FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DA MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - MEMOJUTRA
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- Nathalie Figueiredo Lobo
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1 ATA DA REUNIÃO DO FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DA MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO Aos sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e nove, às treze horas, reuniu-se, na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, na Rua Goitacases, 1475, 15º andar, Bairro Barro Preto, o FÓRUM Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho - MEMOJUTRA para reunião ordinária, previamente convocada pela Presidente do FÓRUM, Magda Barros Biavaschi. Presentes pelo TRT3: a Juíza Maria Cristina Diniz Caixeta e a servidora Maria Aparecida C. Cunha (2); pelo TRT4: a Des. Magda Barros Biavaschi, o Diretor do Memorial da Justiça do Trabalho no RS, Benito Bisso Schmidt e o servidor e Secretário Geral do FÓRUM, Walter Oliveira(3); a Presidente do TRT6, a Desembargadora Eneida Melo Correia de Araújo (1); pelo TRT7: a servidora Maria Esther Russo Lima(1); pelo TRT8: a Desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida e o Desembargador Luis José de Jesus Ribeiro (2); pelo TRT9: a servidora Neide Francisca de Oliveira Spindola (1); pelo TRT10: a servidora Joana Angélica Correia da Silva (1); pelo TRT12: o servidor Edson Luis Mesadri (1); pelo TRT 13: a Juíza Rosivânia Gomes Cunha, e os servidores Denise Gomes Pereira de Melo e Raimundo Normando Madeiro Monteiro (3); pelo TRT14: o servidor Amarildo Bezerra da Silva (1); pelo TRT17: a Juíza Denise Marsico do Couto e a servidora Silvana Maria Gonçalves Jacobina (2); pelo TRT20: a servidora Jussara Santana Almeida (1); pelo TRT23: o servidor Ércio de Arruda Lins (1); e pelo TRT24: a servidora Vanete Marli Avilla da Silva Picolini (1). A Presidente do FÓRUM deu início à reunião para ser debatida e deliberada a seguinte pauta: a) Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; b) Discussão sobre a eleição dos membros do Conselho Executivo e do Conselho Fiscal do Fórum; c) Encaminhamento de propostas à plenária do IV Encontro Nacional da Memória da Justiça do Trabalho; d) Assuntos gerais. Abrindo os trabalhos, a Presidente cumprimentou os presentes e sugeriu que todos se apresentassem, porque para muitos
2 era a primeira participação no FÓRUM. Antes das apresentações, a Presidente passou a palavra para a juíza Maria Cristina Diniz Caixeta que cumprimentou a todos em nome do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região desejando a todos um evento bastante proveitoso. Feitas as apresentações, a Presidente retomou a palavra e de imediato passou aos itens da pauta, iniciando pela leitura e aprovação da ata da reunião anterior. A Presidente, considerando que a cópia da ata fora enviada previamente, por , aos integrantes do FÓRUM, solicitou fossem apresentados destaques. Não havendo destaques, a ata foi considerada aprovada. Aprovada por unanimidade. A Presidente fez menção às mensagens enviadas pelo juiz Roberto de Freire Bastos, do TRT6, pela servidora Deusa Costa, do TRT11, e pelo servidor João Nunes, do TRT1. A Presidente destacou a mensagem do juiz Roberto de estímulo ao trabalho do Fórum, fazendo parte integrante desta ata e referindo que se tiver oportunidade a lerá ou a mencionará novamente na conferência de encerramento do IV Encontro Nacional 1. A seguir, a Presidente passou a palavra para o Secretário Geral para o relato sobre os registros do Estatuto e do Regimento Interno do Fórum. O Secretário Walter informou que o Regimento Interno está devidamente registrado junto ao 2º Registro de Títulos e Documentos de Porto Alegre, esclarecendo, 1 Caros companheiros de luta. O evento que ora se realiza em Minas Gerais vem a coroar mais uma etapa da luta incansável de todos por uma política de gestão documental, que vise a preservar a história não só da Justiça do Trabalho, mas das próprias relações materiais de trabalho no âmbito das empresas. Ali se encontram registrados o modo de produção, os tipos de relações existentes no ambiente social do trabalho, os medos e as aflições humanas, os descompassos nas relações interpessoais, o espirítio da competição sem regras, os anseios e esperanças dos trabalhadores e empregadores, enfim, uma vida pulsante que se revela, em cada caso, com aspectos positivos e negativos. Preservar tais documentos significa dignificar nossa missão dentro do Judiciário, dar a verdadeira dimensão aos mesmos e cuidar de um dos aspectos de nossa história, enquanto povo e sociedade organizada. Infelizmente não posso estar fisicamente ao lado de vocês, mas meu espírito indomável e irrequieto estará com todos, com vibrações positivas para que este encontro possa aprofundar questões que permanecem nos inquietando e que possamos, dentro do saudável pluralismo democrático, encontrar soluções e angariar novos apoios à nossa causa. O homem que não luta pelo que pensa, passa a vida sem viver, não tendo a luz necessária à sua felicidade. Por espírito indomável, não entendam como uma rebeldia inconsequente, mas pela necessidade constante de lutarmos por aquilo que acreditamos, ainda que em determinado momento não sejamos compreendidos. Fico feliz com uma maior adesão aos encontros, o que nos demonstra que a fé em nossas atitudes espalha sementes que mais tarde irão frutificar árvores frondosas. Parabéns aos organizadores e a todos que atenderam ao chamado do Fórum e que tenham consciência de que a luta e as discussões temáticas não devem se esgotar no encontro, mas se expandirem por todas as Regiões, nem que isto, de momento, signifique se falar para "surdos", pois a semente que plantamos paulatinamente encontrará pessoas receptivas à nossa luta. Parabéns e que todos aproveitem ao máximo o tempo do encontro e que se busquem soluções para os temas discutidos. Muita luz para todos.
3 ainda, que o Estatuto está sendo revisado de acordo com as inconsistências apontadas pelo 3º Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, propondo que lhe fosse autorizado proceder nas necessárias adequações do Estatuto segundo as orientações do Cartório, para fins de registro, ad referendum dos integrantes do Fórum em uma próxima reunião. Aprovada por unanimidade. A Presidente retomou a palavra para apresentar alguns relatos: a respeito de expediente da ABRAT, encaminhado ao Ministro da Justiça, por meio do qual busca sustar o processo de eliminação de processos na Justiça do Trabalho visando a um relatório dos processos ainda não eliminados para aprofundamento dos estudos visando à assegurar a todos a ampla produção da prova, informou ter sido realizada uma primeira reunião, em Brasília, com o Ministro Corregedor do TST, e com participação da ABRAT, do CONARQ, do CECULT e do FÓRUM, tendo recebido comunicação do Ministério da Justiça de que está sendo agendada uma reunião para tratar desse mesmo assunto com o Presidente do CSJT e do TST, Ministro Milton de Moura França. Noticiou, ainda, ter participado, na condição de Presidente do FÓRUM, de atividade promovida pela Central Única dos Trabalhadores - CUT para o lançamento do livro O Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos, oportunidade em que entrou em contato com a coordenadora do Projeto Memórias Reveladas, que visa a preservar toda a massa documental do período da ditadura militar, tendo ela mostrado grande interesse de que o acervo da Justiça do Trabalho do período passe a integrar esse projeto. Relatou, também, sobre as atividades e a sistemática de atuação da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho ABET e seu último Encontro, lendo a moção de repúdio contra a eliminação de autos de processos findos na Justiça do Trabalho aprovada pela plenária daquele encontro e encaminhada ao FÓRUM por seu Presidente. A Presidente leu, também, a moção pela preservação dos documentos da Justiça do Trabalho da Associação Nacional de História - ANPUH aprovada no seu último Simpósio Nacional realizado em julho de 2009, na cidade de Fortaleza/CE, igualmente encaminhada
4 ao FÓRUM, comentando que esses pronunciamentos integram um movimento muito amplo de conscientização e afirmação sobre a importância e a necessidade de serem preservados e disponibilizados os documentos da Justiça do Trabalho, assegurado o acesso amplo para fins de prova e pesquisa, registrando, ainda, que na reunião em Belém/PA, por ocasião do lançamento do selo Fez História!, aquela região utilizou expressão que materializa a idéia de uma reflexão mais ampla sobre o dever de preservar, ou seja, a de que Preservar a Memória Também é Uma Questão de Justiça. Edson, do TRT12, a respeito dessas colocações, sublinhou que trabalha no arquivo da Justiça do Trabalho de Santa Catarina há quinze anos e que nesse período todo recebeu apenas a visita de um pesquisador historiador noticiando, além disso, que o TRT12 fez um convite à Universidade Federal de Santa Catarina UFSC para dar início a um trabalho em parceria, o que tem rendido bons frutos, mas como o acervo não é procurado para fins de pesquisa, fica difícil argumentar junto à Administração do TRT sobre a necessidade da não-eliminação, até porque se toma conhecimento dessas moções de repúdio somente em reuniões deste tipo. Argumentou que ABET e a ANPUH, por exemplo, que assinam as moções, nunca se dirigiram ao TRT12 e aos magistrados, nunca tendo mostrado interesse pelo acervo e que deveriam participar in loco, até para que seja sensibilizada a Administração do TRT12, já que muitos processos ainda serão eliminados. Des. Luis Ribeiro, do TRT8, noticiou que no âmbito da 8ª Região poucos historiadores se utilizam do acervo, mas aqueles que o fazem encontram o Tribunal de portas abertas, oferecendo condições à pesquisa e apoiando o que for necessário e, nesse sentido, foi realizado um trabalho muito bom e interessante sobre a história da panificação, e outro realizada por uma historiadora sobre o movimento das indústrias existentes em um bairro de Belém. Maria Aparecida, do TRT3, relatou a experiência interessante de um trabalho com dez estagiários, alunos das universidades, mas que ainda não foram produzidas dissertações e teses que tenham utilizado os processos judiciais como fontes de
5 pesquisa primárias. Informou, ainda, que visitou a Universidade Federal, em Minas, que foi bastante receptiva quanto à possibilidade de pesquisas, notando, contudo, desconhecimento sobre a natureza do acervo. Reafirmou a importância desse tipo de parceria com as Universidades que permitem que se construa um conhecimento recíproco das diferentes realidades. O Diretor do Memorial da Justiça do Trabano no RS, Benito, ponderou que, sendo Diretor do Memorial e professor de história na UFRGS representa essa dupla inserção Universidade e Memorial da Justiça do Trabalho no RS, argumentando que essa dificuldade traduz um problema de comunicação, na medida em que quando se trabalha com Centros de Documentação sabe-se que não adianta manter um acervo e esperar que as pessoas o acessem, já que esse conhecimento precisa ser construído, havendo várias possibilidades para essa construção e, quando isso acontece, a procura é mais intensa. Relatou que ministrou disciplina no curso de graduação em História na UFRGS em que o trabalho final tinha por base a utilização dos processos judiciais trabalhistas como fonte de pesquisa e esses alunos depois irão fazer os seus mestrados e doutorados sabendo que existe esse acervo, mas não adianta somente ter o acervo, sendo necessário construir uma política de externalização do acervo, ou seja, divulgar suas potencialidades. A Presidente questionou sobre o número de trabalhos apresentados nos encontros da ANPUH e da V Jornadas Regionais do GT Mundos do Trabalho que versou sobre Trabalho, Justiça e Direitos no Brasil, realizado de 17 a 19 de junho de 2009, pelo Memorial da Justiça do Trabalho no RS e GT Mundos do Trabalho da ANPUH/RS. O Diretor Benito informou que nesse encontro da ANPUH, que funcionou por uma semana, foram realizados no mínimo três simpósios simultâneos, com pesquisadores de várias regiões do País, coincidentemente nos Estados em que os Tribunais do Trabalho desenvolvem política de preservação da sua massa documental, que utilizaram os processos judiciais trabalhistas como fonte de pesquisa em seus trabalhos e, então, sugeriu a realização, pelo FÓRUM, de concurso nacional de teses e dissertações que se utilizem dos processos
6 judiciais trabalhistas como fontes primárias de pesquisa, como política de estímulo ao uso dessas fontes, concurso esse em que o prêmio seria a publicação do trabalho vencedor em forma de livro. O Des. Luis, do TRT8, destacou que a questão não é que os acervos não estejam abertos ou que os pesquisadores não queiram pesquisar, mas é justamente a falta de interlocução entre os tribunais e as universidades. A Presidente ressaltou que se trata de um processo de formação de consciência e que o FÓRUM tem muito esse papel. A juíza Cristina Caixeta complementou concordando que a falta de divulgação do acervo é um problema que sofrem todos os Tribunais. Relatou que no TRT3 que foi montado um laboratório de práticas trabalhistas, funcionando dentro do Arquivo e com convênios com Universidades e Faculdades para que as aulas de prática de seus cursos sejam ministradas nesse laboratório, em contato com a massa documental no próprio Arquivo do TRT, sendo esses alunos agentes multiplicadores, possibilitando que o acervo seja conhecido e disponibilizado para pesquisa. Esther, do TRT7, ressaltou a importância das ferramentas de pesquisa que proporcionem a acessibilidade aos acervos e, por isso, propôs instrumentos de pesquisa padronizados, uma rede universal de informações sobre os processos trabalhistas, com linguagem comum a todos os Tribunais. Ércio, do TRT23, considerou que a intervenção do FÓRUM quanto à ampliação dos prazos da tabela de temporalidade, acolhida em parte pelo então Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Ministro João Oreste Dalazen que, em suas inspeções correcionais, recomendou o prazo de guarda de processos de quinze anos em vez de cinco anos, gerou grande desconforto em alguns Tribunais os quais, inclusive, estão considerando a hipótese de não atenderem a recomendação. Propôs, daí, que o FÓRUM busque assento no Grupo de Trabalho do CSJT por meio de ação junto ao COLEPRECOR, com vistas à construção de mecanismos de participação. A Juíza Denise, do TRT17, destacou a importância de se efetivar nos orçamento dos Tribunais rubrica própria para a preservação da massa documental da justiça do Trabalho. A Des. Eneida, do TRT6, lembrou que a criação dessa rubrica pode ser feita por
7 ocasião da discussão sobre o planejamento estratégico dos tribunais, mencionando sua luta e conquista no sentido que incluir o tema da gestão e preservação no planejamento estratégico e, portanto, nas metas definidas pelo CNJ. Ércio concordou, porquanto o CNJ passará a exigir o planejamento estratégico de todos os Tribunais do País, a fim de se dar efetividade aos orçamentos. A Presidente ponderou que as Resoluções dos Encontros Nacionais da Memória de ampliação da tabela de temporalidade têm por finalidade assegurar o amplo direito à prova, e que provavelmente lendo essas resoluções é que a ABRAT encaminhou expediente ao Ministério da Justiça e a ABET encaminhou moção em sentido similar. No que diz respeito à participação no GT do CSJT lembrou os vários esforços feitos para isso, buscando-se sempre construir esses mecanismos de participação, essenciais à internalização do entendimento da importância da preservação da massa documental da Justiça do Trabalho. Destacou ainda que a luta pela rubrica própria para os Memoriais e Centros de Memória é importante e imprescindível e o fato de as Escolas Judiciais constarem do orçamento dos tribunais é um precedente positivo. Referiu sobre a experiência do projeto de compactação de processos desenvolvida no Rio Grande do Sul, de redução da massa documental sem perda de informação, mas que o meio de mais eficiente para o resguardo da informação ainda é a microfilmagem. Nesse sentido, a proposta de inventário tem por objetivo verificar os processos ainda existentes no período entre 1920 e 2000 para que se possa determinar o custo efetivo para a microfilmagem desses processos. Ércio ponderou que o expediente da ABRAT encaminhado ao Ministério da Justiça gerou reação negativa, havendo comentários de que ao invés de encaminhado ao Executivo deveria ter sido encaminhado ao Judiciário, reafirmando, com isso, a importância de o FÓRUM atuar junto ao COLEPRECOR. A Presidente ponderou que conforme as Resoluções dos Encontros Nacionais estabelecem que a Tabela de Temporalidade dos Tribunais deve ser ampliadas de acordo com as especificidades dos temas de competência da Justiça do Trabalho e que essas Resoluções fizeram com que o FÓRUM postulasse
8 assento no GT constituído pelo CSJT para discutir a unificação da tabela de temporalidade. Esse pedido foi encaminhado ao atual Presidente do CSJT, sendo indeferido sob o equivocado argumento de que o FÓRUM é estranho à Justiça do Trabalho. Daí o pedido de reconsideração, com ênfase ao fato de que o FÓRUM é constituído por servidores e magistrados integrantes da Justiça do Trabalho e que atuam nos Memoriais ou Centros de Memória, cujas diárias e passagens são custeadas pelos próprios Tribunais. Esse pedido, no entanto, ainda não foi despachado. Joana, do TRT10, relatou pormenorizadamente sobre os problemas dos custos e de falta de pessoal para a guarda e conservação de autos de processos findos no âmbito do TRT da 10ª Região. A Des. Sulamir, do TRT8 e Diretora da Escola Judicial do TRT8, fez um relato dos esforços para se incluir no orçamento rubrica específica para as Escolas Judiciais, bem como propôs a inclusão na grade curricular dos cursos de formação de magistrados de uma disciplina obrigatória referente à Memória, que é uma das formas de se obter verba para a conscientização sobre a preservação da massa documental da Justiça do Trabalho. Referiu também sobre a importância dos Memoriais e Centros de Memória estarem integrados nas Escolas Judiciais dos Tribunais. A Presidente ponderou que uma Resolução nesse sentido estimulará a que os Memoriais e os Centros de Memória integrem as Escolas Judiciais, respeitadas, no entanto, as especificidades de cada Região. Des. Luis propõe Resolução a ser encaminhada à plenária final do IV Encontro Nacional no sentido de que os Memoriais e Centros de Memória sejam vinculados às Escolas Judiciais, resguardadas as peculiaridades e realidades de cada Tribunal Regional. Aprovada por unanimidade. Esther, do TRT7, ressaltou a importância das parcerias com as Universidades, relatando a experiência do TRT7 contemplando os diversos interesses das partes envolvidas nessa questão. Jussara, do TRT20, considerou que a preocupação geral com o problema de espaço tem se resolvido com a simples eliminação de processos, mas que apesar de levar os temas discutidos no âmbito do FÓRUM é bastante
9 difícil a construção do conhecimento sobre a importância de se preservar, entendendo que é necessário espraiar as idéias e experiências do Fórum e dos Tribunais Regionais para que haja a possibilidade de mudança de concepção de outros Tribunais quanto a preservação de seus acervos. A Presidente propôs que a minuta de proposta do regulamento do concurso da logomarca fosse elaborada pela Comissão Legislativa durante o IV Encontro e apresentada na plenária final. Relatou também a extração da suma da discussão desta discussão para ser apresentada em texto na plenária final. Reafirmou que o FÓRUM é um espaço de reivindicação e de busca de concretização dessas reivindicações que dizem com a preservação da massa documental da Justiça do Trabalho, mas as nossas proposições partem das necessidades internalizadas como princípios e que norteiam a nossa luta para integrar o Grupo de Trabalho do CSJT, para interação com o CNJ e a discussão com o CONARQ. Noticiou também que a partir da ABET participará de um encontro chamado de rede de pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, com vistas à discussão com formas e técnicas de preservação. Des. Luis sugeriu para a parceria a ser realizada no âmbito do TRT da 8ª Região com as universidades a contrapartida da digitalização do acervo. Ressaltou também a necessidade de serem divulgadas as boas práticas através de um portal a ser criado, citando o exemplo do TST de em suas atividades a utilização de estudantes estágiarios de nível médio. Neide, do TRT9, informou sobre a dificuldade em estabelecer convênio de estágio entre o TRT9 e a Universidade. Propôs, também, um mapeamento das situações dos Tribunais Regionais quanto aos Memoriais e Centros de Memória, como funcionam, quais as metodologias, em suma um inventário dos memoriais. A Presidente reafirmou a importância e a riqueza do espaço de troca de experiências nos Encontros Nacionais da Memória. Walter, do TRT4, considerou a importância de ser criado o portal dinâmico do Fórum como instrumento de veiculação de informações, assim como de pesquisas, enquetes, sondagens, dentre outras avaliações. Ércio propôs que se reflita sobre a possibilidade da criação de um Arquivo Nacional
10 do Poder Judiciário. A Presidente referiu que esse é o grande objetivo do Fórum e que já existem resoluções dos Encontros Nacionais propondo a criação do arquivo da Justiça do Trabalho. Walter relatou sobre o projeto de compactação de processos realizado pelo Memorial da Justiça do Trabalho no RS. A presidente encaminhou a proposta do Benito para a realização de um concurso nacional pelo Fórum de dissertações e teses, tendo os processos judiciais trabalhistas como fontes de pesquisa, em que a premiação será a publicação do trabalho em forma de livro. Aprovada por unanimidade. A Presidente sugeriu que no decorrer do IV Encontro fosse discutido o tema da eleição dos membros dos Conselhos Executivo e Fiscal do Fórum, com mandato até o próximo V Encontro Nacional da Memória da Justiça do Trabalho. Aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião às 16h30min. E, para constar, eu, Walter Oliveira servidor do TRT da 4ª Região -, lavrei a presente ata que vai assinada pela presidente do FÓRUM e por mim. MAGDA BARROS BIAVASCHI Presidente do FÓRUM Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho WALTER OLIVEIRA Servidor do TRT da 4ª Região
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