Medida Cheque-Formação
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- Bianca Maria Luiza da Mota Carvalhal
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1 Medida Cheque-Formação Sofia David CTCV Coimbra 15/10/2015 1
2 O CTCV como entidade Formadora: Desígnios Apoiar as empresas no Desenvolvimento de Projetos que conduzam ao desenvolvimento de competências e consequente aumento de desempenho Conceber Ferramentas de Gestão que promovam o Potencial Humano Encontrar e Adaptar Soluções Formativas para as reais necessidades das empresas Estabelecer Parcerias que acrescentem valor aos serviços de formação do CTCV Conceber e desenvolver Cursos de Elevada Qualidade Técnica e Pedagógica 2
3 O CTCV como entidade Formadora O CTCV, pela sua natureza jurídica e âmbito de atuação, não carece de requerer a certificação como entidade formadora (isenção atribuída em NOVEMBRO 2012) Adicionalmente, o CTCV está certificado pela NP 4512 para a Gestão da Formação (desde Jan/2014). Parcerias (formais e informais) CERTIF ACT IEFP Diversas Associações Empresariais Universidades e outras entidades do SCT 3
4 O CTCV como entidade Formadora: o que fazemos Diagnóstico de necessidades de formação Elaboração de projetos de formação Formação intraempresas Oferta de formação de especialidade Sistemas de gestão da formação e certificação de empresas Auditorias da formação Elaboração de candidaturas a projetos de formação Balanços de competências Avaliações de desempenho dos colaboradores nas organizações. 4
5 A medida cheque-formação: objetivos e destinatários Objetivos Incentivo à formação profissional; Instrumento potenciador da criação e da manutenção do emprego; Instrumento de reforço da qualificação e empregabilidade. Criada pela Portaria n.º 229/2015, de 3 de agosto, constitui uma modalidade de financiamento direto da formação a atribuir aos utentes inscritos na rede de Centros de emprego e de Centros de emprego e formação profissional do IEFP, nomeadamente: - entidades empregadoras; - ativos empregados; - desempregados. 5
6 A medida cheque-formação: objetivos e destinatários Visa reforçar a qualidade e a celeridade das medidas ativas de emprego, em particular no que respeita à qualificação profissional, procurando, nomeadamente: a) Contribuir para a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas, através do reforço da qualificação profissional dos seus trabalhadores, em especial dos menos qualificados; b) Potenciar a procura de formação por parte dos desempregados e dos ativos empregados; c) Incentivar os percursos de aprendizagem ao longo da vida, bem como o desenvolvimento pessoal dos ativos empregados e dos desempregados; d) Corresponsabilizar as entidades empregadoras, os ativos empregados e os desempregados na procura de respostas de formação que promovam a melhoria dos desempenhos profissionais; e) Potenciar o ajustamento entre a oferta e a procura de formação, imprimindo uma nova dinâmica nos operadores de formação 6
7 A medida cheque-formação: objetivos e destinatários São beneficiários da formação apoiada pelo Cheque-Formação: a) Ativos empregados, com idade superior ou igual a 16 anos, independentemente do seu nível de qualificação, cujas candidaturas podem ser apresentadas pelos próprios ou pelas respetivas entidades empregadoras; b) Desempregados inscritos no IEFP, I.P. há, pelo menos, 90 dias consecutivos, com idade igual ou superior a 16 anos, detentores do nível 3 a 6 de qualificação. As condições de elegibilidade dos beneficiários são aferidas à data da apresentação da candidatura 7
8 A medida cheque-formação Quem pode apresentar candidatura: Os beneficiários diretos da formação (empregados ou desempregados); As entidades empregadoras, relativamente aos seus trabalhadores, sendo consideradas para este efeito as pessoas coletivas ou singulares de direito privado, com ou sem fins lucrativos. No caso das candidaturas a apresentar pelas entidades podem ser propostos vários trabalhadores no mesmo pedido 8
9 A medida cheque-formação: requisitos para as entidades As entidades têm que: a) Estar constituídas e registadas; b) Ter a situação contributiva regularizada; c) Preencher os requisitos legais exigidos para o exercício da atividade ou apresentar comprovativo de ter iniciado o processo aplicável; d) Não se encontrarem em situação de incumprimento, no que respeita a apoios financeiros concedidos pelo IEFP, I.P.; e) Dispor de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei; f) Não ter sido condenadas em processo-crime, com sentença transitada em julgado, por factos que envolvam disponibilidades dos fundos estruturais; g) Não apresentar situações respeitantes a salários em atraso; h) Não ter sido condenadas em processo-crime ou contraordenacional por violação, praticada com dolo ou negligência grosseira, de legislação de trabalho sobre discriminação no trabalho e emprego, nos últimos dois anos. 9
10 A medida cheque-formação: Operacionalização Entidade Formadora Certificada pela DGERT ou entidades que estão isentas da certificação, como é o caso dos Centros Tecnológicos. Não são aceites candidaturas a formações a distância. Preferencialmente: unidades de formação de curta duração (UFCD) que integram os referenciais de formação de nível 2 ou 4 (CNQ). Pode assentar em percursos formativos extra-cnq, desde que devida e comprovadamente fundamentados, e que se revelem de interesse para potenciar a empregabilidade ou a (re) qualificação dos beneficiários da formação. Os percursos formativos devem integrar UFCD de um único referencial de formação ou UFCD de mais do que um referencial, desde que integrados na mesma área de educação e formação; Serão privilegiadas as áreas de formação prioritárias definidas anualmente pelo IEFP, I.P., em função das dinâmicas do mercado de emprego. 10
11 A medida cheque-formação: Operacionalização A candidatura é submetida no portal - a entidade empregadora deve inserir os dados de cada um dos seus colaboradores que irão receber aquela formação; - cada formando tem de ter um n.º de utente no IEFP; - associado a cada colaborador/formando tem de ser identificada a entidade formadora selecionada 11
12 A medida cheque-formação: Operacionalização - A caracterização da ação faz-se também formando a formando; - É necessário identificar o custo da ação; - É necessário identificar os conteúdos da ação e enquadrá-los com o perfil do formando e as suas perspetivas profissionais para cada colaborador (sendo que este suporte pode não ser idêntico para todos os colaboradores) 12
13 A medida cheque-formação: Apoios financeiros Os apoios a conceder no âmbito do Cheque-Formação não contemplam as despesas com ações de formação frequentadas antes do início da sua vigência ou da data de submissão da candidatura. O Cheque-Formação não pode ser atribuído quando a formação a frequentar já seja objeto de cofinanciamento público, nem pode ser utilizado pelos beneficiários para concretizar a realização de formação exigida no âmbito de outros apoios públicos atribuídos, nomeadamente, a exigida pela Medida Estímulo Emprego 13
14 A medida cheque-formação: Apoios financeiros (Ativos empregados) Duração máxima de 50 horas de formação, no período de dois anos; um valor/hora de 4, num montante máximo que poderá atingir os 175, sendo que o apoio a atribuir não pode exceder 90% do valor total da ação de formação, comprovadamente pago. Exemplos retirados do Regulamento Específico para a Medida Cheque-Formação, de 02/Outubro/2015, pelo IEFP I.P. 14
15 A medida cheque-formação: Análise e decisão Principais critérios: O percurso de formação proposto está orientado para a aquisição de competências relevantes para a melhoria dos desempenhos individuais e para o aumento da produtividade? Está enquadrado nas áreas de formação prioritárias definidas anualmente pelo IEFP, I.P., em sede de Conselho de Administração, em função das dinâmicas do mercado de emprego? Observa o definido no PPQ dos beneficiários? Nota: o regulamento refere que Quando necessário a formação pode ser precedida pelo desenvolvimento de um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) dual ou profissional, e observar o definido no PPQ dos beneficiários. 15
16 A medida cheque-formação: Análise e decisão As Delegações Regionais fazem a instrução, análise e decisão dos procedimentos de candidatura. O Cheque-Formação tem um regime de candidatura aberta e as candidaturas são aprovadas até ao limite anual da dotação orçamental. Decisão sobre as candidaturas apresentadas no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da sua submissão. Retirado do Regulamento Específico para a Medida Cheque-Formação, de 02/Outubro/2015, pelo IEFP I.P. Nota: A contagem do prazo referido na alínea anterior é suspensa na situação em que sejam solicitados pelo IEFP, I.P., através da área pessoal do candidato no Portal, e por uma única vez, elementos adicionais à sua instrução, desde que os mesmos se revelem imprescindíveis para a decisão a proferir. Os esclarecimentos devem ser prestados no prazo de 10 dias úteis. 16
17 A medida cheque-formação Documentação a apresentar ao longo do processo Entidade Empregadora Cópia do Pacto Social da entidade empregadora; Comprovativo de situação tributária e contributiva regularizada da entidade empregadora (administração fiscal e a segurança social); Cópia do último mapa de pessoal; Cópia(s) do(s) PPQ, no(s) caso(s) aplicável(is); Comprovativo do pagamento do valor da formação, por cada empregado proposto em sede de candidatura; Se aplicável, cópia certificada da decisão a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 17.º-C do CIRE; Se aplicável, cópia certificada do despacho do processo no SREVE; Comprovativo da titularidade da conta bancária e indicação do respetivo IBAN; Declaração da entidade formadora, com a identificação do percurso de formação, respetiva a carga horária, as horas efetivamente assistidas, data de início e fim, e o número de dias de formação com 3 ou mais horas de formação, e o valor da inscrição pago. Deve ainda ser declarado que a ação não beneficiou de quaisquer apoios comunitários, nem que a entidade pagou apoios sociais ao formando; Cópia do certificado de qualificações ou de formação profissional, emitido pelo SIGO. 17
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