CENTRO FORMAÇÃO: ACCÃO: Técnicas Administrativas. MÓDULO: STC-5 (Dr. Nuno Duarte / Dra. Irina) DATA: 4 de Novembro de 2008

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1 CENTRO FORMAÇÃO: Associação Nacional das Empresárias ACCÃO: Técnicas Administrativas MÓDULO: STC-5 (Dr. Nuno Duarte / Dra. Irina) DATA: 4 de Novembro de 2008 TRABALHO: Telemóveis, ondas electromagnéticas e seus efeitos na saúde. ELABORADO POR: Rute Veloso / Carmen Airosa 1

2 ÍNDICE Introdução Evolução dos meus telemóveis Mapa Os meus telemóveis I Ondas electromagnéticas 1.1 O que são ondas electromagnéticas 1.2 O que é a radiação electromagnética 1.3 Ondas electromagnéticas 1.4 Frequência de onda 1.5 Comprimento de onda 1.6 Velocidade de onda 1.7 Amplitude e período da onda 1.8 Tipo de ondas electromagnéticas II Tipo de ondas electromagnéticas 2.1 As ondas de rádio 2.2 As microondas 2.3 Radiação infravermelhos 2.4 Radiação visível 2.5 Radiação ultravioleta 2.6 Raio X 2.7 Radiação gama III Efeitos na saúde 3.1 Efeitos térmicos na saúde 3.2 Efeitos não térmicos Conclusão Bibliografia 2

3 INTRODUÇÃO Na sequência do avanço da tecnologia decidimos efectuar pesquisa sobre os telemóveis e as ondas electromagnéticas por eles emanadas. Começamos por apresentar alguns tipos de telemóveis e a sua evolução tecnológica ao longo do tempo. Explicamos o que são as ondas electromagnéticas, os possíveis efeitos na nossa saúde recorrendo a estudos sobre esta matéria efectuados pela comunidade científica. Com esta pesquisa aprofundamos os nossos conhecimentos acerca dos telemóveis, sobre a tecnologia usada e a forma como operam. 3

4 EVOLUÇÃO DOS MEUS TELEMÓVEIS No mapa anexo dou a conhecer os meus 3 últimos telemóveis, dados gerais e características, da sua evolução. Em 1998 adquiri um telemóvel Nokia 5110, era um telemóvel pesado (170g) de grande dimensão (132x47x31mm) com antena exterior e ecran monocromático, o tempo de recarga da bateria deste telemóvel era de 4h e tinha uma autonomia de conversação de 270h. Com este telemóvel conseguia por uma chamada em espera, identificar quem me ligava, recebia o aviso de saldo, recebia e fazia SMS (mensagens escritas), tinha alguns jogos, máquina de calcular e alarme, não dava, no entanto, para por uma chamada em alta voz. Em 2000 substitui o 5110 pelo Nokia 3310, este telemóvel já mais evoluído, era mais leve (133g) a sua dimensão mais pequena (133x48x22mm), a sua antena já não era visível uma vez que era interior, mantinha o ecrã monocromático, o tempo de recarga da sua bateria era inferior às 4h do telemóvel anterior no entanto a sua autonomia de conversação era só de 260h. Em todo o resto tinha as mesmas aplicações/características que o anterior. No ano de 2006 fiz nova compra, desta vez optei pelo Nókia 2610 e com este a evolução é mais notável, a começar pelo seu peso de apenas 91g e ainda mais pequeno (104x43x18mm), antena interior mas com a grande diferença do ecrã ser a cores. A sua autonomia de conversação é muito superior (380h) e o tempo de recarga de bateria muito mais rápida. Para além das características dos telemóveis anteriores passo a poder utilizar o sistema de alta voz e tenho acesso à internet, posso enviar mensagens de voz e tenho acesso à agenda. Nenhum dos telemóveis apresentados tinha ou tem máquina fotográfica, pelo que não posso enviar nem receber MMS. Conclusão, é notável a diferença tecnológica, para melhor, entre o Nokia 5110 e o Nokia 2610, considerando, no entanto, que este último é de uma gama média/baixa. A evolução é tão rápida que o que compramos hoje, amanhã já está ultrapassado por nova tecnologia. FORMANDA: Carmen Airosa Nº 5 4

5 OS MEUS TELEMÓVEIS / EVOLUÇÃO DADOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS NOKIA 5110 NOKIA 3310 NOKIA 2610 DADOS GERAIS PDA Não Não Não DIMENSÕES 132x47x31 mm 113x48x22 mm 104x43x18 mm PESO 170g 133g 91g ANO DE NASCIMENTO TELEFONIA SISTEMA / /1800 3G/UMTS Não Não Não VIDEO CHAMADA - - Não PUSH-TO-TALK sim Não Não CARTÃO SIM Plug-in Plug-in Plug-in VOICE DIAL Não Sim - MEMÓRIAS CHAMADA EM ESPERA Sim Sim - CHAMADA EM CONFERÊNCIA Sim Sim - IDENTIFICAÇÃO DE CHAMADA Sim Sim Sim RECUSA DE IDENTIFICAÇÃO Sim Sim Sim AVISO DE DÉBITO Sim Sim Sim ALTA-VOZ Não Não - CONECTIVIDADE WI-FI - - Não GPRS Não Não - BLUETOOTH Não Não Não IrDA (INFRA-VERMELHOS) Não Não Não WAP Não Não Sim I-MODE Não Não Não MODEM Não Não Sim DATA/FAX 9600 bps Não - MENSAGENS ESCRITAS RECEPÇÃO DE SMS Sim Sim Sim ENVIO SMS Sim Sim Sim MMS - - Sim T9 Não Sim Sim BATERIA BATERIA 900mAh NiMH 900mAh NiMH Li-Ion 970mAh TEMPO DE RECARGA 4h - - AUTONOMIA CONVERSAÇÃO 270h 260h 380h APLICAÇÕES - - Sim VOICE MEMO Não Não Sim GPS Não Não Não LEITOR MULTIMÉDIA RÁDIO Não Não Não CÂMARA FOTOGRAFICA Não Não Não JOGOS Sim Sim Sim CALCULADORA Sim Sim Sim ORGANIZER Não Não - ALARME Sim Sim Sim OUTRAS CARACTERISTICAS DIMENSÃO DO ECRÃ X128 Nº DE CORES colors CSTN ECRÃ A CORES Não Não Sim JAVA Não Não Não FORMANDA: Carmen Airosa Nº 5 5

6 I ONDAS ELECTROMAGNÉTICAS 1.1 O que são ondas electromagnéticas? As ondas electromagnéticas são uma combinação de um campo eléctrico e de um campo magnético que se propagam através do espaço transportando energia. A luz visível é apenas uma pequena parte do espectro de radiação electromagnética possível. O conceito de ondas electromagnéticas foi postulado por James Clerk Maxwell e confirmado experimentalmente por Heinrich Hertz. Uma de suas principais aplicações é a rádio transmissão. 1.2 O que é a Radiação electromagnética? As radiações electromagnéticas são ondas que se auto-propagam pelo espaço, as quais podem ser percebidas pelo olho humano como luz. A radiação electromagnética compõe-se de um campo eléctrico e um magnético, que oscilam perpendicularmente um ao outro e à direcção da propagação de energia. A radiação electromagnética é classificada de acordo com a frequência da onda, que em ordem crescente da duração da onda são: ondas de rádios, microondas, radiação terahertz (Raios T), radiação infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, raio-x e Radiação Gama. 1.3 Ondas Electromagnéticas As ondas electromagnéticas primeiramente foram vistas por James Clerk Maxwell e depois confirmadas por Heinrich Hertz. Maxwell notou as ondas a partir equações de electricidade e magnetismo, revelando sua natureza e sua simetria. Como a equação da velocidade da radiação electromagnética combinava com a equação da velocidade da luz, Maxwell concluiu que a luz em si é uma onda electromagnética. De acordo com as equações de Maxwell, a variação de um campo eléctrico gera um campo magnético e vice-versa. Então, como uma oscilação no campo eléctrico gera uma oscilação no campo magnético, o campo magnético também gera uma oscilação no campo eléctrico, essa forma de Frequência é uma grandeza física ondulatória que indica o número de revoluções (ciclos, voltas, oscilações, etc.) por unidade de tempo. Ondas podem ser descritas usando um número de variáveis, incluindo: frequência, comprimento de onda, amplitude e período. 6

7 1.4 Frequência da onda Frequência é uma grandeza física ondulatória que indica o número de revoluções (ciclos, voltas, oscilações, etc.) por unidade de tempo., 1.5 Comprimento da onda Em física, comprimento de onda é a distância entre valores repetidos num padrão de onda. É usualmente representado pela letra grega lambda (λ). Numa onda senoidal, o comprimento de onda é a distância entre picos (ou máximos): O comprimento de onda λ tem uma relação inversa com a frequência f, a velocidade de repetição de qualquer fenómeno periódico. O comprimento de onda é igual à velocidade da onda dividida pela frequência da onda. Quando se lida com radiação electromagnética no vácuo, essa velocidade é igual à velocidade da luz 'c', para sinais (ondas) no ar, essa velocidade é a velocidade a que a onda viaja. Esta relação é dada por: onde: λ = comprimento de onda de uma onda sonora ou onda electromagnética; c = velocidade da luz no vácuo = ,458 km/s ~ km/s = m/s ou c = velocidade do som no ar = 343 m/s a 20 C (68 F); f = frequência da onda 1/s = Hz. 7

8 1.6 Velocidade da onda A velocidade de uma onda pode portanto ser calculada com a seguinte fórmula: onde: v = velocidade da onda. λ = comprimento de onda de uma onda sonora ou onda electromagnética; T = período da onda. O inverso do período, 1/T, é chamado de frequência da onda, ou frequência de onda: e mede o número de ciclos (repetições) por segundo executados pela onda. É medida em Hertz (ciclos/segundo). Para caracterizar uma onda, portanto, é necessário conhecer apenas duas quantidades, a velocidade e o comprimento de onda ou a frequência e a velocidade, já que a terceira quantidade pode ser determinada da equação acima, que podemos reescrever como: Quando ondas de luz (e outras ondas electromagnéticas) entram num dado meio, o seu comprimento de onda é reduzido por um factor igual ao índice de refracção n do meio, mas a frequência permanece inalterada. O comprimento de onda no meio, λ' é dado por: onde: λ 0 é o comprimento de onda da onda no vácuo. 1.7 Amplitude e período da onda A amplitude de uma onda é a medida da magnitude de um distúrbio em um meio durante um ciclo de onda. Por exemplo, ondas em uma corda têm sua amplitude expressada como uma distância (metros), ondas de som como pressão (pascal) e ondas electromagnéticas como a amplitude de um campo eléctrico (volts por metro). A amplitude pode ser constante (neste caso a onda é uma onda contínua), ou pode variar com tempo e/ou posição. A forma desta variação é o envelope da onda. 8

9 O período é o tempo (T) de um ciclo completo de uma oscilação de uma onda. A frequência (F) é período dividido por uma unidade de tempo (exemplo: um segundo), e é expressa em hertz. Veja abaixo:. Quando ondas são expressas matematicamente, a frequência angular (ómega; radianos por segundo) é constantemente usada, relacionada com frequência f em:. 1 = Elementos de uma onda 2 = Distância 3 = Deslocamento λ = Comprimento de onda γ = Amplitude 1.8 Tipo de ondas electromagnéticas O espectro electromagnético é o conjunto de todas as ondas electromagnéticas, como está representado na figura abaixo: 9

10 II TIPO DE ONDAS ELECTROMAGNÉTICAS 2.1 As ondas de rádio As ondas de rádio são as que possuem a menor frequência e, consequentemente, os maiores comprimentos de onda, que vão de 10 m a 10 km. São amplamente empregadas nas transmissões de rádio e TV. Essas ondas foram geradas pela primeira vez pelo físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, cujo experimento foi aperfeiçoado, oito anos mais tarde, pelo italiano Guglielmo Marconi. As experiências de Marconi deram inicio à radiotelegrafia (daí a origem da palavra rádio) ou o telégrafo sem fios. Mais tarde, desenvolveu-se a transmissão de mensagens sonoras que originou o rádio, tão popular desde a década de Microondas As microondas são ondas cujo comprimento vai 10-1 m até 10-3 m. Essas ondas têm por característica atravessar a ionosfera e por isso são amplamente utilizadas nas transmissões de radar. O exemplo muito comum da sua utilização é o forno de microondas. Quando ligado, esse aparelho emite ondas que irão fazer vibrar as moléculas de água dos alimentos ocasionando um aumento de sua temperatura e, consequentemente, o seu cozimento. 10

11 2.3 A radiação infravermelha A radiação infravermelha é composta de ondas de comprimento entre 10-3 m (1 mm) e 10-6 m. É emitida por corpos aquecidos e é através dela que recebemos o calor que vem do sol. Mas não há a necessidade que um corpo esteja extremamente aquecido para emitir essa radiação. O nosso corpo, que normalmente apresenta a temperatura entre 36 o C e 37 o C, também emite esse tipo de radiação. Isso explica o uso de lentes infravermelhas para a visão nocturna, pois ela é capaz de detectar essas ondas que são emitidas naturalmente pelo corpo humano. É importante lembrar que, além de ser emitida por corpos aquecidos, quando absorvida por outros objectos, é responsável pelo seu aquecimento. 2.4 A radiação visível É representada pela menor faixa do espectro electromagnético e nós percebemo-la sob a forma de luz. O comprimento de onda dessa radiação vai de m, que corresponde a cor vermelha, até m que corresponde à luz violeta. 11

12 2.5 A radiação ultravioleta É uma radiação além da cor violeta, por isso, assim como a radiação infravermelha, não é possível detectá-la com os nossos olhos. O seu comprimento de onda vai de m podendo ir até a 10-9 m. É factor importante na produção de melanina, o pigmento que bronzeia a pele, mas o excesso de exposição a esse tipo de radiação pode provocar o cancro de pele, como tem sido amplamente divulgado pelos meios de comunicação. 2.6 O raio X Foi descoberto pelo alemão Wilhelm C. Roentgen, e tem comprimentos de onda entre 10-8 m e m. São produzidos em tubos de vácuo e tal processo consiste em colidir um feixe de electrões contra um alvo metálico. Isso irá provocar uma rápida desaceleração desses electrões. A consequência disso é a emissão do feixe de raio X. Esses raios têm a propriedade de penetrar na matéria, e daí a sua utilização na radiografia. O paciente que faz uma radiografia fica sujeito a um feixe de raio X. A carne é transparente a essa radiação, mas os ossos não, de modo que eles absorvem esse feixe. A parcela de radiação que passa pelo corpo sensibiliza uma chapa fotográfica, que fica entre o paciente e a fonte de raio X, escurecendo-a, enquanto a parcela retida nos ossos não, deixando a chapa mais clara. 12

13 2.7 A radiação gama Os raios gama são produzidos naturalmente pelos núcleos atómicos durante as suas transformações radioactivas naturais, e o seu comprimento de onda são menores que m Tal radiação tem como propriedade ionizar átomos e também possui grande poder de penetração. Para a sua absorção, é muito comum se usarem grossas paredes de chumbo. 13

14 III EFEITOS NA SAÚDE Os processos electrofisiológicos normais existentes no nosso organismo podem ser influenciados pelos campos electromagnéticos externos, sejam estes naturais (emitidos pelo Sol) ou artificiais (isto é, produzidos pelo Homem). A gama de frequências em que os telemóveis funcionam estão inseridas nas radiações não ionizantes, isto é, não têm a capacidade de produzir iões, directa ou indirectamente (de que resultam lesões da estrutura do material biológico), ao contrário das gamas de frequências ionizantes, como é o caso dos raios X, que provocam a ruptura das ligações químicas das moléculas. Contudo, a radiação electromagnética não ionizante, embora não tenha energia suficiente para provocar uma ionização, é susceptível de induzir outros efeitos biológicos. O primeiro destes efeitos a ser identificado foi a produção de calor os chamados efeitos térmicos. Estudos mais recentes revelaram outras interacções biológicas os chamados efeitos não térmicos. 14

15 3.1. EFEITOS TÉRMICOS NA SAÚDE Os efeitos térmicos traduzem-se num aumento da temperatura dos tecidos biológicos, produzida pela energia das radiofrequências, a qual é absorvida pela água contida nos tecidos do nosso organismo. O aumento da produção de energia no organismo depende, fundamentalmente, de dois factores: 1. Intensidade da radiação que penetrou no seu interior; 2. Capacidade do organismo em regular a temperatura, uma vez que este funciona como um termóstato. Quando a temperatura do corpo começa a subir, o aumento continuará até ser equilibrado pela sua própria capacidade em remover essa temperatura em excesso. Tal é conseguido através da passagem da corrente sanguínea pelas várias partes do corpo, arrefecendo-as até ser atingida a temperatura habitual. Mas este mecanismo de compensação do organismo tem limites. A partir de uma determinada intensidade de radiação, o aumento de temperatura pode ser tão elevado que a corrente sanguínea não o consegue compensar. Em situações em que o acréscimo da temperatura dos tecidos for superior a cerca de 1ºC poderão surgir efeitos biológicos adversos. Poderão ocorrer efeitos fisiológicos, estudados em sistemas celulares e animais, incluindo alterações nas funções cerebrais e neuromusculares, alterações hematológicas, reprodutivas e outras, (radiações ultravioleta, raio X e raios Gama). Uma das zonas do corpo humano termicamente mais vulnerável são os olhos, pelo facto de terem uma irrigação sanguínea reduzida e possuírem, assim, menos capacidade para remoção dos aumentos de temperatura, podendo conduzir à formação de cataratas em situações de exposição aguda, muito intensa. 15

16 3.2. EFEITOS NÃO TERMICOS Existe a possibilidade de ocorrerem efeitos não térmicos no nosso organismo, resultantes da utilização de radiações de reduzida intensidade (inferior à que conduz ao aparecimento de efeitos térmicos) nos sistemas de comunicações móveis. O organismo humano é sustentado por processos electroquímicos de extrema sensibilidade e de diversos tipos, sendo cada um deles caracterizado pela sua frequência específica. Algumas das frequências características do organismo humano encontram-se próximas das frequências utilizadas nos sistemas de comunicações móveis. Em consequência, muitas das actividades eléctricas e biológicas do organismo podem sofrer interferência, derivada das radiações utilizadas nas telecomunicações. No entanto, os efeitos não térmicos dependem sempre das características do indivíduo exposto, pelo que dois indivíduos expostos à mesma radiação podem ser afectados de forma diferente. É o caso das crianças, tendencialmente mais vulneráveis aos efeitos adversos na saúde do que os adultos. Os estudos científicos efectuados para avaliação dos efeitos não térmicos têm apresentado resultados controversos: 1. É difícil inferir para o ser humano os resultados obtidos em experiências com animais; 2. Muitos estudos apontam no sentido da ausência de efeitos não térmicos adversos para a saúde, ao passo que outros apontam nesse sentido; 3. Os estudos efectuados têm a dificuldade de não poderem ser comparados com estudos em populações que não estejam expostas a estas radiações, dado que no momento presente a grande maioria da população se encontra exposta; 4. Os estudos efectuados são produzidos em condições experimentais, com níveis de radiação mais intensos aos que existem na realidade; 5. A maioria dos estudos realizados não se tem baseado apenas nos efeitos de exposição a partir de uma antena, sendo efectuados essencialmente com base nas radiações emitidas por um telemóvel; 6. Apesar destas dificuldades, numerosos estudos têm sido desenvolvidos e estão em curso, podendo agrupar-se nas seguintes áreas principais: a) Efeitos sobre a saúde em geral Não está estabelecida qualquer relação entre a exposição a CEM (Campos Electromagnéticos) e perturbações como cefaleias, ansiedade, depressão, náuseas ou cansaço sintomas por vezes atribuídos àquela exposição; 16

17 b) Efeitos sobre o feto Não tem sido evidenciado qualquer aumento de risco entre esta exposição e a existência de problemas relacionados com a gravidez, designadamente: abortamentos espontâneos, malformações congénitas, diminuição do peso à nascença ou outros efeitos. c) Efeitos sobre a visão Têm-se verificado casos de cataratas em trabalhadores expostos a níveis elevados de radiofrequências e microondas. Contudo, não há evidência de que estes efeitos ocorram perante os níveis de radiação a que a população em geral está exposta; d) Efeitos cancerígenos No que se refere à possibilidade de estas radiações estarem associadas ao desenvolvimento de casos de cancro em seres humanos, a Organização Mundial de Saúde referiu que de acordo com a informação científica actual, a exposição aos campos de radiofrequência, tais como os que estão associados aos telemóveis e estações de base não é susceptível de induzir ou produzir cancro. 1 e) Outros efeitos biológicos. Têm sido referidos efeitos psicológicos de curta duração, assim como alguma hipersensibilidade (reacções alérgicas e adversas), atribuídos a exposições a CEM. Face ao exposto, poder-se-á concluir que devem ser aguardados os resultados dos novos estudos científicos que estão a ser efectuados, sendo ponto assente que, não estando provada a associação causal entre a exposição a CEM e o aparecimento de algumas doenças, também não está provado o contrário. 17

18 CONCLUSÃO Após esta pesquisa concluímos que enquanto os cientistas não chegarem a um consenso ou conclusão sobre este estudo, devemos utilizar com precaução os telemóveis e outros electrodomésticos ou aparelhos que emanem radiações. A Organização Mundial de Saúde referiu que, informação cientifica actual alerta que a exposição dos campos de radiofrequência, tais como os dos telemóveis não são susceptíveis de induzir ou produzir cancro. 18

19 BIBLIOGRAFIA Pesquisa efectuada na Internet em: Imagens retiradas da Internet em: Goggle / ondas electromagnéticas / imagens Goggle / radiações electromagnéticas / imagens 19

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