MEDIDAS TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS DA PESCA - CONTINENTE MANUAL PRÁTICO

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1 MEDIDAS TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS DA PESCA - CONTINENTE MANUAL PRÁTICO Por Alberto A. Machado Leite Versão Setembro 2006 Av. de Brasília * Lisboa * Tel.: * Fax: * * igp@ip.dgpa.min-agricultura.pt * * igp@igp.pt* Internet: * * * * Wap: *

2 Este manual não constitui uma interpretação legal, quer da regulamentação comunitária, quer da legislação nacional, pelo que não dispensa a leitura dos textos legais integrais publicados no Jornal Oficial das Comunidades Europeias e no Diário da República. No texto deste manual as referências à diversa legislação e regulamentação apenas é feita para o diploma oficial original, subentendendo-se que a remissão é sempre efectuada para as respectivas redacções mais recentes. i

3 I. ÍNDICE I. Índice I-i II. Introdução II-1 III. Agradecimentos III-1 IV. Base legal IV-1 V. Áreas de pesca do ICES e zonas de pesca comunitáriasv-1 VI. Exercício da pesca por arte de arrasto rebocada VI-1 VI.1 Definição da arte VI-1 VI.2 Espécies alvo, malhagens permitidas e composição de capturas VI-1 VI.3 Características das redes VI-2 VI.4 Fixação de dispositivos às redes VI-3 VI.4.1 VI.4.2 VI.4.3 VI.4.4 VI.4.5 VI.4.6 VI.4.7 VI.4.8 VI.4.9 VI.4.10 VI.4.11 VI.4.12 Forra inferior VI-3 Forra superior VI-4 Forra de reforço VI-4 Reforços transversais, estropos ou forcas _ VI-5 Língua VI-6 Cabos de reforço VI-6 Cinta de protecção VI-7 Estropo do cu do saco VI-7 Laracho VI-7 Forra interior VI-8 Pano de rede livre VI-8 Costura mediana de um saco duplo VI-9 VI.5 Panos de malha quadrada VI-9 VI.5.1 Características dos panos de malha quadrada VI-9 VI.6 Arrasto com portas VI-10 VI.6.1 VI.6.2 VI.6.3 VI.6.4 VI.6.5 Características da arte VI-10 Áreas de operação VI-11 Períodos e zonas de interdição de pesca_ VI-11 Licenciamento VI-13 Equipamento de monitorização contínua (Caixas Azuis) e Diário de Pesca VI-13 VI.7 Arrasto de vara VI-13 VI.7.1 VI.7.2 VI.7.3 VI.7.4 VI.7.5 Características da arte VI-13 Espécies alvo VI-14 Áreas de operação VI-14 Período hábil de pesca VI-15 Utilização de outras artes de pesca VI-15 VI.8 Classes de malhagens, espécies alvo e percentagens de captura exigidas VI-15 VI.9 Ganchorra VI-17 VI.9.1 VI.9.2 Definição da Arte VI-17 Características da ganchorra de mão VI-17 VI.9.3 Características da ganchorra rebocada por embarcação VI-18 VI.9.4 Áreas de operação da ganchorra de mão_ VI-20 VI.9.5 Áreas de operação da ganchorra operada por embarcação VI-21 VI.9.6 Período de interdição de pesca VI-21 VI.9.7 Número de ganchorras por embarcação VI-21 VI.9.8 Utilização de outras artes de pesca VI-22 VI.9.9 Capturas interditas VI-22 VI.9.10 Transbordos VI-22 VII. Exercício da pesca por arte de cerco VII-1 VII.1 Definição da arte VII-1 VII.2 Espécies alvo, malhagens permitidas e composição de capturas VII-1 VII.3 Características das artes VII-2 VII.4 Áreas de operação VII-2 VII.5 Utilização de fontes luminosas VII-3 VII.6 Isco vivo VII-4 VIII. Exercício da pesca por arte de emalhar VIII-1 VIII.1 Definição da arte VIII-1 VIII.2 Espécies alvo, malhagens permitidas e composição de capturas VIII-1 VIII.3 Característica da arte VIII-3 VIII.4 Áreas de operação VIII-4 VIII.5 Distância entre redes caladas VIII-5 VIII.6 Tempo de calagem VIII-5 VIII.7 Majoeira VIII-5 VIII.7.1 Características da arte VIII-5 VIII.7.2 Licenciamento VIII-6 VIII.7.3 Áreas de operação VIII-6 VIII.7.4 Distância entre redes caladas VIII-6 VIII.7.5 Período hábil de pesca VIII-7 VIII.8 Classes de malhagens, espécies alvo e percentagens de captura exigidas VIII-7 IX. Exercício da pesca por arte de armadilha IX-1 IX.1 Definição da arte IX-1 IX.2 Armadilhas de abrigo IX-1 IX.2.1 Espécies alvo e composição das capturas _ IX-1 IX.2.2 Características da arte IX-1 IX.2.3 Áreas de operação e períodos de interdição de I-i

4 pesca IX-2 XIII.2 Utilização de embarcações XIII-1 IX.3 Armadilhas de gaiola IX-2 IX.3.1 Espécies alvo, malhagens permitidas e composição de capturas IX-2 IX.3.2 Características da arte IX-3 IX.3.3 Áreas de operação e períodos de interdição de pesca IX-4 IX.4 Pesca do camarão-branco-legítimo, da navalheira e do polvo IX-5 IX.4.1 Características da arte IX-5 IX.4.2 Áreas de operação IX-6 IX.4.3 Período hábil de pesca IX-6 IX.5 Pesca de lagostas e de lavagante IX-7 IX.5.1 Características da arte IX-7 IX.5.2 Período hábil de pesca IX-7 IX.6 Exemplares ovados IX-7 IX.7 Classes de malhagens, espécies alvo e percentagens de captura exigidas IX-7 X. Exercício da pesca por arte envolvente arrastante X-1 X.1 Definição da arte X-1 X.2 Malhagens permitidas X-1 X.3 Características da arte X-1 X.4 Separação das capturas X-2 X.5 Áreas de operação X-2 X.6 Período hábil de pesca X-2 X.7 Interrupção dos lanços X-2 X.8 Uso de animais ou tractores X-2 XI. Exercício da pesca à linha XI-1 XI.1 Definição da arte XI-1 XI.2 Diversos XI-1 XII. Exercício da pesca por arte de levantar (SACADA) _ XII-1 XII.1 Sombreira XII-1 XII.2 Definição da arte XII-1 XII.3 Espécie alvo, malhagem mínima e composição de capturas XII-1 XII.4 Características da arte XII-1 XII.5 Áreas de operação XII-2 XII.6 Período hábil de pesca XII-2 XII.7 Outros condicionalismos XII-2 XIII. EXERCÍCIO DA PESCA POR APANHA XIII-1 XIII.1 Conceito XIII-1 XIII.3 Exercício da apanha por mergulho XIII-1 XIII.4 Tamanhos mínimos XIII-2 XIII.5 Espécies alvo XIII-2 XIII.6 Zonas e períodos de operação e período hábil de pesca XIII-4 XIII.7 Utensílios e Instrumentos auxiliares XIII-4 XIV. Outras restrições XIV-1 XIV.1 Tolerância nas estimativas das capturas XIV-1 XIV.2 Áreas de operação XIV-1 XIV.2.1 XIV.2.2 XIV.2.3 Embarcações de pesca local XIV-1 Embarcações de pesca costeira XIV-1 Embarcações de pesca do largo XIV-3 XIV.3 Transbordos XIV-3 XIV.4 Equipamentos de calibragem automática XIV-3 XIV.5 Devolução de capturas ao mar XIV-4 XIV.6 Operações de transformação XIV-4 XIV.7 Restrições ao desembarque de crustáceos e moluscos XIV-4 XIV.8 Restrições aplicáveis à pesca com redes de cerco com retenida XIV-5 XV. Tamanhos mínimos legais das espécies XV-1 XVI. Regras para a determinação da malhagem das redesxvi-1 XVI.1 Redes rebocadas XVI-1 XVI.1.1 XVI.1.2 Bitola XVI-1 Utilização da bitola XVI-2 XV Em malhas em losango XVI-2 XV Em malhas quadradas XVI-2 XVI.1.3 XVI.1.4 XVI.1.5 XVI.1.6 XVI.1.7 Selecção das malhas a medir XVI-3 Medição de cada malha XVI-3 Determinação da malhagem XVI-4 Descrição do procedimento XVI-4 Medição em caso de litígio XVI-4 XVI.2 Redes de emalhar, de tresmalho e de enredar XVI-5 XVI.2.1 XVI.2.2 XVI.2.3 XVI.2.4 XVI.2.5 XVI.2.6 Bitola XVI-5 Selecção das malhas a medir XVI-6 Medição de cada malha XVI-6 Determinação da malhagem XVI-7 Descrição do procedimento XVI-7 Medição em caso de litígio XVI-7 XVII. Regras para a determinação da espessura do fio das redes XVII-1 XVII.1 Bitola XVII-1 XVII.2 Selecção dos fios a avaliar XVII-2 I-ii

5 XVII.3 Avaliação dos fios XVII-2 XVII.3.1 XVII.3.2 Panos de malha em losango XVII-2 Panos de malha quadrada XVII-3 XVII.4 Descrição do procedimento XVII-3 XVII.5 Avaliação em caso de litígio XVII-3 XVIII. Espécies nomes vulgares, científicos e códigos FAO XVIII-1 XIX. Condicionalismos relativos à captura de moluscos Bivalves XIX-1 XX. Bibliografia XX-1 XXI. Tabela de actualizações XXI-1 I-iii

6 II. INTRODUÇÃO A publicação no Diário da República e a entrada em vigor das Portarias regulamentadoras das características das artes de pesca e das condições de exercício da pesca através dos diversos métodos de pesca admitidos em águas oceânicas e em águas interiores marítimas, bem como da Portaria regulamentadora o exercício da apanha, determinou a entrada em vigor do Decreto Regulamentar n o 43/87 na redacção que lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar n o 7/2000. A publicação no Diário da República e entrada em vigor da Portaria regulamentadora dos tamanhos mínimos das espécies piscícolas estabeleceu e uniformizou os referidos tamanhos mínimos em águas oceânicas, em águas interiores marítimas e em águas interiores não marítimas. A regulamentação nacional, subsidiária e complementar da legislação comunitária aplicável, visa introduzir uma série de normativos inovadores orientados não só para uma gestão mais responsável do exercício da actividade da pesca, como também para uma recuperação sustentada dos recursos pesqueiros em águas sob soberania e jurisdição nacionais. O presente manual consubstancia um esforço, quer de compilação e sistematização da regulamentação comunitária e nacional que rege o exercício da pesca em águas do Continente, principalmente no que se refere a águas oceânicas e águas interiores marítimas, muito especificamente no que diz respeito aos normativos que, pela sua natureza, não estão sujeitos a alterações frequentes, quer da respectiva permanente actualização. O presente Manual contém ainda no penúltimo Capítulo uma compilação da legislação e normas relativas aos limites diários de captura de bivalves. Acreditamos que o presente manual poderá constituir um auxiliar com algum interesse quer para a administração nacional das pescas, nomeadamente para as entidades fiscalizadoras, quer para o próprio sector profissional das pescas. II-1

7 III. AGRADECIMENTOS Ao FROM - Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación de Espanha e ao Scandinavian Fishing Year Book pelas respectivas autorizações para a reprodução das gravuras de peixes, moluscos e crustáceos constantes deste manual À colega Maria Rogélia Martins do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar pela revisão da primeira versão deste manual no que se refere a todos os seus aspectos de Sistemática e Nomenclatura das espécies marinhas. Aos colegas Victor Costa e Edgar Afonso da Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura e aos inspectores José Garção e Alexandre Coelho da Inspecção-Geral das Pescas pela revisão global da primeira versão do manual. Ao colega Carlos Ferreira pela formatação da primeira versão em suporte electrónico. III-1

8 IV. BASE LEGAL A elaboração deste manual teve como base os seguintes diplomas legais: & Regulamento (CEE) nº 2807/83 da Comissão, de 22 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) nº 473/89 da Comissão, de 24 de Fevereiro e pelos Regulamentos (CE) da Comissão nº 2945/95, de 20 de Dezembro, nº 395/98, de 19 de Fevereiro e nº 2737/99, de 21 de Dezembro, que define as regras especiais de registo das informações relativas à captura de peixes. & Regulamento (CEE) nº 3440/84 do Conselho, de 6 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelos Regulamentos (CEE) do Conselho nº 955/87, de 1 de Abril e nº 2122/89, de 14 de Julho, relativo à fixação de dispositivos nas redes de arrasto, redes dinamarquesas e redes similares. & Regulamento (CE) nº 850/98 do Conselho, de 30 de Março, na redacção que lhe foi dada pelos Regulamentos (CE) do Conselho nº 308/99, de 12 de Fevereiro, nº 1459/99, de 3 de Julho, nº 2723/99, de 22 de Dezembro, nº 812/00, de 17 de Abril, nº 1298/00, de 8 de Junho, nº 724/01, de 4 de Abril, nº 973/01, de 14 de Maio, nº 602/04, de 22 de Março, nº 1568/05, de 20 de Setembro e nº 2166/05, de 20 de Dezembro, relativo à conservação dos recursos da pesca através de determinadas medidas técnicas de protecção dos juvenis de organismos marinhos. & Regulamento (CE) nº 129/2003 da Comissão, de 24 de Janeiro, que prevê regras pormenorizadas para a determinação da malhagem e da espessura dos fios das redes de pesca. & Regulamento (CE) nº 2166/2005 do Conselho, de 20 de Dezembro, que estabelece medidas para a recuperação das unidades populacionais de pescada do Sul e de lagostins no mar Cantábrico e a oeste da Península Ibérica e que altera o Regulamento (CE) nº 850/98 relativo à conservação dos recursos da pesca através de determinadas medidas técnicas de protecção dos juvenis de organismos marinhos. & Regulamento (CE) nº 51/2006 do Conselho, de 22 de Dezembro de 2005 (Anexo III, Parte D, n os 20 e 21), que estabelece alterações aos tamanhos e pesos mínimos da Atum-rabilho e do Atum-patudo. IV-1

9 & Decreto-Lei nº 278/87, de 7 de Julho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 383/98, de 27 de Novembro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 3-C/99, de 25 de Janeiro, estabelecendo as normas base da regulamentação do exercício da pesca marítima. & Decreto Regulamentar nº 43/87, de 17 de Julho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar nº 7/2000, de 30 de Maio, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 7-O/00, de 31 de Julho, estabelecendo as medidas nacionais de conservação e gestão dos recursos vivos aplicáveis ao exercício da pesca em águas sob soberania e jurisdição nacionais. & Portaria nº 296/94, de 17 de Maio, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 94/94, de 30 de Junho, na redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 698-A/96, de 30 de Novembro, que estabelece zonas e períodos de interdição do exercício da pesca com arte de arrasto de fundo e com todas as artes de pesca. & Portaria nº 316/98, de 25 de Fevereiro, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 686/98, de 26 de Março, na redacção que lhe foi dada pelas Portarias nº 743/98, de 10 de Setembro e nº 907/2003, de 28 de Agosto, regulamentando o exercício da pesca com a arte denominada "sombreira". & Portaria nº 1102-B/00, de 22 de Novembro, ratificada pela Declaração de Rectificação nº 16-L/2000, de 30 de Novembro, nas redacção que lhe foi dada pelas Portarias nº 477/2001, de 10 de Maio, e nº 144/2006, de 20 de Fevereiro, regulamentando o exercício da pesca por apanha. & Portaria nº 1102-C/00, de 22 de Novembro, regulamentando a pesca à linha. & Portaria nº 1102-D/00, de 22 de Novembro, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 16-AH/00, de 29 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelas Portarias nº 419- A/01, de 18 de Abril, nº 280/2002, de 15 de Março, nº 389/2002, de 11 de Abril e nº 407/2004, de 22 de Abril, regulamentando a pesca por arte de armadilha. & Portaria nº 1102-E/00, de 22 de Novembro, rectificada pelas Declarações de Rectificação nº 16-M/00, de 30 de Novembro e nº 16-AF/00, de 29 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelas Portarias nº 419-B/01, de 18 de Abril, nº 1072/2002, nº 3, de 21 de Agosto, nº 1423-B/2003, de 31 de Dezembro, nº 769/2006, de 7 de Agosto e nº IV-2

10 1067/2006, de 28 de Setembro, regulamentando a pesca por arte de arrasto. & Portaria nº 1102-F/00, de 22 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 244/2005, de 8 de Março, regulamentando a pesca por arte envolvente-arrastante. & Portaria nº 1102-G/00, de 22 de Novembro, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 16-N/00, de 30 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 346/2002, de 2 de Abril, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 19-L/2002, de 26 de Abril, regulamentando a pesca por arte de cerco. & Portaria nº1102-h/00, de 22 de Novembro, na redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 386/01, de 14 de Abril, regulamentando a pesca por arte de emalhar. & Portaria nº 27/01, de 15 de Janeiro rectificada pela Declaração de Rectificação nº 3- C/2001, de 31 de Janeiro, na redacção que lhe foi dada pelas Portarias nº 402/2002, de 18 de Abril, e nº 1266/2004, de 1 de Outubro rectificada pela Declaração de Rectificação nº 99/2004, de 26 de Outubro, que estabelece os tamanhos mínimos dos peixes, moluscos e crustáceos a aplicar em águas oceânicas, interiores marítimas e interiores não marítimas. & Portaria nº 213/01, de 15 de Março, que estabelece uma zona de interdição de pesca com redes de emalhar de fundo (zona da "Beirinha"). & Portaria nº 43/2006, de 12 de Janeiro, que estabelece medidas de protecção específicas para o lagostim no âmbito da pesca de arrasto dirigido aos crustáceos. LEGISLAÇÃO RELATIVA À CAPTURA DE MOLUSCOS BIVALVES & Portaria nº 543-D/2001, de 30 de Maio, na redacção que lhe foi dada pela Portaria nº 65/2003, de 20 de Janeiro, que fixa os condicionalismos para o uso da arte dearrasto com ganchorra na Zona Ocidental Sul. & Portaria nº 688/2005, de 18 de Agosto, que fixa os condicionalismos para o uso da arte de arrasto com ganchorra na Zona Sul. & Portaria nº 1026/2004, de 9 de Agosto, que fixa os limites máximos diários de captura IV-3

11 de moluscos bivalves com berbigoeiro na Ria de Aveiro. & Portaria nº 740/2006, de 31 de Julho, que fixa os condicionalismos para o uso da arte de arrasto com ganchorra na Zona Ocidental Norte. IV-4

12 V. ÁREAS DE PESCA DO ICES E ZONAS DE PESCA COMUNITÁRIAS O presente mapa apenas tem objectivos de ilustração. V-1

13 VI. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE DE ARRASTO REBOCADA VI.1 DEFINIÇÃO DA ARTE Por pesca por arte de arrasto entende-se qualquer método de pesca que utiliza estruturas rebocadas essencialmente compostas por bolsa, em geral grande, e podendo ser prolongada para os lados por asas relativamente pequenas [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A pesca por arrasto pode ser exercida com artes que se integrem num dos seguintes grupos [Artº 3º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: a) Ganchorra b) Arrasto de fundo c) Arrasto pelágico VI.2 ESPÉCIES ALVO, MALHAGENS PERMITIDAS E COMPOSIÇÃO DE CAPTURAS De acordo com as espécies alvo cuja captura é visada, apenas é permitida a utilização de redes de arrasto cuja malhagem, na parte da rede que tenha malhas de dimensões mais reduzidas, se enquadre numa das classes de malhagem previstas na Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto, página VI-15, [Artº 7º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A composição das capturas efectuadas e mantidas a bordo deve ser tal que, respeitadas as classes de malhagem definidas, a percentagem das espécies alvo autorizadas seja igual ou superior ao mínimo definido na Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto, página VI-15, [Artº 7º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A composição das capturas em peso vivo à saída de água e em percentagem é calculada relativamente ao peso de todas as capturas escolhidas ou desembarcadas, tendo em conta as quantidades eventualmente transbordadas [Artº 7º, nº 2 e nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI-1

14 A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das redes [Artº 7º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000 e Artº 14º do Regulamento (CE) nº 850/98]. Em qualquer momento de uma viagem e após a separação das capturas, a percentagem de espécies alvo mantida a bordo deve ser igual a pelo menos metade das percentagens mínimas legalmente estabelecidas [Artº 15º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 850/98]. Para as embarcações obrigadas ao preenchimento de Diário de Pesca, é obrigatório que, após o termo das primeiras 24 horas de cada viagem, a percentagem mínima das espécies alvo seja atingida até ao encerramento diário do Diário de Pesca [Artº 15º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/98]. VI.3 CARACTERÍSTICAS DAS REDES Para malhagens superiores a 31mm, os únicos tipos de malhas permitidos são a malha losango e a malha quadrada [Artº 9º do Regulamento (CE) nº 850/98]. Com excepção do caso das redes de arrasto pelágico, a espessura máxima do fio permitida é de 6mm no caso de fios simples; no caso de utilização de fios multifilares, os fios simples devem ser da mesma espessura e a respectiva soma não pode ultrapassar os 12mm [Artº 8º do Regulamento (CE) nº 850/98]. Para malhagens iguais ou superiores a 55mm, o número de malhas em largura não pode aumentar da parte anterior para a parte posterior da cuada [Artº 6º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 850/98]. VI-2

15 Para malhagens iguais ou superiores a 55mm, o número de malhas na circunferência da boca do saco, excluindo as das ourelas, não pode ser inferior ao número de malhas na circunferência do saco [Artº 6º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/98]. VI.4 FIXAÇÃO DE DISPOSITIVOS ÀS REDES É proibida a fixação de dispositivos que possam obstruir ou reduzir as dimensões das malhas ou grelhas de qualquer arte de pesca rebocada. No entanto, são permitidos os seguintes dispositivos nas condições indicadas [Art º 9º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.4.1 Forra inferior Pode ser construída em qualquer material [Artº 4º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. É permitida a utilização de mais do que uma forra inferior, que se podem sobrepor parcialmente [Artº 4º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Só pode ser fixada na face inferior das redes de arrasto [Artº 4º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Pode ser colocada em qualquer parte da face inferior das redes de arrasto [Artº 4º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Só pode ser fixada no exterior das redes de arrasto e apenas pelos respectivos bordos anterior e laterais [Artº 4º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Só pode ser fixada exteriormente às forras de reforço ou às cintas de protecção, caso sejam utilizadas [Artº 4º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI-3

16 VI.4.2 Forra superior É interdita a utilização de mais que uma forra superior em simultâneo [Artº 5º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. A sua utilização é interdita em simultâneo com forras de reforço para malhagens mínimas superiores a 60mm [Artº 5º, nº 5 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. É permitida a utilização de um dos dois tipos seguintes de forras superiores [Artº 5º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]: Tipo A [Artº 5º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84] Trata-se de um pano de rede rectangular que deve ter malhagem igual ou superior à legalmente definida para o saco/cuada. Só pode ser fixada na face superior das redes de arrasto. Só pode ser fixada no exterior das redes de arrasto e apenas pelos respectivos bordos anterior e laterais. Deve ter uma largura igual a pelo menos 1,5 vezes a largura da cuada. Deve estender-se, no máximo, até 4 malhas à frente do laracho da cuada. Na ausência de laracho, não pode cobrir mais que a última terça parte de trás da cuada. Deve terminar pelo menos quatro malhas antes do estropo do cu do saco. Tipo B [Artº 5 º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84] Trata-se de um pano de rede rectangular com fio do mesmo diâmetro que o do saco/cuada da rede de arrasto que deve ter malhagem pelo menos igual ao dobro da malhagem legalmente definida para o saco/cuada. Só pode ser fixada na face superior das redes de arrasto. Só pode ser fixada no exterior das redes de arrasto e apenas pelos respectivos cantos. VI.4.3 Forra de reforço Trata-se de uma peça de rede cilíndrica que envolve completamente a cuada das redes de arrasto e que é a ela apontoada a intervalos regulares [Artº 6º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI-4

17 Deve ter pelo menos as mesmas dimensões (comprimento e largura) da parte da cuada a que estiver fixada [Artº 6º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. É proibido utilizar mais que uma forra de reforço para malhagens mínimas superiores a 60mm [Artº 6º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Deve ter malhagem igual ou superior ao dobro da malhagem legalmente definida para o saco/cuada [Artº 6º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Uma segunda forra de reforço pode apenas ser utilizada para malhagens iguais ou inferiores a 60mm, devendo então ter uma malhagem mínima de 120mm [Artº 6º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não pode ultrapassar a parte anterior da cuada [Artº 6º, nº 10 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Se a forra de reforço for construída por várias secções, estas não podem sobrepor-se em mais de 4 malhas [Artº 6º, nº 11 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Para malhagens superiores a 60mm, não pode ultrapassar em mais de dois metros o estropo de laracho posterior [Artº 6º, nº 12 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. É interdito o uso de forras de reforço mais pequenas do que as dimensões da cuada para malhagens mínimas superiores a 60mm [Artº 6º, nº 13 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.4 Reforços transversais, estropos ou forcas Trata-se de cabos em forma de anel que circundam externa e transversalmente o saco/cuada ou a forra de reforço [Artº 10º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Devem ter um comprimento pelo menos igual a 40% da circunferência do saco/cuada (produto do número de malhas na circunferência do saco/cuada pela malhagem estirada) [Artº 10º, VI-5

18 nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Devem estar separados uns dos outros pelo menos 1 metro [Artº 10º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não podem rodear as forras superiores [Artº 10º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.5 Língua Trata-se de um pano de rede fixada no interior da rede de arrasto e que visa impedir o retorno das capturas na direcção da boca da rede [Artº 11º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Deve ter malhagem pelo menos igual à da legalmente definida para a cuada [Artº 11º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Deve ser fixada na extremidade anterior do saco [Artº 11º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Pode ser fixada lateralmente no interior do saco ou na sua parte anterior [Artº 11º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. A distância entre o seu ponto de fixação mais anterior e o cu do saco deve ser pelo menos três vezes o comprimento da língua [Artº 11º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.6 Cabos de reforço Trata-se de cabos fixados em todos os lados da rede, com excepção dos cabos de porfio [Artº 13º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não podem ser fixados no interior dos sacos das redes de arrasto [Artº 13º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI-6

19 VI.4.7 Cinta de protecção Trata-se de um pequeno pano de rede que envolve a rede de arrasto no ponto de fixação de larachos [Artº 7º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Deve ter a mesma circunferência que a cuada [Artº 7º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Somente é permitido o seu uso quando o laracho for fixado à cuada [Artº 7º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Comprimento máximo - 1m [Artº 7º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Apenas pode ser fixada à frente e atrás de cada laracho [Artº 7º, nº 4 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Malhagem mínima - que a da cuada [Artº 7º, nº 5 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.8 Estropo do cu do saco Trata-se de um cabo utilizado para fechar a parte posterior da cuada, por intermédio de um nó ou de um dispositivo mecânico de abertura fácil [Artº 8º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não pode ser fixado a menos de 1 metro da última fiada de malhas da cuada [Artº 8º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Podem ser utilizados diversos estropos do cu do saco em cada rede [Artº 8º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não pode fazer diminuir a malhagem de forras inferiores e superiores [Artº 8º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.9 Laracho Trata-se de um cabo que rodeia levemente a circunferência da cuada, à qual é fixado por fivelas ou aros [Artº 9º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI-7

20 Podem ser utilizados diversos larachos em cada rede [Artº 9º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Deve obedecer às normas relativas a Reforços transversais, Estropos ou Forcas [Artº 9º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. O laracho mais próximo da cuada pode ser mais curto [Artº 9º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.10 Forra interior Trata-se de um pano de rede com malhagem mínima dupla da cuada [Artº 12º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. É fixada no interior da rede de arrasto em frente da cuada [Artº 12º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Comprimento máximo inferior a um terço do comprimento da cuada [Artº 12º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Pode ser fixada por todos os bordos [Artº 12º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. No máximo podem usar-se duas forras interiores em simultâneo, na condição de serem fixadas uma na face superior e outra na face inferior da rede e de não se sobreporem em nenhum ponto [Artº 12º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.11Pano de rede livre Trata-se de um pano de rede fixado no interior e na extremidade posterior da cuada [Artº 14º, nº 1 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Malhagem mínima igual à da cuada [Artº 14º, nº 2 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Só pode ser ligado à rede pelo seu bordo anterior [Artº 14º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI-8

21 Não pode estender-se para a frente das 5 últimas fiadas de malhas da cuada [Artº 14º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. Não pode estender-se para trás em mais de 1 metro da extremidade posterior da última fiada de malhas da cuada [Artº 14º, nº 3 do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.4.12Costura mediana de um saco duplo As malhas de um saco podem ser laçadas em conjunto reunindo longitudinalmente as respectivas faces superior e inferior, formando um saco duplo [Artº 16º do Regulamento (CEE) nº 3440/84]. VI.5 PANOS DE MALHA QUADRADA Em qualquer rede rebocada podem ser inseridos panos de malha quadrada com malhagem mínima de 80mm [Artº 7º, nº 1, a) do Regulamento (CE) nº 850/89]. Na determinação da malhagem legal de uma rede não devem ser considerados os panos de malha quadrada [Artº 7º, nº 7 do Regulamento (CE) nº 850/89]. VI.5.1 Características dos panos de malha quadrada Os panos de malha quadrada são sempre inseridos na face superior das redes de arrasto, à frente da boca do saco ou entre a boca do saco e a parte posterior do saco [Artº 7º, nº 2, a) do Regulamento (CE) nº 850/89]. Os panos de malha quadrada não podem ficar obstruídos, seja de que maneira for, por elementos internos ou externos [Artº 7º, nº 2, b) do Regulamento (CE) nº 850/89]. Comprimento mínimo dos panos de malha quadrada: - Em embarcações com menos de 112kW (quilowatt) 2m [Artº 7º, nº 2, c) do Regulamento (CE) nº 850/89]. - Em embarcações com 112kW (quilowatt) ou mais 3m [Artº VI-9

22 7º, nº 2, c) do Regulamento (CE) nº 850/89]. A rede dos panos de malha quadrada pode ser sem nós ou com nós não deslizantes [Artº 7º, nº 2, d) do Regulamento (CE) nº 850/89]. Devem ser inseridos de modo a que as malhas se mantenham completa e permanentemente abertas [Artº 7º, nº 2, d) do Regulamento (CE) nº 850/89]. Para cada pano de malhas quadradas, o número de malhas da primeira fiada deve ser igual ou superior ao número de malhas da última fiada [Artº 7º, nº 2, e) do Regulamento (CE) nº 850/89]. No máximo podem existir 5 malhas losango entre cada lado do pano de malhas quadradas e as ourelas adjacentes (saco) 5 [Artº 7º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/89]. No máximo podem existir 5 malhas losango entre a última fiada de malhas do pano de malhas quadradas e as ourelas adjacentes (quadrado, barrigas e boca do saco) [Artº 7º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/89]. VI.6 ARRASTO COM PORTAS O arrasto pelo fundo com portas é caracterizado por ser uma arte de arrasto em que a boca, provida de asas, se mantém aberta na horizontal pela acção de portas e na vertical por meio de flutuadores e lastros [Artº 5º, nº 4, do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.6.1 Características da arte Malhagem mínima que se enquadre numa das classes de malhagem previstas na Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto, página VI-15, [Artº 7º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Sem prejuízo do estipulado no ponto seguinte, as embarcações de arrasto somente podem ser licenciadas para uma das classes de malhagem previstas na Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto, página VI-15, [Artº 10º, nº 1 do VI-10

23 Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Contudo, as embarcações de arrasto licenciadas para a classe de malhagem mm, podem ser licenciadas simultaneamente para a classe de malhagem 70 mm [Artº 10º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.6.2 Áreas de operação A pesca com arte de arrasto não pode ser exercida a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa e, entre os cabos Raso, Espichel e Sines, a menos de 6 milhas náuticas de distância às respectivas linhas de base recta, com as seguintes excepções [Artº 8º, nº 1 e nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: a) pesca com ganchorra; b) pesca com arrasto de vara; c) pesca com redes camaroeiras ou do pilado por embarcações registadas nas Capitanias de Caminha e da Figueira da Foz à data da entrada em vigor da Portaria nº 769/2006. As embarcações que, à data de entrada em vigor da Portaria nº 769/2006, se encontrem registadas na Capitania do Porto de Cascais e licenciadas para arrasto de de fundo com portas, podem operar por fora da linha de base recta entre os cabos Raso e Espichel, mas nunca a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 8º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.6.3 Períodos e zonas de interdição de pesca Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca com redes de arrasto é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas ver Mapa que se segue [Nº 1º, b) da Portaria nº 296/94]: - Um ponto da costa Oeste de Portugal a 37 º 50,0 N - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - Um ponto da costa Oeste de Portugal a 37 º 00,0 N Zona de interdição para a pesca de arrasto VI-11

24 De 1 de Maio a 31 de Agosto de cada ano é proibida a pesca com redes de arrasto pelo fundo ou com redes rebocadas similares que operem em contacto com o fundo do mar na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas ver Mapa que se segue [Nº 1, i), b) do Artº 29º-B do Regulamento nº 850/98]: - 37 º 45,0 N / 09 º 00 W - 38 º 10,0 N / 09 º 00 W - 38 º 10,0 N / 09 º 15,0 W - 37 º 45,0 N / 09 º 20 W Zona de interdição para a pesca de arrasto de lagostins Contudo, na referida área e no período em causa, será autorizada a pesca com redes de arrasto pelo fundo ou redes rebocadas similares que operem em contacto com o fundo do mar desde que as capturas incidentais de lagostins não excedam 2% do peso total das capturas [Nº 2, do Artº 29º-B do Regulamento nº 850/98]. Na área em causa e fora do período acima referido, as capturas incidentais de lagostins não poderão exceder 5% do peso total das capturas [Nº 4, do Artº 29º-B do Regulamento nº 850/98]. De 1 a 31 de Janeiro de cada ano, é interdito [Nº 1º da Portaria nº 43/2006]: O exercício da pesca às embarcações licenciadas para o arrasto na classe de malhagem de 55 a 59 mm em simultâneo ou não com a classe de malhagem igual ou superior a 70 mm [Nº 1º, a) da Portaria nº 43/2006]. A captura, manutenção a bordo, transbordo e desembarque de qualquer espécie de crustáceos, nomeadamente como captura acessória, pelas embarcações licenciadas para o arrasto nas classes de malhagem de 65 a 69 mm ou maior ou igual a 70 mm [Nº 1º, b) da Portaria nº 43/2006]. A captura, manutenção a bordo, transbordo e desembarque de gamba (Parapenaeus longirostris), camarão-vermelho (Aristeus antennatus), camarão-púrpura (Aristaeomorpha foliacea), lagostim (Nephrops norvegicus) e carabineiro-cardeal (Aristeopsis edwardsiana) por qualquer embarcação VI-12

25 licenciada para outras artes de pesca [Nº 1º, c) da Portaria nº 43/2006]. VI.6.4 Licenciamento As embarcações licenciadas para arrasto pelo fundo com portas nas classes de malhagem iguais e/ou superiores a 55 a 59 mm não podem dispor de licenciamento simultâneo para outras artes de pesca [Artº 10º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº E/2000 e Nº 2 da Portaria nº 43/2006]. VI.6.5 Equipamento de monitorização contínua (Caixas Azuis) e Diário de Pesca As embarcações licenciadas para o arrasto de fundo com portas nas classes de malhagem iguais e/ou superiores a 55 a 59 mm ficam obrigadas a dispor de equipamento de monitorização contínua e a preenchimento do Diário de Pesca [Artº 10º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.7 ARRASTO DE VARA O arrasto de vara é caracterizado por ser uma arte de arrasto de média dimensão em que a boca, desprovida de asas, se mantém aberta pela acção de duas varas ou uma vara horizontal e por estruturas rígidas laterais (caso dos patins ) [Artº 5º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.7.1 Características da arte Comprimento máximo da vara - 7 metros [Artº 24º, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Altura máxima dos patins ou da abertura vertical da boca da rede - 0,65 metros [Artº 24º, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem mínima - deve estar incluída na classe de 20 a 31mm ou na classe 32 a 54mm, previstas na Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto, VI-13

26 página VI-15, [Artº 27º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. As embarcações que utilizem redes de arrasto de vara ou redes camaroeiras e do pilado, com portas, com características distintas das constantes do artigo 24 º, deverão, até final de 2001, realizar as necessárias adaptações para darem cumprimento ao referido no artigo supracitado [Artº 30º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº E/2000]. As embarcações registadas nas Capitanias dos Portos de Caminha e da Figueira da Foz que utilizem redes camaroeiras e do pilado, com portas, deverão até final do ano de 2007 (retroagindo a 1 de Janeiro de 2006) realizar as necessárias adaptações de modo a reconverterem aquelas artes para arrasto de vara, dando cumprimento ao estipulado no artigo 24º [Artº 3º, da Portaria nº 769/2006 Norma transitória]. VI.7.2 Espécies alvo A pesca com arrasto de vara só pode ser dirigida à captura de camarões-negros (Crangon spp.), de camarões das espécies Pandalus montagui e Palaemon spp. e de pilado (Polybius henslowii) [Artº 23º, do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.7.3 Áreas de operação A pesca com redes de arrasto de vara só pode ser exercida nas áreas de jurisdição das capitanias dos Portos de Caminha à Figueira da Foz e até à distância de 1,5 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 26º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. No entanto, nas áreas de jurisdição da Delegação Marítima de Esposende até à capitania do Porto de Aveiro, a pesca pode ser exercida até à distância de 3,5 milhas náuticas de VI-14

27 distância à linha de costa [Artº 26º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.7.4 Período hábil de pesca A pesca com redes de arrasto de vara da classe de malhagem 20 a 31mm só pode ser exercida nos meses de Janeiro a Março e de Outubro a Dezembro [Artº 27º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A pesca com redes de arrasto de vara da classe de malhagem 32 a 54mm só pode ser exercida nos meses de Janeiro a Maio e de Julho a Dezembro [Artº 27º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.7.5 Utilização de outras artes de pesca As embarcações licenciadas para a pesca com redes de arrasto de vara com uma das classes de malhagem permitidas não podem dispor de licenciamento cumulativo para a arte denominada sombreira e para armadilhas destinadas à captura de camarãobranco-legítimo (malhagem de 8 a 29mm) [Artº 28º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. As embarcações licenciadas para o exercício da pesca dirigida ao camarão não podem utilizar, nem ter a bordo, na mesma viagem, qualquer outra arte de pesca [Artº 29º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.8 CLASSES DE MALHAGENS, ESPÉCIES ALVO E PERCENTAGENS DE CAPTURA EXIGIDAS Tabela VI-1 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de arrasto CLASSE DE MALHAGEM ESPÉCIES ALVO (a) (a) (b) (d) (c) (c) (d) Percentagem mínima de espécies alvo 50 % 50 % 30 % 70 % Nula Camarões (Pandalus montagui, Palaemon spp.) Camarões-negros (Crangon spp.) Pilado (Polybius henslowi) Camarão-vermelho, camarão-púrpura e gamba-branca (Aristeus antennatus, Aristaeomorpha foliacea, Parapenaeus longirostris) VI-15

28 ESPÉCIES ALVO Cavala/Sarda (Scomber spp.) Carapaus (Trachurus spp.) Arenque (Clupea harengus) Verdinho (Micromesistius poutassou) Sardinha (Sardina pilchardus) Argentinas (Argentinidae) Lulas e potas (Loliginidae, Ommastrephidae) Peixes-agulha (Belone spp.) Fanecas (Trisopterus spp.) Língua (Dicologoglossa cuneata) Galeotas (Ammodytidae) Espadilha (Sprattus sprattus) Enguia (Anguilla anguilla) Biqueirão (Engraulis encrasicholus) Peixes-rei e biqueirão-do-lago (Atherina spp. e Osmerus spp.) Badejinho (Gadus argenteus) Suspensórios (Cepolidae) Xaputas e imperadores (Bramidae, Berycidae) Congro (Conger conger) Esparídeos (Sparidae excepto Spondyliosoma cantharus) Cantarilhos e rascassos (Scorpaenidae) Azevias (Microchirus azevia, Microchirus variegatus) Abróteas (Physis spp.) Peixes-aranha (Trachinidae) Cabras e ruivos (Triglidae) Centracantídeos (Centracanthidae) Polvos (Octopus vulgaris, Eledone cirrosa) Bodiões (Labridae) Choco (Sepia officinalis) Lagartixas/granadeiros (Neuzima spp., Malacocephalus spp.) Patas-roxas (Scyliorhinidae) Mora (Mora moro) Galateídeos (Galatheidae) Salmonetes (Mullidae) Galo negro (Zeus faber) CLASSE DE MALHAGEM (a) (a) (b) (d) (c) 70 (c) (d) Percentagem mínima de espécies alvo 50 % 50 % 30 % 70 % Nula Todos os outros organismos (a) Esta classe de malhagem só se aplica à pesca com arrasto de vara e com portas, nos termos do capítulo iii do presente Regulamento. (b) Com esta classe de malhagem, que só se aplica ao arrasto de fundo com portas, não podem ser capturados peixes e cefalópodes em quantidades superiores a 30%, relativamente ao total de capturas, com excepção do verdinho. (c) Com estas classes de malhagem, que só se aplicam ao arrasto de fundo com portas, não podem ser capturados crustáceos em quantidades superiores a 30%, relativamente ao total de capturas. (d) No caso de existirem a bordo, em condições de serem utilizadas na mesma maré, redes de arrasto de diferentes malhagens, seguem-se as seguintes regras: 1) A percentagem de espécies alvo relativas à classe de malhagem mm é reduzida para 20%; 2) Não podem ser capturados peixes e cefalópodes em qu antidades superiores a 30%, relativamente ao total de capturas, com excepção do verdinho. VI-16

29 VI.9 GANCHORRA VI.9.1 Definição da Arte Trata-se de uma arte de arrasto pequena ou de média dimensão, sem asas, cuja boca é limitada por uma estrutura totalmente rígida e que se destina à captura de bivalves, os quais ficam retidos numa grelha metálica ou saco de rede que se liga à boca [Artº 4º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. As ganchorras podem ser de dois tipos [Artº 4º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: b) Ganchorra de mão c) Ganchorra rebocada por embarcação VI.9.2 Características da ganchorra de mão Largura máxima da boca 60 cm [Artº 16º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Altura máxima da boca 50 cm [Artº 16º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Comprimento máximo dos dentes 15 cm [Artº 16º, nº 1, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Intervalo mínimo entre os dentes 15 mm [Artº 16º, nº 1, d) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Os dentes podem ser substituídos por uma lâmina [Artº 16º, nº 1, e) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Comprimento máximo da lâmina 60 cm [Artº 16º, nº 1, e) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Largura máxima da lâmina 15 cm [Artº 16º, nº 1, e) do Regulamento aprovado pela VI-17

30 Portaria nº 1102-E/2000]. Pode dispor de saco de rede ou de armação metálica [Artº 16º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem mínima do saco de rede 30 mm [Artº 16º, nº 3, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Comprimento máximo da armação metálica 45 cm [Artº 16º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Altura posterior máxima da armação metálica 25 cm [Artº 16º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A armação metálica pode ser revestida com uma grelha de barras paralelas, ou com uma malha rígida, ou com rede [Artº 16º, nº 3, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Espaçamento mínimo entre barras 8 mm para a conquilha [Artº 16º, nº 3, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Espaçamento mínimo entre barras 12 mm para as outras espécies [Artº 16º, nº 3, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem rígida mínima 15 mm para a conquilha [Artº 16º, nº 3, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem rígida mínima 20 mm para as outras espécies [Artº 16º, nº 3, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem mínima da rede 25 mm [Artº 16º, nº 3, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.3 Características da ganchorra rebocada por embarcação Largura máxima da boca 2 m na Zona Ocidental Norte [Artº 17º, nº 1 do Regulamento VI-18

31 aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Largura máxima da boca 1 m na Zona Ocidental Sul e na Zona Sul [Artº 17º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Comprimento máximo dos dentes do pente 20 cm para a amêijoa-branca, o pé-de-burrinho, a conquilha e a ameijola [Artº 17º, nº 2, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Comprimento máximo dos dentes do pente 55 cm para o longueirão e a navalha [Artº 17º, nº 2, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Intervalo mínimo entre os dentes do pente 15 mm [Artº 17º, nº 2, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Largura máxima do pente de dentes 1,5 m na Zona Ocidental Norte [Artº 17º, nº 2, d) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Largura máxima do pente de dentes 1 m na Zona Ocidental Sul e na Zona Sul [Artº 17º, nº 2, d) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. É proibido dotar a ganchorra de qualquer dispositivo em forma de lâmina, nomeadamente na parte inferior da armação metálica [Artº 17º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. É proibido equipar a ganchorra de patins no caso de utilizarem sacos de rede [Artº 17º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. No caso da ganchorra ser dotada de grelha na respectiva parte anterior (boca), a distância mínima entre as barras da referida grelha é de 8 mm [Artº 17º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. A utilização de saco metálico somente é permitida na pesca da vieira [Artº 17º, nº 5 do VI-19

32 Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Malhagem mínima do saco [Artº 17º, nº 5 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: - 30 mm para a amêijoa-branca, o pé-de-burrinho e a conquilha mm para o longueirão e a navalha (35 mm na zona sul Portaria nº 688/2005) mm para a ameijola. Em alternativa ao saco de rede, pode ser utilizada uma grelha de retenção, constituída por barras paralelas dispostas no sentido do comprimento, com as seguintes características [Artº 17º, nº 6 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: - Comprimento máximo 125 cm [Artº 17º, nº 6, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. - Altura máxima 50 cm [Artº 17º, nº 6, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. - Largura máxima 80 cm [Artº 17º, nº 6, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. - Espaçamento mínimo entre barras [Artº 17º, nº 6, f) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000], com uma tolerância de ± 0,5mm desde que, em média, em cada uma das faces da grelha, não seja ultrapassado o valor fixado para o espaçamento entre barras: 27 mm para a ameijola. 12 mm para a amêijoa branca e o pé-de-burrinho. 9 mm para o longueirão e a navalha. 8 mm para a conquilha. - Número máximo de patins ou estruturas elevatórias 3 anteriores e 2 posteriores [Artº 17º, nº 6, d) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. - Largura máxima dos patins 1,5 cm para os anteriores e 10cm para os posteriores [Artº 17º, nº 6, e) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.4 Áreas de operação da ganchorra de mão Os pescadores licenciados para a pesca com ganchorra de mão apenas poderão exercer a actividade na área de jurisdição da capitania da respectiva residência e nas capitanias limítrofes [Artº 15º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI-20

33 VI.9.5 Áreas de operação da ganchorra operada por embarcação Divisão das águas territoriais adjacentes ao continente [Artº 11º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]: - Zona Ocidental Norte delimitada a Norte pelo limite do mar territorial e a Sul pelo paralelo 39 º N. - Zona Ocidental Sul delimitada a Norte pelo paralelo 39 º N e a Sul pelo paralelo 37 º N. - Zona Sul delimitada a Norte, conforme aplicável, pela linha de costa e pelo paralelo 37 º N e a Este pelo limite do mar territorial. Pesca interdita em profundidades inferiores a 2,5m [Artº 12º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Pesca interdita a menos de 300m da linha da costa em áreas concessionadas, durante a época balnear [Artº 12º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. As embarcações licenciadas somente podem exercer a pesca com ganchorra dentro dos limites da zona de operação em que se localize o respectivo porto de registo [Artº 15º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.6 Período de interdição de pesca Em todas as zonas, é proibida a pesca de todas as espécies de moluscos bivalves entre 1 de Maio e 15 de Junho de cada ano [Artº 21º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. Contudo, é permitida a captura diária de 5kg de conquilha desde que efectuada a pé com recurso à ganchorra de mão (arrasto de cintura) [Artº 21º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.7 Número de ganchorras por embarcação É interdita a utilização em simultâneo de mais de 2 ganchorras [Artº 20º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI-21

34 VI.9.8 Utilização de outras artes de pesca As embarcações licenciadas para a pesca com ganchorra somente podem operar com outras artes de pesca, com excepção dos aparelhos de anzol, desde que para tal licenciadas e exclusivamente nos períodos em que a pesca com ganchorra se encontre interdita por motivos de conservação de recursos ou de protecção da saúde pública [Artº 14º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.9 Capturas interditas Todos os peixes e crustáceos capturados na pesca com ganchorra devem ser imediatamente devolvidos ao mar [Artº 22º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-E/2000]. VI.9.10 Transbordos Em qualquer saída de pesca em que se encontrem a bordo ganchorras é interdito o transbordo de organismos marinhos [Artº 10º, a) do Regulamento (CE) nº 850/98]. VI-22

35 VII. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE DE CERCO VII.1 DEFINIÇÃO DA ARTE Por pesca por arte de cerco entende-se qualquer método de pesca que utiliza uma parede de rede sempre longe a alta, que é largada de modo a cercar completamente as presas e a reduzir a sua capacidade de fuga [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. A pesca de cerco pode ser exercida com artes que se integrem num dos seguintes grupos [Artº 3º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]: a) Cerco tipo americano b) Lâmpara tipo sul-africana c) Lâmpara tipo mediterrânica VII.2 ESPÉCIES ALVO, MALHAGENS PERMITIDAS E COMPOSIÇÃO DE CAPTURAS A pesca com redes de cerco é dirigida à captura de sardinha, cavala, sarda, boga, biqueirão e carapaus [Artº 7º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. Contudo, em cada viagem, é permitida a captura acessória de outras espécies até ao limite de 20% em peso vivo calculado em função do total da captura de espécies alvo [Artº 7º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. Malhagem mínima 16mm [Artº 8º, do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das redes [Artº 14º do Regulamento (CE) nº 850/98]. VII-1

36 VII.3 CARACTERÍSTICAS DAS ARTES O comprimento na cortiçada e a altura máximos das redes de cerco constam da Tabela VII-2 comprimento na cortiçada e altura máximos das redes de cerco [Artº 9º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]: Tabela VII-2 - comprimento na cortiçada e altura máximos das redes de cerco EMBARCAÇÕES [COMPRIMENTO FORA-A-FORA (cff) (m)] REDE COMPRIMENTO NA CORTIÇADA (m) ALTURA (m) Embarcações até 11 cff Embarcações com mais de 11 cff e até 13,5 cff Embarcações com mais de 13,5 cff e até 21 cff Embarcações com mais de 21 cff Contudo, a DGPA pode autorizar a manutenção de algumas situações de excepção, as quais deverão ser especificamente autorizadas e licenciadas [Artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. VII.4 ÁREAS DE OPERAÇÃO É interdita a utilização de redes de cerco a menos de ¼ de milha de distância à linha da costa, com excepção da pesca ao candil na área de jurisdição da Capitania da Nazaré [Artº 10º, nº 1 e nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. Entre ¼ de milha e 1 milha de distância à linha da costa é interdita a utilização de redes de cerco a profundidades inferiores a 20m, com excepção da pesca ao candil na área de jurisdição da Capitania da Nazaré [Artº 10º, nº 1 e nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca com redes de cerco é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 2, b) da Portaria nº 296/94]: - 37 º 50,0 N / 08 º 55,7 W - 37 º 39,0 N / 08 º 52,3 W - 37 º 31,0 N / 08 º 52,0 W - 37 º 15,0 N / 09 º 00,0 W - 37 º 11,0 N / 09 º 04,4 W VII-2

37 - 37 º 00,0 N / 09 º 05,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W Zona de interdição para a pesca de cerco VII.5 UTILIZAÇÃO DE FONTES LUMINOSAS Só é permitida a utilização, no máximo, de 2 fontes luminosas por embarcação [Artº 11º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. As fontes luminosas só podem estar activas na presença das embarcações a que pertencem [Artº 11º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. A utilização de fontes luminosas é interdita a menos de 2 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 11º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. Contudo, as embarcações de pesca local que utilizem redes de cercar com comprimento máximo de 140 metros e altura máxima de 25 metros na área de jurisdição da Capitania de Lagos, podem utilizar fontes luminosas para além de um quarto de milha de distância à linha da costa [Artº 11º, nº 6 do Regulamento aprovado pela Portaria nº G/2000]. As embarcações só podem acender as fontes luminosas e largar a arte a uma distância superior a ¼ de milha de outra embarcação que já tenha as fontes luminosas acesas ou que esteja em faina de pesca [Artº 11º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. O último e o antepenúltimo pontos não se aplicam à pesca ao candil na Nazaré [Artº 11º, nº 5 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. VII-3

38 VII.6 ISCO VIVO Na captura de isco vivo para a pesca de tunídeos, é permitida a utilização de redes de cerco com as seguintes características [Artº 12º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]: - Malhagem mínima 8mm. - Comprimento máximo na cortiçada 400m. - Altura máxima 70m. Não se aplicam as restrições relativas às áreas de operação e de distância entre embarcações [Artº 12º, nº 2 e nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº G/2000]. Este tipo de pesca está sujeito a licenciamento específico [Artº 12º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-G/2000]. VII-4

39 VIII. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE DE EMALHAR VIII.1 DEFINIÇÃO DA ARTE Por pesca por arte de emalhar entende-se qualquer método de pesca que utiliza uma estrutura de rede com forma rectangular, constituída por um, dois ou três panos de diferente malhagem, mantidos em posição vertical por meio de cabos de flutuação e cabos de lastros, que pode actuar isolada ou em caçadas (conjunto de redes ligadas entre si, ficando os espécimes presos na própria rede[artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.2 ESPÉCIES ALVO, MALHAGENS PERMITIDAS E COMPOSIÇÃO DE CAPTURAS A malhagem das redes de tresmalho refere-se sempre à malhagem no miúdo [Artº 11º, nº 1, b), 2º travessão do Regulamento (CE) nº 850/98]. De acordo com as espécies alvo, apenas é permitida a utilização de redes de emalhar cuja malhagem se enquadre numa das classes de malhagem previstas na Tabela VIII-4 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de emalhar, página VIII-7, com as seguintes excepções [Artº 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]: - Pesca com majoeira [Art º 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº H/2000]. - Na costa ocidental e na zona delimitada a Norte pelo paralelo que passa pelo Penedo da Saudade-S. Pedro de Muel (39 º 45 8 N) e a Sul pelo paralelo que passa pelo Cabo de S. Vicente (37 º N), é proibido utilizar, calar, transportar ou ter a bordo redes de emalhar de um pano de fundo da classe de malhagem 60-79mm [Artº 5º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. - Por fora das 20 milhas náuticas de distância à linha de costa, a malhagem mínima, no miúdo, dos tresmalhos de fundo é de 220mm [Artº 5º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. - Por dentro das 20 milhas náuticas de distância à linha de costa, a malhagem mínima, no miúdo, dos tresmalhos de fundo é a seguinte [Artº 5º, nº 4 do Regulamento aprovado VIII-1

40 pela Portaria nº 1102-H/2000]: Classes de malhagem 80-99mm e 100mm na zona delimitada a Norte pela linha de costa, a Sul e a leste pelo limite da ZEE e a Oeste pelo meridiano 8 º 59 8 W [Artº 5º, nº 4, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Classe de malhagem 100mm nas restantes áreas da ZEE [Artº 5º, nº 4, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. É interdita a captura de crustáceos, sendo apenas permitida uma captura acessória máxima de 5% de crustáceos [Artº 9º do Regulamento aprovado pela Portaria nº H/2000]. As embarcações com comprimento fora-a-fora até 9m podem ser licenciadas (operar), em simultâneo, com redes de emalhar de fundo de um pano de qualquer classe de malhagem referenciada na Tabela VIII-4 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de emalhar, página VIII-7, [Artº 10º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº H/2000]. As embarcações com comprimento fora-a-fora superior a 9m não podem ser licenciadas (operar) com redes de emalhar de fundo de um pano da classe de malhagem 60-79mm em simultâneo com qualquer outra classe de malhagem referenciada na Tabela VIII-4 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de emalhar, página VIII-7, [Artº 10º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Só é permitido o uso de redes de emalhar de um pano de deriva na classe de malhagem 35-40mm [Artº 3º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. É proibido o uso de redes de tresmalho de deriva [Artº 3º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. A composição das capturas mantidas a bordo deve ser tal que, respeitadas as classes de malhagem, a percentagem de espécies alvo previstas na Tabela VIII-4 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de emalhar, página VIII-7, ou seja igual ou superior a 70% [Artº 5º, nº 5 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Em qualquer momento de uma viagem e após a separação das capturas, a percentagem de espécies alvo mantida a bordo deve ser igual a pelo menos metade das percentagens VIII-2

41 mínimas legalmente estabelecidas [Artº 15º do Regulamento (CE) nº 850/98]. Para as embarcações obrigadas ao preenchimento de Diário de Pesca, é obrigatório que, após o termo das primeiras 24 horas de cada viagem, a percentagem mínima das espécies alvo seja atingida até ao encerramento diário do Diário de Pesca [Artº 15º do Regulamento (CE) nº 850/98]. A composição das capturas em peso vivo é calculada em relação ao peso de todas as capturas escolhidas ou desembarcadas [Artº 12º, do Regulamento (CE) nº 850/98]. A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das redes [Artº 14º do Regulamento nº 850/98]. VIII.3 CARACTERÍSTICA DA ARTE O comprimento máximo do conjunto de redes de emalhar que cada embarcação pode calar consta da Tabela VIII-3 Comprimento das caçadas e altura máxima das redes, página VIII-3, [Artº 6º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. A altura máxima das redes de emalhar consta da Tabela VIII-3 Comprimento das caçadas e altura máxima das redes, página VIII-3, [Artº 6º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. A relação mínima entre a malhagem do miúdo e das alvitanas nos tresmalhos de fundo é de 1 para 4 [Artº 5º, nº 6 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Comprimento máximo de cada caçada 4.000m [Artº 6º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Tabela VIII-3 Comprimento das caçadas e altura máxima das redes REDE COMPRIMENTO FORA-A-FORA DAS EMBARCAÇÕES (cff) Redes de emalhar de um pano fundeadas (a): Até 9m, de convés aberto Até 9m, de convés fechado Mais de 9m e até 12m Mais de 12m e até 14m COMPRIMENTO ACUMULADO DAS CAÇADAS (m) ALTURA MÁXIMA (m) VIII-3

42 Mais de 14m e até 16m Mais de 16m e até 18m Mais de 18m e até 20m Mais de 20m Redes de tresmalho: Até 9m Mais de 9m e até 12m Mais de 12m e até 16m Mais de 16m e até 20m Mais de 20m COMPRIMENTO FORA-A-FORA DAS EMBARCAÇÕES (cff) REDE COMPRIMENTO ACUMULADO DAS CAÇADAS (m) ALTURA MÁXIMA (m) Redes de emalhar de deriva para pequenos pelágicos: Todas as embarcações (a) A partir de 1 de Janeiro de 2003, a altura máxima das redes de emalhar de um pano de fundo na classe de malhagem 60-79mm é de 3,5m. VIII.4 ÁREAS DE OPERAÇÃO É interdita a utilização de redes de emalhar a menos de ¼ de milha de distância à linha da costa, com excepção da pesca com rede majoeira [Artº 4º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Entre ¼ de milha e 1 milha de distância à linha da costa é interdita a utilização de redes de emalhar por embarcações com comprimento fora-a-fora igual ou superior a 9m [Artº 4º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca com redes de emalhar é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 2, b) da Portaria nº 296/94]: - 37 º 50,0 N / 08 º 55,7 W - 37 º 39,0 N / 08 º 52,3 W - 37 º 31,0 N / 08 º 52,0 W - 37 º 15,0 N / 09 º 00,0 W - 37 º 11,0 N / 09 º 04,4 W - 37 º 00,0 N / 09 º 05,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W Zona de interdição para a pesca com redes de emalhar/tresmalho VIII-4

43 A pesca com redes de emalhar de um pano e tresmalhos fundeados é interdita na zona denominada como Beirinha, delimitada por uma linha que une os quatro pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 1 da Portaria nº 213/01]: - 36 º 52,0 N / 07 º 47,0 W - 36 º 53,0 N / 07 º 31,0 W - 36 º 42,0 N / 07 º 47,0 W - 36 º 42,0 N / 07 º 31,0 W Zona de interdição para a pesca com redes de emalhar/tresmalho VIII.5 DISTÂNCIA ENTRE REDES CALADAS A distância mínima entre redes de emalhar caladas é de ¼ de milha, com excepção das majoeiras [Artº 7º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.6 TEMPO DE CALAGEM As redes de emalhar não podem permanecer caladas por mais de 24 horas consecutivas [Artº 8º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Contudo, as redes de emalhar com malhagens iguais ou superiores a 100mm que operem a profundidades superiores a 300m podem permanecer caladas até 72 horas consecutivas [Artº 8º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.7 MAJOEIRA VIII.7.1 Características da arte Trata-se de redes de tresmalho fundeadas que operam sem auxílio de embarcação, com as seguintes características [Artº 11º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]: - Comprimento máximo 10m [Artº 11º, nº 1, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII-5

44 - Altura máxima 2m [Artº 11º, nº 1 c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº H/2000]. - Malhagem mínima 110mm no miúdo e 500mm nas alvitanas [Artº 11º, nº 1, d) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Cada pescador só pode operar com um total de 8 redes [Artº 11º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Cada pescador só pode armar no máximo 4 caçadas [Artº 11º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.7.2 Licenciamento Apenas podem ser licenciados os pescadores que façam parte das companhas da xávega [Artº 11º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.7.3 Áreas de operação A pesca com majoeira apenas é permitida nas áreas de jurisdição das Capitanias dos portos do Douro até à Nazaré inclusive [Artº 11º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Os pescadores apenas poderão operar na área de jurisdição da capitania do porto onde residem, excepto quando residam na praia de Mira, em que podem operar nas capitanias de Aveiro e da Figueira da Foz [Artº 11º, nº 1, h) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. Os pescadores apenas poderão operar nas zonas que para o efeito demarcadas pela autoridade marítima [Artº 11º, nº 1, h) do Regulamento aprovado pela Portaria nº H/2000]. VIII.7.4 Distância entre redes caladas A distância mínima entre majoeiras caladas é de 40m [Artº 11º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII-6

45 VIII.7.5 Período hábil de pesca A pesca com majoeira só pode ser exercida nos meses de Janeiro a Abril e de Outubro a Dezembro de cada ano, com excepção dos sábados, domingos e feriados [Artº 11º, nº 1, f) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-H/2000]. VIII.8 CLASSES DE MALHAGENS, ESPÉCIES ALVO E PERCENTAGENS DE CAPTURA EXIGIDAS Tabela VIII-4 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de emalhar ESPÉCIES ALVO Sardinha (Sardina pilchardus) Judia (Coris julis) Boga do Mar (Boops boops) Salmonetes (Mullidae) Língua (Dicologoglossa cuneata) Bodiões (Labridae) Carapaus (Trachurus spp.) Cavala/Sarda (Scomber spp.) Fanecas (Trisopterus spp.) Choco (Sepia officinalis) Cabras e ruivos (Triglidae) Esparídeos (Sparidae) Cantarilhos e rascassos (Scorpaenidae) Azevia (Microchirus azevia) Potas (Ommastrephidae) Congro (Conger conger) Abróteas (Physis spp.) Rodovalho (Scophthalmus rhombus) Peixes-aranha (Trachinidae) Centracantídeos (Centracanthidae) Robalo-legítimo (Dicentrarchus labrax) Badejo (Merlangius merlangus) Pregado (Psetta maxima) Juliana (Pollachius pollachius) Solhas (Pleuronectidae) Linguado-legítimo (Solea vulgaris) Pescada-branca (Merluccius merluccius) CLASSES DE MALHAGEM (MM) (a) PERCENTAGEM MÍNIMA DE ESPÉCIES ALVO 70 % 70 % 70 % NULA Todos os outros organismos (b) (a) Esta classe diz exclusivamente respeito a redes de emalhar de um pano de deriva, referidas no nº 3 do artigo 3º. (b) As capturas de tamboris (Lophius spp.), mantidas a bordo, que representem mais de 30% das capturas totais a bordo devem ser realizadas com uma malhagem mínima de 220mm. VIII-7

46 IX. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE DE ARMADILHA IX.1 DEFINIÇÃO DA ARTE Por pesca de armadilha entende-se qualquer método de pesca passivo pelo qual a presa é atraída ou encaminhada para um dispositivo que lhe dificulta ou impossibilita a fuga, sem que para tal tenha abandonado o seu elemento natural polvo [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. A pesca por arte de armadilha pode ser exercida com artes que se integrem num dos seguintes grupos [Artº 3º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]: a) Armadilha de abrigo b) Armadilha de gaiola IX.2 ARMADILHAS DE ABRIGO IX.2.1 Espécies alvo e composição das capturas A espécie alvo visada pelas armadilhas de abrigo é o polvo [Artº 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Apenas é permitida a utilização de potes ou alcatruzes [Artº 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.2.2 Características da arte A principal característica dos potes e alcatruzes é a não existência de qualquer dispositivo que dificulte ou impeça as presas de sair livremente da armadilha [Artº 4º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. O número máximo de potes ou alcatruzes que cada embarcação pode utilizar é de [Artº 5º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX-1

47 IX.2.3 Áreas de operação e períodos de interdição de pesca É interdita a utilização de armadilhas a menos de ½ milha de distância à linha da costa por embarcações até 9m de comprimento fora-a-fora [Artº 5º, nº 3, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. É interdita a utilização de armadilhas a menos de 1 milha de distância à linha da costa por embarcações com mais de 9m de comprimento fora-a-fora [Artº 5º, nº 3, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca com armadilhas de abrigo é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 2, b) da Portaria nº 296/94]: - 37 º 50,0 N / 08 º 55,7 W - 37 º 39,0 N / 08 º 52,3 W - 37 º 31,0 N / 08 º 52,0 W - 37 º 15,0 N / 09 º 00,0 W - 37 º 11,0 N / 09 º 04,4 W - 37 º 00,0 N / 09 º 05,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W Zona de interdição para a pesca com armadilhas de abrigo IX.3 ARMADILHAS DE GAIOLA IX.3.1 Espécies alvo, malhagens permitidas e composição de capturas De acordo com as espécies alvo, apenas é permitida a utilização de armadilhas cuja malhagem se enquadre numa das classes de malhagem previstas na Tabela IX-6 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de armadilha, página IX- 7, [Artº 7º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. São permitidas malhagens inferiores nos endiches ou entradas das armadilhas e em 30% da superfície das IX-2

48 armadilhas cujo processo de construção obrigue a um estreitamento do vazio da malha ou retículo (ex.: murejonas) [Artº 7º, nº 2, a) e b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. As embarcações só podem ser licenciadas (operar) para uma classe de malhagem no mesmo período de tempo, com excepção da classe de 8-29mm que pode ser licenciada (utilizada) em simultâneo com qualquer outra classe de malhagem [Artº 7º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. A composição das capturas efectuadas e mantidas a bordo deve ser tal que, respeitadas as classes de malhagem, a percentagem das espécies alvo seja igual ou superior ao mínimo definido na Tabela IX-6 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de armadilha, página IX-7, [Artº 8º, nº 1, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. As capturas que excedam as percentagens indicadas na Tabela IX-6 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de armadilha, página IX-7, devem ser devolvidas ao mar antes de cada desembarque [Artº 8º, nº 1, c) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das armadilhas [Artº 14º do Regulamento nº 850/98]. IX.3.2 Características da arte A principal característica das armadilhas de gaiola é a existência de um dispositivo que dificulta ou impede as presas de sair livremente da armadilha [Artº 4º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. O número máximo de armadilhas de que cada embarcação pode dispor consta da Tabela IX-5 Comprimento das embarcações e número máximo de armadilhas, página IX-3, [Artº 8º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]: Tabela IX-5 Comprimento das embarcações e número máximo de armadilhas COMPRIMENTO FORA-A-FORA DAS EMBARCAÇÕES (cff) Até 9m Mais de 9m e até 12m NÚMERO MÁXIMO DE ARMADILHAS (a) Mais de 12m (a) Excepto para a captura de camarão-branco-legítimo, da navalheira e do polvo com as armadilhas referidas no artigo 9 º IX-3

49 IX.3.3 Áreas de operação e períodos de interdição de pesca É interdita a utilização de armadilhas a menos de 1 milha de distância à linha da costa por embarcações com mais de 9m de comprimento fora-a-fora, com excepção da pesca dirigida ao camarão-branco-legítimo [Artº 8º, nº 1, b) e nº 2) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca com armadilhas de gaiola é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 2, b) da Portaria nº 296/94]: - 37 º 50,0 N / 08 º 55,7 W - 37 º 39,0 N / 08 º 52,3 W - 37 º 31,0 N / 08 º 52,0 W - 37 º 15,0 N / 09 º 00,0 W - 37 º 11,0 N / 09 º 04,4 W - 37 º 00,0 N / 09 º 05,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W Zona de interdição para a pesca com armadilhas de gaiola De 1 de Maio a 31 de Agosto de cada ano é proibida a pesca com armadilhas (covos) na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas ver Mapa que se segue [Nº 1, i), b) do Artº 29º-B Regulamento nº 850/98]: - 37 º 45,0 N / 09 º 00,0 W - 38 º 10,0 N / 09 º 00,0 W - 38 º 10,0 N / 09 º 15,0 W - 37 º 45,0 N / 09 º 20,0 W Zona de interdição para a pesca de lagostins com armadilhas (covos) IX-4

50 Contudo, na referida área e no período em causa, será autorizada a pesca com armadilhas (covos) desde que as capturas de lagostins sejam nulas [Nº 3, do Artº 29º-B do Regulamento nº 850/98]. Na área em causa e fora do período acima referido, as capturas incidentais de lagostins não poderão exceder 5% do peso total das capturas [Nº 4, do Artº 29º-B do Regulamento nº 850/98]. IX.4 PESCA DO CAMARÃO-BRANCO-LEGÍTIMO, DA NAVALHEIRA E DO POLVO A pesca de camarão-branco-legítimo só pode ser exercida por embarcações que não disponham de licença de pesca para arrasto de vara ou de sombreira [Artº 9º, nº 4, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.4.1 Características da arte As armadilhas de gaiola para o camarão-branco-legítimo podem ser construídas: - Com rede de material sintético, desde que: A respectiva abertura não ultrapasse os 3cm de diâmetro [Artº 9º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. O entralhe seja feito com fio biodegradável [Artº 9º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Possam ser iscadas [Artº 9º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº D/2000]. ou - Com dois aros metálicos circulares e pano de rede, sendo utilizadas peças de madeira ou outro material para armar a armadilha, desde que: Tenham, no máximo, até 2 endiches laterais [Artº 9º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Tenham uma abertura superior, sem endiche, com um diâmetro mínimo de 20cm [Artº 9º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Não podem ser iscadas [Artº 9º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. As armadilhas de gaiola para as navalheiras e os polvos com malhagem de 8 a 29mm, IX-5

51 denominadas boscas, devem ter as seguintes características: - Ser construídas em arame [Artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. - Diâmetro máximo 40cm [Artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. - Altura máxima 20cm [Artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº D/2000]. IX.4.2 Áreas de operação A pesca só pode ser exercida nas áreas de jurisdição das capitanias dos portos de Caminha à Figueira da Foz [Artº 9º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. A pesca só pode ser exercida por embarcações registadas na pesca local [Artº 9º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Nas viagens em que operem com as artes em causa, não podem utilizar, nem ter a bordo, qualquer outro tipo de arte de pesca, nomeadamente outro tipo de armadilhas [Artº 9º, nº 3, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. É interdito calar e manter a bordo mais de 100 armadilhas para o camarão-brancolegítimo [Artº 9º, nº 3, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. É interdito calar e manter a bordo mais de 250 armadilhas para as navalheiras e polvos [Artº 9º, nº 3, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.4.3 Período hábil de pesca A pesca de camarão-branco-legítimo com armadilhas só pode ser exercida nos meses de Janeiro a Abril e Outubro a Dezembro [Artº 9º, nº 4, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX-6

52 IX.5 PESCA DE LAGOSTAS E DE LAVAGANTE IX.5.1 Características da arte Podem ser utilizadas armadilhas construídas com ripas de madeira ou outro material [Artº 11º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. Distância mínima entre ripas 40mm [Artº 11º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.5.2 Período hábil de pesca A pesca com armadilhas só pode ser exercida nos meses de Janeiro a Setembro de cada ano [Artº 11º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.6 EXEMPLARES OVADOS Todos os exemplares ovados que forem capturados devem ser imediatamente devolvidos ao mar [Artº 11º, nº 4 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-D/2000]. IX.7 CLASSES DE MALHAGENS, ESPÉCIES ALVO E PERCENTAGENS DE CAPTURA EXIGIDAS Tabela IX-6 - Anexo ao Regulamento da Pesca por arte de armadilha DIMENSÃO DO VAZIO DA MALHA OU RETÍCULO (mm) ESPÉCIES-ALVO Camarão-branco-legítimo (Palaemon serratus) Polvos (Octopus vulgaris) e (Eledone spp.) Lagostim (Nephrops norvegicus) Navalheiras (Necora puber ) e (Liocarcinus spp.) Sapateiras (Câncer spp.) Cavaco (Scyllarides latus) Santola (Maja squinado) Lagostas (Palinurus elephas) e (P. mauritanicus) Lavagante (Homarus gammarus) Peixes Outras espécies >50 PERCENTAGEM MÍNIMA DE ESPÉCIES ALVO POR VIAGEM (%) (a) (a) (a) Só é permitida esta classe de malhagem nas armadilhas de gaiola designadas por boscas, nos termos do artigo 9 º. IX-7

53 X. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE ENVOLVENTE ARRASTANTE X.1 DEFINIÇÃO DA ARTE " Por arte envolvente-arrastante entende-se qualquer método de pesca que utiliza estruturas de rede, com frequência dotadas de bolsa central e grandes asas laterais que arrastam e, prévia ou simultaneamente, envolvem ou cercam [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X.2 MALHAGENS PERMITIDAS " São as seguintes as malhagens mínimas permitidas: - Claros, junto às calas 500mm [Artº 4º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. - Alcanelas, junto à boca do saco central 120mm [Artº 4º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. - Saco, incluindo a cuada 20mm [Artº 4º, nº 1, b) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X.3 CARACTERÍSTICAS DA ARTE " A única arte de pesca envolventearrastante permitida é a xávega [Artº 3º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. " A xávega só pode ser alada para terra [Artº 4º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. " Dimensões da xávega: - Comprimento máximo dos cabos de alagem 3.000m [Artº 4º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. - Comprimento máximo das asas 380m [Artº 4º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X-1

54 - Comprimento total máximo do saco 50m [Artº 4º, nº 1, a) do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X.4 SEPARAÇÃO DAS CAPTURAS " A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das redes [Artº 14º do Regulamento nº 850/98]. X.5 ÁREAS DE OPERAÇÃO " A pesca com xávega só pode ser exercida na área de jurisdição da capitania de porto de registo da respectiva embarcação [Artº 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. " A pesca só pode ser exercida nos locais previamente demarcados pela autoridade marítima [Artº 5º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X.6 PERÍODO HÁBIL DE PESCA " É interdita a pesca com xávega durante a época balnear em praias concessionadas, entre as 10H30M e as 18H30M [Artº 6º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº F/2000]. X.7 INTERRUPÇÃO DOS LANÇOS " Sempre que nas capturas de um lanço predominem espécimes com tamanho inferior ao mínimo legal, a pesca deve ser interrompida até ao virar da maré [Artº 7º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X.8 USO DE ANIMAIS OU TRACTORES " Só são permitidos 3 veículos de tracção mecânica por xávega, 2 destinados à manobra da arte e 1 de reserva, podendo apenas ser utilizado no transporte de apetrechos de pesca e de pescado.[artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-F/2000]. X-2

55 XI. EXERCÍCIO DA PESCA À LINHA XI.1 DEFINIÇÃO DA ARTE ˇ Por pesca à linha entende-se qualquer método de pesca que se caracteriza pela existência de linhas e, em regra, de um ou mais anzóis, lastros e bóias [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-C/2000]. ˇ A pesca à linha pode ser exercida com artes que se integrem num dos seguintes grupos [Artº 3º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-C/2000]: a) Corrico b) Cana de pesca c) Linha de mão d) Palangre e) Toneira e piteira XI.2 DIVERSOS ˇ O Regulamento da Pesca à Linha, aprovado pela Portaria nº 1102-C/2000, não estabelece quaisquer normas que requeiram ou sejam susceptíveis de ser controladas. ˇ Contudo, há a referenciar que a pesca com palangre pode ser efectuada quer com palangre de superfície destinado à captura de espécies pelágicas, quer com palangre de fundo destinado à captura de espécies demersais [Artº 9º, nº 1, nº 2 e nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-C/2000]. ˇ As licenças de pesca com palangre especificarão se o mesmo exclui a captura de alguma espécie ou grupos de espécies [Artº 10º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-C/2000]. XI-1

56 ˇ Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro de cada ano a pesca à linha é interdita na área delimitada por uma linha que une os pontos com as seguintes coordenadas geográficas [Nº 2, b) da Portaria nº 296/94]: - 37 º 50,0 N / 08 º 55,7 W - 37 º 39,0 N / 08 º 52,3 W - 37 º 31,0 N / 08 º 52,0 W - 37 º 15,0 N / 09 º 00,0 W - 37 º 11,0 N / 09 º 04,4 W - 37 º 00,0 N / 09 º 05,0 W - 37 º 00,0 N / 09 º 07,0 W - 37 º 50,0 N / 09 º 08,0 W Zona de interdição para a pesca à linha ˇ A escolha ou triagem das capturas deve ser efectuada imediatamente após a alagem das linhas [Artº 14º do Regulamento nº 850/98]. XI-2

57 XII. EXERCÍCIO DA PESCA POR ARTE DE LEVANTAR (SACADA) XII.1 SOMBREIRA XII.2 DEFINIÇÃO DA ARTE Por sombreira entende-se uma arte de pesca do tipo sacada, constituída por uma rede rectangular que possui, na parte superior, uma cortiçada e, na parte inferior, uma tralha dos lastros ou tralha de chumbos ou tralha inferior de que fazem parte pequenos chumbos em forma de anel [Nº 2º da Portaria nº 316/98]. XII.3 ESPÉCIE ALVO, MALHAGEM MÍNIMA E COMPOSIÇÃO DE CAPTURAS A espécie alvo é o camarão-branco-legítimo [Nº 8º da Portaria nº 316/98]. Em cada viagem, a percentagem mínima de camarão-branco-legítimo é de 85% [Nº 8º da Portaria nº 316/98]. XII.4 CARACTERÍSTICAS DA ARTE Trata-se de uma arte de pesca do tipo sacada, comummente designada por sombreira, encostadeira ou rede de encosto [Nº 1º e Nº 2º da Portaria nº 316/98]. A malhagem mínima permitida é de 18mm [Nº 2º da Portaria nº 316/98]. Comprimento máximo da rede 150m [Nº 2º da Portaria nº 316/98]. Altura máxima da rede 100,5 malhas [Nº 2º da Portaria nº 316/98]. Número máximo de redes por embarcação - 5 [Nº 3º da Portaria nº 316/98]. Comprimento total de redes acumulado por embarcação 700m [Nº 3º da Portaria nº 316/98]. XII-1

58 XII.5 ÁREAS DE OPERAÇÃO A pesca com sombreira só pode ser exercida em águas oceânicas e em águas interiores marítimas e nas áreas de jurisdição das capitanias dos portos do Douro, Leixões, Póvoa do Varzim e Vila do Conde [Nº 5º da Portaria nº 316/98]. É interdita a pesca com sombreira para fora de 1,5 milhas náuticas de distância à linha de costa [Nº 6º, c) da Portaria nº 316/98]. XII.6 PERÍODO HÁBIL DE PESCA A pesca com sombreira apenas é permitida de Janeiro a Maio e de Setembro a Dezembro de cada ano [Nº 6º, a) da Portaria nº 316/98]. Na pesca com sombreira somente é permitida uma maré por dia [Nº 6º, b) da Portaria nº 316/98]. XII.7 OUTROS CONDICIONALISMOS A pesca com sombreira apenas pode ser exercida por embarcações da pesca local registadas nas capitanias dos portos do Douro, Leixões, Póvoa do Varzim e Vila do Conde [Nº 5º da Portaria nº 316/98]. Em simultâneo com a sombreira não pode ser utilizada qualquer outra arte de pesca [Nº 9º, da Portaria nº 316/98]. XII-2

59 XIII. EXERCÍCIO DA PESCA POR APANHA XIII.1 CONCEITO Entende-se por apanha qualquer método de pesca que se caracteriza por ser uma actividade individual em que, de um modo geral, não são utilizados utensílios especialmente fabricados para esse fim, mas apenas as mãos ou os pés, ou eventualmente um animal, sem provocar ferimentos graves nas capturas [Artº 2º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. O referido conceito tem aplicação em águas oceânicas e em águas interiores marítimas e não marítimas [Artº 1º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. Não é aplicável à apanha em áreas concessionadas ou dominiais cujo uso privativo haja sido autorizado, bem como aos estabelecimentos de culturas marinhas e conexos [Artº 1º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. Considera-se apanha de espécies animais marinhas com fins comerciais aquela que tem por finalidade a comercialização das espécies capturadas [Artº 5º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. A apanha com fins comerciais só pode ser exercida por pessoas singulares titulares de cartão e licença de apanhador de espécies animais, só podendo efectivar-se em zonas públicas não licenciadas para outros fins nem interditas a esta actividade [Artº 5º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. XIII.2 UTILIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES Na apanha só é permitida a utilização de embarcações de pesca ou de embarcações auxiliares locais e como meio de transporte dos apanhadores, dos utensílios, dos equipamentos e dos espécimes capturados [Artº 8º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. XIII.3 EXERCÍCIO DA APANHA POR MERGULHO A apanha exercida por apanhador totalmente imerso na água designa-se por apanha de XIII-1

60 mergulho [Artº 9º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. A apanha por mergulho só é permitida em apneia, isto é, sem recurso a qualquer equipamento de mergulho autónomo ou semiautónomo de respiração [Artº 9º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. Durante a actividade de apanha por mergulho é obrigatória a utilização de uma bóia sinalizadora, de cor amarela, laranja ou vermelha, esférica ou cilíndrica, com, pelo menos, 15 cm de raio e 15 l de capacidade e arvorando a bandeira A do Código Internacional de bsinais [Artº 9º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº B/2000]. XIII.4 TAMANHOS MÍNIMOS Às espécies que podem ser alvo de apanha com fins comerciais, aplica-se o disposto no artigo 48º do Decreto Regulamentar nº 43/87, de 17 de Julho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto Regulamentar nº 7/2000, de 30 de Maio [Artº 12º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. A apanha de espécimes com tamanho inferior ao legal apenas poderá ser realizada para repovoamento de estabelecimentos de aquicultura, por titulares da licença prevista no artigo 14 do Regulamento da Apanha, previamente autorizados pela DGPA [Artº 12º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. XIII.5 ESPÉCIES ALVO Sem prejuízo de alteração por despacho ministerial, apenas podem ser objecto de apanha as seguintes espécies [Artº 3º, nº 1 e nº 2 e Anexo I do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]: I. Univalves ou gastrópodos * Burriés (Gibbula spp., Littorina littorea, e Monodonta lineata) * Buzinas (Charonia spp.) * Búzio (Bolinus brandaris e Hexaplex) * Ferro-de-engomar (Cymbium olla) * Lapas (Patella spp.) XIII-2

61 * Orelhas-do-mar (Haliotis spp.) II. Bivalves ou Lamelibrânquios * Amêijoa-boa (Ruditapes decussatus) * Amêijoa-branca (Spisula solida) * Amêijoa-dourada (Spisula subtruncata) * Amêijoa-cão (Venerupis aurea) * Amêijoa-macha (Venerupis pullastra) * Amêijoa-relógio (Dosinia exoleta) * Amêijoa-vermelha (Venerupis rhomboides) * Amêijolas (Callista chione, Mactra spp.) * Berbigões (Cerastoderma spp., Laevicardium crassum) * Castanhola (Glycymeris glycymeris) * Conquilhas (Donax spp.) * Funil (Pinna spp.) * Lambujinha (Scrobicularia plana) * Longueirões (Ensis spp., Pharus legumen e Solen spp.) * Mexilhões (Mytilus spp.) * Ostras (Crassostrea spp. e Ostrea spp.) * Pé-de-burro (Venus verrucosa) * Pé-de-burrico (Venus casina) * Pé-de-burrinho (Chamelea gallina) * Taralhão (Lutraria lutraria) * Vieiras (Aequipecten opercularis, Chlamys spp., Pecten spp.) III. Anelídeos e Sipunculídeos * Casuleta (Sabella pavonina) * Minhocão (Marphysa sanguinea) * Minhocas (Diopatra spp., Nereis spp. e Sipunculus spp.) IV. Equinodermes * Ouriços-do-mar (Echinus spp., Paracentrotus lividus e Sphaerechinus granularis) * Pepinos-do-mar (Holothuria forskal, Mesothuria intestinalis e Stichopus regalis) V. Crustáceos * Caranguejos (Carcinus maenas, Chaceon affinis, Eriphia verrucosa e Uca tangeri) * Cavaco (Scyllarides latus) * Cigarra-do-mar (Scyllarus arctus) XIII-3

62 * Craca (Megabalanus azoricus) * Navalheiras (Liocarcinus spp. e Necora spp.) * Perceve (Pollicipes pollicipes) * Ralos (Upogebia spp.) * Santola (Maja squinado) XIII.6 ZONAS E PERÍODOS DE OPERAÇÃO E PERÍODO HÁBIL DE PESCA A apanha com fins comerciais só pode ser exercida nas zonas da capitania da área de residência do titular da licença e das capitanias limítrofes, do nascer ao pôr-do-sol [Artº 6º do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. É interdita a apanha de todos os moluscos bivalves em águas oceânicas e em águas interiores marítimas entre 1 de Maio e 15 de Junho de cada ano [Artº 10º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. XIII.7 UTENSÍLIOS E INSTRUMENTOS AUXILIARES Na apanha com fins comerciais só podem ser utilizados os seguintes utensílios ou instrumentos [Artº 7º, nº 1 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]: a) Adriça utensílio constituído por uma haste metálica em ponta, normalmente de forma cónica. Espécies alvo: bivalves. b) Ancinho utensílio constituído exclusivamente por uma barra com dentes fixada a um cabo. Espécies alvo: bivalves. c) Arrilhada utensílio constituído por uma lâmina romba, de forma aproximadamente rectangular, montada num cabo ou adaptada para se prender ao braço. Espécie alvo: perceves. XIII-4

63 d) Faca de destroncar e de mariscar utensílio constituído por uma lâmina metálica com forma variável, de bordos cortantes, fixada ou não a um cabo de madeira curto. Espécies alvo: as constantes do anexo I ao Regulamento da Apanha. e) Lapeira utensílio constituído por uma lâmina com forma rectangular, normalmente afiada na extremidade, fixada a um cabo de madeira ou de outro material. Espécies alvo: lapas. f) Sacho de cabo curto utensílio constituído por um sacho de pequena dimensão, fixado a um cabo de madeira ou de outro material. Espéicies alvo: anelídeos. g) Gancho Utensílio constituído por três a cinco dentes metálicos e por um cabo curto. Espécies alvo: equinodermes. h) Outros utensílios ou instrumentos de uso marcadamente local, cujas características serão fixadas em regulamentos próprios. Os apanhadores poderão ainda utilizar, como instrumento auxiliar da apanha, um xalavar com rede simples, com malhagem mínima de 25 mm [Artº 7º, nº 2 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. Os panhadores poderão ser portadores de dispositivo, tipo bolsa, que sirva exclusivamente para o transporte do resultado da apanha [Artº 7º, nº 3 do Regulamento aprovado pela Portaria nº 1102-B/2000]. XIII-5

64 XIV. OUTRAS RESTRIÇÕES XIV.1 TOLERÂNCIA NAS ESTIMATIVAS DAS CAPTURAS R Como regra geral, a tolerância nas estimativas de capturas registadas no Diário de Pesca relativamente aos totais mantidos a bordo e descarregados, por espécie, é de 20%, para mais ou para menos [Artº 5º, nº 2 do Reg. (CEE) nº 2807/83]. R Contudo e no âmbito de Planos de Recuperação de unidades populacionais, a referida margem de tolerância passa a ser de 8% no que se refere a essas unidades populacionais. Actualmente e no âmbito do presente manual, encontra-se em vigor o Plano de Recuperação das unidades populacionais de Pescad do Sul e de Lagostins a oeste da Península Ibérica [Artº 9º, nº e nº 2 do Reg. (CEE) nº 2166/2005]. XIV.2 ÁREAS DE OPERAÇÃO XIV.2.1Embarcações de pesca local R Embarcações de convés aberto - É interdito o exercício da pesca fora das áreas das capitanias do porto de registo e das que lhe são limítrofes e para fora das 6 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 63º, nº 1, a) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações de convés parcialmente fechado à proa com cabina - É interdito o exercício da pesca fora das áreas das capitanias do porto de registo e das que lhe são limítrofes e para fora das 12 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 63º, nº 1, b) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações de convés fechado - É interdito o exercício da pesca fora das áreas das capitanias do porto de registo e das que lhe são limítrofes, em águas interiores não marítimas e para fora das 30 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 63º, nº 1, c) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. XIV.2.2Embarcações de pesca costeira R Podem exercer a pesca nas seguintes áreas: XIV-1

65 limitada a Norte pelo paralelo 48 º N, a Oeste pelo meridiano 14 º W, a Sul pelo paralelo 30 º N e a leste pela costa africana, pela linha que une Orão a Almeria e pela costa europeia [Artº 64º, nº 2, a) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. Área limitada a Norte pelo paralelo 30 º N, a Oeste pelo meridiano 16 º W, a Sul pelo paralelo 25 º N e a leste pela costa africana [Artº 64º, nº 2, b) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. Nos bancos Gorringe (Gettysburg), Josephine, Ampére, Seine e Dácia [Artº 64º, nº 2, c) do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações com mais de 100 TAB registadas antes de 31DEZ99 - É interdito o exercício da pesca a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa ou ao alinhamento dos Cabos Raso-Espichel e Espichel-Sines [Artº 64º, nº 5 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações com mais de 100 GT registadas depois de 31DEZ99 - É interdito o exercício da pesca a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa ou ao alinhamento dos Cabos Raso-Espichel e Espichel-Sines [Artº 64º, nº 5 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações com mais de 200 TAB registadas antes de 31DEZ99 - É interdito o exercício da pesca a menos de 12 milhas náuticas de distância à linha de costa ou ao alinhamento dos Cabos Raso-Espichel e Espichel-Sines [Artº 64º, nº 5 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações com mais de 260 GT registadas depois de 31DEZ99 - É interdito o exercício da pesca a menos de 12 milhas náuticas de distância à linha de costa ou ao alinhamento dos Cabos Raso-Espichel e Espichel-Sines [Artº 64º, nº 5 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações cercadoras com mais de 110 TAB registadas antes de 31DEZ99 É interdito o exercício da pesca a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 64º, nº 6 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Embarcações cercadoras com mais de 24m entre perpendiculares registadas depois de 31DEZ99 É interdito o exercício da pesca a menos de 6 milhas náuticas de distância à linha de costa [Artº 64º, nº 6 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. XIV-2

66 XIV.2.3Embarcações de pesca do largo R É interdito o exercício da pesca dentro das 12 milhas náuticas de distância à linha de costa ou ao alinhamento dos Cabos Raso-Espichel e Espichel-Sines [Artº 65º, nº 1 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. R Contudo, a interdição de pesca dentro das 12 milhas não se aplica às embarcações que se dediquem à pesca de tunídeos e similares com isco vivo nas áreas adjacentes às subáreas da ZEE dos Açores e da Madeira [Artº 65º, nº 2 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. XIV.3 TRANSBORDOS R Os mestres ou capitães de embarcações que não preencham Diário de Pesca, em conformidade com o artigo 6º do Regulamento (CEE) nº 2847/93, não podem efectuar nem receber transbordos de capturas [Artº 5º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/98]. XIV.4 EQUIPAMENTOS DE CALIBRAGEM AUTOMÁTICA R É proibido ter ou utilizar a bordo de navios de pesca equipamentos de calibragem automática, por peso e sexo, de arenque, sarda, cavala e carapau [Artº 32º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 850/98]. R Contudo, estes equipamentos podem existir a bordo e ser utilizados desde que: O navio não tenha a bordo nem utilize simultaneamente redes rebocadas com malhagem inferior a 70mm ou uma ou mais redes de cerco com retenida ou artes de pesca semelhantes [Artº 32º, nº 2, a) do Regulamento (CE) nº 850/98]. ou o A totalidade das capturas a bordo sejam armazenadas congeladas, o pescado calibrado seja imediatamente congelado após calibragem e o pescado calibrado não seja rejeitado ao mar [Artº 32º, nº 2, b), i) do Regulamento (CE) nº 850/98]. e o O equipamento esteja instalado e localizado a bordo de forma a assegurar o congelamento imediato e a não permitir rejeições ao mar [Artº 32º, nº 2, b), ii) do Regulamento (CE) nº 850/98]. XIV-3

67 XIV.5 DEVOLUÇÃO DE CAPTURAS AO MAR R É proibida a retenção a bordo, o transbordo, o desembarque, o transporte, a armazenagem, a exposição para venda, a colocação à venda e a venda de pescado subdimensionado - ver valores dos Tamanhos Mínimos Legais das Espécies (página XIV-1) [Artº 3º, nº 2 do Decreto-Lei nº 278/87]. R É proibida a retenção a bordo, o transbordo, o desembarque, o transporte, a armazenagem, a exposição para venda, a colocação à venda e a venda do pescado em excesso relativamente às quotas por embarcação, às espécies alvo e/ou às capturas acessórias legalmente estabelecidas [Artº 3º, nº 2 do Decreto-Lei nº 278/87]. XIV.6 OPERAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO R É proibido realizar a bordo de navios de pesca qualquer transformação física ou química do pescado para a produção de farinha, óleo ou produtos similares, excepto no que concerne a restos de peixe [Artº 42º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 850/98]. R Contudo, é permitida a produção a bordo de surimi e de polpa de peixe [Artº 42º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 850/98]. XIV.7 RESTRIÇÕES AO DESEMBARQUE DE CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS R As lagostas, os lavagantes, e os moluscos bivalves e gastrópodes relativamente aos quais foi fixado tamanho mínimo legal pelo Regulamento (CE) nº 850/98, apenas podem ser mantidos a bordo e desembarcados inteiros [Artº 18º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 850/89]. R No que concerne às sapateiras, um máximo de 5% do peso da captura total de sapateiras a bordo ou desembarcada pode ser constituído por pinças separadas [Artº 18º, nº 4, b) do Regulamento (CE) nº 850/89]. XIV-4

68 XIV.8 RESTRIÇÕES APLICÁVEIS À PESCA COM REDES DE CERCO COM RETENIDA R É interdito o cerco de qualquer grupo de mamíferos marinhos com redes de cerco com retenida [Artº 33º do Regulamento (CE) nº 850/89]. XIV-5

69 XV. TAMANHOS MÍNIMOS LEGAIS DAS ESPÉCIES [Anexo XII do Regulamento (CE) nº 850/98 e Portaria nº 27/2001] O método de determinação dos tamanhos mínimos dos peixes, moluscos e crustáceos é o estabelecido pelo Regulamento (CE) nº 850/98 [Artº 48º, nº 3 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. No entanto e complementarmente, alguns métodos de determinação de tamanhos mínimos encontram-se também estabelecidos pelo Anexo à Portaria nº 27/2001. NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES PEIXES Comprimento total As dimensões dos peixes correspondem ao comprimento da ponta do focinho até à extremidade da barbatana caudal (comprimento total). a) No entanto, poderão ser desembarcados, até ao limite de 15% em número, exemplares com menos de 3,2kg, capturados acidentalmente. b) O tamanho e peso mínimos indicados respeitam ao atum-rabilho capturado no Atlântico Este. c) Contudo, 5% do TAC atribuído a Portugal pode ser capturado e comercializado com tamanhos entre 12 e 15cm. Para o ano de 2006 e na Zona IX do CIEM, 5 % do TAC atribuído a Portugal pode ser constituído por carapau de comprimento entre 12 e 15 cm, não obstante o artigo 19º do Regulamento (CE) nº 850/98 [Reg. (CE) nº 51/2006, do Conselho, de 22 de Dezembro ANEXO I A carapau (Trachurus spp.)]. Todavia, para se considerar ao abrigo desta excepção, o carapau deverá ser classificado como T6 na 1ª venda em lota. d) O comprimento é medido até à extremidade da mandíbula inferior. É proibido desembarcar mais de 15%, em número, de exemplares de espadarte com menos de 25kg ou 125cm, capturados acidentalmente. Apenas aplicável no Oceano Atlântico. [*] Imagens de: FROM Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación, Espanha [***] Imagens de: FishBase XV-1

70 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Areeiros (Lepidorhombus spp.) 20cm Areeiro Lepidorhombus boscii [*] Arenque (Clupea harengus) 20cm Arenque - Clupea harengus [*] Arinca (Melanogrammus aeglefinus) 30cm Arinca - Melanogrammus aeglefinus [*] Atum-albacora (Thunnus albacares) 3,2kg (a) Atum-albacora Thunnus albacares [*] Atum-rabilho (Thunnus thynnus) 70cm / 6,4kg (b) Atum-rabilho - Thunnus thynnus [*] Azevia (Microchirus azevia) 18cm Azevia Microchirus azevia [*] Badejo (Merlangius merlangus) 27cm Badejo Merlangius merlangus [*] Baila (Dicentrarchus punctatus) 20cm Baila Dicentrarchus punctatus [*] XV-2

71 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Besugo (Pagellus acarne) 18cm Besugo - Pagellus acarne [*] Bica (Pagellus erythrinus) 15cm Biqueirão (Engraulis encrasicholus) 12cm Bica - Pagellus erythrinus [*] Biqueirão Engraulis encrasicholus [*] Boga (Boops boops) 15cm Boga Boops boops [*] Carapau-branco (Trachurus trachurus) 15cm (c) Carapau-branco Trachurus trachurus [*] Carapau-negrão (Trachurus picturatus) 15cm (c) Carapau-negrão Trachurus picturatus [***] Choupa (Spondyliosoma cantharus) 23cm Choupa - Spondyliosoma cantharus [*] Congro/Safio (Conger conger) 58cm Congro Conger conger [*] XV-3

72 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Corvina-legítima (Argyrosomus regius) 42cm Corvina-legítima Argyrosomus regius [*] Donzela (Molva molva) Donzela-azul (Molva dipterygia) 63cm 70cm Donzela Molva molva [*] Donzela-azul Molva dipterygia [*] Dourada (Sparus aurata) 19cm Dourada Sparus aurata [*] Enguia (Anguilla anguilla) 22cm Enguia Anguilla anguilla [*] Escamudo (Pollachius virens) 35cm Escamudo Pollachius virens [*] Espadarte (Xiphias gladius) 125cm / 25kg (d) Espadarte Xiphias gladius [*] Faneca (Trisopterus luscus) 17cm Faneca - Trisopterus luscus [*] XV-4

73 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Ferreira (Lithognathus mormyrus) 15cm Ferreira - Lithognathus mormyrus [*] Goraz (Pagellus bogaraveo) 25cm Goraz Pagellus bogaraveo [*] Juliana (Pollachius pollachius) 30cm Juliana - Pollachius pollachius [*] Lampreia-do-mar (Petromyzon marinus) 35cm Lampreia-do-mar - Petromyzon marinus [*] Língua (Dicologoglossa cuneata) 15cm Língua - Dicologoglossa cuneata [*] Linguados (Solea spp.) 24cm Linguado-legítimo Solea vulgaris [*] Pargo-legítimo (Pagrus pagrus) 20cm Pargo-legítimo - Pagrus pagrus [*] Pescada-branca (Merluccius merluccius) 27cm Pescada-branca - Merluccius merluccius [*] XV-5

74 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Pregado (Scophthalmus maximus) 30cm Pregado - Scophthalmus maximus [*] Robalo-legítimo (Dicentrarchus labrax) 36cm Robalo-legítimo - Dicentrarchus labrax [*] Rodovalho (Scophthalmus rhombus) 30cm Rodovalho - Scophthalmus rhombus [*] Salema (Sarpa salpa) 18cm Salema - Sarpa salpa [*] Salmão (Salmo salar) 55cm Salmão - Salmo salar [*] Salmonete (Mullus surmuletus) 15cm Salmonete - Mullus surmuletus [*] Sarda/Cavala (Scombrus spp.) 20cm Cavala Scomber japonicus [*] XV-6

75 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Sardinha (Sardina pilchardus) 11cm Sardinha - Sardina pilchardus [*] Sargos (Diplodus spp.) 15cm Sargo-legítimo Diplodus sargus [*] Sável (Alosa alosa) 30cm Sável - Alosa alosa [*] Savelha (Alosa fallax) 30cm Savelha - Alosa fallax [*] Solha-avessa (Pleuronectes platessa) 27cm Solha-avessa - Pleuronectes platessa [*] Solha-das-pedras (Platichtys flesus) 22cm Solha-das-pedras - Platichtys flesus [*] XV-7

76 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Tainha-garrento (Mugil auratus) 20cm Tainha-garrento Mugil auratus [*] Tainha-liça (Chelon labrosus) 20cm Tainha-liça Chelon labrosus [*] Tainha-olhalvo (Mugil cephalus) 20cm Tainha-olhalvo Mugil cephalus [*] Truta-marisca (Salmo trutta) 30cm Truta-marisca - Salmo trutta [*] XV-8

77 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Comprimento do cefalotórax ou carapaça CRUSTÁCEOS A - Comprimento do cefalotórax ou carapaça. B Comprimento total A B A Comprimento da carapaça B Largura da carapaça As dimensões das lagostas correspondem ao comprimento da carapaça medido da ponta do rostro até ao ponto central do bordo distal da carapaça. As dimensões dos lavagantes correspondem ao comprimento da carapaça medido paralelamente à linha mediana que parte do ponto posterior de uma das órbitas até ao bordo distal da carapaça. As dimensões das santolas correspondem ao comprimento da carapaça medido ao longo da linha mediana desde o bordo da carapaça entre os rostros até ao bordo distal da carapaça. As dimensões das sapateiras correspondem à largura máxima da carapaça medida perpendicularmente à sua mediana antero-posterior. As dimensões dos lagostins correspondem ao comprimento: - Desde o bordo da carapaça, paralelamente à linha mediana que parte do ponto posterior de uma das órbitas até ao bordo distal da carapaça e/ou - Da ponta do rostro até à extremidade posterior do telso, excluindo as sedas (comprimento total) e/ou - A partir do bordo anterior do primeiro segmento da cauda encontrado até à extremidade posterior do telso, com exclusão das sedas, no caso das caudas de lagostim. A cauda é medida pousada, não esticada e do lado dorsal. e) O comprimento entre parêntesis recto [ ] refere-se ao comprimento da carapaça ou cefalotórax. [*] Imagens de: FROM Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación, Espanha [**] Imagens de: Scandinavian Fishing Year Book XV-9

78 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Camarão-branco-legítimo (Palaemon serratus) 6cm Camarão-branco-legítimo - Palaemon serratus [*] Camarão-da-Quarteira (Melicertus kerathurus) [3]cm (e) Camarão-da-Quarteira - Melicertus kerathurus [*] Camarão-mouro (Crangon crangon) 5cm Camarão-mouro - Crangon crangon [*] Camarão-vermelho (Aristeus antennatus) 9,4 [2,9]cm (e) Carabineiro - Aristeus antennatus [*] Caranguejo-mouro (Carcinus maenas) 5cm Caranguejo-mouro - Carcinus maenas [*] Gamba-branca (Parapenaeus longirostris) 9,4 [2,4]cm (e) Gamba-branca - Parapenaeus longirostris [*] XV-10

79 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Lagostas (Palinurus spp.) [9,5]cm (e) Lagosta Palinurus elephas [*] Lagostim (Nephrops norvegicus) 7 [2]cm (e) {caudas - 3,7cm} Lagostim - Nephrops norvegicus [*] Lavagante (Homarus gammarus) [8,5]cm (e) Lavagante - Homarus gammarus [*] Navalheiras (Necora puber) (Liocarcinus spp.) 5cm Navalheira Necora puber [**] Santola-europeia (Maja squinado) 12cm Santola-europeia - Maja squinado [*] Sapateira (Cancer pagurus) 13cm Sapateira - Cancer pagurus [*] XV-11

80 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES MOLUSCOS Gastrópodes - Comprimento total ou altura Bivalves - Largura da valva esquerda (face externa) Cefalópodes - Comprimento do manto As dimensões dos moluscos gastrópodes correspondem ao comprimento da concha (comprimento total ou altura). As dimensões dos moluscos bivalves correspondem à largura da valva esquerda (face externa). O tamanho dos moluscos cefalópodes é determinado ao longo da linha mediana dorsal, medindo a distância entre a ponta posterior do manto e o bordo anterior deste. [*] Imagens de: FROM Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentación, Espanha Amêijoa-boa (Ruditapes decussatus) 4cm Amêijoa-boa - Ruditapes decussatus [*] Amêijoa-branca (Spisula solida) 2,5cm Amêijoa-branca - Spisula solida [*] Amêijoa-cão (Venerupis aurea) 2,5cm Amêijoa-cão - Venerupis aurea [*] Amêijoa-japonesa (Ruditapes philippinarum) 4cm Amêijoa-japonesa - Ruditapes philippinarum [*] XV-12

81 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Amêijoa-macha (Venerupis pullastra) 3,8cm 3,0 cm aplicável em águas interiores não marítimas Amêijoa-macha - Venerupis pullastra [*] Berbigão (Cerastoderma edule) 2,5cm Berbigão - Cerastoderma edule [*] Búzio (Murex trunculus) 5cm Búzio - Murex trunculus [**] Buzo (Buccinum undatum) 4,5cm Buzo - Buccinum undatum [**] Cadelinhas/Conquilhas (Donax spp.) 2,5cm Cadelinha/Conquilha Donax trunculus [*] Canilha (Bolinus brandaris) 6,5cm Canilha - Bolinus brandaris [*] XV-13

82 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Choco (Sepia officinalis) 10cm Choco - Sepia officinalis [*] Clame-dura/Ameijola (Callista chione) 6cm Clame-dura/Ameijola - Callista chione [*] Lambujinha (Scrobicularia plana) 2,5cm Lambujinha - Scrobicularia plana [*] Leques (Chlamys spp.) 4cm Leque Chlamys opercularis [*] Leque-variado Chlamys varia [*] Longueirões (Ensis spp.) 10cm Longueirão-curvo Ensis ensis [*] Longueirão-direito Ensis siliqua [*] XV-14

83 NOME VULGAR DA ESPÉCIE OU DO GRUPO DE ESPÉCIES E (NOME CIENTÍFICO) ESPÉCIES TAMANHO MÍNIMO DE CAPTURA IMAGENS DE ESPÉCIES Lula (Loligo vulgaris) 10cm Lula - Loligo vulgaris [*] Mexilhões (Mytilus spp.) 5cm Mexilhão Mytilus edulis [*] Navalha (Pharus legumen) 6,5cm Navalha - Pharus legumen Pé-de-burrinho (Chamelea gallina) 2,5cm Pé-de-burrinho - Chamelea gallina [*] Pé-de-burro (Venus verrucosa) 4cm Pé-de-burro - Venus verrucosa [**] Polvo-vulgar (Octopus vulgaris) 0,750kg Polvo-vulgar - Octopus vulgaris [*] Vieira (Pecten maximus) 10cm Vieira - Pecten maximus [*] XV-15

84 XVI. REGRAS PARA A DETERMINAÇÃO DA MALHAGEM DAS REDES O método de determinação da malhagem/vazio da malha dos panos de rede das artes de pesca é o estabelecido pelo Regulamento (CE) nº 129/2003 [Artº 50º, nº 1 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. As características das bitolas utilizáveis para a determinação de malhagens das redes de arrasto, envolventes-arrastantes e de emalhar encontram-se definidas no Regulamento (CE) nº 129/2003. A determinação da malhagem nas armadilhas de rede rígida é efectuada de tal forma que a bitola entre no vazio da malha e possa rodar em qualquer direcção no plano perpendicular à malha [Artº 50º, nº 2 do Decreto Regulamentar nº 43/87]. XVI.1 REDES REBOCADAS XVI.1.1Bitola Trata-se de um instrumento chato de 2 mm de espessura (ver esquema e foto que se seguem), construído em material durável e indeformável, que apresenta [Artº 2º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]: - Quer uma sucessão de zonas de bordos paralelos e de zonas intermédias de bordos oblíquos com uma inclinação de 1 a 8 de uma parte à outra [Artº 2º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Quer apenas de bordos oblíquos com a inclinação de 1 a 8 [Artº 2º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-1

85 - Graduação da largura da bitola de milímetro a milímetro [Artº 2º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A largura em milímetros inscrita a intervalos regulares [Artº 2º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - As bitolas devem conter a menção Bitola CE [Artº 2º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.2Utilização da bitola XV Em malhas em losango - A rede deve ser estendida e estirada no sentido da diagonal maior das malhas [Artº 3º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A bitola deve ser introduzida na abertura das malhas perpendicularmente ao plano da rede e no sentido da maior diagonal [Artº 3º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A bitola pode ser introduzida manualmente ou com recurso a um peso ou a um dinamómetro, até que a progressão dos seus bordos convergentes seja interrompida pela resistência da malha [Artº 3º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XV Em malhas quadradas - A rede deve ser estendida e estirada primeiro numa direcção diagonal e, em seguida, na outra direcção diagonal das malhas [Artº 4º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-2

86 - A bitola deve ser introduzida na abertura das malhas perpendicularmente ao plano da rede e no sentido da maior diagonal [Artº 4º, nº 2 e Artº 3º, nº 2 e nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A bitola pode ser introduzida manualmente ou com recurso a um peso ou a um dinamómetro, até que a progressão dos seus bordos convergentes seja interrompida pela resistência da malha [Artº 4º, nº 2 e Artº 3º, nº 2 e nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.3Selecção das malhas a medir - Deve ser escolhida uma série de 20 malhas consecutivas, seleccionadas no sentido do grande eixo da rede [Artº 5º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - As malhas a medir podem não ser consecutivas caso a aplicação do que se segue o impedir [Artº 5º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Excepto nos panos de malha quadrada não podem ser medidas: Malhas situadas a menos de 50 cm de porfios, cabos ou do estropo do cu do saco. Esta distância é medida perpendicularmente a estes últimos, com a rede estirada no sentido da medição [Artº 5º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. Malhas partidas ou remendadas ou a que estejam fixados dispositivos da rede [Artº 5º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.4Medição de cada malha - As medições devem ser exclusivamente efectuadas em redes molhadas, mas não geladas [Artº 6º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - O tamanho de cada malha em losango é o que corresponde à largura da bitola no ponto em que a sua progressão é interrompida [Artº 6º, nº 2 e Artº 3º do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - O tamanho de cada malha quadrada é o que corresponde à largura da bitola no ponto em que a sua progressão é interrompida [Artº 6º, nº 3 e Artº 4º do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-3

87 - Sempre que haja uma diferença na medição das diagonais de uma malha quadrada individual, será utilizada a dimensão da maior diagonal da malha [Artº 6º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.5Determinação da malhagem - A malhagem da rede é a média aritmética das medidas do número total de malhas escolhidas e válidas, expressa em milímetros e arredondada para o milímetro superior [Artº 7º do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.6Descrição do procedimento - Medem-se as 20 malhas da série escolhida inserindo a bitola manualmente e sem utilizar peso nem dinamómetro [Artº 8º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Calcula-se a respectiva média aritmética [Artº 7º do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Caso o valor obtido não se encontre conforme a regulamentação em vigor, medir-seão mais 2 séries de 20 malhas suplementares, inserindo a bitola manualmente [Artº 8º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Calcula-se a média aritmética das 60 malhas já medidas [Artº 8º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.1.7Medição em caso de litígio - No caso do mestre ou capitão da embarcação contestar este último valor (média das 60 malhas), proceder-se-á a uma nova medição da rede [Artº 9º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Proceder-se-á à medição de uma única série de 20 malhas consecutivas [Artº 9º, nº 4 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A nova medição será efectuada com recurso a um peso ou dinamómetro, sendo que a opção pelo peso ou pelo dinamómetro é deixada à discrição do inspector [Artº 9º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-4

88 - A precisão do peso ou dinamómetro deve ser certificada pela autoridade nacional competente [Artº 9º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Força a utilizar: Redes com malhagem igual ou inferior a 35 mm: 19,61 newtons (equivalente a uma massa de 2 kg) [Artº 9º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. Redes com malhagem superior a 35 mm: 49,03 newtons (equivalente a uma massa de 5 kg) [Artº 9º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Calcula-se a média aritmética das 20 malhas medidas com recurso ao peso ou dinamómetro, que estabelecerá em definitivo a malhagem da rede [Artº 9º, nº 5 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.2 REDES DE EMALHAR, DE TRESMALHO E DE ENREDAR XVI.2.1Bitola Trata-se de um instrumento do tipo constante da figura que se segue, construído em material resistente e indeformável, que apresenta [Artº 10º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]: - Capacidade de medir malhagens até 300 mm [Artº 10º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Escala graduada com intervalos de 1, 5 e 10 milímetros [Artº 10º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Maxilas: Espessura mínima 1 mm [Artº 10º, nº 4 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. Espessura máxima 3 mm [Artº 10º, nº 4 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-5

89 Arestas arredondadas [Artº 10º, nº 4 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - As bitolas devem conter a menção Bitola CE [Artº 10º, nº 3 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.2.2Selecção das malhas a medir - Devem ser escolhidas 20 malhas consecutivas, seleccionadas no sentido do grande eixo da rede [Artº 11º, n o 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - No caso dos tresmalhos, as malhas a escolher devem ser do miúdo [Artº 11º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Não podem ser medidas: Malhas dos entralhes superior e inferior [Artº 11º, nº 2 a) do Regulamento (CE) nº 129/2003]. Malhas a menos de 2 malhas de distância dos cabos de entralhe ou de outros cabos [Artº 11º, nº 2 b) do Regulamento (CE) nº 129/2003]. Malhas partidas ou remendadas [Artº 11º, nº 2 c) do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI.2.3Medição de cada malha - As medições devem ser exclusivamente efectuadas em redes não geladas [Artº 12º, nº 1 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - Na medição de uma malha estirada apenas deve ser empregue a força manual para abertura da bitola [Artº 10º, nº 5 e Artº 12º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. - A bitola deve ser inserida na direcção do maior comprimento, estirando a malha até que os respectivos lados se encontrem direitos e estendidos [Artº 12º, nº 2 do Regulamento (CE) nº 129/2003]. XVI-6

90 XVI.2.4Determinação da malhagem - A malhagem da rede é a média aritmética das medidas do número total de malhas escolhidas, expressa em milímetros e arredondada para o milímetro superior [Artº 13º do Regulamento (CEE) nº 129/2003]. XVI.2.5Descrição do procedimento - Medem-se as 20 malhas seleccionadas [Artº 14º do Regulamento (CEE) nº 129/2003]. - Calcula-se a respectiva média aritmética [Art o 14 o e Art o 13 o do Regulamento (CEE) n o 129/2003]. XVI.2.6Medição em caso de litígio - No caso do mestre ou capitão da embarcação contestar este valor, proceder-se-á à medição de uma nova série de 20 malhas noutra parte da rede [Artº 15º e Artº 11º a Artº 14º do Regulamento (CEE) nº 129/2003]. - Calcula-se a média aritmética das 40 malhas medidas, que estabelecerá, em definitivo, a malhagem da rede [Artº 15º e Artº 13º do Regulamento (CEE) nº 129/2003]. XVI-7

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