Sustentabilidade Ambiental e Eficiência Energética: aplicação de regulamento técnico para avaliação de edifício institucional em Alagoas

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1 Sustentabilidade mbiental e Eficiência Energética: aplicação de regulamento técnico para avaliação de edifício institucional em lagoas Camila raújo de Sirqueira (1), Gianna Melo Barbirato (2) e Simone Carnaúba Torres (3) (1, 2) Faculdade de rquitetura e Urbanismo, UFL, Brasil. milasirqueira@gmail.com; gmb@ctec.ufal.br (3) Curso de rquitetura e Urbanismo, Campus rapiraca, UFL, Brasil. monetorres@hotmail.com Resumo: Sabe-se que o uso racional de energia em edificações pode contribuir significativamente para o alcance da sustentabilidade ambiental do ambiente construído. Neste sentido, destaca-se a aplicação do Regulamento Técnico da Qualidade do de Eficiência de Edificações Comerciais e Públicos, RTQ- C, como ferramenta importante para a classificação e avaliação do desempenho energético de edificações com vistas a contribuir e incentivar a elaboração de projetos eficientes, subsiando também, a adequação ambiental de edificações existentes. O trabalho teve como objetivo analisar e classificar o nível de eficiência energética do edifício sede do Campus rapiraca, da Universidade Federal de lagoas, quanto aos aspectos do desempenho da sua envoltória construtiva, de modo a propor alterações com vistas à eficiência energética da edificação. O edifício foi avaliado através do método prescritivo obedecendo às diretrizes metodológicas propostas pelo RTQ-C. De acordo com a avaliação, o prédio obteve o nível de eficiência B. Foram avaliadas possíveis alterações na edificação quanto aos aspectos construtivos e iniciativas que pudessem melhorar a eficiência energética do prédio estudado. pontou-se como alternativa a modificação do material da cobertura dos blocos de sala de aula, obtendo-se o nível em eficiência. Foi sugerida a utilização de telhas de cerâmica e lã de vidro sobre o forro de madeira. lém disso, propõe-se o redimensionamento das aberturas e beirais existentes para o correto sombreamento e controle da entrada de radiação solar nos espaços internos. Conclui-se que é possível realizar a adequação do edifício às exigências técnicas, destacando o desempenho satisfatório da edificação. pesar de recente, o Regulamento Técnico nacional de eficiência energética de edificações, RTQ-C, já se constitui hoje como um instrumento válido para aplicação no processo projetual contribuindo para o cumprimento de importantes aspectos ambientais ligados à sustentabilidade de edificações. Palavras-chave: eficiência energética; edificações; Regulamento Técnico. bstract: It is known that the efficient use of active energy systems in buildings can contribute significantly to the environmental sustainability. In this sense, it was implemented the Technical Regulation on Quality Level Efficiency of Commercial and Public Buildings, RTQ-C, as an important tool for classification and evaluation of energy performance of buildings in order to contribute and encourage the development of efficient building projects. Thus, this study aimed to analyze and classify the level of energy efficiency of the headquarters buildings of the Universidade Federal de lagoas, Campus rapiraca, evaluating the building envelope energy performance, to propose changes for the building's energy efficiency. The building was evaluated using the prescriptive method following the guidelines proposed by the methodology on RTQ-C document. s the results, the building has obtained the level B of energy efficiency classification. It was suggested possible constructive modifications, which could improve the energy efficiency of the building studied. Pointed as an alternative, it was suggested to modify the material of the cover blocks of the classrooms, getting -level energy efficiency classification. It was also suggested the use of ceramic tiles and insulated material on the wooden lining. Moreover, it is proposed to modify the existing openings dimensions and to increase the existing shading devices. Contributions / Originality: It is possible to obtain satisfactory energy perform for the studied building. So, the RTQ-C can be a valid instrument for application in the architectural design process contributing to the achievement of important environmental aspects of sustainability of buildings.

2 Key-words: energy efficiency; buildings; Technical Regulation. 1. INTRODUÇÃO s diversas abordagens do conceito de sustentabilidade (ambiental, social, econômicos) estão extremamente atreladas aos estudos e considerações sobre o conforto ambiental e a eficiência energética das edificações. Pois, dentre as principais funções da arquitetura, destaca-se a otimização da qualidade de conforto interna. Desta forma, a arquitetura se apresenta, como responsável pelo uso racional da energia das edificações, a partir do aprofundamento dos conhecimentos relativos à adaptação climática do edifício, pois, quando o conforto ambiental não é alcançado, inicia-se o aumento do consumo de energia devido à incorporação dos meios artificiais de climatização O fato é que, além de se caracterizar como um problema econômico e de degradação ambiental, o consumo excessivo de energia elétrica, também provoca o agravamento de problemas sociais. Sabe-se que o aumento da produção de eletricidade, ocasiona impactos ambientais inevitáveis, principalmente os causados pelas novas usinas, como inundações, deslocamentos de populações (no caso de hidrelétricas) ou poluição e riscos com a segurança pública (no caso de usinas nucleares ou termoelétricas). lém disso, os investimentos na produção de energia implicam na redução dos investimentos em outras áreas (saúde, educação e habitação). Este fato, portanto, contradiz com a idéia de progresso embutida na política de globalização e internacionalização de tipologias construtivas. No ano de 2001, com a crise energética no Brasil, o governo adotou medidas que visavam à redução do consumo de energia no país e o uso racional de energia elétrica. Nesse contexto, foi promulgada a Lei /2001, conhecida como Lei de Eficiência Energética (BRSIL, 2001). Como forma de contribuir para o racionamento de energia, estimulou-se a fabricação e a comercialização de eletrodomésticos mais eficientes energeticamente, dessa forma, iniciou-se a etiquetagem dos equipamentos pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). partir da atuação do Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (PROCEL EDIFIC), instituído em 2003, incentivou-se o uso racional de energia e conservação dos recursos naturais nas edificações. Complementando esta lei, como parte das ações desenvolvidas no âmbito da política de eficiência energética, foi publicado em fevereiro de 2009, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO, 2009), o Regulamento Técnico para Qualidade do de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) e o documento complementar, Regulamento de valiação da Conformidade do de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RC-C). O objetivo deste regulamento foi estabelecer os procedimentos e parâmetros básicos para avaliação completa do nível de eficiência energética das edificações de uso comercial, de serviço e público. certificação energética dos edifícios ainda é de caráter voluntário, tanto para construções existentes, quanto novas (BRSIL, 2009) O RTQ-C aponta requisitos técnicos para classificação do desempenho energético de edificações nos itens de Envoltória, Iluminação, Condicionamento de r e bonificações, e m uma escala de níveis que vão de (mais eficiente) a E (menos eficiente). Sua aplicação é inicialmente de caráter voluntário para novos edifícios e para edificações existentes. aplicação da etiquetagem em edifícios, quanto ao sistema de envoltória visa, sobretudo, incentivar o melhor aproveitamento dos materiais, de forma criteriosa, contribuindo para o conforto térmico e consequentemente sustentabilidade do espaço construído.

3 2. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é realizar a classificação do nível de eficiência energética do edifício sede do Campus rapiraca, da Universidade Federal de lagoas, quanto aos aspectos do desempenho da sua envoltória com base no Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, propondo alterações para aumentar a eficiência energética da edificação em relação a sua envoltória com base nos resultados obtidos. 3. MÉTODO metodologia teve como base o levantamento de levantamento das características da envoltória, conforme exige o RTQ-C acerca do projeto arquitetônico do objeto em estudo. Com a aplicação do Regulamento Técnico da Qualidade Para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos foi possível chegar ao resultado e conclusões a cerca do estudo, possibilitando sugestões para alteração projectual. Foram especificadas as fachadas, cobertura, elementos de proteção, aberturas. lém disso, foram desenvolvidas tabelas para sintetizar o levantamento, e foi utilizado o método prescritivo para calcular o Índice de Consumo da edificação Para a avaliação da envoltória, o RTQ-C baseia-se no Zoneamento Bioclimático Brasileiro da NBR (BNT, 2005). No Brasil há oito zonas bioclimáticas, definidas conforme os dados climáticos de temperatura e umidade. O clima da cidade de Maceió é quente e úmido, com nível térmico constante, característico do litoral do Nordeste brasileiro. temperatura média anual é de 25,4 C. cidade está inserida na Zona Bioclimática 8. Compõem a envoltória da edificação os fechamentos opacos, dispositivos de iluminação zenital e aberturas. Dados como transmitância térmica, cores e absortância de superfícies, volume, área de piso e orientação das fachadas são considerados na avaliação. lém destes itens, um outro aspecto que deve ser observado são os chamados pré-requisitos, que se apresentam enquanto exigências mínimas para se atingir determinado nível. Tabela 1 sintetiza, para a zona bioclimática 8, as exigências mínimas para que se possa alcançar os níveis de eficiência energética estabelecidos pelo RTQ-C. Classificação B Níveis C e D Tabela 1: Pré-requisitos aplicáveis à classificação da envoltória das edificações. Exigências mínimas (paredes, coberturas e aberturas zenitais) - Transmitância térmica (U) da cobertura de ambientes condicionados artificialmente deve ser menor ou igual a 1,0W/m²K e 2,0 W/m²K para ambientes não condicionados; já a transmitância das paredes externas deve ser igual ou menor que 2,50W/m²K - bsortância solar máxima (α) de cobertura não aparente e dos revestimentos externos deve ser 0,4 - O percentual máximo de abertura zenital (PZ): 5%; Fator Solar (FS) = 0,3 - Transmitância térmica (U) da cobertura de ambientes condicionados deve ser menor ou igual a 1,5W/m²K e das paredes externas igual aos valores especificados para o nível. - bsortância solar (α) máxima de cobertura não aparente e dos revestimentos externos deve ser 0,4 - Transmitância térmica (U) da cobertura deve ser menor ou igual a 2,0W/m²K e das paredes externas igual aos valores especificados para o nível Esses fatores devem estar enquadrados nos pré-requisitos da Zona Bioclimática em questão. O RTQ-C apresenta para cada Zona Bioclimática uma equação que determina o indicador de consumo da envoltória. Nesta equação são inseridos diversos índices referentes às características físicas do edifício. No caso de Maceió, foi adotada a equação da Zona Bioclimática 8 para edifícios com área de projeção maior que 500m².

4 Utilizando-se uma mesma equação calcula-se primeiramente o IC (índice de consumo) utilizando os dados reais obtidos na análise do projeto. Depois, simula-se o IC máximo, ou seja, em que condições aquela determinada envoltória seria classificada com o menor nível de eficiência energética possível (considerando a inexistência dos ângulos de sombreamento e adotando percentual de abertura na fachada de 60% com fator solar igual a 0,61). Posteriormente, calcula-se o IC mínimo, a condição ideal em que a envoltória seria classificada com o melhor nível (adotando o percentual de abertura na fachada de 5%, com fator solar igual 0,87, considerando a inexistência dos ângulos de sombreamento). partir do IC máximo e mínimo, determinam-se os intervalos referentes a cada nível de eficiência a fim de encontrar em qual dos intervalos o IC resultante a envoltória se enquadra. obtenção do equivalente numérico da envoltória é baseada na determinação do Índice de Consumo da envoltória (IC env ), calculado através de uma equação representada por variáveis relacionadas com a caracterização da volumetria do edifício. Dentre estas variáveis destacam-se: volume do edifício (Vtot), fator forma (FF), fator altura (F), ângulos de sombreamento de aberturas (VS e HS), área total de piso (tot), área da envoltória (env), fator solar do vidro (FS), percentual de abertura total da fachada (PFt), área de projeção do edifício (pe), área de projeção da cobertura (pcob), área útil (U), área de piso condicionada(c) e área de piso não condicionada (NC), e área de permanência transitória (PT). 4. O CONTEXTO CLIMÁTICO edificação estudada (figura 1) está inserida na cidade de rapiraca, segunda maior do estado de lagoas (aproximadamente habitantes), situada na Latitude de 9º45'13'' e longitude de 35º38'58''dentro da Mesorregião Geográfica do greste lagoano. Possui altitude de 264m, tendo a temperatura do ar média de 28 C, umidade relativa de ar (bulbo seco) de 75%, umidade relativa do ar (bulbo úmido) de 85%, e média de chuva de 1.076,82 mm ao ano. (ENCICLOPÉDI MUNICÍPIOS LGOS, 2009). Quanto ao perfil climático, a cidade de rapiraca-l apresenta característica de clima composto definido por duas estações: um período quente e seco, caracterizado pela umidade relativa do ar em níveis baixos e médios e alta amplitude térmica diária (meses novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) e um período quente e úmido nos demais meses do ano (março a outubro), caracterizado por alta umidade do ar e aumento nos índices de pluviosidade (SILV NET; TORRES, 2009). Para o alcance das solicitações térmicas necessárias para a obtenção das condições adequadas de conforto, as estruturas edificadas de rapiraca devem apresentar características construtivas para evitar ganhos térmicos excessivos, devendo contemplar estratégias para sombreamento das aberturas e volume edificado. Na análise da envoltória do edifício, conforme o RTQ-C, os fatores importantes da caracterização do edífio serão apresentados com mais detalhe. Figura 1 O campus UFL Sede de rapiraca - L

5 5 RESULTDOS OBTIDOS O Campus rapiraca é formado por 7 blocos, dispostos conforme figura 2: Figura 2 - Distribuição dos Blocos - Campus rapiraca-l Legenda: Bloco; Bloco B; Bloco D; Bloco E; Bloco F; Bloco G O Bolco corresponde ao setor administrativo, contemplando todas as salas de coordenação dos cursos do campus, neste bloco as salas apresentam condicionamento térmico artificial. O Bloco B possui quatro laboratórios dos cursos de Enfermegem e Biologia Licenciatura, além de apresentar um auditório. Todas os espaços do bloco B também são condicionados artificialmente. O Blocos E e F correspondem aos espaços de sala de aula, apresentando todos eles condicionamento térmico passivo. Os Blocos D e G correspondem aos espaços destinados às salas de professores, contemplando a biblioteca central no bloco D, sendo todos condicionados artificialmente. Para a análise, foram considerados os blocos individualmente, especificando para cada um deles os seus materiais construtivos, as áreas de parede, áreas de aberturas, áreas de cobertura, ângulos de sombreamento verticais e horizontais, e volume das edificações. Tais blocos possuem em sua estrutura física: paredes de alvenaria de tijolo seis furos com

6 reboco simples dos dois lados, pintadas de branco; janelas de esquadrias metálicas e vidro simples de 3mm com vidro fumê; a coberta dos blocos é de telha de fibrocimento. análise dos pré-requisitos da envoltória é baseada nas recomendações enquadradas no zoneamento bioclimático brasileiro (BNT, 2005), conforme as exigências descritas na tabela 1. Devem ser observadas as propriedades térmicas dos materiais que compõe a cobertura e as paredes externas do edifício. No edifício avaliado, os componentes da envoltória apresentaram os resultados especificados na tabela 2. Observou-se, portanto, que dentre as exigências referentes aos pré-requisitos para a classificação, o edifício não atendeu apenas aos parâmetros de transmitância térmica máxima da cobertura não aparente (ambientes condicionados), enquadrando-se aos pré-requisitos necessários para a classificação referente ao nível B de eficiência energética. Verifica-se, desse modo, que a cobertura de fibrocimento empregada no edifício não apresenta desempenho térmico adequado ao alcance do melhor nível de eficiência energética. transmitância térmica da cobertura poderia ser reduzida atendendo aos requisitos necessários para classificação nível, através do uso de materiais que promovam o isolamento térmico. Tabela 2 - Dados obtidos a partir de cálculos base para obtenção das transmitâncias e absortâncias para os prérequisitos da envoltória da edificação COBERTUR área (m²) Transmitância total (W/m 2 K) bsortância total PREDES EXTERNS área (m²) Transmitância total (W/m 2 K) bsortância total 236,5174 1,42 0,13 173,51 2,418 0,25 B B 563,3896 1,42 0,13 477,88 2,418 0,25 B 842,6664 D 1,42 0,13 503,84 2,418 0,25 B 1044,2654 E 1,42 0,13 447,98 2,418 0, ,2654 F 1,42 0,13 411,18 2,418 0,25 239,7767 G 1,31 0,09 180,32 2,418 0,25 B pós a etapa de avaliação dos pré-requisitos da envoltória, iniciou-se a obtenção dos demais dados para a análise geral dos blocos construtivos. s aberturas foram catalogadas por tipo e seus ângulos de sombreamento foram medidos e calculados. Com isso todas as demais informações foram adquiridas, já que os outros fatores são adquiridos a partir dos dados base. Tabela 3 mostra a caracterização dos blocos, com os dados necessários para o cálculo final das envoltórias.

7 Tabela 3- Caracterização dos blocos construtivo CRCTERIZÇÃO DOS EDIFÍCIOS B D E F pcob (área de projeção da G cobertura - m²): 285,19 742, , , ,74 239,77 Vtot (volume total da edificação- m 3 ) 898, , , , ,20 810,08 tot (área total de piso - m²): 236,51 563,38 842, , ,26 213,18 env. (área da envoltória -m²): 458, , , , ,92 420,09 VS (ângulo vertical de sombreamento (0 a 45 ) 38,19 31,67 35,41 29,10 13,15 26,70 HS (ângulo horizontal de sombreamento (0 a 45 ) 18,14 11,76 3,22 2,65 0,79 10,75 FF (fator forma - env./vtot ) 0,51 0,57 0,481 0,416 0,369 0,51 F (fator altura - pcob/tot ) 1,20 1,318 1,23 1,15 1,011 1,124 FS (fator solar) 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 PFt (percentual de abertura na fachada total) 0,17 0,096 0,14 0,154 0,191 0,120 PFt oeste 0,22 0,05 0,26 0,2 0,24 0,21 paft +20% 0,204 0,108 0,168 0,18 0,228 0,144 PFT MÁXIMO 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 FTOR SOLR MÁXIMO 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 VS MÁXIMO HS MÁXIMO PFT MÍNIMO 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 FTOR SOLR MÍNIMO 0,87 0,87 0,87 0,87 0,87 0,87 VS MÍNIMO HS MÍNIMO nalisando os fatores determinados pelo RTQ-C para a avaliação do nível de eficiência energética da envoltória, percebe-se que os blocos construtivos que compõe o campus, apresentam características importantes para a adequação térmica dos mesmos. Dentre estes fatores, destacam-se como principais para o resultado final da avaliação da envoltória os seguintes: a) baixo percentual de aberturas nas fachadas, diminuindo os ganhos execessivos de calor que poderiam ser provenientes da incidência de radiação solar direta nos ambientes internos, b) existência de proteção horizontal nas aberturas, determinando um ângulo de sombreamento vertical significativo na maioria dos blocos analisados, contribuindo para o sombreamento das mesmas, evitando também, o execeso de entrada de radiação solar direta nas salas. Para a obtenção do equivalente final da envoltória foi realizado o cálculo do IC (índice de consumo da envoltória), utilizando a equação adequada para a Zona Bioclimática 8 (BNT, 2005). Foram utilizados dois tipos de equação: a referente à área de projeção do edifício menor que 500m² e a referente à área de projeção do edificício superior a 500m², conforme os procedimentos descriminados no RTQ-C. Utilizando o método prescritivo descrito no RTQ-C, foram calculados os valores do Índice de Consumo- IC da envoltória dos blocos analisados, alcancendo-se os resultados finais de classificação dos mesmos. Para chegar ao resultado final da avaliação da envoltória, os ICenv de cada bloco construtivo foram comparados com os limites de eficiência máximos e mínimos de acordo com equações com os parâmetros finais de avaliação. O resultado final do nível das envoltórias, caracterizando o Campus da Universidade Federal de lagoas em rapiraca é mostrado na Tabela 4:

8 Tabela 4- Caracterização final dos blocos construtivos ICenv 487,81 Eficiência B C D E ICmax 502,53 Lim Min 490,11 494,26 498,40 502,54 Icmin 485,96 Lim Máx 490,10 494,25 498,39 502,53 ICenv 540,66 Eficiência B C D E B ICmax 514,87 Lim Min 541,42 545,56 549,71 553,85 Icmin 244,45 Lim Máx 541,41 545,55 549,70 553,84 ICenv 502,62 Eficiência B C D E D ICmax 519,1 Lim Min 502,18 506,33 510,47 514,61 Icmin 186,98 Lim Máx 502,17 506,32 510,46 514,60 B ICenv 237,93 Eficiência B C D E E ICmax 526,02 Lim Min 309,54 385,19 460,84 536,48 Icmin 156,35 Lim Máx 309,53 385,18 460,83 536,47 ICenv 208,08 Eficiência B C D E F ICmax 542,14 Lim Min 285,22 373,81 462,40 551,00 Icmin 131,06 Lim Máx 285,21 373,80 462,39 550,99 ICenv 452,2 Eficiência B C D E G ICmax 465,7 Lim Min 453,28 457,43 461,57 465,71 Icmin 449,12 Lim Máx 453,27 457,42 461,56 465,70 Com esses resultados finais, os Blocos,B,E,F e G obtiveram nível de eficiência em suas envoltórias, e o Bloco D obteve nível B. Desta maneira, o reduzido valor dos percentuais de abertura nas fachadas e os ângulos de sombreamento identificados na avaliação contribuiram para o resultado final do IC da envoltória. Porém, com os pré-requisitos necessários para que a edificação possa possuir nível, e pelo resultado obtidos para todos os blocos construtivos, a avaliação confirmou nível B de eficiência da envoltória dos blocos (Quadro 1). Quadro 1- Níveis de eficiência dos blocos construtivos pelos ICs, pelos pré-requisitos e avaliação final S B D E F G Icenv B Pré-requisitos B B B B B B FINL B B B B B B partir dos resultados obtidos, foi possível apontar que, para melhoria do desempenho da eficiência energética da envoltória, tornando todos os blocos nível em eficiência, bastava uma modificação do material da coberta dos blocos construtivos, com a utilização de telhas de cerâmica com 5,0 cm de lã de vidro sobre o forro de madeira, espessura da telha: 1,0 cm; espessura da madeira: 1,0 cm. Com esse resultado, seriam obtidos valores inferiores de 1,0W/m²k de transmitância (Tabela 5):

9 Tabela 5 - Valores de transmitância dos blocos, com a substituição dos componentes da coberta. COBERTUR área (m²) Transmitância total (W/m 2 K) 236,5174 0,87 B 563,3896 0,87 D 842,6664 0,87 E 1044,2654 0,86 F 1044,2654 0,86 G 239,7767 0,73 lém, da modificação dos materiais da cobertura, seria necessário, no caso do bloco D, onde o nível de eficiência obtido pelo ICenv foi B, um estudo para modificação de sua composição, pois o mesmo apresenta grande quantidade de aberturas, e a pouca freqüência de proteção solar nestas. alteração desses fatores poderia ocasionar uma variação nesse resultado, podendo chegar ao nível de eficiência. Observando o resultado final da avaliação, nota-se que a edificação apresentou um nível de eficiência satisfatório. CONSIDERÇÕES FINIS avaliação de envoltória apontou, enfim, a adequação do edifício às exigências contidas no RTQ-C, destacando o desempenho satisfatório da tipologia arquitetônica. Por outro lado, sabe-se que o Regulamento Técnico ainda está sujeito a revisões frente às avaliações que vem sendo realizadas no meio técnico, e que ainda há muita discussão para seu refinamento. De qualquer forma, destaca-se a importância desse instrumento, mesmo recente, nas discussões da área sobre eficiência energéticas e sustentablidade das edificações. Espera-se que o uso do RTQ-C para avaliação de eficiência energética de edificações possa ser ampliado, transformando-se em ferramenta importante de subsídio às avaliações dos níveis de sustentabilidade das construções. credita-se que as contribuições geradas por sua aplicação poderão futuramente efetivar o aprimoramento dos métodos destacados neste regulamento. REFERÊNCIS BIBLIOGRÁFICS SSOCIÇÃO BRSILEIR DE NORMS TÉCNICS BNT. NBR 15220: Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático Brasileiro e estratégias de condicionamento térmico passivo para habitações de interesse social. Rio de Janeiro, 2005-c. SSOCIÇÃO BRSILEIR DE NORMS TÉCNICS BNT. NBR 5413: Iluminância de interiores. Rio de Janeiro, BRSIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Instituto Nacional De Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Portaria n.º 53, de 27 de fevereiro de Rio de janeiro: [S.ed], BRSIL, Ministério da gricultura e Reforma grária, Dep. Nacional de Meteorologia (1992). Normais climatológicas Brasília, DNMET, 84p.

10 BRSIL. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para ssuntos Jurídicos. Lei Nº , de 17 de outubro Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências. Brasília: [S.ed], 2001 ENCICLOPÉDI MUNICÍPIOS DE LGOS. Instituto rnon de Mello, 2006, 419p. LBEEE et al. Manual para aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RC-C. Disponível em: < cesso em: 07 ago.2009 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRI E COMÉRCIO EXTERIOR/ INSTITUTO NCIONL DE METROLOGI, NORMLIZÇÃO E QULIDDE INDUSTRIL (2009). Portaria n.º 53, de 27 de fevereiro de prova o Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. Disponível em: cesso em: 17/03/09. MINISTÉRIO DS MINS E ENERGI, (2005). Balanço Energético Nacional Disponível em < cesso em 16 de outubro de SILV NET, M de.; TORRES, S. C. (2009). Clima e Planejamento: caracterização do clima de rapiraca-l como subsídio para a elaboração de diretrizes de projetos arquitetônicos e urbanos com enfoque bioclimático. Projeto de Extensão PROEX/UFL. Relatório Técnico. rapiraca, 2009, 54p. GRDECIMENTOS s autoras agradecem ao CNPq, pela bolsa de iniciação científica concedida.

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