. CAPÍTULO IX Licenciamento do exercício da actividade de fogueiras e queimadas Artigo 45.º Proibição da realização de fogueiras e queimadas 1 Sem prejuízo do disposto em legislação especial, designadamente no Decreto-Lei n.º 334/90, de 29 de Outubro, é proibido

77 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de acender fogueiras nas ruas, praças e demais lugares públicos das povoações, bem como a menos de 30 m de quaisquer construções e a menos de 300 m de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias susceptíveis de arder e, independentemente da distância, sempre que deva prever-se risco de incêndio. 2 É proibida a realização de queimadas que de algum modo possam originar danos em quaisquer culturas ou bens pertencentes a outrem. Artigo 46.º Permissão São permitidos os lumes que os trabalhadores acendam para fazerem os seus cozinhados e se aquecerem, desde que sejam tomadas as convenientes precauções contra a propagação do fogo. Artigo 47.º Licenciamento As situações ou casos não enquadráveis na proibição de realização de fogueiras a efectivação das tradicionais fogueiras de Natal e dos santos populares, bem como a realização de queimadas carecem de licenciamento da Câmara Municipal. Artigo 48.º Pedido de licenciamento da realização de fogueiras e queimadas 1 O pedido de licenciamento da realização de fogueiras e queimadas é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com 10 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) O nome, a idade, o estado civil e a residência do requerente; b) Local da realização da queimada; c) Data proposta para a realização da queimada; d) Medidas e precauções tomadas para salvaguarda da segurança de pessoas e bens. 2 O presidente da Câmara Municipal solicita, no prazo máximo de cinco dias após a recepção do pedido, parecer aos bombeiros da área, que determinarão as datas e os condicionalismos a observar na sua realização, caso o pedido de licenciamento não venha já acompanhado do respectivo parecer, com os elementos necessários. Artigo 49.º Emissão da licença A licença emitida fixará as condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. CAPÍTULO X Licenciamento do exercício da actividade de realização de leilões Artigo 50.º Licenciamento A realização de leilões em lugares públicos carece de licenciamento da Câmara Municipal. Artigo 51.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de um leilão é dirigido ao presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 15 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada ou sede social, e será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Local de realização do leilão; d) Produtos a leiloar; e) Data da realização do leilão. 2 Quando o requerente da licença for uma pessoa colectiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do respectivo órgão de gestão. Artigo 52.º Emissão da licença A licença emitida fixará as condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. Artigo 53.º Comunicação às forças de segurança Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam o território. CAPÍTULO XI Disposições finais Artigo 54.º Taxas Pela prática dos actos referidos no presente Regulamento, bem como pela emissão das respectivas licenças, são devidas as taxas fixadas em anexo ao presente Regulamento. CAPÍTULO XII Sanções Artigo 55.º Contra-ordenações O regime das contra-ordenações está previsto nos artigos 47.º a 51.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Artigo 56.º Tramitação do processo 1 A instrução dos processos de contra-ordenação previstos neste Regulamento compete à Câmara Municipal. 2 A decisão sobre a instauração dos processos de contra-ordenação e a aplicação das coimas e das sanções acessórias é da competência do presidente da Câmara. 3 O produto das coimas, mesmo fixadas em juízo, constitui receita do município. Artigo 57.º Medidas de tutela de legalidade As licenças concedidas nos termos deste Regulamento podem ser revogadas pela Câmara Municipal, a qualquer momento, com fundamento na infracção das regras estabelecidas para a respectiva actividade e na inaptidão do seu titular para o respectivo exercício. CAPÍTULO XIII Artigo 58.º Fiscalização 1 A fiscalização da observância do disposto no presente Regulamento compete à Câmara Municipal e às autoridades policiais, administrativas e fiscais. 2 A fiscalização do previsto na capítulo VI compete à Câmara Municipal, sendo a Inspecção-Geral de Jogos o serviço técnico consultivo e pericial nessa matéria. 3 As autoridades que verifiquem infracções ao disposto no presente Regulamento, devem elaborar os respectivos autos de notícia, que remetem, de imediato, à Câmara Municipal. Artigo 59.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publicação no Diário da República.

78 78 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Taxas Artigo 1.º Actividade de vendedor ambulante de lotarias Pelo licenciamento da actividade de vendedor ambulante de lotarias serão cobradas as seguintes taxas: a) Licenciamento da actividade 5 euros; b) Renovação da licença 2,50 euros; c) Averbamento 1,50 euros. Artigo 2.º Actividade de arrumador de automóveis Pelo licenciamento da actividade de arrumador de automóveis serão cobradas as seguintes taxas: a) Licenciamento da actividade 5 euros; b) Renovação da licença 2,50 euros; c) Averbamento 1,50 euros. Artigo 3.º Acampamentos ocasionais Pelo licenciamento da actividade (por cada dia) 5 euros. Artigo 4.º Exploração das máquinas de diversão Licença (por cada máquina) 85 euros. Registo (por cada máquina) 85 euros. Averbamento por transferência de propriedade 40 euros. Segunda via do título de registo (por cada máquina) 29 euros. Artigo 5.º Realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre. Licença de provas desportivas 15 euros. Licença de arraiais, romarias, bailes e outros 10 euros. Fogueiras populares (santos populares) 3,50 euros. Artigo 6.º Venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda Taxa pelo licenciamento 15 euros. Artigo 7.º Realização de fogueiras e queimadas Taxa pelo licenciamento 5 euros. Artigo 8.º Realização de leilões em lugares públicos Sem fins lucrativos taxa pelo licenciamento 5 euros. Com fins lucrativos taxa pelo licenciamento 25 euros. ANEXO II Modelo de cartão de identificação de arrumador de automóveis ANEXO I Modelo de cartão de identificação de vendedor ambulante de lotarias CÂMARA MUNICIPAL DE SALVATERRA DE MAGOS Edital n.º 606/2003 (2.ª série) AP. Projecto de Regulamento sobre o Licenciamento e Fiscalização das Actividades Diversas, previstas no Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Ana Cristina Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos: Torna público, de harmonia com o artigo 91.º da Lei n.º 169/ 99, de 18 de Setembro, com a alteração dada pela Lei n.º 5-A/

79 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de , de 11 de Janeiro, que por deliberação tomada em reunião camarária de 17 de Junho de 2003, e para os efeitos do prescrito no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, que se encontra em apreciação pública, pelo prazo de 30 dias contados da data de publicação deste anúncio na 2.ª série do Diário da República, o Projecto de Regulamento sobre o Licenciamento e Fiscalização das Actividades Diversas, previstas no Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, a seguir transcrito o qual poderá ser consultado nos serviços da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, dentro das horas de expediente dos mesmos, devendo os interessados dirigir, por escrito, as suas sugestões à presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Praça da República, Salvaterra de Magos. 3 de Julho de A Presidente da Câmara, Ana Cristina Ribeiro. Projecto de Regulamento sobre o Licenciamento das Actividades Diversas, previstas no Decreto-Lei n.º 264/ 2002, de 25 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, procedeu à transferência de competências dos governos civis para as câmaras municipais em matérias consultivas, informativas e de licenciamento. No que respeita às competências para o licenciamento de actividades diversas guarda-nocturno, venda ambulante de lotarias, arrumador de automóveis, realização de acampamentos ocasionais, exploração de máquinas automáticas, mecânicas, eléctricas e electrónicas de diversão, realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre, venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda, realização de fogueiras e queimadas e a realização de leilões o Decreto-Lei n.º 310/2002, 18 de Dezembro, veio estabelecer o seu regime jurídico. De harmonia com o n.º 1, do artigo 53.º, deste último diploma, o exercício das actividades nele previstas será objecto de regulamentação municipal, nos termos da lei. Pretende-se, pois, com o presente Regulamento, estabelecer as condições do exercício de tais actividades, cumprindo-se o desiderato legal. Assim, nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 8, e 241.º da Constituição da República Portuguesa, do preceituado na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º e na alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, do referido no Decreto-Lei 264/ 2002, de 25 de Novembro, e nos artigos 1.º, 9.º, 17.º e 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, a Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, sob proposta da Câmara Municipal, aprova o seguinte Regulamento de Licenciamento e Fiscalização das Actividades Diversas, previstas no Decreto-Lei n.º 264/ 2002, de 25 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 10 de Dezembro. CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito e objecto O presente Regulamento estabelece o regime jurídico do licenciamento do exercício e da fiscalização das seguintes actividades: a) Guarda-nocturno; b) Venda ambulante de lotarias; c) Arrumador de automóveis; d) Realização de acampamentos ocasionais; e) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, eléctricas e electrónicas de diversão; f) Realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre; g) Venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda; h) Realização de fogueiras e queimadas; i) Realização de leilões. CAPÍTULO II Licenciamento do exercício da actividade de guarda-nocturno Artigo 2.º Criação e extinção 1 A criação e extinção do serviço de guardas-nocturnos em cada localidade e a fixação ou modificação das áreas de actuação de cada guarda são da competência da Câmara Municipal, ouvidos os comandantes de Brigada da GNR e a junta de freguesia, conforme a localização da área a vigiar. 2 As juntas de freguesia e as associações de moradores podem tomar a iniciativa de requerer a criação do serviço de guardas-nocturnos em determinada localidade, bem como a fixação ou modificação das áreas de actuação de cada guarda-nocturno. Artigo 3.º Conteúdo da deliberação 1 A deliberação de criação ou extinção do serviço de guardas-nocturnos, bem como a deliberação de fixação ou modificação das áreas de actuação de cada guarda-nocturno serão afixadas na Câmara Municipal, junta ou juntas de freguesia da localidade a que disserem respeito e publicitadas nos termos gerais legalmente admitidos e nela deve constar: a) A identificação dessa localidade pelo nome da freguesia ou freguesias; b) A definição das possíveis áreas de actuação de cada guarda-nocturno; c) A referência à audição prévia dos comandantes de Brigada da GNR e da junta de freguesia, conforme a localização da área a vigiar. 2 A Câmara Municipal pode ainda modificar as áreas de actuação de cada guarda-nocturno de cada localidade, mediante requerimento fundamentado dos guardas-nocturnos que actuam nessa localidade. Artigo 4.º Licenciamento O exercício da actividade de guarda-nocturno depende da atribuição de licença pela presidente da Câmara Municipal. Artigo 5.º Selecção de candidatos 1 Criado o serviço de guardas-nocturnos numa determinada localidade e definidas as áreas de actuação de cada guarda-nocturno, cabe à Câmara Municipal promover, a pedido de qualquer interessado ou grupo de interessados, a selecção dos candidatos à atribuição de licença para o exercício da actividade de guarda-nocturno. 2 A selecção a que se refere o número anterior será feita pelos serviços da Câmara Municipal, de acordo com os critérios fixados no presente Regulamento. 3 Ao processo de selecção é aplicável o disposto no artigo 6.º do presente Regulamento. Artigo 6.º Processo de selecção 1 O processo de selecção inicia-se com a publicitação por afixação na Câmara Municipal e nas juntas de freguesia, do respectivo aviso de abertura, bem como nos lugares de estilo. 2 Do aviso de abertura do processo de selecção devem constar os seguintes elementos: a) Identificação da localidade ou da área da localidade pelo nome da freguesia ou freguesias e município a que pertence;

80 80 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 b) Descrição dos requisitos de admissão, do artigo 8.º; c) Prazo para apresentação de candidaturas; d) Indicação do local ou locais onde serão afixadas as listas dos candidatos e a lista final de graduação dos candidatos seleccionados. 3 O requerimento de candidatura à atribuição da licença é dirigido à presidente da Câmara e nele devem constar todos os elementos do artigo 7.º 4 O prazo para apresentação de candidaturas é de 10 dias úteis. 5 Findo o prazo para a apresentação das candidaturas, os serviços da Câmara Municipal elaboram, no prazo de 10 dias úteis, a lista dos candidatos admitidos e excluídos do processo de selecção, com indicação sucinta dos motivos de exclusão, publicitando-a através da sua afixação nos lugares de estilo. Artigo 7.º Requerimento 1 O requerimento de candidatura à atribuição de licença é dirigido à presidente da Câmara Municipal e nele devem constar: a) Nome e domicílio do requerente; b) Declaração, sob compromisso de honra, da situação em que se encontra relativamente a cada uma das alíneas do artigo 8.º; c) Outros elementos considerados com relevância para a decisão de atribuição da licença. 2 O requerimento é acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Fotocópia do cartão de eleitor; d) Documento comprovativo das habilitações literárias; e) Certificado do registo criminal; f) Ficha médica que ateste a robustez física e o perfil psicológico para o exercício das suas funções, emitida por médico do trabalho, o qual deverá ser identificado pelo nome clínico e cédula profissional; g) Os que forem necessários para prova dos elementos referidos na alínea c) do número anterior; h) Duas fotografias tipo passe a cores actualizadas. 3 O requerimento deve ser assinado pelo candidato ou por procurador seu com poderes para o acto. 4 Se o requerimento for apresentado por procurador do requerente, a sua identificação é feita mediante exibição do bilhete de identidade. Artigo 8.º Requisitos São requisitos de atribuição de licença para o exercício da actividade de guarda-nocturno: a) Ser cidadão português, de um Estado membro da União Europeia ou do espaço económico europeu ou, em condições de reciprocidade, de país de língua oficial portuguesa; b) Ter mais de 21 anos de idade e menos de 65; c) Possuir a escolaridade mínima obrigatória; d) Não ter sido condenado, com sentença transitada em julgado, pela prática de crime doloso; e) Não se encontrar na situação de efectividade de serviço, pré-aposentação ou reserva de qualquer força militar ou força ou serviço de segurança; f) Possuir a robustez física e o perfil psicológico para o exercício das suas funções, comprovados pelo documento referido na alínea f) do n.º 2 do artigo anterior. Artigo 9.º Preferências 1 Os candidatos que se encontrem nas condições exigidas para o exercício da actividade de guarda-nocturno são seleccionados de acordo com o seguinte critério de preferência: a) Já exercer a actividade de guarda-nocturno na localidade da área posta a concurso; b) Já exercer a actividade de guarda-nocturno; c) Habilitações académicas mais elevadas; d) Terem pertencido aos quadros de uma força de segurança e não terem sido afastados por motivos disciplinares. 2 Feita a ordenação respectiva, a presidente da Câmara Municipal atribui as licenças no prazo de 15 dias. 3 A atribuição de licença para o exercício da actividade de guarda-nocturno numa determinada área faz cessar a anterior. Artigo 10.º Emissão da licença e cartão de identificação 1 A licença, pessoal e intransmissível, atribuída para o exercício da actividade de guarda-nocturno numa localidade, é do modelo constante do anexo I a este Regulamento. 2 No momento da atribuição da licença é emitido um cartão de identificação do guarda-nocturno do modelo constante do anexo II a este Regulamento. Artigo 11.º Validade e renovação da licença 1 A licença é válida por um ano a contar da data da sua emissão. 2 O pedido de renovação, por igual período de tempo, deve ser requerido à presidente da Câmara Municipal com, pelo menos, 30 dias úteis de antecedência em relação ao termo do respectivo prazo de validade. 3 O requerimento é feito nos termos do n.º 1 do artigo 7.º, sendo acompanhado dos documentos referidos no n.º 2 do mesmo artigo. 4 O pedido de renovação é indeferido, no prazo de 30 dias úteis, por decisão fundamentada, após audiência prévia do interessado, quando se verificar a alteração de algum dos requisitos que fundamentaram a atribuição da licença. Artigo 12.º Registo das licenças 1 A Câmara Municipal mantém um registo actualizado das licenças emitidas para o exercício da actividade de guarda-nocturno na área do município. 2 Desse registo devem constar os seguintes elementos: a) Nome, domicílio e números do bilhete de identidade e do cartão de identificação fiscal de cada guarda-nocturno; b) A data de emissão da licença e ou da sua renovação; c) A localidade e a área para a qual é válida a licença; d) Contra-ordenações e coimas aplicadas. Artigo 13.º Deveres 1 No exercício da sua actividade, o guarda-nocturno ronda e vigia, por conta dos respectivos moradores, os arruamentos da respectiva área de actuação, protegendo as pessoas e bens. 2 De igual modo, colabora com as forças de segurança, prestando o auxílio que por estas lhe seja solicitado. 3 Constituem ainda deveres do guarda-nocturno: a) Apresentar-se pontualmente no posto ou esquadra no início e termo do serviço; b) Permanecer na área em que exerce a sua actividade durante o período de prestação de serviço e informar os seus clientes do modo mais expedito para ser contactado ou localizado; c) Prestar o auxílio que lhe for solicitado pelas forças de segurança e protecção civil; d) Frequentar anualmente um curso ou instrução de adestramento e reciclagem que for organizado pelas forças de segurança com competência na respectiva área; e) Usar, em serviço, o uniforme e distintivo próprios; f) Usar de urbanidade e aprumo no exercício das suas funções; g) Tratar com respeito a prestar auxílio a todas as pessoas que se lhe dirijam ou careçam de auxílio; h) Fazer anualmente, no mês de Fevereiro, prova de que tem regularizada a sua situação contributiva para com a segurança social;

81 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de i) Não faltar ao serviço sem motivo sério, devendo, sempre que possível, solicitar a sua substituição com cinco dias úteis de antecedência; j) Receber, no início, e depositar no termo do serviço os equipamentos no posto ou na esquadra. Artigo 14.º Seguro O guarda-nocturno é obrigado a efectuar e manter em vigor um seguro de responsabilidade civil que garanta o pagamento de uma indemnização por danos causados a terceiros no exercício e por causa da sua actividade. Artigo 15.º Uniforme e insígnia 1 Em serviço o guarda-nocturno usa uniforme e insígnia próprios. 2 Durante o serviço o guarda-nocturno deve ser portador do cartão de identificação, a que se refere o n.º 2 do artigo 11.º, e exibi-lo sempre que isso lhe for solicitado pelas autoridades policiais ou pelos moradores, a que se refere o artigo 19.º 3 O uniforme é de modelo aprovado pelo Despacho n.º 5421/ 2001 (2.ª série), de 12 de Fevereiro, do Ministro da Administração Interna, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 67, de 20 de Março. Artigo 16.º Equipamento No exercício da sua actividade, o guarda-nocturno pode utilizar equipamento de emissão e recepção para comunicações via rádio, devendo a respectiva frequência ser susceptível de escuta pelas forças de segurança. Artigo 17.º Períodos de descanso e faltas 1 Nas noites de descanso, durante os períodos de férias, bem como em caso de falta do guarda-nocturno, a actividade na respectiva área é exercida, em acumulação, por um guarda-nocturno de área contígua. 2 Para os efeitos referidos no número anterior, o guarda- -nocturno deve comunicar à presidente da Câmara Municipal, os dias em que estará ausente e quem o substituirá. Artigo 18.º Remuneração A actividade de guarda-nocturno é remunerada pelas contribuições voluntárias das pessoas, singulares ou colectivas, em benefício de quem é exercida. Artigo 19.º Guardas-nocturnos em actividade 1 Aos guardas-nocturnos em actividade à data da entrada em vigor do presente Regulamento será atribuída licença, no prazo máximo de 90 dias, pela presidente da Câmara Municipal, desde que se mostrem satisfeitos os requisitos necessários para o efeito. 2 Para o efeito, deve a presidente da Câmara Municipal solicitar ao governador civil do distrito respectivo, uma informação que contenha a identificação dos guardas-nocturnos, todos os elementos constantes do processo respectivo, bem como as áreas em que estes exercem funções. CAPÍTULO III Licenciamento do exercício da actividade de vendedor ambulante de lotarias Artigo 20.º Licenciamento O exercício da actividade de vendedor ambulante de lotarias da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, carece de licenciamento municipal. Artigo 21.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da actividade de vendedor ambulante é dirigido à presidente da Câmara Municipal, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, morada, estado civil e número de contribuinte fiscal, local do exercício da actividade, dias e horas e será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Certificado do registo criminal; c) Fotocópia do cartão de eleitor; d) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; e) Fotocópia de declaração de início de actividade ou declaração do IRS; f) Duas fotografias actualizadas. 2 A Câmara Municipal delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da recepção do pedido. Artigo 22.º Validade das licenças A licença é válida até 31 de Dezembro do ano respectivo, e a sua renovação deverá ser feita durante o mês de Janeiro, por simples averbamento, requerido pelo interessado, a efectuar no livro de registo e no cartão de identificação. Artigo 23.º Identificação do vendedor 1 Cada vendedor ambulante deverá ser portador de um cartão de identificação, pessoal e intransmissível, com fotografia actualizada do seu titular, de modelo constante no anexo III ao presente Regulamento. 2 O cartão de vendedor ambulante é válido pelo período de cinco anos a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo vendedor no lado direito do peito. Artigo 24.º Registo das licenças A Câmara Municipal elaborará um registo dos vendedores ambulantes de lotarias que se encontram autorizados a exercer a sua actividade, do qual constem todos os elementos referidos na licença concedida. Artigo 25.º Regras de conduta 1 Os vendedores ambulantes de lotaria são obrigados: a) A exibir o cartão de identificação, usando-o do lado direito do peito; b) A restituir o cartão de identificação, quando a licença tiver caducado. 2 É proibido aos referidos vendedores: a) Vender jogo depois da hora fixada para o início da extracção da lotaria; b) Anunciar jogo por forma contrária às restrições legais em matéria de publicidade. CAPÍTULO IV Licenciamento do exercício da actividade de arrumador de automóveis Artigo 26.º Licenciamento O exercício da actividade de arrumador de automóveis carece de licenciamento municipal.

82 82 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 27.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da actividade de arrumador de automóveis é dirigido à presidente da Câmara Municipal, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) Nome, estado civil e domicílio do requerente; b) Zona ou zonas pretendidas para o exercício da actividade; c) Dias e horas. 2 O requerimento é acompanhado dos seguintes elementos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Certificado do registo criminal; c) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; d) Fotocópia do cartão de eleitor; e) Fotocópia de declaração de início de actividade ou declaração do IRS; f) Duas fotografias actualizadas. 3 A Câmara Municipal delibera sobre o pedido de licença no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da recepção do pedido. 4 As licenças apenas podem ser concedidas a maiores de 18 anos. 5 A concessão da licença será acompanhada da emissão de um cartão mencionado no n.º 1 do artigo 29.º do presente Regulamento. Artigo 28.º Validade das licenças 1 A licença tem validade anual e a sua renovação será feita por simples averbamento requerido pelo interessado, durante o mês de Novembro ou até ao 30.º dia anterior ao termo da respectiva validade. 2 O averbamento efectua-se através de registo, dando lugar à emissão de um novo cartão. Artigo 29.º Cartão de arrumador de automóveis 1 Os arrumadores de automóveis só poderão exercer a sua actividade desde que portadores do cartão de identificação, com fotografia actualizada do seu titular, de modelo constante do anexo IV ao presente Regulamento. 2 Do cartão constará, obrigatoriamente, a área ou zona a zelar. 3 O cartão de arrumador de automóveis é pessoal e intransmissível, válido pelo período de um ano a contar da data da sua emissão ou renovação, devendo ser sempre utilizado pelo arrumador no lado direito do peito. Artigo 30.º Registo dos arrumadores de automóveis A Câmara Municipal elaborará um registo dos arrumadores de automóveis que se encontram autorizados a exercer a sua actividade, do qual constem todos os elementos referidos na licença concedida. Artigo 31.º Regras de actividade 1 A actividade de arrumador é licenciada para as zonas determinadas. 2 Na área atribuída a cada arrumador, que constará da licença e cartão do respectivo titular, este deverá zelar pela integridade das viaturas estacionadas e alertar as autoridades em caso de ocorrência que a ponha em risco. 3 É expressamente proibido solicitar qualquer pagamento como contrapartida pela actividade, apenas podendo ser aceites as contribuições voluntárias com que os automobilistas, espontaneamente, desejem gratificar o arrumador. 4 É também proibido ao arrumador importunar os automobilistas, designadamente, oferecendo artigos para venda ou procedendo à prestação de serviços não solicitados, como a lavagem de automóveis estacionados. Artigo 32.º Seguro O arrumador de automóveis é obrigado a efectuar e a manter em vigor um seguro de responsabilidade civil que garanta o pagamento de possíveis indemnizações por danos causados a terceiros no exercício da sua actividade. CAPÍTULO V Licenciamento do exercício da actividade acampamentos ocasionais Artigo 33.º Licenciamento É da competência da Câmara Municipal o licenciamento para a realização de acampamentos ocasionais fora dos locais legalmente consignados à prática do campismo e caravanismo. Artigo 34.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de um acampamento ocasional é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 15 dias, através de requerimento próprio, subscrito pelo responsável do acampamento, do qual deverá constar a identificação completa do interessado, nome, estado civil e domicílio, local pretendido para o exercício da actividade, dias e horas e será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Documento subscrito pelo proprietário do prédio, em como autoriza expressamente a realização do acampamento ocasional, com menção à localização, e período de tempo autorizado; d) Documento relativo ao parecer favorável do delegado de saúde; e) Documento relativo ao parecer favorável do comandante da GNR. Artigo 35.º Consultas 1 Se o requerente não fizer entrega, junto com o requerimento, dos pareceres referidos nas alíneas d) e e) do n.º 1 do artigo anterior, a Câmara Municipal deverá, num prazo máximo de cinco dias úteis, diligenciar no sentido de consultar aquelas entidades. 2 As entidades consultadas devem pronunciar-se no prazo de três dias úteis após recepção do pedido, sob pena de serem entendidas como favoráveis. 3 Os pareceres a que se referem o número anterior, são obrigatórios e vinculativos para um eventual licenciamento. Artigo 36.º Emissão da licença A licença é concedida pelo prazo solicitado, prazo esse que não pode ser superior ao período de tempo autorizado expressamente pelo proprietário. Artigo 37.º Revogação da licença Em casos de manifesto interesse público, designadamente para protecção da saúde ou bens dos campistas ou caravanistas, ou em situações em que estejam em causa a ordem e tranquilidade públicas, a Câmara Municipal poderá, a qualquer momento, revogar a licença concedida. CAPÍTULO VI Licenciamento do exercício da actividade de exploração de máquinas de diversão Artigo 38.º Objecto O registo e exploração de máquinas automáticas, mecânicas e electrónicas de diversão obedece ao regime definido no Decreto-

83 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, com as especificidades constantes do presente Regulamento. Artigo 39.º Âmbito de aplicação 1 Para efeitos de licenciamento municipal, consideram-se máquinas de diversão: a) Aquelas que, não pagando prémios em dinheiro, fichas ou coisas de valor económico, desenvolvem jogos cujo resultado dependem exclusiva ou fundamentalmente da perícia do utilizador, sendo permitido que ao utilizador seja concedido o prolongamento da utilização gratuita da máquina face à pontuação obtida; b) Aquelas que, tendo as características definidas na alínea anterior, permitem a apreensão de objectos cujo valor económico não exceda três vezes a importância despendida pelo utilizador. 2 Excluem-se de licenciamento municipal, as máquinas que, não pagando directamente prémios em fichas ou moeda, desenvolvam temas próprios dos jogos de fortuna ou azar ou apresentem como resultado pontuações dependentes exclusiva ou fundamentalmente da sorte, as quais são reguladas pelo Decreto-Lei n.º 422/89, de 2 de Dezembro, e diplomas regulamentares. Artigo 40.º Locais de exploração As máquinas de diversão só podem ser instaladas e colocadas em funcionamento, nos locais definidos no artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, após o respectivo registo de licenciamento. Artigo 41.º Registo 1 A exploração de máquinas de diversão carece de registo a efectuar na Câmara Municipal. 2 O pedido de registo é requerido pelo proprietário da máquina, em requerimento dirigido à presidente da Câmara Municipal onde se encontra ou em que se presume que irá ser colocada em exploração. 3 O pedido de registo é formulado, em relação a cada máquina, através de impresso próprio, que obedece ao modelo 1 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 14 de Fevereiro. 4 O pedido a que se refere o número anterior é instruído com os documentos mencionados no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. 5 O registo é titulado por documento próprio, que obedece ao modelo 3 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 10 de Fevereiro, e que acompanha, obrigatoriamente, a máquina a que respeitar. 6 Em caso de alteração da propriedade da máquina, deve o adquirente solicitar à presidente da Câmara Municipal, o averbamento respectivo, juntando para o efeito o título de registo e documento de venda ou cedência, assinado pelo transmitente e com menção do número do respectivo bilhete de identidade, data de emissão e serviço emissor, se se tratar de pessoa singular, ou, no caso de pessoas colectivas, assinado pelos seus representantes, com reconhecimento da qualidade em que estes intervêm e verificação dos poderes que legitimam a intervenção naquele acto. Artigo 42.º Elementos do processo 1 A Câmara Municipal organiza um processo individual por cada máquina registada, do qual devem constar, além dos documentos referidos no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, os seguintes elementos: a) Número de registo, que será sequencialmente atribuído; b) Tipo de máquina, fabricante, marca, número de fabrico, modelo, ano de fabrico; c) Classificação do tema ou temas de jogo de diversão; d) Proprietário e respectivo endereço: e) Município em que a máquina está em exploração. 2 O proprietário de qualquer máquina pode substituir o tema ou temas de jogo autorizados por qualquer outro, desde que previamente classificado pela Inspecção-Geral de Jogos. 3 O documento que classifica o novo tema de jogos autorizado e a respectiva memória descritiva devem acompanhar a máquina de diversão. 4 A substituição a que se refere o n.º 2, é solicitada pelo proprietário à Câmara Municipal que efectuou o registo, em triplicado, remetendo esta os respectivos impressos à Inspecção-Geral de Jogos. Artigo 43.º Máquinas registadas nos governos civis 1 Quando for solicitado o primeiro licenciamento de exploração de máquinas que, à data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 310/2002, se encontrem registadas nos governos civis, a presidente da Câmara Municipal solicitará ao governador civil toda a informação existente e disponível sobre a máquina em causa. 2 A presidente da Câmara Municipal atribuirá, no caso referido no número anterior, um novo título de registo, que obedece ao modelo 3 anexo à Portaria n.º , de 10 de Fevereiro. Artigo 44.º Licença de exploração 1 Cada máquina de diversão só pode ser colocada em exploração desde que disponha da correspondente licença de exploração, atribuída pela Câmara Municipal e seja acompanhada desse documento. 2 A licença de exploração é requerida por períodos anuais ou semestrais. 3 O licenciamento de exploração é requerido pelo proprietário da máquina, à presidente da Câmara Municipal, através de impresso próprio, que obedece ao modelo 1 anexo à Portaria n.º 144/ 2003, de 10 de Fevereiro, e será instruído com os seguintes documentos: a) Título do registo da máquina, que será devolvido; b) Documento comprovativo em como se encontra em situação regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado; c) Documento comprovativo em como se encontra regularizada a sua situação relativamente a dívidas por contribuições para a segurança social; d) Licença de utilização, nos termos do Decreto-Lei n.º 309/ 2002, de 16 de Dezembro, quando devida. 4 No caso de ser apresentada a licença de recinto emitida pela Direcção-Geral dos Espectáculos, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de Novembro, deverá o requerente, para efeitos de instrução do processo, proceder à sua prévia substituição, nos termos do n.º 2 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/ A licença de exploração obedece ao modelo 2 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 10 de Fevereiro. 6 A presidente da Câmara Municipal comunicará o licenciamento da exploração à Câmara Municipal que efectuou o registo da máquina, para efeitos de anotação no processo respectivo. Artigo 45.º Transferência do local de exploração da máquina no mesmo município 1 A transferência da máquina de diversão para local diferente do constante da licença de exploração, na área territorial do município, deve ser precedida de comunicação à presidente da Câmara Municipal. 2 A comunicação é feita através de impresso próprio, que obedece ao modelo 4 anexo à Portaria n.º 144/2003, de 10 de Fevereiro. 3 A presidente da Câmara Municipal, face à localização proposta, avaliará da sua conformidade com os condicionalismos existentes, desde logo com as distâncias fixadas relativamente aos estabelecimentos de ensino, bem como com quaisquer outros motivos que sejam causa de indeferimento da concessão ou renovação da licença de exploração. 4 Caso se verifique que a instalação no local proposto é susceptível de afectar qualquer dos interesses a proteger, a Câmara Municipal indeferirá a comunicação de mudança de local de exploração.

84 84 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 46.º Transferência do local de exploração da máquina para outro município 1 A transferência da máquina para outro município carece de novo licenciamento de exploração, aplicando-se o artigo 44.º do presente Regulamento. 2 A presidente da Câmara Municipal que concede a licença de exploração para a máquina de diversão deve comunicar esse facto à Câmara Municipal em cujo território a máquina se encontrava em exploração. Artigo 47.º Consulta às forças policiais 1 Nos casos de concessão de licença de exploração ou de alteração do local de exploração da máquina, a presidente da Câmara Municipal solicitará parecer às forças policiais da área para que é requerida a pretensão em causa. 2 As entidades consultadas devem pronunciar-se no prazo de 10 dias úteis, após a recepção do pedido, sob pena de, não o fazendo, considerar-se aquele parecer favorável. 3 O parecer a que alude o número anterior é obrigatório e não vinculativo. Artigo 48.º Condições de exploração 1 As máquinas de diversão abrangidas pelo presente capítulo, só podem ser colocadas em exploração nos termos do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. 2 As máquinas de diversão não poderão ser colocadas em exploração em locais que se situem a menos de 200 m dos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Artigo 49.º Causas de indeferimento 1 Constituem motivos de indeferimento da pretensão da concessão, renovação da licença e mudança de local de exploração: a) A protecção à infância e juventude, prevenção da criminalidade e manutenção ou reposição da segurança, da ordem ou da tranquilidade públicas; b) A violação das restrições estabelecidas no artigo anterior. 2 Nos casos de máquinas que irão ser colocadas pela primeira vez em exploração, constitui motivo de indeferimento da pretensão a solicitação da licença de exploração em município diferente daquele em que ocorreu o registo. Artigo 50.º Renovação da licença 1 A renovação da licença de exploração deve ser requerida até 30 dias antes do termo do seu prazo inicial ou da sua renovação. 2 O pedido de renovação da licença de exploração obedece ao preceituado no n.º 3 do artigo 44.º Artigo 51.º Caducidade da licença de exploração A licença de exploração caduca: a) Findo o prazo de validade; b) Nos casos de transferência do local de exploração da máquina para outro município. Artigo 52.º Condicionamentos 1 A prática de jogos em máquinas reguladas pelo presente capítulo é interdita a menores de 16 anos, salvo quando, tendo mais de 12 anos, sejam acompanhados por quem exerce o poder paternal. 2 É obrigatória a afixação, na própria máquina, em lugar bem visível, de inscrição ou dístico contendo os seguintes elementos: a) Número de registo; b) Nome do proprietário; c) Prazo limite da validade da licença de exploração concedida; d) Idade exigida para a sua utilização; e) Nome do fabricante; f) Tema de jogo; g) Tipo de máquina; h) Número de fábrica. Artigo 53.º Responsabilidade contra-ordenacional 1 Para efeitos do presente capítulo, consideram-se responsáveis, relativamente às contra-ordenações verificadas: a) O proprietário da máquina, nos casos de exploração de máquinas sem registo ou quando em desconformidade com os elementos constantes do título de registo por falta de averbamento de novo proprietário; b) O proprietário ou explorador do estabelecimento, nas demais situações. 2 Quando, por qualquer circunstância, se mostre impossível a identificação do proprietário de máquinas de exploração, considera-se responsável pelas contra-ordenações o proprietário ou explorador do estabelecimento onde as mesmas se encontrem. Artigo 54.º Fiscalização A fiscalização da observância do disposto no presente capítulo, bem como a instrução dos respectivos processos contraordenacionais, compete às câmaras municipais, sendo a Inspecção- -Geral de Jogos, o serviço técnico consultivo e pericial nesta matéria. CAPÍTULO VII Licenciamento do exercício da actividade de realização de espectáculos de natureza desportiva e de divertimentos públicos. SECÇÃO I Divertimentos públicos Artigo 55.º Licenciamento 1 É da competência da Câmara Municipal o licenciamento para a realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos organizados nas vias, jardins e demais lugares públicos. 2 Exceptuam-se do disposto no número anterior as festas promovidas por entidades oficiais, civis ou militares, cuja realização está, contudo, sujeita a uma participação prévia à presidente da Câmara Municipal. Artigo 56.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de qualquer dos eventos referidos no artigo anterior é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com 15 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) A actividade que se pretende realizar; c) O local de exercício da actividade; d) Os dias e as horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Quaisquer outros necessários ao cabal esclarecimento da pretensão.

85 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Quando o requerente da licença for uma pessoa colectiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do respectivo órgão de gestão. Artigo 57.º Emissão de licença A licença é concedida, verificados que sejam os condicionalismos legais, pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o local de realização, o tipo de evento, os limites horários, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. Artigo 58.º Espectáculos e actividades ruidosas e festas tradicionais A realização de festividades, de divertimentos públicos e de espectáculos ruidosos nas vias e demais lugares públicos, bem como de festejos tradicionais, encontra-se ainda sujeita aos condicionamentos impostos pelos artigos 30.º, 32.º e 33.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Artigo 59.º Recintos itinerantes e improvisados Quando a realização de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos envolver a instalação e funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados, aplicam-se também as regras estabelecidas nos artigos 18.º e 19.º do Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de Dezembro. SECÇÃO II Provas desportivas Artigo 60.º Licenciamento A realização de espectáculos desportivos na via pública carece de licenciamento da competência da Câmara Municipal. SUBSECÇÃO I Provas de âmbito municipal Artigo 61.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de espectáculos desportivos na via pública é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 30 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Morada ou sede social; c) Actividade que se pretende realizar; d) Percurso a realizar; e) Dias e horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos: a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada, que permita uma correcta análise do percurso, indicando de forma clara as vias abrangidas, as localidades e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido de marcha; b) Regulamento da prova que estabeleça as normas a que a mesma deve obedecer; c) Parecer das forças policiais que superintendam no território a percorrer; d) Parecer do Instituto de Estradas de Portugal (IEP) no caso de utilização de vias nacionais; e) Parecer da federação ou associação desportiva respectiva, que poderá ser sobre a forma de visto no regulamento da prova. 3 Caso o requerente não junte, desde logo, os pareceres mencionados nas alíneas c), d) e e) do número anterior compete à presidente da Câmara solicitá-los às entidades competentes. 4 Os pareceres a que se refere o n.º 2, revestem-se de carácter vinculativo. 5 A Câmara Municipal poderá exigir seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais, antes de emissão de licença, com excepção do previsto no artigo seguinte. Artigo 62.º Provas desportivas de veículos motorizados Se as provas desportivas forem de veículos motorizados, além dos documentos mencionados no n.º 2 do artigo anterior, é ainda necessário seguro a que se refere o artigo 132.º do Código da Estrada, salvo se forem rally-paper. Artigo 63.º Emissão da licença 1 A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, o local ou percurso, a hora da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. 2 Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais, quando exigido, conforme n.º 5 do artigo 61.º deste Regulamento. Artigo 64.º Comunicações Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer. SUBSECÇÃO II Provas de âmbito intermunicipal Artigo 65.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de espectáculos desportivos na via pública é dirigido à presidente da Câmara Municipal em que a prova se inicie, com a antecedência mínima de 60 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) A identificação completa do requerente (nome, firma ou denominação); b) Morada ou sede social; c) Actividade que se pretende realizar; d) Percurso a realizar; e) Dias e horas em que a actividade ocorrerá. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes elementos: a) Traçado do percurso da prova, sobre mapa ou esboço da rede viária, em escala adequada, que permita uma correcta análise do percurso, indicando de forma clara as vias abrangidas, as localidade e os horários prováveis de passagem nas mesmas, bem como o sentido de marcha; b) Regulamento da prova que estabeleça as normas a que a mesma deve obedecer; c) Parecer das forças policiais que superintendam no território a percorrer; d) Parecer do Instituto de Estradas de Portugal (IEP) no caso de utilização de vias nacionais; e) Parecer da federação ou associação desportiva respectiva, que poderá ser sobre a forma de visto no regulamento da prova. 3 Caso o requerente não junte desde logo os pareceres mencionados nas alíneas c), d) e e) do número anterior, compete à presidente da Câmara Municipal solicitá-los às entidades competentes. 4 Os pareceres a que se refere o n.º 2 revestem-se de carácter vinculativo.

86 86 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Se se tratar de provas desportivas de veículos motorizados, aplicar-se-á ainda o disposto no artigo 62.º do presente Regulamento. 6 A presidente da Câmara Municipal solicitará também às câmaras municipais em cujo território se desenvolverá a mesma, a aprovação do respectivo percurso. 7 As câmaras consultadas dispõem do prazo de 15 dias para se pronunciarem sobre o percurso pretendido, devendo comunicar a sua deliberação/decisão à Câmara Municipal consulente, presumindo-se como indeferimento, a ausência de resposta. 8 No caso de a prova se desenvolver por um percurso que abranja somente um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do n.º 2 deste artigo deve ser solicitado ao Comando de Polícia da PSP e ao Comando da Brigada Territorial da GNR. 9 No caso de a prova se desenvolver por um percurso que abranja mais do que um distrito, o parecer a que se refere a alínea c) do n.º 2 deste artigo, deve ser solicitado à Direcção Nacional da PSP e ao Comando Geral da GNR. 10 A Câmara Municipal poderá exigir seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de Acidentes Pessoais, antes da emissão da licença, com excepção das provas desportivas de veículos motorizados, nas quais se aplicará o disposto no artigo 62.º deste Regulamento. Artigo 66.º Emissão da licença 1 A licença é concedida pelo prazo solicitado, dela devendo constar, designadamente, o tipo de evento, local ou percurso, as horas da realização da prova, bem como quaisquer condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. 2 Aquando do levantamento da licença, deve o requerente apresentar seguro de responsabilidade civil, bem como seguro de acidentes pessoais, quando exigido, conforme o n.º 10 do artigo 65.º deste Regulamento. Artigo 67.º Comunicações Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território a percorrer ou, no caso de provas que se desenvolvam em mais de um distrito, à Direcção Nacional da PSP e ao Comando-Geral da GNR. SECÇÃO III Espectáculos e actividades ruidosas, festas tradicionais e diversões carnavalescas Artigo 68.º Condicionamentos e proibições 1 A realização de espectáculos e actividades ruidosas, tais como a actuação nas vias e demais lugares públicos dos aglomerados urbanos de bandas de música, grupos filarmónicas, tunas ou outros agrupamentos musicais, bem como o funcionamento de emissores, amplificadores e outros aparelhos sonoros que projectem sons para as vias e demais lugares públicos, incluindo sinais horários, encontram-se sujeitos aos condicionamentos impostos pelo artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. 2 A realização de festividades, de divertimentos públicos e de espectáculos ruidosos nas vias e demais lugares públicos, nas proximidades de edifícios de habitação, escolares e hospitalares ou similares, bem como de estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento, encontra-se sujeita aos condicionamentos impostos pelo artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. 3 A realização de festejos tradicionais encontra-se sujeita aos condicionamentos impostos pelo artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 310/ 2002, de 18 de Dezembro. 4 As diversões carnavalescas encontram-se sujeitas às proibições impostas pelo artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. CAPÍTULO VIII Licenciamento do exercício da actividade de agências de venda de bilhetes para espectáculos públicos Artigo 69.º Competência para o licenciamento Compete à Câmara Municipal o licenciamento da venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda. Artigo 70.º Requisitos 1 As licenças só podem ser concedidas quando a instalação da agência ou posto de venda tenha lugar em estabelecimento privativo, com boas condições de apresentação e de higiene e ao qual o público tenha acesso, ou em secções de estabelecimentos de qualquer ramo de comércio que satisfaçam aqueles requisitos. 2 Não podem funcionar agências ou postos de venda a menos de 100 m das bilheteiras de qualquer casa ou recinto de espectáculos ou divertimentos públicos. 3 É obrigatória a afixação nas agências ou postos de venda, em lugar bem visível, das tabelas de preços de cada casa ou recinto cujos bilhetes comercializem, autenticadas com o carimbo das respectivas empresas. Artigo 71.º Pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda, é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com 15 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) O nome, a idade, o estado civil e a residência do requerente; b) O número de identificação fiscal; c) A localização da agência ou posto. 2 O requerimento será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Certificado do registo criminal, quando se trate do primeiro requerimento e, posteriormente, sempre que for exigido; d) Documento comprovativo da autorização concedida pelo respectivo proprietário, no caso da instalação ter lugar em estabelecimento de outro ramo de actividade não pertencente ao requerente; e) Declaração que ateste que a agência ou posto de venda não se encontra a menos de 100 m das bilheteiras de qualquer casa ou recinto de espectáculos ou divertimentos públicos; f) Quaisquer outros necessários ao cabal esclarecimento da pretensão. 3 Quando o pedido de licenciamento for formulado por sociedades comerciais, os elementos referidos nos números anteriores devem respeitar aos titulares da gerência ou da administração das mesmas. Artigo 72.º Emissão da licença 1 A licença tem validade anual e é intransmissível. 2 A renovação da licença deverá ser requerida até 30 dias antes de caducar a sua validade, obedecendo ao preceituado no artigo anterior. 3 A licença para instalar postos de venda só pode ser concedida às agências.

87 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Artigo 73.º Proibições Nas agências e postos de venda é proibido: a) Cobrar quantia superior a 10% à do preço de venda ao público dos bilhetes; b) Cobrar importância superior a 20% à do preço de venda ao público dos bilhetes, no caso de entrega ao domicílio; c) Fazer propaganda em viva voz em qualquer lugar e, por qualquer meio, dentro de um raio de 100 m em torno das bilheteiras; d) Recusar a venda de qualquer bilhete em seu poder. CAPÍTULO IX Licenciamento do exercício da actividade de fogueiras e queimadas Artigo 74.º Proibição da realização de fogueiras e queimadas 1 Sem prejuízo do disposto em legislação especial, designadamente, no Decreto-Lei n.º 334/90, de 29 de Outubro, é proibido acender fogueiras nas ruas, praças e demais lugares públicos das povoações, bem como a menos de 30 m de quaisquer construções e a menos de 300 m de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias susceptíveis de arder e, independentemente da distância, sempre que deva prever-se risco de incêndio. 2 É proibida a realização de queimadas que, de algum modo, possam originar danos em quaisquer culturas ou bens pertencentes a outrem. Artigo 75.º Permissão 1 São permitidos os lumes que os trabalhadores acendam para fazerem os seus cozinhados e se aquecerem, desde que sejam tomadas as convenientes precauções contra a propagação do fogo. 2 São igualmente permitidas as tradicionais fogueiras de Natal e dos santos populares, podendo a Câmara Municipal autorizar a sua efectivação e tendo em conta as precauções necessárias à segurança de pessoas e bens. Artigo 76.º Competência para o licenciamento Compete à Câmara Municipal o licenciamento para a realização de fogueiras e queimadas, não enquadráveis na proibição prevista no artigo 75.º do presente Regulamento. Artigo 77.º O pedido de licenciamento da realização de fogueiras e queimadas 1 O pedido de licenciamento da realização de fogueiras e queimadas é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com 10 dias úteis de antecedência, através de requerimento próprio, do qual deverá constar: a) O nome, idade, o estado civil e a residência do requerente; b) Local da realização da fogueira ou queimada; c) Data proposta para a realização da fogueira ou queimada; d) Documento relativo ao parecer dos bombeiros da área, tratando-se de queimada; e) Medidas e precauções tomadas para salvaguarda da segurança de pessoas e bens. 2 Se o requerente não fizer entrega, junto com o requerimento, do documento a que se refere a alínea d) do n.º 1, a Câmara Municipal deverá, num prazo máximo de cinco dias úteis, após a recepção do pedido, solicitar o referido parecer. 3 Os bombeiros da área, no seu parecer, determinarão as datas e os condicionalismos a observar na sua realização. Artigo 78.º Emissão da licença para a realização de fogueiras e queimadas A licença emitida fixará as condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. CAPÍTULO X Licenciamento do exercício da actividade de realização de leilões Artigo 79.º Licenciamento A realização de leilões em lugares públicos carece de licenciamento da Câmara Municipal. Artigo 80.º Competência para o licenciamento Compete à Câmara Municipal o licenciamento para a realização de leilões em lugares públicos. Artigo 81.º Procedimento de licenciamento 1 O pedido de licenciamento da realização de um leilão é dirigido à presidente da Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 15 dias, através de requerimento próprio, do qual deverá constar a identificação completa do interessado (nome, firma ou denominação), morada ou sede social e será acompanhado dos seguintes documentos: a) Fotocópia do bilhete de identidade; b) Fotocópia do cartão de identificação fiscal; c) Local e realização do leilão; d) Produtos a leiloar; e) Data e realização do leilão. 2 Quando o requerente da licença for uma pessoa colectiva, o documento referido na alínea a) do número anterior respeita ao titular ou titulares do respectivo órgão de gestão. Artigo 82.º Emissão da licença para a realização de leilões A licença emitida fixará as condições que tenham sido definidas ou impostas no licenciamento. Artigo 83.º Comunicação às forças de segurança Do conteúdo da licença é dado conhecimento, para os efeitos convenientes, às forças policiais que superintendam no território. CAPÍTULO XI Protecção de pessoas e bens Artigo 84.º Protecção contra quedas em resguardos, coberturas de poços, fossas, fendas e outras irregularidades no solo 1 É obrigatório o resguardo ou a cobertura eficaz de poços, fendas e outras irregularidades existentes em quaisquer terrenos e susceptíveis de originar quedas desastrosas a pessoas e animais. 2 A obrigação prevista no número anterior mantém-se durante a realização de obras e reparações de poços, fossas, fendas e outras irregularidades, salvo no momento em que, em virtude daqueles trabalhos, seja feita prevenção contra quedas.

88 88 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Artigo 85.º Máquinas e engrenagens É igualmente obrigatório o resguardo eficaz dos maquinismos e engrenagens quando colocados à borda de poços, fendas e outras irregularidades no solo de fácil acesso. Artigo 86.º Eficácia da cobertura ou resguardo 1 Considera-se cobertura ou resguardo eficaz, para efeitos do presente Regulamento, qualquer placa que, obstruindo completamente a escavação, ofereça resistência a uma sobrecarga de 100 kg/m 2. 2 O resguardo deve ser constituído pelo levantamento das paredes do poço ou cavidade até à altura mínima de 80 cm de superfície do solo ou por outra construção que, circundando a escavação, obedeça àquele requisito, contando que, em qualquer caso, suporte uma força de 100 kg. 3 Se o sistema de escavação exigir na cobertura ou resguardo qualquer abertura, esta será tapada com tampa ou cancela que dê a devida protecção e só permanecerá aberta pelo tempo estritamente indispensável. Artigo 87.º Notificação para execução da cobertura ou resguardo 1 Detectada qualquer infracção pela qual se considere responsável aquele que explora ou utiliza, seja a que título for, o prédio onde se encontra o poço, fosso, fenda ou irregularidade no solo, devem as autoridades, independentemente da aplicação da respectiva coima, notificar o responsável para cumprir o disposto no presente capítulo, fixando o prazo máximo de 24 horas para a conclusão dos trabalhos de cobertura e resguardo. 2 O montante da coima estabelecida nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, é elevado ao triplo sempre que os notificados não executarem as obras no prazo concedido, sendo o responsável notificado para o cumprimento dentro do novo prazo fixado para o efeito, não superior a 12 horas. Artigo 88.º Propriedades muradas ou vedadas O disposto no presente capítulo não abrange as propriedades muradas ou eficazmente vedadas. CAPÍTULO XII Sanções Artigo 89.º Contra-ordenações 1 Constituem contra-ordenações: a) A violação dos deveres a que se referem as alíneas b), c), d), e) e i) do artigo 13.º do presente Regulamento, punida com coima de 30 euros a 170 euros; b) A violação dos deveres a que se referem as alíneas a), f) e g) do artigo 13.º do presente Regulamento, punida com coima de 15 euros a 120 euros; c) O não cumprimento do disposto na alínea h) do artigo 13.º do presente Regulamento, punida com coima de 30 euros a 120 euros; d) A venda ambulante de lotaria sem licença, punida com coima de 60 euros a 120 euros (artigo 20.º do Regulamento); e) A falta de cumprimento dos deveres de vendedor ambulante de lotaria, punida com coima de 80 euros a 150 euros (artigo 23.º do Regulamento); f) O exercício da actividade de arrumador de automóveis sem licença ou fora do local nela indicado, bem como a falta de cumprimento das regras de actividade, punidos com coima de 60 euros a 300 euros (artigos 26.º e 31.º do Regulamento); g) A realização de acampamentos ocasionais sem licença, punida com coima de 150 euros a 200 euros (artigo 33.º do Regulamento); h) A realização, sem licença, das actividades referidas nos artigos 56.º e 61.º do presente Regulamento, punida com coima de 25 euros a 200 euros; i) A realização, sem licença, das actividades previstas no n.º 1 do artigo 68.º do presente Regulamento, punida com coima de 150 euros a 220 euros; j) A venda de bilhetes para espectáculos públicos sem licença, punida com coima de 120 euros a 250 euros (artigo 69.º do Regulamento); k) A venda de bilhetes por preço superior ao permitido ou fora dos locais autorizados, punida com coima de 60 euros a 250 euros (artigo 73.º do Regulamento); l) A realização sem licença, de fogueiras e queimadas, punida com coima de 30 euros a 1000 euros, quando da actividade proibida resulte perigo de incêndio, e de 30 euros a 270 euros, nos demais casos (artigo 76.º do Regulamento); m) A realização de leilões sem licença, punida com coima de 200 euros a 500 euros (artigo 79.º do Regulamento); n) O não cumprimento dos deveres resultantes do capítulo XI do presente Regulamento, punida com coima de 80 euros a 250 euros. 2 A coima aplicada nos termos da alínea f) do número anterior, pode ser substituída, a requerimento do condenado, pela prestação de trabalho a favor da comunidade, nos termos previstos no regime geral sobre ilícito de mera ordenação social. 3 A falta de exibição das licenças às entidades fiscalizadoras constitui contra-ordenação, punida com coima de 70 euros a 200 euros, salvo se estiverem temporariamente indisponíveis, por motivo atendível, e vierem a ser apresentadas ou for justificada a impossibilidade de apresentação no prazo de 48 horas. 4 A negligência e a tentativa são punidas. Artigo 90.º Máquinas de diversão 1 As infracções do capítulo VI do presente Regulamento, constituem contra-ordenação punida nos termos seguintes: a) Exploração de máquinas sem registo, com coima de 1500 euros a 2500 euros, por cada máquina; b) Falsificação do título de registo ou do título de licenciamento, com coima de 1500 euros a 2500 euros; c) Exploração de máquinas sem que sejam acompanhadas do original ou fotocópia autenticada do título de registo, do título de licenciamento ou dos documentos previstos nos n. os 4 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, com coima de 120 euros a 200 euros, por cada máquina; d) Desconformidade com os elementos constantes do título de registo por falta de averbamento de novo proprietário, com coima de 120 euros a 500 euros, por cada máquina; e) Exploração de máquinas sem que o respectivo tema ou circuito de jogo tenha sido classificado pela Inspecção- -Geral de Jogos, com coima de 500 euros a 750 euros, por cada máquina; f) Exploração de máquinas sem licença ou com licença de exploração caducada, com coima de 1000 euros a 2500 euros, por cada máquina; g) Exploração de máquinas de diversão em recinto ou estabelecimento diferente daquele para que foram licenciadas ou fora dos locais autorizados, com coima de 270 euros a 1000 euros, por cada máquina; h) Exploração de máquinas em número superior ao permitido, com coima de 270 euros a 1100 euros, por cada máquina, e, acessoriamente, atenta a gravidade e frequência da infracção, apreensão e perda das mesmas a favor do Estado; i) Falta da comunicação prevista no n.º 1 do artigo 45.º e n.º 1 do artigo 46.º, ambos do presente Regulamento, com coima de 250 euros a 1100 euros, por cada máquina;

89 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 j) Utilização de máquinas de diversão por pessoas com idade inferior à estabelecida, com coima de 500 euros a 2500 euros; k) Falta ou afixação indevida da inscrição ou dístico referido no n.º 2 do artigo 52.º do presente Regulamento, bem como a omissão de qualquer dos seus elementos, com coima de 270 euros a 1100 euros, por cada máquina. 2 A negligência e a tentativa são puníveis. Artigo 91.º Sanções acessórias Nos processos de contra-ordenação podem ser aplicadas as sanções acessórias previstas na lei geral. Artigo 92.º Processo contra-ordenacional 1 A instrução dos processos de contra-ordenação previstos no presente Regulamento compete à Câmara Municipal. 2 A decisão sobre a instauração dos processos de contra-ordenação e a aplicação das coimas e das sanções acessórias é da competência da presidente da Câmara. 3 O produto das coimas, mesmo quando estas são fixadas em juízo, constitui receita do município. Artigo 93.º Medidas de tutela de legalidade As licenças concedidas nos termos do presente Regulamento, podem ser revogadas pela Câmara Municipal, a qualquer momento, com fundamento na infracção das regras estabelecidas para a respectiva actividade e na inaptidão do seu titular para o respectivo exercício. ANEXO I 89 (Frente) CAPÍTULO XIII Fiscalização (Verso) Artigo 94.º Entidades competentes 1 A fiscalização do disposto no presente Regulamento compete à Câmara Municipal, bem como às autoridades administrativas e policiais. 2 As autoridades administrativas e policiais que verifiquem infracções ao disposto no presente Regulamento, devem elaborar os respectivos autos de notícia, que remetem à Câmara Municipal no mais curto prazo de tempo. 3 Todas as entidades fiscalizadoras devem prestar à Câmara Municipal a colaboração que lhes for solicitada. CAPÍTULO XIV Disposições finais Artigo 95.º Taxas Pela prática são devidas as taxas fixadas na Tabela de Taxas e Licenças em vigor no município anexo V a este Regulamento. Artigo 96.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação, nos termos legais.

90 90 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 ANEXO II (Frente) ANEXO IV (Frente) (Verso) (Verso) ANEXO III (Frente) (Verso) ANEXO V Aditamento e alteração à Tabela de Taxas e Licenças CAPÍTULO XVIII Licenciamento das actividades diversas previstas no Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro. Artigo 63.º Licenciamento do exercício da actividade de guarda-nocturno 1 Emissão da licença 16 euros. 2 Renovação da licença 16 euros. 3 Cartão 1 euro. Artigo 64.º Actividade de vendedor ambulante de lotarias Pelo licenciamento da actividade de vendedor ambulante de lotarias, serão cobradas as seguintes taxas: a) Licenciamento da actividade 2 euros; b) Emissão de cartão 1 euro; c) Renovação da licença 2 euros; Artigo 65.º Actividade de arrumador de automóveis Pelo licenciamento da actividade de arrumador de automóveis serão cobradas as seguintes taxas: a) Licenciamento da actividade 2 euros; b) Emissão de cartão 1 euro; c) Renovação da licença 2 euros; Artigo 66.º Acampamentos ocasionais Pelo licenciamento da actividade (por cada dia) 5 euros. Artigo 67.º Exploração de máquinas de diversão Licenciamento de exploração semestral (por cada máquina) 45 euros; Licenciamento de exploração anual (por cada máquina) 90 euros;

91 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Registo de máquinas (por cada uma) 85 euros; Averbamento por transferência de propriedade (por cada máquina) 43 euros; Segunda via do título de registo (por cada máquina) 29 euros. Artigo 68.º Realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre. Licença de provas desportivas 15 euros; Licença de arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos 10 euros. Artigo 69.º Licenciamento do exercício da actividade de agências de venda de bilhetes para espectáculos públicos Taxa pelo licenciamento da actividade 2 euros. Artigo 70.º Realização de fogueiras e queimadas Taxa pelo licenciamento, incluindo fogueiras dos santos populares e tradicionais (Natal) 4 euros. Artigo 71.º Realização de leilões em lugares públicos Sem fins lucrativos taxa pelo licenciamento 5 euros. Com fins lucrativos taxa pelo licenciamento 25 euros. Artigo 72.º Ficam revogados todas as disposições constantes de posturas e regulamentos municipais contrárias à do presente Regulamento. CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DA GRACIOSA Aviso n.º 5973/2003 (2.ª série) AP. Em cumprimento do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, se torna público que esta Câmara Municipal celebrou contrato a termo certo, com os seguintes indivíduos: Rogério Paulo da Cunha de Sousa, auxiliar de serviços gerais, índice 125, escalão 1, por seis meses, com início em 24 de Junho de 2003; José Fernando Lobão Medina, pedreiro, índice 139, escalão 1, por seis meses, com início em 25 de Junho de 2003, e Neogénio Manuel Pereira Lima, cantoneiro, índice 134, escalão 1, por seis meses, com início em 25 de Junho de de Julho de O Presidente da Câmara, José Ramos de Aguiar. CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA Edital n.º 607/2003 (2.ª série) AP. Derrama a cobrar no ano de Alfredo de Oliveira Henriques, presidente da Câmara Municipal do município de Santa Maria da Feira: Faz público que, sob proposta da Câmara Municipal, aprovada na reunião ordinária de 16 de Junho de 2003, a Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, na sua sessão ordinária de 25 de Junho de 2003, deliberou autorizar o lançamento de uma derrama de 10% sobre a colecta do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), a cobrar em A criação desta derrama é efectuada ao abrigo do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto. Para constar se publica o presente edital no Diário da República, 2.ª série, e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo do município. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Alfredo de Oliveira Henriques. Edital n.º 608/2003 (2.ª série) AP. Contribuição autárquica a cobrar sobre os prédios urbanos no ano de Alfredo de Oliveira Henriques, presidente da Câmara Municipal do Município de Santa Maria da Feira: Faz público que, sob proposta da Câmara Municipal, aprovada na reunião ordinária de 16 de Junho de 2003, a Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, na sua sessão ordinária de 25 de Junho de 2003, deliberou fixar em 1,1% a taxa da contribuição autárquica sobre os prédios urbanos, a cobrar em 2004, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 17.º do Código da Contribuição Autárquica Decreto-Lei n.º 442-C/88, de 30 de Novembro, na redacção dada pela Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro. Para constar se publica o presente edital no Diário da República, 2.ª série, e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo do município. 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Alfredo de Oliveira Henriques. CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DA MADEIRA Aviso n.º 5974/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos, torna-se público que foi celebrado contrato a termo certo sazonal, por urgente conveniência de serviço, com início em 13 de Junho e a terminar em 30 de Setembro do presente ano, com os trabalhadores abaixo indicados: Auxiliar dos serviços gerais: Vasco José Gomes Santos Sousa. Miguel Fernando Ferreira Lima. Liliana Sofia Silva Brandão. Miguel Ângelo Castro Resende. Mário André Costa Lima. Ana Patrícia Silva Oliveira. Goreti Martins Sousa. Susana Fernanda Gonçalves Vieira Silva. Germano Martins Cavaleiro. Diogo de Almeida Vaz. Sónia Marisa Silva Cardoso. Irene Moreira da Silva. (Isento de visto do Tribunal de Contas, nos termos do artigo 114.º da Lei 98/97, de 26 de Agosto.) 3 de Julho de O Vice-Presidente da Câmara, Rui Manuel Oliveira Costa. CÂMARA MUNICIPAL DA SERTÃ Aviso n.º 5975/2003 (2.ª série) AP. Renovação de contrato. Torno público que, por meu despacho de 30 de Junho, com base no Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, foi renovado, por mais seis meses, o contrato de trabalho a termo certo, celebrado com Raquel Sofia Dias Fernandes Peres Horta Antunes, para exercer funções de técnico superior no sector de espectáculos e cultura, com efeitos a partir de 11 de Julho de (Contrato isento do visto de Tribunal de Contas.) 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Paulo Farinha. Aviso n.º 5976/2003 (2.ª série) AP. Renovação de contrato. Torno público que, por meu despacho de 30 de Junho, com base no Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, foi renovado, por mais 12 meses, o contrato de trabalho a termo certo, celebrado com Paula Cristina dos Santos Leitão, para exercer funções de assistente administrativo no Sector de Aprovisionamento e Património, com efeitos a partir de 11 de Julho de (Contrato isento do visto de Tribunal de Contas.) 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Paulo Farinha. Aviso n.º 5977/2003 (2.ª série) AP. Renovação de contrato. Torno público que, por meu despacho de 30 de Junho, com base no Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, foi renovado, por mais 12 meses, o contrato de trabalho a termo certo, celebrado com Margarida Maria Domingues da Silva, para exercer funções de técnico superior no Sector de Aprovisionamento e Património, com efeitos a partir de 11 de Julho de (Contrato isento do visto de Tribunal de Contas.) 2 de Julho de O Presidente da Câmara, Paulo Farinha.

92 92 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 CÂMARA MUNICIPAL DE VALE DE CAMBRA Aviso n.º 5978/2003 (2.ª série) AP. Torna-se público, para efeitos do disposto no artigo 118.º do CPA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, que a Câmara Municipal de Vale de Cambra em sua reunião ordinária de 16 de Junho de 2003, aprovou a proposta de alteração à Tabela de Taxas e Licenças da Câmara Municipal que abaixo se transcreve na íntegra. 27 de Junho de O Presidente da Câmara, Eduardo Manuel Martins Coelho. Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Licenças Nota justificativa O Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Licenças, e respectiva Tabela em vigor, remonta aos meados dos anos 90 e, apesar da actualização anual, encontra-se desajustado à evolução autárquica, à dinâmica dos serviços e ao sentido da legislação actualmente em vigor. Também a estrutura adoptada necessita de alguma clareza e organização para uma melhor interpretação por parte de todos os interessados na sua aplicação, funcionários e munícipes. Assim a alteração visou: 1) Rever o articulado de forma a eliminar ou corrigir as formulações menos claras e dotá-lo duma sistematização mais coerente; 2) Actualizar e uniformizar valores de taxas já praticadas adequando-as ao respectivo valor económico ou social; 3) Introduzir novas taxas; 4) Suprimir taxas que continuam a constar do Regulamento em vigor, mas que, na realidade, não correspondem a serviços prestados; 5) Suprimir taxas que, face ao novo quadro legal, já não se cobram nos municípios. Atentas as disposições conjugadas do artigo 118.º do CPA, artigo 53.º, n.º 2, alíneas a) e e), e artigo 64.º, alínea a), da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, projecto de regulamento, foi objecto de apreciação pública após o que foi aprovado em sessão da Assembleia Municipal. CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1.º Aprovação São aprovados o Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Licenças da Câmara Municipal de Vale de Cambra, e a respectiva Tabela, que dele faz parte integrante. Artigo 2.º Actualização de taxas e licenças 1 As taxas constantes do presente Regulamento serão objecto de actualização anual automática segundo o índice de inflação anual publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, com efeitos a partir do dia 1 do mês seguinte ao da sua publicação. 2 A actualização será devidamente publicitada por edital a afixar no edifício dos Paços do Município e nas sedes das juntas de freguesia, durante 15 dias. 3 Os valores resultantes da aplicação do índice de actualização serão arredondados para a subunidade de euro mais próxima (cêntimo). 4 Independentemente da actualização ordinária referida, poderá a Câmara Municipal, sempre que o achar justificável, propor à Assembleia Municipal a actualização extraordinária e ou alteração da tabela. 5 As taxas da tabela que resultam de quantitativos fixados por disposição legal especial serão actualizadas de acordo com os coeficientes legalmente estabelecidos para as receitas do Estado. Artigo 3.º Liquidação 1 A liquidação das taxas e licenças municipais será efectuada com base nos indicadores da Tabela e nos elementos fornecidos pelos interessados ou pelo valor dos serviços prestados. 2 Os valores serão arredondados para a unidade de escudos ou subunidade de euro mais próxima (cêntimo). Artigo 4.º Procedimento na liquidação 1 A liquidação das taxas e licenças não cobradas por meio de senhas, far-se-á nos respectivos documentos. 2 Quando a liquidação tenha sido precedida de processo, neste deverá ser anotado, pelo funcionário liquidador, o número, importância e data do documento de cobrança, salvo se for junto ao processo um exemplar do mesmo documento. Artigo 5.º Erros na liquidação 1 Quando se verificar que na liquidação se cometeram erros de facto ou de direito ou houver quaisquer omissões imputáveis aos serviços e dos quais tenha resultado prejuízo para a Câmara, o serviço respectivo promoverá de imediato a liquidação adicional. 2 O contribuinte será notificado, por mandado ou seguro do correio para, no prazo de 15 dias, satisfazer a diferença, procedendo-se, se não o fizer, à liquidação virtual. 3 Da notificação deverão constar os fundamentos da liquidação adicional, montante, prazo para pagar e ainda advertência de que o não pagamento, no prazo fixado, implica a cobrança coerciva, nos termos estabelecidos no Código do Processo Tributário. 4 Quando, por erro imputável aos serviços, tenha sido liquidada quantia superior à devida e não tenham decorrido cinco anos sobre o pagamento eventual, deverão os serviços, independentemente de reclamação ou impugnação do interessado, promover de imediato a restituição nos termos do n.º 4 do artigo 1.º do Decreto Lei n.º 163/79, de 31 de Maio. 5 Não haverá lugar à liquidação adicional de quantias quando o seu quantitativo for inferior a 1000$ ou 5 euros. Artigo 6.º Taxas e licenças liquidadas e não pagas 1 As taxas e licenças liquidadas e não pagas serão debitadas ao tesoureiro, no próprio dia, para efeito de cobrança coerciva. 2 Para efeito deste artigo, consideram-se liquidadas as taxas das obras requeridas por particulares, iniciadas ou executadas sem licença quando o dono da obra as não pagar na tesouraria municipal, dentro do prazo que, após o deferimento, lhe seja fixado por notificação. Artigo 7.º Isenções 1 Estão isentos do pagamento de taxas pela concessão de licenças e prestação de serviços municipais: a) O Estado e seus institutos e organismos autónomos personalizados, quando tal isenção decorrer de preceito legal, bem como as instituições e organismos que beneficiem de isenção por preceito legal especial, salvo no que respeita à utilização das piscinas municipais, pelas escolas de ensino oficial; b) As pessoas colectivas de direito público ou de utilidade pública administrativa, os partidos políticos e os sindicatos; c) As associações religiosas, culturais, desportivas e ou recreativas, legalmente constituídas, pelas actividades que se destinem, directamente, à realização dos seus fins; d) As instituições particulares de solidariedade social, legalmente constituídas, pelas actividades que se destinem, directamente, à realização dos seus fins; e) As associações e comissões de moradores, legalmente constituídas, pelas actividades que se destinem, directamente, à realização dos seus fins; f) As cooperativas, suas uniões, federações e confederações, desde que constituídas, registadas e funcionando nos termos da legislação cooperativa, relativamente às actividades que se destinem, directamente, à realização dos seus fins; g) As empresas e empreiteiros de construção civil e obras públicas, relativamente a empreendimentos abrangidos por contratos de desenvolvimento para habitação social a preços controlados, celebrados ao abrigo dos Decretos-Leis n. os 236/ 85, de 5 de Julho, e 165/93, de 7 de Maio; h) Os deficientes de grau igual ou superior a 60%, que revelem reconhecida debilidade económica, relativamente à construção da sua primeira e própria habitação.

93 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de i) Anexos, garagens, arrumos, alojamento de animais domésticos ou de apoio à actividade agrícola e florestal, desde que na sua totalidade não ocupem área superior a 45 m 2 ; j) As obras de construção de hotéis, aparthotéis, motéis, apartamentos turísticos, parques de campismo, estalagens e aldeamentos turísticos a partir de três estrelas, moradias turísticas de 1.ª categoria e outras estruturas turísticas de classificação equiparada de reconhecido interesse municipal. 2 As isenções referidas no número anterior não dispensam as referidas entidades de requererem à Câmara Municipal as necessárias licenças quando devidas, nos termos da lei ou regulamentos municipais. 3 As isenções referidas no n.º 1 não dispensam a prova da qualidade em que requerem e dos requisitos exigidos para a concessão da isenção. 4 As isenções previstas não autorizam os beneficiários a utilizar meios susceptíveis de lesar o interesse municipal e não abrangem as indemnizações por danos causados no património municipal. Artigo 8.º Licenças iniciais 1 As licenças iniciais e taxas de liquidação eventual deverão ser pagas no mesmo dia da liquidação antes de praticados ou verificados os actos ou factos a que respeitem. 2 Quando a liquidação dependa da organização de processo especial ou de prévia informação de serviços oficiais, o pagamento das taxas e licenças deverá ser efectuado no prazo de 30 dias, se outro não for fixado, a contar da data do aviso postal do deferimento do pedido. O pagamento fora do prazo estabelecido implica pagamento de juros de mora. 3 As licenças e taxas anuais, quando a sua primeira emissão não seja requerida ou processada no início do ano, serão divisíveis em duodécimos, sendo o total de liquidação das taxas igual ao produto resultante da multiplicação de um duodécimo pelos meses em falta até ao fim do ano, incluindo o mês em curso. Artigo 9.º Período de validade das licenças 1 As licenças anuais caducam no último dia do ano para que foram concedidas, sendo renovadas em Janeiro e Fevereiro do ano seguinte, salvo se por lei ou regulamento for estabelecido prazo certo para a respectiva revalidação, caso em que são válidas até ao último dia desse prazo. 2 As licenças concedidas por período de tempo certo caducam no último dia do prazo para que foram concedidas, que deverá constar sempre no respectivo alvará de licença. 3 Os prazos das licenças contam-se nos termos da alínea c) do artigo 279.º do Código Civil. Artigo 10.º Renovação de licenças 1 As licenças renováveis consideram-se emitidas nas condições em que foram concedidas as correspondentes licenças iniciais, pressupondo-se a inalterabilidade nos seus termos e condições. 2 Os pedidos de renovações de licenças, com carácter periódico e regular, poderão fazer-se verbalmente. 3 O disposto neste artigo não se aplica às licenças para obras requeridas por particulares. Artigo 11.º Pedidos fora de prazo O pedido de renovação de licenças, registos ou outros actos, quando não respeitem a obras, sofrerá agravamento de 50%, sempre que seja feito fora de prazo. Artigo 12.º Condições dos alvarás de licença Dos alvarás de licença constarão sempre as condições a que ficam subordinados os actos ou factos a que respeitem. Artigo 13.º Averbamento de licenças 1 Os pedidos de averbamento devem ser apresentados no prazo de um ano, a contar da verificação dos factos que o justifiquem, sob pena de não poderem ser considerados e de procedimento por falta de licença. 2 Poderá ser autorizado o averbamento das licenças concedidas para a ocupação da via pública, instalações abastecedoras de carburantes líquidos, ar e água e de publicidade, desde que o pedido tenha a concordância dos titulares das licenças e os factos a que respeitem, subsistam, nas mesmas condições em que foram licenciados. 3 Os averbamentos das licenças de obras processar-se-ão nas condições estabelecidas no Regulamento da Obras Particulares e ou na legislação em vigor. 4 Presume-se que as pessoas singulares ou colectivas, que trespassem os seus estabelecimentos ou instalações, ou cedam a respectiva exploração, autorizam o averbamento das licenças de que sejam titulares a favor das pessoas a quem transmitiram os seus direitos. Artigo 14.º Cessação de licenças 1 Por motivos devidamente fundamentados a Câmara poderá fazer cessar a todo o tempo qualquer licença que haja concedido, mediante notificação ao respectivo titular, ou seu representante, sendo a taxa correspondente ao período não utilizado restituída por simples despacho do presidente. Artigo 15.º Cobrança de taxas 1 As taxas devem ser pagas na tesouraria municipal, com a prestação do correspondente serviço, salvo as disposições especiais constantes da Tabela ou previstas em regulamento. Artigo 16.º Contencioso fiscal 1 As reclamações e impugnações dos interessados contra a liquidação e cobrança de taxas, mais-valias e demais rendimentos gerados em relação fiscal, são deduzidas perante a Câmara Municipal, com recurso para o Tribunal Tributário de 1.ª Instância das Contribuições e Impostos. 2 Do auto de transgressão por contravenções cometidas em relação à liquidação e cobrança de taxas, pode haver reclamação no prazo de 10 dias para a Câmara Municipal, com recurso para o Tribunal Tributário de 1.ª Instância. 3 Compete ao Tribunal Tributário de 1.ª Instância a cobrança coerciva de dívidas ao município proveniente de taxas, aplicando-se, com as necessárias adaptações, os termos estabelecidos no Código de Processo Tributário. Artigo 17.º Conferição da assinatura das petições Cumpre aos serviços que relacionem os requerimentos e petições, conferir a assinatura neles aposta, através do bilhete de identidade ou documento equivalente, salvo quando a lei imponha expressamente o reconhecimento notarial. Artigo 18.º Devolução de documentos 1 Os documentos originais ou autenticados comprovativos de afirmação ou facto de interesse poderão ser devolvidos, quando dispensáveis. 2 Se o teor dos documentos dever constar no processo e o apresentante pretender a posse dos mesmos, os serviços extrairão e apensarão as fotocópias necessárias cobrando o respectivo custo de conformidade com o n.º 9 do artigo 19.º da Tabela anexa, anotando, sempre, que se verificou a autenticidade e conformidade, rubricando e referindo a entidade emissora e data de emissão e cobrando recibo.

94 94 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Tabela Designação Taxa (em euros) CAPÍTULO II Prestação de serviços ao público Artigo 19.º Prestação de serviços e concessão de documentos 1 Afixação de editais relativos a prestações que não sejam de interesse público cada... 1,96 2 Alvará não especialmente contemplado na presente tabela (excepto os de nomeação ou de exoneração) cada 3,88 3 Atestados ou documentos análogos e suas confirmações cada... 1,96 4 Autos ou termos de qualquer espécie cada... 3,88 5 Substituição de documentos... 1,86 6 Averbamentos... 2,00 7 Certidão ou documento com mesmo valor: a) Não excedendo uma lauda cada... 10,00 Por cada lauda além da primeira, ainda que incompleta... 2,50 b) Buscas processos arquivados no arquivo geral... 10,00 8 Fotocópias não autenticadas (acresce IVA à taxa legal): a) Formato A4 de uma lauda... 0,10 Formato A4 de duas laudas... 0,16 b) Formato A3 de uma lauda... 0,16 Formato A3 de duas laudas... 0,21 c) Fotocópia simples de peças escritas ou desenhadas, por folha de formato A4... 0,50 d) Fotocópia autenticada de peças escritas ou desenhadas, por folhas formato A4... 1,00 e) Cópias simples de peças desenhadas, por falhas, noutros formatos: Formatos A3 ou A4... 0,75 Formato superior... 2,50 f) Cópia autenticada de peças desenhadas, por folhas, noutros formatos: Formatos A3 ou A4... 1,50 Formato superior... 5,00 9: a) Plantas topográficas, Plano Director Municipal (ordenamento e condicionantes) em qualquer escala, por folha, de formato A4... 2,50 b) Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, por folha, noutros formatos: Formatos A3 ou A4... 3,00 Formato superior... 5,00 c) Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, formato A4, em suporte informático por folha... 5,00 Plantas topográficas de localização, em qualquer escala, noutros formato, em suporte informático por folha: Formatos A3 ou A ,00 Formato superior... 25,00 10 Emissão de certidão de aprovação de localização de unidades industriais... 75,00 11 Emissão de declaração referida na alínea do n.º 2 do n.º 25 da Portaria n.º 206/ ,00 12 Fornecimento de cartografia, propriedade da Câmara, em suporte informático, que não se destine à instrução de processos de licenciamento ou autorização de operações urbanísticas (a): a) Fornecimento de segundas vias de impressos, licenças, livros ou outros documentos... 10,00 b) Internet, por quinze minutos... 0,50 (a) Dependendo da deliberação prévia da Câmara Municipal, que afixará o fornecimento. 13 Fornecimento de cópias ou outras reproduções de processos relativos a empreitadas e fornecimentos cujo preço não esteja estabelecido no caderno de encargos ou outros processos acresce o IVA à taxa legal: Por cada processo... 9,46 Acresce: a) Por cada folha escrita, reproduzida, copiada ou fotocopiada... 0,31 b) Por cada folha desenhada: a) Em papel transparente Formato A4 (por exemplar)... 9,46 Formato A3 (por exemplar)... 15,81 Superior ao formato A3 (por cada dm 2 ou fracção) por exemplar... 1,96

95 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Designação Taxa (em euros) b) Em papel ozalide ou semelhante: Formato A4 (por exemplar)... 1,96 Formato A3 (por exemplar)... 3,26 Superior ao formato A3 (por cada dm 2 ou fracção) por exemplar... 0,72 14 Fornecimento, a pedido dos interessados, de documentos necessários à substituição dos que tenham sido extraviados ou estejam em mau estado cada segunda via... 5,17 15: a) Registo de minas... 18,86 b) Registo de nascentes de água mineromedicinais ,51 16 Registo de documentos, avulso... 1,65 17 Rubricas em livros, processos e documentos, quando legalmente exigidos cada... 0,36 18 Termo de abertura e encerramento em livros sujeitos a esta formalidade cada livro... 1,96 19 Termo de entrega de documentos juntos a processos, cuja restituição haja sido autorizada... 1,65 20 Termos de identidade, idoneidade, justificação administrativa ou semelhante... 2,74 21 Pedido de desistência da pretensão apresentada após o seu exame liminar pelos serviços competentes cada... 3,26 22 Informação sobre a idoneidade dos requerentes de licenças para utilização de explosivos cada... 3,26 23 Vistorias... 18,86 1.º São isentos de taxas os atestados e certidões que, nos termos da lei, gozem de isenção de pagamento de imposto de selo. 2.º Não é devido pagamento de taxas pela conferência de documentos ou assinaturas destinadas a instruir processos. CAPÍTULO III Exercício de caça e armeiro Artigo 20.º Exercício de caça: As receitas a cobrar são as fixadas em legislação especial. Artigo 21.º Armeiro: 1 Por cada concessão de alvará cada ,75 2 Pela renovação do alvará ,38 CAPÍTULO IV Higiene e salubridade Artigo 22.º Alvará de licença de utilização turística: 1 Hotéis ,06 2 Hotéis e apartamentos ,06 3 Pensões ,25 4 Estalagens ,25 5 Pousadas ,66 6 Aldeamentos turísticos ,06 7 Parques de campismo ,25 8 Outros não especificados ,25 1.º Averbamentos, nos alvarás de licença de utilização 50% do valor da taxa do alvará de licença de utilização. 2.º As taxas serão acrescidas de 50% do valor das taxas normais, quando estabelecimentos ou empreendimentos previstos neste artigo forem utilizadas sem a respectiva licença, independentemente da penalidade a que haja lugar. 3.º As taxas base estabelecidas no artigo 22.º serão acrescidas de uma taxa adicional de 2,50 euros por cada unidade de alojamento, e de 10 euros por hectare de área ocupada com os parques de campismo. 4.º O número anterior aplica-se à cobrança dos averbamentos quando se verifique ampliação do número de unidades de alojamento do estabelecimento ou quando se verifique ampliação da área ocupada com os parques de campismo. Artigo 23.º Alvará de licença de utilização (Portaria n.º 6065, de 30 de Março de 1929 e legislação complementar): 1 Hipermercados e supermercados: a) Por cada metro quadrado até m ,83 b) Por cada metro quadrado além m ,09 2 Outros estabelecimentos sujeitos a licença de utilização nos termos da Portaria n.º ,62 1.º Se os estabelecimentos já licenciados, pretenderem exercer modalidade diversa, haverá lugar a novo licenciamento, aplicando-se as respectivas taxas.

96 96 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Designação Taxa (em euros) 2.º Pelas vistorias a realizar, se outra não for fixada na lei, será devida a taxa prevista no RMEU, acrescida dos honorários aos peritos e subsídios de transporte calculados nos termos legais. 3.º Pelo averbamento no alvará de licença de utilização será pago 50% do valor da taxa de concessão de alvará. 4.º Estabelecimentos comerciais só podem ser explorados pelas entidades possuidoras de alvará de licença sanitária, nos termos da legislação em vigor. 5.º É obrigatório averbamento no alvará de licença de utilização de toda e qualquer alteração ocorrida na titularidade do estabelecimento, o qual deverá ser requerido na Câmara Municipal apresentando para o efeito título válido que legítima o averbamento. 6.º Por cada actividade nos termos da Portaria n.º 6065, ainda que exercida no mesmo estabelecimento, é devido um alvará. 7.º A exploração de estabelecimentos comerciais em infracção aos números anteriores constitui contra-ordenação punível com coima. SECÇÃO II Actividades diversas taxas Artigo 24.º 1 Casas de jogos electrónicos ,25 2 Vistorias a unidades móveis por cada... 31,73 3 Pedido de viabilidade de instalação... 52,81 Artigo 25.º Limpeza de fossas e colectores particulares: Por cada saída de veículo e por cisterna... 18,33 Artigo 26.º Taxas de conservação de esgotos: a) Uso doméstico: Até 5 m 3 de água domiciliária, por cada mês de consumo... 0,75 Até 15 m 3 de água domiciliária, por cada mês de consumo... 1,50 Superior a 15 m 3 de água domiciliária, por cada mês de consumo... 3,00 b) Usos comerciais, serviços e industriais: Até 20 m ,00 Superior a 20 m ,25 c) Empresas onde se encontram instalados medidores de caudal de águas residuais: Por cada metro cúbico efectivamente descarregado no colector municipal... 0,10 d) Serviços de Estado e Organismos da Administração Publica: Escalão único todo o consumo... 5,00 e) Instituições e agremiações privadas de beneficência desportivo, culturais, de interesse público do próprio município e juntas de freguesia: Escalão único todo o consumo... 1,75 f) Fornecimento avulso e ligações provisórias: Escalão único todo o consumo... 3,50 g) Edifícios escolares (jardins-de-infância e EB 1): Escalão único todo o consumo... 0,80 Enterramento, concessão de terrenos e uso de jazigos, de ossários e de outras instalações em cemitérios municipais Artigo 27.º Inumação de covais: 1 Sepulturas temporárias cada... 6,41 2 Sepulturas perpétuas cada... 15,81 Artigo 28.º Inumação de jazigo: Particulares cada... 18,86

97 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Designação Taxa (em euros) Artigo 29.º Ocupação de ossários municipais: Cada ossada: 1 Por cada período de um ano ou fracção... 5,17 2 Com carácter perpétuo... 93,84 Artigo 30.º Exumação por cada ossada incluindo limpeza e trasladação... 31,37 Artigo 31.º Concessão de terrenos: 1 Para sepultura perpétua: a) Sem fundação ,48 b) Com fundação ,65 2 Para jazigo: Jazigo tipo A 10 m ,41 Jazigo tipo B -12,2 m ,57 Artigo 32.º Trasladação... 18,86 Artigo 33.º Averbamentos em título de jazigo ou sepultura perpétua classes sucessivas: a) Sepulturas... 9,46 b) Jazigos... 18,86 1.º As taxas anuais dos ossários municipais que não sejam pagas nos meses de Janeiro e Fevereiro, serão acrescidas de agravamento de 50%. 2.º Decorridos dois anos consecutivos sem pagamento das taxas devidas pela ocupação dos ossários, serão estes considerados abandonados, procedendo os serviços à remoção das respectivas ossadas. 3.º Serão gratuitas as inumações de indigentes. 4.º A taxa do artigo 30.º só é devida quando se trate de transferência de caixões ou urnas e não é acumulável com as taxas de exumação ou de inumação, salvo se a inumação se efectuar em sepultura. 5.º Os direitos de concessionários de terrenos ou jazigos não poderão ser transmitidos por acto entre vivos sem autorização municipal e sem o pagamento de 100% das taxas de concessão de terrenos que estiverem em vigor relativas à área da sepultura ou jazigo. Licenças Artigo 34.º Colocação de jazigos e sepulturas perpétuas... Isenta 1.º A colocação de jazigos no Cemitério Municipal encontra-se sujeita a prévia comunicação, para efeitos de alinhamento a dar pelos serviços de Fiscalização Municipal. 2.º Só serão exigidos projectos com os requisitos gerais de obras, quando se trate de construção nova ou de grande modificação em jazigos. CAPÍTULO V Ocupação do domínio público e aproveitamento dos bens de utilização pública Artigo 35.º Ocupação do espaço aéreo na via pública: 1 Alpendres fixos ou articulados, toldos e similares, não integrados nos edifícios por cada metro quadrado ou fracção e por ano: a) Até um metro de avanço... 5,17 b) Por cada metro ou fracção a mais... 6,41 2 Passarelas e outra ocupações, por metro quadrado ou fracção de projecto sobre a via pública e por ano... 6,41 3 Fita anunciadora por metro quadrado ou fracção e por mês... 6,41 4 Antena por metro linear ou fracção e por ano... 1,96

98 98 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Designação Taxa (em euros) Artigo 36.º Construções ou instalações especiais no solo ou subsolo: 1 Depósitos subterrâneos com excepção dos destinados a bombas abastecedoras: Por metro cúbico ou fracção e por mês... 12,66 2 Pavilhões, quiosques e similares por metro quadrado ou fracção e por mês... 3,26 3 Circos por metro quadrado ou fracção: a) Por semana... 0,47 b) Por mês... 0,83 4 Outros divertimentos públicos: a) Por dia... 0,25 b) Por semana... 1,00 5 Cabina ou posto telefónico por ano... 9,46 6 Outras construções ou instalações especiais no solo ou subsolo: a) Por metro quadrado ou fracção e por ano... 6,41 Artigo 37.º Ocupações diversas: 1 Dispositivos destinados a anúncios ou reclames por metro quadrado ou fracção ou metro linear ou fracção e por ano... 3,88 2 Mesas, cadeiras e guarda-sóis por metro quadrado ou fracção e por mês... 1,96 3 Tubos, condutas, cabos condutores e semelhantes por metro linear ou fracção por uma só vez: a) Até 20 cm de diâmetro... 0,57 b) Com diâmetro superior a 20 cm... 0,83 4 Outras ocupações da via pública por metro quadrado ou fracção e por mês... 1,40 1.º Quando as condições o permitem e seja de presumir a existência de mais de um interessado poderá a Câmara Municipal promover a arrematação em hasta pública do direito de ocupação. A base de licitação será neste caso equivalente ao previsto na presente tabela. 2.º As taxas do n.º 4 do artigo 35.º e do n.º 4 do artigo 36.º não são devidas pelas empresas concessionárias de serviços públicos, de transporte de passageiros e telégrafos e telefones, dentro das áreas das suas respectivas concessões. CAPÍTULO VI Licenciamento e registo de veículos Artigo 38.º Licenças de condução: 1 Ciclomotores de duas rodas até 50 cm ,00 2 Motociclos de duas, três ou quatro rodas até 50 cm ,62 3 Veículos agrícolas de categoria I... 10,00 4 Veículos agrícolas de categoria II... 20,00 5 Veículos agrícolas de categoria III... 25,00 6 Renovação das licenças... 5,00 Artigo 39.º 1 De matrícula, incluindo chapa e livrete: a) De ciclomotores de 2 rodas até 50 cm ,41 b) De motociclos 2, 3 ou 4 rodas até 50 cm ,84 c) De veículos agrícolas de categoria I... 37,00 d) De veículos agrícolas de categoria II... 37,00 e) De veículos agrícolas de categoria III... 37,00 f) De veículos de tracção animal... Isento 2 Substituição de chapa de matrícula a pedido do interessado o mesmo preço do registo. 1.º Estão isentos de taxas os veículos e velocípedes pertencentes às Autarquias, aos Serviços do Estado e às pessoas colectivas de utilidade pública administrativa, bem como às pessoas fisicamente deficientes, desde que se destinem ao transporte dos seus proprietários e ou exclusivamente utilizados em serviços agrícolas. 2.º Nos casos de isenção referida na observação anterior será sempre devida a importância correspondente ao custo do livrete, da chapa, nos termos do n.º 1 do artigo 38.º

99 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Designação Taxa (em euros) Artigo 40.º Serviços diversos: 1 Averbamentos, transferências de propriedade e cancelamento cada... 10,59 2 Segundas vias de livrete e licenças de condução, cada: a) Livrete de ciclomotores de duas rodas até 50 cm ,96 b) Livrete de motociclos de duas três e quatro rodas até 50 cm ,96 c) Livrete de veículos agrícolas... 11,11 d) Livrete de tracção animal... Isento e) Licenças de condução... 15,86 3 Segundas vias de chapa de matrícula... 10,59 4 Troca de licenças de velocípedes com motor por licenças de ciclomotor... 26,41 5 Renovação das licenças de ciclomotor... 7,75 CAPÍTULO VII Autorização para o emprego de meios de publicidade destinados a propaganda comercial Artigo 41.º 1 Anúncios luminosos e outros por metro quadrado ou fracção e por ano: a) Instalação e licença no primeiro ano... 8,27 b) Renovação das licenças... 6,10 2 Publicidade corrida (display): a) Instalação de licença no primeiro ano... 12,66 b) Renovação da licença... 6,41 Artigo 42.º Frisos luminosos, quando sejam complementares dos anúncios e não entrem na sua medição por metro linear ou fracção e por ano... 1,09 Artigo 43.º Exposição no exterior dos estabelecimentos ou dos prédios onde aqueles se encontrem: a) De jornais, revistas ou livros por metro quadrado ou fracção e por ano... 3,26 b) Outros objectos por metro quadrado ou fracção e por ano... 12,66 Artigo 44.º Aparelhos de rádio ou televisão, altifalantes ou outros aparelhos sonoros, fazendo emissões directas com fins publicitários na ou para a via pública: a) Por dia ou fracção... 5,17 b) Por semana... 18,86 c) Por mês... 75,14 Artigo 45.º Placas de proibição de afixação de anúncios e de simples indicação de profissão liberal por cada ano... 3,10 Artigo 46.º Publicidade móvel: 1 Em carro por veículo e por ano... 9,46 2 Em outros meios por metro quadrado ou fracção da face do anúncio ou reclamo: c) Por dia ou fracção... 5,17 b) Por semana... 18,86 c) Por mês... 75,34 Artigo 47.º Publicidade em balão aeróstato: 1 Por cada e por dia... 1,96 2 Por cada e por semana... 7,65 Artigo 48.º Cartazes (de papel ou tela) a afixar nas vedações, tapumes, muros, paredes e locais semelhantes, confinantes com a via pública, onde não haja indicativo de ser proibida aquela fixação por cartazes e por mês: 1 Até 2 m 2 de superfície... 0,83 2 Por cada metro quadrado além de dois... 1,09

100 100 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Designação Taxa (em euros) Artigo 49.º Distribuição de impressos publicitários na via pública, por mês... 18,86 Artigo 50.º Vitrinas, mostradores e semelhantes em lugar que enteste a via pública por cada metro quadrado ou fracção e por ano... 3,26 Artigo 51.º Painéis, bandeirolas e spots publicitários (publicidade electrónica) por metro quadrado ou fracção: 1 Painéis: a) Ocupando a via pública: Por dia... 1,34 Por mês... 12,66 Por ano... 75,14 b) Não ocupando a via pública: Por dia... 0,83 Por mês... 6,41 Por ano... 31,37 2 Spots publicitários: a) Ocupando a via pública: Por dia... 1,34 Por mês... 12,66 Por ano... 75,14 b) Não ocupando a via pública: Por dia... 0,83 Por mês... 6,41 Por ano... 31,37 3 Bandeirolas: a) Por cada bandeirola com a área de 1,40 m 2 : Por dia... 0,83 Por mês... 6,41 Por ano... 75,14 Artigo 52.º Publicidade de espectáculos e outra não incluída nos artigos anteriores: 1 Sendo mensurável em superfície por metro quadrado ou fracção: a) Por mês... 0,57 b) Por ano... 3,26 2 Quando mensurável apenas linearmente por metro linear ou fracção: a) Por mês... 1,34 b) Por ano... 3,26 3 Quando não mensurável de harmonia com as alíneas anteriores por anúncio ou reclame: a) Por mês... 3,20 b) Por ano... 5,17 1.º As taxas são devidas sempre que os anúncios se divisem da via pública, entendendo-se para esse efeito como via pública, as ruas, estradas, caminhos, praças, avenidas e todos os demais lugares por onde transitem livremente peões ou veículos. 2.º Sendo os anúncios ou reclames total ou parcialmente escritos em língua estrangeira, salvo quanto a firma e marcas, será cobrado o dobro das taxas fixadas. 3.º As licenças dos anúncios fixos são concedidos apenas para determinado local. 4.º No mesmo anúncio ou reclame utilizar-se-á mais de um processo de medição quando só assim se puder determinar a taxa a cobrar. 5.º Nos anúncios ou reclames volumétricos a medição faz-se pela superfície exterior. 6.º Consideram-se incluídos no anúncio ou reclame os dispositivos destinados a chamar a atenção do público. 7.º Os trabalhos de instalação do anúncio ou reclames devem obedecer aos condicionalismos de segurança indispensáveis, mas não são passíveis de taxa de licença de obras. 8.º A publicidade em veículos que transitam por vários Municípios, é licenciável pela Câmara do Município onde os proprietários tenham residência permanente. 9.º Não estão sujeitos a licença: Os dizeres que resultem da imposição legal. As indicações de marca, do preço ou da qualidade colocados nos artigos à venda.

101 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Designação Taxa (em euros) Os distintivos, de qualquer natureza, destinados a indicar que nos estabelecimentos onde estejam colocados se concedam regalias inerentes à utilização de sistema de crédito, ou outros análogos, criados com o fim de facilitar viagens turísticas. As montras apenas com acesso pelo interior dos estabelecimentos, ou que não tenham sobre a via pública saliência superior a 10 cm. Os anúncios respeitantes a serviços de transportes colectivos públicos concedidos. Os anúncios destinados a identificação de farmácias e de postos clínicos de funcionamento permanente. Os anúncios das pessoas colectivas de direito público e utilidade pública administrativa reconhecida, cooperativas, associações religiosas, culturais, desportivas ou recreativas legalmente constituídas, quando não se destinem a publicidade comercial. CAPÍTULO VIII Ocupação e utilização de locais reservados nos mercados e feiras Artigo 53.º Mercado: As taxas previstas no respectivo regulamento do mercado. Artigo 54.º Feira: 1 Produtos agrícolas e géneros alimentícios por metro quadrado ou fracção... 0,78 2 Outros artigos por metro quadrado ou fracção... 1,03 Artigo 55.º 1 Cartão de feirante: a) Emissão... 25,84 b) Renovação... 8,84 c) Emissão de cartão de acompanhante... 10,00 d) Renovação ou substituição do cartão de acompanhante... 5,00 e) Emissão de cartão de identificação do local de venda... 10,00 Artigo 56.º Venda ambulante: 1 Bebidas e petiscos: a) Emissão de alvará anual ,03 b) Emissão de alvará por evento três dias... 25,84 2 Outros: a) Emissão de cartão de vendedor ambulante... 51,68 b) Renovação do cartão de vendedor ambulante... 25,00 1.º Os vendedores ambulantes que desejem exercer a sua actividade num local fixo, fica sujeita a autorização da Câmara Municipal e ao pagamento da taxa em dobro. 2.º A emissão do alvará anual para venda de bebidas e petiscos, deverá ser requerido em Dezembro para o ano seguinte. 3.º O cartão de vendedor ambulante tem a validade de um ano. CAPÍTULO IX Utilização de instalações destinadas ao conforto, comodidade ou recreio público SECÇÃO I Artigo 57.º O preço a praticar pelo estacionamento de duração limitada será o definido anualmente pela Câmara Municipal ou de acordo com contrato de concessão. CAPÍTULO X Verificação de pesos e aparelhos de medição controle metrológico Taxas Artigo 58.º As fixadas na legislação vigente e de acordo com os princípios estabelecidos nos despachos das entidades competentes na matéria.

102 102 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Designação Taxa (em euros) Outras licenças de competência do município Artigo 59.º Licença de depósitos de sucata: 1 Com área até 1000 m ,00 2 Por cada metro quadrado ou fracção a mais... 1,00 3 Renovações ,00 CAPÍTULO XIII Diversos Artigo 60.º Indemnizações por danos em bens do património municipal: 1 Material da via pública: A taxa correspondente ao despendido pela Câmara em materiais, mão-de-obra e deslocações acrescidas de 20%. 2 Material de sinalização: Taxa correspondente ao custo dos materiais, acrescida de 80%. 3 Plantas: a) Árvores, por cada unidade: Perda total: Até 3 anos... 59,48 De 4 a 5 anos... 71,36 De 6 a 10 anos... 89,14 De 11 a 20 anos ,80 Mais de 20 anos ,46 Ferimentos ou ramos partidos por cada... 6,10 a 59,48 4 Arbustos: a) Perda total... 6,10 a 59,48 b) Ferimentos e outros danos... 1,86 a 41,70 Artigo 61.º Penso a animais por animal e por cada dia: 1 Canídeos, felinos e outros... 3,10 Artigo 62.º Remoção de veículos: 1 A taxa a cobrar pela remoção de veículos abandonados, efectuada ao abrigo do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 57/76, de 22 de Janeiro, será igual ao custo suportado pela Câmara com o aluguer de veículos próprios para o efeito, acrescido da percentagem de 20% para custo de expediente. 2 Recolha do veículo por dia: a) Automóveis ligeiros... 3,10 b) Automóveis pesados... 6,10 c) Trailers... 14,93 Artigo 63.º Serviços de responsabilidade de particulares, executados por pessoal e equipamento municipal quando após notificação ao interessado, este os não mande executar no prazo que para o efeito lhe for fixado: 1 Pessoal por hora ou fracção: a) Técnico superior... 25,00 b) Técnico... 20,00 c) Técnico profissional... 15,00 d) Operário qualificado... 10,00 e) Outros... 5,00 2 Maquinaria e equipamento pesado por hora ou fracção... 38,00 3 Viaturas por hora ou fracção... 15,00 a) Acresce à taxa anterior por quilómetro: 1) Ligeiras... 0,35 2) Pesadas... 1,00 único. A taxa de recolha é a referida a cada período de vinte e quatro horas ou fracção, a contar da entrada do veículo removido para o depósito municipal.

103 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Designação Taxa (em euros) CAPÍTULO XIV Biblioteca municipal Artigo 64.º A Câmara Municipal definirá anualmente o preço a praticar pelo serviço de fotocópias e impressão através de computador prestado pela Biblioteca Municipal. CAPÍTULO XV Transferências de competências ao abrigo dos Decretos-Leis n. os 264/2002, de 25 de Novembro, e 310/2002, de 18 de Dezembro Artigo 65.º a) Guarda-nocturno: 1) Taxa pela licença... 16,00 2) Emissão de cartão... 1,00 3) Renovação da licença... 16,00 b) Venda ambulante de lotarias: 1) Taxa pela licença... 1,00 2) Renovação da licença... 1,00 3) Emissão de cartão... 0,50 c) Arrumador de automóveis: 1) Taxa pela licença... 16,00 2) Renovação da licença... 16,00 3) Emissão de cartão... 1,00 d) Realização de acampamento ocasionais por dia... 10,00 e) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, eléctricas e electrónicas de diversão: Licença de exploração por cada máquina: Taxa pela licença semestral... 45,00 Taxa pela licença anual... 85,50 Registo de máquinas por cada máquina: Taxa pelo registo... 85,50 Averbamento por transferência de propriedade cada máquina: Taxa pelo averbamento... 50,00 1) Segunda via do título de registo por cada máquina: Taxa pela segunda via do título... 35,00 f) Realização de espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre: f.a) Provas desportivas: Taxa pelo licenciamento... 15,33 f.b) Arraiais, romarias, bailes e outros divertimentos públicos, e festas tradicionais: Taxa pelo licenciamento... 11,60 f.c) Fogueiras populares (Santos Populares): Taxa pelo licenciamento... 5,00 g) Venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou poste de venda: Taxa pelo licenciamento... 0,77 h) Realização de fogueiras e queimadas: Taxa pelo licenciamento... 0,77 i) Realização de leilões em lugares públicos: i.a)... Sem fins lucrativos: Taxa pela licenciamento... 3,33 i.b) Com fins lucrativos: Taxa pela licenciamento... 30,00

104 104 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Designação Taxa (em euros) CAPÍTULO XVI Artigo 66.º Ascensores, escadas mecânicas, tapetes rolantes e monta-cargas: 1 Inspecções periódicas às instalações, por equipamento ,00 2 Reinspecção às instalações ,00 3 Inspecções extraordinárias ,00 CAPÍTULO XVII Artigo 67.º Licença especial para o exercício de actividade ruidosa de carácter temporário e, realização de espectáculos de diversão nos termos do artigo 9.º do Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro. 1 Por sessões ou por dia: a) Dias úteis... 25,00 b) Fins de semana e feriados... 50,00 CAPÍTULO XVIII Artigo 68.º Tomadas de ar instaladas noutras bombas por cada uma e por ano ou por fracção: 1 Com compressor colocado na via pública... 10,00 2 Com compressor ocupando apenas o subsolo na via pública... 7,50 3 Com compressor em propriedade particular ou em qualquer posto de abastecimento, mas abastecendo na via pública... 7,50 Artigo 69.º Tomadas de água abastecendo na via pública- por cada uma e por ano ou por fracção... 10,00 Artigo 70.º Bombas volantes abastecendo na via pública... 13,00 Artigo 71.º Áreas de lavagem de veículos e outros serviços de apoio por cada uma e por ano: Instaladas inteiramente em propriedade particular ,00 CAPÍTULO XVIII Disposições finais Artigo 72.º Contra-ordenações 1 A violação das normas constantes do presente regulamento constitui contra-ordenação punível com coima de 12,46 euros a ,90 euros, ou valor correspondente em euros, sem embargo de pena mais grave definida em lei geral ou especial. Artigo 73.º Inexactidão de elementos fornecidos pelos interessados A inexactidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados, para liquidação das licenças ou taxas, que ocasione a cobrança de importâncias inferiores às efectivamente devidas, será punida com coima de 12,46 euros a ,90 euros ou valor correspondente em euros, sem prejuízo de participação por responsabilidade criminal, eventual liquidação adicional, agravamentos ou outras operações a que houver lugar. Artigo 74.º Integração de lacunas 1 As normas do presente regulamento obrigam quer os serviços quer os particulares interessados. 2 Aos casos não previstos neste Regulamento, aplicar-se-ão as normas do Código do Processo Tributário com as necessárias adaptações, e, na falta delas, os Princípios Gerais de Direito Fiscal. Artigo 75.º Normas alteradas e revogadas São revogadas todas as disposições contrárias às do presente Regulamento. Artigo 76.º Entrada em vigor Este regulamento e a tabela anexa entram em vigor cinco dias após a sua publicação no Diário da República. CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO Aviso n.º 5979/2003 (2.ª série) AP. Defensor Oliveira Moura, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo: Torna público, para os efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 116/84, de 6 de Abril, na redacção dada pela Lei n.º 44/85, de 13 de Setembro, que a Assembleia Municipal deste concelho, em sessão de 18 de Junho de 2003, deliberou aprovar, mediante proposta desta Câmara Municipal, formulada por deliberação tomada em sua reunião de 4 de Junho, a alteração do quadro de pessoal da Câmara Municipal de Viana do Castelo. 2 de Julho de Pelo Presidente da Câmara, (Assinatura ilegível.)

105 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Pessoal dirigente Pessoal dirigente... Director de departamento Chefe de divisão Chefe de repartição Técnico superior Arquitecto... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Técnico superior de biblio- Assessor principal... teca e documentação. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de arquivo Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Conservador (museus)... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Engenheiro... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Engenheiro (civil)... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Engenheiro (gestão industrial) Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Engenheiro (florestal)... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Engenheiro (electrotécnico) Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Médico veterinário... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Técnico superior de direito Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe

106 106 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Técnico superior Técnico superior de econo- Assessor principal... mia e finanças. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de história Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de serviço Assessor principal... social. Assessor... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de recursos Assessor principal... humanos. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de relações Assessor principal... internacionais. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de comuni- Assessor principal... cação. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de desporto Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de educação Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de cultura Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de relações Assessor principal... públicas. Assessor... Técnico superior principal... Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe Técnico superior de geogra- Assessor principal... fia ou planeamento. Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe... Técnico superior... Assessor principal... Assessor... Técnico superior principal Técnico superior de 1.ª classe... Técnico superior de 2.ª classe...

107 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Técnico... Engenheiro técnico... Técnico especialista principal... Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Engenheiro técnico agrário Técnico especialista principal... Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Engenheiro técnico florestal Técnico especialista principal... Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Técnico de contabilidade e Técnico especialista principal... administração. Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Técnico de educação... Técnico especialista principal... Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Técnico... Técnico especialista principal... Técnico especialista... Técnico principal Técnico de 1.ª classe... Técnico de 2.ª classe... Técnico-profissio- Técnico profissional de bi- Técnico profissional especialista prinnal. blioteca e documentação. cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional de arquivo. Técnico profissional de construção civil. Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional de preparador de obra. Topógrafo... Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe

108 108 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Técnico-profissio- Desenhador de arqueologia.. Técnico profissional especialista prinnal. cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Desenhador... Conselheiro de consumo... Técnico profissional de animação cultural. Técnico profissional de animação desportiva. Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional de pintura decorativa. Técnico profissional de BD Técnico profissional de museografia. Assistente de arqueólogo... Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional de telecomunicações. Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista prin- cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe

109 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Técnico-profissio- Guia-intérprete... Técnico profissional especialista prinnal. cipal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe Aferidor de pesos e medidas Fiscal municipal... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe... Técnico profissional especialista principal. Técnico profissional especialista... Técnico profissional principal... Técnico profissional de 1.ª classe... Técnico profissional de 2.ª classe Solicitador... Solicitador Administrativo... Chefe de secção... Chefe de secção Administrativo... Assistente administrativo especialista Assistente administrativo principal Assistente administrativo... Tesoureiro... Tesoureiro especialista... Tesoureiro principal Tesoureiro... Apoio educativo. Acção educativa... Assistente de acção educativa especialista. Assistente de acção educativa prin cipal. Assistente de acção educativa... Informática... Especialista de informática Especialista de informática do grau 3, nível 2. Especialista de informática do grau 3, nível 1. Especialista de informática do grau 2, nível 2. Especialista de informática do grau 2, nível 1. Especialista de informática do grau 1, nível 3. Especialista de informática do grau 1, nível 2. Especialista de informática do grau 1, nível Técnico de informática... Técnico de informática do grau 3, nível 2. Técnico de informática do grau 3, nível 1. Técnico de informática do grau 2, nível 2. Técnico de informática do grau 2, nível 1. Técnico de informática do grau 1, nível Técnico de informática do grau 1, nível 2. Técnico de informática do grau 1, nível 1. Técnico de informática-adjunto, nível 3. Técnico de informática-adjunto, nível 2. Técnico de informática-adjunto, nível 1.

110 110 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Operário altamen- Electricista de automóveis.. Operário principal... te qualificado. Operário Mecânico... Operário principal... Operário Operário qualifi- Operário qualificado... Encarregado geral... cado. Encarregado Calceteiro... Operário principal... Operário Canalizador... Operário principal... Operário Canteiro... Operário principal... Operário Carpinteiro de limpos... Operário principal... Operário Electricista... Operário principal... Operário Pedreiro... Operário principal... Operário Pintor... Operário principal... Operário Serralheiro civil... Operário principal... Operário Pintor de automóveis... Operário principal... Operário Trolhas... Operário principal... Operário Jardineiro... Operário principal... Operário Carpinteiro de toscos e co- Operário principal... fragens. Operário Operário semiqua- Operário semiqualificado... Encarregado lificado. Cantoneiro (vias municipais) Operário Lavador de viaturas... Operário Pessoal auxiliar... Encarregado... Encarregado do pessoal auxiliar Encarregado de transportes Encarregado de parques de máquinas Encarregado de cemitério Encarregado de mercados Encarregado de parques desportivos/ recreativos. Encarregado de parques de viaturas automóveis. Apontador... Apontador Praticante de topógrafo... Praticante de topógrafo

111 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Grupo Carreira Categoria Lugares existentes Preen- Vagos chidos A criar A extinguir Total Observações Pessoal auxiliar Condutor de máquinas pesa- Condutor de máquinas pesadas das e veículos especiais. Motorista de transportes co- Motorista de transportes colectivos lectivos. Maquinista teatral... Maquinista teatral Motorista de pesados... Motorista de pesados Motorista de ligeiros... Motorista de ligeiros Condutor de cilindros... Condutor de cilindros Tractorista... Tractorista Auxiliar administrativo... Auxiliar administrativo Auxiliar de serviços gerais.. Auxiliar de serviços gerais Operador de reprografia... Operador de reprografia Fiel de armazém... Fiel de armazém Fiel de mercados e feiras... Fiel de mercados e feiras Bilheteiro... Bilheteiro Telefonista... Telefonista Coveiro... Coveiro Servente... Servente Auxiliar de acção educativa Auxiliar de acção educativa Auxiliar técnico... Auxiliar técnico Cozinheiro... Principal... Cozineiro Bombeiros... Comando... Comandante Ajudante Bombeiros... Chefe... Subchefe ª classe... 2.ª classe... 3.ª classe Bombeiros semiprofissionais Comandante... Subchefe... De 1.ª classe... De 2.ª classe De 3.ª classe

112 112 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 CÂMARA MUNICIPAL DE VIEIRA DO MINHO Aviso n.º 5980/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos se torna público que, em 16 de Junho de 2003, foi celebrado contrato a termo certo, pelo período de seis meses, com Ana Cristina Gonçalves de Carvalho Lopes, para a categoria de auxiliar de serviços gerais grupo de pessoal auxiliar, escalão 1, índice 125, tendo a mesma iniciado funções a 16 de Junho de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel Travessa de Matos. Aviso n.º 5981/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos se torna público que, em 16 de Junho de 2003, foi celebrado contrato a termo certo, pelo período de seis meses, com Lúcia da Assunção Soares Esteves, para a categoria de técnico superior de 2.ª classe grupo de pessoal técnico superior, escalão 1, índice 400, tendo a mesma iniciado funções a 16 de Junho de de Junho de O Presidente da Câmara, Manuel Travessa de Matos. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO Aviso n.º 5982/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos torna-se público que, por despacho do presidente da Câmara, foi autorizado a celebração de contratos administrativos de provimentos, para os seguintes lugares de técnicos superiores e respectivos candidatos: Ana Cristina Peixoto Borges engenheira do ambiente, início a 1 de Julho Vanessa Maria Leite Ribeiro Gaspar área social, início a 1 de Julho de João Manuel Sousa Medeiros bio/geologia, início a 2 de Julho de de Julho de O Vice-Presidente da Câmara, Alberto Rocha Andrade. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA Aviso n.º 5983/2003 (2.ª série) AP. Nos termos do artigo 130.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, publica-se o Regulamento Municipal de Instalação e Funcionamento dos Estabelecimentos de Hospedagem, cuja proposta foi submetida a apreciação pública por um período de 30 dias, mediante publicação no apêndice n.º 4 ao Diário da República, 2.ª série, n.º 5, de 7 de Janeiro de 2003, aviso n.º 164/2003, aprovado pela Assembleia Municipal na sua sessão ordinária realizada no dia 26 de Junho de 2003, sob proposta da Câmara Municipal aprovada na sua reunião de 16 de Abril de 2003, conforme consta do edital n.º 218/03, afixado nos Paços do Município em 1 de Julho de de Julho de A Presidente da Câmara, Maria da Luz Rosinha. Regulamento Municipal de Instalação e Funcionamento dos Estabelecimentos de Hospedagem Nota justificativa Dada a inexistência de regulamentação sobre a matéria no município de Vila Franca de Xira, e tendo em conta o Decreto-Lei n.º 167/97, de 4 de Julho, que estabelece o Regime Jurídico da Instalação e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos, foi elaborado o presente Regulamento, tendo em atenção as potencialidades turísticas do concelho, e pretendendo salvaguardar os interesses dos particulares, nomeadamente os que nos visitam. É propósito da Câmara Municipal que este Regulamento venha fixar critérios e regras para o exercício da actividade de instalação, exploração e funcionamento dos estabelecimentos de hospedagem, que se regerá pelo presente Regulamento. Assim, ao abrigo do disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, e da alínea a) dos n. os 6 e 7 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/ 2002, de 11 de Janeiro, e para efeitos de aprovação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 54.º do mencionado diploma legal, propõe-se a aprovação do Regulamento Municipal de Instalação e Funcionamento dos Estabelecimentos de Hospedagem, cujo projecto foi precedido de apreciação pública, pelo prazo de 30 dias, nos termos do disposto no artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, conforme consta do edital n.º 372/2002, de 2 de Dezembro, afixado nos Paços do Município em 2 de Dezembro de 2002, e do aviso n.º 164/2003, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 5, de 7 de Janeiro de CAPÍTULO I Âmbito Artigo 1.º Tipos São considerados estabelecimentos de hospedagem, nos termos e para os efeitos consignados neste Regulamento, os alojamentos particulares que, sendo postos à disposição de turistas, não sejam integrados em estabelecimentos que explorem o serviço de alojamento nem possam ser classificados em qualquer dos tipos de empreendimentos previstos nos Decretos-Leis n. os 167/97 e 169/ 97, ambos de 4 de Julho. Artigo 2.º Classificação Os estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares classificam-se em: a) Hospedarias; b) Casas de hóspedes; c) Quartos particulares. Artigo 3.º Definições 1 São hospedarias os estabelecimentos constituídos por um conjunto de instalações funcionalmente independentes, situadas em edifício autónomo, sem qualquer outro tipo de ocupação, que disponha até 15 unidades de alojamento, e que se destinem a proporcionar, mediante remuneração, alojamento e outros serviços complementares e de apoio a turistas. 2 São casas de hóspedes os estabelecimentos integrados em edifícios de habitação familiar, que disponham de quatro até oito unidades de alojamento, e que se destinem a proporcionar, mediante remuneração, alojamento e outros serviços complementares e de apoio a turistas. 3 São quartos familiares aqueles que, integrados nas residências dos respectivos proprietários, disponham de até três unidades de alojamento, e se destinem a proporcionar, mediante remuneração, alojamento e outros serviços complementares de carácter familiar. CAPÍTULO II Licenciamento Artigo 4.º Licenciamento de utilização 1 A utilização dos estabelecimentos de hospedagem e dos alojamentos particulares depende de licenciamento municipal. 2 O pedido de licenciamento é feito mediante requerimento dirigido ao presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, e deverá ser instruído com os elementos indicados no anexo I deste Regulamento. 3 A licença de utilização para hospedagem e alojamentos particulares é sempre precedida de vistoria, e deverá ser concedida no prazo de 60 dias a contar da data da entrada do requerimento referido no número anterior. 4 O pedido de licenciamento será indeferido e a licença será recusada quando os estabelecimentos de hospedagem e os alojamentos particulares não cumprirem o disposto neste Regulamento e ou não reunirem os requisitos indicados no anexo II deste Regulamento. Artigo 5.º Requisitos gerais Os estabelecimentos de hospedagem e os alojamentos particulares devem obedecer aos seguintes requisitos, para efeitos de emissão de licença de utilização: a) Estar instalados em edifícios bem conservados no exterior e no interior;

113 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de b) Estarem todas as unidades de alojamento dotadas de mobiliário, equipamento e utensílios adequados; c) As portas das unidades de alojamento devem estar dotadas de sistemas de segurança de forma a proporcionarem a privacidade dos utentes; d) Cada alojamento particular tem de corresponder a uma unidade de alojamento; e) A unidade de alojamento deverá ter uma janela ou sacada com comunicação directa para o exterior, devendo dispor de um sistema que permita vedar completamente a entrada da luz; f) Encontrarem-se ligados às redes públicas de abastecimento de água e esgotos; g) Cumprirem todos os demais requisitos previstos no anexo II deste Regulamento. Artigo 6.º Vistorias 1 A vistoria prevista no n.º 3 do artigo 4.º deve realizar-se no prazo máximo de 20 dias a contar da data da apresentação do respectivo requerimento. 2 A vistoria será efectuada por uma comissão composta pelos seguintes elementos: a) Dois técnicos da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira; b) O delegado de saúde concelhio ou o seu adjunto; c) Um representante do Serviço Nacional de Bombeiros; d) Um representante da Comissão Municipal de Turismo de Vila Franca de Xira; e) Um representante da Confederação do Turismo Português, salvo se o requerente indicar no pedido de vistoria uma associação patronal que o represente. 3 A ausência das entidades referidas nas alíneas d) e e), desde que regularmente convocadas, não é impeditiva nem constitui justificação da não realização da vistoria. 4 A comissão referida no n.º 2, depois de proceder à vistoria, elabora o respectivo auto, devendo ser entregue uma cópia ao requerente. 5 Sempre que ocorram fundadas suspeitas quanto ao cumprimento do estabelecido no presente Regulamento, o presidente da Câmara Municipal poderá, em qualquer momento, determinar a realização de uma vistoria que obedecerá, com as necessárias adaptações, ao previsto nos números anteriores. 6 Independentemente do referido no número anterior, os estabelecimentos de hospedagem e os alojamentos particulares serão vistoriados em períodos não superiores a oito anos. Artigo 7.º Alvará de licença 1 O alvará de licença deverá especificar: a) A identificação da entidade titular da licença; b) A tipologia e designação ou nome do estabelecimento; c) A capacidade máxima do estabelecimento; d) O período de funcionamento do estabelecimento. 2 O modelo de alvará de licença de utilização consta do anexo III deste Regulamento. 3 Sempre que ocorra a alteração de qualquer dos elementos constantes do alvará, a entidade titular da licença deve, no prazo de 30 dias, requerer o averbamento ao respectivo alvará. CAPÍTULO III Exploração e funcionamento Artigo 8.º Identificação Os estabelecimentos de hospedagem e os alojamentos particulares devem afixar no exterior uma placa identificativa, segundo o modelo previsto no anexo IV, a fornecer pela Câmara Municipal. Artigo 9.º Arrumação e limpeza 1 As unidades de estabelecimentos de hospedagem e de alojamentos particulares devem estar preparadas e limpas no momento de serem ocupadas pelos utentes. 2 Deve ser assegurada a limpeza e a arrumação diária das unidades de alojamento e instalações sanitárias. 3 As roupas de cama e atoalhados devem ser substituídos pelo menos duas vezes por semana e sempre que mude o cliente. Artigo 10.º Instalações sanitárias Quando as unidades de alojamento particulares não estiverem dotadas de instalações sanitárias privativas, a unidade deverá possuir, pelo menos, uma casa de banho por cada dois quartos. Artigo 11.º Zonas comuns As zonas comuns devem estar em perfeito estado de conservação, devidamente arrumadas e limpas. Artigo 12.º Acessos As unidades de alojamento devem ser de fácil acesso, sempre limpas e bem conservadas. Artigo 13.º Segurança Os estabelecimentos de hospedagem e os alojamentos particulares devem observar as seguintes condições de segurança: a) Todas as unidades de alojamento devem ser dotadas de um sensor iónico de detecção de fumos, devendo ainda os quartos particulares ter um extintor de CO 2 ; b) Sempre que possível, devem ser utilizados materiais com características «não inflamáveis»; c) Nos estabelecimentos de hospedagem deverá existir uma planta em cada unidade de alojamento, com o caminho de evacuação em caso de incêndio e os números de telefone para serviços de emergência; d) Nos estabelecimentos de hospedagem os acessos ao exterior do edifício deverão ser dotados de sistema de iluminação de segurança. Artigo 14.º Responsável Em todos os estabelecimentos deverá haver um responsável, a quem cabe zelar pelo seu bom funcionamento, assim como assegurar o cumprimento das disposições deste Regulamento. Artigo 15.º Informação 1 Os preços a cobrar pelos serviços prestados deverão estar afixados em local bem visível, devendo os clientes ser informados destes aquando da sua entrada. 2 Aos clientes deverá ainda ser facultado o acesso ao presente Regulamento. Artigo 16.º Livro de reclamações 1 Em todos os estabelecimentos de hospedagem e quartos particulares deve existir um livro de reclamações ao dispor dos utentes. 2 O livro de reclamações deve ser obrigatório e imediatamente facultado ao utente que o solicite. 3 O original de cada reclamação registada deve ser enviado pelo responsável do estabelecimento ao presidente da Câmara Municipal, no prazo máximo de cinco dias, devendo o duplicado ser entregue, de imediato, ao utente.

114 114 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de O modelo de livro de reclamações é semelhante ao que se encontra em uso para os empreendimentos turísticos, devendo ser adaptado às especificidades da administração local. Artigo 17.º Estadia 1 Deve ser organizado um livro de entrada de clientes, do qual conste a sua identificação completa e a respectiva morada. 2 O utente deve deixar o alojamento particular até às 12 horas do dia da saída ou até à hora convencionada, entendendo-se, se não o fizer, renovada a sua estadia por mais um dia. Artigo 18.º Fornecimentos incluídos no preço 1 No preço diário das unidades de alojamento está incluído, obrigatoriamente, o consumo da águia, de gás e da electricidade. 2 O pagamento dos serviços pelo utente deverá ser feito aquando da entrada ou da saída, contra recibo, onde sejam especificadas as datas da estadia. CAPÍTULO IV Fiscalização e regime sancionatório Artigo 19.º Fiscalização deste Regulamento 1 A fiscalização do cumprimento do disposto no presente Regulamento compete aos serviços da Câmara Municipal e a outras entidades administrativas e policiais. 2 Para efeitos do disposto no número anterior será sempre facultada a entrada da fiscalização e demais autoridades nos estabelecimentos de hospedagem e em alojamentos particulares. 3 As autoridades administrativas e policiais que verifiquem infracções ao disposto no presente Regulamento, levantarão os respectivos autos de notícia que serão, de imediato, remetidos à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Artigo 20.º Contra-ordenações Constitui contra-ordenação, punível com coima, o não cumprimento de qualquer das normas previstas neste Regulamento, designadamente: a) A ausência de licença de utilização; b) A falta de arrumação e limpeza; c) A falta de placa identificativa; d) A ausência de livro de reclamações; e) A não afixação dos preços a cobrar; f) A ausência de plantas nas unidades de alojamento; g) A ausência de extintores; h) O impedimento de acções de fiscalização. Artigo 21.º Montante das coimas As contra-ordenações previstas no artigo anterior são puníveis com coima de 1 a 10 vezes o salário mínimo nacional aplicável aos trabalhadores da indústria. Artigo 22.º Sanções acessórias Além das coimas referidas no artigo anterior, e em casos de extrema gravidade, poderão ser aplicadas as seguintes sanções acessórias: a) Encerramento provisório, até que estejam sanadas as deficiências determinadas; b) Encerramento definitivo, com apreensão do alvará de licença de utilização para hospedagem e alojamentos particulares. CAPÍTULO V Disposições gerais Artigo 23.º Taxas 1 O licenciamento dos estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares encontra-se sujeito ao pagamento das taxas previstas no Regulamento e Tabela de Taxas, Tarifas e Licenças do Município de Vila Franca de Xira. 2 A vistoria encontra-se igualmente sujeita ao pagamento das taxas previstas no mencionado Regulamento e Tabela. Artigo 24.º Registo 1 Todos os estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares devidamente licenciados serão objecto de registo organizado pela Câmara Municipal. 2 O registo será comunicado aos órgãos locais de turismo. CAPÍTULO VI Disposições transitórias e finais Artigo 25.º Estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares existentes 1 O disposto no presente Regulamento aplica-se aos estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares existentes à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 Os estabelecimentos de hospedagem e quartos particulares referidos no número anterior devem satisfazer os requisitos previstos neste Regulamento, no prazo máximo de dois anos, excepto quando esse cumprimento determinar a realização de obras que se revelem materialmente impossíveis ou que comprometam a rentabilidade dos mesmos, desde que reconhecidos pela Câmara Municipal. 3 Findo o prazo referido no número anterior deverá ser feita uma vistoria, a realizar nos termos do previsto no artigo 6.º, com vista à verificação do cumprimento deste Regulamento. 4 Verificado o cumprimento do diploma, será emitido o alvará de licença de utilização. Artigo 26.º Norma revogatória Com a entrada em vigor do presente Regulamento ficam revogados todos os normativos regulamentares municipais e posturas relativos à instalação e funcionamento dos estabelecimentos de hospedagem. Artigo 27.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no prazo de 15 dias a contar da sua publicação. ANEXO 1 1 Elementos para instrução do pedido de licenciamento O pedido de licenciamento para hospedagem e alojamentos particulares deverá ser instruído com os seguintes elementos: a) Requerimento tipo; b) Comprovativo da legitimidade do requerente para efectuar o pedido; c) Declaração de inscrição no registo/início de actividade e ou documento comprovativo das obrigações tributárias do último ano fiscal; d) Planta à escala 1:2000, ou superior, com indicação do local a que se refere o pedido de licenciamento. e) Outros elementos que se considerem necessários para a caracterização do pedido.

115 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de ANEXO II Requisitos mínimos das instalações dos estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares 1 Unidades de alojamento: 1.1 Áreas mínimas: a) Quarto de casal 12 m 2, com a dimensão mínima de 2,70 m; b) Quarto duplo 12 m 2, com a dimensão mínima de 2,70 m; c) Quarto simples 10,50 m 2, com a dimensão mínima de 2,40 m. 1.2 Equipamentos dos quartos: a) Camas; b) Mesas de cabeceira ou soluções de apoio equivalente; c) Iluminação suficiente; d) Luzes de cabeceira; e) Roupeiro com espelho e cruzetas; f) Cadeira ou sofá; g) Tomada de electricidade; h) Sistemas de ocultação da luz exterior; i) Sistemas de segurança nas portas; j) Tapetes; k) Sistema de aquecimento e de ventilação. 2 Infra-estruturas básicas: 2.1 Deve existir uma instalação sanitária por cada duas unidades de alojamento. 2.2 As instalações sanitárias devem ser dotadas de água quente e fria. 2.3 Deve haver um sistema de iluminação de segurança. 2.4 Deverá existir, pelo menos, um telefone com ligação à rede exterior para uso dos utentes. 2.5 Onde não exista rede de saneamento, os estabelecimentos devem ser dotados de fossas sépticas dimensionadas para a ocupação máxima admitida e para os serviços nele prestados. ANEXO III Licença de utilização para estabelecimentos de hospedagem e alojamentos particulares

116 116 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 ANEXO IV Placa identificativa a) Colocar o estabelecimento a que se reporta a placa identificativa: hospedaria, casa de hóspedes ou quartos particulares. Aviso n.º 5984/2003 (2.ª série) AP. Nos termos do artigo 130.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, publica-se o Regulamento do Prémio Municipal de Arquitectura, cuja proposta foi aprovada pela Assembleia Municipal na sua sessão ordinária realizada no dia 26 de Junho de 2003, sob proposta da Câmara Municipal aprovada na sua reunião de 14 de Maio de 2003, conforme consta do edital n.º 231/03, afixado nos Paços do Município em 2 de Julho de de Julho de A Presidente da Câmara, Maria da Luz Rosinha. Regulamento do Prémio Municipal de Arquitectura 1 Objectivos, denominação e âmbito. O Prémio Municipal de Arquitectura, instituído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira com uma periodicidade bienal, destina-se a promover e incentivar a qualidade arquitectónica que contribua para a valorização e salvaguarda do património do concelho de Vila Franca de Xira. O prémio será distribuído por duas secções distintas: Secção A edifícios novos; Secção B edifícios recuperados. 2 Critérios de avaliação. Na apreciação dos trabalhos, o júri terá em linha de conta os seguintes aspectos: a inovação e a integração do objecto arquitectónico, quer seja a uma escala urbana ou à escala do próprio edifício. Na secção A serão consideradas intervenções, com projectos de autoria de arquitectos, não condicionadas por preexistências na área de intervenção. Na secção B serão considerados também projectos elaborados por arquitectos para edifícios existentes, admitindo-se que a intervenção tenha alterado a forma ou a função, respeitando, no entanto, o edifício existente. 3 Natureza do prémio. Os prémios serão constituídos por um valor pecuniário de 5000 euros, a atribuir por cada secção, sendo divididos em partes iguais entre o promotor e o autor ou autores dos projectos de arquitectura das obras. Além dos prémios, pode o júri decidir atribuir até três menções honrosas, sem valor pecuniário. Será ainda atribuído a cada conjunto premiado com valor pecuniário ou menção honrosa uma placa a colocar no edifício em local a definir pelo projectista e onde se identifique o tipo de prémio, o promotor, e o autor. O júri reserva-se ainda o direito de propor não atribuir o prémio em qualquer das secções, ou beneficiar uma das secções com os dois prémios. 4 Selecção e admissão. Poderão concorrer entidades públicas ou privadas, e o autor ou autores de projectos de arquitectura de obras no concelho de Vila Franca de Xira concluídas até 31 de Dezembro do ano anterior ao da formalização da candidatura, quando entenderem encontrar-se nas condições do presente Regulamento. Poderão ser consideradas obras promovidas pelos serviços da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira desde que não sejam de autoria de algum membro do júri. Além das obras apresentadas pelos seus autores, poderão também ser propostas, por munícipes, outras obras, caso a sua qualidade o justifique. A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira fornecerá aos concorrentes uma ficha de admissão à qual, depois de devidamente preenchida, será anexado um processo que deverá conter: Memória descritiva; Peças desenhadas do projecto; Levantamento fotográfico que permita avaliar a intervenção, referindo, se possível, a situação anterior e o resultado final. Compete à Câmara Municipal juntar os elementos, contando para tal com a colaboração dos concorrentes. Os concorrentes deverão entregar um painel A0, em suporte rígido, explicativo do seu projecto (ver n.º 7). Os processos de candidatura deverão ser formalizados no Departamento de Habitação e Urbanismo. 5 Exclusão. Não podem ser consideradas, para efeitos de atribuição do Prémio Municipal de Arquitectura, obras em cujos projectos tenha, a qualquer título, participado algum dos membros do júri. Não serão considerados, para efeitos do concurso, obras que tenham participado nas anteriores edições do Prémio Municipal de Arquitectura. Apenas serão admitidas obras finalizadas no ano anterior à da candidatura. 6 Constituição do júri O júri será constituído por: Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira; Figura de destaque no panorama nacional na área da arquitectura; Um arquitecto representando a Ordem dos Arquitectos; Dois arquitectos do Departamento de Habitação e Urbanismo. 7 Participação dos concorrentes e atribuição do prémio. O júri fará uma primeira apreciação das candidaturas apresentadas, a partir da qual fará uma pré-selecção dos trabalhos. A seguir fará uma comunicação aos seleccionados para apresentarem os seus trabalhos num painel A-0, em suporte rígido, onde seja explicado, de uma forma clara, o projecto. Podem também os concorrentes, se o desejarem, apresentar maquetas dos edifícios. Nesse caso deverão avisar atempadamente o serviço encarregue da exposição dos trabalhos. A atribuição dos prémios será conhecida na inauguração da exposição, que será realizada pelo serviço encarregue da organização desta iniciativa. 8 Calendarização. Divulgação do concurso permanente. Recolha dos trabalhos mês de Janeiro de cada ano. Reuniões do júri mês de Fevereiro de cada ano. Selecção 1 a 5 de Março de cada ano. Início da exposição a definir em cada ano. Encerramento da exposição a definir em cada ano. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE CERVEIRA Aviso n.º 5985/2003 (2.ª série) AP. Para os devidos efeitos, e em cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 1 e nos n. os 2 e 3 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, adaptado à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, torna-se público que esta Câmara Municipal celebrou contrato a termo certo, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, pelo prazo de cinco meses, com o trabalhador António Andrade Marques, com a categoria de mestre de tráfego, do grupo de pessoal auxiliar, a que corresponde o índice 223, 1.º escalão, da Tabela de Vencimentos dos

117 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de Funcionários e Agentes da Administração Pública Central e Local, com efeitos a partir de 16 de Junho de de Junho de O Presidente da Câmara, José Manuel Vaz Carpinteira. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DE REI Edital n.º 609/2003 (2.ª série) AP. Maria Irene da Conceição Barata Joaquim, presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei: Torna público que, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º, conjugado com o artigo 91.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que a Câmara Municipal de Vila de Rei, em reunião realizada a 23 de Junho de 2003, deliberou aprovar o projecto de Regulamento do Transporte Público de Aluguer de Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros Transportes em Táxi e, bem assim, submeter o mesmo a apreciação pública, em cumprimento do n.º 1 do artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro). Assim, durante o período de 30 dias a contar da data da publicação do presente edital no Diário da República, poderá o projecto de Regulamento ser consultado no edifício dos Paços do Concelho, na Divisão Financeira e Patrimonial, sobre o qual os interessados devem dirigir, por escrito, as suas sugestões à presidente desta Câmara Municipal, nos termos do n.º 2 do artigo 118.º do Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro. 30 de Junho de A Presidente da Câmara, Maria Irene da Conceição Barata Joaquim. Edital n.º 610/2003 (2.ª série) AP. Maria Irene da Conceição Barata Joaquim, presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei: Torna público que, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do n.º 1 do artigo 68.º, conjugado com o artigo 91.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que a Câmara Municipal de Vila de Rei, em reunião realizada a 6 de Junho de 2003, deliberou aprovar o projecto de Regulamento de Licenciamento de Actividades Diversas no Município de Vila de Rei e, bem assim, submeter o mesmo a apreciação pública, em cumprimento do n.º 1 do artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro). Assim, durante o período de 30 dias a contar da data da publicação do presente edital no Diário da República, poderá o projecto de Regulamento ser consultado no edifício dos Paços do Concelho, na Divisão Financeira e Patrimonial, sobre o qual os interessados devem dirigir, por escrito, as suas sugestões à presidente desta Câmara Municipal, nos termos do n.º 2 do artigo 118.º do Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro. 30 de Junho de A Presidente da Câmara, Maria Irene da Conceição Barata Joaquim. JUNTA DE FREGUESIA DO BEATO Aviso n.º 5986/2003 (2.ª série) AP. A Junta de Freguesia do Beato, na sua reunião de 23 de Junho de 2003, conforme consta da acta n.º 13, por proposta do presidente, deliberou, por unanimidade, nos termos e ao abrigo do n.º 5 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, a atribuição de mérito excepcional aos funcionários Francisco José Gregório Cigarro, Luísa Maria Fernandes Pereira e Alda Maria Marques de Almeida Pereira, actualmente com a categoria de assistente administrativo principal, correspondente, respectivamente, aos índices de remuneração 284, 249 e 228. A atribuição por mérito excepcional tem como efeito a promoção à categoria de assistente administrativo especialista, passando o funcionário Francisco José Gregório Cigarro para o índice 289, escalão 3, a funcionária Luísa Maria Fernandes Pereira para o índice 264, escalão 1, e a funcionária Alda Maria Marques de Almeida Pereira para o índice 264, escalão 1, com efeitos a partir de 1 de Julho de 2003, e que, ao abrigo da alínea b) do n.º 4 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho, se dispensa a realização de concurso. Mais se faz público que a referida deliberação foi ratificada pela Assembleia de Freguesia do Beato, na sua sessão de 30 de Junho de de Julho de O Presidente da Junta, António Joaquim da Costa Cunha. JUNTA DE FREGUESIA DA CALHETA Aviso n.º 5987/2003 (2.ª série) AP. Torna-se público que, por deliberação da Assembleia de Freguesia da Calheta, município da Calheta, foi aprovado o novo quadro de pessoal da autarquia em reunião de 27 de Junho de Quadro de pessoal Escalões Número Grupos de pessoal Carreiras Categorias de lugares Chefia... Chefe de secção Administrativo... Assistente administrativo... Especialista Principal Assistente administrativo Operário... Operário semiqualificado... Operário Auxiliar... Pessoal auxiliar... Auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais de Julho de O Presidente da Junta, Manuel António Sardinha Freitas.

118 118 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO JOÃO DOS MONTES Aviso n.º 5988/2003 (2.ª série) AP. Celebração de contrato. Para os devidos efeitos, e nos termos do n.º 1, alínea b), do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/ 98, de 17 de Julho, torna-se público que a Junta de Freguesia, em sua reunião de 24 de Junho 2003, deliberou renovar o contrato de trabalho a termo certo, pelo prazo de um ano, para motorista de ligeiros, com Carlos Alberto Real Torcato, com início em 1 de Julho de 2003 e termo em 30 de Junho de de Julho de A Presidente da Junta, Anabela Moreira Gonçalves Miranda Bastos. Aviso n.º 5989/2003 (2.ª série) AP. Celebração de contrato. Para os devidos efeitos, e nos termos do n.º 1, alínea b), do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/ 98, de 17 de Julho, torna-se público que a Junta de Freguesia, em sua reunião de 24 de Junho de 2003, deliberou celebrar contrato de trabalho a termo certo, pelo prazo de um ano, para cantoneiro de limpeza, com Jorge Manuel Esteves Tusto, com início em 1 de Julho de 2003 e termo em 30 de Junho de de Julho de A Presidente da Junta, Anabela Moreira Gonçalves Miranda Bastos. Aviso n.º 5991/2003 (2.ª série) AP. Renovação de contrato de trabalho a termo certo. Nos termos da alínea b) do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, faz-se público que, por deliberação de 30 de Junho de 2003, foi renovado, com efeitos a partir de 7 de Julho, por seis meses, o contrato de trabalho a termo certo celebrado com Paula Alexandra Dias Pereira Rodrigues. (Isento de visto do Tribunal de Contas.) 1 de Julho de O Presidente da Junta, Vítor Pedro da Conceição Gonçalves. SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA Aviso n.º 5992/2003 (2.ª série) AP. Em conformidade com a alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicável à administração local por força do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, se faz público que, pelo meu despacho n.º 84/CA/2003, de 25 de Junho, autorizei [nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, 17 de Julho], a celebração de contrato de trabalho a terno certo com Jorge Fernando Monteiro Zeferino e Carlos José Miguel Coelho, na categoria de condutor de máquinas e veículos especiais, índice 152, com o vencimento de 471,50 euros. Os referidos contratos foram celebrados pelo período de um ano e terão início em 1 de Julho de de Junho de O Presidente do Conselho de Administração, Henrique Rosa Carreiras. JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO MARCOS Anúncio n.º 34/2003 (2.ª série) AP. Atribuição de menção de mérito excepcional. Para os devidos efeitos, e nos termos do disposto no n.º 6 do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 184/ 89, de 26 de Junho, torna-se público que, por deliberação da Junta de Freguesia de São Marcos de 27 de Maio de 2003, ratificada em sessão extraordinária de Assembleia de Freguesia realizada em 27 de Junho de 2003, foi atribuída a menção de mérito excepcional para a promoção na respectiva carreira, independentemente de concurso, na categoria de assistente administrativo principal, à funcionária Susana Cristina Fialho Vasques Ferreira, nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 4 do Decreto-Lei n.º 184/89, de 26 de Junho, com fundamento no grande empenhamento e sentido de responsabilidade e competência de todas as funções que lhe são confiadas, produzindo efeitos a partir de 5 de Julho de 2003 (inclusive). 7 de Julho de O Presidente da Junta, José Luís Baptista da Silva. JUNTA DE FREGUESIA DA VENTEIRA Aviso n.º 5990/2003 (2.ª série) AP. Contratos de trabalho a termo certo. Para os devidos efeitos torna-se público que foram celebrados, nos termos do artigo 18.º, n.º 2, alínea d), do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, contratos de trabalho a termo certo, pelo período de seis meses e de sete meses, respectivamente, com os seguintes trabalhadores: Pedro Alexandre Gomes de Carvalho auxiliar de serviços gerais. Álvaro José Realinho Pinguelo cantoneiro de limpeza. (Isento de visto do Tribunal de Contas.) 1 de Julho de O Presidente da Junta, Vítor Pedro da Conceição Gonçalves. SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO BARREIRO Aviso n.º 5993/2003 (2.ª série) AP. Torna-se público que se encontram afixadas na Secção de Recursos Humanos as listas de antiguidade dos funcionários destes Serviços Municipalizados, com referência a 31 de Dezembro de 2002, nos termos dos artigos 93.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, alterado pela Lei n.º 117/99, de 11 de Agosto, e Decreto-Lei n.º 157/2001, de 11 de Maio. 3 de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, (Assinatura ilegível.) Aviso n.º 5994/2003 (2.ª série) AP. Torna-se público que foi renovado, pelo período de seis meses, o contrato a termo certo celebrado nos termos do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 427/89, aplicável à administração local por força do Decreto- -Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, com Ana Maria Carvalho Bernardo Galvão, bilheteira, com efeitos a 17 de Julho de de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, (Assinatura ilegível.) Aviso n.º 5995/2003 (2.ª série) AP. Torna-se público que, por deliberação do CA, foi celebrado contrato de trabalho a termo certo, na categoria de auxiliar de serviços gerais, escalão 1, índice 125, com efeitos a 1 de Julho de 2003, por urgente conveniência de serviço, nos termos do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 427/ 89, de 7 de Dezembro, aplicável à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, com o candidato Hugo Miguel Ribeiro Lomba. 3 de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, (Assinatura ilegível.) SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA, SANEAMENTO E LIMPEZA DA CÂMARA MUNICIPAL DE FARO Aviso n.º 5996/2003 (2.ª série) AP. Lista de antiguidades. Em cumprimento do estabelecido no artigo 95.º do De-

119 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de creto-lei n.º 100/99, de 31 de Março, torna-se público que a lista de antiguidades do pessoal do quadro destes Serviços Municipalizados, organizada nos termos do artigo 93.º do citado diploma legal, se encontra afixada no átrio do edifício destes Serviços. O prazo de reclamação, conforme determina o artigo 96.º do mencionado diploma legal, é de 30 dias a contar da publicação do presente aviso do Diário da República. 12 de Junho de O Presidente do Conselho de Administração, José Vitorino. SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE OEIRAS E AMADORA Aviso n.º 5997/2003 (2.ª série) AP. De acordo com o disposto do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, torna-se público que, por despacho da presidente do conselho de administração de 12 de Junho de 2003, foram autorizadas as seguintes renovações de contratos a termo certo, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho: Sofia Isabel dos Santos Coelho com a categoria de técnico superior de 2.ª classe, remunerada pelo escalão 1, índice 400, com início em 15 de Julho de 2003, pelo prazo de 12 meses. Felipe João Lima com a categoria de condutor de máquinas pesadas e veículos especiais, remunerada pelo escalão 1, índice 152, com início em 8 de Agosto de 2003, pelo prazo de 12 meses. João Rui Rodrigues Parreira com a categoria de condutor de máquinas pesadas e veículos especiais, remunerada pelo escalão 1, índice 152, com início em 19 de Agosto de 2003, pelo prazo de 12 meses. Maria Otelinda João Gonçalves com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 1 de Setembro de 2003, pelo prazo de seis meses. Maria Fiel de Jesus com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 10 de Setembro de 2003, pelo prazo de seis meses. Sandra Isabel Santinho Campo com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 11 de Setembro de 2003, pelo prazo de seis meses. Carla Maria Gouveia Barata Cravo com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 16 de Setembro de 2003, pelo prazo de seis meses. 26 de Junho de Por delegação da Presidente do Conselho de Administração, a Administradora, Adriana Raimundo. Aviso n.º 5998/2003 (2.ª série) AP. De acordo com o disposto do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/ 91, de 17 de Outubro, torna-se público que, por deliberação do conselho de administração de 2 de Junho de 2003, foram autorizadas as seguintes celebrações de contrato a termo certo, nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto- -Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho: Luís Manuel Feijão da Silva Namora, António Manuel da Silva Lopes, Fernando de Assunção Guerreiro e Eduardo Manuel Gonçalves Vital com a categoria de condutor de máquinas pesadas e veículos especiais, remunerada pelo escalão 1, índice 152, com início em 23 de Junho de 2003, pelo prazo de seis meses. Cândida Cristina Meles Pereira Gonçalves, Susana Maia Santa Rita Lourenço e Luís Filipe Simões Freire com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 23 de Junho de 2003, pelo prazo de seis meses. Ana Cristina Ferreira Mestre com a categoria de assistente administrativo, remunerada pelo escalão 1, índice 195, com início em 26 de Junho de 2003, pelo prazo de seis meses. 27 de Junho de Por delegação da Presidente do Conselho de Administração, a Administradora, Adriana Raimundo. SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA Aviso n.º 5999/2003 (2.ª série) AP. Em cumprimento do artigo 275.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março, torna-se pública a lista de todas as adjudicações de obras públicas efectuadas no ano 2002: Nome da obra Adjudicatário Valor da adjudicação Forma de atribuição Execução de valetas em caminhos municipais, Rondulha... Leirislena ,97 euros + IVA Ajuste directo. Remodelação das redes no Casal do Álamo, Casal Ravasco e Bom Retiro... Manuel T. Silva ,38 euros + IVA Ajuste directo. Prolongamento da rede nas Lezírias, Vila Franca de Xira... Manuel T. Silva ,48 euros + IVA Ajuste directo. Prolongamento das redes na Quinta de São João, campo de futebol, Castanheira e ligação ao reser- Manuel T. Silva ,59 euros + IVA Ajuste directo. vatório R 29, Vila Franca de Xira. Reparação da rede de saneamento na Rua do Duque da Terceira, Sobralinho... António Mateus Catarino & Filho 2 993,11 euros + IVA Ajuste directo. Reparações diversas de pavimentos no Sobralinho... António Mateus Catarino & Filho 3 563,39 euros + IVA Ajuste directo. Prolongamentos e remodelações diversas da rede de saneamento 1.ª fase, ano Manuel Pereira Varatojo ,50 euros + IVA Concurso limitado sem publicação de anúncio. Prolongamentos diversos da rede de abastecimento, conduta de PVC em Á de Freire... Manuel T. Silva ,00 euros + IVA Ajuste directo. Prolongamentos diversos da rede de abastecimento, conduta de PVC na Subserra, ligações para a Manuel T. Silva ,20 euros + IVA Ajuste directo. Quinta da Ponte. Pavimentos Bairro da Mata, Vila Franca de Xira... António Mateus Catarino & Filho 4 058,48 euros + IVA Ajuste directo. Remodelação da rede de abastecimento Quinta do Paraíso, Vila Franca de Xira... António Mateus Catarino & Filho 4 511,90 euros + IVA Ajuste directo. Remodelação da rede de abastecimento Bairro da Mata, Vila Franca de Xira... António Mateus Catarino & Filho 3 758,20 euros + IVA Ajuste directo. Prolongamento da rede de abastecimento conduta de PVC DN 90 na Rua de Luís Lourenço Rama- Manuel Pereira Varatojo ,75 euros + IVA Ajuste directo. lho, Calhandriz. Execução de pavimentos em Á de Freire, São João dos Montes... Manuel T. Silva ,80 euros + IVA Ajuste directo. Remodelações diversas da rede de abastecimento EN 248-3, Alhandra e Granja de Alpriate... Manuel Pereira Varatojo ,30 euros + IVA Ajuste directo.

120 120 APÊNDICE N.º 117 II SÉRIE N.º de Agosto de 2003 Nome da obra Adjudicatário Valor da adjudicação Forma de atribuição Prolongamentos diversos da rede de abastecimento de água na Póvoa de Santa Iria e Vialonga... Leirislena ,16 euros + IVA Ajuste directo. Remodelações das redes para adaptação do adutor de Circunvalação Subserra construção de ca- Manuel T. Silva ,00 euros + IVA Ajuste directo. seta para instalação do sistema de controlo do reservatório R 25 (cota 60 m). Remodelações das redes para adaptação do adutor de Circunvalação Subserra construção de ca- Manuel T. Silva ,00 euros + IVA Ajuste directo. seta para instalação do sistema de controlo da toma de água contador. Remodelações das redes para adaptação do adutor de Circunvalação Sobralinho, construção de ca- Leirislena ,69 euros + IVA Ajuste directo. seta para instalação do sistema de controlo da toma de água contador (2,3 2,6 2,45). Remodelação do reservatório R7 (2 x 11 m 3 ) e EE7 em Vialonga ligação ao reservatório do Alto Leirislena ,41 euros + IVA Ajuste directo. dos Moinhos, Vialonga. Remodelações das redes para adaptação do adutor de Circunvalação Vialonga, construção de caseta Leirislena ,16 euros + IVA Ajuste directo. para instalação do sistema de controlo da toma de água, válvula redutora de pressão (2,3 2,6 2,45). Prolongamentos diversos da rede de abastecimento Casal do Rolim, Loja Nova... Manuel T. Silva ,70 euros + IVA Ajuste directo. Remodelações diversas da rede de abastecimento Casal de Santo António, Loja Nova... Leirislena ,80 euros + IVA Ajuste directo. Remodelações diversas da rede de abastecimento Castanheira do Ribatejo... Manuel T. Silva ,50 euros + IVA Ajuste directo. Remodelações diversas da rede de abastecimento de água, ano de ª fase... Manuel T. Silva ,66 euros + IVA Concurso limitado sem publicação de anúncio. Saneamento pluvial da Várzea de Alverca alteração do projecto da bacia de retenção e emissário Planege ,00 euros + IVA Ajuste directo. de ligação. 2 de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, Manuel Simões Luís. Aviso n.º 6000/2003 (2.ª série) AP. Em cumprimento da alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, torna-se pública a relação dos contratos a termo certo que foram renovados: Rui Alexandre Matias Ferreira auxiliar administrativo, índice 125, escalão 1, pelo prazo de um ano, com início em 2 de Abril de António Manuel B. Cavaco operário semiqualificado (cabouqueiro), índice 134, escalão 1, pelo prazo de um ano, com início em 23 de Maio de de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, Manuel Simões Luís. Aviso n.º 6001/2003 (2.ª série) AP. Em cumprimento da alínea b) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, aplicado à administração local pelo Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, torna-se pública a relação dos contratos a termo certo celebrados ao abrigo do artigo 18.º do Decreto- -Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho: Joel Paulo Santos Pinto S. Daniel auxiliar de serviços gerais, índice 125, escalão 1, pelo prazo de quatro meses, com início em 26 de Maio de José Carlos Pereira de Moura auxiliar de serviços gerais, índice 125, escalão 1, pelo prazo de quatro meses, com início em 26 de Maio de Juliana Filipa Caldeira Charrua auxiliar de serviços gerais, índice 125, escalão 1, pelo prazo de quatro meses, com início em 26 de Maio de Marco António Machado Santos auxiliar de serviços gerais, índice 125, escalão 1, pelo prazo de quatro meses, com início em 26 de Maio de Madaíl Fróis Ferreira operário semiqualificado (cabouqueiro), índice 134, escalão 1, pelo prazo de um ano (renovável), com início em 2 de Junho de Paulo Manuel Nunes Pires operário semiqualificado (cabouqueiro), índice 134, escalão 1, pelo prazo de um ano (renovável), com início em 2 de Junho de de Julho de O Presidente do Conselho de Administração, Manuel Simões Luís. SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE VISEU Aviso n.º 6002/2003 (2.ª série) AP. Para efeitos do disposto no artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, aplicado à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, se faz público que o conselho de administração destes Serviços Municipalizados de Viseu, em reunião de 12 de Junho de 2003, deliberou prorrogar, por mais 12 meses, a duração do contrato de trabalho a termo certo com Ana Cristina Ferreira Correia, com início em 3 de Setembro de 2003, para exercer as funções de assistente administrativo. 18 de Junho de Pelo Presidente do Conselho de Administração, (Assinatura ilegível.) Aviso n.º 6003/2003 (2.ª série) AP. Para efeitos do disposto no artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho, aplicado à administração local por força do Decreto-Lei n.º 409/91, de 17 de Outubro, se faz público que o conselho de administração destes Serviços Municipalizados de Viseu, em reunião de 12 de Junho de 2003, deliberou prorrogar, por mais 12 meses, a duração dos contratos de trabalho a termo certo com Nestor Nunes Vidal, Nuno Miguel Pereira Martins e Paulo Rafael do Rosário Batista, com início em 3 de Setembro de 2003, para exercer as funções de técnico de 2.ª classe, engenharia civil. 18 de Junho de Pelo Presidente do Conselho de Administração, (Assinatura ilegível.)

121 APÊNDICE N. o 117 II SÉRIE N. o de Agosto de APÊNDICES À 2. A SÉRIE DO DIÁRIO DA REPÚBLICA PUBLICADOS NO ANO DE 2003 N. o 1 Autarquias Ao DR, n. o 1, de N. o 2 Ministério da Educação Ao DR, n. o 2, de N. o 3 Contumácias Ao DR, n. o 4, de N. o 4 Autarquias Ao DR, n. o 5, de N. o 5 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 7, de N. o 6 Autarquias Ao DR, n. o 10, de N. o 7 Autarquias Ao DR, n. o 12, de N. o 8 Autarquias Ao DR, n. o 13, de N. o 9 Contumácias Ao DR, n. o 14, de N. o 10 Autarquias Ao DR, n. o 17, de N. o 11 Autarquias Ao DR, n. o 19, de N. o 12 Autarquias Ao DR, n. o 20, de N. o 13 Autarquias Ao DR, n. o 22, de N. o 14 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 23, de N. o 15 Autarquias Ao DR, n. o 24, de N. o 16 Autarquias Ao DR, n. o 25, de N. o 17 Autarquias Ao DR, n. o 26, de N. o 18 Ministério da Educação Ao DR, n. o 26, de N. o 19 Autarquias Ao DR, n. o 28, de N. o 20 Contumácias Ao DR, n. o 29, de N. o 21 Autarquias Ao DR, n. o 30, de N. o 22 Autarquias Ao DR, n. o 31, de N. o 23 Autarquias Ao DR, n. o 32, de N. o 24 Autarquias Ao DR, n. o 34, de N. o 25 Autarquias Ao DR, n. o 35, de N. o 26 Autarquias Ao DR, n. o 36, de N. o 27 Autarquias Ao DR, n. o 37, de N. o 28 Contumácias Ao DR, n. o 38, de N. o 29 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 41, de N. o 30 Autarquias Ao DR, n. o 42, de N. o 31 Autarquias Ao DR, n. o 43, de N. o 32 Contumácias Ao DR, n. o 44, de N. o 33 Autarquias Ao DR, n. o 46, de N. o 34 Ministério da Educação Ao DR, n. o 46, de N. o 35 Autarquias Ao DR, n. o 47, de N. o 36 Contumácias Ao DR, n. o 48, de N. o 37 Autarquias Ao DR, n. o 56, de N. o 38 Contumácias Ao DR, n. o 56, de N. o 39 Autarquias Ao DR, n. o 58, de N. o 40 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 62, de N. o 41 Ministério da Educação Ao DR, n. o 65, de N. o 42 Autarquias Ao DR, n. o 65, de N. o 43 Contumácias Ao DR, n. o 66, de N. o 44 Autarquias Ao DR, n. o 67, de N. o 45 Autarquias Ao DR, n. o 68, de N. o 46 Autarquias Ao DR, n. o 70, de N. o 47 Autarquias Ao DR, n. o 71, de N. o 48 Ministério da Educação Ao DR, n. o 73, de N. o 49 Autarquias Ao DR, n. o 73, de N. o 50 Autarquias Ao DR, n. o 74, de N. o 51 Contumácias Ao DR, n. o 76, de N. o 52 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 77, de N. o 53 Autarquias Ao DR, n. o 80, de N. o 54 Contumácias Ao DR, n. o 83, de N. o 55 Autarquias Ao DR, n. o 83, de N. o 56 Autarquias Ao DR, n. o 84, de N. o 57 Autarquias Ao DR, n. o 85, de N. o 58 Autarquias Ao DR, n. o 89, de N. o 59 Autarquias Ao DR, n. o 90, de N. o 60 Autarquias Ao DR, n. o 91, de N. o 61 Ministério da Educação Ao DR, n. o 91, de N. o 62 Autarquias Ao DR, n. o 93, de N. o 63 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 93, de N. o 64 Autarquias Ao DR, n. o 94, de N. o 65 Contumácias Ao DR, n. o 96, de N. o 66 Autarquias Ao DR, n. o 96, de N. o 67 Autarquias Ao DR, n. o 99, de N. o 68 Autarquias Ao DR, n. o 104, de N. o 69 Contumácias Ao DR, n. o 106, de N. o 70 Autarquias Ao DR, n. o 107, de N. o 71 Ministério da Educação Ao DR, n. o 107, de N. o 72 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 109, de N. o 73 Autarquias Ao DR, n. o 111, de N. o 74 Autarquias Ao DR, n. o 112, de N. o 75 Autarquias Ao DR, n. o 113, de N. o 76 Autarquias Ao DR, n. o 115, de N. o 77 Autarquias Ao DR, n. o 116, de N. o 78 Contumácias Ao DR, n. o 118, de N. o 79 Autarquias Ao DR, n. o 119, de N. o 80 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 121, de N. o 81 Autarquias Ao DR, n. o 127, de N. o 82 Autarquias Ao DR, n. o 128, de N. o 83 Autarquias Ao DR, n. o 129, de N. o 84 Autarquias Ao DR, n. o 130, de N. o 85 Autarquias Ao DR, n. o 133, de N. o 86 Autarquias Ao DR, n. o 134, de N. o 87 Contumácias Ao DR, n. o 134, de N. o 88 Ministério da Educação Ao DR, n. o 135, de N. o 89 Autarquias Ao DR, n. o 138, de N. o 90 Ministério da Educação Ao DR, n. o 138, de N. o 91 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 139, de N. o 92 Autarquias Ao DR, n. o 140, de N. o 93 Contumácias Ao DR, n. o 144, de N. o 94 Autarquias Ao DR, n. o 144, de N. o 95 Autarquias Ao DR, n. o 145, de N. o 96 Autarquias Ao DR, n. o 146, de N. o 97 Autarquias Ao DR, n. o 148, de N. o 98 Ministério da Educação Ao DR, n. o 149, de N. o 99 Autarquias Ao DR, n. o 154, de N. o 100 Autarquias Ao DR, n. o 155, de N. o 101 Autarquias Ao DR, n. o 156, de N. o 102 Ministério da Educação Ao DR, n. o 156, de N. o 103 Autarquias Ao DR, n. o 157, de N. o 104 Ministério da Saúde Ao DR, n. o 160, de N. o 105 Autarquias Ao DR, n. o 160, de N. o 106 Autarquias Ao DR, n. o 161, de N. o 107 Autarquias Ao DR, n. o 162, de N. o 108 Autarquias Ao DR, n. o 163, de N. o 109 Autarquias Ao DR, n. o 164, de N. o 110 Autarquias Ao DR, n. o 166, de N. o 111 Contumácias Ao DR, n. o 167, de N. o 112 Autarquias Ao DR, n. o 169, de N. o 113 Autarquias Ao DR, n. o 170, de N. o 114 Ministério da Educação Ao DR, n. o 172, de N. o 115 Autarquias Ao DR, n. o 175, de N. o 116 Autarquias Ao DR, n. o 176, de

122 122 APÊNDICE N.o 117 II SÉRIE N.o de Agosto de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA Depósito legal n.o 8815/85 ISSN INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. AVISO Por ordem superior e para constar, comunica-se que não serão aceites quaisquer originais destinados ao Diário da República desde que não tragam aposta a competente ordem de publicação, assinada e autenticada com selo branco. Os prazos para reclamação de faltas do Diário da República são, respectivamente, de 30 dias para o continente e de 60 dias para as Regiões Autónomas e estrangeiro, contados da data da sua publicação. LIVRARIAS Rua da Escola Politécnica, Lisboa Telef Fax Metro Rato Rua do Marquês de Sá da Bandeira, 16-A e 16-B Lisboa Telef Fax Metro S. Sebastião Rua de D. Francisco Manuel de Melo, Lisboa Telef Fax Rua de D. Filipa de Vilhena, Lisboa Telef Fax Metro Saldanha Avenida de Fernão de Magalhães, Coimbra Telef Fax Praça de Guilherme Gomes Fernandes, Porto Telef Fax PREÇO DESTE NÚMERO (IVA INCLUÍDO 5%) G 6,09 Avenida Lusíada Lisboa (Centro Colombo, loja 0.503) Telef Fax Metro C. Militar Rua das Portas de Santo Antão, 2-2/A Lisboa Telefs /08 Fax Metro Rossio Loja do Cidadão (Lisboa) Rua de Abranches Ferrão, Lisboa Telef Fax Metro Laranjeiras Loja do Cidadão (Porto) Avenida de Fernão Magalhães, Porto Telef Fax Diário da República Electrónico: Endereço Internet: Correio electrónico: dre l incm.pt Linha azul: Fax: Loja do Cidadão (Aveiro) Rua de Orlando Oliveira, 41 e Aveiro Forca Vouga Telef Fax Toda a correspondência sobre assinaturas deverá ser dirigida para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A., Departamento Comercial, Sector de Publicações Oficiais, Rua de D. Francisco Manuel de Melo, 5, Lisboa

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