Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Antibióticos

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1 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Antibióticos Relatório de Pesquisa CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJEU Irapuan Oliveira Pinheiro Bolsista Edital CNPq 19/2005 Janeiro, 2008

2 CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJEU 1. INTRODUÇÃO Este relatório apresenta os resultados das atividades de pesquisa e de extensão realizadas pelo bolsista Irapuan Oliveira Pinheiro durante o período de execução do projeto intitulado CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJEU do edital CNPq 19/2005, coordenado pela professora do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco Glícia Maria Torres Calazans. O referido projeto teve os seguintes objetivos gerais e específicos: OBJETIVO GERAL Verificar a qualidade da água consumida pelas comunidades rurais do município de Tuparetama situado no Território do Pajeú, determinar os seus possíveis focos e vetores de contaminação e, a partir das informações colhidas, colaborar para o estabelecimento de medidas e estratégias de tratamento e armazenamento correto dessas águas para minimização ou solução dos problemas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Análises microbiológicas da água de consumo de 08 comunidades da cidade de Tuparetama-PE (pesquisa de coliformes totais e termotolerantes e pesquisa de parasitos da água). Estabelecer um programa de conscientização da população dessas comunidades quanto à importância do tratamento da água e os riscos do consumo de água considerada não potável. Confecção e distribuição de panfletos e realização de palestras educativas sobre o tema em estudo para membros da comunidade local e entidades envolvidas com o Município. Realização de campanha educativa dos agentes de saúde que atuam na região, para reciclagem de seus conhecimentos sobre importância da qualidade da água para saúde humana em seus diversos aspectos.

3 Enfatizar para a comunidade a importância da conservação e do tratamento da água (seja para consumo ou procedimentos) através de panfletos informativos e palestras. Definir formas mais efetivas de tratamento das águas de consumo que poderão envolver a simples cloração da água nos reservatórios e/ou a construção e avaliação de sistemas de filtração como uma maneira simples e econômica de tratamento para obtenção de água potável, economicamente exeqüível e de fácil operação pela própria comunidade. As atividades com as quais estive diretamente envolvido, e que estão em concordância com o planejamento inicial (Anexo 1 Projeto de Pesquisa Edital CNPq 19/2005), foram: coleta de dados locais, visitas técnicas, avaliação e processamento dos resultados, planejamento, execução e testes do sistema de filtração lenta de baixo custo, processamento de imagens e informatização das ações do projeto, criação de uma página na internet para armazenamento das informações e geração de dados. As atividades de coleta de dados locais, visitas técnicas, avaliação e processamento dos resultados foram realizados por meio de viagens de cunho técnico para a cidade de Tuparetama, onde visitamos estações de tratamento de água, açudes, estações elevatórias e várias comunidades para conhecer os procedimentos de manuseio da água desde a captação até seu uso final. Foi possível constatar que a água utilizada pela população urbana de Tuparetama é tratada pela COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento em uma ETA Estação de Tratamento de Água baseada em filtração rápida em cloração. A água da população rural é proveniente de rios, açudes, lagoas, poços e da chuva. Neste último caso, a captação ocorre, principalmente, através dos telhados das casas. Inicialmente, espera-se que a chuva elimine a sujeira (poeira, insetos, galhos, folhas e outros resíduos) para, em seguida, direcionar a água para as cisternas instaladas ao lado de grande parte das casas da região. As visitas técnicas permitiram concluir que a água disponível para consumo pela população rural, exceto aquela proveniente da chuva, é de baixa qualidade e bastante variada quanto à contaminação bacteriológica e à carga de material inorgânico. Informações mais completas podem ser encontradas nos relatórios dos bolsistas de iniciação científica do projeto que

4 estão disponíveis na Home Page do projeto que está em constante atualização ( ). O processamento de imagens, a informatização das ações do projeto, a criação de uma página na internet para armazenamento das informações e a geração de dados são ações que foram realizadas e que podem ser conferidas através da criação da Home Page do projeto que está hospedada no NTI / UFPE Núcleo de Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Pernambuco. A Home Page apresenta uma introdução, o histórico do projeto, os objetivos, as metodologias aplicadas nos trabalhos (disponível para download), os resultados, através das monografias, relatórios, trabalhos, apresentações para as comunidades, resultados de análises etc., fotos, vídeos (entrevistas com os moradores locais) e links relacionados ao projeto e os endereços eletrônicos para que qualquer pessoa possa entrar em contato conosco. Através da Home Page (Anexo 2 Home Page do Projeto Pajeu), qualquer pessoa pode escrever sugestões, comentários ou tirar dívidas sobre o projeto ou outros assuntos relacionados. Foram disponibilizados os seguintes trabalhos: Análise da água em Tuparetama (Análise microbiológica e parasitológica da água em comunidades de Tuparetama); Palestra na Câmara dos Vereadores (Apresentação do projeto na Câmara dos Vereadores de Tuparetama) Palestras nas Escolas das comunidades de Tuparetama Feira de Ciências Seminários: Water quality in Vale do Pajeú, apresentado em visita na Hochschule Bremen - Universidade de Ciências Aplicadas Bremen / Alemanha, em junho do ano de sobre o projeto desenvolvido com apoio do CNPq - "Contribuição para melhoria da qualidade da água consumida em comunidades do sertão do Pajeú". CONGRESSOS E ENCONTROS: Apresentação em Congresso: Avaliação da Qualidade Parasitológica da Água das Cisternas de Comunidades Rurais da Cidade de Tuparetama-PE. Apresentado na forma de pôster no

5 XLIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado no período de 11 a 15 de março de 2007 em Campos do Jordão SP. Apresentação em encontro: Avaliação da Qualidade Parasitológica da Água de Cisternas de Comunidades Rurais da Cidade de Tuparetama-PE. Apresentado na forma de pôster no II Encontro de Extensão e Pesquisa Discentes em Ciências Biológicas da UFPE, realizado no período de 19 a 21 de novembro de 2006 em Recife-PE Artigos e Pôsteres dos trabalhos apresentados no 3º CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, realizado de 23 a 25 de Outubro de 2006, em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (Avaliação da qualidade bacteriológica da água utilizada em hospitais do Estado de Pernambuco; Avaliação da qualidade bacteriológica da água de cisternas da cidade de Tuparetama Pernambuco); SEMINÁRIOS EM DISCIPLINAS DE GRADUAÇÃO (A CONVITE) Apresentação de Seminário: Ocorrência de contaminação por bactérias e por protozoários patogênicos intestinais em águas de consumo nas comunidades rurais do município de Tuparetama- PE. Rogério Pereira Xavier, Ministrado para alunos de Biomedicina, bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, Data: 21/03/2007. Apresentação de Seminário: Avaliação da qualidade bacteriológica da água utilizada em hospitais e da eficácia da solução de hipoclorito de sódio utilizado para cloração em reservatórios. Fernando Antonio Chaves Vital, Ministrado para alunos de Biomedicina, Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, Data: 21/03/2007. Apresentação de Seminário: Contribuição para melhoria da qualidade da água consumida em comunidades do Sertão do Pajeú, Rogério Pereira Xavier, Ministrado para alunos de

6 Biomedicina, Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, Data: 04/07/2007. Apresentação de Seminário: Avaliação da qualidade bacteriológica da água utilizada em hospitais e da eficácia da solução de hipoclorito de sódio utilizado para cloração em reservatórios, Fernando Antonio Chaves Vital, Ministrado para alunos de Biomedicina, Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, Data: 04/07/2007. Apresentação de Seminário: Proposta de um Sistema de Filtração Eficiente na Redução ou Eliminação de Contaminantes Biológicos, Suzanne Brito Dinis, Ministrado para alunos de Biomedicina, Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, Data: 04/07/2007 A Home Page foi gerada utilizando-se o software WYSIWYG WEB BUILDER 4 que possui um banco de dados com modelos que podem ser modificados de forma a atender às necessidades particulares de cada criador. O projeto do site considerou a necessidade de se desenvolver uma Home Page leve e de fácil navegação para ser amigável a pessoas com diferentes níveis de familiarização com a internet. Através do site, é possível se acompanhar a evolução do projeto e interagir com os componentes do grupo. Outras atividades executadas neste projeto foram o planejamento, o teste e a operação de um sistema de filtração lenta que teve como meta fornecer água limpa para consumo humano (beber e cozinhar) através de um processo de baixo custo e de fácil manutenção. Os próximos tópicos (Objetivos, Material e Métodos, Resultados e Discussão e Conclusões) se referem a estas atividades. 2. OBJETIVOS Estudo de sistemas domiciliares de filtração lenta de baixo custo teve como objetivos avaliar e comparar o desempenho, com relação à redução da turbidez, ferro total e microrganismos patogênicos, ou seja, contaminantes de origem orgânica e inorgânica. O trabalho foi focado em dois tipos de filtros domiciliares de areia, variantes do Filtro de Manilha desenvolvido pela

7 EMATER-PR, visando sua utilização na zona rural (Sertão do Pajeú) do Estado de Pernambuco. 3. MATERIAL E MÉTODOS Dois filtros tipo gravidade, com fluxo descendente, alimentados simultaneamente com a água bruta e operados em paralelo foram montados na ETA/UFPE Estação de tratamento de Água da Universidade Federal de Pernambuco seguindo as especificações encontradas em uma cartilha distribuída pela EMATER do Paraná (ver Anexo 3) sendo que em um deles foi eliminada a camada de carvão moído e peneirado para comparar os desempenhos. Para a montagem de cada filtro, foram necessários os seguintes materiais: 150 tijolos, 1 saco de cimento (25 Kg), 1 manilha, 1/2 lata de pedra lavada de 3/4 de polegada, 1/2 lata de pedra lavada de 1/4 de polegada, 1/2 lata de pedrisco, 1/2 lata de areia lavada fina, 1 cano PVC 1/4 polegada, 1 bóia, 1 torneira de 3/4 de polegada, 2 curvas de 3/4 de polegada, 1 fita veda rosca, 200 ml de hipoclorito de sódio. A Figura 1 apresenta o meio filtrante (areia, pedrisco, pedregulho ¼ e pedregulho ¾ e carvão moído), o procedimento de lavagem dos enchimentos, realizado com baldes e bastante água, e o procedimento de montagem dos filtros. Para cada porção de meio filtrante adicionada a um filtro, outra porção equivalente era adicionada ao segundo filtro visando garantir a máxima semelhança entre os dois filtros. Na parte superior dos filtros foram instaladas bóias para controlar o fluxo de entrada de acordo a velocidade de filtração. Ou seja, a coluna de água foi mantida constante. Na base do filtro foi instalada uma torneira para a coleta da água filtrada e, internamente, um cano em L para garantir que a água não fique estagnada na base do filtro (Figura 2). Para a montagem dos filtros, foram feitas marcações de alturas em cabos de vassoura, correspondentes às alturas das camadas do meio filtrante. Estes cabos de vassouras foram colocados junto às paredes dos filtros e foi procedida a adição de meio filtrante. Terminada a adição de meio filtrante, o cabo de vassoura foi retirado com cuidado para evitar a formação de um caminho preferencial (Figura 2). Após a montagem dos filtros, os mesmos receberam água até as bóias fecharem as válvulas cessando a alimentação. Os filtros permaneceram com

8 água por 24 horas para verificar a existência de vazamento. Para desinfecção, seguiu-se a recomendação encontrada na cartilha da EMATER-PR: preparouse uma solução composta de 200 ml de hipoclorito de sódio para 20 litros de água e despejou-se no filtro completando com água. O sistema foi mantido com a torneira fechada por 6 horas e, em seguida, lavou-se o sistema com um volume de água suficiente para que a concentração de cloro ficasse abaixo de Segundo a cartilha da EMATER-PR, este sistema é capaz de remover vermes, fungos e bactérias. Figura 1 Meio filtrante (areia, pedrisco, pedregulho ¼ e pedregulho ¾ e carvão moído), procedimento de lavagem e de montagem dos filtros de manilha. A Figura 3 apresenta o filtro visto pela frente e por traz com suas torneiras, para saída de água tratada, e tubulações de alimentação de água

9 bruta. Logo abaixo das torneiras foram instalados recipientes para a coleta de água filtrada garantindo a operação contínua dos filtros. Uma mangueira fazia a ligação entre os filtros e os reservatórios de água tratada. No interior desses tubos foi colocado um dispositivo redutor de vazão que permitia baixas vazões quando as torneiras dos filtros eram mantidas totalmente abertas. Dessa maneira foram obtidas inicialmente, nos testes preliminares, vazões de 23,1 e 22,7 L/dia, nos filtros F1 e F2, respectivamente. A essas vazões correspondiam taxas de filtração de 0,347 e 0,350 m³/m².dia, características de filtração lenta. Figura 2 Sistema de entrada de água bruta e saída de água tratada dos filtros.

10 Figura 3 Filtros de areia montados na ETA UFPE Os filtros F1 (sem camada de carvão moído) e F2 (com camada de carvão moído) tinham as seguintes características (Tabela 1). A Figura 4 apresenta o esquema de montagem dos filtros. Tabela 01 Características dos filtros de areia Forma Material das paredes Material do fundo e da coberta Meio filtrante com camadas superpostas, de cima para baixo FILTRO 1 FILTRO 2 cilíndrica com diâmetros internos de: 29,1 cm ) e altura total de 88 cm manilha de concreto simples com espessura de 2 cm placa de concreto simples com espessura de 5 cm areia média, com tamanho de grãos entre 0,1 e 0,6 mm e espessura de 30 cm; pedrisco, com tamanho médio de 3 mm e espessura de 10 cm; pedregulho, com tamanho médio de ¼ de polegada e espessura de 10 cm; pedregulho, com tamanho médio de ¾ de polegada e espessura de 10 cm. cilíndrica com diâmetros internos de: 29,1 cm ) e altura total de 88 cm manilha de concreto simples com espessura de 2 cm placa de concreto simples com espessura de 5 cm areia média, com tamanho de grãos entre 0,1 e 0,6 mm e espessura de 30 cm; carvão vegetal moído, com espessura de 10 cm; pedrisco, com tamanho médio de 3 mm e espessura de 10 cm; pedregulho, com tamanho médio de ¼ de polegada e espessura de 10 cm; pedregulho, com tamanho médio de ¾ de polegada e espessura de 10 cm. Lâminas de água 17 cm 6 cm tubulação de PVC com diâmetro de ¾ de polegada, Dispositivo de dotada de registro e bóia entrada para controle da entrada da água bruta Dispositivo de saída torneira de PVC, com diâmetro de ¾ de polegada, para controle da retirada de água filtrada tubulação de PVC com diâmetro de ¾ de polegada, dotada de registro e bóia para controle da entrada da água bruta torneira de PVC, com diâmetro de ¾ de polegada, para controle da retirada de água filtrada As análises físico-químicas e os exames microbiológicos foram desenvolvidos no Laboratório da própria ETA e no Laboratório de processos

11 Fermentativos do Departamento de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco. água água areia areia carvão pedrisco pedrisco pedregulho 1/4 pedregulho 1/4 pedregulho 3/4 pedregulho 3/4 FILTRO F1 FILTRO F2 R1 R2 Figura 4 Esquema dos Filtros de areia montados na ETA UFPE As vazões foram determinadas pelo método volumétrico, utilizando-se provetas de material plástico de 500 ml e cronômetro modelo Sport Timer. Para determinação dos parâmetros físico-químicos de qualidade das águas foram utilizados os seguintes métodos e equipamentos: Turbidez determinada pelo princípio nefelométrico, utilizando-se Turbidímetro Portátil de Campo, modelo DM - TU; Concentração de ferro total determinada por espectrofotometria, utilizando-se Espectrofotômetro 600S, modelo FEMTO; Potencial hidrogeniônico (ph) determinado método potenciométrico, utilizando-se Potenciômetro Digital PG2000, de bancada, modelo GEHAKA; Temperatura determinada utilizando-se Termômetro de mercúrio Incoterm, com faixa de medição de -10 o C a o C. Nas investigações experimentais foram utilizadas águas naturais provenientes dos poços localizados no campus da UFPE e que abastecem a ETA. Essas águas apresentaram as seguintes características durante o período de 6/6/2007 a 2/11/2007, em que a pesquisa foi realizada (Tabela 02).

12 Tabela 02 Características da Água Bruta Período 6/6/2007 a 2/11/2007 (Anexos 4 e 5) Parâmetro Faixa de valores Turbidez (UNT) 1,08 a 253,0 Ferro Total (ppm) 0,0 a 34,0 ph 5,76 a 6,81 Temperatura ( o C) 24,6 a 30,2 Antes do início efetivo dos experimentos, no período 21/5/2007 a 1/6/2007, foram realizados testes preliminares para avaliação da instalação piloto e dos equipamentos de medição e para fixação das vazões e das taxas de filtração, em cada filtro. Os ensaios efetivos foram iniciados em 6/6/2007 e concluídos em 2/11/2007. Utilizando-se a mesma água bruta, foram realizados dois ensaios de filtração simultâneos, um em cada filtro. Cada ensaio de filtração consistiu de uma única carreira de filtração com duração de 150 dias. As informações relativas ao desempenho dos filtros foram coletadas, durante esse período, da seguinte forma: Período de 6/6/2007 a 23/7/2007: em 33 dos 48 dias desse período, foram coletadas amostras da água bruta afluente aos filtros e da água filtrada efluente de cada filtro, para determinação de turbidez, ferro total, ph e temperatura. Nesse período foram também realizadas, em 21 dias, medições das vazões filtradas e das taxas de filtração em cada filtro. Período de 24/7/2007 a 2/11/2007, em 60 dos 102 dias desse período, foram coletadas amostras da água bruta afluente aos filtros e da água filtrada efluente de cada filtro, para determinação de turbidez e ferro total. Foram também realizadas, entre os dias 1/8 e 12/9, cinco medições das vazões filtradas e das taxas de filtração em cada filtro. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Vazões e taxas de filtração Os resultados obtidos relativos às medições das vazões de água filtrada e das taxas de filtração estão resumidos nas Tabelas do Anexo 6. Devido a problemas de entupimentos e à necessidade de substituição dos dispositivos redutores de vazão instalados nas saídas dos filtros, ocorreram variações nas

13 vazões de água filtrada, em ambos os filtros. Em termos médios, os filtros F1 e F2 produziram, respectivamente, 19,7 L/dia e 15,6 L/dia, durante o período de monitoramento; tendo, portanto, o filtro F1 apresentado maior produção de água filtrada que o filtro F2. As taxas de filtração médias, correspondentes às vazões de água filtrada, foram de 0,30 m³/m².dia e 0,24 m³/m².dia, nos filtros F1 e F2, respectivamente. Esses valores são característicos de filtração lenta e são inferiores ao limite de 5,5 m³/m².dia recomendado para filtros domiciliares que utilizam velas cerâmicas (GUSMÃO, 2006). Considerando-se o consumo de 2 L/hab.dia para ingestão e preparo de alimentos, esses filtros, operando com taxas de filtração entre 0,24 e 0,30 m³/m².dia, poderiam atender a duas famílias com 4 a 5 membros, cada. 4.2 Qualidade da água Os resultados obtidos relativos às medições dos parâmetros físicoquímicos de qualidade das águas estão resumidos nas Tabelas A1 e A2 do Anexo 4. Com relação à redução de turbidez, os filtros F1 e F2 mostraram-se eficientes, pois, embora a turbidez da água bruta tenha variado entre 1,08 e 253 UNT durante todo o período da pesquisa, os filtros F1 e F2 produziram, nesse período, de forma consistente, água com turbidez inferior a 5 UNT, atendendo, portanto às exigência da Portaria MS nº 518/2004 do Ministério da Saúde, referente à potabilidade das águas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Para avaliação dos resultados obtidos nos filtros frente às variações de turbidez na água bruta afluente, foram considerados três grupos de resultados: quando a turbidez da água bruta variou entre 1,08 e 15 UNT; quando a turbidez da água bruta variou entre 15 e 75 UNT; quando a turbidez da água bruta variou entre 75 e 253 UNT. Quando a turbidez da água bruta variou entre 1,08 e 15 UNT, a turbidez no efluente dos filtros F1 e F2 foi superior a 0,5 UNT em 53% e 59% das amostras, respectivamente (Gráfico 01 e Tabela 03); quando a turbidez da água bruta variou entre 15 e 75 UNT esses percentuais aumentaram para 71% (Gráfico 02 e Tabela 05); e na faixa de valores da turbidez da água bruta entre 75 e 253 UNT esse percentual aumentou para 84%, no efluente de ambos os filtros (Gráfico 01 Anexo 5 e Tabela 03). Esses resultados permitem concluir

14 que: (i) há tendência de aumento dos valores da turbidez no efluente dos filtros na medida em que aumenta a turbidez da água bruta afluente; (ii) os filtros F1 e F2 apresentaram desempenhos equivalentes. Tabela 03 Turbidez na água bruta e nos efluentes dos filtros F1 e F2 Água Bruta Efluente do F1 Efluente do F2 Faixas de Faixas de % de valores Faixas de % de valores valores valores 0,5 0,5 a 1 1 valores (UNT) (UNT) (UNT) 0,5 0,5 a 1 1 1,08 a 15 0,10 a 4,20 47 % 12 % 41 % 0,05 a 3,46 41 % 12 % 47 % 15 a 75 0,10 a 29 % 19 % 52 % 0,10 a 29 % 19 % 52 % 2,23 2,05 75 a 253 0,10 a 2,40 16 % 21 % 63 % 0,10 a 4,78 16% 37 % 47 % Durante todo o período da pesquisa a concentração de ferro total na água bruta variou entre 0 e 34 ppm. Ao longo dos ensaios de filtração, foram detectados nos efluentes dos filtros F1 e F2 concentrações de ferro total entre 0 e 1,9 ppm. Portanto, os filtros F1 e F2 não conseguiram produzir, de forma consistente, efluentes com concentrações de ferro total inferiores a 0,3 ppm - valor máximo permitido para a água ser considerada potável, de acordo com a Portaria MS nº 518/2004 do Ministério da Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005). Para avaliação dos resultados obtidos nos filtros frente às variações de concentrações de ferro total na água bruta afluente, foram considerados quatro grupos de resultados, conforme apresentado na Tabela 04. A análise dessa tabela permite constatar que, quando a concentração de ferro total na água bruta não ultrapassou 10 ppm, foram detectadas concentrações de ferro total inferiores a 0,3 ppm nos efluentes dos filtros F1 e F2 em percentuais significativos das amostras (92% a 94%, no F1; e 92% a 97%, no F2) (Gráficos 04, 05 e 06 Anexo 5 e Tabela 04). Por outro lado, nas amostras em que a concentração de Ferro Total na água bruta variou entre 10 e 34 ppm, os resultados foram piores, pois concentrações de ferro total superiores a 0,3 ppm foram observados em 38% das amostras de efluentes dos dois filtros (Gráficos 07 Anexo 5 e Tabela 04). Esses resultados permitem concluir que: (i) há tendência de aumento dos valores das concentrações de ferro total nos efluentes dos filtros na medida em que essa concentração aumenta na água bruta afluente; (ii) os filtros F1 e F2 apresentaram desempenhos equivalentes.

15 Tabela 04 Ferro total na água bruta e no efluente dos filtros F1 e F2 Água bruta Efluente do F1 Efluente do F2 Faixas de Faixas de % de valores Faixas de % de valores valores valores 0,3 0,3 a 1 1 valores (ppm) (ppm) (ppm) 0,3 0,3 a a 1 0 a 0,90 92 % 8 % - 0 a 0,54 94 % 6 % - 1 a 5 0 a 0,59 94 % 6 % - 0 a 0,62 97 % 3 % - 5 a 10 0 a 1,13 92 % - 8 % 0 a 0,99 92 % 8 % - 10 a 34 0 a 1,90 63 % - 38 % 0 a 1,84 63 % - 38 % Durante o período da pesquisa o ph da água bruta variou de 5,76 a 7,22 e nos efluentes dos filtros foram detectadas valores mais altos, variando entre 6,66 e 8,14, no filtro F1 e entre 6,44 e 8,29, no filtro F2. De acordo com esses resultados, durante a filtração ocorrem processos de alcalinização da água, com resultados semelhantes nos dois filtros. Com relação à temperatura, foram observados, durante o período da pesquisa, valores entre 24,6 a 30,2 o C na água bruta. Nos efluentes dos filtros foram detectadas temperaturas um pouco mais baixas, variando entre 23,8 e 27,1 o C, no filtro F1 e entre 23,7 e 27,5 o C, no filtro F2. 5. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que: A operação do Filtro de Manilha com taxas de filtração entre 0,24 e 0,30 m³/m².dia, permite a produção diária da quantidade de água consumida na ingestão e no preparo de alimentos por duas famílias com 4 a 5 membros, cada; Com relação à redução de turbidez, o Filtro de Manilha produziu, de forma consistente, água com turbidez inferior a 5 UNT, atendendo, portanto, às exigência da Portaria MS nº 518/2004 do Ministério da Saúde; O Filtro de Manilha não conseguiu produzir, de forma consistente, efluente com concentração de ferro total inferior a 0,3 ppm - valor máximo permitido para a água ser considerada potável, de acordo com a Portaria MS nº 518/2004 do Ministério da Saúde. No entanto, quando a concentração de ferro total na água bruta não ultrapassou 10 ppm, foram detectadas concentrações de ferro total inferiores a 0,3 ppm em

16 percentuais significativos das amostras (92% a 97%) de água filtrada. Pode-se considerar que os filtros são satisfatórios no que se refere à redução do excesso de ferro da água bruta; Durante a filtração ocorreram processos de alcalinização da água, com resultados semelhantes nos dois Filtros de Manilha estudados. Este comportamento deve ser investigado visando determinar sua origem e se traz consigo algum prejuízo para a qualidade da água; É importante avaliar a turbidez e a concentração de ferro total da água bruta a ser tratada para avaliar se o Filtro de Manilha será capaz de reduzir esses valores, colocando-os dentro das exigências do ministério da Saúde. Pode-se considerar a necessidade de aumentar as camadas filtrantes. Os dois Filtros de Manilha estudados apresentaram desempenhos equivalentes na remoção de turbidez e de ferro total, não se justificando, portanto, com relação a esses aspectos, a utilização da camada de carvão vegetal moído no meio filtrante. O Filtro de Manilha parece adequado para ser utilizado em comunidades carentes do sertão mas não isoladamente. Seu papel deve ser como um pré-tratamento da água que deve ser, em seguida, tratada em filtros de cerâmica tipo vela. Após a filtração, é importante adicionar, de forma adequada, uma solução de hipoclorito de sódio. 6. REFERÊNCIAS GUSMÃO, P. T. R. (2006). Filtros Domésticos: Avaliação de sua eficácia e eficiência na redução de agentes patogênicos. In III Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública. Fortaleza. MINISTÉRIO DA SAÚDE (2005). Portaria MS nº 518/2004. Ministério da Saúde. Brasília. PROSAB (1999). Tratamento de águas de abastecimento por filtração em múltiplas etapas. Autores: Luiz Di Bernardo; Cristina Brandão e Léo Heller. Programa de Pesquisa em Saneamento Básico. ABES, 114p. Rio de Janeiro.

17 ANEXOS

18 ANEXO 1 Projeto de Pesquisa Edital CNPq 19/ CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJEU CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Dados do Projeto e do Proponente Título do Projeto: CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJÉU Coordenador do Projeto: GLÍCIA MARIA TORRES CALAZANS Entidade Proponente: DEPARTAMENTO DE ANTIBIÓTICOS Entidade Gestora: (se diferente da Proponente) Edital: Edital CNPq 19/2005 MODELO ESTRUTURADO I. DOCUMENTO DE DESCRIÇÃO DETALHADA 1. Título do projeto. CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA EM COMUNIDADES DO SERTÃO DO PAJÉU 2. Dados da entidade proponente. DEPARTAMENTO DE ANTIBIÓTICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 3. Descrição do tipo de vinculação existente entre o Coordenador do projeto e a instituição proponente. Professor do Departamento de Antibióticos da UFPE. 4. Proponente e Coordenador endereço institucional, endereço eletrônico e telefone de contato. Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife-PE Tel.: r. 205 Fax:: calazans@ufpe.br 5. Competências da Equipe para execução da proposta: número de pessoas, função exercida e dedicação dos principais integrantes. Nome Formação/ Função Dedicação (em horas) Currículo Lates atualizado (Sim ou Não?) Glícia Maria Torres Calazans Doutor/Prof. 15 SIM Irapuan Oliveira Pinheiro Doutor/Pesq. 40 SIM Janete Magali de Araújo Doutor/Prof. 08 SIM João Inácio Irmão Especialista/Prof. 10 SIM Francisca Janaína Soares Rocha Doutor/Prof. 10 SIM Marcela Clementino de Araújo Graduando Gestão Ambiental CEFET 20 SIM

19 Marcela Pereira de Oliveira Graduando Biomedicina 20 SIM Rogério Pereira Xavier Graduando 20 SIM Biomedicina Fernando Antônio Chaves Vital Graduando Biomedicina 20 SIM 6. Caracterizar, caso exista, de forma explícita o enfoque de multidisciplinaridade e de interdisciplinaridade da equipe participante do projeto. A multidisciplinaridade e interdisciplinaridade do projeto podem ser vistas nas ações que envolvem coleta e análises microbiológicas (pesquisa de bactérias e parasitos indicadores de contaminação) das amostras de águas, tratamento da água (tratamento por cloração e, caso seja necessário, construção de um sistema piloto para filtração da água). A equipe com base em experiência anterior em projetos de extensão propõe-se a dar treinamento e instrução à comunidade para execução das ações propostas nos locais monitorados, visando à correção dos problemas diagnosticados. A própria formação acadêmica do pessoal componente da equipe, também realça o caráter multidisciplinar da ação, por ser composta por farmacêutico, biólogos, biomédicos e um engenheiro químico oriundos de dois Departamentos da Universidade, pertencentes a dois diferentes Centros: Centro de Ciências Biológicas e Centro de Ciências da Saúde, representados aqui pelos Departamento de Antibióticos e Departamento de Medicina Tropical. 7. Objetivo(s) geral(is) e específico(s). OBJETIVO GERAL: Verificar a qualidade da água consumida pelas comunidades rurais do município de Tuparetama situado no Território do Pajeú, determinar os seus possíveis focos e vetores de contaminação e, a partir das informações colhidas, colaborar no estabelecimento de medidas e estratégias de tratamento e armazenamento correto dessas águas para minimização ou solução dos problemas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Análises microbiológicas da água de consumo de 08 comunidades da cidade de Tuparetama-PE (pesquisa de coliformes totais e termotolerantes, e pesquisa de parasitos da água. Estabelecer um programa de conscientização da população dessas comunidades da importância no tratamento da água e os riscos do consumo de água considerada não potável. Confecção e distribuição de panfletos e realização de palestras educativas sobre o tema em estudo para membros da comunidade local e entidades envolvidas com o Município. Realização de campanha educativa dos agentes de saúde que atuam na região, para reciclagem de seus conhecimentos sobre importância da qualidade da água para saúde humana em seus diversos aspectos. Enfatizar para a comunidade a importância da conservação e do tratamento da água (seja para consumo ou procedimentos) através de panfletos informativos e palestras. Definir formas mais efetivas de tratamento das águas de consumo que poderão envolver a simples cloração da água nos reservatórios, e/ou a construção e avaliação de sistemas de filtração como uma maneira simples e econômica de tratamento para obtenção de água potável, economicamente exeqüível e de fácil operação pela própria comunidade. 8. Metodologia detalhada (estratégia da execução dos trabalhos). As metodologias para coleta e análise das amostras de águas serão procedidas de acordo com o que recomenda a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde para águas potáveis para consumo humano e o Standard Methods For The Examination Of Water And Wastewater (1998). Por questões de facilidades operacionais, para realização das análises nos próprios locais de coleta, será adotada a do substrato cromogêncio e fluorogêncio para coliformes totais e termotolerantes. Bactérias consideradas padrões de potabilidade para água de consumo humano de acordo com a legislação vigente. Essa técnica baseia-se na identificação de enzimas produzidas por esses microrganismos, através da alteração de cor sem nenhuma necessidade de testes confirmativos. Após a coleta das amostras a partir de cisternas, poços ou reservatórios diversos, em frascos estéreis, será feita a adição de 100 ml da amostra em frascos estéreis contendo o substrato em pó, hidrolisável que é

20 usado como substrato definido apenas pelos microrganismos alvo. A incubação é feita a 35 o C, obtendo-se os resultados após horas. Este teste identifica coliformes totais e E.coli da seguinte forma: as bactérias coliformes possuem a enzima β-d galactosidase que hidrolisa a molécula de ONPG, que atua como nutriente-indicador, liberando uma substância cromogênica amarela, indicando positividade para coliformes totais. E.coli possui a enzima glucoronidase que hidrolisa o MUG (o outro substrato) liberando 4-methylumbelliferona que ao ser exposto a luz UV (366nm) apresenta fluorescência de cor azul brilhante, confirmando a presença da bactéria. A conclusão sobre a potabilidade ou não da água examinada, baseia-se no fato de não ser permitido pela Portaria 518/2004 do MS a presença de bactérias coliformes totais nem termotolerante (E. coli) em águas para consumo humano. Adicionalmente parte da amostra será trazida para Recife para pesquisa de protozoários e helmintos recomendados como indicadores de contaminação pela lei que rege a matéria. Serão pesquisados: protozoários - cistos de Giardia e Cryptosporidium, e helmintos ovos de Ascaris lumbricoides. A partir de tais resultados será possível estabelecer uma co-relação entre o tipo de água que está sendo consumida e a saúde dos usuários de tais águas. A análise parasitológica das amostras coletadas será determinada utilizando os métodos de Hoffmann, Pons & Janer (Amato Neto & Corrêa, 1980; Markell et al, 2003) e o de Kinyoun modificado (Lennete et al, 1985; Markell et al, 2003) para pesquisa de ovos e larvas de helmintos (Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Hymenolepis nana, e Strongyloides stercoralis) e cistos de protozoários (Entamoeba hystolitica/entamoeba dispar, Giardia lamblia e Entamoeba coli), e oocistos de coccídeos intestinais (Cryptosporidium sp, Isospora belli e Cyclospora), respectivamente. Será feita através de questões formuladas nos questionários aplicados às famílias possível relação entre a existência de parasito na água e sintomatologia de parasitoses intestinais nos indivíduos. A feitura e aplicação de questionários, bem como a coleta e técnicas de análises tomarão como base experiência anterior desenvolvida pela equipe em comunidades carentes no Município de Afogados de Ingazeira, Território do Pajeú Estado de Pernambuco. O questionário já se encontra em elaboração constará de cerca de 70 questões objetivas, que versam sobre: os dados da família, informações sobre o sistema de armazenamento, manutenção e limpeza dos reservatórios, manutenção/limpeza das áreas próxima a captação das águas (telhado, calçadão, poços, e outros), manejo da água dos reservatórios, qualidade e tratamento da água de beber, limpeza dos recipientes de armazenamento da água no interior das casas, aspectos sanitários e hábitos de higiene em geral, praticados pela família, sintomas de doenças associadas a parasitas e bactéria da água de beber (doenças de transmissão hídrica), informações que possui a comunidade e orientações quanto a problemas de saúde relacionados com água de beber, e outros. Pretende-se, a partir da coleta e análise das respostas, estabelecer as metas para treinamento e repasse das informações essenciais para alcance de objetivos específicos do projeto para melhoria da qualidade da água dessas comunidades que refletirá em última análise na melhoria da saúde das pessoas. De acordo com os resultados obtidos das análises microbiológicas a serem realizadas para definição da qualidade das águas em uso e com base na análise dos dados teóricos coletadas em visitas de observação e aplicação dos questionários, será construído, para avaliação de sua eficiência, um sistema de filtração conforme especificações encontradas em uma cartilha distribuída pela EMATER DO Paraná. Este filtro, que foi apresentado no programa Globo Rural, é apresentado como capaz de fornecer água limpa para consumo humano. Para sua construção, são consumidos 150 tijolos, 1 saco de cimento, 1 manilha, 1/2 lata de pedra lavada de 3/4 de polegada, 1/2 lata de pedra lavada de 1/4 de polegada, 1/2 lata de pedrisco, 1/2 lata de areia lavada fina, 1 cano PVC 1/4 polegada, 1 bóia, 1 torneira de 3/4 de polegada, 2 curvas de 3/4 de polegada, 1 fita veda rosca, 200 ml de hipoclorito de sódio. A manutenção do sistema é bastante simples correspondendo à retirada dos primeiros 10 cm de areia a cada ano seguido de um processo de desinfecção. Para desinfecção, prepara-se uma solução composta de 200 ml de hipoclorito de sódio para 20 litros de água e despeja-se no filtro completando com água. O sistema é mantido com a torneira fechada por 6 horas e, em

21 seguida, lava-se o sistema com um volume de água correspondente a 5 a 8 vezes o volume do filtro. Este sistema promete remover vermes, fungos e bactérias. A experiência vivenciada por membros da equipe do projeto em uma ação uma anterior de extensão, desenvolvida no Município de Afogados de Ingazeira, foi de grande valia para o estabelecimento dessas metas e objetivos. A execução de tal projeto piloto, envolvendo qualidade da água em cisternas (total de 62 cisternas de placas e 40 cisternas de calçadão), foi realizada em colaboração com membros dos Projetos do PDHC - Projeto Dom Helder Câmara MDA/FIDA e do Projeto de Manejo Sustentável de Terras do Sertão MDA/FIDA-PDHC/GEF (Projeto Sertão). Importante frisar que um dos alunos participantes do projeto proposto é oriundo da comunidade do Município de Tuparetama/PE, o que irá facilitar de várias maneiras a realização do trabalho pela familiaridade que o mesmo apresenta com a região, as pessoas e os problemas locais. Contatos preliminares com a comunidade, início de um mapeamento das áreas a serem assistidas, para levantamento do volume de trabalho a ser feito, já estão sendo iniciados pelo mesmo com o auxílio do seu colega participante do projeto. Esse será o primeiro passo para despertar e estimular a comunidade discente da UFPE para propor e integrar projetos voltados para solução dos problemas das suas próprias regiões de origem, aplicando seus conhecimentos acadêmicos em situações reais e abrindo espaço para troca de saberes e experiência com a sua própria comunidade. 9. Cronograma de execução detalhado. 1. Viagem técnica de reconhecimento (ida ao campo). Meses 1, 2, Reuniões técnicas de ajustes e preparação. Meses 1, 2, Ida ao campo para ajustes de coleta, de informações e amostragem nos reservatórios das 08 comunidades rurais de Tuparetama. Meses de 2 a Análise de amostras para pesquisa de bactérias e parasitos indicadoros da contaminação (coliformes totais e termotolerantes ou fecais, Criptosporidium. Meses 2 a Análise e processamento dos dados coletados, através da aplicação dos questionários, fotografia dos locais, tanques e cisternas de armazenamento de águas e avaliação dos protocolos de coleta. Meses 2 a Testes laboratoriais das soluções de hipoclorito de sódio distribuídas pelos agentes de saúde, nas comunidades, para adição aos reservatórios para tratamento da água. Doseamento do cloro. Meses 1 a Determinação do melhor tempo de contato e volume adequado da solução, em relação ao volume de água, para obtenção de resultados eficientes para eliminação dos contaminantes. Com esse intuito serão realizadas suspensões bacterianas em concentrações conhecidas e normalmente encontradas em águas contaminadas, e ensaiados tempos de contato variados, em minutos, para indicação à população do melhor tempo para tratamento da água. Meses 1 a De posse dos resultados obtidos nos testes descritos acima, realizar treinamento dos agentes de saúde que atuam na região, com a finalidade de enfatizar a importância da qualidade da água para saúde humana. Meses de 10 a Reciclar e ministrar instruções necessárias para que os agentes de saúde repassem à comunidade, medidas simples e corriqueiras que poderão garantir os cuidados com o armazenamento adequado da água. Essas medidas auxiliarão a manutenção dos níveis de potabilidade da água, aceitáveis sob o ponto de vista bacteriológico. Os treinos constarão de palestras e mini-oficinas, considerando que os agentes funcionarão como multiplicadores da informação a ser repassada à comunidade local. Meses de 08 a Análise final dos resultados - definição de indicadores para monitoramento e avaliação > definição de estratégia de replicabilidade. Meses de 15 a De acordo com os resultados encontrados construir o protótipo de um filtro de baixo custo que possa ser implantado e mantido em áreas rurais. Meses 10 a Teste da efetividade do filtro construído para melhoria da qualidade da água. Meses 14 a Artigo técnico-científico em veículo de divulgação de trabalhos de Extensão Universitária. Redação e submissão. Meses 12 a Produção de material para difusão do conhecimento gerado pelas partes envolvidas nas diferentes ações. Meses 08 a Relatório final. Mês Justificativa(s) para realização do projeto. Nas últimas décadas, tem existido uma preocupação mundial com a disponibilidade e qualidade da água. Isto decorre do fato de que não tem sido raro enfrentar-se períodos ou ameaças de escassez, por ocorrência de seca ou pela impossibilidade de consumo em virtude da ação poluidora do homem.

22 No semi-árido de Pernambuco a situação se agrava com a falta de chuvas e a contaminação que atinge as poucas fontes existentes de água potável, junto com a falta de conscientização da população mais carente, que não usa de nenhuma forma de tratamento ou cuidados com a água consumida. É espantosos o risco a que estão submetidas as comunidades mais carentes do sertão pernambucano. A maioria dessas comunidades carentes não possui rede de abastecimento de água, nem rede de esgotos. Com base no exposto, considera-se de grande importância à análise e controle de qualidade de águas consumidas pela população dessas cidades e a integração dos alunos à realidade social, promovendo aproximação universidade - cidadão, e demonstrando as variadas formas de reverter os conhecimentos adquiridos em benefício da comunidade. 11. Expectativas de resultados, avanços e aplicações. Os resultados finais da pesquisa darão lugar a recomendações capazes de serem estendidas aos demais territórios do Pajeú, conduzindo a construção de roteiros simplificados para utilização em ações de monitoramento e avaliação relativas à segurança hídrica e qualidade da água na região do semi-árido. População de Tuparetama que será beneficiada: habitantes, podendo, os benefícios, ser ampliados para outras pequenas cidades do Vale do Pajeú. 12. Caso o projeto contemple ações de socialização dos conhecimentos e de tecnologias e propiciem abrangência, explicitar abaixo. As ações relativas ao tratamento e armazenamento da água potável deverão ser socializadas e se constituírem de domínio da comunidade de maneira que os seus integrantes possam colocá-las em prática de forma rotineira independentemente da presença de um técnico especializado. O principal exemplo que pode ser dado é a cloração da água, que após testes laboratoriais considerando as condições vigentes da população, poderá ser padronizada tornando a técnica de fácil reprodutibilidade. Será relacionada, em linguagem accessível, a quantidade da solução de cloro que deve ser usada para determinado volume de água bem como o tempo de repouso das soluções para que os microrganismos sejam eliminados da água para consumo seguro. Deverão ser repassadas instruções sobre: - inspeção de cisternas e caixas d água para conferência da sua integridade. - periodicidade de limpeza e desinfecção das caixas d água. Caso seja necessária a construção de sistemas de filtração, estão previstos modelos economicamente viáveis e adequados a realidade local, como medidas auxiliares no tratamento da água. Caso a eficiência do sistema proposto seja comprovada, será feito repasse do desenho e orientação para construção e operação de tais filtros. O treinamento e repasse de material bibliográfico (folhetos e cartilhas) explicativo para os agentes de saúde que operam na área, para que seja enfatizado durante as palestras e visitas previstas, a importância da qualidade da água na saúde humana e sua influência na transmissão de doenças hídricas e de origem hídrica. 13. Caso o projeto contemple ações de promoção e valorização do associativismo e do cooperativismo, explicitar abaixo. A participação de Associações de diversas Comunidades Rurais, de Criadores de Caprinos e Ovinos de Tuparetama, do Sindicato de Trabalhadores Rurais, do Rotary Club e o apoio do poder Público na figura da Câmara Municipal de Vereadores, Prefeitura Municipal Secretaria de Desenvolvimento Rural e da União dos Vereadores do Estado de PE, legitimarão as ações previstas e possibilitarão a valorização do associativismo e do cooperativismo na promoção do bem comum. 14. Indicadores (qualitativos e quantitativos) de avaliação do andamento do projeto. INDICADORES: - Envolvimento de alunos de graduação com o tema, através do desenvolvimento de monografias e trabalhos voluntários relativos ao assunto. - Interesse de órgãos públicos e entidades locais para colaborar e participar do Projeto e adesão à iniciativa. Manutençao da participação ao longo do desenvolvimento do plano de trabalho e ampliação das ações para o bom andamento da proposta, poderá ser monitorado pela adesão e apoio do: Poder público Secretarias, Câmara de Vereadores, Prefeitura. Associações de Classes. Associações de Comunidades Rurais da Região e/ou do Município.

23 Instituições Beneficentes. Sindicatos. - Participação da comunidade beneficiária da iniciativa: demonstrada pela resposta aos questionários e disponibilidade em colaborar para implantação das medidas corretivas. - Percentual das comunidades a serem visitadas (total de 08) que tiveram suas águas analisadas, que se integrarem para auxiliar na correção dos possíveis problemas revelados nos laudos técnicos. - Comparação dos resultados das análises antes e depois do estabelecimento do tratamento das águas. MEIOS DE VERIFICAÇÃO: - Relatórios com indicadores quantitativos das ações implantadas e seus resultados. - Publicações dos resultados em eventos de extensão e afins, como: congressos, reuniões e similares; - Envolvimento dos alunos na realização do projeto, e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos que demonstrem a vinculação ente ensino, pesquisa e extensão como publicações em eventos, realização de monografias de finalização de curso abordando o tema e outros. - Melhoria da qualidade da água consumida pelos moradores da zona rural de Tuparetama, o que será revelado pelas análises realizadas ao final do projeto. 15. Descrever como ocorrerá a apropriação das tecnologias e dos conhecimentos envolvidos no projeto pelo público beneficiário. Será dado treinamento aos agentes de saúde, nas associações de classe e entidades representativas da comunidade sobre importância do tratamento da água para uma boa saúde e a melhor forma de armazenamento e tratamento das suas águas domésticas. Palestras educativas poderão ser promovidas em associações de moradores e escolas para repasse de instruções e informações essenciais para a manutenção da boa qualidade da água. Serão distribuídas cartilhas ilustrativas que dispensem a necessidade até mesmo de leitura, para compreensão da mensagem veiculada sobre doenças transmitidas por água. 16. Instituições envolvidas. Departamento de Antibióticos / UFPE Laboratório de Parasitologia do Departamento de Medicina Tropical/UFPE Prefeitura Municipal de Tuparetama/PE Secretaria de Desenvolvimento Rural Câmara Municipal de Tuparetama / PE 17. Caso exista, explicitar quais as instituições envolvidas podem ser enquadradas como organização produtiva dos beneficiários. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tuparetama Rotary Club de Tuparetama União dos Vereadores de Pernambuco Associações das Comunidades Rurais de: Serrinha e Bom Nome Bom Sucesso Vila do Cajueiro Da Redonda Santa Rita Associação da Rádio Comunitária Vila Bom Jesus Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Tuparetama

24 18. Descrição do envolvimento da equipe técnica da instituição executora e, se for o caso, das colaboradoras, no desenvolvimento das atividades do projeto. EQUIPE ATIVIDADE Glícia Maria Torres Calazans Irapuan Oliveira Pinheiro Janete Magali de Araújo João Inácio Irmão Francisca Janaína Soares Rocha Marcela Clementino de Araújo Marcela Pereira de Oliveira Rogério Pereira Xavier Fernando Antônio Chaves Vital Coordenação do Projeto. Orientação na coleta e análises bacteriológicas das águas. Confecção de relatórios. Coleta de dados locais, visitas avaliação e processamento dos resultados planejamento, execução e testes do sistema de filtração a ser montado. Processamento de imagens e informatização das ações do projeto, criação de uma página na internet para armazenamento das informações; geração de dados. Análises bacteriológicas das águas. Palestras. Orientação de alunos para desenvolvimento do trabalho. Análises parasitológicas das amostras de água. Orientação de técnicos. Análises parasitológicas das amostras de água. Palestras. Coleta, análises microbiológicas, aplicação dos questionários. Coleta, análises microbiológicas, aplicação dos questionários. Produção de material didático para distribuição. Visitas às comunidades, treinamento dos agentes de saúde. Promoção de intercâmbio com representantes legais e membros da comunidade local. Coleta, análises microbiológicas, aplicação dos questionários. Visitas às comunidades, treinamento dos agentes de saúde. Coleta, análises microbiológicas, aplicação dos questionários. Produção de material didático para distribuição. 19. Orçamento detalhado da proposta, com a discriminação dos gastos de bolsa, custeio e capital, este último quando pertinente e devidamente justificado. GASTOS COM BOLSA (Para a realização das atividades discriminadas no Formulário de Proposta): 1 Bolsa DTI-1B (18 meses) ,44 4 Bolsas ITI-1A (18 meses) ,72 EQUIPAMENTOS: Computador de mesa padrão PC-IBM ,00 Câmera Sony ,00 Projetor LCD Sony ,00 Notebook ,00 Aparelho GPS ,00 Centrífuga macromodelo para 10 tubos ,00 Balança eletrônica digital ,00 Banho-maria...700,00 (Os quatro primeiros equipamentos serão destinados à preparação e apresentação de palestras e seminários bem como à preparação de relatórios e de trabalhos sobre os resultados observados. O aparelho GPS servirá para a definição das coordenadas locais das cisternas e poços analisados. Os demais equipamentos servirão para as análises parasitológicas.) CUSTEIO: ,00 Os gastos com custeio referem-se aos materiais de consumo como meios de cultivo para avaliação da qualidade das amostras de águas coletadas, vidrarias, regentes, solventes orgânicos, material descartável (luvas de procedimento, máscaras, etc.) para práticas de acordo com normas de biossegurança, pipetas automáticas, fucsina, azul de metileno, potássio, iodeto de potássio, fenol, álcool etílico P.A, álcool metílico P.A, ácido clorídrico. Também estão incluídos os gastos com as diárias para cobrir os custos das visitas às comunidades rurais do município de Tuparetama situado no Território do Pajeú. 20. Informação se há financiamento, ou solicitação desse em curso, para o projeto, em outras agências nacionais ou internacionais. NÃO

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