Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos

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Isabel da Cunha Pinhal
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2 2 Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos

3 Índice 1 Custos de peritos e serviços externos Contexto Definição Princípios gerais Elementos elegíveis dos custos de peritos e serviços externos Pista de auditoria Principais referências... 6 Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos 3

4 4 Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos

5 1 Custos de peritos e serviços externos 1.1 Contexto. As normas de elegibilidade das despesas relacionadas com peritos e serviços externos no Programa Sudoe assentam principalmente nas disposições do Regulamento Delegado (UE) nº 481/2014, em especial no artigo Definição. Despesas pagas a peritos externos ou por serviços realizados por um agente público ou privado, ou por uma pessoa física alheia à organização beneficiária. A categoria de despesas peritos e serviços externos inclui despesas pagadas pelo beneficiário com base em contratos ou acordos escritos em virtude dos quais um perito externo ou um fornecedor de serviço realiza certas atividades do projeto lrelacionadas ao seu desenvolvimento, contra apresentação de uma fatura. 1.3 Princípios gerais. O trabalho dos peritos externos ou dos fornecedores de serviços deve ser essencial para o projeto, Os processos de contratação externa vinculados a estas despesas devem respeitar o disposto na ficha 8 elegibilidade das despesas, secção 5 Cumprimento da normativa aplicável em matéria de contratação externa. 1.4 Elementos elegíveis dos custos de peritos e serviços externos. O Regulamento Delegado (UE) nº 481/2014 estabelece uma lista dos elementos que podem ser elegíveis. Nenhum outro elemento pode ser elegível: - Estudos ou inquéritos (por exemplo, avaliações, estratégias, documentos de síntese, planos e manuais); - Formação; - Traduções; - Desenvolvimento, alterações e atualizações dos sistemas de TI e do sítio web; - Promoção, comunicação, publicidade ou informação ligada a uma operação ou a um programa de cooperação enquanto tal; - Gestão financeira; - Serviços relacionados com a organização e realização de eventos ou reuniões (incluindo arrendamento, restauração ou interpretação); - Participação em eventos (por exemplo, taxas de inscrição); - Serviços de consultoria jurídica e notarial, técnica e financeira, contabilística, etc.; - Direitos de propriedade intelectual; - Verificações previstas no artigo 125.o, n.o 4, alínea a), do Regulamento (UE) n.o 1303/2013 e no artigo 23.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1299/2013; - Custos de certificação e de auditoria do programa, nos termos dos artigos 126.o e 127.o do Regulamento (UE) n.o 1303/2013; - Garantias bancárias ou prestadas por outra instituição financeira, se tal for exigido pela legislação da União ou nacional ou por um documento de programação adotado pelo Comité de Acompanhamento; - Deslocação e alojamento dos peritos externos, oradores, presidentes das reuniões e prestadores de serviços; - Outras competências específicas e serviços necessários à operação. Precisões: As despesas de deslocação e alojamento relativos aos parceiros associados do projeto devem ser declaradas na categoria de despesas deslocação e alojamento quando sejam pagas pelo beneficiário; Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos 5

6 As despesas em espécie vinculadas às despesas com peritos e serviços externos não serão elegíveis, exceto o previsto em relação a faturações internas (ver ficha 8, ponto 2); As despesas que consistem em presentes ou ofertas não serão elegíveis, exceto quando o seu custo unitário não excede os 50 euros e esteja vinculado a ações de promoção, comunicação, publicidade ou informação; As despesas vinculadas à atribuição de prémios concedidos podem ser elegíveis, com a condição de que tenham uma relação direta com o projeto cofinanciado e que os premiados sejam selecionados a partir de um concurso que respeite os princípios de publicidade, de não discriminação e de livre concorrência. 1.5 Pista de auditoria. Será necessário apresentar a seguinte informação: Provas do processo de seleção do perito ou do prestador dos serviços, respeitando as normas do Programa, nacionais e comunitárias em função do montante dos trabalhos contratados; Fatura ou documento justificativo de valor equivalente emitida pelo prestador de serviços ou pelo perito externo; Prova de pagamento; Resultados dos trabalhos realizados (relatórios, estudos, produtos, etc.) Carimbo do Programa (a sua utilização será precisada em futuras versões da presente ficha) 1.6 Principais referências Regulamento (UE) nº 1299/2013, Regulamento Delegado (UE) nº 481/2013 Regulamento (UE) nº 1301/2013 Regulamento (UE) nº 1303/ Ficha 8.4 Custos de peritos e serviços externos

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