TEORIA MUSICAL UMA INTRODUÇÃO

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1 IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO JARDIM PALMARES CONGREGAÇÃO BETEL TEORIA MUSICAL UMA INTRODUÇÃO Por LEANDRO AGUIAR FERNANDES Rio de Janeiro 1

2 2008 LEITURA DE MÚSICA 1. Introdução A música tem 3 elementos essenciais: Melodia (combinação sucessiva dos sons), Harmonia (combinação simultânea dos sons) e Ritmo (cadência obedecendo a combinação dos sons com periódica repetição). Os sistemas de notação musical nos permitem especificar duas das características principais da música: a nota a ser executada a sua duração As páginas seguintes mostrarão os aspectos básicos da escrita musical. Começaremos aprendendo os elementos da escrita musical, depois veremos como especificar as durações do som e, finalmente, como especificar a nota a ser executada. Os elementos básicos da escrita musical são: pautas, claves, figuras musicais, acidentes, etc... A duração do som é determinada através das figuras musicais, dos compassos e do andamento. A nota a ser executada é determinada pela colocação das figuras musicais na pauta O Surgimento da Escrita Musical Na Antiguidade, não havia notação para a expressão musical. A música só podia ser transmitida oralmente: era a tradição oral. Assim foi até por volta do ano 1000 d.c. Depois escreveram-se os neumas, ou sinais de respiração, acima da letra para que o cantor pudesse entoar a melodia. Passando-se a usar várias vozes a polifonia, os neumas tornaram-se insuficientes, e foram acrescentadas letras. Mas esse era um método de notação complicado e pouco satisfatório. Mais tarde, um verdadeiro gênio, porém desconhecido, traçou uma linha reta horizontal para representar uma nota fixa, escrevendo os neumas abaixo e acima dessa linha colorida. O monge Hucbaldo ( ) faz uma verdadeira revolução na notação musical: estabelece a pauta de quatro linhas. 2

3 Nos séculos XI e XII, os neumas deixaram de parecer uns rabiscos e tomaram formas mais definidas, quadradas e angulares. Mais tarde, outra pessoa criou uns traços verticais para dividir as linhas horizontais em partes de duração exatamente iguais. Finalmente, a partir do século XVII, foi acrescida a quinta linha, constituindo-se o que chamamos de pentagrama, que é a pauta que ainda usamos. Os neumas se arredondaram, principalmente depois do surgimento da imprensa, devido a facilidades tipográficas, tornando-se as notas musicais que conhecemos hoje. Estava completa a notação musical. Música é......som em combinações puras, melódicas ou harmônicas produzido por voz ou instrumento...o pressentimento de coisas celestiais (Beethoven)...a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende (Shakespeare)...algo que usamos quando é muito difícil mostrar ao mundo o que sentimos em nós mesmos (Tchaikovsky)...uma coisa que se tem pra vida toda, mas não toda uma vida pra conhecê-la (Rachmaninov) 2. Pauta Usamos a Pauta ou Pentagrama(*) para escrever música: Escrevemos as figuras musicais tanto nas linhas como nos espaços da pauta: Dependendo da posição das figuras sobre a pauta podemos conhecer a nota que elas representam. 3

4 (*) Nota: A palavra pentagrama é de origem grega: penta significa cinco e grama significa escrita. 3. Claves Em qualquer pentagrama, o primeiro sinal que encontramos é uma clave. Existem várias claves, porém as mais utilizadas são a Clave de Sol: e a Clave de Fá: A Clave de Sol é usada por instrumentos mais agudos, como o violino, a flauta, o trompete e também por instrumentos não tão agudos, como o violão. A Clave de Fá, que é usada por instrumentos mais graves, como o contrabaixo, o violoncelo, o fagote e o trombone. Quando estamos lendo a música, é importante observar o tipo de clave para poder identificar corretamente as notas. 4. Nome das Notas Antes de ver como se escreve as notas musicais na pauta, vamos lembrar a sua ordem e seus nomes. Nosso sistema musical tem 7 notas. A ordem é Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si (*). Estas notas correspondem às teclas brancas (naturais) do piano (**): (*) Nota: Os nomes das notas podem ser representados por letras, respectivamente, C, D, E, F, G, A, e B. Esta nomenclatura usando letras é largamente utilizada nos Estados Unidos e alguns países da Europa. 4

5 (**) Para mais informações sobre as teclas brancas e pretas do teclado, veja o tópico Tons e Semitons. Como surgiram os nomes das notas: Consta que foi Guido D'Arezzo, célebre músico do século XI, quem deu nomes aos sons musicais aproveitando a primeira sílaba de cada verso do seguinte hino à São João Batista: Original Tradução Literal Tradução poética Utqueant laxis Que os servos possam Doce, sonoro Resonare fibrisressoar com suas fibras Ressoe o canto Mira gestorum Tuas obras maravilhosas Minha garganta Famuli tuorumfazei com que todas Faça o pregão Solve polluti As manchas sejam perdoadassolta-me a língua Labii reatum dos nosso lábios impuros Lava-me a culpa Sancte IoannesOh, São João Ó São João! A tradução poética foi feita de forma que as sílabas iniciais fiquem conforma os nomes das notas que utilizamos, para que possamos compreender melhor a idéia da utilização deste poema. Outro fato interessante é que a cada verso o tom era aumentado para o grau seguinte da escala musical, o que facilitava ao estudante a compreensão do nome da nota em relação ao tom correspondente. A palavra Ut ainda é usado na Franca. Mas, como ela era difícil de ser falada, principalmente nos exercícios de solfejo, foi mudada para um som mais suave e acabou ficando a palavra Dó. Esta mudança foi estabelecida teóricamente por Giovanni Maria Bononcini e seu tratado "O Músico Perfeito", publicado em O Si foi formado da primeira letra de Sancte e da primeira de Ioannes, que era a grafia latina para o nome João. Um coral de meninos daquela época costumava, antes de suas exibições em público, cantar este hino, pedindo com fé a São João Batista que protegesse suas cordas vocais. 5. Clave de Sol No exemplo abaixo, podemos ver as notas representadas por cada uma das linhas e espaços da pauta com a Clave de Sol. Note que a primeira linha (a linha inferior) corresponde à nota Mi e o primeiro espaço à nota Fá. Em outras palavras, as notas na pauta (linha-espaço-linha...) seguem a ordem natural (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si). Pode-se também escrever abaixo da primeira linha (linha inferior) e acima da quinta (linha superior). 5

6 6. Linhas Suplementares Além dos espaços e linhas da pauta, podemos também acrescentar linhas suplementares para poder escrever notas mais agudas ou graves. A nota Dó na primeira linha suplementar inferior, corresponde ao Dó central do piano. 7. Clave de Fá No exemplo abaixo, podemos ver as notas musicais representadas por cada uma das linhas e espaços da pauta com a Clave de Fá, incluindo linhas suplementares. A nota Dó aguda, que aparece na primeira linha suplementar superior, corresponde ao Dó central do piano. 8. Memorizando as Notas Para se ler música é essencial poder reconhecer rapidamente a nota que corresponde a cada espaço e linha da pauta. Este objetivo pode ser alcançado com muita prática e paciência. 6

7 Contudo, de início, pode ajudar se memorizarmos a ordem das notas nos espaços a nas linhas. Por exemplo, na Clave de Sol, as notas sobre as linhas são Mi, Sol, Si, Ré e Fá. Sobre os espaços as notas são Fá, Lá, Dó e Mi. Na Clave de Fá as notas são: 9. Clave de Sol e Clave de Fá Combinando um pentagrama com a Clave de Sol e outro com a Clave de Fá podemos escrever qualquer nota, desde a mais grave até a mais aguda: O último Dó da Clave de Fá (o mais agudo) e o primeiro Dó da Clave de Sol são a mesma nota. É o Dó central. Normalmente se escreve a música para piano usando uma pauta com a Clave de Sol e outra com a Clave de Fá. 10. Figuras Musicais Já sabemos como determinar a nota que será executada, mas como podemos determinar a sua duração? 7

8 Para que possamos compreender isso, devemos conhecer as Figuras Musicais e as Fórmulas de Compasso. As figuras musicais nos permitem especificar a duração do som. Na tabela abaixo podemos ver as figuras musicais, seus nomes e seus valores relativos: Nota Nome Valor Breve Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa O dobro da Semibreve A metade da Breve ou o dobro da Mínima A metade da Semibreve ou o dobro da Semínima A metade da Mínima ou o dobro da Colcheia A metade da Semínima ou o dobro da Semicolcheia A metade da Colcheia ou o dobro da Fusa A metade da Semicolcheia ou o dobro da Semifusa Semifusa A metade da Fusa Conforme podemos observar, cada figura dura o dobro do tempo da figura seguinte e metade do tempo da anterior. Por exemplo, neste pequeno fragmento musical podemos ouvir dois padrões rítmicos diferentes. O som mais agudo (um som de piano) é formado por 4 Semínimas e o som mais grave (um som de percussão) por 2 Mínimas. Como a duração de cada semínima é a metade de uma mínima, ouvimos duas semínimas para cada mínima. Mas antes de podermos ler corretamente, temos que conhecer o conceito de compasso. Nota: Quando escrevemos colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas, costuma-se agrupar o colchete de todas as figuras que fazem parte de um tempo, para facilitar a leitura. Exemplos: = = 8

9 Partes da Figura Musical 11. Compassos Freqüentemente podemos identificar padrões rítmicos nas músicas que ouvimos. Geralmente somos capazes de agrupar estes ritmos em grupos de 2, 3 ou 4 tempos ou pulsações. Por exemplo, quando ouvimos uma valsa, sentimos um padrão rítmico de 3 tempos. Durante todo o decorrer da música podemos sentir que os padrões rítmicos estão baseados neste 1,2,3. Existem compassos de 2, 3 e 4 tempos. Embora não seja muito comum, também podemos encontrar compassos de 5 e de 7 tempos. Para indicar o compasso, usamos duas coisas: a Fórmula de Compasso e as Barras de Compasso. 12. Fórmula de Compasso A fórmula de compasso é indicada no início da música por dois números. O número superior mostra a quantidade de tempos no compasso, sendo três no caso acima. O número inferior indica a figura musical que valerá um (unidade de tempo). Na tabela abaixo você poderá ver a relação entre números e figuras musicais. Número Figura 1 2 9

10 Portanto, a fórmula de compasso indica que o compasso tem 3 tempos e que cada tempo é ocupado pela Semínima. Note que o número quatro indica a Semínima, porque ela vale 1/4 da Semibreve, que é utilizada como base. Freqüentemente usamos os símbolos e para indicar os compassos 4/4 ( ) e 2/2 ( ). 13. Barras de Compasso Para facilitar a leitura, separamos os compassos com linhas verticais que recebem o nome de Barras de Compasso. Neste exemplo, temos compassos de dois tempos, em que cada tempo é ocupado por uma Semínima. 14. Ponto de Aumento Adicionando um ponto ao lado de uma figura musical, aumentamos seu valor em metade do seu valor atual: SEM ponto COM ponto Figura Equivalente à Figura Equivalente à 10

11 15. Ligadura Podemos ligar o valor de uma figura musical a outra figura, unindo-as por uma Ligadura. Neste exemplo, o segundo compasso é equivalente ao primeiro. 16. Unidade de Tempo e de Compasso Damos o nome de Unidade de Tempo à figura musical que ocupa um tempo inteiro e de Unidade de Compasso à figura musical que ocupa um compasso inteiro. No exemplo abaixo podem ser vistos alguns exemplo de compassos mais comuns. Fórmula de Compasso Tempo Compasso

12 Pausas Cada figura musical tem símbolo correspondente que se usa para representar um silêncio da mesma duração. Esses símbolos são chamados Pausas. Nome Figura Pausa Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa 18. Compassos Simples e Compostos Os compassos que vimos até agora são chamados de Compassos Simples. Nos compassos simples, cada unidade de tempo é subdividida em duas metades (por exemplo, uma semínima é dividida em duas colcheias). Porém, nos Compassos Compostos, a unidade de tempo é dividida em três. 12

13 Alguns pontos importantes que devemos considerar com relação a estes compassos são: 1. Reconhecemos os compassos compostos porque o número superior da fórmula de compasso é 6, 9 ou Obtemos quantidade de tempos por compasso dividindo número superior da fórmula de compasso por 3. Por exemplo, em um compasso 6/8 o compasso tem 2 tempos (6 dividido por 3). 3. Precisamos acrescentar um ponto de aumento às figuras que ocupam a unidade de tempo. 4. O número inferior da fórmula de compasso indica a figura que ocupa um terço do tempo. Por exemplo, em um compasso 6/8 a colcheia ocupa um terço do tempo, uma vez que a unidade de tempo é ocupada por três colcheias ou uma semínima pontuada. A tabela abaixo resume estes pontos: Compasso Pulsação Unidade de Tempo Unidade de Compasso Binária Ternária Quaternária Binária Ternária Quaternária 19. Acidentes Qualquer uma das sete notas pode ser alterada de forma ascendente ou descendente, usando-se os Acidentes (veja o tópico Acidentes, para informações mais detalhadas). Na escrita musical, um acidente altera todas as notas do mesmo nome e na mesma oitava dentro de um compasso. No exemplo abaixo a segunda nota sol também será tocada com a alteração. Se quiséssemos que ela fosse tocada natural, teríamos que colocar junto a ela um sinal de bequadro. 13

14 Veja o tópico Tons e Semitons para mais informações sobre as notas alteradas e sua relação com o teclado do piano. 20. Armadura de Clave De forma a reduzir o número de acidentes no momento de escrever a música, recorremos ao uso de Armaduras de Clave. Estes acidentes, escritos entre a clave e a fórmula de compasso, afetam todas as notas correspondentes à posição em que eles estão, através de toda a música, incluindo as outras oitavas. No exemplo abaixo, todos as notas Fá e Dó, serão tocadas com sustenidos. O Sol do primeiro compasso também é sustenido, e o Dó do segundo compasso é natural devido ao bequadro. O último Sol não precisa do bequadro, já que o sustenido estava no compasso anterior, mas às vezes ele á escrito por segurança: 21. Claves de Dó Além das claves de Sol e Fá, existe também a clave de Dó na 1ª linha (a 1ª linha equivale a um Dó), Dó na 2ª linha, Dó na 3ª linha e Dó na 4ª linha. Destas, as que usamos de forma mais comum são as de Dó na 3ª linha (para a viola) e Dó na 4ª linha (violoncelo, fagote, entre outros, para as notas agudas.) No exemplo abaixo, vemos as notas na clave de Dó na 3ª linha: O Dó da linha central é o Dó central [do piano]. Nota: Estas claves também são muito comuns na música vocal antiga. 14

15 INTERVALOS 22. O Que é um Intervalo? Um intervalo mede a distância entre dois sons. Para identificar um intervalo, devemos verificar sua Classificação Numérica e seu Tipo ou Qualificação. Aristóxenes, filósofo grego discípulo de Aristóteles, é o autor dos mais antigos tratados sobre a Música. Em sua obra Elementos Harmônicos (350 AC) ele define o intervalo como sendo o espaço compreendido entre dois sons de tensões diferentes. 23. Classificação Numérica Contando o número de notas em um intervalo, obtemos sua classificação numérica. Ao contar as notas, devemos incluir na contagem tanto a primeira quanto a última notas. Por exemplo, de um Dó para o Mi, temos uma terça (1-Dó, 2-Ré, 3-Mi). Na figura a seguir, podemos ver a relação entre as o número de notas e o nome dos intervalos. Porém, nem todos os intervalos de mesma classificação numérica tem o mesmo tamanho. É por isso que precisamos especificar também o Tipo ou Qualificação dos intervalos, determinando exatamente a quantidade de Tons e Semitons que o intervalo contém. 24. Tons e Semitons No sistema de afinação que usamos, conhecido como "Afinação Temperada", a oitava é dividida em doze notas. A distância ou a diferença na freqüência entre cada uma dessas notas é conhecida como semitom. No teclado do piano, existe a distância de um semitom entre as teclas que são adjacentes: Um tom equivale a dois semitons. Todas as teclas brancas do teclado que estão separadas por uma tecla preta estão à distância de um tom inteiro. As teclas que não estão separadas por uma tecla preta estão à distância de meio tom, ou seja, um semitom: 15

16 As notas correspondentes às teclas brancas do teclado [contando-se a partir da nota à esquerda do conjunto de duas teclas pretas, conforme indicado na figura abaixo] são chamadas de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. [Após esta seqüência, inicia-se uma nova oitava, e os nomes das notas se repetem.] Estas notas são chamadas de notas naturais. Podemos alterá-las em um semitom ascendente com um sustenido (#) ou descendente com um bemol (b). Uma tecla preta, por exemplo a que está entre o Dó e o Ré, pode ser considerada como um Dó alterado de forma ascendente com um sustenido ou um Ré alterado de forma descendente com um bemol: 25. Tipo ou Qualificação dos Intervalos Tomando-se como exemplo o teclado do piano, podemos ver que nem todos os intervalos com a mesma classificação numérica possuem a mesma quantidade de tons e semitons. Por exemplo, o intervalo de segunda entre o Dó e o Ré tem um tom, enquanto que o intervalo de segunda entre o Mi e o Fá tem somente um semitom. O mesmo ocorre com outros intervalos. Por exemplo, o intervalo de terça entre o Ré e o Fá tem 1 tom e meio (ou 3 semitons) e o intervalo de terça entre o Dó e o Mi tem 2 tons (ou 4 semitons): 16

17 26. Intervalos de Segunda Segundas podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de segundas. 2ª diminuta, nenhum semitom 2ª menor, 1 semitom 2ª Maior, 2 semitons (ou 1 tom) 2ª aumentada, 3 semitons (ou 1 tom e 1/2) Identificação de Segundas Segundas são os intervalos mais fáceis de se identificar. Porém, é muito importante dominar bem esta habilidade, pois ela será necessária na identificação de outros intervalos. Para identificar o tipo dos intervalos de segunda, precisamos saber: o número de semitons em cada tipo de segunda a ordem das notas musicais (Dó, Dó#-Réb, Ré...etc..) lembrando que entre todas as notas naturais (com exceção entre Mi-Fá e Si-Dó), há a distância de um tom, e que entre elas existe uma nota alterada (uma tecla preta do piano). Com isso em mente, podemos contar os semitons, com pouca possibilidade de cometermos erros: 17

18 Uma outra maneira de identificar segundas Se ambas as notas forem naturais não precisamos contar o número de semitons se tivermos em mente que somente entre Mi-Fá e Si-Dó são as únicas segundas menores. Se existem notas alteradas, podemos usar o seguinte método para identificar o seu tipo: Eliminamos os acidentes e determinamos o tipo Adicionamos os acidentes e vemos como eles afetam o intervalo Exemplo: Sol# e Lá# Eliminamos os acidentes e determinamos o tipo: o intervalo de Sol-Lá é uma 2ª Maior, pois não é nem Mi-Fá nem Si-Dó Adicionamos o sustenido ao Sol: o intervalo torna-se uma 2ª menor Adicionamos o sustenido ao Lá: o intervalo volta a ser uma 2ª Maior Um outro exemplo: Dó#-Ré## (dobrado sustenido) Eliminamos os acidentes e determinamos o tipo: o intervalo de Dó-Ré é uma 2ª Maior, pois não é nem Mi-Fá nem Si-Dó Adicionamos o sustenido ao Dó: o intervalo torna-se uma 2ª menor Adicionamos um sustenido ao Ré: o intervalo volta a ser uma 2ª Maior 18

19 Adicionamos mais um sustenido ao Ré: o intervalo é maior ainda, tornando-se uma 2ª aumentada Este sistema é bastante útil e seguro para identificar segundas com notas alteradas. 27. Intervalos de Terça Terças podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá notar a quantidade de semitons em cada um dos tipos de terças. 3ª diminuta, 1 tom (ou 2 semitons) 3ª menor, 1 tom e 1/2 (ou 3 semitons) 3ª maior, 2 tons (ou ou 4 semitons) 3ª aumentada, 2 tons e 1/2 (ou 5 semitons) Identificando Terças Para podermos identificar uma terça devemos: Dominar a identificação de segundas Qualquer terça pode ser decomposta em duas segundas. Por exemplo, a terça Dó-Mi tem duas segundas: Dó-Ré e Ré-Mi. Uma fez feito isso, identificamos as segundas resultantes e, usando a tabela abaixo, podemos identificar o tipo da terça. Quando as segundas são: Então a terça é: menor - menor maior - menor maior - maior aumentada - maior diminuta menor maior aumentada Seguindo este método, podemos dizer que a terça Dó-Mi é uma terça maior, pois ambas segundas (Dó-Ré, Ré-Mi) são maiores. No caso de notas alteradas por acidentes, o método explicado para a segundas, que consiste em retirar momentaneamente as alterações, identificar a terça, aplicar novamente as alterações e ver como elas afetam o intervalo. Exemplo: Láb-Dób 19

20 Retiramos os acidentes e identificamos o intervalo: entre Lá-Si temos uma 2ª Maior, entre Si-Dó temos uma 2ª menor, de forma que a 3ª Lá-Dó é uma 3ª menor Adicionamos o bemol ao Lá: o intervalo se torna uma 3ª Maior Adicionamos o bemol ao Dó: o intervalo se converte em uma 3ª menor Outros meios de identificar as terças Associando com escalas e tríades. Por exemplo, a terça Ré-Fá# pode ser associada com a terça entre o 1º e 3º graus da escala de Ré maior ou com a primeira terça da tríade de Ré maior. Se sabemos que estas terças são maiores, não precisamos de mais nada para identificar o tipo. Memorizando todas as terças maiores e menores. Comece com as maiores e continue com as menores.com a prática, você poderá aprender todas as formas. Lembrando-se da quantidade de semitons de cada tipo de terça e contando os semitons (não é recomendado). 28. Intervalos de Quarta Quartas podem ser justas (ou perfeitas), aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de quartas. 4ª diminuta, 2 tons (ou 4 semitons) 4ª justa, 2 tons e 1/2 (ou 5 semitons) 4ª aumentada, 3 tons (ou 6 semitons) Identificando Quartas Para podermos analisar o tipo de uma quarta, devemos saber que: Todas as quartas naturais são justas, exceto pela quarta Fá-Si. Caso haja notas com acidentes, recomenda-se analisar o intervalo sem os acidentes e depois analisar o efeito que os acidentes causam no intervalo. Exemplo: Sol-Dó# 20

21 Um outro exemplo: Dó#-Fá# 29. Intervalos de Quinta Quintas podem ser justas (ou perfeitas), aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de quintas. 5ª diminuta, 3 tons (ou 6 semitons) 5ª justa, 3 tons e 1/2 (ou 7 semitons) 5ª aumentada, 4 tons (ou 8 semitons) Identificando Quintas Para podermos analisar o tipo de uma quinta, devemos saber que: Todas as quintas naturais são justas, exceto pela quinta Si-Fá, que é uma quinta diminuta. Caso haja notas com acidentes, recomenda-se analisar o intervalo sem os acidentes e depois analisar o efeito que os acidentes causam no intervalo. Exemplo: Ré-Lá# Um outro exemplo: Solb-Réb 21

22 30. Intervalos de Sexta Sextas podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de sextas. 6ª diminuta, 3 tons e 1/2 (ou 7 semitons) 6ª menor, 4 tons (ou 8 semitons) 6ª maior, 4 tons e 1/2 (ou 9 semitons) 6ª aumentada, 5 tons (ou 10 semitons) Identificando Sextas A maneira mais fácil de identificar o tipo de uma sexta é pela inversão do intervalo e classificação da terça resultante. Por exemplo, Dó#-Lá# A inversão é Lá#-Dó# Identificamos a terça resultante Lá#-Dó# é uma 3ª menor, então Dó#-Lá# é uma 6ª maior Uma 6ª maior se torna uma 3ª menor quando invertida 31. Intervalos de Sétima Sétimas podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de sétimas. 7ª diminuta, 4 tons e 1/2 (ou 9 semitons) 7ª menor, 5 tons (ou 10 semitons) 7ª maior, 5 tons e 1/2 (ou 11 semitons) 7ª aumentada, 6 tons (ou 12 semitons) 22

23 Identificando Sétimas A maneira mais fácil de identificar o tipo de uma sétima é pela inversão do intervalo e classificação da segunda resultante. Por exemplo, o intervalo Dó-Si A inversão é Si-Dó Identificamos a segunda resultante Si-Dó é uma 2ª menor, então Dó-Si é uma 7ª maior Uma 7ª maior se torna uma 2ª menor quando invertida 32. Intervalos de Oitava Oitavas podem ser justas, aumentadas ou diminutas. Nos exemplos abaixo, você poderá ver a quantidade de semitons em cada um dos tipos de oitavas. 8ª diminuta, 5 tons e 1/2 (ou 11 semitons) 8ª justa, 6 tons (ou 12 semitons) 8ª aumentada, 6 tons e 1/2 (ou 13 semitons) 33. Inversão de Intervalos Para inverter um intervalo, coloque a nota mais baixa uma oitava acima ou a nota mais alta uma oitava abaixo: Nas tabelas abaixo, podemos ver em que o intervalo se transforma quando é invertido: Um Intervalo de transforma-se em 2ª 7ª 3ª 6ª 4ª 5ª 5ª 4ª 23

24 6ª 3ª 7ª 2ª Um intervalo Maior menor aumentado diminuto justo transforma-se em menor Maior diminuto aumentado justo A inversão de intervalos é muito útil quando se está analisando sextas e sétimas. Veja o tópico Identificando Intervalos Usando a Inversão. Exemplos de Intervalos Invertidos 24

25 34. Identificando Intervalos Usando a Inversão A forma mais fácil de identificar sexta e sétima é invertendo e analisando a terça ou segunda resultante. Por exemplo, ao invés de contar o número de tons e semitons na sexta Fá#- - Ré#, podemos inverter o intervalo e analisar a terça resultante. Sendo que Ré#- - Fá# é uma 3ª menor, a sexta Fá#- - Ré# é uma 6ª Maior. (Para maiores informações sobre como como os intervalos são transformados depois da inversão, veja Inversão de Intervalos) Da mesma forma, o intervalo Mi - Réb torna-se uma segunda aumentada quando invertido; o que indica que é uma sétima diminuta: 35. Acidentes A altura, ou freqüência sonora de qualquer uma das sete notas pode ser alterada de forma ascendente ou descendente com um símbolo de Acidente, conforme abaixo: Acidente Nome Alteração sustenido bemol altera a nota de forma ascendente em 1 semitom altera a nota de forma descendente em 1 semitom ou dobrado sustenido altera a nota de forma ascendente em 2 semitons ou 1 tom dobrado bemol bequadro altera a nota de forma descendente em 2 semitons ou 1 tom anula qualquer acidente (a nota volta ao estado natural) 25

26 36. Simplificando Acidentes Pode ser muito útil simplificar acidentes quando se está analisando um intervalo. Se ambas as notas tem o mesmo tipo de acidente......podemos eliminar ambos os acidentes. O tamanho do intervalo permanecerá o mesmo: No exemplo anterior, todas as segundas são maiores. Se precisamos determinar o tipo de alguma das segundas com acidentes, podemos facilitar a nossa tarefa eliminando os acidentes antes de determinar o tipo. Se uma das notas tem um dobrado sustenido e outra um sustenido......imaginamos a nota que está com sustenido como natural e a nota com dobrado sustenido com um sustenido. A quantidade de tons e semitons também vai permanecer a mesma. No exemplo acima, ambos os intervalos são quintas aumentadas. É muito mais fácil analisar o intervalo com menor numero de acidentes. Se uma das notas tem um dobrado bemol e a outra um bemol......imaginamos a nota com bemol como natural e a com dobrado bemol com apenas um bemol. A quantidade de tons e semitons também vai permanecer a mesma. Ambas as quartas do exemplo anterior são aumentadas. 26

27 37. Consonância e Dissonância Os intervalos podem ser classificados como Consonantes ou Dissonantes, de acordo com complexidade da relação matemática entre freqüência sonora das notas que o compõe. Embora o conceito de consonância e dissonância tenha mudado ao longo da história e inclusive hoje em dia os teóricos nem sempre concordem a respeito, podemos oferecer a seguinte classificação: Consonantes Uníssono Terças Maiores e menores Quarta Justa Quinta Justa Dissonantes Segunda Sétima Quarta aumentada Quinta diminuta Sextas Maiores e menores Oitava Justa Observação: A Quarta Justa é considerada dissonante em Harmonia e Contraponto Aristóxenes, filósofo grego discípulo de Aristóteles, é o autor dos mais antigos tratados sobre a Música. Em sua obra Elementos Harmônicos (350 AC) escreve o seguinte acerca dos intervalos: Podem ser consonantes ou dissonantes. As consonâncias são as quartas, quintas, oitavas ou qualquer outro intervalo formado pela soma de uma oitava com uma outra consonância. Todos os demais intervalos são dissonantes. 38. Enarmônicas são chamadas de enarmônicas a duas notas que possuam nomes diferentes, mas a mesma freqüência sonora. Por exemplo: Sol sustenido e Lá bemol são notas enarmônicas. 27

28 39. Intervalos Ascendentes e Descendentes Quando a segunda nota de um intervalo é mais aguda do que a primeira nota, dizemos que é um intervalo ascendente. Em caso contrário, dizemos que é um intervalo descendente. 40. Intervalos Simples e Compostos Intervalos Simples são aqueles que não são maiores do que uma oitava. Intervalos Compostos são aqueles maiores do que uma oitava. Nonas, décimas, décimas primeiras e décimas terceiras, são exemplos de intervalos compostos. Às vezes, simplificamos os intervalos compostos, e nos referimos a eles usando o intervalo simples correspondente: 41. Intervalos Melódicos e Harmônicos Um intervalo harmônico, é aquele no qual as notas são tocadas simultaneamente. Em um intervalo melódico, as notas são tocadas sucessivamente. 28

29 42. Semitons Cromáticos e Diatônicos Dizemos que um semitom é cromático quando ele ocorre entre duas notas com o mesmo nome (por exemplo: Lá e Lá#). Um semitom diatônico ocorre entre duas notas com nomes diferentes (por exemplo: Lá e Sib). 43. O Trítono e o Uníssono Chamamos de trítono a um intervalo que tem 3 tons inteiros: Duas notas da mesma altura e mesmo nome são chamadas de uníssono. 44. Relações Matemáticas dos Intervalos A nota Lá acima do Dó central, tem uma freqüência de 440 ciclos por segundo ou Hertz. Isso significa que ela vibra 440 vezes por segundo. Um Lá, uma oitava acima, tem a freqüência de 880 Hz, exatamente o dobro das vibrações por segundo. A expressão matemática dessa relação é 880:440 ou 2:1. A seguinte tabela mostra outros exemplos, em ordem de consonante para dissonante. Relação Intervalo 2:1 Oitava 3:2 Quinta 4:3 Quarta 5:4 Terça Maior 6:5 Terça menor 9:8 Segunda Maior 16:15 Segunda menor 29

30 [Nota: Notamos, através da tabela acima, que um intervalo é mais consonante quanto mais simples for a relação matemática entre as notas que o compõe. Por outro lado, um intervalo será mais dissonante quanto mais complexa for esta relação.] 45. O Que é Escala? ESCALAS De acordo com o sistema de Afinação Temperada, as oitavas são igualmente divididas em doze notas. A escala é uma série de notas selecionadas dentre essas doze. Cada uma dessas notas é chamada de grau e cada grau tem seu próprio nome, mas é também freqüentemente designado por um número romano: Duas escalas são distinguidas uma da outra por: o número de notas que tem a distância entre seus graus. Por exemplo, sete diferente escalas podem ser construídas com as sete notas naturais (sem os acidentes) Cada uma dessas escalas possui uma ordem característica de tons e semitons. A primeira delas é chamada de Escala Maior, e a segunda é o Terceiro Modo Gregoriano ou Modo Frígio. Esses nomes referem-se à estrutura específica de cada escala. Uma escala pode ser construída começando com qualquer uma das notas, usando os acidentes para manter a ordem dos tons e semitons. Por exemplo, para se construir uma escala Maior a partir da nota Ré, é necessário alterar o Fá e Dó um semitom acima. Temos então a escala de Ré Maior. Ela é chamada de Maior por causa de sua estrutura e é uma escala de Ré porque Ré é a nota sobre a qual a escala foi formada. Existem infinitas escalas. Inclusive, podemos inventar escalas no momento que estamos compondo. Compositores tais como Claude Debussy, Olivier Messiaen e Bela Bartok fizeram isso em um passado recente. 46. Escala Maior A Escala Maior tem 7 notas. As notas são separadas entre si por um tom, exceto entre os graus III-IV e os graus VII-VIII. A escala maior e a escala menor são as mais comuns, porque elas têm sido constantemente utilizadas nos últimos 4 séculos. 30

31 47. Escala Menor Assim como a escala maior, a Escala Menor tem 7 notas. Porém, a escala menor tem três variantes: a menor natural, a menor harmônica e a menor melódica. Essas variantes diferem na forma como os graus VI e VII são alterados. Na Escala Menor Natural todas as notas aparecem com os mesmos acidentes que a sua relativa maior. Daí o nome de Natural. Na escala menor natural os semitons estão entre os graus II-III e V-VI. O grau VII da escala menor é freqüentemente elevado em meio tom. A escala resultante é chamada de Escala Menor Harmônica, pois a elevação do sétimo grau normalmente é motivada pela harmonia. A elevação desta nota permite a formação do acorde de dominante e do acorde de sétima de dominante sobre o quinto grau da escala. Além de alterar o VII grau, também podemos alterar o VI grau. A escala resultante é chamada de Escala Menor Melódica. O propósito principal desta alteração é facilitar o movimento melódico do VI para o VII grau, evitando o intervalo de segunda aumentada que é formado na escala menor harmônica. Por este motivo, ela é chamada de escala menor melódica. 48. Relativas A escala maior de Dó e a escala menor natural de Lá contém as mesmas notas. Dizemos que elas são escalas relativas. Dó é a relativa maior de Lá e Lá é a relativa menor de Dó. Para se identificar a relativa menor da escala maior, deve ser identificado o VI grau. Por exemplo, a escala relativa menor de Fá Maior é identificada pelo VI grau de Fá, que é Ré. Com relação às escalas relativas maiores, o III grau deve ser identificado. Por exemplo, a relativa maior de Dó menor é o seu III grau, ou seja, Mib. 31

32 49. Armaduras de Clave A escala maior de Dó e a escala menor natural de Lá, não possuem nenhuma nota alterada. Mas para se construir estas escalas, começando em quaisquer outras notas, é necessário que se altere (através do uso de acidentes) uma ou mais notas. Por exemplo, na escala de Sol Maior é necessário alterarmos a nota Fá com um sustenido. Se quisermos compor uma melodia em Sol maior, deveremos alterar todas as notas Fá. Para evitar que tenhamos que escrever tantos acidentes, usamos as armaduras de clave. A armadura de clave é colocada no início de cada pauta, entre a clave e a fórmula de compasso. No fragmento melódico acima todas as notas Fá são sustenidos. Se quisermos escrever um fá natural, devemos colocar o sinal de bequadro antes da nota. As escalas com sustenidos em sua armadura de clave são as seguintes: As escalas com bemóis em sua armadura de clave são as seguintes: 32

33 50. Identificando as Armaduras de Clave Cada armadura de clave está relacionado a uma escala maior e sua relativa menor. Com prática, é possível memorizar os acidentes que são característicos de cada escala. Enquanto isso, as armaduras de clave podem ser identificadas e construídas de outra forma: Identificando as Armaduras de Clave de Sustenidos A escala maior à qual a armadura de clave pertence é um semitom acima do último sustenido: Identificando as Armaduras de Clave de Bemóis A escala maior à qual a armadura de clave pertence é uma quarta justa abaixo do último bemol. No caso de haver mais de um bemol, a tonalidade também é indicada pelo penúltimo bemol: 51. Construindo Armaduras de Clave Escalas Maiores Para que possamos construir a armadura de clave de uma tonalidade ou escala maior, é importante que nos lembremos que a escala de Dó maior não possui qualquer acidente fixo, ou seja, não tem armadura de clave. Quando se trata de qualquer outra escala, devemos ver se ela usa sustenidos ou bemóis. Todas as escalas maiores baseadas em uma nota bemolizada (por exemplo Sol bemol, Mi bemol, Ré bemol, etc.), usam a armadura de clave com bemóis. A única exceção é o Fá maior. Portanto, quando estamos procurando definir uma armadura de clave, podemos assumir que iremos usar sustenidos se não se trata de Fá maior e a escala maior não começa com uma nota bemolizada: 33

34 Uma vez que se conheça quais são os acidentes usados na armadura de clave, o seguinte procedimento pode ser usado para construir a armadura de clave: Construindo a armadura de clave com sustenidos: Siga a ordem dos sustenidos até alcançar aquele que é um semitom abaixo da escala escolhida. Por exemplo, para a escala de Lá maior temos: Fá#, Dó#, Sol#. Sol# é um semitom abaixo de Lá; portanto, os acidentes da armadura de clave de Lá maior são Fá#, Dó# e Sol#. Construindo a armadura de clave com bemóis Siga a ordem dos bemóis até alcançar aquele que vem depois do bemol que leva o mesmo nome da escala maior escolhida. Por exemplo, para Lá bemol maior temos: Sib, Mib, Láb, Réb. O Réb vem logo depois de Láb; portanto, os bemóis para a armadura de clave de Lá bemol maior são: Sib, Mib, Láb e Réb. Este método não se aplica à escala de Fá maior, que tem apenas um bemol. Desta forma, a armadura de clave para o Fá maior (que é o Sib) deve ser memorizada. Construindo a armadura de clave das escalas menores No caso das escalas menores, a relativa maior deve ser identificada. Duas escalas relativas possuem a mesma armadura de clave. 34

35 52. Nome dos Graus Além de referirmos aos graus das escalas maiores e menores por números romanos, os seguintes nomes também podem ser usados: Grau I = VIII II III IV V VI VII Nome Tônica Supertônica Mediante Subdominante Dominante Sudmediante / Superdominante Sensível 53. Tonalidade O conceito de tonalidade surgiu durante o período Renascentista e foi estabelecido durante o período Barroco. Ele está relacionado ao uso de escalas maiores e menores. Quando uma peça é construída em uma dessas escalas, a tônica da escala se torna o centro tonal. A peça encontra seu repouso ou descanso nesta nota. Dizemos então que a peça está na tonalidade dessa escala. Por exemplo, se a escala é uma escala maior de Ré, dizemos que estamos na tonalidade é Ré maior. Em peças musicais Barrocas, Clássicas e Românticas, quando falamos da tonalidade de uma obra, queremos dizer que esta é a tonalidade principal. Contudo, inúmeras modulações (mudanças momentâneas de tonalidade) ocorrem durante a peça. Os acordes (principalmente acordes de sétima de dominante) e a harmonia ajudam a definir tonalidade e o processo das modulações. 54. Escala Pentatônica e Cromática Conforme o nome diz, Escalas Pentatônicas são formadas de cinco tons (do grego "penta", cinco). Essas escalas são muito usadas em música folclórica de vários países. Mais recentemente, compositores clássicos como Claude Debussy e Maurice Ravel também as usaram em suas peças. Apesar de que qualquer escala formada de cinco tons pode teoricamente ser chamada de pentatônica, as formas mais comuns são as seguintes: 1) Dó-Ré, 2) Ré-Mi, 3) Mi-Sol, 4) Sol-Lá, 5) Lá-Dó 2) Lá-Dó, 2) Dó-Ré, 3) Ré-Mi, 4) Mi-Sol, 5) Sol-Lá 35

36 A Escala Cromática, tem doze notas, sendo que todas elas estão separadas umas das outras por um semitom de distância. 55. Escala de Tons Inteiros (ou Hexatônica) e Escala Diminuta (ou Octatônica) A Escala de Tons Inteiros, ou Hexatônica tem seis tons (do grego "hexa", seis), sendo que todos eles estão separados por um tom de distância. Encontramos numerosos exemplos de seu uso na música de Claude Debussy. A Escala Diminuta (ou Octatônica) tem oito tons. A distância entre as notas se alterna entre um tom e meio tom. O nome diminuta vem do fato que os graus I, III, V e VII formam um acorde de sétima diminuta. 36

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