UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Física. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física. Mestrado Profissional em Ensino de Física

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Física. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física. Mestrado Profissional em Ensino de Física"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA: Conceitos e Aplicações para o Ensino Médio José Ricardo Patrício da Silva Souza e Antonio Maia de Jesus Chaves Neto Material Instrucional associado a dissertação de Mestrado de José Ricardo Patrício da Silva Souza apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ensino de Física, Instituto de Física, da Universidade Federal do Pará. Belém-Pará Agosto-2016

2 2 Sumário INTRODUÇÃO Teoria Básica de Energia Solar Quantização de Max Planck Semicondutores e tabela periódica de classificação Semicondutor Intrínseco e Extrínseco Extrínseco ou Dopado Semicondutor dopado - N (tipo N) Semicondutor Dopado - P (tipo P) Junção PN Efeito Fotovoltaico e células fotovoltaicas Elementos de um Sistema Fotovoltaico (SF) Painel Fotovoltaico Bateria Controlador de Carga Inversores Funcionamento do Sistema Fotovoltaico Isolado Funcionamento do Sistema Fotovoltaico Interligado a Rede (SFIR) Projeto experimental para o ensino de física 113 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20

3 3 INTRODUÇÃO Esta proposta vem como indicativos de conceitos capitais em Energia Solar Fotovoltaica, e de extrema importância para introduzir no currículo de Física do Ensino Médio. Aqui são apresentados conceitos envolvidos na conversão de Energia Solar em Energia Elétrica, desde a teoria básica de dopagem de semicondutores, distribuição de energia em sistemas isolados e de sistemas conectados a rede, além de apresentar, no apêndice B, um projeto experimental relacionado com o tema. Este trabalho tem como objetivo oferecer para o professor da educação básica conceitos essenciais de Energia Solar, para que o mesmo possa trabalhar em sala de aula com seus alunos, que vivem constantemente rodeados de tecnologias modernas e às vezes nem se quer tem ideia dos princípios físicos básicos envolvidos. O presente trabalho é produto desta dissertação de Mestrado em Ensino de Física da UFPA/SBF, Intitulada Energia Solar: Conceitos e Aplicações para Educação Básica. 1. Teoria Básica de Energia Solar 1.1. Quantização de Max Planck Em 1900, Max Planck, físico alemão, assume que a energia radiante é composta por pacotinhos de energia, os quais Planck chamou de quantum. Cinco anos depois a proposta de quantização foi utilizada pelo físico alemão Albert Einstein para explicar o efeito fotoelétrico proposto por Hertz em 1987 (HALLIDAY, 2007). Mas tarde por volta de 1926 o químico Gilbert Lewis denominou esses pacotinhos simplesmente de Fóton, denominação aceita até os dias atuais e mais utilizada nos livros didáticos da Educação Básica e Superior. De acordo com as ideias de Max Planck cada fóton carrega consigo uma quantidade de energia dada pela equação 1.1. E Fóton = h f, Equação 1.1

4 4 Onde h = 6,63x10 34 J. s é a chamada constante de Planck, f a frequência da radiação (HALLIDAY, 2007) Semicondutores e tabela periódica de classificação Os semicondutores são materiais que, à temperatura ambiente, nem conduzem como os metais, nem isolam como os isolantes. Os painéis Solares são construídos basicamente com semicondutores, geralmente o Silício que é um elemento da família 4A da tabela periódica, por isso é caracterizado por ter 4 elétrons na última camada. Em um cristal de Silício os elétrons da última camada, de valência, são compartilhados com os átomos vizinhos, é o que chamamos de ligação covalente, para garantir a estabilidade com 8 elétrons na última camada, regra do octeto (TEIXEIRA, 2003) Semicondutor Intrínseco e Extrínseco a) Intrínseco ou puro: São semicondutores não dopados com outros elementos, chamados de impurezas. Se fosse possível atingir a temperatura de 0K, o semicondutor não conduziria corrente elétrica, pois nesse caso a banda de valência estará completamente preenchida e a banda de condução estará vazia em sua totalidade. Banda de condução Banda de valência (a) Modelo de ligações químicas. (b) Modelo de bandas de energia. Figura 1.1. Modelos representativos de semicondutores a temperatura de 0K. A figura 1.1 apresenta dois modelos representativos de semicondutores, considerando a temperatura igual a 0K. Na figura 1.1 (a) os círculos representam os núcleos dos átomos e as barras duplas representam os elétrons compartilhados por ligações covalentes (SWART, 2008). Na figura 1.1 (b) temos um Modelo de Bandas,

5 5 onde se mostra os elétrons na banda de valência e mostra a banda de condução completamente vazia. A temperatura acima do 0K alguns elétrons ganham energia térmica, podendo alcançar a banda de condução, gastando para isso uma quantidade de energia denominada de GAP. Desta forma teremos a condição que tanto elétrons da banda de condução quanto elétrons da banda de valência podem conduzir corrente elétrica, levando em conta que esses elétrons da banda de valência vão inicialmente ocupando lacuna ou buracos deixados por aqueles que saltaram para a banda de condução (SWART, 2008). Banda de condução Banda de valência (a) (b) Figura 1.2. Modelos representativos de semicondutores a temperatura acima de 0K. Modelo de a) ligações químicas e b) bandas Extrínseco ou Dopado Semicondutores extrínsecos são semicondutores dopados com impurezas que alteram a concentração dos portadores de carga, elétrons e lacunas. (SWART, 2008). No Silício puro podemos inserir impurezas, das quais destacamos o Fósforo da família 5A e o Bora da família 3A, para obter resultados diferentes dos obtidos com silício puro, o que chamamos de dopagem Semicondutor dopado - N (tipo N) Pode-se realizar a dopagem do silício com o fósforo como impureza, (da família VA). Como o Silício possui 4 elétrons na última camada ele necessita de mais 4 para completar sua estabilidade de acordo com a regra do octeto, no entanto o Fósforo apresenta 5 elétrons na última camada, portanto o silício e o fósforo compartilham por ligações covalentes quatro elétrons. Deste modo sobra um elétron

6 6 no átomo de Fósforo, o qual fica fracamente ligado, contribuindo com carga negativa. (Silício tipo N) (TEIXEIRA, 2003) Semicondutor Dopado - P (tipo P) Se a dopagem for realizada com Boro, ou Alumínio, elementos da família IIIA, obtém-se um material com falta de elétrons, ou material com cargas positivas (lacunas ou buracos) livres (Silício tipo P) (TEIXEIRA, 2003). O processo de dopagem de semicondutores acaba por diminuir a quantidade de energia necessária para que um elétron consiga atingir a banda de condução Junção PN Uma junção PN corresponde a uma união de dois materiais, um tipo N e outro tipo P. Alguns elétrons fracamente ligados da região N movem-se através da junção por difusão, e ocupam as lacunas na região-p (entende-se por lacunas a falta de elétrons), formando íons negativos nesta região P e íons positivos nas posições ocupadas pelas impurezas doadoras N, surgindo o aparecimento de um campo elétrico na junção com sentido do material tipo N para o tipo P. A carga espacial na junção aumenta, criando uma região de depleção que inibe transferência de elétrons conforme apresentado na figura 1.3. É bom ressaltar que a ddp através da região de depleção é chamada de barreira de potencial e que a temperatura de 25ºC, esta barreira é de 0,7V para o Silício e 0,3V para o Germânio (TEIXEIRA, 2003). Tipo P Tipo N Figura 1.3: Formação da Região de depleção.

7 Efeito Fotovoltaico e células fotovoltaicas O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmund Bequerel, consiste em uma diferença de potencial entre dois semicondutores de propriedades elétricas diferentes devido à incidência de luz na junção (BUHLER, 2011). As primeiras células fotovoltaicas foram construídas a partir de Selênio por C.E. Frits por volta de Somente em torno de 1950 foram construídas, nos laboratórios Bell nos Estados Unidos. Nas últimas décadas veem sendo aplicadas várias tecnologias na fabricação de células fotovoltaicas. Existem as células baseadas em filmes finos e as de multijunção de alta eficiência e células baseadas em corantes, no entanto as células de silício cristalino, chamadas de células de primeira geração, dominam o mercado mundial no que diz respeito à fabricação e comercialização (PINHO (org.), GALDINO (Org), h.f E(ev) Banda de condução Banda Banda de valência proibida Figura 1.4. Geração de pares elétron-lacuna no material semicondutor e feito de termalização. A dopagem do silício com material como o fósforo e o bora nos fornecem o silício tipo N e tipo P respectivamente, e a junção PN desses nos oferece um material-conjunto que constitui a base para a célula solar de silício. Se este material, semicondutor, for exposto á luz solar com fótons de energia maior ou igual que a energia do Gap irá gerar pares elétron-lacuna no material. Caso a energia do fóton seja maior que a do Gap o excedente se transforma em calor (termalização), aquecendo o material, novamente podemos ressaltar a diferença do efeito fotovoltaico para o efeito fotoelétrico onde o excedente transforma-se em energia cinética. A figura 1.4 mostra uma idealização do que acontece na recepção fótonelétron e a termalização.

8 8 Observa-se que o Efeito fotovoltaico é um processo interno ao material e é descrito para semicondutores, diferentemente do Efeito Fotoelétrico descrito por Albert Einstein em 1905 que é um fenômeno de arranchamento de elétrons do material por radiação incidente e foi descrito para metais, além de ter uma frequência mínima ou de corte, de acordo com a grande parte da literatura, para ser caracterizado, esse fato de frequência mínima define o efeito fotoelétrico como um processo externo e de arranchamento de elétrons do material. Uma Célula Solar nada mais é do que uma junção PN como apresentado na figura 1.5. No momento em que os fótons de radiação solar incidem na superfície das células na camada tipo N, de menor espessura, podem atingir a camada tipo P fazendo com que os elétrons ganhem energia desses fótons e consigam atravessar a região de depleção atingindo o material tipo N, e se dirigindo para a superfície metálica fazendo surgir uma ddp entre o contato frontal e o posterior, isso é o efeito Fotovoltaico que ocorre na Célula Solar muito diferente do efeito fotoelétrico. Figura 15. Esquema de uma Célula Solar de silício. Fonte: Adaptado NT Solar PUCRS Apud Gasparin As células de Silício cristalino nos fornecem uma tensão em torno de 0,6V em circuito aberto, para atingimos correntes e tensões utilizáveis em diversos equipamentos do dia a dia é necessário associarmos várias células formando o que

9 9 chamamos de módulos fotovoltaicos. Para obtermos potências maiores é necessário um conjunto de módulos, que chamamos de painéis fotovoltaicos (PF) ou arranjo, construído com módulos de mesma potência (PINHO (org), GALDINO (org). 2014). Suas células são envolvidas em um plástico, o qual ajuda no isolamento elétrico, tem a superfície que fica voltada para o sol coberta por um vidro, ou plástico transparente. Os módulos possuem uma estrutura de alumínio nas bordas o que oferece melhor condicionamento das células e proteção. Por ser oferecido todo esse cuidado no processo de montagem dos módulos, eles podem durar em torno de 25 a 30 anos em funcionamento (PINHO (org), GALDINO (org). 2014). Os parâmetros de temperatura e irradiação solar são de extrema importância para geração de corrente em semicondutores dopados, como é o caso dos painéis fotovoltaicos de silício. A figura 1.6 e 1.7 mostra a influência da temperatura e da Irradiação Solar, respectivamente sobre um módulo fotovoltaico, fabricado com silício dopado. Figura 1.6. Influência da temperatura da célula no comportamento da curva corrente x tensão, com Irradiância padrão de 1000 W/m 2. Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, pág. 127, 2014.

10 10 Figura 1.7. Influência da variação de irradiação solar no comportamento da corrente e tensão em célula de silício cristalino, a temperatura de 25 graus Celsius. Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, pág.126, Elementos de um Sistema Fotovoltaico (SF) Painel Fotovoltaico O PF é um gerador construído por junção PN feita com silício dopado, geralmente o mais comercializado é dopado com Fósforo e Boro, que tem a função de transformar a energia radiante do Sol diretamente em energia elétrica de corrente contínua, através do efeito fotovoltaico Bateria Para sistemas isolados e afastados de rede elétrica, como por exemplo, pequenas ilhas na região do Marajó no estado do Pará, são convenientes armazenar energia para suprir a necessidade diária e até mesmo para as necessidades de épocas de baixo índice de isolação. Para isso é comum o uso de baterias, as quais têm a função de armazenamento de energia.

11 Controlador de Carga Este dispositivo não é destinado à produção de energia, é apenas um dispositivo eletrônico cuja finalidade é de controle do estado de carga da bateria, mantendo a mesma protegida de uma possível descarga (por excesso de uso, além da carga mínima evitando descarga profunda) e protege-la também de sobrecarga por excesso de produção pelo módulo, impedindo dessa forma o aquecimento, fato que reduz o tempo de vida útil da bateria (BRUM, Pág. 35, 2013) Inversores Este dispositivo fornece energia elétrica em corrente alternada a partir de uma fonte de energia elétrica de corrente contínua. A função principal do inversor é transformar corrente contínua em corrente alternada, é responsável em converter os 12V de corrente contínua gerado no painel fotovoltaico em 110V ou 220V de corrente alternada, pronta para uso em aparelhos domésticos. A figura 1.8 mostra a ilustração de um sistema de energia solar fotovoltaica destacando seus principais elementos como painel solar, controlador de carga, bateria e inversor. Figura 1.8. Ilustração de um Sistema de Energia Solar Fotovoltaica. Fonte: BSB ENERGIA SOLAR. Disponível em: www. Bsbsolar.com/off-grid-sistema-isolado/

12 Funcionamento do Sistema Fotovoltaico Isolado Na figura 1.9 o painel fotovoltaico (1) converte a energia proveniente do Sol de forma direta em energia elétrica de corrente contínua que passa pelo controlador de carga (2) que tem a função de proteger a bateria de um possível excesso de carga ou de uma possível descarga profunda em virtude de baixa produção ou excesso de utilização, em seguida após armazenada em um banco de baterias (3), que pode disponibilizar para horários que não há luz do Sol, a energia segue para um inversor (4) que realiza a transformação de corrente contínua para corrente alternada, a qual é encaminhada para os equipamentos da casa que funcionam mediante corrente alternada Funcionamento do Sistema Fotovoltaico Interligado a Rede Para um SFIR não é necessário o armazenamento, ou seja, o uso de baterias e controlador de carga. O excesso de energia é encaminhado diretamente para a rede elétrica depois de passar pelo inversor que irá estabelecer uma corrente compatível com a da rede, ou seja, sincronizada. Na Figura 1.10 temos uma figura que ilustra o esquema simplificado de um SFIR. Figura 1.9. Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico Isolado. Fonte: Neosolar, 2016.

13 13 Figura Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico conectado a rede. Fonte: Neosolar, Projeto experimental para o ensino de física. Este tópico tem por objetivo orientar professores e professoras da educação básica na construção de um experimento para ser utilizado em aulas demonstrativas sobre o tema Energia Solar Fotovoltaica e suas aplicações. Mostra-se passo a passo a construção de uma maquete de uma casa autossustentável. Passo 1: coleta de materiais 1) 8 metros de fita de LED (Azul) 2) 1 Folha de papel telha 3) 0,5 Metro quadrado de Acetato (mica) 4) 250 ml de Tinta PVA (Branca + Corante azul) 5) Painel Fotovoltaico 5 W/ 17 V. 6) 2 metros quadrado de Compensado fino (5mm) 7) Um tubo de Cola p/ Madeira 8) 30 unidades de Prego de 1polegadas 9) 2 chaves liga/desliga 10) 1 bateria 09 Volts 11) 1 metro de fio elétrico preto de 2 mm, e 1 metro de fio elétrico vermelho de 2 mm

14 14 12) 10 cm quadrados de EVA (azul) 13) Um controlador de carga 14) Uma bateria 15) um inversor Passo 2: Construção da casa dimensões. Já com os materiais necessários, corta-se o compensado com as seguintes - 3 cortes de 50 cm x 22 cm base, piso 1 e base de cima. - 2 cortes de 30 cm x 22 cm laterais. - 2 cortes de 30 cm x 24 cm telhado. - 2 cortes de 14 cm x 22 cm parede central. - 1 corte de 10 cm x 22 cm apoio do telhado. - 1 corte de 50 cm x 40 cm fundo ( sendo este cortado a parte de cima em V para o encaixe. Em seguida colam-se as peças, começando pela base que foi colada as laterais, depois foi colado o 1 piso e a base de cima criando-se uma caixa em formato de retângulo, e posteriormente a parede central foi colocada, esta parede foi feito um pequeno corte em cima para dar espaço à passagem da fita de LED. O telhado foi colado e pregado também, colocando primeiro sua base e depois foi pregado nas extremidades para ficar bem fixado, por ultimo foi colocado o corte do fundo que deu total fixação a casa. Continuamos com a parte de acabamento, o telhado foi revestido com papel telha que foi cortado em tiras de 4 cm, e sobrepostas umas as outras, dando um efeito de telhado real, em seguida foi feita a pintura da parte interna com a cor branca para se dar mais destaque a cor da iluminação. Feito isso foi misturado à tinta branca o corante de cor azul que deu a tonalidade observada e assim o inicio da pintura da parte externa da casa.

15 15 Figura 2.1. Construção da maquete de Energia Solar Passo 3: Montagem do circuito elétrico No circuito elétrico foram utilizados 8 pedaços de fita de LED de 25 cm, isso devido as dimensões da casa, em seguida estas foram coladas na parte superior de cada compartimento sendo duas em cada para que a iluminação fique adequada. A ligação das fitas foi feita em paralelo, ou seja, os polos positivos (representados pelo fio vermelho) foram todos soldados entre si, e os negativos (fios de cor preta) da mesma forma, saindo dois fios um positivo e um negativo para serem ligados. Posteriormente foi soldado no painel solar os fios positivo e negativo, utilizando mesma regra de cores. O painel gera em circuito fechado o máximo de 17 Volts, sendo que a fita de LED já esta preparada para suportar esta tensão, devido cada LED ter a proteção de um resistor de 131 Ohms, fato muito importante. Então a ligação foi feita simulando um sistema fotovoltaico, o painel através do fio positivo (vermelho) foi ligado primeiro a uma chave liga/desliga, foi feito um jumper que seguiu para alimentar a bateria, e este mesmo positivo foi ligado na iluminação, este jumper positivo da bateria também foi ligado a uma chave liga/desliga, ambas para serem controlados manualmente, os fios negativos foram todos ligados no circuito por serem todos comuns. Também foi ligado a bateria um inversor para possível uso em corrente alternada. Por fim foi feito o teste, a iluminação tanto funciona com a energia do painel como com a energia da bateria ou ambos ligados ao mesmo tempo.

16 16 (a) (b) Figura 2.2. Soldagem: (a) Na fita de LED e (b) No painel solar (a) (b) (c) Figura 2.3. (a) do inversor, (b) do controlador de carga e (c) da bateria Foi conectada uma Bateria, para explicar para os alunos que nos momentos de ausência de insolação o abastecimento de energia fosse suprido via bateria (armazenador). Que distribui também a energia para um inversor que converte a corrente contínua em corrente alternada para possível. Deve-se ressaltar aqui que as canecões no controlador de carga, no inversor e na bateria são auto explicativos, o que facilita a ligação nesses elementos. Na figura 2.4 tem-se a maquete em sua fase final, ou seja, montada. Foi usado de material alternativo para ilustrar o inversor e o controlador de carga.

17 17 Figura 2.4. Maquete montada, pronta para o uso. EXERCÍCIOS 1. Sobre os semicondutores que são amplamente utilizados na fabricação de células solares podemos dizer que são: A) Da família 2A da tabela periódica; B) Gases nobres da tabela periódica; C) Da família 5A da tabela periódica; D) Da família 4A da tabela periódica; 2. Ainda sobre os semicondutores pode-se dizer que: A) São bons condutores de corrente elétrica; B) Não tem aplicação na ciência e tecnologia; C) Tem comportamento intermediários entre os condutores e os isolantes; D) São isolantes elétricos; 3. Em relação ao processo de dopagem de semicondutores para utilização em painéis solares são utilizados com maior frequência os elementos: A) Boro e fósforo; B) Germânio e fósforo; C) Boro e alumínio; D) Hélio e alumínio; 4. Podemos dizer que as ligações químicas envolvidas no processo de dopagem de semicondutores, destinados a produção de células solares, são do tipo:

18 18 A) Metálicas; B) Iônicas; C) Covalentes; D) Metálicas e iônicas; 5. O elemento mais utilizado na fabricação de painéis solares, mais comercializados atualmente é o: A) Silício; B) Germânio; C) Alumínio; D) Boro; 6. Enumere corretamente o elemento do sistema de energia solar com sua função básica. (1) Painel solar (2) controlador de carga (3) bateria (4) inversor ( ) armazena energia para utilização em momentos de carência de sol ( ) converte corrente contínua proveniente do gerador em corrente alternada ( ) protege a bateria de possíveis descargas profundas ou excesso de carga ( ) tem a função de gerar eletricidade de forma direta, apartir da energia solar 7. A crise energética mundial é uma discursão constantes em encontros internacionais que abordam o tema energia. Muito se fala sobre energias renováveis, dentre as alternativas abaixo marque aquela que somente indica energias renováveis: A) Energia solar e eólica; B) Energia nuclear e eólica; C) Energia hidrelétrica e petróleo; D) Petróleo e biomassa;

19 19 8. Uma das formas de energia que mais cresce no cenário mundial é: A) Energia Solar; B) Energia hidrelétrica; C) Energia nuclear; D) Energia proveniente do petróleo; 9. Em um sistema isolado de energia solar, são necessários os seguintes equipamentos para abastecer uma residência nos períodos de dia e noite com corrente contínua: A) Painel solar, controlador de carga e bateria; B) Painel solar, inversor e bateria; C) Somente o painel solar; D) Painel solar e bateria; 10. Em um sistema de energia solar para suprir a necessidade energética de uma residência que possui vários eletrodomésticos, lâmpadas etc... é necessário que este sistema tenha os seguintes elementos: A) Painel solar e bateria apenas; B) Painel solar, controlador de carga, bateria e inversor; C) Painel solar e inversor apenas; D) Bateria e inversor somente;

20 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUM, Thiago Santos. PROJETO DE USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA COMO FONTE EMERGENCIAL. Rio de janeiro, BUHLER A. J. Estudo de técnicas de determinação experimental e pós processamento de curvas características de módulos fotovoltaicos. UFRGS. RS (Tese de Doutorado) HALLIDAY D, RESNICK R. WALKER J. Fundamentos de Física. 8ed. Rio de Janeiro. LTC, www. Bsbsolar.com Neosolar, Kit Solar Fotovoltaico. Disponível em: < Acesso: 18/05/2016 Neosolar, Modelo simplificado de sistemas fotovoltaicos. Disponível em: < Acesso em 18/05/2016 PINHO, João Tavares (Org.); GALDINO, Marco Antonio (Org.). Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro: cepel/cresesb, SWART J. W. SEMICONDUTORES: Fundamentos, Técnicas e Aplicações. Ed. UNICAMP, TEIXEIRA I.M.C, Teixeira J.P.C. Conceitos Básicos de Electrónica. 2003

EFEITO FOTOVOLTAICO VERSUS EFEITO FOTOELÉTRICO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

EFEITO FOTOVOLTAICO VERSUS EFEITO FOTOELÉTRICO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA EFEITO FOTOVOLTAICO VERSUS EFEITO FOTOELÉTRICO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Silvio da Costa Silva (1); Igor de Jesus Tavares de Aviz (1); Sandro Mateus Ferreira Teixeira (2); Waldinei Moreira Monteiro

Leia mais

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Geral Diodos Junção PN Prof. Daniel dos Santos Matos 1 Introdução Os semicondutores são materiais utilizados na fabricação de dispositivos eletrônicos, como por exemplo diodos, transistores

Leia mais

Física dos Semicondutores

Física dos Semicondutores Física dos Semicondutores Resistividade Condutor (fácil fluxo de cargas) Semicondutor Isolante (difícil fluxo de cargas) COBRE: r = 10-6 W.cm GERMÂNIO: r = 50 W.cm SILÍCIO: r = 50 x 10-3 W.cm MICA: r =

Leia mais

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol

Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol Geração Fotovoltaica Pedro A. B. G. Mol Índice Introdução Efeito Fotovoltaico Tecnologias existentes Conexão com a Rede Elétrica Impactos Ambientais Conclusões Introdução Tem como objetivo gerar energia

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral Aula Semicondutores Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 1 Plano de aula Conceituar: Condutores, isolantes e semicondutores Cristais semicondutores Semicondutores tipos P e N Junção

Leia mais

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01

Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Aluno turma ELETRÔNICA ANALÓGICA AULA 01 Capítulo 1 Semicondutores A área de estudo que chamamos de eletrônica abrange uma grande área, sistemas analógicos, sistemas digitais, sistemas de comunicação,

Leia mais

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes Semicondutores Classificação de Materiais Definida em relação à condutividade elétrica Materiais condutores Facilita o fluxo de carga elétrica Materiais isolantes Dificulta o fluxo de carga elétrica Semicondutores

Leia mais

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO)

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) 1. INTRODUÇÃO Os diodos semicondutores são utilizados em quase todos os equipamentos eletrônicos encontrados em residências, escritórios e indústrias. Um dos principais usos

Leia mais

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica Condução Eletrônica SEMICONDUTORES A corrente elétrica é resultante do movimento de partículas carregadas eletricamente como resposta a uma força de natureza elétrica, em função do campo elétrico aplicado.

Leia mais

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad JUNÇÃO SEMICONDUTORA PN Notas de Aula SEL 313 Circuitos Eletrônicos 1 1 o. Sem/2016 Prof. Manoel Fundamentos e Revisão de Conceitos sobre Semicondutores

Leia mais

5 META: Medir a constante de Planck.

5 META: Medir a constante de Planck. AULA META: Medir a constante de Planck. OBJETIVOS: Ao m da aula os alunos deverão: Entender o principio de funcionamento do LED. Saber associar a luz emitida pelo LED com a energia do gap destes materiais.

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

SEMICONDUTORES. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Jul/2011

SEMICONDUTORES. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Jul/2011 SEMICONDUTORES Prof. Marcelo Wendling Jul/2011 Conceitos Básicos Alguns materiais apresentam propriedades de condução elétrica intermediárias entre aquelas inerentes aos isolantes e aos condutores. Tais

Leia mais

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES 5.1 - Introdução Vimos no primeiro capítulo desta apostila uma maneira de classificar os materiais sólidos de acordo com sua facilidade de conduzir energia. Desta forma

Leia mais

sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica

sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica Fig. 1.1 Diagrama de energia de um semicondutor e fundamentos básicos da conversão solar fotovoltaica: (a) ilustração do espectro da radiação solar e da energia contida em cada fóton em função do comprimento

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes Aula 2 FORMAÇÃO DO DIODO SEMICONDUTOR Curitiba, 8 março de 2017.

Leia mais

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018 AULA 02 Semicondutores Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo o o o Semicondutores Silício Intrínseco Semicondutores Silício Extrínseco (Dopado) Exercícios e Questões 2 Semicondutores

Leia mais

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA

INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Aula_29-Materiais-semicondutores-e-junções-P-N -1-27. 29 Curso Técnico em Eletrotécnica Materiais semicondutores e junções

Leia mais

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Industrial Aula 02 Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos E-mail: daniel.matos@ifsc.edu.br Eletrônica Industrial Programa da Aula: Introdução Bandas de Energia Definição

Leia mais

Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações

Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações ELETRICIDADE Aula 9 Dispositivos semicondutores Diodos e aplicações Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Material semicondutor Alguns materiais apresentam propriedades de condução

Leia mais

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Prof. Marcelino Andrade Dispositivos e Circuitos Eletrônicos Semicondutores

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA SOLAR

TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA SOLAR Manual de Instruções e Guia de Experimentos TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA SOLAR OBSERVAÇÃO SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS Este manual é protegido pelas leis de direitos autorais e todos os direitos são reservados.

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Comportamento Elétrico Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química Ciências dos Materiais Comportamento Elétrico Portadores de cargas e condução A condução de eletricidade nos materiais ocorre por meio de espécies

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 ELETROMAGNETISMO E GERAÇÃO DE ELETRICIDADE Capítulo 10 HINRICHS, R.A. e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª. Ed.

Leia mais

Materiais Semicondutores

Materiais Semicondutores Materiais Semicondutores 1 + V - V R.I A I R.L A L Resistividade (W.cm) Material Classificação Resistividade ( ) Cobre Condutor 10-6 [W.cm] Mica Isolante 10 12 [W.cm] Silício (S i ) Semicondutor 50.10

Leia mais

Semicondutores de Silício. Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan

Semicondutores de Silício. Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan Semicondutores de Silício Equipe: Adriano Ruseler Diego Bolsan Semicondutores SEMICONDUTORES - Materiais que apresentam uma resistividade Intermediária, isto é, uma resistividade maior que a dos condutores

Leia mais

Conceitos Básicos de Semicondutores

Conceitos Básicos de Semicondutores Conceitos Básicos de Semicondutores Daniel Montechiesi RA. 3679-2 Eduardo Oliveira RA. 2065-5 Leandro Gomes Silva RA. 2073-9 Sumário Introdução Objetivo Diferenças entre um Material Semicondutor e um Condutor

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva SUMÁRIO Uma pequena revisão sobre a luz Energia solar Aproveitamento da energia solar Coletor solar Sistemas fotovoltaico (efeito fotovoltaico e conversão de energia)

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 6. DIODO 6.1. FUNÇÃO BÁSICA O diodo é um componente

Leia mais

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira

Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor. Prof. Jonathan Pereira Teoria dos Semicondutores e o Diodo Semicondutor Prof. Jonathan Pereira Bandas de Energia Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr 2 Bandas de Energia A quantidade de elétrons

Leia mais

Diodos de Junção PN. Florianópolis, abril de 2013.

Diodos de Junção PN. Florianópolis, abril de 2013. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Eletrônica I Diodos de Junção PN Florianópolis, abril de 2013. Prof. Clóvis Antônio Petry. Bibliografia

Leia mais

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo

ELETRÔNICA ANALÓGICA. Professor: Rosimar Vieira Primo ELETRÔNICA ANALÓGICA Professor: Rosimar Vieira Primo Eletrônica Analógica DIODOS SEMICONDUTORES DE JUNÇÃO PN Professor: Rosimar Vieira Primo Diodos 2 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um

Leia mais

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade!

Introdução Diodo dispositivo semicondutor de dois terminais com resposta V-I (tensão/corrente) não linear (dependente da polaridade! Agenda Diodo Introdução Materiais semicondutores, estrutura atômica, bandas de energia Dopagem Materiais extrínsecos Junção PN Polarização de diodos Curva característica Modelo ideal e modelos aproximados

Leia mais

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO FÍSICA QUÂNTICA: CONDUÇÃO EM SÓLIDOS - II Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Condução em Sólidos Revisão 1) Parâmetros de caracterização Resistividade r Coeficiente

Leia mais

Eletrônica I PSI3321. Modelos de cargas, junção pn na condição de circuito aberto, potencial interno da junção, junção pn polarizada, exercícios.

Eletrônica I PSI3321. Modelos de cargas, junção pn na condição de circuito aberto, potencial interno da junção, junção pn polarizada, exercícios. Aula 13 Conceitos básicos de dispositivos semicondutores: silício dopado, mecanismos de condução (difusão e deriva), exercícios. (Cap. 3 p. 117-121) PSI/EPUSP PSI/EPUSP 11ª 05/04 12ª 08/04 13ª 12/04 14ª

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Primeiro semestre de 2017 Aula 2 - Experimento 1 Página da disciplina: https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=34541 21 de março de 2017 Experimento I - Circuitos el etricos

Leia mais

M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 1. ENG1116 Tópicos especiais Energia solar

M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 1. ENG1116 Tópicos especiais Energia solar 1 ENG1116 Tópicos especiais Energia solar M.Sc. Jose Eduardo Ruiz Rosero 2 Ementa o Conquistas e desafios da energia solar o Conceitos básicos o Radiação solar o Física das células solares o Circuitos

Leia mais

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores Materiais e Equipamentos Elétricos Aula 5 Semicondutores são sólidos cristalinos com condutividade intermediária entre condutores e isolantes Silício (Si), germânio (Ge) Possuem 4 elétrons na camada de

Leia mais

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Dispositivos para a Conversão Fotovoltaica Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica 2 Conversão Fotovoltaica A energia solar pode

Leia mais

Propriedades elétricas em Materiais

Propriedades elétricas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Propriedades elétricas em Materiais PROPRIEDADES ELÉTRICAS CONDUTIVIDADE e RESISTIVIDADE ELÉTRICA ( ) É o movimento

Leia mais

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES

MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES MII 2.1 MANUTENÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ANALÓGICOS TEORIA DOS SEMICONDUTORES Objetivo da teoria dos semicondutores Antigamente, os circuitos eletrônicos utilizavam válvulas (tubos de vácuo, vacuum

Leia mais

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios SÓLIDOS Fundamentos de Física Moderna (1108090) - Capítulo 04 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2015.2 1 / 42 Sumário Propriedades e classificação dos sólidos Propriedades elétricas dos sólidos Isolantes

Leia mais

Pré-Aula. alternativas.htm

Pré-Aula.  alternativas.htm AULA 16 Pré-Aula http://www.suapesquisa.com/energia/fontes_ alternativas.htm Solar Solar A energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (efeito fotovoltaico).

Leia mais

OS PRINCÍPIOS QUÍMICOS E FÍSICOS ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO DAS CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 1. Rudinei Moraes Júnior 2, Mônica Bagnara 3.

OS PRINCÍPIOS QUÍMICOS E FÍSICOS ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO DAS CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 1. Rudinei Moraes Júnior 2, Mônica Bagnara 3. OS PRINCÍPIOS QUÍMICOS E FÍSICOS ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO DAS CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 1 Rudinei Moraes Júnior 2, Mônica Bagnara 3. 1 Pesquisa bibliográfica 2 Aluno do curso de Engenharia Química da Unijuí

Leia mais

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Propriedades elétricas dos sólidos; Níveis de energia em um sólido cristalino: Átomo; Molécula; Sólido. Estrutura eletrônica e condução: Isolantes (T = 0);

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Primeiro semestre de 2017 Aula 3 - Experimento 1 Página da disciplina: https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=34541 28 de março de 2017 Experimento I - Circuitos ele tricos

Leia mais

INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA

INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA INTRODUÇÃO A ELETRÔNICA Prof. Dr. Hugo Valadares Siqueira Especialização em Automação e Controle de Processos Industriais SEMICONDUTORES DIODOS * TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS SEMICONDUTORES ELEMENTOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 05 DIODOS DE JUNÇÃO PN E FOTODIODOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta aula,

Leia mais

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutores Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutor intrínseco é um semicondutor no estado puro. À temperatura de zero graus absolutos

Leia mais

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos

Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 07 Diodos de Junção PN e Fotodiodos Fábio

Leia mais

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares.

Corrente elétrica. A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. Corrente elétrica A corrente elétrica é um movimento ordenado de cargas elementares. A corrente elétrica pode ser um simples jato de partículas no vácuo, como acontece num cinescópio de TV, em que um feixe

Leia mais

Revitalização do Estádio da Gávea

Revitalização do Estádio da Gávea Revitalização do Estádio da Gávea Estádio da Gávea Nome: Estádio José Bastos Padilha Inauguração: 4 de setembro 1938 Capacidade Máxima: 8.000 pessoas Local: Rio de Janeiro Proprietário: Clube de Regatas

Leia mais

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 5 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5

Aula 5_3. Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Aula 5_3 Condutores, Isolantes, Semicondutores e Supercondutores Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Conteúdo Semicondutores Supercondutores Capítulo: 5, 10 Isolantes, Semicondutores

Leia mais

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha (http://www.gvensino.com.br) Lista de Exercícios 8 de Eletrônica Analógica Dia 1 (Day One) Cronograma de Estudos:

Leia mais

1-MATERIAIS SEMICONDUTORES

1-MATERIAIS SEMICONDUTORES 1-MATERIAIS SEMICONDUTORES Os semicondutores tem condutividade entre os condutores e isolantes Cristais singulares: Germânio (Ge) Silício (Si) Cristais Compostos: Arseneto de gálio(gaas) Sulfeto de cádmio(cds)

Leia mais

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral

Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Lista VIII de Eletrônica Analógica I Revisão Geral Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha (http://www.gvensino.com.br) Lista de Exercícios 8 de Eletrônica Analógica Dia 1 (Day One) Cronograma de Estudos:

Leia mais

Teoria dos dispositivos Semicondutores

Teoria dos dispositivos Semicondutores Teoria dos dispositivos Semicondutores Capítulo 6 Dispositivo semicondutores Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Professor: Gustavo Oliveira Cavalcanti Editado por: Arysson Silva

Leia mais

PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de 2005

PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de 2005 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Física III. Capítulo 02 Eletrostática. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 18/05/2017

Física III. Capítulo 02 Eletrostática. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 18/05/2017 Física III Capítulo 02 Eletrostática Técnico em Edificações (PROEJA) 18/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Átomo Átomo: sistema energético estável, eletricamente neutro, que consiste em um núcleo

Leia mais

Eletrônica I. Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues

Eletrônica I. Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues Eletrônica I 1 2 Qual o significado de um corpo eletricamentecarregado? A Carga Elétrica é positiva (+) ou negativa(-)? 3 Um corpo apresenta-se eletricamente neutro quando o número total de prótons e de

Leia mais

Aula 02 Diodos de Potência

Aula 02 Diodos de Potência Aula 02 Diodos de Potência Prof. Heverton Augusto Pereira Universidade Federal de Viçosa -UFV Departamento de Engenharia Elétrica -DEL Gerência de Especialistas em Sistemas Elétricos de Potência Gesep

Leia mais

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica

Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Lista de Exercícios 1 Eletrônica Analógica Prof. Gabriel Vinicios Silva Maganha www.gvensino.com.br 1) Quantos elétrons de valência tem um átomo de silício? a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8 2) Marque qual ou quais

Leia mais

Aula 5 Conversão de energia mecânica, hidráulica, eólica, elétrica, solar e nuclear

Aula 5 Conversão de energia mecânica, hidráulica, eólica, elétrica, solar e nuclear BIJ-0207 Bases conceituais da energia Aula 5 Conversão de energia mecânica, hidráulica, eólica, elétrica, solar e nuclear Prof. João Moreira CECS - Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Na última aula: Revisão Condições Padrão de Teste (STC, NOTC) Massa de Ar Ângulos do

Leia mais

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Aplicações de Semicondutores em Medicina Aplicações de Semicondutores em Medicina Conceitos da Instrumentação Nuclear Luiz Antonio Pereira dos Santos CNEN-CRCN PRÓ-ENGENHARIAS UFS-IPEN-CRCN Aracaju Março - 2010 Aplicações da instrumentação Tomografia

Leia mais

Física dos Semicondutores

Física dos Semicondutores Física dos Semicondutores Resistividade Condutor (fácil fluxo de cargas) Semicondutor Isolante (difícil fluxo de cargas) COBRE: r = 10-6 W.cm GERMÂNIO: r = 50 W.cm SILÍCIO: r = 50 x 10-3 W.cm MICA: r =

Leia mais

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n

Dispositivos Semicondutores. Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Dispositivos Semicondutores Diodos junções p-n Transistores: p-n-p ou n-p-n Junção p-n Junções p-n tipo-p tipo-n tensão reversa tensão direta zona isolante zona de recombinação buracos elétrons buracos

Leia mais

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2. Eletrodinâmica Conteúdo da Seção 2 1 Conceitos Básicos de Metrologia 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2 Eletrodinâmica Corrente Elétrica Resistência Elétrica Lei de Ohm Potência Elétrica Resistores

Leia mais

UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais

UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais UNIDADE 17 Propriedades Elétricas dos Materiais 1. Uma tensão elétrica constante U é aplicada sobre um corpo cilíndrico homogêneo com seção transversal de área A, comprimento L e resistência R. Supondo

Leia mais

Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1

Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1 PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES TRANSISTORES CMOS Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1 PORTAS LÓGICAS Afinal, como essas portas são construídas em um nível mais baixo?

Leia mais

SISTEMAS CONECTADOS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO: Revisão Bibliográfica

SISTEMAS CONECTADOS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO: Revisão Bibliográfica SISTEMAS CONECTADOS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO: Revisão Bibliográfica Thiago Yamamoto Rodrigues Queiroz Graduando em Engenharia Elétrica, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Cleyton Gabriel Augusto

Leia mais

Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central

Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Elaboração Sérgio M Santos RA 209389 Orientação: Prof José Vital Araçatuba-SP 2018 Retificador de Onda Completa: Transformador Tap Central Relatório

Leia mais

PMT3131 Química dos Materiais Aplicadas a Engenharia Elétrica SEMICONDUTORES

PMT3131 Química dos Materiais Aplicadas a Engenharia Elétrica SEMICONDUTORES Prof. Hercilio Gomes de Melo Monitores da disciplina M.Sc. Juan David Santos Martinez Leandro de Souza Domingues SEMICONDUTORES Compêndio realizado a partir das referências apresentadas ao final do texto,

Leia mais

Aplicações de Semicondutores em Medicina

Aplicações de Semicondutores em Medicina Aplicações de Semicondutores em Medicina A estrutura dos cristais semicondutores Luiz Antonio Pereira dos Santos CNEN-CRCN PRÓ-ENGENHARIAS UFS-IPEN-CRCN Aracaju Março - 010 Como é a estrutura da matéria?

Leia mais

Experimento com Diodo

Experimento com Diodo Experimento com Diodo Elaboração Carlos RO Colnaghi RA 209507 Douglas A Silva RA 209566 Gabriel B Panza RA 208393 Rafael E Santos RA 210641 Sérgio M Santos RA 209389 Thiago Yuji Sasaki RA 207424 Orientação:

Leia mais

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de 7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global Energia Sustentável É aquela que é gerada e fornecida de modo a atender as necessidades atuais,

Leia mais

2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores

2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores 2. Semicondutores 2.1 Introdução à física de semicondutores Semicondutores: Grupo de materiais que apresentam características elétricas intermediárias entre metais e isolantes. Atualmente os semicondutores

Leia mais

Módulo de Eletricidade Básica. Odailson Cavalcante de Oliveira IFRN- Campus João Câmara

Módulo de Eletricidade Básica. Odailson Cavalcante de Oliveira IFRN- Campus João Câmara Módulo de Eletricidade Básica Odailson Cavalcante de Oliveira IFRN- Campus João Câmara 1 O que esperar do curso? Identificar as principais grandezas elétricas, fazendo a devida relação entre as mesmas

Leia mais

DIODOS SEMICONDUTORES

DIODOS SEMICONDUTORES DIODOS SEMICONDUTORES Alexandre S. Lujan Semikron Semicondutores Ltda. Carapicuíba - SP 1 Sumário: Semicondutores Junção P-N Tipos de diodos semicondutores Fabricação de diodos de potência Sumário 2 Materiais

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS LUZERNA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS LUZERNA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS LUZERNA Curso Técnico de Nível Médio em Automação Industrial ELETRÔNICA BÁSICA Ricardo Kerschbaumer Luzerna,

Leia mais

PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais. Prof. Marco Saidel

PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais. Prof. Marco Saidel PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais Prof. Marco Saidel Fontes não-convencionais de Energia Elétrica Energia Eólica Energia Solar Energia da Biomassa Energia

Leia mais

NERGIA RENOVÁVEL. XR301 - Banco de Ensaios em Energia Solar Fotovoltaica. Soluções EXSTO em Educação Tecnológica

NERGIA RENOVÁVEL. XR301 - Banco de Ensaios em Energia Solar Fotovoltaica. Soluções EXSTO em Educação Tecnológica NERGIA RENOVÁVEL XR301 - Banco de Ensaios em Energia Solar Fotovoltaica Soluções EXSTO em Educação Tecnológica ÍNDICE EXSTO TECNOLOGIA 3 CARACTERÍSTICAS 4 MATERIAL DIDÁTICO 5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 6

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Primeiro semestre de 2019 Aula 2 - Experimento 1 Página da disciplina: https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=66863 12 de março de 2019 Experimento I - Circuitos ele tricos

Leia mais

Eletricidade CAP2. Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson

Eletricidade CAP2. Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson Eletricidade CAP2 Centro de Formação Profissional Orlando Chiarini - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson Grandezas elétricas fundamentais Tensão elétrica (DDP) O mesmo que voltagem ou d.d.p. (diferença

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

W = V x A. Desta forma, tendo dois valores de grandeza, poderemos calcular o terceiro.

W = V x A. Desta forma, tendo dois valores de grandeza, poderemos calcular o terceiro. Dimensionamento do Sistema Solar O dimensionamento do sistema solar é simples quando se aplica uma voltagem e alguns pontos de consumo. O conhecimento básico de alguns valores e grandezas são necessários

Leia mais

Tópico 01: Estudo de circuitos em corrente contínua (CC) Profa.: Ana Vitória de Almeida Macêdo

Tópico 01: Estudo de circuitos em corrente contínua (CC) Profa.: Ana Vitória de Almeida Macêdo Disciplina Eletrotécnica Tópico 01: Estudo de circuitos em corrente contínua (CC) Profa.: Ana Vitória de Almeida Macêdo Conceitos básicos Eletricidade Eletrostática Eletrodinâmica Cargas elétricas em repouso

Leia mais

Aula 18 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 18 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 18 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Capítulo 41: Condução de Eletricidade nos Sólidos Propriedades Elétricas dos Sólidos Níveis de Energia em um Sólido Cristalino

Leia mais

CAP. 9 CORRENTE ELÉTRICA (CIRCUITO ELÉTRICO SIMPLES)

CAP. 9 CORRENTE ELÉTRICA (CIRCUITO ELÉTRICO SIMPLES) CAP. 9 CORRENTE ELÉTRICA (CIRCUITO ELÉTRICO SIMPLES) Prof. Helton Luiz 2012 O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE UM APARELHO ELÉTRICO FUNCIONE? Um brinquedo Um rádio Uma lanterna Uma lâmpada Estes aparelhos só

Leia mais

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital

Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital Notas de Aula: Eletrônica Analógica e Digital - Materiais Semicondutores; - Diodo Semicondutor. Materiais Semicondutores Intrínsecos Existem vários tipos de materiais semicondutores. Os mais comuns e mais

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 1 Comportamento de Dispositivos Passivos e Semicondutores em Micro-Ondas Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Resistores operando em Micro-Ondas Capacitores

Leia mais

A Dualidade Onda-Partícula

A Dualidade Onda-Partícula A Dualidade Onda-Partícula O fato de que as ondas têm propriedades de partículas e viceversa se chama Dualidade Onda-Partícula. Todos os objetos (macroscópicos também!) são onda e partícula ao mesmo tempo.

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID Valter A. Bortoloto¹, André Souza², Guilherme Goes³, Marcio A. Martins 4, Murilo J. Berghe 5 Gustavo Kimura Montanha 6 1 Graduando em Engenharia Elétrica da

Leia mais

Capítulo 1 - Materiais Semicondutores

Capítulo 1 - Materiais Semicondutores Capítulo 1 - Materiais Semicondutores Professor: Eng. Leandro Aureliano da Silva Propriedades dos Átomos 1 O átomo é eletricamente neutro, pois o número de elétrons de suas órbitas é igual ao número de

Leia mais

As aplicações mais difundidas da tecnologia solar referem-se a conversão da radiação solar em energia térmica, e em energia elétrica.

As aplicações mais difundidas da tecnologia solar referem-se a conversão da radiação solar em energia térmica, e em energia elétrica. A energia solar é uma fonte inesgotável e gratuita de energia sendo, assim, pode representar uma solução para parte dos problemas de escassez de energia que abala o mundo. Nos países subdesenvolvidos,

Leia mais

Everton e Bruno Steger

Everton e Bruno Steger Everton e Bruno Steger PROBLEMA 01: Poder calorífico em kj por grama (Etanol) 46g 1400 kj 1g X X = 30,4 kj O poder calorífico do etanol é 30,4 kj/grama. (Octano) 114g 5400 kj 1g Y Y = 47,4 kj O poder calorífico

Leia mais

(definição de corrente)

(definição de corrente) 26-1 O que é física? Nos últimos capítulos discutimos eletrostática, ou seja, a física das cargas estacionárias. Neste capítulo e no que se segue vamos discutir correntes elétricas, isto é as cargas em

Leia mais

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos /

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos / 5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril 2013 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor.. GRUPO I As seis questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais