Conhecimentos Gerais

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1 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Professor Luciano Teixeira

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3 Conhecimentos Gerais ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO NORTE Geografia O Rio Grande do Norte está localizado a nordeste da Região Nordeste do Brasil, limitando-se com os estados da Paraíba (a sul) e Ceará (a oeste) e o Oceano Atlântico (a norte e a leste). A distância entre seus pontos extremos norte e sul, em linha reta, é de 263 quilômetros; enquanto isso, seus pontos extremos leste e oeste estão separados por uma distância reta de 443 quilômetros. Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas, uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Sua área territorial é de ,047 km², sendo um dos menores estados do país. Todo o território estadual segue o fuso horário UTC-3 (horário de Brasília), três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich), com exceção do Atol das Rocas, que segue o fuso UTC

4 Nordeste Sub-regiões Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para mm anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média. 4

5 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semiárido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga. Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão). Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste. O povoamento desta região é muito antigo. 5

6 Relevo Com 83% do seu território abaixo dos trezentos metros de altitude, e 60% destes abaixo dos duzentos metros, o relevo do Rio Grande do Norte é formado por planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas, além dos tabuleiros costeiros, compostos de formações de argila. Logo após os tabuleiros, estão as depressões sublitorâneas e, em seguida, o Planalto da Borborema, que compreende as áreas de maior altitude. Outras formas de relevo existentes são a "Chapada da Serra Verde", com terrenos planas e ligeiramente elevados; a Depressão Sertaneja-São Francisco, na região do Mato Grande, com terrenos baixos de baixa altitude, logo após o Planalto da Borborema, seguida pela Chapada do Apodi, constituída por terrenos de maior altitude, próximas aos rios Piranhas/ Açu e Apodi/Mossoró. A Serra do Coqueiro, localizado no extremo oeste do estado, no município de Venha-Ver, a uma altitude de 868 metros acima do nível do mar, é o ponto mais alto do Rio Grande do Norte. Os solos Os solos são latossólicos no litoral oriental, neossólicos às margens dos rios, luvissólicos na região do Seridó, chernossólicos na Chapada do Apodi, argilosos na região do Alto Oeste, cambissólicos nas regiões planas e onduladas. Em outras regiões também podem ser encontrados os solos planossólicos e de mangue. Tipos de Solos Perfil do Relevo 6

7 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Borborema 7

8 Clima O clima predominante do Rio Grande do Norte é o semiárido quente, que domina quase todas as áreas do interior do estado, inclusive o litoral norte, é característico das elevadas temperaturas e da escassez e irregularidade das chuvas, cujas precipitações são por vezes inferiores e 700 mm, com exceção do Alto Oeste, onde se localiza a "zona serrana do Rio Grande do Norte", que apresenta índices pluviométricos maiores. Apenas no litoral oriental, o clima é tropical úmido, com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a mm anuais. Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas o Rio Grande do Norte é classificado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) como o segundo mais quente do Brasil, atrás somente do Piauí. 8

9 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Vegetação Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semiárido, equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, podendo ocorrer também buriti. Ocorre em parte do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Tocantins na região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil. Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão, o sudoeste do Piauí, o oeste da Bahia, áreas interioranas das regiões Sul e Centro-Sul do Ceará (nestas, ilhadas pela caatinga), Microrregião de Araripina em Pernambuco e algumas áreas da faixa litorânea que vai do Piauí até o Sergipe. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, com o chão coberto por gramíneas e solos de alta acidez; no Cariri cearense também existe a formação do cerradão, um cerrado com árvores mais altas. Caatinga: vegetação típica do sertão tem como principais espécies o pereiro, a aroeira, as leguminosas e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é rica ecologicamente. Ocorre em todos os estados nordestinos exceto o Maranhão, e no norte de Minas Gerais na Região Sudeste. Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios e lagoas. Também podemos incluir as restingas e as dunas. As matas ciliares ou matas de galeria são comuns em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata. São pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior concentração de materiais orgânicos no solo, e funcionam como uma proteção para os rios e mares. 9

10 Asa Branca Luíz Gonzaga Quando "oiei" a terra ardendo Qual a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de "prantação" Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão "Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração "Intonce" eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim vortar pro meu sertão Quando o verde dos teus "óio" Se "espaiar" na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu vortarei, viu Meu coração 10

11 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira 11

12 Desmatamento 12

13 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Hidrografia Existem ao todo dezesseis bacias hidrográficas em todo o território estadual, sendo elas as dos rios Apodi/Mossoró, Boqueirão, Catu, Ceará-Mirim, Curimataú, Doce, Guaju, Jacu, Maxaranguape, Piranhas/Açu, Potengi, Pirangi, Punaú, Trairi e faixas litorâneas norte e leste de escoamentos difusos. Os dois maiores rios do Rio Grande do Norte, que concentram 90% das reservas hídricas do estado, são o Piranhas/Açu, que nasce na Serra de Piancó, Paraíba, e tem sua foz próximo a Macau, e o Apodi/Mossoró, o maior rio inteiramente localizado em território potiguar, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e também deságua no Oceano Atlântico, próximo à Areia Branca. Outros rios importantes do estado são o Potengi, Trairi, Seridó, Jundiaí, Jacu e Curimataú. Há também reservas de águas subterrâneas no litoral. O principal reservatório do Rio Grande do Norte é a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada em Assu com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos (m³) de água. Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: ocupa uma área de km², que abrange os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas. Os rios principais são: O Jaguaribe, Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, Curimataú, Mundaú, Paraíba, Itapecuru, Mearim e Una, (esses três últimos no estado do Maranhão). 13

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15 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Polígono das secas Os municípios que formam o polígono das secas são aqueles relacionados no Manual de Preenchimento da DITR, situados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, compreendendo grande parte do Nordeste brasileiro geoeconômico. É reconhecida pela legislação como sujeita à repetidas crises de prolongamento das estiagens e, consequentemente, objeto de especiais providências do setor público. Constitui-se de diferentes zonas geográficas, com distintos índices de aridez. Em algumas delas o balanço hídrico é acentuadamente negativo, onde somente se desenvolve a caatinga hiperxerófila sobre solos delgados. 15

16 Silvio Jessé Elimar José 16

17 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Transposição do São Francisco 17

18 Comissão para Transposição O objetivo do colegiado é acompanhar todos os atos, fatos relevantes, normas e procedimentos referentes ao projeto de Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional. Segundo o governo federal, 55,5% do total previsto já estão prontos. O compromisso é concluir até 2015 o projeto orçado em cerca de R$ 8 bilhões. São 477 quilômetros de canais (mais do que a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo), formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB), e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB) que conduzirão a água no semiárido nordestino. O Ministério da Integração prevê a entrega de 100 quilômetros de canais em cada eixo em dezembro de As obras, iniciadas em 2007, incluem ainda a recuperação de 23 açudes, construção de 27 reservatórios, nove estações de bombeamento, 14 aquedutos e quatro túneis exclusivos para a passagem de água. População Segundo o censo brasileiro de 2010, a população do estado do Rio Grande do Norte era de 3.168,027 habitantes, sendo a décima sexta unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca de 1,7% da população brasileira e apresentando uma densidade demográfica de 59,99 habitantes por quilômetro quadrado (a décima maior do Brasil). De acordo com este mesmo censo demográfico, habitantes viviam na zona urbana (77,81%) e na zona rural (22,19%). Ao mesmo tempo, pessoas eram do sexo masculino (48,89%) e do sexo feminino (51,11%), tendo uma razão de sexo de 95,66. A capital, Natal, com seus habitantes, concentrava 25,4% da população estadual, além de possuir a maior densidade demográfica entre todos os municípios potiguares (4.808,20 hab./km²). 18

19 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Sua região metropolitana, formada por mais outros dez municípios, possuía uma população estimada em quase 1,5 milhão de habitantes (2014), tornando-se a décima sétima maior aglomeração urbana do Brasil. Levando-se em conta a nacionalidade da população, (99,94%) eram brasileiros, sendo brasileiros natos (99,91%) e 797 naturalizados brasileiros (0,03%), além de estrangeiros (0,06%). Simultaneamente, pessoas eram nascidas no próprio estado (91,30%) e os restantes eram de outros estados ou até mesmo do exterior (8,70%). Densidade Demográfica 19

20 Etnias e Migração Segundo o censo de 2010 do IBGE, da população total, eram pardos (52,75%); eram brancos (40,84%); pretos (5,23%); amarelos (1,07%); indígenas (0,09%); além de 358 sem declaração (0,01%). A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos: os negros, indígenas e portugueses. No interior do estado, é mais notável a influência portuguesa e cabocla, sendo pouca a influência africana, enquanto que no litoral, na Zona da Mata, a influência negra é mais visível que nas outras regiões do estado, devido ao cultivo da cana de açúcar, que utilizava o negro como mão de obra escrava. Urbanização Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída: cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais. Já no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática. De acordo com os dados do IBGE (2010), 72,8% da dos nordestinos estão em áreas urbanas. No período , a população rural no total da população teve queda de 45,8%. A urbanização do Nordeste foi mais lenta em relação ao resto do país, mas se acelerou nas últimas décadas. 20

21 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Mesorregiões Agreste Potiguar, Central Potiguar, Leste Potiguar e Oeste Potiguar Taxa de Urbanização Brasileira Taxa de Urbanização Brasileira ( 85 %) 1º Sudeste 92,2% 2º Centro Oeste -87,9% 3º Sul 83,2% 4º Norte 77,9% 5º Nordeste 72,8% Migrações 21

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23 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Atividades Econômicas A economia do Rio Grande do Norte é a décima oitava maior do país e a quinta da região Nordeste (ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e à frente da Paraíba, de Alagoas, de Sergipe e do Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o Produto Interno Bruto do Rio Grande do Norte era de R$ milhões (0,9% do PIB nacional), sendo R$ o valor adicionado bruto e R$ mil de impostos sobre produtos e líquidos de subsídios. No mesmo ano, o PIB per capita do estado era de R$ ,56. No setor primário, Mossoró é o maior destaque na agropecuária com a fruticultura irrigada, tendo o melão como principal produto destinado às exportações. Em seguida vem: Touros, com sua atividade agrícola voltada principalmente para cultivo do abacaxi; Ceará-Mirim, com destaque no cultivo e produção de cana de açúcar e outras culturas, como mandioca e mamão; São José do Mipibu, com destaque para a plantação de cana de açúcar, e frutas, principalmente mamão e manga. Agricultura Na lavoura permanente 2011, foram produzidos abacate (1.037 t), algodão arbóreo (6 t, em caroço), banana ( toneladas, em cacho), castanha de caju ( t), coco-dabaía ( mil frutos), goiaba (3 059 t), laranja (2 423 t), limão (613 t), mamão ( t), manga ( t), maracujá (8 503 t), sisal ou agave (55 t, em fibra) e tangerina (240 t). Já na lavoura temporária do mesmo ano, produziram-se abacaxi ( mil frutos), algodão herbáceo (2.117 t, em caroço), arroz (3.117 t, em casca), batata doce ( t), cana de açúcar ( t), cebola ( t), fava (948 t, em grão), feijão ( t, em grão), fumo (115 t, em folha), girassol (63 t, em grão), mamona (103 t, em baga), mandioca ( t), melancia ( t), melão ( t), milho ( t, em grão), sorgo ( t, em grão) e tomate ( t) 23

24 Abacaxi Irrigado Pecuária Na pecuária, o estado possuía, em 2011, galináceos (entre galos, frangas, frangos e pintos), galinhas, bovinos, ovinos, caprinos, vacas ordenhadas, suínos, codornas, asininos, equinos, muares, bubalinos e 624 coelhos. Também foram produzidos quilos de mel de abelha, mil dúzias de ovos de galinha e 768 mil dúzias de ovos de codorna. 24

25 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Lavouras permanentes 25

26 Extrativismo vegetal 26

27 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Rebanhos Setor Secundário O segundo mais importante para a economia do estado, representando 21,5% das riquezas produzidas no Rio Grande do Norte. O PIB deste setor em 2010 era de milhões de reais, sendo R$ milhões da construção civil, R$ milhões das indústrias de transformação, R$ milhões da indústria extrativa e R$ 386 milhões da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. As indústrias mais abundantes no estado são a extrativa mineral (com destaque para a produção de petróleo, gás natural, sal marinho e lâmpadas), a de transformação (principalmente na produção de bens não duráveis de consumo) e a de construção civil, e estão concentradas principalmente na Região Metropolitana de Natal e em Mossoró. O Rio Grande do Norte também possui um dos polos agroindustrais mais importantes no contexto da região Nordeste e um 27

28 moderno parque têxtil, é o maior estado produtor de sal do país, respondendo por mais de 90% da produção salineira do país, além de ser rico em recursos minerais, como o calcário, o caulim, a columbita, a diatomita, o granito, a mica e tantalita. Turismo O turismo é a segunda fonte de renda do estado, o maior de iniciativa própria, responsável pelo principal papel que interfere no desenvolvimento no estado. Segundo dados da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte (SETUR-RN), a receita estimada em 2002 foi de US$ O Rio Grande do Norte conta com diversos pontos turísticos, desde sítios arqueológicos, belezas naturais e polos de ecoturismo. Segundo estatísticas, o estado é visitado por mais de dois milhões de turistas, vindos de outros lugares do estado, de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior. Genipabu - Rio Grande do Norte Estruturas 28

29 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira IDH Brasil 1º Distrito Federal 0,874 15º Tocantins 0,756 2º Santa Catarina 0,840 16º Pará 0,755 3º São Paulo 0,833 17º Acre 0,751 4º Rio de Janeiro 0,832 18º Roraima 0,750 5º Rio Grande do Sul 0,832 19º Bahia 0,742 6º Paraná 0,820 20º Sergipe 0,742 7º Espírito Santo 0,802 21º Rio Grande do Norte 0,738 8º Mato Grosso do Sul 0,802 22º Ceará 0,723 9º Goiás 0,800 23º Pernambuco 0,718 10º Minas Gerais 0,800 24º Paraíba 0,718 11º Mato Grosso 0,796 25º Piauí 0,703 12º Amapá 0,780 26º Maranhão 0,683 13º Amazonas 0,780 27º Alagoas 0,677 14º Rondônia 0,

30 Serviços O Nordeste no contexto nacional. Há algum tempo foi destinada uma série de investimentos financeiros à região, buscando estabelecer desenvolvimento econômico em diversos seguimentos. 30

31 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Nos últimos anos, o setor industrial do Nordeste alcançou grandes índices de crescimento, com suas próprias empresas e com a entrada de muitas indústrias filiais vindas de diversas partes do Brasil, especialmente do sudeste. Os seguimentos industriais transferidos são dos mais variados, desde indústria de base até tecnologia de ponta. Os motivos pelos quais essas empresas se estabelecem na região são atrativos, o governo oferece redução e isenção de impostos e há abundante mão-de-obra com baixo custo. As mudanças produtivas não ocorreram somente no setor industrial, pois o setor da agricultura entrou também em uma etapa de evolução (mecanização e modernização do campo), as áreas agrícolas do sertão, através de técnicas de irrigação, têm conseguido um grande volume de produtividade em diferentes culturas. A partir do incremento tecnológico empregado na produção agrícola, tem sido possível colher cebola, tomate, frutas tropicais como maracujá, manga, melão e uva, dentre outros. Além dessas culturas, no sul do Maranhão e oeste da Bahia, através da correção de solos do cerrado, tem sido difundido o plantio de soja com a inserção de mecanização com os mesmos padrões das regiões produtivas do país. 31

32 Sudene A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) é uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, criada pela Lei Complementar nº 125, de 3 de janeiro de 2007, com sede e foro na cidade do Recife, e vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A missão institucional da Sudene é de "promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional". Seu principal objetivo era encontrar soluções que permitissem a progressiva diminuição das desigualdades verificadas entre as regiões geoeconômicas do Brasil. Para tal fim, foram engendradas ações de grande impacto, tais como a colonização do Maranhão, os projetos de irrigação em áreas úmidas, o cultivo de plantas resistentes às secas, entre outras. 32

33 Conhecimentos Gerais Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte Prof. Luciano Teixeira Rio Grande do Norte Relevo: Planícies principalmente no litoral e por planaltos e depressões no interior. No litoral, estão localizadas as planícies costeiras, caracterizadas pela existência de dunas. No interior do estado a presença do planalto da Borborema; Clima: tropical chuvoso com verão seco/ clima árido; Vegetação: Caatinga, Cerrado, Manguezais, Mata Atlântica; Economia: Mossoró é o maior destaque na agropecuária com a fruticultura irrigada, tendo o melão como principal produto destinado às exportações. Em seguida vem: Touros, com sua atividade agrícola voltada principalmente para cultivo do abacaxi. Rio Grande do Norte - Notícias A ECOSIN Soluções Ambientais, Empresa Júnior do Curso de Ecologia do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), estabeleceu parceria com a empresa GM Engenharia e Empreendimentos para prestação de serviços de recomposição da vegetação em área que sofreu desmatamento próximo à Lagoa de Arituba, no litoral sul do Rio Grande do Norte. Os trabalhos que começaram no mês de julho têm encerramento previsto para o final de outubro. Bibliografia:

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