SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO DE UMA HIS

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1 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO DE UMA HIS RESUMO: O presente artigo está inserido em um projeto de pesquisa que prevê a construção de 210 HIS em um bairro na cidade de Passo Fundo/RS, cujos projetos das habitações serão avaliados em seu contexto original (projeto tradicional) e será proposta uma metodologia para ampliação das residências, contemplando a arquitetura evolutiva e a sustentabilidade construtiva. O objetivo deste estudo é avaliar o desempenho térmico da habitação e a sua interação com os elementos fachada e cobertura, além de uma análise do conforto térmico dos seus futuros usuários. Esta análise é feita pela comparação de duas normativas: NBR Desempenho de Edifícios Habitacionais de até Cinco Pavimentos e a NBR Desempenho Térmico de Edificações. Este estudo comparativo é efetuado a partir do resultado de simulações computacionais utilizando o software Transmitância. De modo geral, a maioria dos aspectos analisados está em conformidade com as normas utilizadas como referência para que se obtenha o mínimo de conforto em relação à edificação e a zona bioclimática de Passo Fundo/RS. No entanto, algumas estratégias bioclimáticas passivas acrescidas ao projeto e que não implicariam em um custo final significativo, apresentam potencialidade de maximização do conforto térmico dos ocupantes. PALAVRAS-CHAVE: Desempenho térmico, habitação de interesse social, conforto térmico. ABSTRACT: This article is part of a research project that includes the construction of 210 dwelling for low-income family in a neighbourhood in the city of Passo Fundo, RS (Brazil), whose housing projects was evaluated in its original context

2 (traditional design). It was proposed a methodology for expanding the number of residences that should contemplate the improvements in architecture design and sustainable construction. The objective of this study was to evaluate the thermal performance of a house and its interaction with the elements of the facade and roof, plus an analysis of the thermal comfort of their future users, which was done by comparing two Brazilian standards: NBR Performance of Buildings Housing up to five floors and NBR Thermal Performance of Buildings. This comparative study was made from results of computer simulations using the software Transmittance. Most aspects were analyzed in accordance with the mentioned standards, and one conclude that it was reached the expected minimum level of comfort for that climatic zone. One conclude too that some passive bioclimatic strategies added to the project does not imply in a significant raise of final cost and have potential to maximize the thermal comfort of occupants. KEY WORDS: Thermal Performance, Low-Income Housing, Thermal Comfort. 1. INTRODUÇÃO A busca por soluções arquitetônicas e urbanas adequadas ao clima produziu inúmeros exemplos que ilustram a tentativa de solução de um problema ainda atual, melhorar as condições de conforto ambiental das edificações e, consequentemente, da qualidade de vida nos aglomerados humanos e minimizar o uso dos recursos energéticos e naturais. Nesse contexto, as necessidades humanas de habitação e abrigo, para o desempenho das mais diversas atividades, e sua vinculação com o consumo energético devem ser analisadas de maneira suficientemente fundamentada, considerando a realidade social em que se inserem, suas características culturais e condições climáticas, bem como a problemática tecnológica e os custos ambientais e econômicos envolvidos. A avaliação do desempenho térmico de uma edificação possibilita analisar a relação das trocas térmicas entre o ambiente construído e o

3 ambiente externo. Esta relação se torna vital, se levado em conta as condições climáticas do local em que a edificação está inserida. De acordo com Siqueira et al. (2005), o desempenho térmico de edificações é um fator determinante em habitações, principalmente em habitações de interesse social, que são destinadas à população de baixa renda. Uma edificação projetada levando-se em conta o clima local potencializa o conforto dos usuários e gera economia de energia. Para avaliar o desempenho térmico de uma edificação, existem outros procedimentos que podem ser adotados ainda na fase de projeto, ou após a construção. Uma alternativa de avaliação é a simulação computacional do sistema construtivo utilizado, observando-se o enquadramento dos resultados dentro de limites ou parâmetros de conforto térmico ajustados para a população local (BARBOSA et al., 2003). Um exemplo de parâmetro que pode ser utilizado é o total de horas anuais em que as temperaturas internas obtidas por simulação ou monitoramento apresentam-se fora dos limites de temperatura da zona de conforto (BARBOSA et al., 2003). Tem-se ainda a avaliação por prescrição, na qual são definidos limites para as características termofísicas dos materiais construtivos, assim como recomendações para o dimensionamento de aberturas para ventilação e existência de dispositivos de sombreamento que visam à adequação do projeto às condições climáticas de um determinado local. Neste artigo, serão abordados os parâmetros e condições de conforto, além das diretrizes construtivas para a construção de HIS em um novo loteamento na cidade de Passo Fundo RS, com base em duas normas aplicáveis à habitação, vigentes no Brasil: a NBR Desempenho Térmico de Edificações, que em sua parte 3 apresenta as diretrizes do Zoneamento Bioclimático Brasileiro (ABNT, 2005), e a NBR Edificações Habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho (ABNT, 2008), que trata de diversos requisitos de desempenho para edifícios habitacionais (estrutural, acústico, lumínico, entre outros), dentre eles o desempenho térmico.

4 2. METODOLOGIA Diversas ferramentas computacionais de simulação têm sido desenvolvidas nacional e internacionalmente, com o intuito de facilitar a análise e avaliação de projetos e edifícios quanto ao seu comportamento energético, térmico, acústico e de iluminação, entre outros (LAMBERTS, 2010). Elas têm se tornado cada vez mais importantes, ganhando destaque em pesquisas de diversos países. A Universidade Federal de Santa Catarina desenvolve por meio do Laboratório de Eficiência Energética diversos programas que auxiliam na avaliação do desempenho térmico levando em consideração as normativas brasileiras. Assim, a metodologia utilizada neste artigo para a realização da análise do desempenho térmico do projeto de edificação unifamiliar de interesse social será a comparação entre os resultados apresentados pelo projeto analisado e as normativas: NBR Desempenho de Edifícios Habitacionais de até Cinco Pavimentos e NBR Desempenho Térmico de Edificações. Esta comparação será efetuada a partir de análises de projeto e também, do resultado de cálculos realizados através de simulações computacionais utilizando o programa Transmitância, desenvolvido pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina LABEEE/UFSC. O programa Transmitância permite o cálculo das seguintes propriedades térmicas: (i) transmitância térmica (W/m².K), (ii) resistência térmica (m².k/w), (iii) capacidade térmica (kj/m².k), (iv) fator de calor solar e (v) atraso térmico (horas). 3. SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL A simulação computacional foi empregada neste trabalho com o objetivo de avaliar o desempenho térmico de uma residência unifamiliar, baseada em um projeto arquitetônico típico de uma HIS. A tipologia do projeto arquitetônico é comumente empregada em todo o Rio Grande do Sul. Desta forma, tem-se o

5 interesse em realizar uma análise dos projetos comumente praticados nesta zona bioclimática, com a intenção de apresentar sugestões de melhorias, se este for o caso. O grande projeto do loteamento Canaã que prevê a construção de 210 novas HIS está localizado em uma área com aproximadamente 94 mil metros quadrados e situado a 5,00 Km do centro urbano da cidade, região noroeste de Passo Fundo/RS. O estudo foi realizado em uma residência unifamiliar composta por dois dormitórios, uma sala, uma cozinha e um banheiro, com área total de 42,55 m² (Figura 1). A residência possui pé direito de 2,60 m, estrutura em concreto armado, vedações externas de tijolos cerâmicos de seis furos rebocados em ambas as faces, pintura branca, cobertura com telhado inclinado de chapas de fibrocimento com forro de PVC e câmara de ar ventilada. Figura 1 - Planta Baixa e Fachada da Residência Unifamiliar Foram realizadas as medições das aberturas para ventilação, das vedações externas, paredes e coberturas, de acordo com as especificações definidas pelas NBRs 15220/2005 e 15575/2008, e de acordo com a zona bioclimática da cidade de Passo Fundo/RS. O dia típico do projeto foi definido como um dia real caracterizado pela velocidade média predominante do vento

6 e pelos valores horários de cada uma das seguintes variáveis: temperatura do ar, umidade relativa do ar e radiação solar incidente em superfície horizontal. 3.1 CÁLCULO DO TAMANHO DAS ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO Sabe-se que a ventilação natural é uma das mais antigas estratégias de resfriamento passivo. Esta estratégia bioclimática é considerada uma das mais eficientes para obtenção de conforto térmico nos espaços urbanos e arquitetônicos, principalmente pelo seu alcance social, ou seja, a população de baixa renda depende de projetos que possibilitem o máximo de conforto térmico sem custos adicionais. Segundo Lamberts et al (2004), a ventilação natural é resultante de movimentos de ar, através de trocas entre o ar interno e o externo ou pela própria circulação de ar interior. A importância da ventilação em uma edificação consiste na manutenção da qualidade do ar interno através da renovação (fluxo de ar); em proporcionar conforto térmico aos usuários, reduzindo a umidade do ar e acelerando as trocas de calor, através da evaporação do suor da pele; em contribuir no desempenho térmico de uma edificação, permitindo o resfriamento das superfícies interiores e exteriores dos edifícios, removendo o calor por convecção. De acordo com a NBR (2008), as habitações devem apresentar aberturas em suas fachadas com dimensões adequadas para a ventilação interna dos ambientes. Para este requisito, analisam-se os ambientes de longa permanência, como salas, cozinhas e dormitórios. No caso deste artigo, o ambiente banheiro também será analisado. Para o cálculo das aberturas é avaliada a área do piso de cada ambiente, a área total das aberturas de cada ambiente (conforme projeto), para então, se obter a porcentagem da área do piso por ambiente, verificando assim sua adequação frente às normas, conforme Tabela 1, abaixo: Tabela 1 - Cálculo das aberturas da residência unifamiliar. Ambiente Área do Piso (m²) Área Total Aberturas % Área do (m²) Piso/Ambiente Sala/Cozinha 14,58 2,88 19,75 Quartos 14,68 2,88 19,61

7 Banheiro 3,45 0,36 10,43 Segundo a NBR (2005), para a zona bioclimática 2 (cidade de Passo Fundo/RS), as aberturas para ventilação devem ser médias, ou seja, a área do piso com relação ao ambiente deve ser maior que 15% e menor que 25%. Analisando a tabela acima, pode-se concluir que a abertura para o ambiente sala/cozinha, conforme projeto analisado está em adequação com a norma (19,75%). O ambiente quarto também está adequado para a norma (19,61%), porém o ambiente banheiro está inadequado em relação aos parâmetros da norma (10,43%), concluindo-se que deve haver um aumento de sua área de abertura para se obter uma ventilação adequada. Apesar de o ambiente banheiro não fazer parte obrigatória na análise do tamanho das aberturas, pois não se trata de um ambiente de longa permanência em uma residência, contempla grande importância em se tratando de ventilação natural. A dimensão correta de abertura para este tipo de ambiente possibilita uma melhor manutenção da qualidade do ar proporcionando maior higiene com a renovação do ar interno, melhorando o suprimento de oxigênio, a desconcentração de odores, vapores e poluentes como o gás carbônico, gerando então, maior conforto aos usuários. Conforme a NBR (2008), para a zona bioclimática 2 (cidade de Passo Fundo/RS), as aberturas para ventilação devem ter, no mínimo, a área do piso com relação ao ambiente maior que 8%. Analisando a Tabela 1, podese concluir que todos os ambientes calculados estão em adequação com a norma, não necessitando alterações projetuais. 3.2 SOMBREAMENTO DAS ABERTURAS LOCALIZADAS NOS DORMITÓRIOS EM PAREDES EXTERNAS De acordo com pesquisas realizadas por Lamberts et al. (2011), o dispositivo de sombreamento das aberturas contribui significativamente para uma redução dos ganhos solares dos dormitórios, diferentemente da orientação solar em que se encontram. Dessa forma, o dispositivo de sombreamento influencia determinantemente na temperatura do ambiente, pois

8 ele bloqueia a radiação solar antes desta incidir na superfície envidraçada, evitando assim o efeito estufa. A NBR (2008) menciona que os projetos de habitações devem possibilitar o controle da entrada de luz e calor pelas aberturas dos dormitórios localizadas em fachadas. As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática, devem ter dispositivos de sombreamento, externos ao vidro (quando este existir), de forma a permitir o controle do sombreamento, ventilação e escurecimento, a critério do usuário, como, por exemplo, venezianas. Para tanto, o método de avaliação consiste em fazer uma análise do projeto conforme Tabela 2, abaixo: Tabela 2 - Análise do controle de entrada de luz e calor das aberturas dos dormitórios da residência unifamiliar. Sombreamento NBR Sombreamento NBR Zona Conclusão Alterações 15220/ /2008 Exigência de Recebe sol e há Permitir sol durante o Não necessita Zona 2 dispositivo de venezianas: inverno alterações sombreamento adequado De acordo com a NBR (2005), para a zona bioclimática 2 (cidade de Passo Fundo/RS), as aberturas dos dormitórios localizadas em fachadas devem permitir sol durante o inverno. O projeto estará em adequação com esta norma se houver uma preocupação com a implantação nos lotes, otimizando as fachadas dos dormitórios com a orientação solar norte e leste. Segundo a NBR (2008), para a zona bioclimática 2 (cidade de Passo Fundo/RS), as aberturas dos dormitórios localizadas em fachadas devem possuir dispositivo de sombreamento. Conforme projeto analisado, este requisito está em adequação com a norma, pois as aberturas dos dormitórios possuem venezianas em alumínio. 3.3 ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO Existem estratégias de concepção e construção dos edifícios através das quais se podem melhorar o comportamento e a eficiência energética dos mesmos.

9 Conforme a avaliação bioclimática pelas normais climatológicas, a cidade de Passo Fundo/RS se caracteriza pelo clima subtropical úmido. A temperatura média é de 17,5º C. De acordo com a análise psicrométrica de Passo Fundo (Magro apud Cunha, 2003), definida por um ano climático de referência, as situações de conforto térmico contam com 29,1% das horas do ano; as situações de frio contam com 57,5% das horas do ano; e as situações de calor 13,4% das horas do ano. Dessa forma, as estratégias de condicionamento térmico passivo indicadas para Passo Fundo para maximizar as situações de conforto, conforme a NBR (2005), são: utilizar a forma, a orientação solar e a implantação da edificação para contribuir no aquecimento no período frio através da incidência de radiação solar. Neste sentido, algumas ideias podem colaborar, como por exemplo, posicionar superfícies envidraçadas como janelas, paredes, zenitais, orientadas para o sol, reduzir o tamanho das aberturas em orientações desfavoráveis, aproveitar ao máximo o sol no inverno. A cor externa dos componentes também desempenha papel importante no aquecimento dos ambientes através do aproveitamento de radiação solar. Outra estratégia é adotar paredes internas pesadas para que as temperaturas internas sejam mais agradáveis, ou seja, manter o interior da edificação aquecido. A ventilação cruzada também é uma estratégia de condicionamento térmico passivo para o verão, sendo obtida através da circulação de ar pelos ambientes da edificação. Esta estratégia também contribui para a desumidificação dos ambientes através da renovação do ar interno por ar externo. A análise das estratégias de condicionamento térmico passivo no projeto de HIS na cidade de Passo Fundo (zona bioclimática 2) consta na Tabela 3: Tabela 3 - Análise das estratégias de condicionamento térmico passivo da residência unifamiliar. Zona Estratégias NBR 15220/2005 Conclusão Alterações Zona 2 Verão: ventilação Verão: adequada Implementar aquecimento

10 cruzada Inverno: aquecimento solar; vedações internas pesadas somente no ambiente sala/cozinha Inverno: não há aquecimento solar solar para conforto no inverno. Implementar dispositivos de ventilação de conforto e de higiene para todos os ambientes no verão. De acordo com a análise das estratégias de condicionamento térmico passivo exposta na Tabela 3, configura-se um projeto bastante deficiente tanto para a estação de verão quanto para a estação de inverno. Com relação à ventilação cruzada necessária para os períodos mais quentes, adequada somente no ambiente sala/cozinha (vide planta baixa, Figura 1), em função de constituir um único ambiente sem interferência da passagem do ar e por possuir portas e janelas quase que simetricamente em direções opostas, favorece o movimento do ar de um espaço ou mais espaços conectados por meio de aberturas em fachadas opostas, cujas condições de radiação ou exposição ao vento sejam diferentes (LAMBERTS ET AL, 2004), proporcionando uma maior e melhor ventilação de conforto aos usuários. Para que os dormitórios também usufruam do conforto proporcionado pela ventilação cruzada, seria importante o uso de dispositivos móveis tanto nas janelas quanto nas portas. Estes dispositivos poderiam ser janelas basculantes localizadas na parte superior das janelas já existentes, e também, serem utilizadas na parte superior das portas (as chamadas bandeiras). Este dispositivo sugerido não agrega custo significativo ao projeto, e ainda, possibilita, além da ventilação cruzada e de conforto no verão, que consiste na ventilação plena, ou seja, a massa de ar entra em contato direto com o indivíduo retirando o calor por convecção, possibilita também a ventilação higiênica no inverno, que consiste na ventilação controlada, ou seja, a massa de ar não entra em contato direto com o usuário do espaço. É uma ventilação mais junto ao forro para quando as temperaturas estiverem mais amenas. Com relação ao aquecimento solar necessário para os períodos mais frios, cuja estratégia é inexistente no projeto analisado, pode ser através do

11 ganho direto ou indireto da radiação solar. Pelo ganho direto, de acordo com Lamberts et al. (2004), se permite o acesso da radiação solar diretamente ao interior, através de aberturas laterais (janelas e paredes transparentes) ou zenitais (clarabóias e domos). Através de elementos transparentes pode-se gerar o efeito estufa quando necessário, para aquecer os ambientes interiores. Já pelo ganho indireto, podem-se adotar jardins de inverno, que captam a radiação solar, distribuindo-a indiretamente aos ambientes interiores. Também, podem-se construir paredes de acumulação, que consistem no uso de paredes com elevada massa térmica nas orientações mais expostas à insolação. Estes elementos acumulam o calor do sol, devolvendo-o depois ao ambiente por radiação de onda longa e convecção. 3.4 VEDAÇÕES EXTERNAS - PAREDES Para a análise do desempenho térmico das paredes foi utilizado, para os cálculos, o programa de simulação computacional Transmitância, a partir das referências numéricas das normas NBR (2005) e NBR (2008). Pela NBR foram avaliados os critérios transmitância, atraso térmico e fator solar. Pela NBR foram analisados os critérios transmitância e capacidade térmica. De acordo com a NBR 15220/2005, o desempenho térmico das vedações externas paredes, está adequado (Tabela 4), conforme especificado pela transmitância térmica (U), atraso térmico (φ) e fator solar (FS): Tabela 4 - Análise do desempenho térmico das paredes de acordo com a NBR 15220/2005. Zona Vedação externa Parede Transmitância térmica U W/m².k Atraso térmico φ Horas Fator solar FS - % Conclusão conforme projeto analisado Zona 2 Leve U<3,00 0<4,3 FS<5,0 U= 2,38 (adequada) φ= 3,4 (adequado) FS= 1,9 (adequado) Quando analisadas de acordo com a NBR 15575/2008, a transmitância térmica (U) e a capacidade térmica (CT) das vedações externas - paredes também apresentaram adequado desempenho térmico (Tabela 5):

12 Tabela 5 - Análise do desempenho térmico das paredes de acordo com a NBR 15575/2008. Zona Vedação externa Parede Transmitância térmica U W/m².k ZONA 2 Leve U<2,5 >130 Capacidade térmica CT Kj/m².k Conclusão conforme projeto analisado U= 2,38 (adequada) CT= 160 (adequada) 3.5 VEDAÇÕES EXTERNAS COBERTURA Para a análise do desempenho térmico da cobertura foi utilizado, para os cálculos, o programa de simulação computacional Transmitância, a partir das referências numéricas das normas NBR (2005) e NBR (2008). Pela NBR foram avaliados os critérios transmitância, atraso térmico e fator solar. Pela NBR foi analisado o critério transmitância. Abaixo, seguem os resultados obtidos na simulação do programa Transmitância, as Tabelas 6 e 7 apresentam as análises e a memória dos cálculos: Tabela 6 - Resultados obtidos na simulação do programa Transmitância. Tabela 7 - Memória de cálculo conforme programa Transmitância.

13 De acordo com a NBR 15220/2005, o desempenho térmico das vedações externas cobertura, está adequado (Tabela 8), conforme especificado pela transmitância térmica (U), atraso térmico (φ) e fator solar (FS): Tabela 8 - Análise do desempenho térmico das vedações externas cobertura de acordo com a NBR 15220/2005. Zona Vedação Externa Cobertura Transmitância térmica U W/m².k Atraso Térmico φ horas Fator Solar FS - % Conclusão conforme projeto analisado Zona 2 Leve isolada U<2,00 0<3,3 FS<6,5 U= 1,89 (adequada) φ= 2 (adequado) FS= 3 (adequado) Quando analisadas a transmitância térmica (U) das vedações externas cobertura, de acordo com a NBR 15575/2008, esta também apresentou adequado desempenho térmico (Tabela 9): Tabela 9 - Análise do desempenho térmico das vedações externas cobertura de acordo com a NBR 15575/2008. Zona Vedação Externa Cobertura Transmitância Térmica U W/m².K Conclusão conforme projeto analisado Zona 2 Leve isolada U<2,30 U= 1,89 (adequado) Para preenchimento dos dados no programa Transmitância, foi utilizada, para direção do fluxo de calor, em que se obtém a resistência térmica superficial interna e externa, a direção horizontal para paredes e a direção descendente para cobertura. Para o tipo de superfície externa, em que se obtêm os valores de absortância para radiação solar e emissividade para radiações a temperaturas comuns, foi utilizada a pintura branca para paredes e a pintura verde clara para cobertura (esta última equivale aos valores de absortância e emissividade da chapa de fibrocimento). 4. CONCLUSÕES

14 O uso de programas computacionais para simulação de edificações tem se mostrado eficiente no auxílio às análises de desempenho termo-energético. Em linhas gerais, este trabalho apresentou uma análise do desempenho térmico de HIS, considerando a zona bioclimática da cidade de Passo Fundo/RS, através da comparação dos requisitos de duas normas (NBR 15220/2005 e NBR 15575/2008), utilizando simulação computacional no programa Transmitância. De acordo com o projeto de habitação unifamiliar analisado, os tamanhos das aberturas para ventilação, considerando as áreas de maior permanência, possuem dimensões adequadas para garantir conforto térmico e condições de ventilação adequadas, em todos os períodos do ano, na zona bioclimática a qual se insere o projeto. O sombreamento das aberturas localizadas nos dormitórios em paredes externas está presente no projeto analisado através das venezianas de alumínio. Conforme o projeto analisado percebe-se que as estratégias de condicionamento térmico passivo estão bastante limitadas, principalmente com relação à ventilação, aquecimento solar e o uso de massa térmica nas vedações internas (fechamentos opacos mais pesados/espessos). Porém, de acordo com as análises das vedações externas (paredes e cobertura), conforme as referências normativas e os cálculos (simulação computacional), a pintura (cor), o tipo e as dimensões dos materiais proporcionam conforto térmico aos usuários e desempenho térmico à edificação. Portanto, por se tratar de habitações populares, percebe-se que a maioria dos itens analisados está em conformidade com as normas utilizadas como referência para que se obtenha o mínimo de conforto em relação à edificação e a zona bioclimática de Passo Fundo, RS. Algumas estratégias bioclimáticas passivas, sem um custo significativo, acrescidas ao projeto, maximizariam o conforto dos ocupantes, assim como, a orientação solar, implantação da edificação, cor das paredes externas, vedações internas pesadas e ventilação cruzada.

15 Por fim, meio ambiente, energia, clima e necessidades de conforto ambiental estão intimamente ligados e devem ser entendidos como os elementos que, em última análise, moldam as características arquitetônicas e urbanísticas dos espaços que ocupamos e que por sua vez condicionam o uso de energia nas edificações. REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR : Desempenho Térmico de Edificações, Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro, ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR : Desempenho Térmico de Edificações, Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR : Desempenho de Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos, Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro, ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR : Desempenho de Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos, Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. Rio de Janeiro, BARBOSA, M. J.; et al. Aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos métodos de avaliação de desempenho para subsidiar a elaboração e revisão de normas técnicas. In: ROMAN, H. R.; BONIN, L.C. (Ed.) Coletânea Habitare, v. 3, Normatização e certificação na construção habitacional. 2003, p CUNHA, E. G. da, et al. Elementos de arquitetura de climatização natural. Passo Fundo: UPF, LAMBERTS et al. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo, Procel/ProLivros, LAMBERTS, R. et al. Casa eficiente: simulação computacional do desempenho termo-energético. Florianópolis : UFSC/LabEEE; 2010, V. 4, 53 p. LAMBERTS, R. et al. Sombrear ou não sombrear janelas. Disponível em : < Acesso em : 28 dez SIQUEIRA, T. C. P. A. et al. Dados climáticos para avaliação de desempenho térmico de edificações. In: Revista Escola de Minas, vol. 58, nº 2. Ouro Preto. Abr/Jun 2005.

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