! Como resolvo os casos de altas ametropias.!! Wagner Zacharias! Centro de Cirurgia Ocular Jardins São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "! Como resolvo os casos de altas ametropias.!! Wagner Zacharias! Centro de Cirurgia Ocular Jardins São Paulo"

Transcrição

1 Como resolvo os casos de altas ametropias Wagner Zacharias Centro de Cirurgia Ocular Jardins São Paulo

2 O palestrante não apresenta interesse economico ou comercial relacionado a esta apresentação

3 Olhos médios (22 a 24,5mm) Todas as fórmulas têm um bom desempenho Erro: medida do AL medida da K

4 Olhos longos e curtos Olhos longos : > 25,00mm Olhos curtos : < 22,00mm Erro: outros fatores fórmulas têm desempenho diferente

5 Olho alto míope Vel. do som (30 mm) = 1549 m/s. (82% de água) Erro (Desvio Refracional) = 1,75D / mm AL 0,6D / mm ELP Fórmula ideal : Holl. 2

6 ESTAFILOMA POSTERIOR: Raramente coincide com a mácula Incid.: 1,4% nos olhos de 27 mm de AL 69,2% nos olhos de 33 mm de AL Biometria US: Dificuldade para medir Ecos irregulares Dificuldade para localizar a mácula

7

8

9

10 Olho alto míope

11 US=27,06mm IOLM=29,19mm Desvio refracional 5D US: Eixo óptico IOLM: Eixo visual Haigis

12 Ideal: Biometria óptica

13 Miopia extrema 15 pacientes, ecobiometria AL U = AL ,28mm Ref. 18,51± 4,97 AL = 30,82 ± 2,02 Em olhos >27mm, tendência para hipermetropizar, especialmente aqueles com LIO negativas. Zaldivar R, Holladay JT, et al: Intraocular lens power calculations in patients with extreme myopia. JCRS 2000; 26:

14 Miopia extrema Olhos alto míopes: AL de 27 a 35,0mm LIO zero ou negativas Fórmula SRK/T Erro médio = + 1,14 D Planejar LIO para miopia de 1 a 2 D.

15 Aramberri LIOs negativas: -1,0 a -3,0...Somar 2 D à LIO -3,0 a -7,0...3D -7,0 a -10,0...4D

16 Miopia extrema As constantes das LIOs positivas e negativas são diferentes devido a diferentes geometrias da óptica: MA60MA: (+) (-) Haigis: A 0 = 5,74-4,01 SRKT A = 126,63 104,43 Holl 1 sf = 10,46-6,48 Hoffer Q ACD c = 16,15-4,86 Petrmeier, K, Haigis,W et al: Intraocular lens power calculation and optimized constants for highly myopic eyes. JCRS 2009; 35:

17 Otimização do AL Wang & Koch Olhos > 25,00mm. Holl 1: 0,8814 x AL IOLM Haigis: 0,9621 x AL IOLM SRK/T: x AL IOLM Hoff Q: x AL IOLM J Cataract Refract Surg 2011; 37:

18 AMS, 60a. F. OD: -18,75-1,25 x 95 AL = 30,18mm AL = 29.67mm WK Km = 44,09D A= 118,4 SRK/T = LIO = 1,19D = 2,45D Impl: MA60MA 3,0D Refr.: +0,50 0,75 x 150 EEC = 0,13D

19 True Lens = (0,13 x 1,4) + 3,0 = 3,18D Erro s/ WK: 1,19-3,18 = -1,99D LIO Cálculo do erro refracional True Lens: P = (+E x 1,4) + I +1,39D Refr. Erro c/ WK: 2,45 3,18 = - 0,73D LIO +0,51D Refr.

20 AMS, OE: -14,50-1,00 x 170 AL = 27,74mm AL = 27,47mm WK Km = 44,10D A= 118,4 SRK/T = LIO = 7,42D = 8,16D Impl: AR40e, 10,0D (Monovisão -1,25D) Refr.: -0,75-0,75 x 170 EEC = -1,12D

21 Cálculo do erro refracional True Lens: P = (- E x 1,0) + I True Lens = (-1,12 x 1,0) + 10,0 = 8,88D Erro s/ WK: 7,42 8,88 = - 1,46D LIO +1,02D Refr. Erro c/ WK: 8,16 8,88= - 0,72D LIO +0,50D Refr.

22 Olho alto hipermétrope EVITAR COMPRESSÃO DA CÓRNEA Vel. Som (20 mm) = 1561m/s (72% água) Erro médio = 3,75 D por mm Ideal métodos de não contato: Biometria US de imersão IOL Master Lenstar Fórmula ideal: Holl. 2, Hoffer Q

23 Olho alto hipermétrope

24 Polipseudofacia Primária (Piggyback Primário) Indicado quando o poder da LIO excede o disponível pelo fabricante Duas ou mais LIOs no mesmo ato cirúrgico (Gayton) Inicialmente, 2 LIOs no saco > membrana interlenticular (3 a 5D hipermetr. em 3 anos) Atualmente, materiais e locais diferentes

25 Warren Hill 6 passos 1º Passo: Medir o AL o mais corretamente possível Melhor: Biometria óptica: IOL Master Lenstar Aceitável: Ecobiometria de imersão Olho alto hipermétrope: Pequenos erros AL > Grandes erros refracionais.

26 Warren Hill 6 passos 2º Passo: Calcular o poder total da LIO para o saco Fórmulas: Holladay 2 Hoffer Q Haigis Constantes otimizadas

27 Warren Hill 6 passos 3º passo: Calcular a LIO residual Ex.: Poder total = 47,0D LIO post. = 30,0D LIO resid. = 17,0D para o saco

28 Warren Hill 6 passos Melhor LIO posterior: MA50BM (Alcon) > Biconvexa posterior assimétrica > maior poder na metade posterior > Negative shape factor > menor curvatura a nivel da cápsula anterior.

29 Warren Hill 6 passos 4º passo: Determinar o ajuste da LIO residual para o sulco: LIO no saco Correção p/ sulco +1,0 a +8, ,5 a +15,0-0,50 +15,5 a +25,0.. -1,0 +25,5 a +30,0.. -1,50 Fórmula Holladay R

30 Warren Hill 6 passos 5º passo: Calcular o poder da LIO anterior: Ex.: LIO residual para o saco: 17,0D Ajuste para o sulco: -1,0D LIO resid. para o sulco: 16,0D

31 Warren Hill 6 passos 6º passo: Escolha da LIO para o sulco LIO de outro material silicone collamer Borda anterior redonda

32 Piggyback Holl.2

33 Piggyback Holl.2

34 MGJ, 80a. F. OD: +7,0 AL = 20,02mm K = 42,56 x 45,67 (KM = 44,12) A= 118,4 Haigis: 34,32 Hoff.Q: 33,53 Holl1: 32,90 Holl 2: 34,42 Impl: SN60AT 35,0D? Refr.: PL -3,50 X 95 EEC=-1,75D

35 Cálculo do erro refracional True Lens: P = (- E x 1,0) + I True lens = (-1,75 x 1,0) + 35 = 33,25D Haigis: + 1,07 D LIO - 0,75 D Refr. Hoffer Q: + 0,28-0,19 Holl 1: - 0,35 + 0,24 Holl 2: + 1,17-0,82

36 MGJ, 80a. F. OE: +5,0 AL = 20,02mm K = 44,23 x 44,94 (KM = 44,58) A= 118,4 Haigis: 33,53 Hoff.Q: 33,00 Holl1: 32,39 Holl 2: 33,57 Impl: SN60AT 35,0D? Refr.: -0,50-1,50 X 105 EEC=-1,25D

37 Cálculo do erro refracional True Lens: P = (- E x 1,0) + I True lens = (-1,25 x 1,0) + 35 = 33,75D Haigis: - 0,22 D LIO + 0,15 D Refr. Hoffer Q: - 0,75 + 0,52 Holl 1: - 1,36 + 0,95 Holl 2: - 0,18 + 0,12

38 Sem observar os detalhes não se pode apreciar a perfeição OBRIGADO wz@ccojardins.com.br

Cálculo nos olhos extremos Filomena Ribeiro. Apart from! the very short! and long eyes,! I have no! biometry problems!

Cálculo nos olhos extremos Filomena Ribeiro. Apart from! the very short! and long eyes,! I have no! biometry problems! Cálculo nos olhos extremos Filomena Ribeiro Apart from the very short and long eyes, I have no biometry problems Causas de Erro Erro de medição K S, CAX Erro nas fórmulas K S, ELP Outros: Erro avaliação

Leia mais

Como avaliar o Astigmatismo. Filomena Ribeiro

Como avaliar o Astigmatismo. Filomena Ribeiro Como avaliar o Astigmatismo Filomena Ribeiro Objectivo Emetropia Até onde podemos chegar em qualidade visual? Esfera Astigmatismo Aberrações de alta ordem Astigmatismo e catarata % 25 20 15 17,1 19,1 14,8

Leia mais

A neutralização do astigmatismo corneano durante a cirurgia da catarata por meio de lente intraocular tórica: resultados

A neutralização do astigmatismo corneano durante a cirurgia da catarata por meio de lente intraocular tórica: resultados 76 ARTIGO ORIGINAL A neutralização do astigmatismo corneano durante a cirurgia da catarata por meio de lente intraocular tórica: resultados The neutralization of corneal astigmatism during cataract surgery

Leia mais

Precisão ecobiométrica da fórmula SRK/T na facoemulsificação

Precisão ecobiométrica da fórmula SRK/T na facoemulsificação Precisão ecobiométrica da fórmula SRK/T na facoemulsificação Biometric accuracy of the SRK/T formula in phacoemulsification Zélia Maria da Silva Corrêa 1 Fernando Leite Kronbauer 2 Raquel Goldhardt 2 Ítalo

Leia mais

A previsibilidade biométrica nas lentes intra-oculares multifocais

A previsibilidade biométrica nas lentes intra-oculares multifocais 248 ARTIGO ORIGINAL A previsibilidade biométrica nas lentes intra-oculares multifocais Biometric predictability in multifocal intraocular lens Augusto Cézar Lacava 1, Juan Carlos Caballero 1, Virgilio

Leia mais

Lente intra-ocular multifocal difrativa apodizada: resultados

Lente intra-ocular multifocal difrativa apodizada: resultados ARTIGO ORIGINAL 383 Lente intra-ocular multifocal difrativa apodizada: resultados Diffractive apodized multifocal intraocular lens: results Virgilio Centurion 1, Augusto Cézar Lacava 1, Juan Carlos Caballero

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I CONCEITOS A Pentacam HR in IOLCalculations A Biometria em Tempos de Lente Intraocular de Tecnologia Avançada...

SUMÁRIO PARTE I CONCEITOS A Pentacam HR in IOLCalculations A Biometria em Tempos de Lente Intraocular de Tecnologia Avançada... SUMÁRIO PARTE I CONCEITOS............. 1 1 A Biometria em Tempos de Lente Intraocular de Tecnologia Avançada........... 3 2 A Prevenção de Surpresas Refrativas: Como Raciocinar em Cálculo de Lente Intraocular..................

Leia mais

Uma pessoa de visão normal pode enxergar objetos situados desde uma distância média convencional de 25 cm distância mínima convencional de visão

Uma pessoa de visão normal pode enxergar objetos situados desde uma distância média convencional de 25 cm distância mínima convencional de visão Uma pessoa de visão normal pode enxergar objetos situados desde uma distância média convencional de 25 cm distância mínima convencional de visão distinta até o infinito. Para que a imagem se forme sempre

Leia mais

O globo ocular humano tem a forma aproximada de uma esfera de 22 mm de diâmetro.

O globo ocular humano tem a forma aproximada de uma esfera de 22 mm de diâmetro. O globo ocular humano tem a forma aproximada de uma esfera de 22 mm de diâmetro. Você já se perguntou qual o motivo de, às vezes, aparecermos com os olhos vermelhos nas fotos? A pupila dos nossos olhos

Leia mais

O Traçado de Raios. Filomena Ribeiro

O Traçado de Raios. Filomena Ribeiro O Traçado de Raios Filomena Ribeiro Método Paraxial Metodologia das fórmulas Simplificação! Paraxial! Lentes finas n1 θi = n2 θr Genérico Método traçado de raios Metodologia da óptica Física Óptica exacta

Leia mais

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO Oftalmologia Vol. 41: pp. 000-000 RESUMO Objetivos: Comparar o erro refrativo subjetivo determinado por quatro métodos de cálculo de lentes intra-oculares (LIO) fórmulas SRK-T, Barrett, PhacoOptics e Radial

Leia mais

ÍNDICE GUIA DE LENTES INTRAOCULARES 1. Página

ÍNDICE GUIA DE LENTES INTRAOCULARES 1. Página ÍNDICE MINIFLEX TORIC ASFÉRICA...2 MINIFLEX ASFÉRICA...3 MEDIFLEX ASFÉRICA...4 MFR² ASFÉRICA...5 IOFLEX ASFÉRICA...6 GOLD SERIES...7 REGISTROS ANVISA... 8 TABELA DE CONVERSÃO...9 INTRAOCULARES 1 Miniflex

Leia mais

O OLHO. Nervo Óptico

O OLHO. Nervo Óptico O OLO Nervo Óptico Olho reduzido Características da imagem A imagem se forma sobre a fóvea centralis, que tem aproximadamente 0,25 mm de diâmetro; portanto, é extremamente reduzida. Imagem: Real, invertida

Leia mais

O OLHO. Nervo Óptico

O OLHO. Nervo Óptico O OLO Nervo Óptico Olho reduzido Características da imagem A imagem se forma sobre a fóvea centralis, que tem aproximadamente 0,25 mm de diâmetro; portanto, é extremamente reduzida. Imagem: Real, invertida

Leia mais

Análise da fórmula SRK/T no cálculo de lente intra-ocular em cães portadores de catarata

Análise da fórmula SRK/T no cálculo de lente intra-ocular em cães portadores de catarata Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.6, p.1418-1425, 2008 Análise da fórmula SRK/T no cálculo de lente intra-ocular em cães portadores de catarata [Analysis of the SRK/T formula for calculation of intra-ocular

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE IMPLANTAÇÃO DA LENTE ACRYSOF CACHET NO TRATAMENTO DA ALTA MIOPIA: RESULTADOS PRELIMINARES IMPLANTATION OF THE LENS ACRYSOF CACHET IN THE TREATMENT OF HIGH MYOPIA: PRELIMINARY

Leia mais

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO Oftalmologia Vol. 41: pp. 000-000 RESUMO Objetivos: Comparar o erro de predição do astigmatismo residual do novo calculador de lentes tóricas recentemente introduzido pela Alcon com o calculador clássico

Leia mais

Óptica Visual Séries de Exercícios 2018/2019

Óptica Visual Séries de Exercícios 2018/2019 Óptica Visual Séries de 2018/2019 19 de Novembro de 2018 Série de exercícios n.1 Sistema óptico do olho 1. Um objecto com 50 mm de altura está situado no eixo óptico de um olho reduzido, a 25 cm do seu

Leia mais

Esquema simplificado do olho humano

Esquema simplificado do olho humano O Olho Humano Esquema simplificado do olho humano A estrutura do olho humano comporta-se como uma lente convergente, comumente distante de 5 mm da Córnea e a 15 mm da retina. Funcionamento do Olho A luz

Leia mais

com ACTIVEFOCUS Muito mais do que uma simples visão para longe 1,2

com ACTIVEFOCUS Muito mais do que uma simples visão para longe 1,2 +2,5 com ACTIVEFOCUS Muito mais do que uma simples visão para longe 1,2 Com menos anéis e com uma zona central refrativa com asfericidade negativa aumentada, o design óptico da LIO AcrySof IQ +2,5 canaliza

Leia mais

NEWTON ANDRADE JUNIOR

NEWTON ANDRADE JUNIOR NEWTON ANDRADE JUNIOR Influência da ceratometria e profundidade de câmara anterior obtidas por biometria óptica e por sistema Scheimpflug na predição do poder dióptrico de lente intraocular multifocal

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens CONVERGÊNCIA

Leia mais

Retinoscopia com luz em faixa em cães fácicos, afácicos e pseudofácicos

Retinoscopia com luz em faixa em cães fácicos, afácicos e pseudofácicos Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.1, p.20-26, 2009 Retinoscopia com luz em faixa em cães fácicos, afácicos e pseudofácicos [Streak retinoscopy in phakic, aphakic, and pseudophakic dogs] L.A.L. Mobricci

Leia mais

Mensurações do bulbo ocular e cálculo do poder dióptrico da lente intraocular em miniporcos

Mensurações do bulbo ocular e cálculo do poder dióptrico da lente intraocular em miniporcos Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.68, n.1, p.141-146, 2016 Mensurações do bulbo ocular e cálculo do poder dióptrico da lente intraocular em miniporcos [Ocular bulb measurements and diopter power calculation

Leia mais

REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES 2018

REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES 2018 REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES 2018 CIRURGIA IMPLANTO-REFRACTIVA SUPERFÍCIE OCULAR, CÓRNEA E CONTACTOLOGIA THE FUTURE IS UNKNOWN 24 a 26 Maio PORTUGAL LÁ FORA CÓRNEA Keratopathy Neurotrophic: Diagnosis,

Leia mais

GUIA ESSENCIAL PARA COMPREENDER A CATARATA

GUIA ESSENCIAL PARA COMPREENDER A CATARATA 1 GUIA ESSENCIAL PARA COMPREENDER A CATARATA Índice 03 Sobre a CCO 04 Apresentação 05 Sobre a Catarata 06 Quais os sintomas da Catarata 07 Porquê ocorre a Catarata? 08 Como é feito o tratamento da Catarata?

Leia mais

Perto Intermediário Longe

Perto Intermediário Longe O cristalino é a lente natural do olho, uma parte importante do sistema óptico que ao longo dos anos perde sua transparência original, tornando-se opaca e embaçada. É o que se chama de catarata. Durante

Leia mais

Lentes Esféricas. Prof.: Henrique Dantas

Lentes Esféricas. Prof.: Henrique Dantas Lentes Esféricas Prof.: Henrique Dantas LENTES ESFÉRICAS Chamamos de lente esférica, a associação de dois dioptros, sendo um necessariamente esférico e o outro plano ou esférico. Sendo transparentes, quando

Leia mais

Veja-o de qualquer ângulo

Veja-o de qualquer ângulo Veja-o de qualquer ângulo Por mais de 30 anos a Accutome construiu uma reputação de alta qualidade, equipamento de diagnóstico oftálmico fiável e a preço razoável. A adição da unidade de combinação 4Sight

Leia mais

MINIFLEX TORIC. Miniflex Toric é baseada na consagrada plataforma Miniflex:

MINIFLEX TORIC. Miniflex Toric é baseada na consagrada plataforma Miniflex: www.mediphacos.com MINIFLEX TORIC É RESULTADO DE MAIS DE 40 ANOS DE KNOW-HOW EM PRODUÇÃO DE LENTES INTRAOCULARES COM COMPETÊNCIA TÉCNICA EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, ALINHADA ÀS TENDÊNCIAS DA OFTALMOLOGIA.

Leia mais

Acuidade visual em implantes bilaterais de lentes intra-oculares monofocais e multifocais

Acuidade visual em implantes bilaterais de lentes intra-oculares monofocais e multifocais Acuidade visual em implantes bilaterais de lentes intra-oculares monofocais e multifocais Visual acuity of bilateral implants of monofocal and multifocal intraocular lenses Leonardo Akaishi 1 André Gustavo

Leia mais

A SUA MANEIRA DE OBTER RESULTADOS PRECISOS

A SUA MANEIRA DE OBTER RESULTADOS PRECISOS Os sistemas de microscópio para o alinhamento IOL sem marcações durante a cirurgia de catarata A SUA MANEIRA DE OBTER RESULTADOS PRECISOS Sistemas de orientação 2D e 3D IOL 2 A SUA MANEIRA DE OBTER RESULTADOS

Leia mais

CATARATA. O olho funciona como uma máquina fotográfica

CATARATA. O olho funciona como uma máquina fotográfica CATARATA O Olho O olho funciona como uma câmera fotográfica. A retina corresponde ao filme que, ao ser sensibilizado por raios luminosos, forma a imagem que é interpretada pelo cérebro. Para que a visão

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Energia Óptica da Visão e M.H.S.

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Energia Óptica da Visão e M.H.S. Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Energia Óptica da Visão e M.H.S. 1. (Enem 2015) Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-haytham:

Leia mais

Assinale a alternativa que corresponde ao índice de refração n 2 dessa lente. a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5

Assinale a alternativa que corresponde ao índice de refração n 2 dessa lente. a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5 1. (Unicamp) Um objeto é disposto em frente a uma lente convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são indicados com a letra F. Pode-se afirmar que a imagem formada pela lente

Leia mais

BIOMETRIA OCULAR NA ESPÉCIE CEBUS APELLA

BIOMETRIA OCULAR NA ESPÉCIE CEBUS APELLA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia BIOMETRIA OCULAR NA ESPÉCIE CEBUS APELLA CRISTIANE DE ABREU ESTANISLAU BOTUCATU - SP JULHO / 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br Prof. Dulcidio Braz Jr Óptica da V i s ã o Esclerótica Cristalino (lente transparente) Córnea (lente transparente) Anatomia Coróide Humor Vítreo (líquido) Pálpebra Íris Pupila Humor

Leia mais

DIA 28/3/ QUINTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA 08:30-10:15 RETINA 1 - CURSO OCT. 08:30-08:40 Correlações anatômicas e interpretação

DIA 28/3/ QUINTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA 08:30-10:15 RETINA 1 - CURSO OCT. 08:30-08:40 Correlações anatômicas e interpretação DIA 28/3/2019 - QUINTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA 08:30-10:15 RETINA 1 - CURSO OCT 08:30-08:40 Correlações anatômicas e interpretação 08:40-08:50 Adesões vítreo-macular e membrana epirretiniana 08:50-09:00

Leia mais

Aulas 23 e 24 Página 91

Aulas 23 e 24 Página 91 Óptica da Visão Aulas 23 e 24 Página 91 O Olho esfera com diâmetro de cerca de 20 mm. sua primeira função é focalizar a luz. os raios de luz penetram pela córnea. a íris regula a quantidade de luz que

Leia mais

Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem.

Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem. Sentidos São os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio em que vivem. 8 ano/profªelisete No ser humano O tato reside nos terminais nervosos

Leia mais

Plano de Aulas. Física. Módulo 15 Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão

Plano de Aulas. Física. Módulo 15 Lentes esféricas, instrumentos ópticos e visão Plano de Aulas Física Módulo 5 s esféricas, instrumentos ópticos e visão Resolução dos exercícios propostos Exercícios dos conceitos CAPÍTULO e) Objeto no foco Os raios incidem paralelamente ao eixo principal

Leia mais

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA

FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA FÍSICA:TERMODINÂMICA, ONDAS E ÓTICA RESUMO: UNIDADES 7 E 8 Professora Olivia Ortiz John 2017 1 Unidade 7: Espelhos e Lentes Óptica Geométrica Reflexão da luz Espelhos planos Espelhos esféricos Refração

Leia mais

n 1 x sen = n 2 x sen

n 1 x sen = n 2 x sen LEI DE SNELL - DESCARTES R.I N n 1 x sen î 1 2 ^ n 2 x sen r î ^ r R.R n 1 x sen = n 2 x sen î ^ r 1 Índice de refração relativo: Índice de refração do meio 1 em relação ao meio 2. n 1 n 2 ^ r sen sen

Leia mais

Física B Extensivo V. 4 Resolva

Física B Extensivo V. 4 Resolva Extensivo V. 4 Resolva Aula 3 Aula 5 3.0) 74 5.0) D 3.0) C 4.0) B p p Aula 4 6 (invertida, real, maior) 4.0) = 30 cm p = 50 cm p =? Aula 6 6.0) C A zona de acomodação de um olho humano, região onde podemos

Leia mais

Lentes Artisan/Artiflex

Lentes Artisan/Artiflex DR. VALCIR CORONADO ANTUNES DR. EDUARDO ANDREGHETTI DRA. JULIANA ANDRIGHETI CORONADO ANTUNES DR. VICTOR ANDRIGHETI CORONADO ANTUNES DRA. ADRIANA FECAROTTA DR. RODRIGO MILAN NAVARRO ESPECIALISTAS PELO CONSELHO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA RODOLFO DE LIMA FACHINELLI

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA RODOLFO DE LIMA FACHINELLI 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA RODOLFO DE LIMA FACHINELLI Estimativa da ceratometria média a partir dos dados biométricos e refração pós-operatórios de olhos

Leia mais

Exercícios Visão Humana -3.

Exercícios Visão Humana -3. Exercícios Visão Humana -3. 1. (Acafe 2014) Um médico oftalmologista realizou uma cirurgia no globo ocular de dois pacientes (paciente A e paciente B), a fim de corrigir dois defeitos da visão. Para tanto,

Leia mais

ESTUDO DAS LENTES I) INTRODUÇÃO

ESTUDO DAS LENTES I) INTRODUÇÃO ESTUDO DAS LENTES I) INTRODUÇÃO A) DEFINIÇÃO: Corresponde a uma uma substância refrigente isolada entre duas superfícies onde uma necessariamente é esférica e a outra podendo ser esférica ou plana. B)

Leia mais

SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS

SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS SABER MAIS SOBRE QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 QUERATOCONE - ANÉIS INTRACORNEANOS

Leia mais

09 lista Lentes e Visão DUDU

09 lista Lentes e Visão DUDU 09 lista Lentes e Visão DUDU 1. (Fuvest 2012) Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto distante, o olho humano se ajusta a essa situação. Se a pessoa passa, em seguida, para um ambiente de penumbra,

Leia mais

Troca do cristalino com finalidade refrativa (TCR)

Troca do cristalino com finalidade refrativa (TCR) 180 ARTIGO DE REVISÃO Troca do cristalino com finalidade refrativa (TCR) Refractive lens exchange Flavio Rezende 1, Renata Rezende Bisol 2, Tiago Bisol 3 RESUMO O objetivo deste artigo foi reunir estudos

Leia mais

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO

Oftalmologia Vol. 41: pp RESUMO Oftalmologia Vol. 41: pp. 000-000 RESUMO Objetivo: Descrever os parâmetros biométricos oculares médios e suas associações numa população de candidatos a cirurgia de catarata em Portugal. Material e Métodos:

Leia mais

Biometria ocular, estimativa matemática e variação esférica pós-facectomia

Biometria ocular, estimativa matemática e variação esférica pós-facectomia 350 ARTIGO ORIGINAL DOI 10.5935/0034-7280.20150073 Biometria ocular, estimativa matemática e variação esférica pós-facectomia Ocular biometry, mathematical estimation and spherical variation after facectomy

Leia mais

GUILHERME PESSONI DE ANDRADE

GUILHERME PESSONI DE ANDRADE 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA GUILHERME PESSONI DE ANDRADE Taxa de Crescimento Axial Pós-Operatório de Olhos com Catarata Congênita e do Desenvolvimento

Leia mais

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação 6. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES NO GLAUCOMA INTRODUÇÃO No Glaucoma de Ângulo Fechado (GAF) (estreito) existe predisposição ocular para o encerramento do ângulo da câmara anterior. Na crise, há dor intensa,

Leia mais

SD Mean SD SD Mean SD -0.

SD Mean SD SD Mean SD -0. 55 Figura 26 - Gráficos Bland-Altman referente à profundidade da câmara anterior (mm) (A: IOLMaster vs Ocuscan RxP contato) e (B: IOLMaster vs Ocuscan RxP imersão). A 1.5 Diferença IOLMaster Ocuscan (contato)

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br/cei Instrumentos Ópticos Lupa Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Luneta Astronômica Luneta ou Telescópio Refrator Instrumentos Ópticos Telescópio

Leia mais

Sistema Óptico do Olho

Sistema Óptico do Olho Sistema Óptico do Olho Óptica Visual Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2018 / 19 1 refractivos do 2 O como sistema óptico do Profundidade de foco e profundidade de campo 3 esquemáticos

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br/cei Instrumentos Ópticos Lupa Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Luneta Astronômica Luneta ou Telescópio Refrator Instrumentos Ópticos Telescópio

Leia mais

MENSURAÇÕES DO BULBO OCULAR E CÁLCULO DO PODER DIÓPTRICO DA LENTE INTRAOCULAR EM MINIPORCOS BRASILEIROS

MENSURAÇÕES DO BULBO OCULAR E CÁLCULO DO PODER DIÓPTRICO DA LENTE INTRAOCULAR EM MINIPORCOS BRASILEIROS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia MENSURAÇÕES DO BULBO OCULAR E CÁLCULO DO PODER DIÓPTRICO DA LENTE INTRAOCULAR EM MINIPORCOS BRASILEIROS RODRIGO BARROS BOTUCATU

Leia mais

BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO

BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciência Biológicas Matéria Biofísica BIOFÍSICA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO -Bianca Mendes Maciel - Objetivo da aula Compreender os fenômenos biofísicos necessários

Leia mais

RELATO DO CASO HMPA, feminino, 49 anos, feminino, leucoderma, profissão do lar, natural e procedente de Uberlândia. Paciente submetida a EECC em olho

RELATO DO CASO HMPA, feminino, 49 anos, feminino, leucoderma, profissão do lar, natural e procedente de Uberlândia. Paciente submetida a EECC em olho Case Report DESCOMPENSAÇÃO CORNEANA POR TOQUE ENTRE ALÇA DE LENTE INTRA-OCULAR E ENDOTÉLIO: RELATO DE UM CASO. CORNEAL DESCOMPENSATION BY TOUCH BETWEEN INTRAOCULAR LENS HAPTIC AND ENDOTHELIUM: CASE REPORT.

Leia mais

Sistema Óptico do Olho

Sistema Óptico do Olho Sistema Óptico do Olho Óptica Visual Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2018 / 19 1 refractivos do olho Câmara anterior e câmara posterior 2 O olho como sistema óptico do olho Pupilas

Leia mais

Nº / ANO DA PROPOSTA: /2016 DADOS DO CONCEDENTE OBJETO:

Nº / ANO DA PROPOSTA: /2016 DADOS DO CONCEDENTE OBJETO: MINISTERIO DA SAUDE PORTAL DOS CONVÊNIOS SICONV - SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS Nº / ANO DA PROPOSTA: 030034/2016 OBJETO: DADOS DO CONCEDENTE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE PARA UNIDADE

Leia mais

AUTO REFRATOR CERATOMETRO HRK 7000 MANUAL

AUTO REFRATOR CERATOMETRO HRK 7000 MANUAL AUTO REFRATOR CERATOMETRO HRK 7000 MANUAL HRK-7000 com TECNOLOGIA WAVEFRONT O passo correto para medição dos olhos humanos liderado pela nova tecnologia HRK-7000 da Huvitz Ao contrário de muitos dispositivos

Leia mais

Biometrias óptica e ultra-sônica: Comparação dos métodos usados para o cálculo da lente intra-ocular acomodativa

Biometrias óptica e ultra-sônica: Comparação dos métodos usados para o cálculo da lente intra-ocular acomodativa Biometrias óptica e ultra-sônica: Comparação dos métodos usados para o cálculo da lente intra-ocular acomodativa Optical and ultrasound biometry: Comparision between the two methods used for the calculation

Leia mais

Para que uma pessoa hipermétrope consiga enxergar com nitidez os objetos que estão próximos a ela, é necessário aumentar a convergência de seu olho.

Para que uma pessoa hipermétrope consiga enxergar com nitidez os objetos que estão próximos a ela, é necessário aumentar a convergência de seu olho. Lista de exercícios de revisão do Exame Trimestral - CIII 1. (UFRR) Podemos definir o defeito visual hipermetropia como sendo um defeito oposto ao defeito visual miopia (não permite visão nítida de um

Leia mais

Análise da fórmula SRK/T no cálculo de. catarata

Análise da fórmula SRK/T no cálculo de. catarata Tiago Palmeira Peixoto Análise da fórmula SRK/T no cálculo de lente intra-ocular em cães portadores de catarata Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista Julio de

Leia mais

INNOVATION, QUALITY AND EVOLUTION ARE PART OF OUR VISION

INNOVATION, QUALITY AND EVOLUTION ARE PART OF OUR VISION VISION IN EVOLUTION INNOVATION, QUALITY AND EVOLUTION ARE PART OF OUR VISION INOVAÇÃO, QUALIDADE E EVOLUÇÃO FAZEM PARTE DA NOSSA VISÃO MEDIPHACOS A Mediphacos, dentro de sua filosofia de ética, pioneirismo

Leia mais

Parâmetros da Câmara Anterior: Estudo Comparativo das Várias Técnicas de Medida

Parâmetros da Câmara Anterior: Estudo Comparativo das Várias Técnicas de Medida UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Parâmetros da Câmara Anterior: Estudo Comparativo das Várias Técnicas de Medida Edgar Guilhoto Alves Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Optometria

Leia mais

Lentes Esféricas. Retirado de

Lentes Esféricas. Retirado de rafaelsod.wordpress.com facebook.com/aulasod Lentes Esféricas 1. Introdução: Os olhos, óculos, binóculos, lupas, telescópios, datashow, retroprojetor Todos esses objetos tem algo em comum: lentes. Estudaremos

Leia mais

Prefácio Boa leitura!

Prefácio Boa leitura! Índice Remissivo Lente monofocal esférica 4 Lente monofocal asférica 4 Comparação entre lente esférica e asférica 5 Lente monofocal asférica tórica 7 Lente multifocal 8 Lente multifocal tórica 10 Lente

Leia mais

Implante de lentes intra-oculares de câmara posterior em olhos fácicos para correção de hipermetropia

Implante de lentes intra-oculares de câmara posterior em olhos fácicos para correção de hipermetropia Implante de lentes intra-oculares de câmara posterior em olhos fácicos para correção de hipermetropia Implantation of posterior chamber intraocular lens in phakic eyes for the correction of hyperopia Cristina

Leia mais

Comissão de Ensino Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Currículo Mínimo de Catarata e Implantes Intraoculares

Comissão de Ensino Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Currículo Mínimo de Catarata e Implantes Intraoculares Comissão de Ensino Conselho Brasileiro de Oftalmologia Currículo Mínimo de Catarata e Implantes Intraoculares Patrick Tzelikis 1, Fernando Trindade 1-2 e Leonardo Akaishi 3 1 Diretor de Cursos da Sociedade

Leia mais

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central.

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central. Lentes Esféricas Uma lente é um meio transparente que tem duas faces curvas ou uma face curva e outra plana. Na figura temos os tipos usuais de lentes,sendo as faces curvas esféricas. Lentes de bordas

Leia mais

MARATONA PISM 2 FÍSICA PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ

MARATONA PISM 2 FÍSICA PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ MARATONA PISM 2 FÍSICA PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ RAIO X DA PROVA HIDROSTÁTICA TÓPICO 1 - HIDROSTÁTICA PRINCÍPIO DE STEVIN p = p o + d. g. h PRINCÍPIO DE PASCAL PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES E = d. g. V EXEMPLO

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ. i = r. PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO RI, N e RR são coplanares (pertencem ao mesmo plano). SEGUNDA LEI DA REFLEXÃO

REFLEXÃO DA LUZ. i = r. PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO RI, N e RR são coplanares (pertencem ao mesmo plano). SEGUNDA LEI DA REFLEXÃO REFLEXÃO DA LUZ RI = raio incidente N = reta normal RR = raio refletido i = ângulo de incidência r = ângulo de reflexão S = superfície refletora PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO RI, N e RR são coplanares (pertencem

Leia mais

REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES

REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES 2017 REUNIÃO DOS GRUPOS PORTUGUESES CIRURGIA IMPLANTO-REFRACTIVA SUPERFÍCIE OCULAR, CÓRNEA E CONTACTOLOGIA 1 a 3 junho HOTEL GRANDE REAL SANTA EULÁLIA Albufeira - Algarve PRÉ-PROGRAMA O Estado da Arte

Leia mais

DIA 29/3/ SEXTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA. 08:30-10:15 RETINA 3 - SIMPÓSIO SNNO/SBRV - Retina Clínica & Arte do saber. 08:30-08:35 Abertura

DIA 29/3/ SEXTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA. 08:30-10:15 RETINA 3 - SIMPÓSIO SNNO/SBRV - Retina Clínica & Arte do saber. 08:30-08:35 Abertura DIA 29/3/2019 - SEXTA-FEIRA AUDITÓRIO CATALUNYA 08:30-10:15 RETINA 3 - SIMPÓSIO SNNO/SBRV - Retina Clínica & Arte do saber 08:30-08:35 Abertura 08:35-08:45 Vasculopatia - Oclusão venosa: o que há de novo?

Leia mais

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos enunciados a seguir, na ordem em que aparecem.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos enunciados a seguir, na ordem em que aparecem. 1. (Ufrgs 2018) Muitas pessoas não enxergam nitidamente objetos em decorrência de deformação no globo ocular ou de acomodação defeituosa do cristalino. Assinale a alternativa que preenche corretamente

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS. O que é uma lente? Lentes. Como se pode classificar as lente? Divergentes; Características 14/04/2009. Professor: Felipe Damasio

LENTES ESFÉRICAS. O que é uma lente? Lentes. Como se pode classificar as lente? Divergentes; Características 14/04/2009. Professor: Felipe Damasio LENTES ESFÉRICAS Professor: Felipe Damasio Lentes O estudo da reflexão tem seu objeto principal os espelhos; O estudo da refração tem seu objeto principal as LENTES. O que é uma lente? Corpo transparente,

Leia mais

Tratamento cirúrgico da catarata pediátrica

Tratamento cirúrgico da catarata pediátrica Tratamento cirúrgico da catarata pediátrica Surgical treatment of pediatric cataract Jacqueline H. Katina 1 João Marcelo de Almeida Gusmão Lyra 2 Charles Demo Souza 2 Fernando Cançado Trindade 3 RESUMO

Leia mais

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS 1) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Para que os seguranças possam controlar o movimento dos

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS OS SENTIDOS OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. IMPORTÂNCIA DOS SENTIDOS

Leia mais

Relatório Estágio Queratocone - Mestrado Optometria em Ciências da Visão

Relatório Estágio Queratocone - Mestrado Optometria em Ciências da Visão UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Mestrado Optometria em Ciências da Visão Relatório Estágio Queratocone Docente: Dr. Eugénio Leite Realizado na Clínica Leite & Leite, Lisboa Discente: Sandra Lacerda Dias

Leia mais

RELATOS DE CASOS RESUMO INTRODUÇÃO

RELATOS DE CASOS RESUMO INTRODUÇÃO RELATOS DE CASOS Incisões relaxantes limbares ou incisões no meridiano mais curvo associadas a facoemulsificação com implante de lente intra-ocular multifocal: relato de três casos Limbal relaxing incision

Leia mais

PROCESSO-CONSULTA CFM 21/2018 PARECER CFM 38/2018 INTERESSADO:

PROCESSO-CONSULTA CFM 21/2018 PARECER CFM 38/2018 INTERESSADO: PROCESSO-CONSULTA CFM nº 21/2018 PARECER CFM nº 38/2018 INTERESSADO: C.A.A. ASSUNTO: Implante de lente em câmara posterior RELATOR: Cons. José Fernando Maia Vinagre EMENTA: O uso de lentes intraoculares

Leia mais

Óptica do Olho Humano. Equipe de Física UP 2015

Óptica do Olho Humano. Equipe de Física UP 2015 Óptica do Olho Humano Equipe de Física UP 2015 Óptica do Olho Humano imagens extraídas de hob.med.br Óptica do Olho Humano imagens extraídas de hob.med.br Objeto muito distante Objeto muito distante Objeto

Leia mais

Perfil epidemiológico do paciente submetido ao mutirão de catarata

Perfil epidemiológico do paciente submetido ao mutirão de catarata DOI 10.5935/0034-7280.20180055 Artigo Original 255 Perfil epidemiológico do paciente submetido ao mutirão de catarata Epidemiological profile of the patient undergoing cataract surgery Ana Carolina Dalarmelina

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA Marjorie Fornazier do Nascimento de Queiroz Avaliação da acuidade visual e qualidade de vida pósoperatórias de pacientes submetidos

Leia mais

b) Qual a vergência da lente a ser utilizada, se o ponto remoto de um olho míope for de 50 cm?

b) Qual a vergência da lente a ser utilizada, se o ponto remoto de um olho míope for de 50 cm? 1) (Unesp) Uma pessoa míope não consegue ver nitidamente um objeto se este estiver localizado além de um ponto denominado ponto remoto. Neste caso, a imagem do objeto não seria formada na retina, como

Leia mais

Extração da catarata pela técnica de facoemulsificação em pacientes com uveíte

Extração da catarata pela técnica de facoemulsificação em pacientes com uveíte Extração da catarata pela técnica de facoemulsificação em pacientes com uveíte Cataract extraction using the phacoemulsification technique in patients with uveitis Cláudio de Lima Yamane 1 Raul N. G. Vianna

Leia mais

Instrumentos Ópticos

Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Lentes Justapostas Separação Nula. A lente equivalente à associação de duas lentes justapostas, apresenta vergência dada por: C res = C 1

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL PPE6408 Tópicos Especiais de Física Prof. Dr. Durval Rodrigues Junior Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) Escola de Engenharia de

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS LENTES ESFÉRICAS E ÓPTICA DA VISÃO PROF. PEDRO

LISTA DE EXERCÍCIOS LENTES ESFÉRICAS E ÓPTICA DA VISÃO PROF. PEDRO LISTA DE EXERCÍCIOS LENTES ESFÉRICAS E ÓPTICA DA VISÃO PROF. PEDRO 1. (Udesc 2018) Um objeto é colocado a 4,0 cm à esquerda de uma lente convergente de distância focal de 2,0 cm. Um espelho convexo de

Leia mais

Biometria no crescimento do olho alto míope na infância

Biometria no crescimento do olho alto míope na infância Artigo Original Original Article Biometria no crescimento do olho alto míope na infância Biometry in the growth of the high myopic eye in childhood Adriana Miranda de Magalhães Franco 1, Yara Cristina

Leia mais

Marcony Rodrigues de Santhiago. Análise de qualidade óptica e performance visual em olhos implantados. com lentes intraoculares asféricas neutras

Marcony Rodrigues de Santhiago. Análise de qualidade óptica e performance visual em olhos implantados. com lentes intraoculares asféricas neutras Marcony Rodrigues de Santhiago Análise de qualidade óptica e performance visual em olhos implantados com lentes intraoculares asféricas neutras Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais