INFRAESTRUTURAS BÁSICAS DA FREGUESIA DE PONTE DE SOR, TRAMAGA E VALE DE AÇOR ABASTECIMENTO DE ÁGUA, REDE DE DRENAGEM E

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1 INFRAESTRUTURAS BÁSICAS DA FREGUESIA DE PONTE DE SOR, TRAMAGA E VALE DE AÇOR ABASTECIMENTO DE ÁGUA, REDE DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO NA RUA INFANTE D. HENRIQUE E NA RUA VASCO DA GAMA Ajuste Direto Caderno de Encargos janeiro de 2016

2 CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO A CONTRATOS DE EMPREITADAS DE OBRAS PÚBLICAS Capítulo I Disposições Iniciais Cláusula 1.ª Objeto O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar no âmbito do concurso para a realização da empreitada de Infraestruturas Básicas da Freguesia de Ponte de Sor, Tramaga e Vale de Açor Abastecimento de Água, Rede de Drenagem e Pavimentação na Rua Infante D. Henrique e na Rua Vasco da Gama. Cláusula 2.ª Disposições por que se rege a empreitada 1 - A execução do Contrato obedece: a) Às cláusulas do Contrato e ao estabelecido em todos os elementos e documentos que dele fazem parte integrante; b) Ao Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro e alterado pela Lei n.º 59/2008 de 11 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 278/2009 de 2 de Outubro, pela Lei n.º 3/2010 de 27 de Abril, pelo Decreto-Lei nº 131/2010 de 14 de Dezembro, pela Lei n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de Julho; c) Ao Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, e respetiva legislação complementar; d) À restante legislação e regulamentação aplicável, nomeadamente a que respeita à construção, à revisão de preços, às instalações do pessoal, à segurança social, à higiene, segurança, prevenção e medicina no trabalho e à responsabilidade civil perante terceiros; e) Às regras da arte. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 2

3 2 - Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram-se integrados no Contrato: a) O clausulado contratual, incluindo os ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo Código; b) Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos identificados pelos concorrentes, desde que tais erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar, nos termos do disposto no artigo 61.º do CCP; c) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos; d) O caderno de encargos; e) O projeto de execução; f) A proposta adjudicada; g) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo empreiteiro; h) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual ou no caderno de encargos. Cláusula 3.ª Interpretação dos documentos que regem a empreitada 1 - No caso de existirem divergências entre os vários documentos referidos nas alíneas b) a h) do n.º 2 da cláusula anterior prevalecem os documentos pela ordem em que são aí indicados. 2 - Em caso de divergência entre o caderno de encargos e o projeto de execução prevalece o primeiro quanto à definição das condições jurídicas e técnicas de execução da empreitada e o segundo em tudo o que respeita à definição da própria obra. 3 - No caso de divergência entre as várias peças do projeto de execução: a) As peças desenhadas prevalecem sobre todas as outras quanto à localização, às características dimensionais da obra e à disposição relativa das suas diferentes partes; b) As folhas de medições discriminadas e referenciadas e os respetivos mapas resumo de quantidades de trabalhos prevalecem sobre quaisquer outras no que se refere à natureza e quantidade dos trabalhos, sem prejuízo do disposto nos artigos 50.º e 61.º do CCP; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 3

4 c) Em tudo o mais prevalece o que constar da memória descritiva e das restantes peças do projeto de execução. 4 Em caso de divergência entre os documentos referidos nas alíneas b) a h) do n.º 2 da cláusula anterior e o clausulado contratual prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo Código. Cláusula 4.ª Esclarecimento de dúvidas 1 - As dúvidas que o empreiteiro tenha na interpretação dos documentos por que se rege a empreitada devem ser submetidas ao diretor de fiscalização da obra antes do início da execução dos trabalhos a que respeitam. 2 - No caso de as dúvidas ocorrerem somente após o início da execução dos trabalhos a que dizem respeito deve o empreiteiro submetê-las imediatamente ao diretor de fiscalização da obra, juntamente com os motivos justificativos da sua não apresentação antes do início daquela execução. 3 O incumprimento do disposto no número anterior torna o empreiteiro responsável por todas as consequências da errada interpretação que porventura haja feito, incluindo a demolição e reconstrução das partes da obra em que o erro se tenha refletido. Cláusula 5.ª Projeto O projeto de execução a considerar para a realização da empreitada é o patenteado no procedimento. Capítulo II Obrigações do empreiteiro Secção I Preparação e planeamento dos trabalhos Cláusula 6.ª Preparação e planeamento da execução da obra Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 4

5 1 - A preparação e o planeamento da execução da obra compreendem: a) A apresentação pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada; b) O esclarecimento dessas dúvidas pelo dono da obra; c) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente a erros e omissões do projeto que sejam detetados nessa fase da obra, nos termos previstos no n.º 4 do artigo 378.º do CCP; d) A apreciação e decisão do dono da obra das reclamações a que se refere a alínea anterior; e) O estudo e definição pelo empreiteiro dos processos de construção a adotar na realização dos trabalhos; f) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado, no caso previsto no n.º 3 do artigo 361.º do CCP; g) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do plano de segurança e saúde, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aí previstas em função do sistema utilizado para a execução da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo empreiteiro; h) A aprovação pelo dono da obra dos documentos referidos nas alíneas f) e g). 2 - O empreiteiro é responsável: a) Perante o dono da obra pela preparação, planeamento e coordenação de todos os trabalhos da empreitada, ainda que em caso de subcontratação, bem como pela preparação, planeamento e execução dos trabalhos necessários à aplicação, em geral, das normas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho vigentes e, em particular, das medidas consignadas no plano de segurança e saúde e no plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição; b) Perante as entidades fiscalizadoras pela preparação, planeamento e coordenação dos trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho em vigor, bem como pela aplicação do documento indicado na alínea g) do n.º 1 da presente cláusula. 3 - A disponibilização e o fornecimento de todos os meios necessários para a realização da obra e dos trabalhos preparatórios ou acessórios, incluindo os materiais e os meios humanos, técnicos e equipamentos competem ao empreiteiro. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 5

6 4 - O empreiteiro realiza todos os trabalhos que, por natureza, por exigência legal ou segundo o uso corrente, sejam considerados como preparatórios ou acessórios à execução da obra, designadamente: a) Trabalhos de montagem, construção, manutenção, desmontagem e demolição do estaleiro, incluindo as correspondentes instalações, redes provisórias de água, de esgotos, de eletricidade e de meios de telecomunicações, vias internas de circulação e tudo o mais necessário à montagem, construção, manutenção, desmontagem e demolição do estaleiro; b) Trabalhos necessários para garantir a segurança de todas as pessoas que trabalhem na obra ou que circulem no respetivo local, incluindo o pessoal dos subempreiteiros e terceiros em geral, para evitar danos nos prédios vizinhos e para satisfazer os regulamentos de segurança, higiene e saúde no trabalho e de polícia das vias públicas; c) Trabalhos de restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e serventias que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos e para evitar a estagnação de águas que os mesmos possam originar; d) Trabalhos de construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste; e) Levantamento, guarda, conservação e reposição de cabos, canalizações e outros elementos encontrados nas escavações e cuja existência se encontre assinalada nos documentos que fazem parte integrante do contrato ou pudesse verificar-se por simples inspeção do local da obra à data da realização do concurso; f) Transporte e remoção, para fora do local da obra ou para locais especificamente indicados neste caderno de encargos, dos produtos de escavação ou resíduos de limpeza; g) A reconstrução ou reparação dos prejuízos que resultem das demolições a fazer para a execução da obra; h) Os trabalhos de escoamento de águas que afetem o estaleiro ou a obra e que se encontrem previstos no projeto ou sejam previsíveis pelo empreiteiro quanto à sua existência e quantidade à data da apresentação da proposta, quer se trate de águas pluviais ou de esgotos quer de águas de condutas, de valas, de rios ou outras; i) A conservação das instalações que tenham sido cedidas pelo dono da obra ao adjudicatário com vista à execução da empreitada; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 6

7 j) A reposição dos locais onde se executaram os trabalhos em condições de não lesarem legítimos interesses ou direitos de terceiros ou a conservação futura da obra, assegurando o bom aspeto geral e a segurança dos mesmos locais. 5 - O empreiteiro é obrigado a realizar à sua custa todos os trabalhos que devam considerar-se preparatórios ou acessórios dos que constituem objeto do contrato, com exceção dos definidos na alínea a) do ponto 9, que são da responsabilidade do dono da obra e que constituirão um preço contratual unitário. 6 - O estaleiro e as instalações provisórias obedecerão ao que se encontra estabelecido na legislação em vigor e neste caderno de encargos, devendo o respetivo estudo ou projeto ser previamente apresentado ao dono da obra para verificação dessa conformidade, quando tal expressamente se exija neste caderno de encargos. 7 - A limpeza do estaleiro, em particular no que se refere às instalações e aos locais de trabalho e de estada do pessoal, deverá ser organizada de acordo com a regulamentação aplicável. 8 - A identificação pública bem como os sinais e avisos a colocar no estaleiro da obra devem respeitar a legislação em vigor. As entidades fiscalizadoras podem ordenar a colocação dos sinais ou avisos em falta e a substituição ou retirada dos que não se encontrem conformes. 9 - Locais e instalações cedidas para implantação e exploração do estaleiro: a) O local passível de instalação do estaleiro será o indicado nas peças desenhadas; b) Os locais e, eventualmente, as instalações que o dono da obra ponha à disposição do empreiteiro devem ser exclusivamente destinados à implantação e exploração do estaleiro relativo à execução dos trabalhos; c) Se os locais referidos nos pontos anteriores não satisfizerem totalmente as exigências de implantação do estaleiro, o empreiteiro solicitará ao dono da obra a obtenção dos terrenos complementares necessários; d) Se o empreiteiro entender que os locais e as instalações referidos anteriormente não reúnem os requisitos indispensáveis para a implantação e exploração do seu estaleiro, será da sua iniciativa e responsabilidade a ocupação de outros locais e a utilização de outras instalações que para o efeito considere necessários; e) O empreiteiro não poderá, sem autorização do dono da obra, realizar qualquer trabalho que modifique as instalações cedidas pelo dono da obra e, se tal lhe for Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 7

8 expressamente exigido neste caderno de encargos, será obrigado a repô-las nas condições iniciais uma vez concluída a execução da empreitada Instalações provisórias: a) As instalações provisórias destinadas ao funcionamento dos serviços exigidos pela execução da empreitada devem obedecer ao disposto no ponto 6 e ser submetidas à aprovação da fiscalização; b) O uso de qualquer parte da obra para alguma das instalações provisórias dependerá da autorização da fiscalização; c) Aquela autorização não dispensará o empreiteiro de tomar as medidas adequadas a evitar a danificação da parte da obra utilizada Redes de água, de esgotos, de energia elétrica e de telecomunicações: a) O empreiteiro deverá construir e manter em funcionamento as redes provisórias de abastecimento de água, de esgotos, de energia elétrica e de telecomunicações definidas neste caderno de encargos ou no projeto ou, na sua omissão, que satisfaçam as exigências da obra e do pessoal; b) Salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, a manutenção e a exploração das redes referidas no ponto anterior, bem como as diligências necessárias à obtenção das respetivas licenças, são da conta do empreiteiro, por inclusão dos respetivos encargos nos preços por ele propostos no ato do concurso; c) Sempre que na obra se utilize água não potável deverá colocar-se, nos locais convenientes, a inscrição «Água imprópria para beber»; d) As redes provisórias de energia elétrica deverão obedecer ao que for aplicável da regulamentação em vigor; e) As redes definitivas de água, esgotos e energia elétrica poderão ser utilizadas durante os trabalhos Equipamento: a) Constitui encargo do empreiteiro, salvo estipulação em contrário deste caderno de encargos, o fornecimento e utilização das máquinas, aparelhos, utensílios, ferramentas, andaimes e todo o material indispensável à boa execução dos trabalhos; b) O equipamento a que se refere o ponto anterior deve satisfazer, quer quanto às suas características quer quanto ao seu funcionamento, ao estabelecido nas leis e regulamentos de segurança aplicáveis. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 8

9 13 - Outros trabalhos preparatórios: a) Trabalhos de proteção e segurança: a.1) Para além das medidas a que se refere a cláusula 23.ª, constitui encargo do empreiteiro a realização dos trabalhos de proteção e segurança especificados no projeto ou neste caderno de encargos, tais como os referentes a construções e vegetação existentes nos locais destinados à execução dos trabalhos e os relativos a construções e instalações vizinhas destes locais; a.2) Quando se verificar a necessidade de trabalhos de proteção não definidos no projeto o empreiteiro avisará o dono da obra, propondo as medidas a tomar, e interromperá os trabalhos afetados, até decisão daquele; a.3) No caso a que se refere o ponto anterior e estando envolvidos interesses de terceiros, o dono da obra procederá aos contactos necessários com as entidades envolvidas a fim de decidir das medidas a tomar; a.4) O empreiteiro deverá tomar as providências usuais para evitar que as instalações e os trabalhos da empreitada sejam danificados por inundações, ondas, tempestades ou outros fenómenos naturais; a.5) Quando, pela sua natureza, os trabalhos a executar estejam particularmente sujeitos à incidência de fenómenos naturais específicos, tais como cheias, inundações, ondas, ventos, tempestades e similares, serão fornecidas aos concorrentes, integradas no processo do concurso, as informações adequadas sobre o nível que esses fenómenos usualmente assumem, as características que revestem e, se for o caso, a época do ano em que se verificam, entendendo-se que o adjudicatário não poderá invocar como caso de força maior os que venham eventualmente a ocorrer, a não ser que: i) Atinjam níveis, apresentem características ou se verifiquem em épocas diferentes das que, de acordo com as aludidas informações, devam considerar-se normais; ii) A emergência de qualquer dano consequente dos fenómenos referidos derive de planeamento, condições ou métodos de execução dos trabalhos impostos pelo dono da obra, ou de qualquer outro facto não imputável ao empreiteiro. b) Demolições e esgotos: b.1) Consideram-se incluídas no contrato as demolições que se encontrem previstas no projeto ou neste caderno de encargos; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 9

10 b.2) Os trabalhos de demolição referidos no ponto anterior compreendem a demolição das construções cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra ou para os locais definidos neste caderno de encargos, de todos os materiais e entulhos, incluindo as fundações e canalizações não utilizadas e excetuando apenas o que o dono da obra autorize a deixar no terreno; b.3) O empreiteiro tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e a conservação dos materiais e elementos de construção especificados neste caderno de encargos, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer; b.4) Os materiais e elementos de construção a que se refere o ponto anterior são propriedade do dono da obra; b.5) Quaisquer esgotos ou demolições de obras, que houver necessidade de fazer e que não tenham sido previstos no contrato, serão executados pelo empreiteiro em regime de série de preços unitários, se outro não for acordado. c) Implantação e piquetagem: c.1) O trabalho de implantação e piquetagem será efetuado pelo empreiteiro, a partir das cotas, dos alinhamentos e das referências fornecidas pelo dono da obra; c.2) O empreiteiro deverá examinar no terreno as marcas fornecidas pelo dono da obra, apresentando, se for caso disso, as reclamações relativas às deficiências que eventualmente encontre e que serão objeto de verificação local pela fiscalização, na presença do adjudicatário Materiais e elementos de construção: a) Características dos materiais e elementos de construção: a.1) Os materiais e elementos de construção a empregar na obra terão as qualidades, dimensões, formas e demais características definidas nas peças escritas e desenhadas do projeto, neste caderno e nos restantes documentos contratuais, com as tolerâncias normalizadas ou admitidas nos mesmos documentos; a.2) Sempre que o projeto, este caderno de encargos ou o contrato não fixem as características de materiais ou elementos de construção, o empreiteiro não poderá empregar materiais que não correspondam às características da obra ou que sejam de Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 10

11 qualidade inferior aos usualmente empregues em obras que se destinem a idêntica utilização; a.3) No caso de dúvida quanto aos materiais a empregar nos termos da cláusula anterior devem observar-se as normas portuguesas em vigor, desde que compatíveis com o direito comunitário, ou, na falta destas, as normas utilizadas na Comunidade Europeia; a.4) Nos casos previstos nas cláusulas a.2) e a.3) o empreiteiro proporá, por escrito, à fiscalização a aprovação dos materiais ou elementos de construção escolhidos. Esta proposta deverá ser apresentada, de preferência, no período de preparação e planeamento da empreitada e sempre de modo que as diligências de aprovação não comprometam o cumprimento do plano de trabalhos nem o prazo em que o dono da obra se deverá pronunciar; a.5) O empreiteiro poderá propor a substituição contratual de materiais ou de elementos de construção, desde que, por escrito, a fundamente e indique em pormenor as características que esses materiais ou elementos deverão satisfazer e o aumento ou diminuição de encargos que da sua substituição possa resultar, bem como o prazo em que o dono da obra se deverá pronunciar; a.6) O aumento ou diminuição de encargos resultantes da imposição ou aceitação pelo dono da obra de qualquer das características de materiais ou elementos de construção será, respectivamente, acrescido ou deduzido do preço da empreitada. b) Amostras padrão: b.1) Sempre que o dono da obra ou o empreiteiro o julgue necessário este último apresentará amostras de materiais ou elementos de construção a utilizar, as quais, depois de aprovadas pelo fiscal da obra, servirão de padrão; b.2) As amostras deverão ser acompanhadas, se a sua natureza o justificar ou for exigido pela fiscalização, de certificados de origem e de análises ou ensaios feitos em laboratório oficial; b.3) Sempre que a apresentação das amostras seja de iniciativa do empreiteiro ela deverá ter lugar, na medida do possível, durante o período de preparação e planeamento da obra e, em qualquer caso, de modo que as diligências de aprovação não prejudiquem o cumprimento do plano de trabalhos; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 11

12 b.4) A existência do padrão não dispensará, todavia, a aprovação de cada um dos lotes de materiais ou de elementos de construção entrados no estaleiro, conforme estipula a alínea d); b.5) As amostras padrão serão restituídas ao empreiteiro a tempo de serem aplicadas na obra. c) Lotes, amostras e ensaios: c.1) Os materiais e elementos de construção serão divididos em lotes, de acordo com o disposto neste caderno de encargos ou, quando ele for omisso a tal respeito, segundo as suas origens, tipos e, eventualmente, datas de entrada na obra; c.2) De cada um dos lotes colher-se-ão, sempre que necessário, três amostras, nos termos estabelecidos neste caderno de encargos, para cada material ou elemento, destinando-se uma delas ao empreiteiro, a outra ao dono da obra e ficando a terceira de reserva na posse deste último; c.3) A colheita das amostras e a sua preparação e embalagem serão feitas na presença da fiscalização e do empreiteiro, competindo a este último fornecer todos os meios indispensáveis para o efeito. Estas operações obedecerão às regras estabelecidas neste caderno de encargos, nos regulamentos e documentos normativos aplicáveis ou, na sua omissão, às que forem definidas por acordo prévio; c.4) As amostras não ensaiadas serão restituídas ao empreiteiro logo que se verifique não serem necessárias; c.5) Nos casos em que este caderno de encargos não estabeleça expressamente a obrigatoriedade de realização de ensaios, as amostras de dono da obra e do empreiteiro podem ser ensaiadas em laboratórios de reconhecida competência, à escolha de cada um deles; c.6) Nos casos em que a obrigatoriedade de realização de ensaios não esteja estabelecida expressamente neste caderno de encargos, o dono da obra poderá, com base ou não nos ensaios, rejeitar provisoriamente quaisquer lotes. Essa rejeição só se considerará, porém, definitiva se houver acordo entre as partes; c.7) Nos casos em que este caderno de encargos estabeleça a obrigatoriedade de realização dos ensaios previstos, o empreiteiro promoverá por sua conta a realização dos referidos ensaios em laboratório escolhido por acordo com o dono da obra ou, se tal acordo não for possível, num laboratório oficial; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 12

13 c.8) Nos casos a que se refere a cláusula anterior, o dono da obra poderá rejeitar o lote ensaiado se os resultados dos ensaios realizados não forem satisfatórios. Essa rejeição só se considerará, porém, definitiva se houver acordo entre as partes ou se os ensaios houverem sido realizados em laboratório oficial ou, ainda, se a natureza dos mesmos não permitir a sua repetição em condições idênticas; c.9) Em todas as hipóteses em que, nos termos das cláusulas c.1) a c.8), a rejeição de materiais ou elementos de construção tiver caráter meramente provisório e não for possível estabelecer acordo entre o dono da obra e o empreiteiro, promover-se-á o ensaio da terceira amostra em laboratório oficial, considerando-se definitivos, para todos os efeitos, os seus resultados; c.10) Sempre que os materiais ou elementos de construção forem rejeitados definitivamente, serão da conta do empreiteiro as despesas feitas com todos os ensaios realizados. Em caso de aprovação o dono da obra suportará as despesas relativas aos ensaios a que ele próprio tenha mandado proceder e aos que tenham incidido sobre a terceira amostra; c.11) Na aceitação ou rejeição de materiais ou elementos de construção, de acordo com o resultado dos ensaios efetuados, observar-se-ão as regras de decisão estabelecidas para cada material ou elemento neste caderno de encargos, nos regulamentos e documentos normativos aplicáveis ou, na sua omissão, as que forem definidas por acordo antes da realização dos ensaios. d) Aprovação dos materiais e elementos de construção: d.1) Os materiais e elementos de construção não poderão ser aplicados na empreitada senão depois de aprovados pela fiscalização; d.2) A aprovação dos materiais e elementos de construção será feita por lotes e resulta da verificação de que as características daqueles satisfazem as exigências contratuais; d.3) A aprovação ou rejeição dos materiais e elementos de construção deverá ter lugar nos oito dias subsequentes à data em que a fiscalização foi notificada, por escrito, da sua entrada no estaleiro, considerando-se aprovados se a fiscalização não se pronunciar no prazo referido, a não ser que a eventual realização de ensaios exija período mais largo, facto que, no mesmo prazo, será comunicado ao empreiteiro; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 13

14 d.4) No momento da aprovação dos materiais e elementos de construção proceder-se-á à sua perfeita identificação. Se, nos termos da cláusula anterior, a aprovação for tácita o empreiteiro poderá solicitar a presença da fiscalização para aquela identificação. e) Casos especiais: e.1) Os materiais ou elementos de construção sujeitos a homologação ou classificação obrigatórias só poderão ser aceites quando acompanhados do respetivo documento de homologação ou classificação, emitido por laboratório oficial, mas nem por isso ficarão isentos dos ensaios previstos neste caderno de encargos; e.2) Para os materiais ou elementos de construção sujeitos a controlo completo de laboratório oficial não serão exigidos ensaios de receção relativamente às características controladas quando o empreiteiro forneça documento comprovativo emanado do mesmo laboratório. Não se dispensará, contudo, a verificação de outras características, nomeadamente as geométricas; e.3) A fiscalização poderá verificar, em qualquer parte, o fabrico e a montagem dos materiais ou elementos em causa, devendo o empreiteiro facultar-lhe para o efeito todas as informações e facilidades necessárias. A aprovação só será, todavia, efectuada depois da entrada na obra dos materiais ou elementos de construção referidos. f) Depósito e armazenagem de materiais ou elementos de construção: f.1) O empreiteiro deverá possuir em depósito as quantidades de materiais e elementos de construção suficientes para garantir o normal desenvolvimento dos trabalhos, de acordo com o respectivo plano, sem prejuízo da oportuna realização das diligências de aprovação necessária; f.2) Os materiais e elementos de construção deverão ser armazenados ou depositados por lotes separados e devidamente identificados, com arrumação que garanta condições adequadas de acesso e circulação; f.3) Desde que a sua origem seja a mesma o dono da obra poderá autorizar que, depois da respetiva aprovação, os materiais e elementos de construção não se separem por lotes, devendo, no entanto, fazer-se sempre a separação por tipos; f.4) O empreiteiro assegurará a conservação dos materiais e elementos de construção durante o seu armazenamento ou depósito; f.5) Os materiais e elementos de construção deterioráveis pela ação dos agentes atmosféricos podem ser indicados taxativamente ou a título exemplificativo neste Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 14

15 caderno de encargos. Em qualquer caso, os mesmos serão obrigatoriamente depositados em armazéns fechados que ofereçam segurança e proteção contra as intempéries e humidade do solo; f.6) Os materiais e elementos de construção existentes em armazéns ou depósito e que se encontrem deteriorados serão rejeitados e removidos para fora do local dos trabalhos, nos termos da cláusula seguinte. g) Remoção de materiais ou elementos de construção: g.1) Os materiais e elementos de construção rejeitados provisoriamente deverão ser perfeitamente identificados e separados dos restantes; g.2) Os materiais e elementos de construção rejeitados definitivamente serão removidos para fora do local dos trabalhos no prazo que a fiscalização da obra estabelecer, de acordo com as circunstâncias; g.3) Em caso de falta de cumprimento pelo empreiteiro das obrigações estabelecidas nos pontos g.1) e g.2) poderá a fiscalização fazer transportar os materiais ou os elementos de construção em causa para onde mais convenha, pagando o que necessário for, tudo à custa do empreiteiro, mas dando-lhe prévio conhecimento da decisão; g.4) O empreiteiro, no final da obra, terá de remover do local dos trabalhos os restos de materiais ou elementos de construção, entulhos, equipamento, andaimes e tudo o mais que tenha servido para a sua execução, dentro do prazo estabelecido neste caderno de encargos A preparação e o planeamento da execução da obra compreendem ainda: a) A apresentação pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada; b) O esclarecimento dessas dúvidas pelo dono da obra; c) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente a erros e omissões do projeto que sejam detetados nessa fase da obra, nos termos previstos no n.º 4 do artigo 378.º do CCP; d) A apreciação e decisão do dono da obra das reclamações a que se refere a alínea anterior; e) O estudo e definição pelo empreiteiro dos processos de construção a adotar na realização dos trabalhos; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 15

16 f) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado, no caso previsto no n.º 3 do artigo 361.º do CCP; g) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do plano de segurança e saúde, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aí previstas em função do sistema utilizado para a execução da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo empreiteiro; h) A aprovação pelo dono da obra dos documentos referidos nas alíneas f) e g). Cláusula 7.ª Modificação do plano de trabalhos e do plano de pagamentos 1 - O dono da obra pode modificar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor por razões de interesse público. 2 No caso previsto no número anterior, o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro do Contrato em função dos danos sofridos em consequência dessa modificação, mediante reclamação a apresentar no prazo de 30 dias a contar da data da notificação da mesma, que deve conter os elementos referidos no n.º 3 do artigo 354.º do CCP. 3 Em quaisquer situações em que se verifique a necessidade de o plano de trabalhos em vigor ser alterado, independentemente de tal se dever a facto imputável ao empreiteiro, deve este apresentar ao dono da obra um plano de trabalhos modificado. 4 - Sem prejuízo do número anterior, em caso de desvio do plano de trabalhos que, injustificadamente, ponha em risco o cumprimento do prazo de execução da obra ou dos respetivos prazos parcelares, o dono da obra pode notificar o empreiteiro para apresentar, no prazo de dez dias, um plano de trabalhos modificado, adotando as medidas de correção que sejam necessárias à recuperação do atraso verificado. 5 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 373.º do CCP, o dono da obra pronunciase sobre as alterações propostas pelo empreiteiro ao abrigo dos nºs 3 e 4 da presente cláusula no prazo de dez dias, equivalendo a falta de pronúncia a aceitação do novo plano. 6 Em qualquer dos casos previstos nos números anteriores, o plano de trabalhos modificado apresentado pelo empreiteiro deve ser aceite pelo dono da obra desde que dele não resulte prejuízo para a obra ou prorrogação dos prazos de execução. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 16

17 7 - Sempre que o plano de trabalhos seja modificado, deve ser feito o consequente reajustamento do plano de pagamentos. Secção II Prazos de execução Cláusula 8.º Prazo de execução da empreitada 1 - O empreiteiro obriga-se a: a) Iniciar a execução da obra na data da conclusão da consignação total, da primeira consignação parcial ou ainda da data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovação do plano de segurança e saúde, caso esta última data seja posterior; b) Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execução previstos no plano de trabalhos em vigor; c) Concluir a execução da obra no prazo máximo de 120 dias; d) Solicitar a realização de vistoria da obra para efeitos da sua receção provisória nos termos do artigo 394.º do CCP. 2 - No caso de se verificarem atrasos injustificados na execução de trabalhos em relação ao plano de trabalhos em vigor imputáveis ao empreiteiro este é obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas de reforço de meios de ação e de reorganização da obra necessárias à recuperação dos atrasos e ao cumprimento do prazo de execução. 3 - Em caso algum haverá lugar à atribuição de prémios ao empreiteiro. Cláusula 9.ª Cumprimento do plano de trabalhos 1 - O empreiteiro informa mensalmente o diretor de fiscalização da obra dos desvios que se verifiquem entre o desenvolvimento efetivo de cada uma das espécies de trabalhos e as previsões do plano em vigor. 2 - Quando os desvios assinalados pelo empreiteiro, nos termos do número anterior, não coincidirem com os desvios reais o diretor de fiscalização da obra notifica-o dos que considera existirem. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 17

18 3 - No caso de o empreiteiro retardar injustificadamente a execução dos trabalhos previstos no plano em vigor, de modo a pôr em risco a conclusão da obra dentro do prazo contratual, é aplicável o disposto no n.º 2 da cláusula 8.ª. Cláusula 10.ª Multas por violação dos prazos contratuais 1 - Em caso de atraso no início ou na conclusão da execução da obra por facto imputável ao empreiteiro o dono da obra pode aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1 do preço contratual. 2 - No caso de incumprimento de prazos parciais de execução da obra por facto imputável ao empreiteiro é aplicável o disposto no n.º 1, sendo o montante da sanção contratual aí prevista reduzido a metade. 3 O empreiteiro tem direito ao reembolso das quantias pagas a título de sanção contratual por incumprimento dos prazos parciais de execução da obra quando recupere o atraso na execução dos trabalhos e a obra seja concluída dentro do prazo de execução do Contrato. Cláusula 11.ª Atos e direitos de terceiros 1 - Sempre que o empreiteiro sofra atrasos na execução da obra em virtude de qualquer facto imputável a terceiros deve, no prazo de 10 dias a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência, informar, por escrito, o diretor de fiscalização da obra, a fim de o dono da obra ficar habilitado a tomar as providências necessárias para diminuir ou recuperar tais atrasos. 2 - No caso de os trabalhos a executar pelo empreiteiro serem suscetíveis de provocar prejuízos ou perturbações a um serviço de utilidade pública o empreiteiro, se disso tiver ou dever ter conhecimento, comunica, antes do início dos trabalhos em causa ou no decorrer destes, esse facto ao diretor de fiscalização da obra, para que este possa tomar as providências que julgue necessárias perante a entidade concessionária ou exploradora daquele serviço. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 18

19 Secção III Condições de execução da empreitada Cláusula 12.ª Condições gerais de execução dos trabalhos 1 - A obra deve ser executada de acordo com as regras da arte e em perfeita conformidade com o projeto, com o presente caderno de encargos e com as demais condições técnicas contratualmente estipuladas. 2 Relativamente às técnicas construtivas a adotar, o empreiteiro fica obrigado a seguir, no que seja aplicável aos trabalhos a realizar, o conjunto de prescrições técnicas definidas nos termos da cláusula 2.ª. 3 - O empreiteiro pode propor ao dono da obra a substituição dos métodos e técnicas de construção ou dos materiais previstos no presente caderno de encargos e no projeto por outros que considere mais adequados, sem prejuízo da obtenção das características finais especificadas para a obra. Cláusula 13.ª Erros ou omissões do projeto e de outros documentos 1 - O empreiteiro deve comunicar ao diretor de fiscalização da obra quaisquer erros ou omissões dos elementos da solução da obra por que se rege a execução dos trabalhos, bem como das ordens, avisos e notificações recebidas. 2 - O empreiteiro tem a obrigação de executar todos os trabalhos de suprimento de erros e omissões que lhe sejam ordenados pelo dono da obra, o qual deve entregar ao empreiteiro todos os elementos necessários para esse efeito, salvo, quanto a este último aspeto, quando o empreiteiro tenha a obrigação pré-contratual ou contratual de elaborar o projeto de execução. 3 - Só pode ser ordenada a execução de trabalhos de suprimento de erros e omissões quando o somatório do preço atribuído a tais trabalhos com o preço de anteriores trabalhos de suprimento de erros e omissões e de anteriores trabalhos a mais não exceder 50% do preço contratual. 4 - O dono da obra é responsável pelos trabalhos de suprimento dos erros e omissões resultantes dos elementos que tenham sido por si elaborados ou disponibilizados ao empreiteiro. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 19

20 5 - O empreiteiro é responsável pelos trabalhos de suprimento dos erros e omissões do projeto de execução por si elaborado, exceto quando estes sejam induzidos pelos elementos elaborados ou disponibilizados pelo dono de obra. [aplicável apenas no caso de caber ao empreiteiro a elaboração do projeto de execução] 6 - O empreiteiro é responsável por metade do preço dos trabalhos de suprimentos de erros ou omissões cuja deteção era exigível na fase de formação do contrato nos termos previstos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 61.º do CCP, exceto pelos que hajam sido identificados pelos concorrentes na fase de formação do contrato mas que não tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra. 7 - O empreiteiro é ainda responsável pelos trabalhos de suprimento de erros e omissões que, não sendo exigível a sua deteção na fase de formação dos contratos, também não tenham sido por ele identificados no prazo de 30 dias a contar da data em que lhe fosse exigível a sua deteção. Cláusula 14.ª Alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro 1 - Sempre que propuser qualquer alteração ao projeto o empreiteiro deve apresentar todos os elementos necessários à sua perfeita apreciação. 2 - Os elementos referidos no número anterior devem incluir, nomeadamente, a memória ou nota descritiva e explicativa da solução seguida, com indicação das eventuais implicações nos prazos e custos e, se for caso disso, peças desenhadas e cálculos justificativos e especificações de qualidade da mesma. 3 Não podem ser executados quaisquer trabalhos nos termos das alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro sem que estas tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra. Cláusula 15.ª Menções obrigatórias no local dos trabalhos 1 - Sem prejuízo do cumprimento das obrigações decorrentes da legislação em vigor, o empreiteiro deve afixar no local dos trabalhos, de forma visível, a identificação da obra, do dono da obra e do empreiteiro, com menção do respetivo alvará ou número de título Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 20

21 de registo ou dos documentos a que se refere a alínea a) do n.º 5 do artigo 81.º do CCP, e manter cópia dos alvarás ou títulos de registo dos subcontratados ou dos documentos previstos na referida alínea, consoante os casos. 2 - O empreiteiro deve ter patente no local da obra, em bom estado de conservação, o livro de registo da obra e um exemplar do projeto, do caderno de encargos, do clausulado contratual, quando o contrato seja reduzido a escrito, e dos demais documentos a respeitar na execução da empreitada, com as alterações que neles hajam sido introduzidas. 3 - O empreiteiro obriga-se também a ter patente no local da obra o horário de trabalho em vigor, bem como a manter à disposição de todos os interessados o texto dos contratos coletivos de trabalho aplicáveis. 4 - Nos estaleiros de apoio da obra devem igualmente estar patentes os elementos do projeto respeitantes aos trabalhos aí em curso. Cláusula 16.ª Ensaios 1 - Os ensaios a realizar na obra ou em partes da obra para verificação das suas características e comportamentos são os especificados no presente caderno de encargos e os previstos nos regulamentos em vigor e constituem encargo do empreiteiro. 2 - Quando o dono da obra tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos pode exigir a realização de quaisquer outros ensaios que se justifiquem para além dos previstos, sem prejuízo do disposto no ponto 14 desta secção. 3 - No caso de os resultados dos ensaios referidos no número anterior se mostrarem insatisfatórios e as deficiências encontradas forem da responsabilidade do empreiteiro, as despesas com os mesmos ensaios e com a reparação daquelas deficiências ficarão a seu cargo, sendo caso contrário da conta do dono da obra, sem prejuízo do disposto no ponto 14 desta secção. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 21

22 Cláusula 17.ª Medições 1 - As medições de todos os trabalhos executados, incluindo os trabalhos não previstos no projeto e os trabalhos não devidamente ordenados pelo dono da obra, são feitas no local da obra com a colaboração do empreiteiro e são formalizados em auto. 2 - As medições são efetuadas mensalmente, devendo estar concluídas até ao oitavo dia do mês imediatamente seguinte àquele a que respeitam, ou outra data desde que previamente acordada por ambas as partes e mediante cláusula a introduzir no texto do contrato. 3 - Os métodos e os critérios a adotar para a realização das medições respeitam a seguinte ordem de prioridades: a) As normas oficiais de medição que porventura se encontrem em vigor; b) As normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; c) Os critérios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados entre o dono da obra e o empreiteiro. Cláusula 18.ª Patentes, licenças, marcas de fabrico ou de comércio e desenhos registados 1 - Salvo no que respeite a materiais e elementos de construção que sejam fornecidos pelo dono da obra, correm inteiramente por conta do empreiteiro os encargos e responsabilidades decorrentes da utilização na execução da empreitada de materiais, de elementos de construção ou de processos de construção a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial. 2 - No caso de o dono da obra ser demandado por infração na execução dos trabalhos de qualquer dos direitos mencionados no número anterior o empreiteiro indemniza-o por todas as despesas que, em consequência, deva suportar e por todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 22

23 Cláusula 19.ª Execução simultânea de outros trabalhos no local da obra 1 - O dono da obra reserva-se o direito de executar ele próprio, ou de mandar executar por outrem, conjuntamente com os da presente empreitada e na mesma obra quaisquer trabalhos não incluídos no Contrato, ainda que sejam de natureza idêntica à dos contratados. 2 - Os trabalhos referidos no número anterior são executados em colaboração com o diretor de fiscalização da obra, de modo a evitar atrasos na execução do Contrato ou outros prejuízos. 3 - Quando o empreiteiro considere que a normal execução da empreitada está a ser impedida ou a sofrer atrasos, em virtude da realização simultânea dos trabalhos previstos no n.º 1, deve apresentar a sua reclamação no prazo de dez dias a contar da data da ocorrência, a fim de serem adotadas as providências adequadas à diminuição ou eliminação dos prejuízos resultantes da realização daqueles trabalhos. 4 - No caso de verificação de atrasos na execução da obra ou outros prejuízos resultantes da realização dos trabalhos previstos no n.º 1 o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro do Contrato, de acordo com os artigos 282.º e 354.º do CCP, a efectuar nos seguintes termos: a) Prorrogação do prazo do Contrato por período correspondente ao do atraso eventualmente verificado na realização da obra; b) Indemnização pelo agravamento dos encargos previstos com a execução do Contrato que demonstre ter sofrido. Cláusula 20.ª Outros encargos do empreiteiro 1 - Correm inteiramente por conta do empreiteiro a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos que lhe sejam imputáveis, sejam sofridos por terceiros até à receção definitiva dos trabalhos em consequência do modo de execução destes últimos, da atuação do pessoal do empreiteiro ou dos seus subempreiteiros e fornecedores e do deficiente comportamento ou da falta de segurança das obras, materiais, elementos de construção e equipamentos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 23

24 2 - Constituem ainda encargos do empreiteiro a celebração dos contratos de seguros indicados no presente caderno de encargos, a constituição das cauções exigidas no programa do procedimento, se exigíveis, e as despesas inerentes à celebração do Contrato. Secção IV Pessoal Cláusula 21.ª Obrigações gerais 1 - São da exclusiva responsabilidade do empreiteiro as obrigações relativas ao pessoal empregado na execução da empreitada, à sua aptidão profissional e à sua disciplina. 2 - O empreiteiro deve manter a boa ordem no local dos trabalhos, devendo retirar do local dos trabalhos, por sua iniciativa ou imediatamente após ordem do dono da obra, o pessoal que haja tido comportamento perturbador dos trabalhos, designadamente por menor probidade no desempenho dos respetivos deveres, por indisciplina ou por desrespeito de representantes ou agentes do dono da obra, do empreiteiro, dos subempreiteiros ou de terceiros. 3 - A ordem referida no número anterior deve ser fundamentada por escrito quando o empreiteiro o exija, mas sem prejuízo da imediata suspensão do pessoal. 4 - As quantidades e a qualificação profissional da mão-de-obra aplicada na empreitada devem estar de acordo com as necessidades dos trabalhos, tendo em conta o respetivo plano. Cláusula 22.º Horário de trabalho O empreiteiro pode realizar trabalhos fora do horário de trabalho ou por turnos, desde que, para o efeito, obtenha autorização da entidade competente, se necessária, nos termos da legislação aplicável, e dê a conhecer, por escrito, com antecedência suficiente, o respetivo programa ao diretor de fiscalização da obra. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 24

25 Cláusula 23.ª Segurança, higiene e saúde no trabalho 1 - O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor sobre segurança, higiene e saúde no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, correndo por sua conta os encargos que resultem do cumprimento de tais obrigações. 2 - O empreiteiro é ainda obrigado a acautelar, em conformidade com as disposições legais e regulamentares aplicáveis, a vida e a segurança do pessoal empregado na obra e a prestar-lhe a assistência médica de que careça por motivo de acidente no trabalho. 3 - No caso de negligência do empreiteiro no cumprimento das obrigações estabelecidas nos números anteriores o diretor de fiscalização da obra pode tomar, à custa dele, as providências que se revelem necessárias, sem que tal facto diminua as responsabilidades do empreiteiro. 4 - Antes do início dos trabalhos e, posteriormente, sempre que o diretor de fiscalização da obra o exija o empreiteiro apresenta apólices de seguro contra acidentes de trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, nos termos previstos no n.º 1 da cláusula 29.ª. 5 - O empreiteiro responde, a qualquer momento, perante o diretor de fiscalização da obra pela observância das obrigações previstas nos números anteriores, relativamente a todo o pessoal empregado na obra. Capítulo II Obrigações do dono da obra Cláusula 24.ª Preço e condições de pagamento 1 - Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigações decorrentes do Contrato, deve o dono da obra pagar ao empreiteiro o valor correspondente ao referido no contrato de adjudicação celebrado entre as partes, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, no caso de o empreiteiro ser sujeito passivo desse imposto pela execução do Contrato. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 25

26 2 - Os pagamentos a efetuar pelo dono da obra têm uma periodicidade mensal, sendo o seu montante determinado por medições mensais a realizar de acordo com o disposto na cláusula 17.ª. 3 - Os pagamentos são efetuados no prazo máximo de 30 dias após a apresentação da respetiva fatura. 4 - As faturas e os respetivos autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e respetivas instruções fornecidos pelo diretor de fiscalização da obra. 5 - Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano de trabalhos que tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua aprovação pelo diretor de fiscalização da obra condicionada à realização completa daqueles. 6 - No caso de falta de aprovação de alguma fatura em virtude de divergências entre o diretor de fiscalização da obra e o empreiteiro quanto ao seu conteúdo deve aquele devolver a respetiva fatura ao empreiteiro, para que este elabore uma fatura com os valores aceites pelo diretor de fiscalização da obra e uma outra com os valores por este não aprovados. 7 - O pagamento dos trabalhos a mais e dos trabalhos de suprimento de erros e omissões é feito nos termos previstos nos números anteriores, mas com base nos preços que lhes forem, em cada caso, especificamente aplicáveis, nos termos do artigo 373.º do CCP. Cláusula 25.ª Adiantamentos ao empreiteiro 1 - O empreiteiro pode solicitar, através de pedido fundamentado ao dono da obra, um adiantamento da parte do custo da obra necessária à aquisição de materiais ou equipamentos cuja utilização haja sido prevista no plano de trabalhos. 2 - Sem prejuízo do disposto nos artigos 292.º e 293.º do CCP, o adiantamento referido no número anterior só pode ser pago depois de o empreiteiro ter comprovado a prestação de uma caução do valor do adiantamento, através de títulos emitidos ou garantidos pelo Estado, garantia bancária ou seguro caução. 3 - Todas as despesas decorrentes da prestação da caução prevista no número anterior correm por conta do empreiteiro. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 26

27 4 - A caução para garantia de adiantamentos de preço é progressivamente liberada à medida que forem executados os trabalhos correspondentes ao pagamento adiantado que tenha sido efetuado pelo dono da obra, nos termos do n.º 2 do artigo 295.º do CCP. Cláusula 26.ª Descontos nos pagamentos 1 - Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5 % desse pagamento. 2 - O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos termos previstos no programa do procedimento para a caução referida no número anterior. Cláusula 27.ª Mora no pagamento Em caso de atraso do dono da obra no cumprimento das obrigações de pagamento do preço contratual, tem o empreiteiro direito aos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente fixada para o efeito pelo período correspondente à mora. Cláusula 28.ª Revisão de preços 1 - A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da empreitada, é efetuada nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de Janeiro, na modalidade de fórmula polinomial. 2 A revisão de preços obedece à seguinte fórmula: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 27

28 Obra tipo F21 Redes de abastecimento de água e de águas residuais C t = 0.28 S t/s M 03/M M 18/M M 20/M M 22/M M 24/M M 32/M M 43/M M 50/M E t/e , em que: C t = Coeficiente de atualização a aplicar ao montante sujeito a revisão S t e S 0 = Índices ponderados dos salários, respetivamente para o período sobre o qual incide o ajustamento e para o mês anterior ao da data limite fixada para a entrega das propostas ou à de referência, quando tenha havido correção de preços da proposta. Considerando as mesmas bases temporais, tem-se para os diferentes índices de materiais: M 03 e M 03 Inertes; M 18 e M 18 Betumes a granel; M 20 e M 20 Cimento em saco de 40Kg; M 22 e M 22 Gasóleo; M 24 e M 24 Madeiras de pinho, M 32 e M 32 Tubo 0 0 de PVC; M 43 e M 43 Aço para betão; M 50 e M 50 Tubos e acessórios de ferro fundido e aço; E t e E 0 Equipamento de apoio. 3 - A revisão de preços deve fazer-se de acordo com as disposições legais previstas no artigo 382.º do CCP e demais legislação em vigor. Secção VI Seguros Cláusula 29.ª Contratos de seguro 1 - O empreiteiro obriga-se a celebrar um contrato de seguro de acidentes de trabalho, cuja apólice deve abranger todo o pessoal por si contratado, a qualquer título, bem como a apresentar comprovativo que o pessoal contratado pelos subempreiteiros possui seguro obrigatório de acidentes de trabalho de acordo com a legislação em vigor em Portugal. 2 - O empreiteiro e os seus subcontratados obrigam-se a subscrever e a manter em vigor, durante o período de execução do Contrato, as apólices de seguro previstas nas Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 28

29 cláusulas seguintes e na legislação aplicável, das quais deverão exibir cópia e respetivo recibo de pagamento de prémio na data da consignação. 3 - O empreiteiro é responsável pela satisfação das obrigações previstas na presente secção, devendo zelar pelo controlo efetivo da existência das apólices de seguro dos seus subcontratados. 4 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3 da cláusula seguinte, o empreiteiro obriga-se a manter as apólices de seguro referidas no n.º 1 válidas até ao final à data da receção provisória da obra ou, no caso do seguro relativo aos equipamentos e máquinas auxiliares afetas à obra ou ao estaleiro, até à desmontagem integral do estaleiro. 5 - O dono da obra pode exigir, em qualquer momento, cópias e recibos de pagamento das apólices previstas na presente secção ou na legislação aplicável, não se admitindo a entrada no estaleiro de quaisquer equipamentos sem a exibição daquelas cópias e recibos. 6 -Todas as apólices de seguro e respetivas franquias previstas na presente secção e restante legislação aplicável constituem encargo único e exclusivo do empreiteiro e dos seus subcontratados, devendo os contratos de seguro ser celebrados com entidade seguradora legalmente autorizada. 7 - Os seguros previstos no presente caderno de encargos em nada diminuem ou restringem as obrigações e responsabilidades legais ou contratuais do empreiteiro perante o dono da obra e perante a lei. 8 - Em caso de incumprimento por parte do empreiteiro das obrigações de pagamento dos prémios referentes aos seguros mencionados, o dono da obra reserva-se o direito de se substituir àquele, ressarcindo-se de todos os encargos envolvidos e/ou por ele suportados. Cláusula 30.ª Outros sinistros 1 - O empreiteiro obriga-se a celebrar um contrato de seguro de responsabilidade civil automóvel cuja apólice deve abranger toda a frota de veículos de locomoção própria por si afetos à obra, que circulem na via pública ou no local da obra, independentemente de serem veículos de passageiros e de carga, máquinas ou equipamentos industriais, de acordo com as normas legais sobre responsabilidade civil automóvel (riscos de Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 29

30 circulação), bem como apresentar comprovativo que os veículos afetos às obras pelos subempreiteiros se encontram segurados. 2 - O empreiteiro obriga-se ainda a celebrar um contrato de seguro relativo aos danos próprios do equipamento, máquinas auxiliares e estaleiro, cuja apólice deve cobrir todos os meios auxiliares que vier a utilizar no estaleiro, incluindo bens imóveis, armazéns, abarracamentos, refeitórios, camaratas, oficinas e máquinas e equipamentos fixos ou móveis, onde devem ser garantidos os riscos de danos próprios. 3 - O capital mínimo seguro pelo contrato referido nos números anteriores deve perfazer, no total, um capital seguro que não pode ser inferior ao capital mínimo seguro obrigatório para os riscos de circulação (ramo automóvel). 4 - No caso dos bens imóveis referidos no n.º 2 a apólice deve cobrir, no mínimo, os riscos de incêndio, raio, explosão e riscos catastróficos, devendo o capital seguro corresponder ao respetivo valor patrimonial. Capítulo IV Representação das partes e controlo da execução do contrato Cláusula 31.ª Representação do empreiteiro 1 - Durante a execução do Contrato, o empreiteiro é representado por um diretor de obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação. 2 - O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a sua representação a um técnico com a seguinte qualificação mínima: Engenheiro Técnico. 3 - Após a assinatura do Contrato e antes da consignação, o empreiteiro confirmará, por escrito, o nome do diretor de obra, indicando a sua qualificação técnica e ainda se o mesmo pertence ou não ao seu quadro técnico, devendo esta informação ser acompanhada por uma declaração subscrita pelo técnico designado, assumindo a responsabilidade pela direção técnica da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade. 4 - As ordens, os avisos e as notificações que se relacionem com os aspetos técnicos da execução da empreitada são dirigidos diretamente ao diretor de obra. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 30

31 5 - O diretor de obra acompanha assiduamente os trabalhos e está presente no local da obra sempre que para tal seja convocado. 6 - O dono da obra poderá impor a substituição do diretor de obra, devendo a ordem respetiva ser fundamentada por escrito. 7 - Na ausência ou impedimento do diretor de obra o empreiteiro é representado por quem aquele indicar para esse efeito, devendo estar habilitado com os poderes necessários para responder, perante o diretor de fiscalização da obra, pela marcha dos trabalhos. 8 - O empreiteiro deve designar um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho e, em particular, pela correta aplicação do documento referido na alínea g) do n.º 1 da cláusula 6.ª. Cláusula 32.ª Representação do dono da obra 1 - Durante a execução o dono da obra é representado por um diretor de fiscalização da obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação distinta no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação. 2 - O dono da obra notifica o empreiteiro da identidade do diretor de fiscalização da obra que designe para a fiscalização local dos trabalhos até à data da consignação ou da primeira consignação parcial. 3 - O diretor de fiscalização da obra tem poderes de representação do dono da obra em todas as matérias relevantes para a execução dos trabalhos, nomeadamente para resolver todas as questões que lhe sejam postas pelo empreiteiro nesse âmbito, excetuando as matérias de modificação, resolução ou revogação do Contrato, nos termos do n.º 3 do artigo 344.º do CCP. Cláusula 33.ª Livro de registo da obra 1 - O empreiteiro organiza um registo da obra, em livro adequado, com as folhas numeradas e rubricadas por si e pelo diretor de fiscalização da obra, contendo uma informação sistemática e de fácil consulta dos acontecimentos mais importantes relacionados com a execução dos trabalhos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 31

32 2 - O livro de registo ficará patente no local da obra ao cuidado do diretor da obra, que o deverá apresentar sempre que solicitado pelo diretor de fiscalização da obra ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os trabalhos. Capítulo V Receção e liquidação da obra Cláusula 34.ª Receção provisória 1 - A receção provisória da obra depende da realização de vistoria, que deve ser efetuada logo que a obra esteja concluída no todo ou em parte, mediante solicitação do empreiteiro ou por iniciativa do dono da obra, tendo em conta o termo final do prazo total ou dos prazos parciais de execução da obra. 2 - No caso de serem identificados defeitos da obra que impeçam a sua receção provisória esta é efetuada relativamente a toda a extensão da obra que não seja objeto de deficiência. 3 O procedimento de receção provisória obedece ao disposto nos artigos 394.º a 396.º do CCP. Cláusula 35.ª Prazo de garantia 1 - O prazo de garantia da obra é de 5 anos, conforme estipulado no artigo 397.º do CCP. 2 - Caso tenham ocorrido receções provisórias parcelares, o prazo de garantia fixado nos termos do número anterior é igualmente aplicável a cada uma das partes da obra que tenham sido recebidas pelo dono da obra. 3 - Excetuam-se do disposto no n.º 1 as substituições e os trabalhos de conservação que derivem do uso normal da obra ou de desgaste e depreciação normais consequentes da sua utilização para os fins a que se destina. Cláusula 36.ª Receção definitiva Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 32

33 1 No final do prazo [dos prazos, se forem fixados vários] de garantia previsto na cláusula anterior, é realizada uma nova vistoria à obra para efeitos de receção definitiva. 2 - Se a vistoria referida no número anterior permitir verificar que a obra se encontra em boas condições de funcionamento e conservação esta será definitivamente recebida. 3 - A receção definitiva depende, em especial, da verificação cumulativa dos seguintes pressupostos: a) Funcionalidade regular, no termo do período de garantia, em condições normais de exploração, operação ou utilização da obra e respetivos equipamentos, de forma que cumpram todas as exigências contratualmente previstas; b) Cumprimento, pelo empreiteiro, de todas as obrigações decorrentes do período de garantia relativamente à totalidade ou à parte da obra a receber. 4 - No caso de a vistoria referida no n.º 1 permitir detetar deficiências, deteriorações, indícios de ruína ou falta de solidez, da responsabilidade do empreiteiro, ou a não verificação dos pressupostos previstos no número anterior o dono da obra fixa o prazo para a correção dos problemas detetados por parte do empreiteiro, findo o qual será fixado o prazo para a realização de uma nova vistoria nos termos dos números anteriores. Cláusula 37.ª Restituição dos depósitos e quantias retidas e liberação da caução 1 - Feita a receção definitiva de toda a obra, são restituídas ao empreiteiro as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título a que tiver direito. 2 - Tratando-se de empreitada em que o prazo de garantia fixado na Cláusula 35.º deste caderno de Encargos seja maior que 2 anos, verificada a inexistência de defeitos da prestação do empreiteiro ou corrigidos aqueles que hajam sido detetados até ao momento da liberação, ou ainda quando considere os defeitos identificados e não corrigidos como sendo de pequena importância e não justificativos da não liberação, o dono da obra promove a liberação da caução destinada a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, nos seguintes termos: a) 25 % do valor da caução no prazo de 30 dias após o termo do segundo ano do prazo a que estão sujeitas as obrigações de correção de defeitos, designadamente as de garantia; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 33

34 b) Os restantes 75 % no prazo de 30 dias após o termo de cada ano adicional do prazo a que estão sujeitas as obrigações de correção de defeitos, na proporção do tempo decorrido, sem prejuízo da liberação integral, também no prazo de 30 dias, no caso de o prazo referido terminar antes de decorrido novo ano. 3 - Tratando-se de empreitada em que o prazo de garantia fixado na Cláusula 35.º deste caderno de Encargos seja menor ou igual que 2 anos o prazo para o Dono de Obra promover a liberação integral da caução é de 30 dias, após o termo do prazo de garantia. 4 - No caso de haver lugar a receções definitivas parciais, a liberação da caução prevista no número anterior é promovida na proporção do valor respeitante à receção parcial. 5 - Quando o prazo de garantia fixado na Cláusula 35.ª for superior a 5 anos a caução deve encontrar-se liberada em pelo menos 75% no prazo de 30 dias após o decurso desses 5 anos, conforme determina o n.º 6 do artigo 295.º do CCP, não obstante o disposto nas alíneas a) e b) do anterior n.º A libertação da caução prevista no número 1 depende da inexistência de defeitos da prestação do co-contratante ou da correcção daqueles que hajam sido detetados até ao momento da liberação, sem prejuízo de o contraente público poder decidir diferentemente, designadamente por considerar que os defeitos identificados e não corrigidos são de pequena importância e não justificam a não libertação. Capítulo VI Disposições finais Cláusula 38.ª Deveres de informação 1 - Cada uma das partes deve informar de imediato a outra sobre quaisquer circunstâncias que cheguem ao seu conhecimento e que possam afetar os respetivos interesses na execução do Contrato, de acordo com as regras gerais da boa-fé. 2 - Em especial, cada uma das partes deve avisar de imediato a outra de quaisquer circunstâncias, constituam ou não força maior, que previsivelmente impeçam o cumprimento ou o cumprimento tempestivo de qualquer uma das suas obrigações. 3 - No prazo de dez dias após a ocorrência de tal impedimento a parte deve informar a outra do tempo ou da medida em que previsivelmente será afetada a execução do Contrato. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 34

35 Cláusula 39.ª Subcontratação e cessão da posição contratual 1 O empreiteiro pode subcontratar as entidades identificadas na proposta adjudicada, desde que se encontrem cumpridos os requisitos constantes dos n.ºs 3 e 6 do artigo 318.º do CCP. 2 O dono da obra apenas pode opor-se à subcontratação na fase de execução nos seguintes casos: a) Quando não estejam verificados os limites constantes do artigo 383.º do CCP; b) Quando haja fundado receio de que a subcontratação envolva um aumento de risco de incumprimento das obrigações emergentes do Contrato. 3 - A subcontratação na fase de execução está sujeita a autorização do dono da obra, dependente da verificação da capacidade técnica do subcontratado em moldes semelhantes aos que foram exigidos ao subempreiteiro na fase de formação do Contrato, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos nºs 3 e 6 do artigo 318.º do CCP. 4 - Todos os subcontratos devem ser celebrados por escrito e conter os elementos previstos no artigo 384.º do CCP, devendo ser especificados os trabalhos a realizar e expresso o que for acordado quanto à revisão de preços. 5 - O empreiteiro obriga-se a tomar as providências indicadas pelo diretor de fiscalização da obra para que este, em qualquer momento, possa distinguir o pessoal do empreiteiro do pessoal dos subempreiteiros presentes na obra. 6 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável aos contratos celebrados entre os subcontratados e terceiros. 7 - No prazo de cinco dias após a celebração de cada contrato de subempreitada o empreiteiro deve, nos termos do n.º 3 do artigo 385.º do CCP, comunicar por escrito o facto ao dono da obra, remetendo-lhe cópia do contrato em causa. 8 - A responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de todas as obrigações contratuais é do empreiteiro, ainda que as mesmas sejam cumpridas por recurso a subempreiteiros. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 35

36 9 - A cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, sendo em qualquer caso vedada nas situações previstas no n.º 1 do artigo 317.º do CCP. Cláusula 40.ª Resolução do contrato pelo dono da obra 1 - Sem prejuízo das indemnizações legais e contratuais devidas, o dono da obra pode resolver o contrato nos seguintes casos: a) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao empreiteiro; b) Incumprimento, por parte do empreiteiro, de ordens, diretivas ou instruções transmitidas no exercício do poder de direção sobre matéria relativa à execução das prestações contratuais; c) Oposição reiterada do empreiteiro ao exercício dos poderes de fiscalização do dono da obra; d) Cessão da posição contratual ou subcontratação realizadas com inobservância dos termos e limites previstos na lei ou no Contrato, desde que a exigência pelo empreiteiro da manutenção das obrigações assumidas pelo dono da obra contrarie o princípio da boa-fé; e) Se o valor acumulado das sanções contratuais com natureza pecuniária exceder o limite previsto no n.º 2 do artigo 329.º do CCP; f) Incumprimento pelo empreiteiro de decisões judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato; g) Não renovação do valor da caução pelo empreiteiro, nos casos em que a tal esteja obrigado; h) O empreiteiro se apresente à insolvência ou esta seja declarada judicialmente; i) Se o empreiteiro, de forma grave ou reiterada, não cumprir o disposto na legislação sobre segurança, higiene e saúde no trabalho; j) Se, tendo faltado à consignação sem justificação aceite pelo dono da obra, o empreiteiro não comparecer, após segunda notificação, no local, na data e na hora indicados pelo dono da obra para nova consignação, desde que não apresente justificação de tal falta aceite pelo dono da obra; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 36

37 l) Se ocorrer um atraso no início da execução dos trabalhos imputável ao empreiteiro que seja superior a 1/40 do prazo de execução da obra; m) Se o empreiteiro não der início à execução dos trabalhos a mais decorridos 15 dias da notificação da decisão do dono da obra que indefere a reclamação apresentada por aquele e reitera a ordem para a sua execução; n) Se houver suspensão da execução dos trabalhos pelo dono da obra por facto imputável ao empreiteiro ou se este suspender a execução dos trabalhos sem fundamento e fora dos casos previstos no n.º 1 do artigo 366.º do CCP, desde que da suspensão advenham graves prejuízos para o interesse público; o) Se ocorrerem desvios ao plano de trabalhos nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 404.º do CCP; p) Se não foram corrigidos os defeitos detetados no período de garantia da obra ou se não for repetida a execução da obra com defeito ou substituídos os equipamentos defeituosos, nos termos do disposto no artigo 397.º do CCP; q) Por razões de interesse público, devidamente fundamentado. 2 - Nos casos previstos no número anterior, havendo lugar a responsabilidade do empreiteiro, será o montante respetivo deduzido das quantias devidas, sem prejuízo do dono da obra poder executar as garantias prestadas. 3 - No caso previsto na alínea q) do n.º 1, o empreiteiro tem direito a indemnização correspondente aos danos emergentes e aos lucros cessantes, devendo, quanto a estes, ser deduzido o benefício que resulte da antecipação dos ganhos previstos. 4 - A falta de pagamento da indemnização prevista no número anterior no prazo de 30 dias contados da data em que o montante devido se encontre definitivamente apurado confere ao empreiteiro o direito ao pagamento de juros de mora sobre a respetiva importância. Cláusula 41.ª Resolução do contrato pelo empreiteiro 1 - Sem prejuízo das indemnizações legais e contratuais devidas, o empreiteiro pode resolver o contrato nos seguintes casos: a) Alteração anormal e imprevisível das circunstâncias; b) Incumprimento definitivo do contrato por facto imputável ao dono da obra; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 37

38 c) Incumprimento de obrigações pecuniárias pelo dono da obra por período superior a seis meses ou quando o montante em dívida exceda 25% do preço contratual, excluindo juros; d) Exercício ilícito dos poderes tipificados de conformação da relação contratual do dono da obra, quando tornem contrária à boa-fé a exigência pela parte pública da manutenção do contrato; e) Incumprimento pelo dono da obra de decisões judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato; f) Se não for feita consignação da obra no prazo de seis meses contados da data da celebração do contrato por facto não imputável ao empreiteiro; g) Se, havendo sido feitas uma ou mais consignações parciais, o retardamento da consignação ou consignações subsequentes acarretar a interrupção dos trabalhos por mais de 120 dias, seguidos ou interpolados; h) Se, avaliados os trabalhos a mais, os trabalhos de suprimento de erros e omissões e os trabalhos a menos, relativos ao Contrato e resultantes de actos ou factos não imputáveis ao empreiteiro, ocorrer uma redução superior a 20% do preço contratual; i) Se a suspensão da empreitada se mantiver: i) Por período superior a um quinto do prazo de execução da obra, quando resulte de caso de força maior; ii) Por período superior a um décimo do mesmo prazo, quando resulte de facto imputável ao dono da obra; j) Se, verificando-se os pressupostos do artigo 354.º do CCP, os danos do empreiteiro excederem 20% do preço contratual. 2 - No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas há direito de resolução quando esta não implique grave prejuízo para a realização do interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, caso implique tal prejuízo, quando a manutenção do contrato ponha manifestamente em causa a viabilidade económicofinanceira do empreiteiro ou se revele excessivamente onerosa, devendo, nesse último caso, ser devidamente ponderados os interesses públicos e privados em presença. 3 - O direito de resolução é exercido por via judicial ou mediante recurso a arbitragem. 4 - Nos casos previstos na alínea c) do n.º 1 o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração ao dono da obra, produzindo efeitos 30 dias após a receção dessa Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 38

39 declaração, salvo se o dono da obra cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar. Cláusula 42.ª Foro competente Para resolução de todos os litígios decorrentes do Contrato fica estipulada a competência do tribunal administrativo de círculo de Castelo Branco, com expressa renúncia a qualquer outro. Cláusula 43.ª Arbitragem 1 - Quaisquer litígios relativos, designadamente, à interpretação, execução, incumprimento, invalidade, resolução ou redução do Contrato podem ser dirimidos por tribunal arbitral, devendo, nesse caso, ser observadas as seguintes regras: a) Sem prejuízo do disposto nas alíneas b) a d), a arbitragem respeita as regras processuais propostas pelos árbitros; b) O Tribunal Arbitral tem sede em Ponte de Sor e é composto por três árbitros; c) O dono da obra designa um árbitro, o empreiteiro designa um outro árbitro e o terceiro, que preside, é cooptado pelos dois designados; d) No caso de alguma das partes não designar árbitro ou no caso de os árbitros designados pelas partes não acordarem na escolha do árbitro-presidente, deve esse ser designado pelo Presidente do Tribunal Central Administrativo territorialmente competente. 2 - O tribunal arbitral decide segundo o direito constituído e da sua decisão não cabe recurso. Cláusula 44.ª Comunicações e notificações 1 - Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no Contrato. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 39

40 2 - Qualquer alteração das informações de contacto constantes do Contrato deve ser comunicada à outra parte. Cláusula 45.ª Contagem dos prazos Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados. Cláusula 46.ª Plano de Consignação 1 Não se verificando as situações previstas no n.º 1 do artigo 358.º do CCP proceder-se-á a uma consignação total da obra. 2 A consignação deverá estar concluída em prazo não superior a 30 dias após a celebração do contrato, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 358.º do CCP. Nos casos de sujeição a visto do Tribunal de Contas, o referido prazo será contabilizado após data de produção de efeitos do contrato celebrado, ou seja após emissão de visto. 3 A celebração do contrato deverá ocorrer no mais curto espaço de tempo e depois de esgotada a cadeia de atos prevista no CCP. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 40

41 CLAUSULAS TÉCNICAS ÍNDICE PAVIMENTAÇÕES ( no que se aplicar à presente empreitada) Prescrições de carácter geral Materiais a utilizar na construção do corpo de aterros Materiais para o leito do pavimento Elementos tubulares para execução de aquedutos, coletores e drenos Materiais para execução de drenos Dispositivos de drenagens e órgãos acessórios Materiais básicos em camadas estabilizadas com ligantes Materiais naturais para sub-base Materiais para sub-base granular britada 1.10 Materiais para sub-base em solo cimento Materiais para bases de granulometria extensa estabilizadas mecanicamente Materiais para bases tratadas com emulsão Materiais para bases tratadas com cimento Agregados para semi-penetração betuminosa Macadame betuminoso em camada de base Materiais para tratamento prévio de pavimentos betuminosos fissurados Betão betuminoso em camadas de ligação e de regularização ou pré-regularização Betão betuminoso 0/14 em camada de desgaste Betão betuminoso 0/10 em camada de desgaste Gravilhas para incrustar em camada de desgaste Mistura betuminosa porosa 0/12 em camada de desgaste drenante Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 41

42 Argamassa betuminosa em camada de desgaste Gravilhas para revestimentos superficiais betuminosos Microaglomerado betuminoso a frio para camada de desgaste, em dupla aplicação Materiais para a construção das lajes (opção em pavimento rígido) Materiais para obras de arte correntes Lancil em betão Materiais para alteamento ou correção das bermas Vedações Materiais para tratamento paisagístico Material para execução de marcas rodoviárias Sinalização vertical e equipamento de balizagem e de guiamento REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ÁGUAS RESIDUAIS 1.- Construção Civil Piquetagem e implantação dos trabalhos Trabalhos preparatórios Arranque e reposição de pavimentos Movimento de terras Escavações para implantação de tubagens Entivações e escoramentos Extração de água Aterro das valas e fundação das tubagens Movimento de terras para implantação de obras localizadas Transporte e acondicionamento de tubagens Carregamento e transporte Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 42

43 Manuseamento Armazenamento Colocação e assentamento de tubagem Trabalhos preparatórios Movimentação e colocação de tubos nas valas Assentamento das tubagens Juntas Colocação de bandas avisadoras de tubagem Câmaras de visita Trabalhos em betão simples e armado Condições gerais Composição Fabrico Verificação e fiscalização Receção e aceitação de betões Ensaios de carga Execução de pavimentos Sub-base Características dos materiais Preparação do leito Espalhamento Compactação Regularidade Execução da sub-base Base em tout-venant Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 43

44 Características dos materiais Preparação do leito da base Execução da camada de base Verificações finais Execução de macadames Características dos materiais Caracterização dos procedimentos Execução da semi-penetração betuminosa Revestimentos superficiais betuminosos Características dos materiais Caracterização dos revestimentos Execução de revestimento superficial betuminoso Sinalização Sinalização permanente Sinalização vertical Sinalização horizontal Sinalização luminosa Sinalização provisória 2.- Perfuração horizontal Inspeção do local da Obra Planificação da trajetória de perfuração Colocação do equipamento em obra Perfuração e cravação da tubagem 3.- Ensaios Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 44

45 Condições gerais Ensaios de Pressão Caracterização do ensaio Equipamento Descrição do ensaio Operações preliminares Pressão de ensaio Procedimento de ensaio Resultados e verificações 4.- Lavagem e desinfeção de condutas Condições gerais Tipo de desinfetante Descrição das operações Lavagem prévia Enchimento com mistura desinfetante Realização de testes 5.- Telas Finais Considerações gerais Referências geográficas Infraestruturas Cartografia de base/levantamento local Traçado das condutas e coletores Perfil longitudinal das condutas e coletores 6.- Outros trabalhos Regras de medição Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 45

46 Emprego de explosivos Classificação das escavações Interseção de canalização e obras de qualquer natureza 7.- Materiais Receção, verificação e aceitação de materiais Disposições gerais Receção dos materiais Aplicação dos materiais Substituição dos materiais Depósito e armazenagem dos materiais Tubagens Disposições gerais Tubagens de polietileno de massa volúmica alta (PEAD) Tubagens de aço Condições de fornecimento Prescrições dimensionais Materiais Proteção anticorrosiva Esquemas de proteção Processos de aplicação da proteção Tintas de acabamento Outros materiais Areia Cimento Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 46

47 Brita para betão Pedra para alvenaria Tijolos Calcário vidraço Granito Pavimentos betuminosos Fundo de caixa Sub-base Tapete 8.- Equipamentos Disposições gerais Juntas autotravadas, autoblocantes e com transmissão de esforços Especificação do fornecimento Materiais Juntas mecânicas com flange de ligação Especificação do fornecimento Materiais Juntas mecânicas flexíveis Especificação do fornecimento Prescrições dimensionais Prescrições construtivas Materiais Válvulas de seccionamento para água potável Válvulas de cunha Válvulas de borboleta Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 47

48 Ligadores para tubagens de PEAD Especificação do fornecimento Materiais Ventosas Parafusos e porcas Receção do equipamento Equipamentos não especificados Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 48

49 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS (no que se aplicar à presente empreitada) CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS INCLUINDO A SUA NATUREZA QUALIDADE E DIMENSÕES RESPECTIVA PROCEDÊNCIA E CONDIÇÕES DE RECEPÇÃO E DE ARMAZENAMENTO EM TODAS AS REFERÊNCIAS A MARCAS, EM CASO DE LAPSO OU OMISSÃO DEVER-SE-Á ENTENDER DO TIPO OU EQUIVALENTE PRESCRIÇÕES DE CARÁCTER GERAL PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS Todos os materiais a empregar devem ser da melhor qualidade, acompanhados de certificado de origem e dos respetivos documentos de controlo de qualidade e obedecendo ainda a: a) Sendo nacionais, às normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas Condições Técnicas; b) Sendo estrangeiros, às normas e regulamentos me vigor no País de origem, caso não existam normas nacionais aplicáveis; Nenhum material poderá ser aplicado em obra sem prévia autorização da Fiscalização, mesmo que esteja em absoluta conformidade com o disposto neste Caderno de Encargos O Adjudicatário, quando simplesmente autorizado pela Fiscalização, poderá aplicar materiais diferentes dos previstos, sob condição da estabilidade, do aspeto, da duração, e da conservação da obra não serem prejudicados e se não houver alteração, para mais, no preço. Esta autorização não isenta o Empreiteiro da sua responsabilidade sobre o comportamento dos materiais aplicados, conforme se especifica no capítulo 13 deste Caderno de Encargos, e deve ser obrigatoriamente consignada no livro de registo desta obra A Fiscalização poderá, sempre que o entender necessário, mandar proceder a ensaios de controlo de qualidade dos materiais, desde que sobre eles haja dúvidas. Quando o Adjudicatário não disponha de meios próprios para a realização dos ensaios determinados ou quando a fiscalização duvide da qualidade do controlo laboratorial efetuado sob responsabilidade daquele, recorrer-se-á a um laboratório oficial, nos moldes definidos no capitulo 13 quanto à obrigatoriedade e atribuição de encargos MATERIAIS NÃO PREVISTOS Todos os restantes materiais que tiverem que ser empregues na obra e não se encontrem referidos no presente Caderno de Encargos, deverão apresentar as características definidas pela legislação que lhes for aplicável ou, na falta desta, as que melhor satisfaçam aos fins em vista, devendo os mesmos ser sempre aprovados previamente pela fiscalização MATERIAIS A UTILIZAR NA CONSTRUÇÃO DO CORPO DE ATERROS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 49

50 MATERIAIS ROCHOSOS PARA USO GERAL Os materiais a utilizar na construção dos aterros serão em regra solos ou outros materiais, que se obterão das escavações realizadas na obra (ou provenientes dos empréstimos que se definam no projeto de execução, ou dos escolhidos pelo Adjudicatário, com prévia aprovação da fiscalização), e devem obedecer ao seguinte: Os solos ou materiais a utilizar deverão estar isentos de ramos, folhas, troncos, raízes, ervas, lixo ou quaisquer detritos orgânicos. A dimensão máxima dos elementos dos solos ou materiais a aplicar será, em regra, inferior a 2/3 de espessura da camada, uma vez compactada. Em particular, os solos a colocar no metro (ordem de grandeza) inferior do corpo do aterro, não deverão ser muito sensíveis à água, o que determina que a percentagem de passados no peneiro ASTM n.º 200 não deva, em regra, exceder os 30%. Os solos de empréstimo deverão ser sujeitos à aprovação da Fiscalização, antes da sua aplicação. Teor em água dos solos a aplicar nos aterros deverá ser tal que permita atingir o grau de compactação exigido, não podendo, no entanto, diferir, em mais de 1,5 pontos percentuais, do teor ótimo referido ao ensaio de compactação pesada, ou ao ensaio Proctor Normal quando se trate de solos relativamente finos (mais de 30% de passados no peneiro ASTM n.º 200). Para a aplicação de materiais que não satisfaçam as condições acima das expressas ou que não se enquadrem nos limites qualitativos inferiores apontados no projeto de execução, será indispensável uma aprovação prévia da fiscalização. Em princípio, não devem ser aplicados em aterro materiais com características intrínsecas (nomeadamente o ângulo de atrito interno e a coesão) suscetíveis de originar instabilidade quando se respeite a geometria transversal projetada para os aterros; em particular, os solos arenosos incoerentes e materiais rolados provenientes de terraços fluviais ou marinhos fósseis ou atuais, deverão respeitar uma inclinação máxima h/b=1/2 ao nível dos taludes de aterro, ou limite mais restritivo se as suas características o determinarem. O Adjudicatário só poderá alterar a geometria transversal de aterros, com vista a utilizar o tipo de materiais referido no parágrafo antecedente, caso a Fiscalização o autorize e existam terrenos disponíveis, para tal fim, dentro da área expropriada. A concretizar-se uma alteração à geometria transversal, para permitir recurso a solos não expressamente previstos no projeto, não terá o Adjudicatário direito a quaisquer trabalhos a mais, suportando a totalidade do correspondente aumento de encargos MATERIAIS ROCHOSOS O material para construção de aterros com pedra será proveniente das escavações em rocha sã e será homogéneo, de boa qualidade, isento de detritos, matéria orgânica ou de outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características, após eventual correção com solos selecionados: a ) - Granulometria O material terá uma granulometria extensa, devendo ajustar-se a um fuso do tipo: FRACÇÃO DA DIMENSÃO MÁXIMA D D/4 D/16 D/64 PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 50

51 Percentagem máxima passando no peneiro de 25 mm (1 ) ASTM...30 Percentagem máxima passando no peneiro de 0,074 mm(nº 200) ASTM... 5 Coeficiente de uniformidade superior a...10 A dimensão máxima D deverá ser inferior a 75% da espessura da camada depois de compactada, nunca podendo exceder 1,00 m. b) Forma das partículas Salvo autorização expressa da fiscalização a percentagem, em peso, das partículas lamelares ou alongadas, deverá ser inferior a 30%. Para este efeito consideram-se partículas lamelares ou alongadas as que apresentem uma máxima dimensão superior três vezes a mínima GEOTEXTEIS EM FUNDAÇÃO Os geotexteis a aplicar em obra no âmbito da terraplanagem deverão ser imputrescíveis, insensíveis à ação de ácidos ou bases e inatacáveis por microrganismos e deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização, acompanhados de certificados de origem e ficha técnica, bem como dos resultados do controlo de fabrico. Deverão ainda conter estabilizadores e/ou inibidores adicionados à base a fim de tornar os filamentos resistentes à deterioração por exposição aos raios ultravioletas e ao calor. Em terraplanagem, só será permitida a utilização de geotexteis à base de filamentos contínuos; excetuam-se, naturalmente, os trabalhos de carácter provisório a expensas do Adjudicatário. O material deverá apresentar textura e espessura homogéneas e as condições de armazenamento não poderão comprometer a sua futura colocação em obra (gelo ou embebição em água) nem tão pouco as suas características (exposição a radiação solar, sais minerais e poeiras). Assim e até à sua utilização, os rolos terão que permanecer protegidos em plástico opaco. No caso de ter havido deficiências no transporte, armazenamento ou manuseamento, com rotura do plástico protetor, será necessário eliminar as primeiras espiras de rolo afetado. Nenhum tipo de geotêxtil poderá ser aplicado em obra sem a prévia aprovação da fiscalização, pelo que deverá ser proposto com, pelo menos, um mês de antecedência. Todas as características do geotêxtil deverão ser fixadas em função das condições particulares da obra, obedecendo a um processo de dimensionamento para cada situação mas devendo, todavia, ser balizadas pelos valores que seguidamente se estipulam para cada uma das utilizações previstas GEOTEXTEIS COM FUNÇÕES DE SEPARAÇÃO E/OU DE FILTRAGEM NA BASE DE ATERROS Os geotexteis a aplicar na base de aterros serão escolhidos em função das características do solo de fundação e dos solos a colocar superiormente, bem como da altura do próprio aterro e serão condicionados por: Gramagem (NF-G 38013) (g/m2)... >150 Resistência à tração (ASTM D 4595) (kn/m)... >15 Alongamento (ASTM D 4595) (%)... >40 Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... >300 Resistência ao punçoamento (DIN 54307) (kn)... >1,5 Permissividade (NF-G 38016) (s-1)... >0,1 Porometria (O95) (Franzius Institute) (µm)... <150 Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 51

52 GEOTEXTEIS SOBRE BAIXAS ALUVIONARES COMPRESSÍVEIS Os geotexteis a aplicar como reforço na base de aterros executados sobre baixas aluvionares muito compressíveis e/ou destinados a filtrar as águas provenientes do processo de consolidação, serão escolhidos em função das características dos solos de fundação, da camada drenante, do material colocado em aterro e das dimensões deste, sendo ainda condicionados por: 1. Gramagem (NF-G 38013) (g/m2)... > Resistência à tração (ASTM D 4595) (kn/m)... >20 3. Alongamento (ASTM D 4595) (%)... >40 4. Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... > Resistência ao punçoamento (DIN 54307) (kn)... >1,5 6. Permissividade (NF-G 38016) (s-1)... >0,2 7. Porometria (O95) (Franzius Institute) (µm)... < MATERIAIS COMPLEMENTARES DOS GEOTEXTEIS SOLOS A APLICAR SOBRE GEOTEXTEIS Os solos a aplicar diretamente sobre geotexteis com funções de separação na base de aterros, obedecerão às condições gerais fixadas para o aterro e às seguintes características mínimas: % passando no peneiro nº 200 ASTM... <15% Limite de liquidez... <25% Índice de plasticidade... < 6% Equivalente de areia... >20% Tais solos devem ser usados até se ultrapassar a cota de +1,0m relativamente ao geotêxtil de separação/reforço MATERIAL DRENANTE A APLICAR SOBRE GEOTEXTEIS O material a aplicar sobre geotexteis com a finalidade de constituir uma camada drenante sob aterros, para escoamento das águas resultantes do processo de consolidação de formações aluvianas muito compressíveis, deverá possuir um equivalente de areia superior a 60% e uma granulometria de dimensões nominais 10/100mm, apresentando, por outro lado, uma percentagem passado no peneiro n.º 200 ASTM igual ou inferior a 5. O material deverá ser ainda de qualidade uniforme, isento de matéria orgânica ou de outras substâncias prejudiciais e proporcionar um coeficiente de desgaste na máquina de Los Angeles (Gran. F) inferior a 50%. Em alternativa, poderão ser apresentados à fiscalização, com uma antecedência mínima de um mês, outros materiais passíveis de aplicação como material drenante, cabendo àquela a sua aprovação. Porém, não deverá baixar-se das dimensões nominais 5/65mm e, se vier a optar-se por um material com dimensão máxima superior aos 150mm, a fiscalização deverá determinar um acréscimo da espessura de 0,40m fixada neste Caderno de Encargos, sem que tal medida, do eventual interesse do adjudicatário, acarrete quaisquer encargos adicionais para a obra MATERIAL DRENANTE A APLICAR SOB GEOTEXTEIS O material a aplicar eventualmente sob geotexteis empregues no tratamento de formações aluvionares muito compressíveis, face a condições de superfície muito severas, nomeadamente teores em água próximos do limite de liquidez, ou quando aquele tratamento se faça em conotação com um sistema de drenos verticais, deverá possuir um equivalente de areia superior a 60%, uma granulometria de dimensões nominais 1/5mm e uma percentagem passada no Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 52

53 peneiro n.º 200 ASTM igual ou inferior a 5. O material deverá ser ainda de qualidade uniforme e isento de matéria orgânica ou de outras substâncias prejudiciais MATERIAIS PARA O LEITO DO PAVIMENTO MATERIAIS PARA COROAMENTO DE ATERROS Os materiais para coroamento de aterros, quando tal camada fique a constituir leito do pavimento nos termos do projeto, deverão ser constituídos por solos de boa qualidade, isentos de detritos, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Limite de liquidez máximo... 25% Índice de plasticidade máximo... 6% Equivalente de areia mínimo...20% CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado), a menos que o projeto admita valor menor:... 20% Percentagem máxima passando no peneiro de 0,074mm, (nº 200 ASTM)... 12% A percentagem de passados no peneiro ASTM n.º 200 poderá exceder os 12% fixados, até ao limite de 20%, sem prejuízo das restantes condições aqui fixadas, desde que a Fiscalização o autorize face a uma eventual escassez de solos adequados e mediante garantia do Adjudicatário de que serão mantidas na obra boas condições de traficabilidade, sob quaisquer condições atmosféricas. Neste sentido, poderá a Fiscalização vir a determinar a construção de faixas provisoriamente, pavimentadas a expensas do empreiteiro MATERIAIS NATURAIS NÃO BRITADOS PARA SANEAMENTOS ACIMA DO NÍVEL FREÁTICO Os materiais para constituição do leito do pavimento em eventuais saneamentos, podem ser constituídos por saibros de boa qualidade, isentos de detritos, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Percentagem máxima passando no peneiro ASTM nº % Equivalente de areia mínimo... 25% Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP CBR (95% AASHO modificado) mínimo de... 25% No caso de ser utilizado material aluvionar no preenchimento de zonas saneadas ao nível do leito do pavimento, aquele deverá obedecer às seguintes características: 8. A granulometria deve integrar-se no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 75,0mm (3 ) 63,0mm (2 ½ ) 4,75mm (n.º 4) 0,075mm (n.º 200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 30% Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 53

54 % de desgaste na máquina de Los Angeles (F).... < MATERIAIS BRITADOS Os materiais de leito de pavimento, para regularização de escavações em rocha, ou se para proceder a eventuais saneamentos abaixo do nível freático, deverão ser constituídos por material pétreo não suscetível à água. Assim, o agregado para aqueles fins deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá obedecer ainda às seguintes prescrições: 9. A granulometria, de tipo contínuo, deve integrar-se, em princípio, no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 50,0mm (2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º 10) 0,425mm (n.º40) 0,075mm (n.º 200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA No entanto poderá ser alterada perante autorização expressa da Fiscalização, mas sempre com dimensão máxima de 6,5cm, desde que o processo construtivo seja de 1ª qualidade. Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 40% % desgaste na máquina de Los Angeles (F)... <40 O Adjudicatário poderá, obviamente, optar por este tipo de material para proceder à constituição do leito do pavimento, em zonas submetidas a saneamentos de solos impróprios acima do nível freático, sob condição de tal medida não acarretar quaisquer encargos adicionais à empreitada. Somente no caso de maciços rochosos extremamente fissurados que possibilitem o rápido escoamento das águas retidas ao nível de superfície escavada e desde que a fiscalização o autorize expressamente, se poderá substituir o material rochoso especificado para a regularização do leito por um saibro satisfazendo às especificações do artigo antecedente. Porém, neste caso, a possível economia será repartida entre Adjudicatário e Dono da Obra, de acordo com a legislação em vigor aplicável ELEMENTOS TUBULARES PARA EXECUÇÃO DE AQUEDUTOS, COLECTORES E DRENOS TUBOS DE BETÃO Os materiais utilizados na execução de tubos de betão serão o cimento Portland normal, agregados, armaduras e água, obedecendo às condições exigidas na legislação em vigor. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 54

55 Os tubos serão construídos em moldes metálicos indeformáveis, utilizando um betão de dosagem convenientemente estudada, por forma a ter uma consistência aconselhável ao fim em vista, bem compactado por centrifugação ou vibração. O tempo de cura será de 2 a 3 dias em ambiente quente, e o mais próximo possível da saturação no respeitante a humidade As superfícies dos tubos devem apresentar a textura homogénea característica de um perfeito fabrico, sem indícios de deterioração ou pontos fracos, que possam comprometer a sua resistência A absorção de água pelos tubos, determinada tal como se indica na Norma Portuguesa NP 1469, não deve ser superior a 8% As tolerâncias admitidas quanto à diferença máxima entre diâmetro interior e diâmetro nominal, são de 1% para drenos e tubos de aquedutos e de 0,6% para tubos destinados a coletores As forças de rotura por compressão diametral, determinadas como se indica na Norma Portuguesa NP 879, não devem ser inferiores, para cada diâmetro e para cada tipo de tubo, às indicadas no quadro seguinte: DIÂMETRO Mm TUBOS NORMAIS TUBOS ARMADOS (Classes) II III VI Será feita pela Fiscalização uma inspeção geral, que compreenderá a verificação das características gerais e dimensões, a partir da qual poderá ser exigida a substituição de tubos defeituosos, ou até a rejeição do fornecimento se a percentagem destes exceder 20%. Se o fornecedor não se conformar com a decisão de rejeição, baseada na inspeção geral, poderá solicitar uma arbitragem A Fiscalização poderá escolher para os ensaios uma ou duas unidades de cada tipo e dimensão. Os ensaios, que deverão ser efetuados num laboratório oficial, referir-se-ão à estanquicidade, pressão de rotura, absorção de água e resistência à compressão diametral TUBOS DE BETÃO PARA DRENOS Os tubos de betão, circulares, deverão ter um diâmetro de 0,20m, ser de betão poroso ou com furos de 0,01m de diâmetro e satisfazer a especificação ASTM C-14. No caso de se utilizar tubos porosos, devem ser de betão com poucos finos, de modo a assegurar-se uma capacidade aceitável de filtração. Considera-se necessário uma superfície mínima do tudo de poros superior a 20% da superfície do tubo. A capacidade de absorção será Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 55

56 menor do que 50 litros/minuto cm2, sob uma pressão monostática de 1Kgf/cm2. A força de rotura mínima, por compressão diametral, será de 200Kgf por metro de tubo. Caso se faça a 2ª opção, os tubos deverão ser simples e providos de furos em cerca de 160º da sua circunferência. Serão construídos segundo processos idênticos aos indicados para os tubos de betão em geral e a sua superfície interior isenta de quaisquer irregularidades que dificultem o escoamento das águas. Deverão ainda apresentar, em ensaio de compressão diametral, uma resistência média mínima de 2500Kgf/m. A Fiscalização poderá escolher, para ensaios, uma ou duas unidades por lote entrado em obra. Os ensaios deverão ser efetuados em laboratório oficial, referindo-se à estanquicidade, pressão de rotura, absorção de água e resistência à compressão diametral TUBOS METÁLICOS CHAPA ONDULADA O aço da chapa será do tipo comercial, com conteúdo em Carbono inferior a doze centésimos (0,12) e deverá apresentar as seguintes características: Tensão de rotura por tração Kgf/mm2 Tensão limite de elasticidade Kgf/mm2 As espessuras das chapas, bem como o tipo de ondulação, serão as indicadas nas peças desenhadas. Caso o recurso a este tipo de tubos resulte de proposta do adjudicatário, as espessuras dependerão, como é óbvio, do fim a que se destinam. A tolerância admitida sobre as espessuras será de 5% para mais ou para menos GALVANIZAÇÃO A aplicação da película de zinco terá uma dosificação mínima de seiscentos e dez gramas por metro quadrado (610g/m2) nas superfícies interior e exterior dos tubos. A galvanização será de primeira qualidade, livre de borbulhas, riscas e pontos não galvanizados. A recolha de amostras para controlo de qualidade far-se-á de acordo com a norma ASTM A ELEMENTOS DE FIXAÇÃO Os elementos de fixação das chapas entre si serão parafusos e porcas. As cabeças dos parafusos e as porcas terão uma forma que se ajuste à chapa sem danificar o seu recobrimento, devendo colocar-se anilhas para proteção do galvanizado. Parafusos, porcas e anilhas, deverão Ter um tratamento anticorrosivo através de zincagem eletrolítica com bicromagem e apresentar classe de qualidade de 10-20µ segundo a NF-E FORMA E CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS A forma e as dimensões dos tubos de aço ondulado e galvanizado serão as definidas no projeto. Caso o recurso a este tipo de tubos resulte de proposta do Adjudicatário, os diâmetros a utilizar deverão ser, no mínimo, majorados de 10% relativamente aos especificados no projeto para os tubos de betão LIMITAÇÕES NA UTLIZAÇÃO Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 56

57 Não devem ser utilizados na condução de águas com PH inferior a seis (6) ou superior a onze (11), a menos que devidamente protegidos por processo patenteado de reconhecida com eficácia MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE DRENOS MATERIAL DRENANTE O material drenante para utilizar em drenos longitudinais e/ou transversais deve ser limpo, isento de argila, de detritos ou de outras impurezas e ter um equivalente de areia não inferior a 75% QUANDO EM CONTACTO COM OS MATERIAIS A DRENAR A granulometria dos materiais a utilizar na construção de drenos que não sejam protegidos por envolvimento em geotêxtil, deve obedecer ao seguinte conjunto de condições: (d15 do material filtrante / d85 do solo a drenar)... <5 ( d15 )... >5 (d85 do material filtrante / diâmetro dos furos do dreno)... >2 Sendo d15 e d85 os diâmetros dos furos dos peneiros onde passam respetivamente 15% e 85% do material do solo a drenar. No caso dos solos muito finos em que d15 < 0,1mm deve adotar-se d15 = 0,1mm Não sendo praticável usar um único material nas condições acima indicadas, utilizar-se-ão dois materiais, ficando o mais fino junto do solo a drenar. Este material mais fino deve ser considerado como solo a drenar pelo mais grosso, para verificação daquelas condições QUANDO ENVOLVIDO EM GEOTEXTIL DE PROTECÇÃO A granulometria dos materiais a utilizar na construção de drenos protegidos por envolvimento em geotêxtil, deve respeitar em princípio o seguinte fuso: PENEIRO ASTM PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA 50,0mm (2 ) 37,5 mm(1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º 10) 0,075mm (n.º 200) Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 57

58 Nos casos em que, dada a proximidade com os pavimentos, se projete o dreno com uma camada superior em material drenante fino, mais estável, este deverá respeitar em princípio o seguinte fuso granulométrico: PENEIRO ASTM 37,5mm (1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1,2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º 4) 2,00mm (n.º 10) 0,425mm (n.º40) 0,075mm (n.º 200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA GEOTEXTEIS COMO FILTRO Os geotexteis a aplicar na obra em envolvimento de materiais drenantes deverão ser imputrescíveis, insensíveis à ação de ácidos ou bases e inatacáveis por micro-organismos e deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização, acompanhados de certificado de origem, bem como dos resultados do controlo de fabrico. Deverão ainda conter estabilizadores e/ou inibidores adicionados à base, a fim de tornar os filamentos resistentes à deterioração por exposição aos raios ultravioletas e ao calor. No caso do material ser em polyester não especificamente tratado, haverá que impedir o seu contacto com betões hidráulicos frescos. Todas as características do geotêxtil deverão ser fixadas em função das condições particulares da obra, obedecendo a um processo de dimensionamento para cada situação mas devendo, todavia, ser balizadas pelos seguintes valores: Gramagem (NF-G 38013) (g/m2) a 150 Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... >200 Resistência ao punçoamento (DIN 54307) (kn)... >1,0 Permissividade (NF-G 38016) (s-1)... >0,2 Porometria (O95) (Franzius Institute) (µm)... >100 No processo de dimensionamento deve ter-se em conta o estabelecimento das seguintes relações: A dimensão média dos poros deverá ser igual ou pouco inferior a d15 do solo a drenar (Conforme definido no artigo ); O Coeficiente de permeabilidade deverá estar compreendido entre K = 2 x 10-2cm/s e K = 3 x 10-1cm/s: A permeabilidade do conjunto solo-geotêxtil, deverá manter-se constante. As condições de armazenamento do produto não poderão comprometer a sua futura colocação em obra (gelo ou embebição em água) nem tão pouco as suas características (exposição a radiação solar, sais minerais e poeiras). Assim e até a sua utilização, os rolos terão que ser protegidos em plástico opaco. No caso de ocorrerem deficiências no transporte, armazenamento ou manuseamento, resultando na danificação do plástico protetor, eliminar-se-ão as primeiras espiras do rolo afetado. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 58

59 MATERIAL PARA RECOBRIMENTO DO DRENO O material a utilizar no recobrimento da secção drenante, quando se trate de drenos sob o pavimento ou na sua proximidade, deve ser constituído por material pétreo e não suscetível à água. Assim, o agregado para aqueles fins deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá obedecer ainda às seguintes prescrições: 31. A granulometria, de tipo contínuo, deve integrar-se no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 37,5mm (1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 4,75mm (n.º4) 0,425mm (n.º40) 0,075mm (n.º 200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 40% % desgaste na máquina de Los Angeles (F)... < DISPOSITIVOS DE DRENAGEM E ORGÃOS ACESSÓRIOS COLECTORES Os coletores previstos são em manilhas de betão normal ou armado consoante se especifique no Projeto de execução e com os diâmetros interiores descriminados no Resumo Geral de Medições. Os tubos constituirão sempre alinhamentos retos entre as caixas de visita e serão assentes em camada de betão pobre (ao terço de 1/8) com 0,10m de espessura mínima, quando o Projeto de execução não determine a correspondente Classe de assentamento, em conformidade com as classes definidas no capítulo 15 deste Caderno de Encargos BOCAS DE ENTRADA E SAÍDA NORMALIZADAS Os aquedutos previstos são dotados de bocas de entrada e de saída em betão B20. Os muros de ala e muros de teto são ligeiramente armados com malha de aço A400ER e estão representados nos desenhos tipo. Podendo eventualmente ser necessário proceder a um ensoleiramento superior ao consignado nas peças desenhadas, deverá o mesmo ser executado em B20 sobre fundação em betão ciclópico, nas dimensões que a Fiscalização vier a determinar; os correspondentes trabalhos adicionais serão processados, com medição autónoma. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 59

60 CÂMARAS DE VISITA E LIMPEZA DO TIPO 1 A caixa, cilíndrica, será de anéis pré-fabricados com as espessuras indicadas nas peças desenhadas e remata superiormente com uma peça tronco-cónica do mesmo material ou com uma laje de betão armado de aço A400ER. A base e a caixa são betonadas no local, utilizando B20. A tampa é em grade de betão armado. Os anéis, quando sobrepostos, deverão encaixar convenientemente no anel contíguo inferior, obtendo-se assim caixas com várias alturas previstas no projeto. O fundo da caixa, dando continuidade aos coletores que à mesma se vão ligar, é formado por um enchimento de betão em U, constituindo como que caleiras de circulação, de largura igual ao diâmetro do coletor. A parte da base da câmara, não utilizada como caleira, deverá ter sempre declive de 20%, para contrariar deposições. Todo o interior das caixas deverá ser rebocado com argamassa de 500 kg/m3 de cimento e com 2 cm de espessura. As caixas com altura superior a 1,20m deverão dispor de degraus, para acesso ao fundo, em varão de ferro de = 25mm (metalizados a zinco) e espaçados de 0,30 m. As caixas deverão, no final, ser estanques aos gases e aos líquidos. Para a construção das caixas, o terreno de fundação será previamente regularizado, regado e batido a maço de modo a que não haja assentamento desigual entre a Caixa e os tubos adjacentes. No fornecimento e assentamento dos elementos pré-fabricados obedecer-se-á, em tudo, à NP 882 do LNEC DO TIPO 2 De características idênticas às caixas Tipo 1, quer na qualidade dos materiais a empregar quer nos acessórios para a sua montagem, são constituídas por um tubo de betão centrifugado com = 1,00m assente numa base betonada no local, com B20 e com a espessura de 7cm. A tampa é de betão armado, utilizando-se o B20 e A400ER CAMADA DRENANTE SOB O PAVIMENTO MATERIAL DRENANTE COM GRANULOMETRIA CONTÍNUA O material para utilizar na camada drenante sob o pavimento (a menos de 1,0 do respetivo leito) deve ser limpo, isento de argila, de detritos ou de outras impurezas e ter um equivalente de areia não inferior a 60%. Deverá obedecer ainda às seguintes características: 1. A sua composição granulométrica, obrigatoriamente obtida, pelo menos, a partir de duas frações distintas, será recomposta na instalação ou em obra, por forma a obedecer ao seguinte fuso granulométrico: PENEIRO ASTM 62,5mm (2 ½ ) 50,0mm (2 ) 37,5mm (1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3,8 ) 4,75mm (nº 4) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 60

61 2,00mm (nº10) 0,840mm (nº20) 0,425mm (nº40) 0,180mm (nº80) 0,075mm (nº200) ,5 Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria F) (a) Índice de plasticidade... NP a) No caso especial dos granitos a percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles pode ser de 40% (Gran. F) GEOTEXTEIS Os geotexteis deverão ser imputrescíveis, insensíveis à ação de ácidos ou bases e inatacáveis por micro-organismos e deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização, acompanhados de certificados de origem e ficha técnica, bem como dos resultados do controlo de fabrico. Deverão ainda conter estabilizadores e/ou inibidores adicionados à base a fim de tornar os filamentos resistentes à deterioração por exposição aos raios ultravioletas e ao calor. Assim e até à sua utilização, os rolos terão que permanecer protegidos em plástico opaco. No caso de ter havido deficiências no transporte, armazenamento ou manuseamento, com rotura do plástico protetor, será necessário eliminar as primeiras espiras do rolo afetado. Só será permitida a utilização de geotexteis à base de filamentos contínuos. Nenhum tipo de geotêxtil poderá ser aplicado em obra sem a prévia aprovação da fiscalização, pelo que deverá ser proposto com, pelo menos, um mês de antecedência Geotêxtil para aplicar sob a camada drenante Os geotexteis a aplicar na base da camada drenante serão escolhidos em função das características dos solos de fundação, sendo ainda balizados pelas seguintes condições: Gramagem (NF-G 38013) (g/m2)... >180 Resistência à tração (ASTM D 4595) (kn/m) >20 Alongamento (ASTM D 4595) (%)... >40 Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... >350 Resistência ao punçoamento (DIN 54307) (kn)... >1,5 Permissividade (NF-G 38016) (s-1)... >0,2 Porometria (O95) (Franzius Institute) (µm)... < Geotêxtil para recobrir a camada drenante Os geotexteis a aplicar em recobrimento da camada drenante deverão obedecer às seguintes condições: Resistência à tração (ASTM D 4595) (kn/m)... >15 Alongamento (ASTM D 4595) (%)... >40 Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... >250 Resistência ao punçoamento (DIN 54307) (kn)... >1,5 Permissividade (NF-G 38016) (s 1... >0,1 Porometria (O95) (Franzius Institute) (µm)... > SOLOS A APLICAR SOBRE O GEOTEXTIL SUPERIOR Os solos a aplicar diretamente sobre o geotêxtil de recobrimento da camada drenante e que ficarão a constituir leito de pavimento, devem obedecer às seguintes características mínimas: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 61

62 % Passando no peneiro n.º 200 ASTM... <12% Limite de liquidez... <25% Índice de plasticidade... <6% Equivalente de areia... >20% CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado), a menos que o projeto admita valor menor... 20% Tais solos devem ser usados numa espessura igual ou superior a 0,30 m MATERIAIS BÁSICOS EM CAMADAS ESTABILIZADAS COM LIGANTES ÁGUA A água não deve conter óleos, ácidos, matéria orgânica ou outros produtos prejudiciais aos fins em vista CIMENTO O cimento a utilizar será do tipo Portland Normal, satisfazendo as condições expressas no Decreto-Lei n.º208/85, de 26 de Junho, mesmo quando utilizado como filer comercial em misturas betuminosas ou no controlo do processo de rotura de emulsões BETUMES PARA PAVIMENTAÇÃO BETUMES PUROS (DESTILAÇÃO DIRECTA) O betume asfáltico a empregar deve ter a penetração nominal 60/70 para todas as misturas betuminosas ou 180/200 quando se destine à execução de revestimentos superficiais ou de semipenetrações, ser isento de fluidificantes ou fluxantes e obedecer à especificação E do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. É interdita a utilização de betumes oxidados em qualquer dos processos construtivos incluídos neste Caderno de Encargos BETUMES MODIFICADOS O betume de base para a mistura betuminosa porosa a aplicar em camada de desgaste drenante e anti-ruído, poderá ter penetração 80/100 e será obrigatoriamente modificado mediante uma incorporação de polímeros adequados, por forma a conferir-lhe menor suscetibilidade térmica e acrescida resistência às deformações permanentes e à fadiga. O betume polimerizado deverá ser preparado em instalações industriais dotados de meios suficientes para o indispensável controlo de qualidade, nomeadamente em matéria de compatibilidade betume-polímero e satisfazer as seguintes condições gerais: Ponto de amolecimento anel e bola (LNEC E34) superior ou igual a 60 ºC; Ponto de fragilidade FRAASS inferior ou igual a 10 ºC; Penetração a 25 ºC dentro dos limites nominais 50/70; Características reológicas que possibilitem condições satisfatórias de fabrico da mistura betuminosa porosa e de aplicação em obra. Em qualquer dos casos, o adjudicatário deverá propor atempadamente à fiscalização as características do ligante que pretenda utilizar, fazendo acompanhar tal proposta dos documentos que julgar esclarecedores em relação aos parâmetros envolvidos mais relevantes. A fiscalização aprovará a proposta do adjudicatário se os esclarecimentos prestados por aquele forem julgados suficientes. Caso o não sejam, por se tratar eventualmente de solução patenteada sujeita a segredo industrial, cair-se-á no domínio das técnicas inovadoras, cuja implementação é regulamentada neste Caderno de Encargos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 62

63 BETUME FLUIDIFICADO O betume fluidificado a empregar em regras de impregnação de bases granulares deve ser do tipo MC-70 e obedecer às especificações ASTM D e LNEC E Trata-se do material que, em princípio deve ser utilizado naquele tipo de regas. O recurso às emulsões de betume tem carácter alternativo e é condicionado à realização de um troço experimental EMULSÕES BETUMINOSAS PARA REGAS DE COLAGEM, SEMI-PENETRAÇÕES E REVESTIMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS A emulsão betuminosa a empregar em regas de colagem e nas semipenetrações e revestimentos superficiais (nestes dois últimos casos como alternativa ao betume 180/200), deve ser do tipo catiónico de rotura rápida e obedecer à especificação ASTM D sob a designação CRS PARA REGAS DE IMPREGNAÇÃO A emulsão betuminosa a empregar em regas de impregnação de bases granulares deverá ser do tipo catiónico de rotura lenta e obedecer à especificação ASTM D sob a designação CSS-1, ou do tipo aniónico de rotura lenta, obedecendo à especificação ASTM D sob a designação SS-1. Considera-se imprescindível que a emulsão, controlada no estado em que estiver a ser aplicada, possibilite francamente a realização do ensaio de mistura com cimento (ASTM D 244) (o que significa tolerância relativamente ao limite máximo de 2% que se especifica para aquele ensaio), caso contrário, toda a emulsão em tais condições deverá ser liminarmente rejeitada. A observância à citada especificação implica necessariamente um betume residual isento de fluidificantes. A aprovação de emulsões de betume para execução de regas de impregnação, dependerá da realização de troço experimental, como se especifica no capítulo 15 deste Caderno de Encargos PARA TRATAMENTO DE BASES A emulsão betuminosa a empregar na estabilização de bases de granulometria extensa deverá, em princípio, ser do tipo catiónico de rotura lenta e obedecer à especificação ASTM D sob designação CSS-1h; Poderá ser do tipo aniónico de rotura lenta, obedecendo à especificação ASTM-D sob designação SS-1h, quando os inertes forem de natureza calcária ou básica. Em qualquer dos casos, será obrigatória a observância das seguintes restrições: a) Ter um betume de base com penetração nominal 60/100; b) Ser isenta de fluidificantes ou fluxantes. Em matéria de influência da natureza dos inertes na escolha do tipo de emulsão a utilizar, predominará a fração granulométrica correspondente à banda nominal 0/5 mm PARA CURA DE BASES TRATADAS COM CIMENTO A emulsão betuminosa a empregar na cura de bases granulares estabilizadas com cimento ou de solo-cimento deverá, em princípio, ser do tipo catiónico de rotura lenta e obedecer à especificação ASTM D sob a designação CSS-1 Porém, quando as condições atmosféricas não forem muito favoráveis e/ou quando haja necessidade de se implementar uma rápida proteção contra chuvadas iminentes, poderá a Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 63

64 Fiscalização optar pelo recurso a uma emulsão betuminosa de tipo catiónico de rotura rápida, obedecendo à especificação ASTM-D sob a designação CRS PARA COLAGEM E IMPREGNAÇÃO DE GEOTEXTEIS, COM VISTA A CONSTITUIR INTERFACE ANTI-FISSURAÇÃO A emulsão betuminosa a empregar na colagem e impregnação de geotexteis com vista à constituição de interfaces retardadoras do processo de propagação de fissuras através das camadas de reforço de pavimentos existentes deverá, em princípio, ser do tipo catiónico de rotura lenta e obedecer à especificação ASTM D sob a designação CSS-1; porém e dada a sua morosidade, tal solução implica a necessidade de se estabelecer itinerários alternativos para o tráfego quando se trate de um trabalho ao longo de uma via em exploração (o que é corrente). Assim, quando os problemas gerados pelo tráfego forem muito difíceis de ultrapassar, poderá a Fiscalização optar pelo recurso a uma emulsão do tipo catiónico de rotura rápida, obedecendo à especificação ASTM D sob a designação CRS-1. Considera-se interdito o recurso a emulsões de rotura média para impregnação de geotêxtil em interface anti-fissuração, em virtude do seu elevado teor em fluidificantes ser incompatível com a imediata aplicação das camadas betuminadas suprajacentes PARA MICROAGLOMERADOS A FRIO A emulsão betuminosa a empregar na execução de camadas de desgaste com microaglomerados a frio deverá, em princípio, ser catiónica de rotura controlada e obtida a partir de betumes de destilação direta, com incorporação de polímeros adequados no momento da emulsificação ou a partir de betumes já polimerizados, por forma a cumprir os requisitos: 1. Quando ensaiada segundo a Norma ASTM D 244 DE 1974, deverá satisfazer ao seguinte: Resíduo... 65% +/- 2% Máxima perc. de fluidificantes (em volume)... 3% Cargas das partículas... positiva 1. Máximo de retidos na peneiração... 0,10%; PH entre 2 e 4; 1. Ligante residual deverá evidenciar uma boa compatibilidade betume-polímero e satisfazer às seguintes condições gerais; Ponto de amolecimento anel e bola (LNEC E34) superior a 55ºC; 1. Ponte de fragilidade FRAASS inferior a -8ºC; Penetração a 25ºC dentro dos limites nominais 50/70. O recurso a emulsões de betume com características distintas das indicadas, ficará confinado à eventual implementação de propostas do adjudicatário, feitas ao abrigo do disposto neste Caderno de Encargos. Em qualquer dos casos, o Adjudicatário deverá propor atempadamente à fiscalização as características do ligante que pretenda utilizar, fazendo acompanhar tal proposta dos documentos que julgar esclarecedores em relação aos parâmetros envolvidos mais relevantes. A fiscalização aprovará a proposta do Adjudicatário se os esclarecimentos prestados por aquele forem julgados suficientes. Caso o não sejam, por se tratar eventualmente de solução patenteada sujeita a segredo industrial, cair-se-á no domínio das técnicas inovadoras, cuja implementação é regulamentada neste Caderno de Encargos ADITIVOS ESPECIAIS PARA MISTURAS BETUMINOSAS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 64

65 Sempre que o empreiteiro julgue conveniente incorporar às misturas betuminosas aditivos especiais para melhorar a adesividade betume-agregados, para regular o tempo de rotura das emulsões ou para melhorar a trabalhabilidade de microaglomerados a frio, deverá submeter à apreciação da fiscalização as características técnicas e o modo de utilização de tais aditivos. O recurso a qualquer outro tipo de aditivos, incluindo-se fibras, ficará confinado à implementação de eventuais propostas do adjudicatário, feitas ao abrigo do disposto neste Caderno de Encargos, o mesmo sucedendo quando se pretenda a introdução, nas misturas, de betumes modificados ou de ligantes com carácter complementar sujeitos a segredo industrial por constituírem soluções sob patente FILER PARA MISTURAS BETUMINOSAS O filer comercial controlado, a incorporar em qualquer mistura betuminosa, deve obedecer às seguintes prescrições: a) Ser constituído por pó de calcário, cimento de Portland, ou cal hidráulica devidamente apagada; b) Apresentar-se seco e isento de torrões provenientes de agregação das partículas, e de substâncias prejudiciais; c) Ter granulometria satisfazendo os seguintes valores: PENEIRO ASTM 0,425mm (n.º 40) 0,180mm (n.º 80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA d) Homogeneidade Dada a importância da constância de características de filer, uma vez aprovado este, não poderá o Adjudicatário alterar a sua proveniência sem prévio acordo da Fiscalização, o que implica necessariamente novos estudos das composições das misturas afetadas pela eventual mudança, que deverão ser de novo submetidas a aprovação AGREGADO GROSSO E FINO PARA MISTURAS BETUMINOSAS Condições gerais As partículas, provenientes da exploração de formações homogéneas, devem ser limpas, duras, pouco alteráveis sob a ação dos agentes climatéricos, com aceitável adesividade ao ligante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais. Relativamente às gravilhas, impõe-se ainda que estas apresentem uma forma regular, que possibilite índices de lamelação e de alongamento inferiores a 35% HOMOGENEIDADE A homogeneidade de características deve ser considerada uma condição básica para que qualquer dos inertes componentes das misturas betuminosas possa ser aplicado em obra continuamente. Assim, mesmo que inicialmente aprovada pela Fiscalização, qualquer das frações granulométricas passará a reunir condições de rejeição, a partir do momento em que o número de oito (8) ensaios laboratoriais, por cada toneladas de produção no caso de misturas Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 65

66 aplicadas em espessura igual ou superior a 3cm, ou por cada m2 no caso contrário ou quando se trate de lamas betuminosas, apontem para resultados com divergências, relativamente aos valores aprovados, que não se coadunem com o sistema de tolerâncias que a seguir se indica. Em tais condições, a Fiscalização poderá manter a rejeição do material em causa até ao final da obra. Granulometria: +/- 5% - nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de malha igual ou superior ao n.º 40 (0,425mm) +/- 3% - nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de malha igual ou superior ao n.º 80 (0,180mm) +/- 2% - nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de malha igual ou superior ao n.º 200 (0,075mm) Percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles: + 4% - quando se trate de inerte granítico + 3% - nos restantes casos MATERIAIS NATURAIS PARA SUB-BASE SOLOS Os materiais a aplicar devem ser constituídos por saibros de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Limite de liquidez máximo... 25% Índice de plasticidade máximo... 6% Equivalente de areia mínimo... 25% CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO Modificado)... 25% % máxima passando no peneiro nº 200 ASTM... 15% MATERIAL ALUVIONAR No caso de ser utilizado material aluvionar, este deverá obedecer às seguintes características: A granulometria, de tipo contínuo, deve integrar-se no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 75,0mm (3 ) 63,0mm (2 ¼ ) 4,75mm (n.º4 ) 0,075mm (n.º 200 ) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 30% Máxima percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles, para granulometria F... 35% MATERIAIS PARA SUB-BASE GRANULAR BRITADA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 66

67 O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá obedecer ainda às seguintes prescrições: 1. A sua composição granulométrica, obtida, pelo menos, a partir de duas frações distintas, será recomposta na instalação ou em obra, por forma a obedecer ao seguinte fuso granulométrico: PENEIRO ASTM PERCENTAGEM ACUMULADA 50,0mm (2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º 10) 0,425mm (n.º 40) 0,075mm (n.º200 ) DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. Outras características: Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 45% % de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria F) (a) (a) No caso especial dos granitos a percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles pode ser de 40% (Gran. F) Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 65 mm (praticamente, 100% de passados no pen. ASTM de 2 ½), desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade MATERIAIS PARA SUB-BASE EM SOLO CIMENTO SOLOS CONDIÇÕES GERAIS Os materiais a estabilizar com cimento a utilizar na camada de sub-base serão solos e outros materiais provenientes das escavações da linha e empréstimo, isentos de matéria orgânica ou de qualquer outra substância que prejudique a ligação com cimento COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA Os materiais a estabilizar com cimento deverão ter uma dimensão máxima inferior a metade (1/2) da espessura da camada compactada, sem exceder os 80mm, não deverão conter mais de 80%, em peso, de elementos retidos no peneiro n.º 10 ASTM nem mais de 50%, em peso, de elementos que passem no peneiro n.º 200 ASTM PLASTICIDADE Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 67

68 Salvo demonstração, por parte do Empreiteiro, de que o equipamento disponível tem uma capacidade de desagregação suficiente para se conseguir uma mistura homogénea do solo com cimento, a fração retida no peneiro n.º 40 ASTM deverá obedecer às seguintes características: Limite de Liquidez máximo 35% Índice de Plasticidade máximo 15% COMPOSIÇÃO QUÍMICA Se o teor de sulfatos, expresso em SO3, for superior a 0,5%, em peso, deverá empregar-se para a estabilização um cimento Portland resistente ao gesso. Em caso nenhum se deverá exceder o dito teor em sulfatos em mais do que 1%, em peso CIMENTO E ÁGUA O cimento a utilizar será do tipo Portland normal ou do tipo Portland de Ferro da classe 30 de acordo com a NP 2064 (Cimentos: Definições, Classes de Resistência e Características). A água não deve conter óleos, ácidos, matéria orgânica ou outros produtos prejudiciais, satisfazendo às exigências impostas pelos regulamentos de betão em vigor COMPOSIÇÃO DA MISTURA O teor em cimento da mistura, em peso, resultará do estudo laboratorial, fixando-se como mínimo absoluto o valor de 3%. A dosagem em cimento deverá ser capaz de conferir ao solo estabilizado e compactado uma resistência à compressão simples, aos 7 dias, nunca inferior a 2 Mpa. O teor em água da mistura será fixado em laboratório de tal forma que as resistências mecânicas sejam as mais elevadas sem todavia ser inferior e mais de 1% ao teor ótimo obtido no ensaio AASHO modificado sobre a mistura solo-cimento. Como ordem de grandeza, refira-se que o teor em água andará próximo dos 5% aquando da compactação MATERIAIS PARA BASES DE GRANULOMETRIA EXTENSA ESTABILIZADAS MECANICAMENTE AGREGADO O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material (ais) explorado(s) em formações homogéneas e ser isento de argilas, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá obedecer às seguintes prescrições: A sua composição granulométrica, obrigatoriamente obtida, pelo menos, a partir de duas frações distintas, será recomposta na instalação ou em obra, por forma a obedecer ao seguinte fuso granulométrico: PENEIRO ASTM 50,0mm (2 ) 37,5mm (1 ½ ) 19,0mm (3/4 ) 4,75mm (n.º 4) 0,425mm (n.º40) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 68

69 apresentará ainda uma forma regular. Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria F) (a) Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 50% (b) (a)- No caso especial dos granitos a percentagem de desgaste da máquina de Los Angeles pode ser de 38% (Gran. F) (b)- Admitem-se Equivalentes de areia até ao mínimo absoluto de 40%, desde que o Índice de azul de metileno seja inferior a 1 e a Fiscalização avalize o procedimento MATERIAL DE PREENCHIMENTO O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às seguintes características: Granulometria de acordo com o quadro seguinte: PENEIRO ASTM 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º 4) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Limite de liquidez máximo... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 50% Percentagem máxima passado no peneiro n.º 200 ASTM... 12% MATERIAIS PARA BASES TRATADAS COM EMULSÃO AGREGADO O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas. Deverá obedecer ainda às seguintes prescrições: A sua composição granulométrica, obrigatoriamente obtida pelo menos a partir de duas frações distintas, será recomposta na instalação ou em obra, por forma a que o agregado aplicado em obra obedeça ao seguinte fuso granulométrico: PENEIRO ASTM 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º 10) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 69

70 0,840mm (n.º 20) 0,425mm (n.º 40) 0,180mm (n.º 80) 0,075mm (n.º 200) A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; sob condição da curva média, por jornada de trabalho, se integrar no fuso especificado, admitem-se as seguintes tolerâncias pontuais, para os peneiros de malha mais larga: Pen. de 9,51 mm (3/8 )... 1% Pen. de 12,5 mm (1/2 )... 2% Pen. de 19,0 mm (3/4 )... 3% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B) (a) Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 45% (b) Percentagem de material britado superior a... 75% Absorção de água, para cada uma das fracções granulométricas componentes, inferiores a.. 1% (c) (a)-no caso especial dos granitos a percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles pode ser de 35% (Gran. B) (b)-admitem-se equivalentes de areia até o ao mínimo absoluto de 35%, desde que o Índice de azul de metileno seja inferior a 1 e a Fiscalização avalize o procedimento. (c -Admitem-se absorções de água até 3%; porém, neste caso, a emulsão betuminosa a utilizar deverá ser especialmente formulada, ou do tipo aniónico em conexão com a obrigatoriedade de recurso a uma fração granulométrica 0/5mm de natureza calcária ou básica. Isto significa que o aproveitamento de inertes com absorção de água entre 1 e 3%, fica sujeito à prévia concordância da Fiscalização MISTURA APLICADA EM OBRA A mistura agregados-emulsão deverá proporcionar uma perda inferior a 45% quando submetida ao ensaio de imersão-compressão sobre misturas betuminosas. Porém, o teor em betume residual nunca deverá ser inferior a 3% A resistência à compressão depois da imersão dos provetes deverá ser igual ou superior a 500Kgf. A mistura, após aplicação, deverá ter uma baridade seca igual ou superior a um valor mínimo de referência, determinado conforme descrito neste Caderno de Encargos MATERIAIS PARA BASES TRATADAS COM CIMENTO CARACTERÍSTICAS DO AGREGADO O agregado deve ser constituído por produtos de britagem de material explorado em formações homogéneas, de qualidade uniforme, e ser isento de argilas, matéria orgânica, materiais decomponíveis ou quaisquer substâncias prejudiciais. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: A sua composição granulométrica, obrigatoriamente obtida, pelo menos, a partir de duas frações distintas, será recomposta na instalação ou em obra, por forma a obedecer ao seguinte fuso granulométrico: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 70

71 PENEIRO ASTM 50,0mm (2 ) 37,5mm (1 ½ ) 19,0mm (3/4 ) 4,75mm (nº 4) 0,425mm (nº 40) 0,075mm (nº 200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. Percentagem máxima de desgaste da máquina de Los Angeles (Granulometria F) (a) Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP Equivalente de areia mínimo... 45% a) No caso especial dos granitos a percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles pode ser de 40% (Gran. F) No caso de utilização de material de origem aluvial, a percentagem de elementos britados deve ser superior a 60% LIGANTE HIDRÁULICO O ligante hidráulico a utilizar deve ser um cimento da classe de resistência 30 segundo a Norma Portuguesa NP 2064 e obedecer às prescrições do Caderno de Encargos para o fornecimento e receção de cimentos (NP 2065) COMPOSIÇÃO DA MISTURA Em princípio o teor em cimento, em peso, será fixado por forma a que sejam obtidas as características mínimas seguintes: Resistência à compressão simples aos 7 dias... 3 Mpa Resistência à tração aos 7 dias (Ensaio Brasileiro)... 0,4 Mpa Resistência à compressão simples aos 28 dias... 4,5 Mpa Resistência à tração aos 28 dias (Ensaio Brasileiro)... 0,6 Mpa Quociente entre a resistência à compressão simples aos 28 dias com imersão aos 14 dias (Ri) e a resistência à compressão simples aos 28 dias (Rc)... Ri/Rc = 0,75 Porém, o teor em cimento não poderá ser inferior a 4% nem superior a 6% do peso dos inertes secos. O teor em água da mistura será fixado laboratorialmente de tal forma que as resistências obtidas sejam as mais elevadas, sem todavia ser inferior em mais de 1% ao teor ótimo obtido no ensaio AASHO modificado sobre a mistura inertes/cimento. Como ordem de grandeza, o teor em água andará entre os 4% e os 6%, na compactação AGREGADOS PARA SEMI-PENETRAÇÃO BETUMINOSA CONDIÇÕES GERAIS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 71

72 As partículas, provenientes da exploração de formações homogéneas, devem ser limpas, pouco alteráveis sob a ação dos agentes climatéricos, com aceitável adesividade ao aglutinante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais; as argilas são particularmente indesejáveis. Impõe-se ainda que as partículas apresentem forma regular, que possibilite índices de lamelação e de alongamento inferiores a 35% AGREGADO PARA A CAMADA DE BASE A brita para execução da base em semi-penetração betuminosa deverá obedecer às seguintes condições: Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles para a granulometria F: 30%, de valor que poderá ir até ao limite de 35% no caso de inertes de origem granítica. O material, de dimensões nominais 20/40mm, terá uma granulometria integrada no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 50,0mm (2 ) 37,5mm (1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 9,51mm (3/8 ) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA AGREGADO DO RECOBRIMENTO Deverá utilizar-se uma gravilha obedecendo às seguintes condições. Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles para a granulometria B: 25%, valor que poderá ir até ao limite de 35% no caso de inertes de origem granítica. material, de dimensões nominais 2/14mm, terá uma granulometria integrada no seguinte fuso: PENEIRO ASTM 16,0mm (5/8 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º 4 ) 2,00mm (n.º 10 ) 0,840mm (n.º 20 ) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA MACADAME BETUMINOSO EM CAMADA DE BASE MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada de base em macadame betuminoso deverá obedecer às seguintes características: A mistura deve ser obtida a partir de, pelo menos, duas frações granulométricas distintas, a ser compostas, obrigatoriamente, em central; Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 72

73 PENEIRO ASTM 37,5mm (1 ½ ) 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,840mm (n.º20) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. Percentagem mínima de material britado... 60% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria G)... 30% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados... 45% Limite de liquidez... NP Índice de plasticidade... NP a) No caso de granitos, este valor pode ser fixado em 40% MACADAME BETUMINOSO A percentagem de betume para o macadame betuminoso será de 4,4% com tolerância de +/-0,3% e deverá proporcionar à mistura, depois de aplicada em obra, uma porosidade compreendida entre os 5% e 9%; a mistura deverá ainda patentear trabalhabilidade suficiente para a obtenção das baridades especificadas neste Caderno de Encargos MATERIAIS PARA TRATAMENTO PRÉVIO DE PAVIMENTOS BETUMINOSOS FISSURADOS SLURRY-SEAL PARA REFECHAMENTO DE FISSURAS AGREGADOS As partículas, provenientes da exploração de formações homogéneas, devem ser limpas, duras, pouco alteráveis, com aceitável adesividade ao ligante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou de outras substâncias prejudiciais MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução do slurry-seal (lama betuminosa), deverá obedecer às seguintes características: Percentagem mínima de material britado... 60% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles, para o material britável de origem (Granulometria B)... 25% (a) Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,45 Granulometria a granulometria da mistura, deve estar de acordo com os seguintes valores: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 73

74 PENEIRO ASTM 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (nº4) 2,00mm (nº10) 0,425mm (nº40) 0,180mm (nº80) 0,075mm (nº200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem adição de filer)... 60% Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados com adição de filer... 40% Coeficiente de forma mínimo... 1,5 (a)-no caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 35% CARACTERÍSTICAS DA MISTURA A composição da mistura para execução do slurry-seal em colmatação de fissuras deverá ser tal que garanta uma resistência ao desgaste superior àquela que, medida pelo ensaio abrasivo com roda molhada (Wet Track Abrasive Testing WTAT), conduza a um desgaste de 20% tomado, portanto, como valor máximo GEOTEXTIL, COMO BASE PARA INTERFACE RETARDADORA DA PROPAGAÇÃO DE FISSURAS O geotêxtil a utilizar como base impregnável na constituição de interfaces retardadores do processo de propagação de fissuras, deverá satisfazer as seguintes condições: Ser insensível à ação de ácidos ou bases, inatacável por micro-organismos e submetido à aprovação da Fiscalização, acompanhado de certificados de origem e ficha técnica, bem como dos resultados do seu controlo de fabrico. Deverão ainda conter estabilizadores e/ou inibidores adicionados à base a fim de tornar os seus filamentos resistentes à deterioração por exposições raios ultravioletas e ao calor. Apresentar textura e espessura homogéneas, não podendo as condições de armazenamento comprometer a sua futura colocação em obra (gelo ou embebição em água) nem tão pouco as suas características (exposição a radiação solar, sais minerais e poeiras). Assim e até à sua utilização, os rolos terão que permanecer protegidos em plástico opaco. No caso de ter havido deficiências no transporte, armazenamento ou manuseamento, com rotura do plástico protetor, será necessário eliminar as primeiras espiras de rolo afetado. Não poderá ser aplicado em obra sem prévia aprovação da Fiscalização. Gramagem (NF-G 38013) (g/m2) a 150 Resistência à tração (ASTM D 4595) (kn/m)... > 8 Alongamento (ASTM D 4595) (%)... > 50 Rasgamento (ASTM D 1117) (N)... > 300 Espessura a 2 KN/m2 (mm)... > 1 Ponto de fusão (ºC)... > 150 Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 74

75 A utilização de geotexteis termosoldados não é permitida no presente domínio específico, a menos que se trate de material já impregnado, com ligante betuminoso adequado, em fase de fabrico; neste caso, deverá o Adjudicatário solicitar do fabricante uma listagem de aplicações realizadas com sucesso, que possibilite à Fiscalização (a quem cabe avalizar, ou não, aquela solução) uma tomada de decisões melhor fundamentada. Em princípio, deverão aplicar-se geotexteis não tecidos, agulhados e de filamento contínuo BETÃO BETUMINOSO EM CAMADAS DE LIGAÇÃO E DE REGULARIZAÇÃO OU EM PRÉ-REGULARIZAÇÃO MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada em betão betuminoso, deverá obedecer às seguintes características: A mistura deve ser obtida a partir de, pelo menos, três frações granulométricas distintas, a ser compostas, obrigatoriamente, em central; Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 25,0mm (1 ) 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; sob condição da curva média, por jornada de trabalho, se integrar no fuso especificado, admitem-se as seguintes tolerâncias pontuais, para os peneiros de malha mais larga: Pen. de 9,51 mm (3/8 )... 2% Pen. de 12,5 mm (1/2 )... 2% Percentagem mínima de material britado... 85% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B)... 26% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem a adição de filer)... 50% (a) -No caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 36% CARACTERÍSTICAS DA MISTURA BETUMINOSA DETERMINADAS PELO MÉTODO MARSHALL Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados nos quadros seguintes: 1. Misturas à base de inertes de natureza granítica Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... >700Kgf Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 75

76 Grau de saturação em betume... 75% - 85% Porosidade... 3% - 4,5% Deformação (a)... <3,5mm Força de rotura (kgf) / Deformação (mm) a 350 a)- Admitem-se valores de deformação à rotura superiores a 3,5 mm desde que a relação Força de Rotura (Kgf) / / Deformação (mm) seja superior a Misturas à base de outros inertes Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... >600Kgf Grau de saturação em betume... 75% - 85% Porosidade... 3% - 6% Deformação... <3,5mm DETERMINADAS PELO MÉTODO DURIEZ Quando ensaiada a mistura betuminosa segundo o método de Duriez, aquela deverá proporcionar os seguintes valores: Compressão simples a 18ºC... >6 Mpa Relação imersão/compressão... >0, RELACIONADAS COM A APLICAÇÃO EM OBRA A mistura, depois de aplicada, deverá ter uma baridade superior a 98% da baridade de referência, correspondente à obtida nos provetes Marshall com a percentagem ótima de betume determinada no estudo da sua composição. Para a consecução daquele objetivo e, sobretudo, para se poder executar juntas longitudinais e transversais com qualidade desejável, deverá a mistura betuminosa apresentar boa trabalhabilidade na aplicação em obra BETÃO BETUMINOSO 0/14 EM CAMADA DE DESGASTE MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada de desgaste em betão betuminoso deverá obedecer às seguintes características: A mistura deve ser obtida a partir de, pelo menos, três frações granulométricas distintas, a ser compostas, obrigatoriamente, em central; Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 76

77 A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; sob condição da curva média, por jornada de trabalho, se integrar no fuso especificado, admitem-se as seguintes tolerâncias pontuais, para os peneiros de malha mais larga: Pen. de 9,51mm (3/8 )... 2% Pen. de 12,5 mm (1/2 )... 2% Percentagem mínima de material britado...90% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B)... 22% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem a adição de filer)... 60% Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,55 (a) -No caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 32% CARACTERÍSTICAS DO BETÃO BETUMINOSO DETERMINADOS PELO MÉTODO MARSHALL Os resultados dos ensaios sobre mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados nos quadros seguintes: a)- Betões à base de inertes de natureza granítica Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... > 800Kgf Grau de saturação em betume... 72% - 82% Porosidade... 3% - 4,5% Deformação (a)... < 3,5mm Força de rotura (kgf) / Deformação (mm) a 350 (a)-admitem-se valores de deformação à rotura superiores a 3,5 mm, desde que a relação Força de Rotura (Kgf) / / Deformação (mm) seja superior a 260. b)- Betões à base de outros inertes Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... > 700Kgf Grau de saturação em betume... 72% - 82% Porosidade... 4% - 6% Deformação... < 3,5mm DETERMINADAS PELO MÉTODO DE DURIEZ Quando ensaiada a mistura betuminosa segundo o método de Duriez, aquela deverá proporcionar os seguintes valores: Compressão simples a 18ºC... > 7 MPa Relação imersão/compressão... > 0, RELACIONADAS COM A APLICAÇÃO EM OBRA A mistura, depois de aplicada, deverá ter uma baridade superior a 98% da baridade de referência, correspondente à obtida nos provetes Marshall com a percentagem ótima de betume determinada no estudo da sua composição Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 77

78 Para a consecução daquele objetivo e, sobretudo, para se poder executar juntas longitudinais e transversais com qualidade desejável, deverá a mistura betuminosa apresentar boa trabalhabilidade na aplicação em obra. Embora satisfeitas as características mecânicas e volumétricas fixadas nos artigos antecedentes e referidas aos métodos Marshall e Duriez, poderá a Fiscalização determinar um ajustamento à mistura em causa se não se verificar em obra uma trabalhabilidade suficiente, nomeadamente impondo ao Adjudicatário a utilização de areia natural na proporção que se revelar conveniente, mas com o limite de 10% sobre o peso total de inertes BETÃO BETUMINOSO 0/10 EM CAMADA DE DESGASTE MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada de desgaste em betão betuminoso deverá obedecer ao seguinte conjunto de características: A mistura deve ser obtida a partir de, pelo menos, três frações granulométricas distintas, a ser compostas, obrigatoriamente, em central; Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; sob condição da curva média, por jornada de trabalho, se se integrar no fuso especificado, admitem-se as seguintes tolerâncias pontuais, para os peneiros de malha mais larga: Pen. de 9,51mm (3/8 )... 2% Pen. de 12,5mm (1/2 )... 2% Percentagem mínima de material britado... 90% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B... 22% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem a adição de filer)... 60% Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,55 (a) -No caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 32% CARACTERÍSTICAS DO BETÃO BETUMINOSO Determinadas pelo método MARSHALL Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados nos quadros seguintes: 1. Betões à base de inertes de natureza granítica Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 78

79 Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... > 700kgf Grau de saturação em betume... 72% - 82% Porosidade... 3% - 4,5% Deformação (a)... < 3,5mm Força de rotura (kgf) / Deformação (mm) a 350 (a)-admitem-se valores de deformação à rotura superiores a 3,5 mm desde que a relação Força de Rotura (Kgf) / / Deformação (mm) seja superior a Betões à base de outros inertes Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... > 600Kgf Grau de saturação em betume... 72% - 82% Porosidade... 4% - 6% Deformação... < 3,5mm DETERMINADAS PELO MÉTODO DURIEZ Quando ensaiada a mistura betuminosa segundo o método Duriez, aquela deverá proporcionar os seguintes valores: 1. Compressão simples a 18ºC... > 6 Mpa Relação imersão/compressão... > 0, RELACIONADAS COM A APLICAÇÃO EM OBRA A mistura, depois de aplicada, deverá ter uma baridade superior a 98% da baridade de referência, correspondente à obtida nos provetes Marshall com a percentagem ótima de betume determinada no estudo da sua composição. Para a consecução daquele objetivo e, sobretudo, para se poder executar juntas longitudinais e transversais com a qualidade desejável, deverá a mistura betuminosa apresentar boa trabalhabilidade na aplicação em obra. Embora satisfeitas as características mecânicas e volumétricas fixadas nos artigos antecedentes e referidas aos métodos Marshall e Duriez, poderá a fiscalização determinar um ajustamento à mistura em causa se não se verificar em obra uma trabalhabilidade suficiente, nomeadamente impondo ao Adjudicatário a utilização de areia natural na proporção que se revelar conveniente, mas com o limite de 10% sobre o peso total de inertes GRAVILHAS PARA INCRUSTAR EM CAMADA DE DESGASTE EM BETÃO BETUMINOSO As gravilhas, resultantes de material homogéneo, devem ser constituídas por elementos rijos, duráveis, com boa adesividade ao aglutinante, sem excesso de elementos lamelares ou alongados e isentos de argila ou de outras substâncias prejudiciais; as argilas são particularmente indesejáveis. Impõe-se que as gravilhas apresentem forma regular, que possibilite índices de lamelação e de alongamento, determinados pelas Normas em uso na JAE, inferiores a 25%, deverão, ainda, preencher as seguintes características: Granulometria a granulometria do material, de dimensões nominais 10/14mm, deve integrar-se nos limites a seguir especificados: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 79

80 PENEIRO ASTM 15,9mm (5/8 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,850mm (n.º20) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA ,5 As dimensões máxima e mínima de cada elemento não podem ser, respetivamente, superiores a 1,8 e inferiores a 0,6 da sua dimensão média. Percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles, para a granulometria B, inferior a 18%. No caso especial dos granitos de grão fino, a mesma percentagem pode ser ampliada para 26% Coeficiente de polimento acelerado superior a 50% MISTURA BETUMINOSA POROSA 0/12 EM CAMADA DE DESGASTE DRENANTE MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada de desgaste em mistura betuminosa porosa com características drenantes, deverá obedecer às seguintes características: A mistura deve ser obtida a partir de, pelo menos, duas frações granulométricas distintas, a ser compostas, obrigatoriamente, em central; Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 19,0mm (3/4 ) 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0.075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; sob condição da curva média, por jornada de trabalho, se integrar no fuso especificado, admitem-se as seguintes tolerâncias pontuais, para os peneiros de malha mais larga: 1. Pen. de 9,51 mm (3/8 )... 2% Pen. de 12,5 mm (1/2 )... 2% Percentagem mínima de material britado % Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 80

81 Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (Granulometria B)... 20% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem a adição de filer)... 60% Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,55 a) No caso de granitos, este valor pode ser fixado em 30% CARACTERÍSTICAS DA MISTURA BETUMINOSA Os resultados da aplicação do Ensaio Cântabro (proposta de Norma Espanhola do C.E.C. NLT 325/86) sobre a mistura betuminosa, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte: Número de pancadas em cada extremo do provete Marshall Porosidade... 18% - 22% Máxima perda por desgaste a 25ºC... 20% A mistura deverá ainda proporcionar, depois de aplicada em obra, um coeficiente de permeabilidade superior a 2 x 10 2cm/s ARGAMASSA BETUMINOSA EM CAMADA DE DESGASTE MISTURA DE AGREGADOS A mistura de agregados para execução da camada de desgaste em argamassa betuminosa, deverá obedecer ao seguinte conjunto de características: Granulometria a granulometria da mistura, à saída da central, deve estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0.075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. Percentagem mínima de material britado... 80% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los. Angeles (Granulometria B)... 25% (a) Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados, Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 81

82 com inclusão de filer... 45% Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,55 (a)- No caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 35% (trata-se de uma granulometria de referência para fins de ensaio, obtida por britagem do material de origem) CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA BETUMINOSA Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar acordo com os valores indicados no quadro seguinte: Número de pancadas em cada extremo do provete Força de rotura... > 600Kgf Grau de saturação em betume... 65% - 80% Porosidade... 5% - 7% Deformação (a)... < 4,0mm A mistura, depois de aplicada, deverá ter uma baridade superior a 96% da baridade de referência, correspondente à obtida nos provetes Marshall com a percentagem ótima de betume determinada no estudo da sua composição GRAVILHAS PARA REVESTIMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS As gravilhas, resultantes de material homogéneo, devem ser constituídas por elementos rijos, duráveis, com boa adesividade ao aglutinante, sem excesso de elementos lamelares ou alongados e isentos de argila ou de outras substâncias prejudiciais. Para os revestimentos superficiais aplicados como camadas de desgaste em faixas de rodagem e bermas, são definidas, para as gravilhas, as seguintes características: Granulometria com dimensões nominais 6/10mm. As percentagens passando nos peneiros nºs 20 e 200 ASTM, não serão superiores, respetivamente, a 1 e a 0,5%. Percentagem de desgaste na máquina de Los Angeles, para a granulometria B, inferior a 20% ou a 25% (bermas). No caso especial dos granitos de grão fino, a mesma percentagem pode ser ampliada para 28% (faixa de rodagem) ou 35% (bermas). 1. As dimensões máxima e mínima de cada elemento não podem ser, respetivamente, superiores a 1,8 e inferiores a 0,6 da sua dimensão média. No caso do revestimento superficial betuminoso duplo, a gravilha a aplicar no primeiro recobrimento deve ter as dimensões nominais 10/14 mm, com as referidas limitações aos passados nos peneiros ASTM n.ºs 20 e MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO PARA CAMADA DE DESGASTE, EM DUPLA APLICAÇÃO AGREGADOS As partículas, provenientes da exploração de formações homogéneas, devem ser limpas, duras, pouco alteráveis, com aceitável adesividade ao ligante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou de outras substâncias prejudiciais. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 82

83 MISTURAS DE AGREGADOS As misturas de agregados para execução do microagregado betuminoso a frio, deverão obedecer às seguintes características: Percentagem mínima de material britado... 70% Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles, para o material britável de origem (Granulometria B)... 25% (a) Coeficiente mínimo de polimento acelerado... 0,45 (a)-no caso dos granitos, este valor pode ser fixado em 35% Granulometria a granulometria das misturas, devem estar de acordo com os seguintes valores: PENEIRO ASTM 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,840mm (nº20) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PRIMEIRA APLICAÇÃO PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA PENEIRO ASTM 12,5mm (1/2 ) 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,840mm (nº20) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) SEGUNDA APLICAÇÃO PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular; Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados (sem a adição de filer)... 70% Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 83

84 Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados com a adição de filer... 50% Coeficiente de forma mínimo... 1, CARACTERÍSTICAS DAS MISTURAS A composição das misturas para execução do microaglomerado em dupla aplicação, com vista a constituir camada de desgaste, deverá ser tal que garanta uma resistência ao desgaste superior àquela que, medida pelo ensaio abrasivo com roda molhada (Wet Track Abrasive Testing WTAT), conduza a um desgaste de 20% tomado, portanto, como valor máximo. Independentemente desta condição, a percentagem ponderal de ligante residual não poderá ser inferior aos limites de 7% e 5%, respetivamente para as misturas destinadas à primeira e à segunda aplicações. Nos casos em que as misturas sejam aplicadas em estradas em plena exploração, em que se imponha uma abertura rápida ao tráfego, a sua composição será tal que proporcione os seguintes resultados no Ensaio de Torsão: Coesão inerte/ligante aos 15min. superior 12 Kgf/cm2 Resistência à torsão aos 50min. superior a 20 Kgf/cm MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DAS LAJES - (OPÇÃO EM PAVIMENTO RÍGIDO) LIGANTE HIDRÁULICO O ligante hidráulico a utilizar deve ser um cimento da classe da resistência 40, segundo a Norma Portuguesa N.P e obedecer às prescrições do Caderno de Encargos para fornecimento e receção dos cimentos (N.P. 2065). Deverá em princípio ser do Tipo CPC, constituído por clínquer Portland em percentagem não inferior a 72% nem superior a 94%, pozolana natural em percentagem não inferior a 6% e nem superior a 28% e por outros constituintes até 5%. O tempo de presa, determinado de acordo com a Especificação LNEC E329, a uma temperatura ambiente de 20ºC será pelo menos de 2 horas. No entanto, caso se preveja a ocorrência de betonagens com temperaturas do ar superiores a 30ºC, deverá repetir-se aquele ensaio a uma temperatura ambiente de 30ºC, no qual o princípio de presa não poderá ter lugar antes de decorrida 1 hora. O teor potencial em aluminato tricálcico do clínquer não poderá exceder 8% ÁGUA A água a empregar no fabrico do betão deverá apresentar-se em conformidade com o disposto no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 445/89, de 30 de Dezembro de 1989 e Despacho do MOPTC n.º 6/90-XI, de 27 de Março. Nos casos em que seja necessário comprovar características deverá proceder-se à sua análise e os correspondentes resultados terão que situar-se dentro dos seguintes limites: PH não inferior a 5 Taxa de sais dissolvidos inferior a 15/l Teor em sulfatos (expresso em SO4) inferior a 1/l Teor em iões cloro (Cl-) inferior a 6/l Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 84

85 Matéria orgânica (consumo químico de oxigénio, segundo a especificação LNEC E208) inferior a 300 Quantidade de materiais em suspensão inferior a 2g/l INERTE FINO O inerte fino será constituído por uma areia natural, simples ou misturada com areias de britagem em proporções tais que possibilitem uma boa trabalhabilidade do betão, devendo a sua curva granulométrica estar compreendida dentro dos seguintes limites: PENEIRO ASTM 9,51mm (3/8 ) 4,75mm (n.º4) 2,00mm (n.º10) 0,425mm (n.º40) 0,180mm (n.º80) 0,075mm (n.º200) PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA Fixada a curva granulométrica dentro do fuso indicado, a variação máxima admissível do módulo de finura (centésima parte do somatório das percentagens de material retido em cada um dos peneiros indicados) é de 15%. O equivalente de areia será, no mínimo, de 60% AGREGADO MÉDIO E GROSSO A dimensão máxima dos inertes não será superior a 40mm, devendo o agregado, no mínimo, ser obtido por composição de inertes com granulometrias distintas e com as seguintes características: Percentagem máxima de desgaste Los Angeles, para a granulometria F... 20% Percentagem máxima de desgaste Los Angeles, para granulometria B... 25% na generalidade e Coeficiente de Polimento Acelerado... superior a 55% (condição dispensável, quando a textura for orientada) Índice de lamelação... inferior a 35% Índice de alongamento... inferior a 35% Percentagem dos elementos que passam no peneiro ASTM n.º inferior a 2% 35% no caso de se utilizarem granitos No caso de serem apenas utilizados dois inertes na composição do agregado, aqueles deverão em princípio apresentar granulometrias dentro das bandas nominais 5/15 e 20/40mm ADITIVOS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 85

86 Não poderão ser incluídos na composição do betão quaisquer aditivos sem que previamente se acorde a sua utilização com a Fiscalização e seja demonstrado, mediante ensaios, que o aditivo produz os efeitos desejados sem perturbar excessivamente as restantes características do betão e das armaduras. Os aditivos a utilizar poderão ser: PLASTIFICANTES A finalidade dos plastificantes é proporcionar uma maior trabalhabilidade ao betão sem que se aumente o seu teor em água. Como normalmente a ação dos plastificantes é acompanhada por uma diminuição da resistência do betão, a sua dosagem deve ser mínima e cuidadosamente fixada mediante a realização atempada de ensaios convenientes MODIFICADORES DE PRESA E DO ENDURECIMENTO Em circunstâncias excecionais poderá recorrer-se a aceleradores ou retardadores de presa e/ou do processo de endurecimento do betão, não devendo porém tais produtos modificar sensivelmente a resistência e a durabilidade do betão, ou provocar corrosão nos dispositivos de transferência de carga e de ligação, quando estes existam. A sua ação deverá ser previamente estudada em betões idênticos aos que se pretenda utilizar na obra, identidade aquela que deve ser extensiva ao processo de cura. Em particular a utilização de cloreto de cálcio em escamas (acelera o endurecimento) deverá pautar-se pelo seguinte conjunto de condições: Dosagem compreendida entre 1,5% e 2% do peso do ligante hidráulico; O produto, adquirido em recipientes inatacáveis e hermeticamente fechados, deve ser rejeitado sempre que apresente um aspeto pulverulento ou aglutinado; O seu conteúdo em cloreto de cálcio anidro deve ser igual ou superior a 70%; A percentagem de magnésio (expressa em cloreto de magnésio) deve ser inferior a 0,5%; A percentagem de cloretos alcalinos (expressa em cloreto de sódio), deve ser inferior a 2%; A proporção das impurezas deve ser inferior a 1%; O produto deve passar completamente por um peneiro com 10cm de malha; O resíduo sobre um peneiro com 6,5cm de malha não deve exceder 20%; O resíduo sobre um peneiro com 0,8cm de malha não deve ser inferior a 90% AREJADORES Não será permitida a utilização, como arejador, de qualquer aditivo cuja função principal não seja aquela. Os arejadores (introdutores de ar) a utilizar em betões são produtos que originam a mistura de uma grande quantidade de pequenas bolhas de ar ou de gás, em geral de tamanho compreendido entre 10 e 1.000µ e que permanecem no interior do betão depois de endurecido. As propriedades tixotrópicas conferidas ao betão fresco por este tipo de aditivos, permitem a execução rápida das descofragens; assim, no caso de se utilizarem espalhadores de cofragem deslizante, é obrigatória a aplicação de arejadores. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 86

87 A dosificação dos arejadores deve ser tal que forneçam ao betão um volume de ar compreendido entre 4% e 6% e a sua utilização deve pautar-se pelas seguintes regras: A percentagem de exsudação de água na amostra de betão arejado não poderá exceder 65% da exsudação que produziria uma amostra do mesmo betão sem arejador; O betão arejado deverá apresentar uma resistência característica à compressão superior a 80% da que apresentaria o mesmo betão se não fosse arejado; O betão arejado deverá apresentar uma resistência característica à tração, por flexão, superior a 90% da que seria exigível no caso do betão não ser arejado; Em nenhum caso, a dosagem do introdutor de ar poderá exceder 4% do peso de ligante hidráulico; Não poderão juntar-se, em simultâneo, quaisquer outros aditivos sem prévia autorização da Fiscalização COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO BETÃO CARACTERÍSTICAS O betão a empregar será do tipo, classe e qualidade B4.OF, BD2.1. Em todos os aspetos respeitantes à composição, fabrico, colocação em obra e operações complementares, seguir-seão as regras estabelecidas pelo Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 445/89, de 30 de Dezembro e Despacho do MOPTC n.º 6/90-XI, de 27 de Março. O valor da resistência característica à tração por flexão aos 28 dias, determinada segundo a especificação LNEC E sobre provetes prismáticos de secção quadrada de 15cm de lado e com 60cm de comprimento, fabricados e conservados em obra segundo a especificação LNEC E , será assim igual ou superior a 4 Mpa. O valor da mesma resistência aos 7 dias, em condições idênticas, deverá ser igual ou superior a 2,5 Mpa. Os valores da resistência característica à compressão (pode ser determinada sobre os meios prismas resultantes do ensaio anterior) aos 28 e aos 7 dias, serão respetivamente iguais ou superiores a 30 Mpa e a 20 Mpa. A consistência do betão colocado em obra será determinada pelo ensaio de abaixamento (norma NP 87 de 1964), devendo os resultados estar compreendidos entre os 0 e 3cm ESTUDO DA COMPOSIÇÃO DO BETÃO a) - Composição Para estabelecer a composição a empregar, o Empreiteiro deverá recorrer a ensaios prévios, com o objetivo de conseguir que o betão resultante satisfaça em obra ao exposto neste Caderno de Encargos, tomando em consideração as seguintes condicionantes: A quantidade total de partículas passando no peneiro ASTM n.º 8 não será superior a 500Kg/m3, considerando nesse total o cimento e aditivos; A quantidade de cimento por m3 de betão não poderá ser inferior a 300kg; A razão água-cimento não poderá ser superior a 0,55; No caso de se utilizar um interlocutor de ar, o teor em ar do betão fresco, determinado de acordo com a especificação LNEC E , deverá estar compreendido entre 4% e 6% em volume. b) - Ensaios laboratoriais prévios Estes ensaios deverão ser realizados antes do começo da betonagem, com o objetivo de estabelecer a composição a empregar face aos materiais disponíveis e às condições de execução Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 87

88 que forem previstas. O correspondente estudo será submetido à aprovação da Fiscalização com, pelo menos, 11 dias de antecedência em relação à data prevista para a betonagem do primeiro trecho. O Empreiteiro entregará à Fiscalização amostras dos inertes utilizados nos estudos dos betões e guardará para si outras tantas no estaleiro da obra, para se poder, a todo o tempo, comprovar a manutenção das suas características. As amostras deverão ser de 0,15m3 para o inerte fino e de 0,50m3 para o agregado médio e grosso (correspondendo 0,25m3 a cada inerte componente). Para cada composição de betão ensaiada, deverá controlar-se a resistência à tração por flexão aos 7 e 28 dias, a consistência e o teor volumétrico de ar incorporado. Os ensaios de resistência serão efetuados sobre provetes procedentes de 4 amassaduras diferentes de betão, moldando-se séries de 4 provetes por amassadura, de acordo com a especificação LNEC E , os quais serão conservados nas condições aí estipuladas. De cada série, serão ensaiados 2 provetes aos 7 e aos 28 dias, de acordo com a especificação LNEC E , apresentando-se, como resultados, os valores médios de cada um dos 2 grupos. Os valores médios calculados pelo método precedente devem ser superiores às resistências especificadas, com margem suficiente para que seja razoável esperar que, com a dispersão própria da execução em obra, a resistência característica efetiva ultrapasse igualmente a especificada. Para cada série de provetes, deverá ainda controlar-se a consistência do betão e o teor em ar incorporado AÇOS O aço, de textura homogénea, grão fino, não quebradiço e isento de zincagem, pintura, argila, óleo ou ferrugem solta, deve obedecer às prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e pré-esforçado VARÕES DE LIGAÇÃO Os varões de ligação serão de aço macio A235 nervurado BARRAS DE TRANSFERÊNCIA DE CARGA Os passadores (barras de transferência de carga) serão em aço macio A235 liso e não poderão apresentar irregularidades ou empenamentos. Serão tratados, em metade do seu comprimento, com uma película fina de produto adequado, que impeça a sua aderência ao betão, permitindo um deslocamento livre no interior da laje. Em alternativa, poderão ser completamente plastificados. Quando estas barras são instaladas em juntas transversais de dilatação, a extremidade correspondente à parte tratada será protegida por uma cápsula de expansão com comprimento entre 6 e 10cm, com um espaço livre preenchido por material compressível, de comprimento nunca inferior à espessura da junta PRODUTOS DE CURA PRODUTOS FILMOGENOS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 88

89 Os produtos filmógenos de cura definem-se como produtos aplicáveis em superfícies de betão, com o objetivo de retardar a perda de água durante a presa e endurecimento, reduzindo simultaneamente a elevação de temperatura resultante da exposição aos raios solares. Serão constituídos por uma base e por um pigmento branco finamente disperso, misturados para imediata aplicação. O produto apresentará um aspeto esbranquiçado ou metálico contínuo quando aplicado uniformemente numa superfície de betão fresco na dosagem mais conveniente, a fixar durante a execução dos trabalhos de acordo com a fiscalização face às condições específicas que se vierem a verificar. Em princípio, a taxa de aplicação deverá ser superior a 0,2Kg/m2. O produto filmógeno de cura terá a consistência adequada para que possa ser facilmente aplicado, por pulverizador, numa camada uniforme, a uma temperatura superior a 4ºC, e aderir ao betão fresco de modo a formar uma película contínua que, uma vez seca, deverá apresentarse flexível sem roturas ou fendas e permanecer intacta durante, pelo menos, 7 dias após a sua aplicação. O produto líquido filmógeno pigmentado não poderá de modo algum entrar em reação com o betão, em particular com a água e os iões de cálcio, e a sua fração volátil não poderá ser um material tóxico ou facilmente inflamável. Deverá ainda, quando ensaiado segundo a norma ASTM E 97, ter um poder refletor da luz natural superior a 60% relativamente ao dióxido de magnésio e, depois de aplicado em obra, garantir uma perda de água inferior a 0,055g/cm2 às 72 horas MEMBRANAS PARA CURA As superfícies expostas do betão acabado serão aspergidas com água por meio de um atomizador antes do início da cura, a seguir ao que será colocada a membrana; esta deverá estar de acordo com a norma ASTM C 171 e permanecer sobre a laje por um período nunca inferior a 72 horas. A membrana de cura será constituída por folhas justapostas de dimensões tais que cubram completamente a largura da laje, englobando os seus bordos. As diferentes folhas deverão sobrepor-se, em pelo menos, 10cm, e ser convenientemente ligadas entre si por intermédio de pesos sobre as extremidades (assentes na camada inferior) por forma a que se mantenha globalmente, uma perfeita impermeabilização RETARDADORES DA PRESA DE SUPERFÍCIE Preconiza-se o recurso a retardadores da presa superficial caso se opte por uma textura não orientada, para favorecer o processo de denudagem da superfície do betão das lajes. Dado que a eficácia do processo depende de uma proteção superficial adequada, para se evitar qualquer evaporação, a aplicação deste tipo de produtos deverá ser seguida da de um dos produtos de cura referidos neste Caderno de Encargos, ou complementada por uma metodologia de proteção adequada, a submeter pelo empreiteiro à aprovação da fiscalização, desde que a mesma revele eficácia compatível com a dos primeiros, durante um período de 24 horas MATERIAIS PARA AS JUNTAS MATERIAIS PARA PREENCHIMENTO E IMPERMEABILIZAÇÃO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO O material para preenchimento deste tipo de juntas será suficientemente compressível para permitir a dilatação livre das lajes sem fluir para o exterior; deverá estar em conformidade com Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 89

90 as especificações ASTM D , caso seja betuminoso ou ASTM D , caso seja um material de outro tipo, e apresentar a elasticidade necessária para reduzir a um mínimo a deformação residual após descompressão. Deve ser ainda suficientemente impermeável para impedir a penetração da água exterior, imputrescível, durável, e não deverá absorver água do betão fresco nem tornar-se quebradiço por ação do frio. A sua espessura será de 25mm. Como uma solução mista de referência, indica-se o recurso ao aglomerado negro de cortiça, seguido de um mastique betuminoso impermeabilizante do tipo IGAS R (SIKA), da SITAL ou equivalente, aplicado nos últimos 3 cm MATERIAIS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE JUNTAS O material a utilizar na selagem da parte superior das juntas longitudinais de articulação, juntas transversais de contração e juntas de betonagem, deverá ser fácil de aplicar, resistente e adesivo, de tal modo que garanta a estanqueidade das juntas relativamente à água exterior e materiais estranhos, mesmo sob ação de repetidos ciclos de expansão-contração por motivo das variações de temperatura; não deverá ainda fluir da junta ou pelos bordos laterais, ser absorvido pelo betão, ou ser arrancado pelos pneus dos veículos quando ocorra a temperatura máxima estival. Finalmente, não deve ser frágil a temperaturas reduzidas, deve moldar-se aos movimentos das lajes e conservar a plasticidade durante um espaço de tempo tão grande quanto for possível. Poderá ser um de entre os seguintes: a) Material do tipo elástico, de aplicação a quente O material, aplicado por vazão, manterá uma consistência tal que garanta o preenchimento uniforme e completo das juntas, sem inclusão de bolhas de ar ou descontinuidades. Deverá ainda estar em conformidade com a especificação ASTM D A sua aplicação será necessariamente antecedida da de um perfil anelar de neoprene, reforçado por filamentos de aço, com vista a futuras operações de conservação. Como solução de referência, cita-se um mastique betuminoso do tipo IGAS R (SIKA) da SITAL, ou que lhe seja equivalente. b) Composto betuminoso plástico, de aplicação a frio Deverá obedecer às condições impostas na especificação ASTM D A sua aplicação será necessariamente antecedida da de um perfil anelar de neoprene ou de neoplene, reforçado por filamentos de aço à semelhança do caso antecedente. c) Perfis elastomerizados pré-fabricados Uma solução alternativa relativamente recente (1975), mas já com algumas provas dadas, é o recurso a perfis elastomerizados pré-fabricados, simplesmente introduzidos nas juntas, onde ficam comprimidos. Assim, aceita-se a aplicação de perfis do tipo do M21437 da PHOENIX, ou equivalente, desde que o Adjudicatário assuma a responsabilidade de uma duração mínima de 4 anos, com plena eficácia. Os perfis deverão ser colados com Silicone (preto) 920 da BAYER, ou produto equivalente, na intersecção de juntas transversais e longitudinais MATERIAIS PARA OBRAS DE ARTE CORRENTES LIGANTE HIDRÁULICO O ligante hidráulico componente das argamassas e dos betões deve ser o cimento Portland normal, satisfazendo as prescrições fixadas neste Caderno de Encargos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 90

91 O cimento deve ser de fabrico recente e acondicionado por forma a ser bem protegido contra a humidade O cimento deve ser fornecido a granel ou em sacos. O cimento fornecido a granel deve ser armazenado em silos equipados com termómetros. Quando fornecido em sacos não será permitido o seu armazenamento a céu aberto, devendo ser guardado com todos os cuidados indicados no art.º 20.º do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos. Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos, ou que se encontre mal acondicionado ou armazenado. Quando em sacos, será rejeitado todo aquele que seja contido em sacos abertos ou com indícios de violação O cimento para uma mesma qualidade de betão, e para um mesmo elemento da obra, deve ser obrigatoriamente da mesma proveniência, devendo esta ser comprovada por certificados de origem INERTES Os inertes para betões hidráulicos devem satisfazer as prescrições do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 445/89, de 30 de Dezembro de 1989 e Despacho do MOPTC nº 6/90-XI de 27 de Março São obrigatórios todos os estudos e ensaios referidos no citado regulamento O Empreiteiro apresentará, para aprovação da Fiscalização, o plano de obtenção de inertes, lavagem e seleção de agregados, proveniência, transporte e armazenagem, a fim de ser verificar a garantia da sua produção e fornecimento, com as características convenientes e constantes, nas quantidades e dimensões exigidas Os elementos individuais do inerte grosso devem ser de preferência isométricos, não devendo a porção de partículas chatas ou alongadas exceder os 20% do peso total; uma partícula é considerada chata quando d/b < 0,5 e alongada quando L/b > 1,5, sendo b a largura, d a espessura e L o comprimento da partícula A dimensão máxima do inerte grosso não deverá exceder 1/5 da menor dimensão da peça a betonar e, nas zonas com armaduras, não deverá exceder ¾ da distância entre varões O inerte grosso deve ser sempre lavado e, com muito especial cuidado no caso de ser godo A areia deve ser convenientemente lavada e cirandada, se tal se mostrar necessário segundo a Fiscalização ÁGUA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 91

92 A água a utilizar na obra, tanto na confeção dos betões e argamassas como para cura do betão, deverá, na generalidade, ser doce, limpa e isenta de matérias estranhas em solução ou suspensão, aceitando-se como utilizável a água que, empregue noutras obras, não tenha produzido eflorescências nem perturbações no processo de presa e endurecimento dos betões e argamassas com ela fabricados. De qualquer forma a água a utilizar será analisada devendo, os resultados obtidos, satisfazer os limites indicados no quadro VII do art.º. 10.º do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos AÇO PARA BETÃO ARMADO O aço das armaduras para betão será em varão redondo, laminado a quente ou endurecido a frio, (A 400NR ou A 400ER) devendo satisfazer as prescrições em vigor que lhe forem aplicáveis O aço deve ser de um tipo homologado e isento de zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo ou ferrugem solta, obedecendo às prescrições do Regulamento de Estruturas de Betão Armado Pré-Esforçado Os ensaios a realizar serão a tração sobre provetes proporcionais longos e a dobragem, efetuados de acordo com as normas portuguesas em vigor, respetivamente a NP-105 e a NP-173, conforme estipula, os art.ºs 21.º e 22.º do Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado e, ainda, os necessários para satisfazer o disposto no art.º 174.º do mesmo regulamento No caso de se pretenderem efetuar emendas de varões por soldadura, realizar-se-ão ensaios com a finalidade a que se referem os art.ºs 21.º e 156.º do diploma citado na alínea anterior MADEIRAS As madeiras a empregar devem ser cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós viciosos, isentas de caruncho, fendas ou falhas, que possam comprometer a sua resistência Devem ser de primeira escolha, isto é, selecionadas por forma a que mesmo os pequenos defeitos (nós, fendas, etc.) não ocorram com frequência nem com grandes dimensões, nem em zonas das peças onde venham a instalar-se as maiores tensões Devem ser de quina viva e bem desempenadas permitindo-se, em casos a fixar pela Fiscalização, o emprego de peças redondas em prumos ou escoras, desde que tal não comprometa a segurança ou a perfeição do trabalho As tábuas para moldes, devem ter uma espessura não inferior a 2,5cm e serão aplainadas, tiradas de linha e a meia madeira Os calços ou cunhas a aplicar devem ser de madeira dura. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 92

93 PEDRA EM GERAL A pedra a empregar, tanto para brita como para outros fins, deve satisfazer, além das condições particulares para cada caso, as seguintes condições gerais: 1. Não ser atacável pela água ou agentes atmosféricos; 2. Não apresentar fendas ou lesins; 3. Ser isenta de terra ou de quaisquer outras matérias estranhas; 4. Não apresentar cavidades, ter grão homogéneo e não ser geladiça ARGAMASSAS As argamassas a aplicar serão dos seguintes tipos: Tipo I Argamassa de cimento e areia, com traço de 300Kg de cimento por 1000l de areia, a empregar no assentamento dos lancis. Tipo II Argamassa de cimento e areia, com traço de 600Kg de cimento por 1000l de areia, a empregar no assentamento de tubos e, eventualmente, no reboco da superfície de betão onde, por defeito de execução, se torne necessário utilizá-la e a Fiscalização tenha anuído. O fabrico das argamassas será feito por meios mecânicos ou, em casos eventuais, manualmente, em estrado de madeira, mas, nesta hipótese, os materiais devem misturar-se primeiramente a seco e só depois se amassarão, juntamente com a água necessária, até que a argamassa fique bem homogénea. As argamassas serão fabricadas na ocasião do seu emprego e na proporção do seu consumo, sendo de rejeitar todas as que comecem a fazer presa no amassadouro ou sejam remolhadas LANCIL EM BETÃO O lancil será fabricado em betão (B 30) devendo ter colocação uniforme e ser isento de fendas. Terá a secção de 0,15 x 0,30m2 quando aplicado em separadores ou em passeios, e será galgável, com a secção de 0,30 x 0,22m2, quando aplicado em ilhas disciplinadoras de tráfego. Terão o comprimento mínimo de 0,80 m nos troços retos, e nas curvas, o que melhor se ajusta ao desenvolvimento delas, com um limite inferior de 0,50 m MATERIAIS PARA ALTEAMENTO OU CORRECÇÃO DE BERMAS Os materiais a utilizar no alteamento de bermas não pavimentadas, em concordância com reforços aplicados ao pavimento contíguo, ou na correção de bermas irregulares, devem ser constituídos por saibros ou produtos de britagem de boa qualidade, isentos de detritos, de matéria orgânica ou de quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Percentagem máxima passando no peneiro ASTM nº % Equivalente de areia mínimo... 25% Limite de liquidez máximo... 25% Índice de plasticidade máximo... 6% Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 93

94 Quando seja utilizado material granular (obedecendo às especificações acima expressas), a sua dimensão máxima não poderá exceder os 50mm VEDAÇÕES POSTES Os postes para as vedações serão obtidos de pinheiros selecionados e terão as dimensões indicadas no projeto. Os postes, descascados e abicados, depois da secagem até um teor em água não superior a 20%, são impregnados em autoclave com creosote a alta temperatura sob elevadas pressões. Todos os postes são marcados a fogo, com os símbolos da JAE, da firma e o ano do seu tratamento. As travessas para os portões de madeira serão sujeitas a um tratamento semelhante aos dos postes de madeira ARAME E REDE Os arames serão dos tipos indicados no projeto e galvanizados, assim como os grampos de fixação. A rede é do tipo designado por rede elástica, de malha em losango, com uma abertura de 50mm e tecida com arame zincado (12BWG 0/2,76mm) MATERIAIS PARA TRATAMENTO PAISAGISTICO TERRA ARÁVEL A terra arável a utilizar na cobertura de taludes e, quando necessário, em separadores, será proveniente da camada superficial dos terrenos de cultura ocupados pelo traçado. A sua possança na cobertura será variável, em conformidade com as características do terreno e, sobretudo, dependente da inclinação dos taludes e da viabilidade da sua estabilização sobre eles. No início dos trabalhos de movimentação de terras, proceder-se-á à total decapagem e arrumação em pargas de altura não superior a 1,5m, as quais serão valorizadas por sementeiras de leguminosas. Estas terras poderão ser cedidas, na sua maioria, para valorização de zonas de apoio à estrada, ou mesmo de terrenos agrícolas vizinhos CORRECTIVOS a) - Corretivos cálcicos Agripo ou Agroliz b) - Corretivos orgânicos industriais doseando, no mínimo, 40% de matéria orgânica; Fertor, Ferthumus, Guano, Turfa, Biovert Hum FERTILIZANTES Adubo químico ternário doseado (N.P.K) 1. Adubo químico nitro amoniacal a 20,5% SEMENTES Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 94

95 As sementes deverão apresentar o grau de pureza e a facilidade germinativa exigidas por lei, sempre que essas espécies figurem nas tabelas oficiais. As não representadas deverão ser provenientes da última colheita, salvo justificação especial de germinação tardia, e deverão estar isentas de sementes estranhas e impurezas. A memória do projeto de integração paisagística inclui a lista das espécies que se consideram de aplicar como básicas nos locais assinalados nos mapas de revestimento vegetal, bem como as respetivas percentagens ÁRVORES E ARBUSTOS Devem corresponder às espécies indicadas nas peças desenhadas. Serão exemplares novos, com bom desenvolvimento e com formação e ramificados e desde o colo. As plantas da folha caduca serão fornecidas em raiz nua e deverão possuir um sistema radicular bem desenvolvido e abundante cabelame. As de folha persistente serão fornecidas com torrão, devendo este apresentar-se consistente. a) - Árvores As árvores de folha caduca deverão possuir uma altura mínima de 1,20m; normalmente essa altura não deve ultrapassar os 3,0m. As de folha persistente devem situar-se entre os 0,30 e 0,80m. Em plantação expedita, considera-se necessária uma altura mínima de 0,15 m para plantas com torrão. b) Arbustos As suas dimensões devem situar-se entre 0,30 e 0,80m. Em plantação expedita considera-se necessária uma altura mínima de 0,15m, para planta com torrão MATERIAIS AUXILIARES TUTORES Deverão ser utilizados normalmente. Poderão ser constituídos por canas de madeira, normalmente em tripeça, e devem apresentar-se direitos, descascados, secos, sãos e com dimensões proporcionais às plantas a que se destinam FIXADOR Poderá ser à base de vários produtos, desde que apresentados e aceites pela equipa de projeto e Fiscalização. Destacamos os considerados como de maior garantia: Extrato de algas enriquecidas com polyuronidos de elevado poder Aquífero (Alginatos) Polymeros plásticos derivados de petróleo (BL-801; Curasol) Produto coloical de origem vegetal (Biovert Stabile) Polymero orgânico (P.A.M.) Resina líquida sintética (Huls 801) ADITIVOS Betonite cálcica ATILHOS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 95

96 São de ráfia, cordel de sisal ou outros materiais designadamente de material plástico, devendo possuir resistências e elasticidades suficientes para a função pretendida sem danificar as plantas MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DE MARCAS RODOVIÁRIAS TINTAS PARA PRÉ-MARCAÇÃO As tintas a utilizar na pré marcação devem ser, de preferência, na cor branca (cor da marca), de secagem rápida, de resistência ao desgaste compatível com o tempo de duração exigido pela data prevista para a marcação, tendo em consideração o volume do tráfego em presença MATERIAL TERMOPLÁSTICO AGREGADO E CARGAS O agregado será constituído por areia siliciosa, calcite, quartzo ou outros produtos similares. As cargas serão pós finos, que dão corpo ao material termoplástico, podendo utilizar-se, por exemplo, cré (carbonato de cálcio) ou litopone. As granulometrias dos agregados e das cargas deverão ser escolhidas de modo a permitir uma boa compaticidade do material termoplástico PIGMENTO PARA TERMOPLÁSTICO BRANCO O pigmento a utilizar será dióxido de titânio (Ti O2) LIGANTE O ligante deverá ser constituído por um material resinoso termoplástico natural ou sintético, plastificado com óleo mineral PÉROLAS REFLECTORAS 1. Características básicas As pérolas deverão ser de vidro transparente ou de material equivalente que permita, por adição, tornar o material termoplástico refletor. As pérolas deverão ser suficientemente incolores para não comunicar às marcas rodoviárias, sob a luz do dia, nenhuma modificação apreciável da cor. Consideram-se como defeituosas as pérolas não esféricas, opacas, opalescentes e que contenham bolhas de gaz, de dimensão superior a 25% da sua área projetada e graus de materiais estranhos. A percentagem de pérolas não esféricas, determinada segundo a especificação ASTM , deve ser inferior a 30%. 2. Índice de refração As microesferas de vidro não devem apresentar um índice de refração menor que 1,5. c) Resistência à água Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 96

97 Após 60 minutos de tratamento por refluxo com água destilada, as pérolas não devem apresentar alteração superficial apreciável, e o volume máximo admissível de solução de ácido clorídrico 0,01 N, para neutralizar a água após a realização do ensaio, será de 9cm3. d) Resistência aos ácidos Após 90 horas de imersão numa solução diluída de ácido à temperatura de 23 +/- 2 ºC, estabilizada a um PH entre 5,0 e 5,3, as pérolas não devem apresentar senão uma ligeira perda de brilho em comparação com uma amostra não sujeita ao ensaio. f) Resistência ao cloreto de cálcio em solução Após 3 horas de imersão numa solução aquosa de cloreto de cálcio a 5,5%, à temperatura de 23 +/- 2ºC, as pérolas não deverão apresentar nenhuma alteração superficial em comparação com uma amostra não sujeita ao ensaio. g) Granulometria A granulometria das pérolas introduzidas no material termoplástico deve estar de acordo com os valores a seguir especificados: PENEIRO ASTM 1,700mm 0,425mm PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA A granulometria das pérolas de vidro, projetadas no momento da aplicação deve estar de acordo com os valores seguintes: PENEIRO ASTM 1,700mm 0,600mm 0,425mm 0,300mm 0,212mm 0,075mm PERCENTAGEM ACUMULADA DO MATERIAL QUE PASSA MATERIAL TERMO-PLÁSTICO BRANCO a) O material deverá ser constituído por agregado, pigmento, cargas, ligados por um ligante plastificado com óleo mineral e pérolas de vidro com uma granulometria apropriada para se obter o efeito refletor desejado. b) A composição do material deve atender às seguintes proporções em massa: Agregado, incluindo as pérolas /- 2% Pigmento e cargas /- 2% Pigmento... 6% mínimo Ligante /- 2% Pérolas de vidro... 20% mínimo c) O material deve ainda obedecer às seguintes características: Peso específico compreendido entre 1,96 e 2,04 g/cm3. Ponto de amolecimento (anel e bola) superior a 80 ºC. Resistência ao abatimento a percentagem de diminuição da altura de um cone feito com o material, sujeito a 23 +/- 2ºC, não deve ser superior a 10%. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 97

98 Repassamento o material termoplástico, aplicado sobre base de argamassa betuminosa, não deve apresentar, por repassamento, uma variação de cor inferior ao grau 8 da escala fotográfica da especificação ASTM D Resistência ao envelhecimento acelerado o material termoplástico aplicado com a espessura seca de 1,5mm sobre argamassa betuminosa, quando sujeito a envelhecimento acelerado durante 168h numa máquina Weather-Ometer de arco voltaico, com o seguinte ciclo diário: 17 horas de luz e calor (55.ºC, com molhagem intermitente de 18 em 18 minutos) 2 horas de chuva forte 5 horas de repouso Não deverá apresentar qualquer defeito assinalável à observação visual. Resistência à imersão em água o material termoplástico, com a espessura seca de 1,5mm, aplicado sobre fibrocimento, seco durante 72 horas ao ar e imerso em água à temperatura de 20 a 30.ºC durante 24 horas e observado 2 horas mais tarde, não deverá apresentar empolamento, fissuração, nem destacamento em relação à base. Resistência à alteração de cor o material termoplástico, submetido à ação da luz solar artificial durante 100 horas não deve apresentar alteração de cor. Fator de luminância o fator de luminância do material termoplástico branco, determinado numa direção normal à superfície com iluminação a 45.º, por uma fonte CIE do tipo C, deve ser não inferior a 0,70 segundo a NP Resistência à derrapagem - o material termoplástico, com a espessura seca de 1,5 mm, deverá apresentar uma resistência ao atrito não inferior a 45 BPN, medida com o pêndulo britânico ; em zonas pontualmente perigosas, aquele valor deverá ser superior a 50 BPN SINALIZAÇÃO VERTICAL E EQUIPAMENTO DE BALIZAGEM E DE GUIAMENTO SINAIS DE PEQUENA DIMENSÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO São incluídos nesta designação os seguintes sinais: Sinais de perigo; Sinais regulamentando a prioridade em intersecções; Sinais de regulamentação; Sinais de informação; Outros sinais: todas as baias direcionais PLACA As placas devem ser fabricadas em chapa de ferro polido, com a espessura mínima de 2,0mm e o seu fabrico deverá obedecer às seguintes operações fundamentais: a) - Moldagem Corte da chapa. Moldagem do sinal a frio (por estampagem), ficando os símbolos em relevo, com a profundidade de 2,5 a 4,0mm (em função da espessura do molde e dos símbolos); no caso dos sinais de STOP, a profundidade deverá ser maior. b) - Proteção anticorrosiva Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 98

99 Lavagem e limpeza por processo mecânico ou químico de forma a que fique isento de quaisquer matérias estranhas, produtos de corrosão, óleo ou ácido. Secagem. Zincagem por galvanização a frio (eletrolítica) com a espessura de 14µ (100 g de zinco por m2). c) - Acabamento Lavagem. Secagem. Pintura: - Aplicação de primário e aparelho anticorrosivo - Pintura a cores - Secagem em estufa Refletorização: - Aplicação de película retrorrefletora - Colagem daquela película em prensa de vácuo - Secagem por infravermelhos Em alternativa e para os sinais de simples indicação e outros sinais (baias direcionais) poderá ser utilizado o sistema de quinagem dos ângulos (em substituição do sistema de moldagem a frio), com todas as restantes operações de fabrico semelhantes às já descritas. A pintura deverá ser executada com tinta de esmalte, nas cores adotadas nos diversos sinais, sendo a parte posterior na cor cinzenta, adotada pela JAE (RAL 9018). A Refletorização deverá ser efetuada com tela possuindo esferas de vidro isentas de qualquer rugosidade, constituindo uma superfície perfeitamente lisa e contínua para evitar a fixação de poeiras, facilitar a limpeza e garantir, assim, as necessárias propriedades retrorrefletoras, numa distância nunca inferior a 400 m. As diferentes cores adotadas, quer nas superfícies retrorrefletoras, quer pintadas, devem obedecer respetivamente às coordenadas e referências RAL do Código Cromático, expresso na seguinte tabela: SUPERFÍCIES RECTROREFLECTORAS azul x 1= 0, 078 x2= 0,150 x3= 0,210 x4= 0,137 Y1= 0,171 y2= 0,220 y3= 0,160 y4= 0,038 SUPERFÍCIES PINTADAS azul RAL: 5019 verde X1= 0,007 x2= 0,248 x3= 0,177 x4= 0,026 Y1= 0,703 y2= 0,409 y3=0,362 y4= 0,399 verde RAL: 6016 vermelho Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 99

100 X1= 0,690 x2=0,595 x3=0,569 x4= 0,655 Y1= 0,310 y2= 0,315 y3= 0,341 y4= 0,345 amarelo X1= 0,545 x2= 0,487 x3= 0,427 x4= 0,465 Y1= 0,454 y2= 0,423 y3= 0,483 y4= 0,534 SUPERFÍCIES RETROREFLECTORAS laranja X1= 0,610 x2= 0,535 x3= 0,506 x4= 0,570 Y1= 0,390 y2= 0,375 y3= 0,404 y4= 0,429 castanho X1= 0,445 x2= 0,604 x3= 0,556 x4= 0,445 Y1= 0,353 y2= 0,396 y3= 0,443 y4= 0,386 branco X1= 0,350 x2= 0,300 x3= 0,285 x4= 0,335 Y1= 0,360 Y2= 0,310 Y3= 0,325 Y4= 0,375 preto X1= 0,385 x2= 0,300 x3= 0,260 x4= 0,345 Y1= 0,355 y2= 0,270 y3= 0,310 y4= 0,395 vermelho RAL: 3002 amarelo RAL: 1006 SUPERFÍCIES PINTADAS laranja RAL: 2008 castanho RAL: 8011 branco RAL: 9010 preto RAL: 9011 cinzento Os Fatores de Luminância e Coeficientes de Retro reflexão, deverão respeitar os valores mínimos constantes do seguinte quadro: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 100

101 Coeficientes de Retro reflexão mínimo, em cd/lx.m² CORES Ângulo de Observação, em graus sexag. 0,2 1/3 2,0 Ângulo de entrada, e, graus sexages Fator de Luminância mínimo ß BRANCO ,0 5,0 2,5 1,5 0,35 VERMELHO 15 6,0 10 4,0 1,8 0,8 0,4 0,3 0,05 AMARELO ,0 3,0 1,5 1,0 0,27 As telas retrorrefletoras deverão possuir em marca de água o símbolo do fabricante com a indicação do período de durabilidade devendo, quando isto não acontecer, ser apresentados os documentos de homologação ou resultados de ensaios laboratoriais das suas características, nomeadamente óticas, cromáticas e de durabilidade POSTES Os postes devem ser executados em chapa de aço laminado, de 2,0 +/- 0,2mm de espessura, de acordo com o desenho de pormenor respetivo. Depois de devidamente limpos levarão, como acabamento, zincagem por galvanização a quente com a espessura de 84µ (deposição de 600 g por m2) PEÇAS DE LIGAÇÃO As peças de ligação da placa ao poste, em chapa de aço com 3 mm de espessura (charneiras, parafusos, anilhas e porcas) são normalizadas, devendo obedecer ao respetivo desenho de pormenor, e levarão como acabamento, depois de devidamente limpas, zincagem por galvanização a frio (eletrolítica) com espessura de 14µ (100g de zinco por m2) SINAIS DE MÉDIA DIMENSÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO São incluídas nesta designação as setas de informação (S) do sistema informativo quando montadas em poste único e os sinais de aproximação de saída (SA) PLACA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 101

102 As placas devem ser fabricadas em chapa de liga de alumínio (ALMg2) com a espessura mínima de 2,0 mm e serão enquadrados por uma moldura tipo all round em perfil de alumínio extrudido (ALMg5). Serão refletorizados, devendo a tela garantir, no momento de aplicação em obra, valores mínimos do Coeficiente de retro reflexão e do Fator de Luminância de acordo com o quadro que se apresenta na alínea c) do art.º destas cláusulas técnicas POSTES Os postes serão tubulares, de aço, sendo a sua secção e espessura capazes de realizar a função de suporte a que se destinam. Depois de devidamente limpos, levarão, como acabamento, zincagem por galvanização a quente, com a espessura de 84µ (deposição de 600g por m2), em conformidade com as disposições normativas da JAE PEÇAS DE LIGAÇÃO As peças de ligação ao poste são braçadeiras apropriadas, de aço ou alumínio, de espessura variável, em função da espessura do tubo ou poste, não devendo permitir, depois do aperto, a rotação da seta no poste SINAIS DE GRANDE DIMENSÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO São incluídos nesta designação os sinais do sistema informativo do tipo: Pré aviso simplificado (PAS); Pré aviso gráfico (PAG); Painéis em pórtico (P e SP); Painéis de vias de lentos (PVA); Setas direcionais (SD); Sinais de confirmação (PC) PAINEL O painel será executado em alumínio, com espessura mínima de 2,0mm podendo ser realizado por um dos dois processos: Por uma ou mais chapas de liga de alumínio (ALMg2), com a espessura de 2,00mm, para áreas até 1,5m2, e de 3,00 mm para áreas superiores; Apenas para os painéis em pórtico ou semi-pórtico, por justaposição de módulos de perfil de alumínio extrudido com a espessura mínima de 2,0 mm, com 17,5 a 22,5cm de altura, de acordo com o desenho respetivo. O aperto dos perfis entre si, é realizado por meio de braçadeiras apropriadas que promovem, simultaneamente, a fixação aos prumos. Os painéis de altura igual ou inferior a 1,50m serão realizados por uma só chapa, sendo reforçados por um perfil em Z. Os painéis de altura superior a 1,50m serão seccionados, sendo a junção das chapas realizada por dois perfis em U. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 102

103 Os painéis serão enquadrados por uma moldura de tipo all-round, em perfil de alumíno extrudido (ALMg5). A junção dos perfis e da moldura à chapa é feito com rebites, da liga AlMg4, roscados e soldados. Na moldura, além dos rebites, deve ser ainda utilizada uma cola a dois componentes para total aderência. Em qualquer dos processos, os elementos constituintes do painel devem sofrer um tratamento prévio de limpeza, por meios mecânicos ou químicos, de modo a que fique isento de quaisquer matérias estranhas, nomeadamente gorduras. Os painéis são refletorizados, devendo a tela garantir, no momento da aplicação em obra, valores mínimos de Coeficiente de retro reflexão e do Fator de Luminância de acordo com o quadro que se apresenta na alínea c) do artº destas cláusulas técnicas, para painéis colocados em pórtico ou semi-pórtico, e de um mínimo de 70 cd/lux/m2, para os restantes POSTES a) Painéis perfilados Os postes são constituídos por perfis laminados do tipo I normal (INP) Depois de devidamente limpos, os perfis levarão como acabamento zincagem por galvanização a quente. b) Painéis em chapa Os postes serão tubulares, de aço, devendo o seu diâmetro e espessura determinar o número de postes para suporte do painel. Depois de devidamente limpos levarão, como acabamento, zincagem por galvanização a quente PEÇAS DE LIGAÇÃO a) Painéis perfilados As peças de ligação ao poste, que promovem simultaneamente o aperto dos perfis entre si, são braçadeiras apropriadas, de aço ou alumínio, realizadas de acordo com o desenho de pormenor. b) Painéis em chapa As peças de ligação ao poste são braçadeiras apropriadas, de aço ou alumínio, de espessura variável em função da área do painel, devendo obedecer em formato ao respetivo desenho de pormenor DEMARCAÇÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO Incluem-se os marcos hectométricos, quilométricos e miríamétricos PLACA Deverá ser fabricada em chapa de ferro polida, com a espessura mínima de 2,0mm e o seu fabrico deverá contemplar a sequência de tratamento já indicada para as placas dos sinais de pequena dimensão. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 103

104 Em alternativa, admite-se o fabrico em chapa de liga de alumínio (ALMg2) com a espessura de 2 mm, enquadrada por uma moldura tipo all-round de perfil com alumínio extrudido (ALMg5). As placas serão refletorizados, devendo a tela garantir, no momento de aplicação em obra, valores mínimos do Coeficiente de retro reflexão e do Fator de Luminância de acordo com o quadro que se apresenta na alínea c) do artº destas cláusulas técnicas, exceto para os marcos hectométricos, que serão pintados POSTES Os postes serão tubulares, de secção quadrada ou retangular, em aço, sendo as suas dimensões e espessura indicadas nas peças desenhadas PROCESSO DE FIXAÇÃO O processo de fixação encontra-se representado nas peças desenhadas e far-se-á por meio de rebitagem a uma chapa soldada em prumo ou poste, no caso geral. Em situações particulares, e para os marcos hectométricos, admite-se um sistema de fixação direto ao prumo de suporte da guarda de segurança semi-flexível MARCAÇÃO DOS SINAIS Na parte posterior dos sinais deverá ser inscrito o logotipo da JAE (4x4cm2) encimando a respetiva data de fabrico, sem cor de fundo, sob a forma de carimbo tecnicamente não removível ESTRUTURAS EM PORTICO OU SEMI-PORTICO As estruturas em pórtico ou semi-pórtico serão executadas em perfil tubular de secção quadrada, com 30x30cm2, de chapa de aço com 8mm de espessura no braço e de 10mm na coluna. O comprimento das travessas dos pórticos ou dos braços dos semi-pórticos serão os indicados nos desenhos, com base nos perfis transversais tipo, com o máximo de 12,5m no caso dos pórticos e de 7,0m no dos semi-pórticos, devendo o local da implantação e o comprimento exato ser definitivamente escolhidos após reconhecimento pormenorizado e obtenção do acordo da Fiscalização. Em qualquer caso, deverá ser garantido um gabarit mínimo absoluto de 5,0m, incluindo os painéis. As chapas de ligação da estrutura ao maciço de fundação terão a dimensão de 60x60cm2, possuindo 10 furos ovalizados para parafusos de 1 de diâmetro; aquelas chapas terão a espessura de 10mm ou de 12mm, respetivamente nas estruturas em pórtico e semi-pórtico. Os parafusos de 1 de diâmetro terão, embebido na fundação, um comprimento de cerca de 75cm. As braçadeiras serão em barra de aço, de 0,8x1,0cm2, com as dimensões indicadas nos desenhos. Serão providas de duas peças de ligação aos perfis INP, em cantoneira de abas 75x55mm2. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 104

105 Tanto a estrutura como as braçadeiras e restantes peças de ligação, serão zincadas por galvanização a quente. Os pórticos e semi-pórticos deverão ser fabricados por secções, com os comprimentos que mais convier, sendo as mesmas ligadas, em obra, por soldadura. A pintura será realizada em três demãos, todas com cores diferentes, senda a última na cor cinzenta adotada pela JAE (RAL 7011) PARAFUSOS, ANILHAS E PORCAS Os tipos de parafusos, suas formas e dimensões devem satisfazer as normas portuguesas em vigor, sendo dos tipos indicados nas peças desenhadas. Serão cadmiados por galvanização a frio AÇO MACIO CORRENTE E METAL DE ADIÇÃO PARA SOLDADURA A qualidade e características mecânicas do aço macio corrente a utilizar em chapas, perfis ou parafusos, bem como do metal de adição para soldadura, deverão satisfazer todas as especificações e requisitos próprio indicados no Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios ALUMÍNIO Será obtido diretamente da primeira ou segunda fusão, sendo a percentagem de impurezas inferior a 2% LIGAS DE ALUMÍNIO A sua utilização está prevista no presente projeto, e deverão conter um mínimo de 50% de alumínio, sendo a parte restante constituída por componentes de adição e sem quaisquer impurezas PROTECÇÃO DE ELEMENTOS CONTRA A CORROSÃO a) Todos os elementos de aço a empregar na sinalização serão metalizados por galvanização, devendo as suas superfícies apresentar um recobrimento homogéneo com metal de proteção e sem quaisquer impurezas. b) Todas as furações, soldaduras e remodelações das peças serão realizadas anteriormente à galvanização. c) As placas dos sinais de pequena dimensão serão zincados por galvanização a frio (eletrolítica), sendo a espessura do revestimento de 14µ e a deposição de 100g/m2. Os postes, tanto dos sinais de pequena, como de média e grande dimensão, serão zincados por galvanização a quente, sendo a espessura do revestimento de 84µ e a deposição de 600g/m2. Todos os parafusos, anilhas e porcas serão cadmiados por galvanização a frio (eletrolítica), sendo a espessura do revestimento de 20µ e a deposição de 140g/m2, o mesmo sucedendo às charneiras, com 28µ e 140g/m2, de acordo com as disposições normativas da JAE. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 105

106 CORES As cores a utilizar na sinalização, tanto em tintas como em telas refletoras, devem ser as previstas no Código da Estrada e seu Regulamento ABECEDÁRIOS E NUMERÁRIOS As características das inscrições utilizadas nas mensagens da sinalização, são obtidas a partir dos abecedários e numerários tipo (unitários) constantes das disposições normativas em vigor na JAE MARCADORES Os marcadores são unidirecionais ou bidirecionais de acordo com o local de aplicação e apresentam as características que se passam a especificar DIMENSÕES Altura máxima: 19mm; Dimensão máxima da superfície de contacto com o pavimento de: 10 x 10cm CONSTITUIÇÃO DO CORPO DO MARCADOR Matéria plástica injetada CONSTITUIÇÃO DOS REFLECTORES Qualquer que seja a constituição dos elementos refletores, nomeadamente os constituídos por catadióptros bi-hemisféricos de vidro, deverão corresponder às seguintes características: a) Coeficiente de intensidade luminosa No estado novo e para ângulos de: Observação 20 Incidência vertical V= 0 º Incidência horizontal H= 0º CIL > 100 mod/lux. Ao fim de um ano de serviço a valor de CIL não deverá ser inferior a 25% do valor no estado novo. b) Cor De noite, as coordenadas de cromacidade da luz enviada por um marcador iluminado pelo iluminante A, devem situar-se dentro do domínio definido pelos seguintes pontos: 1. A: X = 0,440 Y = 0,380 B: X = 0,480 Y = 0,410 C: X = 0,451 Y = 0,439 D: X = 0,409 Y = 0,411 c) Resistência à sujidade Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 106

107 O CIL dos marcadores em serviço deve ser maior do que 75% do CIL dos mesmos marcadores quando limpos MODO DE FIXAÇÃO Os marcadores devem ser simplesmente colados sobre o pavimento. A cola para fixação dos marcadores no pavimento deve obedecer, sem prejuízo de outras especificações expressas pelos documentos de homologação, às seguintes características: a) Composição Cola epoxídica de dois componentes, sendo: Componente A Resina epoxídica modificada com base em bisfenol A; Componente B Poliaminas modificadas. b) Equivalente epoxídico (da resina) Deverá ter o valor máximo de 200. c) Massa volúmica Deve obedecer à tolerância de +/-0,05 relativamente ao valor especificado pelo fabricante, para cada um dos dois componentes e para a mistura. d) Aderência Resistência da colagem ao corte mínimo de 6,1 Mpa ao fim de 2 horas. Idem, ao corte oblíquo mínimo de 13,8 Mpa ao fim de 24 horas e mínimo de 10,3 MPA ao fim de 24 horas mas quando imerso em água. e) Viscosidade Deve ser indicada (em Poises) pelo fabricante. f) Tempo de vida útil Mínimo de 30 minutos (para o tempo de aplicação). g) Tempo de presa Máximo de 90 minutos, a uma temperatura de entrada em serviço compreendida entre 20 e 25ºC. h) Prazo de armazenamento 12 meses, com o mínimo de 8 meses. i) Quantidade de cola por marcador Mínimo de 100 gramas. Os métodos de ensaio utilizados para a determinação das características referidas deverão estar de acordo com a Norma AASHTO T (1986) DELINEADORES NATUREZA E ELEMENTOS CONSTITUINTES O delineador será constituído pelo seu corpo e pelo sistema de ancoragem. O corpo do delineador será constituído por uma matéria plástica de tipo polietileno, na cor branca, com a espessura de 3mm, constituído por uma só peça, dificilmente inflamável, resistente ao sol, ao gaz dos escapes e aos fumos e poluição atmosféricos nas regiões industriais. Conterá ainda, refletores uni ou bi-direcionais. Deverá conter estabilizantes que garantam a resistência à luz e aos agentes climatéricos, para além de dever resistir ao amarelecimento. Deverá ser insensível às variações térmicas. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 107

108 Deverá conter, no tardoz, aberturas que permitam a ventilação e evitem a acumulação de calor e a condensação sobre a ação dos raios solares. A superfície deverá permitir uma fácil limpeza, sem melindre dos elementos retrorrefletores acoplados ou incrustados. Os retrorrefletores deverão ser fixados de tal modo à peça ou corpo do delineador, que seja possível a sua substituição de forma expedita. O sistema de ancoragem do delineador deverá ser constituído por uma ou mais peças metálicas de fixação, sendo a ancoragem garantida por introdução no solo de uma peça de comprimento não inferior a 30cm. Pretende-se que o sistema permita, com simplicidade, a remoção e colocação de novo delineador CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS VÁRIOS ELEMENTOS O delineador, apoiado no solo, deve resistir aos esforços naturais de serviço e não representar um perigo em caso de choque com um veículo. As suas qualidades devem ser duradouras. Deve resistir sem problemas a um vento que exerça uma pressão de 60 dan/m2, o que equivale a um esforço de 5 dan aplicado a 1,0 m acima do solo sem provocar deformações superiores a 5cm da sua posição inicial. Perante o efeito de um esforço horizontal, deverá ocupar uma posição tal que a sua parte superior se encontre a menos de 40cm do solo, e nenhum dos seus elementos constitua parte agressiva ou perigosa para os veículos ou peões. Deve resistir a um esforço vertical de 25 dan, a fim de resistir ao vandalismo. Exige-se ainda que, após um impacto com um veículo à velocidade de 60Km/hora, nenhum dos elementos resultantes constitua parte agressiva ou perigosa para os veículos ou peões. Os materiais que o compõem não devem ser frágeis e devem conservar as suas qualidades (cor, estabilidade, resistência, elasticidade) durante, pelo menos, cinco anos. As dimensões e características geométricas dos delineadores, apoiados no solo ou sobre uma guarda de segurança, constam das peças desenhadas. O corpo do delineador será de cor branca, com uma banda preta, em forma de paralelogramo com 20cm de altura, em cada uma das duas faces. O dispositivo retrorrefletor deverá ser sempre branco, com as dimensões indicadas nas peças desenhadas, quer o delineador se venha a localizar à direita ou à esquerda do condutor. Em faixas unidirecionais os delineadores possuirão, apenas na face virada para o sentido de tráfego a que respeitam, retrorrefletores retangulares de cor branca à direita e amarela à esquerda, com as dimensões de 18x4cm2. Em faixas bidirecionais, os refletores à direita são brancos e retangulares com 18x4cm2 e os que se situem à esquerda serão constituídos por 2 círculos brancos com 6cm de diâmetro, distanciados de 15cm entre centros. Exige-se que, qualquer que venha a ser o sistema de fixação, o sistema de ancoragem deverá estar enterrado, no mínimo, 30cm e permitir a todo o sistema as características e comportamentos já descritos. Para os delineadores apoiados na guarda de segurança, a sua parte superior é idêntica à dos delineadores apoiados no solo. O dispositivo de fixação encontra-se pormenorizado nas peças desenhadas, a título de exemplificação, podendo ser analisadas, pela Fiscalização, outras variantes. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 108

109 As peças de fixação a utilizar deverão, contudo, ser em aço galvanizado por imersão a quente, conforme prescrições adotadas para os suportes das guardas de segurança, ou em material inoxidável que garanta as mesmas características físicas. Os dispositivos retrorrefletores serão obrigatoriamente nas cores já indicadas e possuirão as dimensões fixadas nas peças desenhadas. Serão colocados de tal modo que o centro de gravidade da peça se situe a 85cm do solo. Devem possuir um poder de, no mínimo, 3 cd por 1 lux de iluminação e por m2, segundo o ângulo de incidência de 15º e um ângulo de divergência de 20. O Empreiteiro fornecedor deverá ser obrigado a apresentar documentos de homologação, quando existam, de laboratórios portugueses ou estrangeiros, sobre as qualidades e características do material que pretende oferecer, o qual deverá conter o ano do fabrico, a marca de identificação e a referência de homologação. REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ÁGUAS RESIDUAIS 1.- CONSTRUÇÃO CIVIL PIQUETAGEM E IMPLANTAÇÃO DOS TRABALHOS Compete ao Empreiteiro proceder, antes de iniciar qualquer trabalho, à piquetagem e à implantação das obras, a suas expensas, incluindo o fornecimento do material necessário. Na piquetagem serão utilizadas mestras de alvenaria ou estacas de madeira com 8 a 10cm de diâmetro na cabeça, cravadas pelo menos 50cm. Estas mestras serão niveladas e numeradas, sendo as cotas das suas cabeças ligadas a marcações de referência fixas. A Fiscalização poderá impor a aplicação de outros tipos de marcas, nos casos em que as estacas ou mestras de alvenaria se revelem, por qualquer motivo, inadequadas. Competirá ao Empreiteiro proceder às eventuais adaptações e correções que considere adequadas, para posterior aprovação da fiscalização, tendo em conta ocupações de subsolo que não tenham sido identificadas no projeto TRABALHOS PREPARATÓRIOS Antes de dar início aos trabalhos de escavação e mesmo antes da implantação das obras, o Empreiteiro terá de proceder ordenadamente, entre outras, às seguintes operações e trabalhos preparatórios: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 109

110 Reconhecer e assinalar no terreno os marcos topográficos e outros pontos fixos, devidamente cotados e coordenados, nos quais também se baseará para a implantação correta das obras; Delimitar, com suficiente aproximação, as faixas de terreno ao longo das quais se irão implantar as construções, as câmaras e as valas; Assegurar a manutenção de todas as serventias públicas e privadas, ainda que para isso tenha que realizar obras expeditas, de utilização provisória; Desobstruir o terreno, na faixa destinada à escavação das valas, o que deverá ser executado de modo a que o mesmo fique isento de vegetação lenhosa (árvores e arbustos), conservando todavia, a vegetação herbácea a remover com a decapagem, devendo os produtos provenientes desta operação ser conduzidos a local a indicar pela Fiscalização; Decapar a terra vegetal nas áreas de terreno a escavar e a aterrar. A decapagem abrangerá uma espessura mínima de 0,20m. O produto da decapagem será aplicado imediatamente no recobrimento de taludes ou ainda armazenado em montes com altura inferior a 1,5m, em locais a indicar pela Fiscalização; Proceder às sondagens necessárias para localizar em planta e determinar o perfil de condutas existentes. Estas sondagens deverão ser feitas com as devidas precauções para não danificar essas infraestruturas; Assinalar, na superfície do terreno, a presença de obstáculos subterrâneos conhecidos, que venham a ser intersectados pelas valas, como cabos elétricos e telefónicos, condutas de água e gás, coletores de esgoto, drenos, aquedutos, oleodutos, galerias, muros, etc., cujas posições lhe serão indicadas por meio de plantas a fornecer pela Fiscalização, que as obterá junto das respetivas entidades competentes; Executar e conservar em boas condições os circuitos de desvio do trânsito automóvel destinados a substituir provisoriamente as vias de circulação interditas pelas escavações; Instalar e conservar nas melhores condições de visibilidade toda a sinalização, diurna e noturna, adequada à segurança do trânsito, quer de viaturas, quer de peões, na zona afetada pelos trabalhos, de acordo com as prescrições aplicáveis no Código da Estrada; Providenciar, com a antecedência bastante, junto da Fiscalização, para que esta promova junto dos respetivos serviços, a remoção de obstáculos públicos superficiais, tais como postaletes de sinalização rodoviária, postes de iluminação, publicitários ou de sustentação de linhas elétricas e de fios elétricos, cuja presença ou estabilidade venham a ser afetadas ou ameaçadas pelas escavações. Além dos meios de ação correntes a empregar nos trabalhos preparatórios, o Empreiteiro deverá dispor previamente, nos locais da Empreitada ou nas imediações, de pessoal, equipamento, máquinas, materiais e ferramentas em quantidades e em espécie, tais que as escavações e os aterros se processem com eficiência e em bom ritmo. Designadamente disporá de: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 110

111 Aparelhos e acessórios de topografia para implantação de alinhamentos, levantamento de perfis e verificação de nivelamentos; Equipamentos de bombagem e de rebaixamento de níveis freáticos. O Empreiteiro deverá construir e manter ensecadeiras, canais, valas, drenos, poços de bombagem e outros dispositivos temporários, para a necessária proteção contra as águas, fornecendo todos os materiais necessários para esse efeito. Também fornecerá, instalará, manterá e porá em funcionamento as bombas e outro equipamento necessário para remoção de água. Quando já não forem necessários, as ensecadeiras ou outros meios temporários serão retirados pelo Empreiteiro. Este será responsável pelos danos causados às fundações, estruturas ou qualquer outra parte das obras, por cheias, água ou rotura de qualquer parte dos meios de proteção, devendo reparar esses danos à sua custa. O Empreiteiro submeterá à Fiscalização os desenhos de construção das ensecadeiras e dispositivos de drenagem preconizados. O Empreiteiro encarregar-se-á de todo o caudal proveniente das linhas de água naturais intercetadas, total ou parcialmente, pelos trabalhos abrangidos pelo presente Caderno de Encargos. Deverá fornecer e manter todas as construções provisórias necessárias para desviar ou para de algum modo assegurar que esses caudais não virão interferir com os trabalhos. Quando as construções temporárias já não forem necessárias, e antes da receção dos trabalhos, o Empreiteiro retirará as construções provisórias e reporá o terreno nas condições iniciais conforme for aprovado pela Fiscalização ARRANQUE E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS Salvo outra disposição indicada nas Cláusulas Especiais do presente Caderno de Encargos, far-se-á o arranque e a remoção do pavimento como definido nos critérios de medição do Projeto. Consoante a natureza do pavimento, assim a entidade que dirige na conservação dos pavimentos levantados determinará o aproveitamento ou não dos produtos resultantes do arranque. Se essa entidade determinar o aproveitamento de tais produtos na empreitada, para recolocação no lugar do pavimento retirado, o Empreiteiro arrumálos-á tanto quanto possível ao longo da vala, do lado contrário ao que for destinado aos produtos da escavação, de modo a não prejudicar o movimento das máquinas e do pessoal empenhados na montagem e ensaio da tubagem. Quando o pavimento for constituído por elementos desagregáveis, de macadame, cubos ou paralelepípedos, as pedras serão limpas de detritos e agrupados em montículos dispostos ao longo da vala ou do outro lado do arruamento, aguardando o momento de voltarem ao seu lugar, para a restauração do pavimento. No caso de não serem Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 111

112 recolocados, o Empreiteiro promoverá por sua conta a carga e o transporte dos produtos arrancados para vazadouro apropriado, aprovado pela Fiscalização. Igualmente serão removidos para locais onde não causem dano os sinais de trânsito, as lajes e leitos de valetas, guarnições, guias de passeios, aquedutos, manilhas, sumidouros, etc., que a Fiscalização mandará ou não aproveitar para recolocação como elementos complementares do pavimento. A reposição ou reconstrução dos pavimentos arrancados só se iniciará depois do aterro das valas se encontrar bem compactado e consolidado (95% a 100% pelo ensaio de Proctor Pesado). Os pavimentos a repor ou a reconstruir sê-lo-ão consoante o seu tipo, em conformidade com os desenhos do Projeto e com as respetivas especificações técnicas aprovadas. Na execução ou reposição de pavimentos em calçada, as juntas das pedras, que não deverão exceder 1,5cm, serão refechadas com aguada de cimento e areia. A calçada será batida a maço de madeira, na primeira vez a seco e nas seguintes depois de regada, até à sua perfeita compactação. Será encargo do Empreiteiro o fornecimento da pedra de calçada que estiver em falta, no caso de reposição. Além de repor ou reconstruir os pavimentos na extensão em que tiverem sido arrancados, o Empreiteiro obriga-se a realizar a sua perfeita ligação com o pavimento remanescente, de modo a que entre ambos não se verifiquem irregularidades ou fendas, nem ressaltos ou assentamentos diferenciais. Se, no decurso dos trabalhos de instalação de tubagem ou nos de aterro e compactação de valas houver destruição, danificação ou assentamento dos bordos do pavimento remanescente, será de conta do Empreiteiro a respetiva reparação. Serão igualmente repostos ou reconstituídos pelo Empreiteiro, nas devidas condições, os sinais de trânsito, as lajes e leitos de valetas, guarnições, guias de passeios, aquedutos, manilhas, sumidouros e demais elementos complementares do pavimento. O Empreiteiro ficará responsável pelos assentamentos, levantamentos, danos ou destruições que a passagem do tráfego normal provocar, dentro do prazo de garantia da empreitada, nos pavimentos repostos ou reconstruídos, obrigando-se às necessárias reparações MOVIMENTO DE TERRAS O trabalho de movimento de terras compreende a execução das escavações e aterros, de compactação, regularização e acabamentos conforme as dimensões, secções transversais tipo, inclinações e cotas indicadas nos desenhos e especificações do presente Caderno de Encargos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 112

113 Todo o material escavado será utilizado na construção de aterros ou fundações dos pavimentos conforme as indicações da Fiscalização. Se as terras escavadas excederem o volume necessário para a construção dos aterros, o excesso será conduzido a depósito e regularizado conforme indicado pela Fiscalização. Se as terras escavadas forem insuficientes para a execução dos aterros previstos, ir-se-ão buscar as terras necessárias a locais de empréstimo, na zona dos trabalhos, conforme for indicado pela Fiscalização. A Fiscalização reserva-se o direito de alterar rasantes e cotas do projeto se daí resultar maior economia para a obra ou se isso for julgado conveniente para a sua maior eficiência, sem que tal acarrete alteração para o preço unitário a pagar ao empreiteiro, estabelecido na sua proposta ESCAVAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DE TUBAGENS A execução das escavações deve obedecer à legislação em vigor, nomeadamente no que se refere à segurança do pessoal e ao uso de explosivos, caso tal esteja previsto e seja necessário. O modo de executar as escavações para abertura de valas fica ao critério do Empreiteiro, mas, em regra, serão feitas mecanicamente, recorrendo-se ao emprego de escavadoras ou valadeiras, equipadas com lanças e baldes dos tipos e dimensões mais adequadas às circunstâncias, tendo em conta o prescrito no presente Caderno de Encargos quanto à boa execução dos trabalhos e à segurança do pessoal. Não é todavia de excluir o recurso à escavação manual, quando o terreno for suficientemente brando e a vala tiver dimensões muito reduzidas e, sobretudo, quando a escavação se aproximar ou visar a pesquisa de tubagens, cabos e outros obstáculos subterrâneos, já aparentes ou ainda ocultos, que corram o risco de ser atingidos e danificados pelo balde da escavadora. O Empreiteiro efetuará todos os trabalhos necessários, quaisquer que sejam a natureza dos terrenos e as condições que encontre no local, de forma a satisfazer o que se encontre estabelecido neste Caderno de Encargos, no Projeto e nos restantes documentos contratuais, ou que lhe seja ordenado pela Fiscalização. Para o efeito admite-se que o Empreiteiro, antes de apresentar a sua proposta, se inteirou plenamente das condições locais, pelo que não serão aceites quaisquer reclamações com base em eventuais dificuldades que decorram da falta de conhecimento daquelas condições. De igual modo, os erros ou omissões do Projeto ou do Caderno de Encargos, relativas ao tipo de escavação, natureza do terreno e quantidades de trabalho, não poderão ser alegadas para a interrupção dos trabalhos, devendo o Empreiteiro dispor dos meios de ação adequados. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 113

114 As profundidades das escavações não serão superiores às necessárias para que as cotas das fundações sejam as pretendidas e as suas fundações dos tipos especificados no Projeto. Se o Empreiteiro levar as escavações a profundidades além das fixadas, será da sua conta tanto o excesso de escavação como o aterro necessário para repor o fundo da vala à cota desejada, devidamente compactado, em condições de garantir o bom assentamento das tubagens. Sempre que possível as valas serão abertas com taludes verticais e a largura será a indicada no Projeto. Em terrenos instáveis, onde seja necessário entivar os taludes com madeiramentos ou cortinas de estacas, a largura das valas será acrescida da espessura de tais madeiramentos ou cortinas e seus travamentos. Para efeitos de medição e consequente pagamento não serão tidas em consideração as sobrescavações e os consequentes excessos de aterros resultantes quer de eventual dificuldade em obter as formas previstas nas peças desenhadas quer da sobrelargura das valas devida à necessidade de entivação. Se durante a escavação se verificar a entrada generalizada de água através das superfícies laterais e do fundo da escavação, o Empreiteiro adotará os processos de construção e de proteção apropriados e aprovados pela Fiscalização, procedendo, se necessário, ao rebaixamento do nível freático. Os trabalhos de escavação abaixo do nível freático serão executados a seco, para o que o Empreiteiro deverá recorrer a processos apropriados e aprovados pela Fiscalização, tais como drenagem, ensecadeiras, entivações, rebaixamento do nível freático por meio de poços, congelação, cimentação, etc.. Quando a abertura da vala se fizer em rocha dura ou quando, do decurso das escavações, houver necessidade de demolir alguma construção ou obstáculo mais resistente, o Empreiteiro recorrerá ao emprego de explosivos devendo obter, com a necessária antecedência, as respetivas autorizações legais à sua custa e proceder em conformidade com os preceitos que regulamentam o manuseamento de detonadores e explosivos, reservando-se o Dono de Obra ao direito de não autorizar o seu uso. O emprego de explosivos e eventuais consequências em acidentes pessoais, nas obras ou em propriedade alheia, serão da exclusiva responsabilidade do Empreiteiro. A frente da escavação da vala não deverá ir avançada em relação à de assentamento das tubagens, de uma extensão superior à média diária de progressão dos trabalhos, salvo em casos especiais, como tal reconhecidos pela Fiscalização. À medida que a escavação for progredindo, o Empreiteiro providenciará a manutenção das serventias de peões e viaturas, colocando pontões ou passadiços nos locais mais adequados à transposição das valas durante os trabalhos. Para segurança de pessoas e veículos, onde as valas, os amontoados de produtos das escavações ou das máquinas em manobras possam constituir real perigo, o Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 114

115 Empreiteiro montará vedações, protetores, corrimãos, setas, dísticos e sinais avisadores, que sejam bem claros e visíveis tanto de dia como de noite. Haverá que prevenir, por todos os meios, eventuais acidentes pessoais e danos materiais na própria obra, na via pública e nas propriedades particulares, por deficiente escoramento dos taludes ou qualquer outra negligência nas operações de movimento de terras para abertura, aterro e compactação das valas, bem como por uso imprudente de explosivos, particularmente no que respeita ao despoletamento e rebentamento de cargas. Os produtos impróprios para o aterro e os sobrantes ou excedentes das escavações serão carregados em camiões basculantes e transportados a depósito ou espalhados e regularizados nas imediações da vala, conforme a Fiscalização o determinar e as circunstâncias o aconselharem, sem prejuízo para terceiros. Serão da responsabilidade do Empreiteiro a obtenção de autorizações bem como os encargos inerentes à utilização das áreas que julguem necessárias para depósito provisório das zonas escavadas. Todos os trabalhos de demolição, escavação e movimentação de máquinas deverão ser efetuados de forma cuidada, a fim de evitar vibrações ou deslocamento de terras, que provoquem ou venham a por em causa ruínas existentes, bem como materiais do foro arqueológico. Os trabalhos devem ser conduzidos de jusante para montante de forma a assegurar o livre escoamento das águas. Sempre que este procedimento não seja possível deverão ser tomadas medidas para a eventual necessidade de drenagem das águas por bombagem. Se durante a execução das escavações for necessário intersectar sistemas de drenagem superficiais ou subterrâneas, sistemas de esgotos ou canalizações enterradas (água, gás, eletricidade, etc.), maciços de fundação ou obras de qualquer natureza, competirá ao Empreiteiro a adoção de todas as disposições necessárias para manter em funcionamento e proteger os referidos sistemas ou obras, ou ainda removê-los, restabelecendo o seu traçado, conforme o indicado pela Fiscalização. Quando a tubagem for implantada em caminhos, a faixa posta à disposição do Empreiteiro para a execução das obras será a do caminho. O Empreiteiro deverá, nestes casos, assegurar o acesso às propriedades que não disponham de caminhos alternativos. O troço com vala aberta, interrompendo a passagem normal de viaturas, não deverá ultrapassar os 100 m. Quando a tubagem for implantada nas estradas municipais ou nacionais, a largura da faixa disponível será a compatível com a possibilidade de assegurar o trânsito duma via de circulação, devendo a extensão do troço com vala não ultrapassar os 100 metros. Haverá pontos singulares, onde a existência de condicionantes suscetíveis de serem identificadas na visita ao local das obras obriguem a reduzir os valores referidos. Incluem-se nestes casos: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 115

116 Os terrenos de fraca capacidade resistente e de nível freático elevado onde há necessidade de abertura de vala em comprimentos curtos, de modo a evitar descompressões e entivações adicionais; As zonas urbanas em que as infraestruturas no subsolo e razões de segurança impedem grandes comprimentos de vala aberta ENTIVAÇÕES E ESCORAMENTOS As valas serão entivadas e os taludes escorados nos troços em que a Fiscalização o impuser e também naqueles em que, ao critério do Empreiteiro, isso for recomendável. De um modo geral, entivar-se-ão as valas cujos taludes sejam desmoronáveis quer por deslizamento quer por desagregação, pondo em risco de aluimento as construções vizinhas, os pavimentos ou as instalações do subsolo que, pela abertura das valas fiquem ameaçadas na sua estabilidade. As peças de entivação e escoramento das escavações e construções existentes não serão desmontadas até que a sua remoção não apresente qualquer perigo. No caso de ter de abandonar peças de entivação nas escavações, o Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização um relatório da situação, dimensões e quantidades de peças abandonadas EXTRAÇÃO DE ÁGUA Quando, no decurso das escavações, ocorrer a presença de água nas valas haverá que eliminá-la ou rebaixar o seu nível para cotas inferiores às de trabalho, até se concluírem ou interromperem as operações de assentamento e montagem das respetivas tubagens. Consoante a quantidade e o regime de água existente no subsolo, assim se escolherão os meios para a extrair, os quais vão desde o simples balde manual, a usar somente nos casos de pequenas infiltrações, até às bombas estanca-rios, acionadas por motores elétricos ou de combustão. Quando não for suficiente a baldeação manual da água nem a sua drenagem gravítica na zona superficial circundante, instalar-se-á uma ou mais unidades de bombagem, cujos chupadores deverão mergulhar em pequenos poços de aspiração cavados no fundo da vala. Para rebaixamento local do nível freático no interior de valas abertas em solos porosos. Em vez dos chupadores correntes poderão empregar-se agulhas aspiradoras, do tipo Well-Point ou outras, acopladas a sistemas motrizes adequados. A extração da água deverá fazer-se com o mínimo arrastamento de solos do fundo para o exterior da vala, a fim de não desfalcar a base dos taludes da vala, a qual, nestas circunstâncias, deverá ser sempre entivada. A condução da água do terreno aos chupadores deverá fazer-se ao longo da vala, por meio de um estreito canal cavado junto ao pé do talude, colocando-se na entrada do poço de aspiração uma malha que Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 116

117 retenha os elementos com granulometria de maior dimensão, sem dificultar a passagem da água para o chupador. A água retirada das valas deverá ser afastada definitivamente do local de trabalho, lançando-a em reservatórios naturais ou linhas de água, donde não volte a circular, isto é, não torne a introduzir-se na vala por escorrência ou por infiltração, nem vá estagnar-se ou, por qualquer forma, causar prejuízos a terceiros ATERRO DAS VALAS E FUNDAÇÃO DAS TUBAGENS Será atendido ao disposto nas peças escritas e desenhadas do Projeto ou, em caso de omissão, atender-se-á ao disposto na norma EN 1610 e respetivos anexos. Os tipos de fundação e os materiais a empregar no enchimento das valas são os constantes no Projeto, nomeadamente nas peças desenhadas. De modo geral, o leito de assentamento da tubagem será efetuado com areia, gravilha ou terra cirandada isenta de torrões, pedras, paus, tábuas, raízes e de outros corpos duros com mais de 2cm e com menos de 5% de partículas com dimensão inferior a 0,1mm. Quando em terrenos sob o nível freático, o leito de assentamento será constituído por material de granulometria compreendida entre 5 e 30mm e de acordo com as fundações especiais previstas nas peças desenhadas. Nos casos especiais da tubagem instalada sob o pavimento de estradas, devidamente referenciados nas peças desenhadas, o material do leito de assentamento só poderá ser constituído por areia ou gravilha. Sempre que haja necessidade de colocar geotêxtil na fundação da tubagem o fundo da vala deverá ser cuidadosamente limpo, de modo a isentá-lo de quaisquer materiais que possam danificar o geotêxtil. O aterro das valas só poderá iniciar-se na presença da Fiscalização ou com a sua expressa autorização. Depois do assentamento da tubagem, colocam-se camadas de aterro em areia, outro material granular fino ou solos escolhidos entre os produtos de escavação e isentos de torrões, pedras, paus, tábuas, raízes e de outros corpos duros, realizando assim o envolvimento e o recobrimento da tubagem até cerca de 30cm acima do seu extradorso. Acima dessa cota o aterro deverá fazer-se com produtos da escavação da própria vala ou outros que o projeto indique, desde que sejam isentos dos detritos orgânicos e corpos de maiores dimensões que sejam prejudiciais à sua estabilidade e boa consolidação, especialmente se tal aterro vier a constituir base de pavimento rodoviário ou mesmo de bermas e passeios. O aterro será executado por camadas horizontais com 20cm de espessura, que serão sucessivamente regadas e batidas. A compactação das diversas camadas de aterro far-se-á por meio de maços manuais ou mecânicos, convindo que aqueles sejam em forma de cunha, quando Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 117

118 destinados ao aperto lateral de terras nas proximidades da conduta e em especial na sua semi-seção inferior. Nas camadas superiores, onde a compactação se puder fazer com pratos ou cilindros vibradores de dimensões apropriadas, serão permitidas espessuras até 40 ou 50cm antes de batidas. Nos casos especiais de instalação de tubagem sob o pavimento de estradas, haverá condições de compactação especiais, conforme definido nas peças desenhadas. Quando não for suficiente a humidade própria do terreno, nem a água existente no subsolo, regar-se-á cada uma das camadas de aterro na medida que, pela prática, se reconheça ser a mais conveniente para obter a melhor compactação naquele tipo de terreno. O número de pancadas dos maços ou o número de passagens dos pratos vibradores, cilindros ou outros aparelhos de compressão será, em cada caso, o recomendado pela experiência como necessário para obtenção de uma densidade relativa nunca inferior aos 90% do ensaio Proctor Pesado. Em caso de dúvida por parte do Empreiteiro, a Fiscalização poderá fixar e alterar, para cada zona de aterro, em função da natureza dos solos e do grau de consolidação a atingir, o peso do aparelho de compressão e o número, a ordem e o sentido das passagens necessárias. Os aterros de valas que venham a ficar sujeitos à passagem de tráfego rodoviário deverão receber uma camada de desgaste provisório, com 10 a 15cm de espessura, em saibro ou em solos estabilizados mecanicamente, e ser submetidos ao trânsito antes de pavimentados definitivamente, a fim de reduzir ao mínimo a eventualidade de futuras cedências, ressaltos ou ondulações nos revestimentos definitivos das faixas de rodagem MOVIMENTO DE TERRAS PARA IMPLANTAÇÃO DE OBRAS LOCALIZADAS A maneira de fazer as escavações e o transporte dos respetivos produtos fica ao critério do Empreiteiro, devendo este observar as prescrições técnicas necessárias à boa execução dos trabalhos e à segurança do pessoal, em conformidade com o presente Caderno de Encargos. O terreno natural adjacente à obra só poderá ser modificado mediante autorização da Fiscalização dada por escrito. A escavação necessária para a implantação da obra deve ser levada às cotas definidas pelo projeto. Os caboucos para fundações da estrutura deverão ser escavados à mão ou com máquinas apropriadas, de forma a conseguirem-se os perfis fixados no projeto sem irregularidades, considerando-os como aproximados e sujeitos a correções ou alterações por parte da Fiscalização. Quando o solo em escavação for argiloso, só se completará a escavação dos últimos 0,15m respetivos no próprio dia em que se executar a betonagem, para evitar que a superfície que recebe a sapata sofra os efeitos dos agentes atmosféricos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 118

119 Remover-se-ão todos os materiais instáveis ou soltos ou quaisquer elementos prejudiciais à boa execução das obras. Os materiais que venham a utilizar-se posteriormente no enchimento das escavações executadas serão colocados nos bordos das mesmas e a distância conveniente a fim de não originarem pressões prejudiciais sobre as paredes do cabouco. Os materiais não utilizáveis serão transportados para os locais previstos ou na sua falta os que a Fiscalização indicar, de entre os propostos pelo Empreiteiro. Não será atendida qualquer reclamação ou pedido de indemnização baseado no facto da natureza do terreno ser diferente da suposta pelo Empreiteiro ao elaborar a sua proposta ou na necessidade de esgotamento de água, seja qual for a proveniência desta. Se forem necessários quaisquer escoramentos ou outros trabalhos acessórios para evitar desmoronamentos de terras serão todos de conta do Empreiteiro. Se houver necessidade de empregar explosivos, o Empreiteiro deverá providenciar para se obter a tempo as necessárias autorizações legais, de sua conta. No emprego de explosivos deverão ser tomadas todas as precauções que o seu armazenamento e manuseamento impõem, de acordo com o Decreto-Lei n.º37925 de Agosto de O uso de explosivos e eventuais consequências em acidentes pessoais, nas obras ou ainda em propriedade alheia, são da exclusiva responsabilidade do Empreiteiro. Se durante a escavação se verificar a entrada generalizada de água através das superfícies laterais e do fundo da escavação, o Empreiteiro adotará os processos de construção e de proteção apropriados e aprovados pela Fiscalização, procedendo, se necessário, ao rebaixamento do nível freático. O Empreiteiro efetuará todos os trabalhos necessários, quaisquer que sejam a natureza dos terrenos e as condições que encontre no local, de forma a satisfazer o que se encontre estabelecido no presente Caderno de Encargos, no projeto e nos restantes documentos contratuais, ou que lhe seja ordenado pela Fiscalização. Para o efeito admite-se que o Empreiteiro, antes de apresentar a sua proposta, se inteirou plenamente das condições locais, pelo que não serão aceites quaisquer reclamações com base em eventuais dificuldades que decorram da falta de conhecimento daquelas condições. Se durante a execução das escavações for necessário intercetar sistemas de drenagem superficiais ou subterrâneos, sistemas de esgotos ou canalizações enterradas (água, gás, eletricidade, etc.), maciços de fundação ou obras de qualquer natureza, competirá ao Empreiteiro a adoção de todas as disposições necessárias para manter em funcionamento e proteger os referidos sistemas ou obras, ou ainda removê-los, restabelecendo o seu traçado, conforme o indicado pela Fiscalização. As entivações que eventualmente sejam necessárias para a execução dos trabalhos da Empreitada, deverão ser efetuadas com solidez e de forma a garantir a perfeita segurança do pessoal. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 119

120 Para efeitos de medição e consequente pagamento não serão tidas em consideração as sobrescavações resultantes de eventual dificuldade em obter as formas previstas nas peças desenhadas TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DE TUBAGENS CARREGAMENTO E TRANSPORTE O carregamento e transporte de tubagens devem ser efetuados de acordo com os seguintes critérios: O carregamento, transporte ou descarga deve processar-se de forma a não provocar qualquer espécie de danificação no material; As embalagens de proteção e meios de manuseamento fornecidos, quando em paletes, devem manter-se intactas durante as operações de carregamento, transporte ou descarga; Os veículos de transporte devem ter um fundo plano sem quaisquer pregos ou outras saliências que possam danificar a tubagem ou acessórios; É interdita a utilização de cabos, correntes, cordas ou qualquer outro tipo de material que de algum modo se possa constituir em elemento cortante; É obrigatória a utilização de cintas de elevação não metálicas, sempre que se proceda a carga ou descarga de tubagem (quer esta se apresente em bobinas ou em varas); Durante a execução do carregamento ou descarga deve ser assegurada a elevação, descida e condicionamento suave, assim como uma deslocação lenta e segura; É interdito realizar o carregamento ou descarga através de esticões, arrastamentos ou pancada; Deve recorrer-se a carga mecânica sempre que não seja possível assegurar uma manobra manual adequada; A tubagem e/ou acessórios não devem ser armazenados nas proximidades de fontes de calor; As varas de tubos devem ser transportadas completamente assentes e convenientemente empilhadas; Não é permitido transportar juntamente com os tubos de polietileno tubos ou acessórios de outra natureza, pedras, máquinas ou ferramentas de qualquer espécie, bem como qualquer matéria suscetível de provocar danificação ou contaminações na tubagem; Quando se transportam acessórios especiais previamente montados em fábrica/estaleiro o seu peso não deve ser suportado por nenhuma das suas junções MANUSEAMENTO Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 120

121 Serão em particular tidos em conta no que se refere ao manuseamento de rolos, varas de tubos e acessórios os seguintes aspetos: Rolos de tubos: Os rolos devem ser facilmente manuseados por empilhadores; Quando os rolos forem demasiado pesados para serem erguidos manualmente devem usar-se cintas de elevação não metálicas ou um empilhador com os garfos convenientemente protegidos. Em caso algum serão empurrados das plataformas ou caixas de carga; Os rolos devem encontrar-se presos por fitas quer exteriores quer intermédias. Estas não devem ser retiradas até que o tubo seja necessário. As fitas que prendem a extremidade exterior devem ser primeiro retiradas e o movimento da extremidade livre cuidadosamente controlado; Só se deve cortar e retirar as fitas necessárias à libertação do comprimento desejado de tubo; Depois de se cortar do rolo a quantidade de tubo necessária deve recolocar-se o tampão de proteção na extremidade deste e voltar a prender com fita as suas extremidades; O desenrolamento não deve ser feito de maneira a que o tubo deixe o rolo em espiral pois pode tornar-se extremamente difícil endireitá-lo sem o danificar por demasiada torção. Acresce ainda que se cria desnecessariamente uma situação potencialmente perigosa; Para tubos de diâmetro DN63 ou superiores devem serutilizados desenroladores mecânicos. Varas: Quando se utilizam gruas devem usar-se cintas de elevação não metálicas no seu manuseamento. Para comprimentos superiores a 6m devem usarse apoios em pontos equivalentes a um sexto do comprimento do tubo ou empilhamento de tubos. Durante a sua elevação não se devem usar correntes ou ganchos e deve ser tida especial atenção relativamente às extremidades dos tubos já flangeados; Enquanto se carregam ou descarregam os tubos os pontos de elevação devem ser o mais afastado possível; O empilhamento tipo de 6m deve ser feito com um empilhador e o posicionamento dos garfos aquando da elevação da carga deve ter em conta a natureza flexível dos tubos; Os empilhamentos com mais de 6m de comprimento devem ser efetuados por um carregador lateral com um suporte mínimo de quatro garfos de apoio ou por uma grua, repartindo convenientemente o peso da carga usando cintas não metálicas de elevação. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 121

122 Acessórios: Não deve ser feito o uso de ganchos para elevar acessórios; Os acessórios são geralmente fornecidos em embalagens de cartão ou sacos de polietileno ARMAZENAMENTO De um modo geral, quanto mais plano for o terreno maior é a quantidade de tubos que podem ser armazenados, desde que se tomem precauções para evitar danos nos das camadas inferiores. No entanto, tem de se ter em conta também que: Deve evitar-se o contacto direto com o solo; Os tubos serão empilhados em armações conforme provenientes das instalações do fabricante, sendo necessário assegurar que as grades de madeira de apoio se encontram todas na mesma posição em cada empilhamento. Isto permite a armazenagem de 3 camadas de grades sucessivas sendo todo o peso suportado pela madeira da grade e não pelos tubos; Os tubos deverão ser arrumados em três áreas distintas perfeitamente identificadas, de acordo com o resultado da receção realizada (Aceitação, Aceitação Condicional e Rejeição), e por diâmetros, de modo a permitir a retirada de tubos dos diferentes diâmetros sem movimentar os outros tubos; Todos os materiais devem ser inspecionados aquando da sua entrega e qualquer defeito ou dano deve ser anotado; Os tubos e acessórios devem ser usados pela ordem de fabrico, de modo a garantir a correta rotação do stock; Os tubos devem ser empilhados em camadas, devidamente tamponados; Nos armazéns os rolos de tubos devem ser postos em paletes ou em pilhas nunca superiores a 10 para os diâmetros de 20, 25 e 32mm e nunca superiores a 6 para os diâmetros de 40 a 90mm; Em estaleiro os rolos nunca devem ser armazenados em pilhas superiores a duas unidades; Os acessórios devem ser armazenados de preferência em prateleiras sob cobertura, devendo conservar-se nas embalagens protetoras de origem no maior período de tempo possível até a sua utilização; As condições de acondicionamento deverão garantir que não serão alteradas as características e identificação dos acessórios; Os acessórios deverão ser acondicionados em três áreas distintas perfeitamente identificadas, de acordo com o resultado da receção realizada (Aceitação, Aceitação Condicional e Rejeição), e por tipo e espécie, de modo à sua fácil identificação e aplicação em obra; Os tubos e acessórios que se encontram armazenados no exterior, passíveis de serem expostos ao sol, devem ser protegidos dos raios UV; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 122

123 Deve ser evitado o contacto com óleos lubrificantes e hidráulicos, assim como com produtos químicos agressivos, tais como solventes químicos. Para além dos cuidados referidos, é ainda absolutamente interdito: Fazer rolar os tubos no solo; Submeter os tubos a temperaturas superiores a 40ºC; Empilhar tubos, qualquer que seja a altura, quando não estejam asseguradas as perfeitas condições de segurança COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE TUBAGEM TRABALHOS PREPARATÓRIOS Ao iniciar a montagem das tubagens, o Empreiteiro deverá assegurar as seguintes condições: Vala aberta e drenada (se for caso disso), com largura e profundidade adequadas ao diâmetro da conduta e à natureza do terreno, leito regularizado e taludes estabilizados, tudo numa extensão não inferior à média diária de progressão da montagem; Tubagens e acessórios de ligação, provenientes de lotes aprovados, empilhados ou alinhados paralelamente ao traçado da conduta, em quantidade pelo menos bastante para um dia de montagem; Montadores e mão-de-obra auxiliar, equipamento, materiais e ferramentas de espécie adequada e em quantidade suficiente para que o assentamento, o nivelamento e os ensaios das condutas se possam realizar com eficiência e perfeição, sem interrupção e em bom ritmo MOVIMENTAÇÃO E COLOCAÇÃO DE TUBOS NAS VALAS Tanto no armazém como nos locais de aplicação os tubos podem ser arrumados por empilhamento. Os tubos devem ser transportados, do estaleiro ou armazém para os locais de aplicação, em plataformas de reboque por trator, em camiões ou noutros veículos providos de boa suspensão e equipados com dormentes, coxins ou dispositivos de fixação equivalentes, apropriados ao seu perfeito acondicionamento durante a viagem. A carga e a descarga dos tubos nos veículos de transporte e a sua colocação em obra deverão fazer-se manual ou mecanicamente, consoante for menor ou maior o peso dos tubos e as condições de assentamento. Em qualquer dos casos serão manuseados cuidadosamente, com o auxílio de cordas, cintas ou correias de couro, ou ainda de garras suficientemente largas e protegidas com revestimento macio, de forma a evitarem-se danos nos tubos ou no seu revestimento, quando exista. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 123

124 Os tubos devem ser inspecionados antes de serem assentes em obra. Se apresentarem fendas mossas, falhas e chochos ou outros defeitos a Fiscalização poderá rejeitá-los e recusar a sua reparação para futura aplicação. Serão tomadas as precauções para se evitarem que entrem nos tubos terras, pedras, madeiras e quaisquer outros corpos ou substâncias estranhas, procurando-se que o seu interior se mantenha limpo durante o transporte, manuseamento, colocação e montagem. Na suspensão diária dos trabalhos e sempre que se verifique uma interrupção no processo de assentamento da conduta, os topos livres dos tubos e dos acessórios já montados deverão ser tamponados e vedados, por dispositivos a aprovar pela Fiscalização, a fim de impedir a entrada de sujidade, detritos, corpos estranhos e água das valas. Se, não obstante todos os cuidados, aparecerem na montagem tubos insuficientemente limpos no seu interior a Fiscalização determinará ao Empreiteiro que, antes de os aplicar, proceda à sua lavagem ou mesmo desinfeção, conforme o referido neste Caderno de Encargos ASSENTAMENTO DAS TUBAGENS O assentamento das tubagens exige prévia autorização da Fiscalização, que só será dada depois de se constatar que as cotas da respetiva trincheira ou das obras de arte são as estabelecidas. Todas as reparações que venham posteriormente a tornar-se necessárias por virtude de assentamentos nos aterros efetuados serão de conta do Adjudicatário. Nas valas as tubagens deverão ficar uniformemente apoiadas no leito de assentamento, ao longo de toda a geratriz inferior, exceto nas secções transversais correspondentes às juntas de ligação, as quais ficarão a descoberto em todo o seu perímetro, até aprovação do ensaio de pressão interna. No caso de troços de tubagem com juntas travadas, os ensaios referidos só podem ser realizados nesses troços com as valas aterradas até à cota final, embora com as juntas dos tubos a descoberto. Os coletores serão assentes ou construídos em alinhamentos retos entre as caixas, ou entre curvas na tubagem em pressão, com as cotas e inclinações previstas no projeto. O fundo da vala deverá ser sempre compactado a, pelo menos, 95% do Proctor Pesado, podendo a Fiscalização mandar executar à sua conta os ensaios de confirmação de compactação que julgar convenientes. Independentemente do tipo de enchimento para a vala especificado neste Caderno de Encargos, o Empreiteiro assentará os tipos de tubos que utilizar com amarrações devidamente calculadas contra a flutuação, sempre que hajam níveis freáticos elevados e que a natureza das tubagens possa colocar em risco a sua estabilidade. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 124

125 Os restantes requisitos a atender no correto assentamento dos tubos e boa execução das juntas deverão obedecer à norma NP-893 ou às indicações do fabricante, consoante o tipo de material e de juntas a aplicar JUNTAS Se o projeto não exigir juntas estanques estas serão compactadas com argamassa hidráulica de cimento e areia ao traço 1:1 e, na sua confeção, deverão tomar-se as precauções necessárias para que não se formem rebarbas que possam prejudicar a continuidade da superfície interior. Sempre que o projeto exigir juntas estanques estas terão que ser do tipo da pressão, com anilhas de borracha, devendo satisfazer o ensaio de permeabilidade (2kg/cm2), ou no caso de tubagens de fibra de vidro a colagem garantir a satisfação do mesmo ensaio. No caso de tubagem em pressão as juntas deverão resistir às pressões de serviço exigidas no projeto. As soldaduras a efetuar em tubagem de PEAD deverão ser através de máquina automática com registo contínuo de tempo, pressão e temperatura. O corte do tubo de polietileno deve efetuar-se unicamente com tesoura corta tubos ou guilhotina, sendo quaisquer outros métodos interditos. O uso do serrote somente será utilizado em casos especiais com autorização da Fiscalização COLOCAÇÃO DE BANDAS AVISADORAS DE TUBAGEM Para a sinalização das tubagens de abastecimento de água enterradas em vala, deverá ser instalada ao longo delas uma banda avisadora de polietileno. O seu fornecimento e instalação deverão ser realizados de acordo com as seguintes condições: A banda avisadora será instalada sobre toda a largura da tubagem, com o mínimo de 0,20m, e ao longo dela, conforme peças desenhadas; A banda avisadora deverá ter inscrito em todo o seu comprimento e em intervalos de dois em dois metros informação que permita a correta identificação da tubagem a que respeita; Deverá ser apresentado, atempadamente, um protótipo deste material, para aprovação pelo Dono de Obra CÂMARAS DE VISITA Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 125

126 As câmaras de visita, ou câmaras de inspeção, serão executadas de acordo com os desenhos de pormenor respetivos. Para profundidades inferiores a 3m, serão do tipo circular com fundo, ligações, anéis e cúpula em pré-fabricados de betão simples e para profundidades superiores em betão armado, com espessura nunca inferior a 0,20m. Nesse caso, o fundo nunca poderá ter uma espessura inferior a 0,20m e será executado também em betão, sendo constituída uma caleira com a secção conveniente. As juntas das peças pré-fabricadas serão executadas de forma a garantir a estanquidade total da caixa. Todas as caixas serão acessíveis, devendo ter degraus de ferro fundido ou aço macio revestidos a PVC, afastados de 0,30m e com a largura mínima de 0,30m. Para a proteção e impermeabilização da câmara de carga em betão ou reboco deve fazer-se um barramento com material para enchimento da porosidade, seguido de uma pintura com material impermeabilizante. As tampas das câmaras de visita serão em tudo idênticas às utilizadas pelo Dono de Obra, devendo obedecer ao expresso na NP EN TRABALHOS EM BETÃO SIMPLES E ARMADO CONDIÇÕES GERAIS Os betões normais de ligantes hidráulicos a utilizar em trabalhos de betão simples, armado e pré-esforçado, deverão satisfazer ao prescrito na Norma Portuguesa NP ENV-206 Betão. Comportamento, Produção, Colocação e Critérios de Dimensionamento. Os tipos, classes e qualidades dos diferentes betões a utilizar são os referidos no projeto COMPOSIÇÃO Os materiais componentes dos betões de ligantes hidráulicos deverão satisfazer ao especificado neste Caderno de Encargos quanto a: Inertes naturais britados; Cais; Cimentos; Aditivos e adjuvantes para betões e argamassas hidráulicas; Água. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 126

127 Os inertes a utilizar, de acordo com determinada composição de betão, deverão ainda ter um módulo de finura que não se afaste mais do que 0,20 do módulo de finura dos inertes que serviram de base ao estabelecimento da referida composição. A determinação do módulo de finura dos inertes será efetuada segundo a definição estabelecida no seguinte documento: ASTM Designation Cl Terms relating to concrete and concrete aggregates. O cimento a utilizar, de acordo com determinada composição do betão, não poderá apresentar características de qualidade sensivelmente inferiores às do lote de cimento que serviu de base ao estabelecimento da referida composição. O estudo da composição de cada betão deverá ser apresentado pelo Empreiteiro à aprovação da Fiscalização, com pelo menos 30 dias de antecedência em relação à data de betonagem do primeiro elemento da obra em que esse betão seja aplicado. O Empreiteiro submeterá previamente à aprovação da Fiscalização o nome do laboratório que pretende encarregar dos estudos de composição dos betões. O Empreiteiro obriga-se a mandar efetuar, no mesmo laboratório que encarregar do estudo da composição dos betões, os ensaios dos materiais que entram na sua composição e ainda os da resistência à compressão. O Empreiteiro entregará à Fiscalização amostras dos mesmos inertes utilizados nos estudos dos betões para se poder comprovar a manutenção das suas características. O cimento utilizado será também ensaiado sistematicamente no mesmo laboratório, segundo um plano a estabelecer, rejeitando-se todo aquele que não possua as características regulamentares ou que não permita a obtenção das características exigidas aos betões da obra. Na composição dos betões deverá o Empreiteiro utilizar, de sua conta, os aditivos cuja necessidade se justifique, no intuito de se obter boa trabalhabilidade com a menor relação possível água-cimento. Terá particular atenção à escolha do tipo de aditivos no que diz respeito à sua compatibilidade com o ligante hidráulico. O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização os aditivos que pretende utilizar. Sempre que a Fiscalização o entender, serão realizados ensaios complementares no laboratório oficial que a mesma designar. Todos os encargos com o estudo e controle das características dos betões aqui especificamente mencionados ou não, são da exclusiva conta do Empreiteiro e consideram-se incluídos nos preços unitários respetivos FABRICO Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 127

128 O betão será feito por meios mecânicos, em central automática, obedecendo os materiais que entram na sua composição às condições atrás indicadas, de acordo com as disposições legais em vigor, e sendo cuidadosamente respeitados todos os artigos pertinentes da NP ENV-206. Os materiais inertes e o cimento serão doseados em peso, para todos os betões. A central deverá ter os contadores de água e as balanças devidamente aferidas para que as quantidades dos materiais introduzidos em cada amassadura sejam as que estiverem previstas na composição do betão respetivo. A consistência das massas, a verificar por meio do cone de Abrams, e a quantidade de água necessária serão determinadas nos ensaios prévios de modo a que se consiga trabalhabilidade compatível com a resistência desejada, com as dimensões das peças a betonar e ainda com os processos de vibração adotados para a colocação dos betões e será verificada à saída da central. A quantidade de água deverá ser corrigida de acordo com as variações de humidade dos inertes para que a relação água-cimento seja a recomendada nos estudos de composição dos betões. A humidade dos inertes deverá ser periodicamente determinada, quer com a entrada de novos lotes de inertes, quer de cada vez que a alteração das condições atmosféricas o justifique, de modo a que as correções anteriormente referidas possam ser realizadas atempadamente e com o maior rigor. As distâncias entre os locais de instalação da central e os de aplicação dos betões serão as menores possíveis, devendo os meios de transporte, os percursos a utilizar e os tempos previstos desde a sua confeção até à sua colocação ser submetidos à apreciação da Fiscalização. O transporte do betão deverá ser feito por processos que não conduzam à segregação dos inertes. Em zonas de atravessamentos de paredes por tubagens em que se apliquem betões de selagem em 2ª fase, deverá ser introduzido nestes um aditivo impermeabilizante de tipo a aprovar pela Fiscalização. Em maciços de amarração de máquinas e equipamentos em que a retração nos chumbadores seja indesejável utilizar-se-ão argamassas especiais de tipo a aprovar pela Fiscalização VERIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Durante as betonagens serão realizados ensaios de controlo de aceitação dos betões. Esses controles serão realizados sobre amostras constituídas, cada uma, pelo menos por seis cubos por amassadura, ou por cada 20m3 de betão, se as amassaduras ultrapassarem este valor. A juízo da Fiscalização e depois de para cada tipo de betão se comprovar a sua qualidade, em pelo menos quatro betonagens independentes e sucessivas, pode o número de cubos de cada amostra ser reduzido para três, voltando a ser de seis se entretanto se verificarem desvios significativos na resistência dos betões. Em qualquer caso, em cada betonagem serão sempre realizadas três amostras. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 128

129 Os cubos serão feitos do betão das amassaduras destinadas a serem aplicadas em obra e designadas pela Fiscalização e só poderão ser fabricados na presença da mesma. Os cubos serão executados, transportados, curados e conservados de acordo com a especificação E do LNEC e NP ENV-206. Todos os cubos serão numerados na sequência normal dos números inteiros, começando em 1, seja qual for o tipo de betão ensaiado. No cubo será gravado não só o número de ordem como também o tipo, classe e qualidade do betão a que ele diz respeito, a parte da obra a que se destina e a data do fabrico. Deverá ser organizado um registo compilador de todos os ensaios de cubos, a fim de, em qualquer momento, se verificar o cumprimento das características estabelecidas. Do registo compilador deverão constar os seguintes elementos: Número do cubo; Data do fabrico; Data do ensaio; Idade; Tipo, classe e qualidade; Dosagem de ligante; Quantidade de água de amassadura; Local de emprego do betão donde foi retirada a massa para fabrico do cubo; Resistência obtida no ensaio; Média da resistência dos três cubos que formam o conjunto do ensaio; Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento, segundo a curva de resistência que for estipulada pelo laboratório oficial que procedeu ao estudo, tendo em conta a composição aprovada para o betão ou, na falta dessa curva, segundo as seguintes relações: R3/R28 = 0.45; R7/R28 = 0.70; R8/R28 = 0.73; R90/R28 = 1.15; Peso do cubo; Observações. Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de seis, ou de três, será preenchido pela Fiscalização um "verbete de ensaio", do qual constará o número dos cubos, a data do fabrico, a marca do cimento, a dosagem, a granulometria, a água de amassadura, o modo de fabrico e outras indicações que se considerem convenientes. O Empreiteiro receberá o duplicado deste "verbete de ensaio". Com base no "verbete de ensaio", e para os cubos mandados ensaiar em laboratório oficial depois de a Fiscalização ter fixado as datas em que esses cubos Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 129

130 devem ser ensaiados, será entregue ao Empreiteiro um ofício do Serviço Fiscalizador, que acompanhará os cubos na sua entrega ao referido laboratório. Para o efeito, o Empreiteiro obriga-se a tomar as precauções necessárias para que seja observada a data prevista para o ensaio e a que os resultados dos mesmos sejam comunicados imediata e diretamente ao Serviço Fiscalizador. Nos ensaios de consistência, realizados com o cone de Abrams, admitem-se, para betões colocados por bombagem, consistência até 15cm e para os restantes consistência até 5cm. Serão conduzidos sistematicamente ensaios sobre cubos para determinar a resistência à compressão aos 1, 3, 7 e 28 dias a fim de se poderem planear e controlar devidamente as várias sequências dos trabalhos (mudança dos cimbres e dos moldes, entradas em carga, subida de cofragens trepantes ou deslizantes, etc.). Para as diversas partes constituintes da obra, e com a frequência que a Fiscalização entender, serão executadas amostras de pelo menos três cubos cada, os quais devem ser curados nas condições tanto quanto possível próximas das condições reais, com a intenção de avaliar a resistência inicial dos betões e verificar a eficiência dos processos de cura e proteção adotados. Estes provetes serão fabricados simultaneamente com os provetes para cura em laboratório e registados de modo a que entre eles se possa estabelecer a necessária relação. Se a resistência dos provetes curados nas condições da obra for inferior a 85% da resistência obtida para os provetes "gémeos" curados em laboratório serão revistos os processos de colocação, proteção e cura do betão em obra. Se a resistência dos provetes de laboratório for muito superior à exigida para a qualidade do betão em causa, aos provetes curados em obra bastará apresentarem uma resistência superior em 5MPa à tensão de rotura exigida, mesmo que não atinjam os 85% da resistência dos provetes curados em laboratório. Os encargos e despesas provenientes dos estudos de composição e dos ensaios de controlo e de informação consideram-se incluídos nos preços unitários do betão RECEÇÃO E ACEITAÇÃO DE BETÕES A receção do betão será efetuada de acordo com o estabelecido neste Caderno de Encargos e na NP ENV206. Se outras regras não forem indicadas neste Caderno de Encargos, a divisão em lotes será estabelecida por acordo prévio entre o Dono de Obra e o Empreiteiro, podendo cada lote referir-se a partes da construção, a toda a construção, a lotes de peças, a volumes de betão fabricado ou a intervalos de tempo de fabricação. Em qualquer caso, um mesmo lote englobará sempre betão com as mesmas características e fabricados segundo o mesmo boletim de fabrico. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 130

131 No caso de a Fiscalização determinar a rejeição imediata dos betões que não satisfaçam o estipulado na NP ENV-206, poderá ser estabelecido um acordo nas seguintes condições: Proceder-se-á, por conta do Empreiteiro, à realização de ensaios normais de provetes recolhidos em zonas que não afetem de maneira sensível a capacidade de resistência das peças; Se os resultados obtidos forem satisfatórios a juízo da Fiscalização, a parte da obra a que digam respeito será aceite; Se os resultados destes ensaios mostrarem, como os ensaios de controlo, características do betão inferiores às requeridas, considerar-se-ão dois casos: Se as características atingidas (em particular as de resistência aos esforços) se situarem acima de 80% das exigidas proceder-se-á a ensaios de carga e de comportamento da obra, por conta do Empreiteiro, os quais, se derem resultados satisfatórios na opinião da Fiscalização, determinarão a aceitação da parte em dúvida; Se as características determinadas forem inferiores a 80% das exigidas, o Empreiteiro será obrigado a demolir e a reconstruir as peças deficientes, à sua conta ENSAIOS DE CARGA Quando se verificar uma situação correspondente à definida no ponto anterior, ou a execução não tiver sido realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente admitidas, a Fiscalização poderá exigir ao Empreiteiro a realização de ensaios de carga. As despesas com a realização dos ensaios de carga, se efetuados para satisfação do ponto anterior, são da conta do Empreiteiro, não tendo o mesmo direito a receber qualquer indemnização. As condições preconizadas para os ensaios de carga, duração dos ensaios, ciclos sucessivos de carga e descarga e medições a efetuar, serão objeto de um programa pormenorizado o qual será estabelecido pela Fiscalização. As sobrecargas a aplicar não deverão exceder as sobrecargas características adotadas no projeto. Nos ensaios com cargas móveis, a velocidade da carga deverá ser, tanto quanto possível, a velocidade prevista para a exploração. Os ensaios serão considerados satisfatórios, no elemento ensaiado, quando se verificarem as duas condições seguintes: As flechas medidas não devem exceder os valores calculados com base nos resultados obtidos para os módulos de elasticidade dos betões; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 131

132 As flechas residuais devem ser suficientemente pequenas, tendo em conta a duração de aplicação da carga, de modo a que o comportamento se possa considerar elástico. Esta condição deverá ser satisfeita, quer a seguir ao primeiro carregamento, quer nos seguintes, se os houver EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS SUB-BASE CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Os materiais a aplicar devem ser constituídos por saibros de boa qualidade, isentos de matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias que prejudiquem a homogeneidade, devendo obedecer às características indicadas na correspondente especificação PREPARAÇÃO DO LEITO Antes do início dos trabalhos de execução da sub-base, deverá a superfície da fundação estar limpa de vegetação, detritos orgânicos, rochas e escombros. A camada superficial do leito será em seguida, se necessário, escarificada numa profundidade de 20cm e recompactada a teor em humidade conveniente. A compactação relativa, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área do leito. A superfície sobre a qual irá ser assente a sub-base deverá ser lisa, desempenada e ajustar-se aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos no projeto, não sendo admitidas diferenças em relação às cotas de projeto superiores a 2,5cm quando se assente uma régua de 5m sobre ela. A superfície do leito deverá ser firme, devendo as superfícies brandas encontradas ser corrigidas antes do início da construção da sub-base, a fim de se tornarem estáveis. Não será permitida a construção da sub-base sobre uma superfície de solo cujo teor em humidade seja 10% superior ao teor ótimo para esse solo e sem que estejam efetuados todos os trabalhos de drenagem previstos no projeto ou julgados convenientes pela Fiscalização e que interessem ao troço a iniciar ESPALHAMENTO No espalhamento do material deve utilizar-se niveladora ou outro equipamento similar de modo a que a superfície da camada se mantenha aproximadamente com a Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 132

133 forma definitiva. O espalhamento deve ser feito regularmente e de modo a que toda a camada seja perfeitamente homogénea. Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminada por cilindramento, deve proceder-se à escarificação e homogeneização da mistura e regularização da superfície COMPACTAÇÃO A compactação relativa, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área e espessuras tratadas. Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária, terá que proceder-se a uma distribuição uniforme de água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jacto deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição de água organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua. A compactação deve ser feita dos lados para o centro nas retas e curvas sem sobrelevação e do intradorso para o extradorso nas curvas com sobrelevação REGULARIDADE A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 2,5cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos, quando se assente uma régua de 5m sobre ela EXECUÇÃO DA SUB-BASE A espessura total da sub-base é a indicada nos desenhos, sendo de 0,20m a espessura máxima de cada camada. No caso de, após o cilindramento, se obter uma espessura inferior à fixada não será permitida a construção de outra camada delgada a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada e só depois à sua recarga e cilindramento. No entanto, se a Fiscalização julgar conveniente poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de espessura da camada seguinte. Em nenhum caso a espessura de uma camada deverá ser inferior a 0,10m, depois da compactação BASE EM TOUT-VENANT CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Deverão ser seguidas as indicações da especificação correspondente. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 133

134 PREPARAÇÃO DO LEITO A superfície onde irá ser executada a base (sub-base ou fundação) deverá ser compactada numa espessura de 0,20m até ser atingido o valor de 95% do ensaio de compactação pesada, salvo indicação em contrário constante do Projeto ou do Caderno de Encargos. A superfície deve ajustar-se estritamente aos perfis longitudinal e transversal indicados no Projeto. Não será permitida a construção de bases sobre superfícies que apresentem depressões superiores a 1cm, quando verificadas com uma régua de 3m. Se o espalhamento dos materiais da base não for feito imediatamente a seguir à preparação do leito, ficando portanto esta superfície exposta à ação dos elementos exteriores durante algum tempo, haverá que verificar de novo, antes do espalhamento, se a mesma se encontra em condições de receber a camada de base. A base deverá ser executada por camadas de espessura não inferior a 10cm nem superior a 20cm, após a compactação. O teor de humidade da sub-base (ou da fundação), aquando do espalhamento dos materiais constituintes da base, não deverá diferir mais de 10% do teor ótimo de humidade, referido ao ensaio de compactação pesada. A descarga e espalhamento dos agregados constituintes da base só poderão fazer-se depois da conclusão de todos os trabalhos de drenagem previstos no troço em construção EXECUÇÃO DA CAMADA DE BASE Em todas as fases de execução deve haver o máximo cuidado em evitar segregação de materiais, não sendo permitidas bolsadas de materiais finos ou grossos. Quando as bermas forem executadas com o mesmo tipo de material utilizado na base, a sua colocação deve ser simultânea. Para facilidade de execução e controlo da camada de base, colocar-se-ão estacas de nivelamento afastadas 1,50 a 2,00m dos bordos da zona do trabalho e distanciadas longitudinalmente de 50m no máximo, de forma a definir as cotas da camada depois de compactada. Para guia dos operadores das máquinas colocar-se-ão, também, estacas nos limites laterais da zona de trabalho, distanciadas longitudinalmente de cerca de 2,50m. O espalhamento dos materiais será executado por processos mecânicos, ou outro aprovado pela fiscalização, de maneira uniforme e com uma espessura tal que após a compactação se atinja o valor previsto no projeto. Não será permitida a descarga dos agregados para montes que obriguem a novo manuseamento. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 134

135 A superfície superior da camada será regularizada e desempenada por meio de niveladora, removendo-se ou ajuntando-se material, conforme for necessário, de forma a corrigir todas as irregularidades. O espalhamento não deverá levar avanço muito grande sobre o cilindramento. Após a regularização da camada, esta deverá ser compactada a toda a sua largura. Deverá ser verificado o teor de humidade da camada, antes da compactação, corrigindo-se quando necessário por meio de rega ou arejamento por forma a obter o teor ótimo de humidade referido ao ensaio de compactação pesada. Os cilindros a utilizar deverão ser de peso superior a 10ton, sendo de aconselhar a utilização de cilindros vibradores, principalmente para camadas de grande espessura. Poderão também utilizar-se cilindros de pneus, desde que transmitam uma carga superior a 55Kg/cm de largura de rasto. O cilindramento deve ser iniciado pelas faixas laterais e prosseguir gradualmente até ao centro, de modo a que as rodas traseiras cubram uniformemente, em cada passagem, pelo menos metade da largura do seu rasto da passagem anterior. Nos troços em curva o cilindramento deve ser iniciado pela zona interior da curva. A primeira passagem do cilindro, em qualquer faixa, deverá ser feita a velocidade reduzida (30 m/min). A compactação deverá ser feita até que não se note ondulação na superfície da camada diante do cilindro, até 95 a 100% de compactidade relativa. O movimento dos camiões e outros equipamentos de transporte deve ser regulado de forma a evitar a formação de rodeiras e distribuição desigual da compactação por eles provocada. Nos pontos inacessíveis aos cilindros o material será apiloado com maços manuais, de peso não inferior a 25Kg e base não superior a 625cm2. O trabalho deverá ser conduzido de modo a evitar juntas de construção quer longitudinais quer transversais. No fim de cada dia de trabalho deverá ficar por compactar uma faixa de 0,5m de largura ao longo do contorno que separa a área construída daquela em que vão prosseguir os trabalhos VERIFICAÇÕES FINAIS A superfície da camada deve ficar dura, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, devendo ajustar-se estritamente aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não serão admitidas irregularidades da superfície superiores a 1cm de profundidade quando verificadas com régua de 3m. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 135

136 Sempre que a superfície apresente irregularidades que necessitem de correção proceder-se-á à escarificação das zonas afetadas e à sua reconstrução nas condições atrás especificadas. Uma vez terminada a construção da base, esta deve secar completamente antes de serem iniciados outros trabalhos EXECUÇÃO DE MACADAMES Conforme PAVIMENTOS (em caso de divergências consultar PAVIMENTOS) CARACTERIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS Macadame Camada de pavimento, fortemente comprimida, essencialmente constituída por pedra britada aglutinada. Pode ser de vários tipos, conforme a natureza do aglutinante. Macadame por semipenetração betuminosa Camada de pavimento constituída por agregado de granulometria conveniente sobre o qual, depois de cilindrado, é feita uma rega superficial betuminosa, imediatamente seguida do espalhamento de areia ou gravilha e de novo cilindramento. O aglutinante não atinge toda a espessura da camada EXECUÇÃO DA SEMI-PENETRAÇÃO BETUMINOSA PREPARAÇÃO DA CAIXA A fim de se obter uma superfície de apoio necessária, para suportar o impulso do empedrado da semipenetração, deverá proceder-se previamente ao alteamento e compactação das bermas constituídas por solos devidamente selecionados. As faces laterais interiores das bermas deverão em seguida ser cortadas verticalmente e bem alinhadas, de modo a definir bem os limites da caixa. O alteamento das bermas pode ser dispensado desde que a largura da camada da perda espalhada seja aumentada, de modo que permita o conveniente cilindramento da parte da camada destinada ao pavimento. A superfície do pavimento sobre o qual se deseja construir a semipenetração deve ser preparada de modo a apresentar-se bem consolidada, regularizada e limpa de materiais estranhos, como lama, materiais orgânicos, etc ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO AGREGADO-BASE Estando a caixa preparada, como atrás indicado, proceder-se-á, em toda a largura da estrada, ao espalhamento do agregado de maneira uniforme e sem segregação, com a espessura tal que, depois do trabalho da semipenetração concluído, ela seja igual à determinada no projeto. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 136

137 O espalhamento deve ser feito de preferência mecanicamente. No caso de espalhamento manual, os veículos de carga não deverão descarregar o agregado no local onde se vai executar a semipenetração nem onde ele se possa sujar. Depois de bem regularizado o agregado executa-se a sua compressão por meio de um cilindro de rasto liso de 8 a 10 toneladas, ou equivalente, de modo a obter uma superfície relativamente estável e bem desempenhada transversal e longitudinalmente. Este cilindramento pode ser auxiliado, quando necessário, por meio de pequenas e frequentes regas. Neste caso, porém, é necessário abrir sangrias nas bermas, convenientemente dispostas e espaçadas, para saída das águas ESPALHAMENTO DO AGLUTINANTE O espalhamento do aglutinante deve ser feito mecanicamente e de modo a não alterar a estabilidade da camada do agregado. A escolha do equipamento é feita em função da natureza e extensão do trabalho a executar, sendo, de preferência, empregues tanques espalhadores para trabalhos cuja extensão seja igual ou superior a 2km. Tanto as caldeiras como os tanques espalhadores devem ser munidos de termómetro e manómetro. Os distribuidores mecânicos ou veículos que os rebocam devem ser equipados com indicadores de velocidade independentes dos velocímetros dos veículos. O espalhamento do aglutinante deverá fazer-se logo que o agregado se encontre devidamente cilindrado e convenientemente enxuto na metade superior da camada, no caso de se terem utilizado as regas, e de modo a obter-se uma taxa uniforme e igual à prevista. A temperatura do aglutinante durante o espalhamento deverá ser a seguinte: Betumes asfálticos 160 a 180ºC; Betumes fluidificados 95 a 125ºC; Emulsões betuminosas temperatura ambiente. Os betumes asfálticos e os betumes fluidificados não devem ser aplicados quando a temperatura ambiente for inferior a 15ºC ou quando a temperatura do pavimento for inferior a 25ºC. No caso das emulsões betuminosas, estas não devem ser aplicadas com temperaturas ambientes inferiores a 10ºC ou superiores a 40ºC. Deve haver o máximo cuidado na execução das juntas de ligação do espalhamento, de forma a não haver falha nem sobreposição do aglutinante. A quantidade de aglutinante colhido dentro da largura efetiva, em qualquer faixa da superfície com 5cm de largura, não deve diferir da média obtida em toda a largura efetiva, em mais do que 15%. Define-se largura efetiva como a largura da superfície onde se faz o espalhamento menos 15cm de cada lado. A quantidade de aglutinante colhido, nos 15cm exteriores à largura efetiva, não deve ser inferior a 50% nem superior Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 137

138 a 100% da média obtida na largura efetiva. A distribuição do aglutinante não pode variar longitudinalmente mais do que 10% ESPALHAMENTO DO AGREGADO DE RECOBRIMENTO Logo que o aglutinante tenha penetrado suficientemente no empedrado, mas de modo a que esteja ainda quente, no caso de betume asfáltico e betume fluidificado ou antes da rotura no caso de emulsões betuminosas, procede-se ao espalhamento, de preferência mecânico, do agregado de recobrimento de maneira uniforme e de acordo com a taxa projetada. Este agregado deverá preencher completamente os intervalos das pedras superiores e cobrir toda a superfície do aglutinante à vista. O espalhamento mecânico deve ser executado com espalhadores que deixem cair o agregado, verticalmente, distribuindo-o uniformemente segundo a taxa prevista. Nas zonas em que o agregado não fique convenientemente distribuído deve-se proceder à sua regularização manual. O espalhamento manual deve ser executado com pás, em lanços largos, por forma a cobrir uniformemente toda a superfície. Seguidamente deve proceder-se à regularização com vassouras, de forma a obter-se uma superfície sem falhas e sem sobreposição dos elementos do agregado COMPACTAÇÃO FINAL Imediatamente a seguir ao espalhamento deste agregado executa-se a sua compressão com um cilindro de rasto liso de 6 a 8 toneladas, ou equivalente. A operação do cilindramento deve prosseguir até se obter uma superfície unida, estável e bem desempenada, de acordo com o perfil transversal tipo projetado. Não deverá de modo nenhum notar-se esmagamento do agregado, havendo portanto a maior vantagem em se utilizar nesta operação, sempre que possível, um cilindro de pneus. Durante a operação do cilindramento deverão cobrir-se, com agregado de recobrimento, todos os pontos em que o aglutinante tende a refluir. Este cilindramento deverá ser repetido pelo menos durante os três dias seguintes após a sua execução nas horas de mais elevada temperatura ambiente VERIFICAÇÃO FINAL A superfície final deve apresentar-se uniforme, sem ondulações ou aglutinante em excesso e ajustar-se aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não deve apresentar depressões superiores a 0,01m, quando verificado com régua de 3m ABERTURA AO TRÁFEGO A circulação de veículos, logo após a execução da semipenetração, só será permitida desde que não se note qualquer deformação no pavimento. A circulação deverá mesmo assim ser condicionada à velocidade máxima de 30km/h durante um Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 138

139 período mínimo de 3 dias, o qual será aumentado quando a temperatura ambiente for elevada. No caso de terem sido empregues betumes fluidificados ou emulsões betuminosas a circulação deverá ser proibida por um período tanto maior quanto maior for o tráfego previsto, em número e peso dos veículos REVESTIMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS Conforme PAVIMENTOS (em caso de divergências consultar PAVIMENTOS) CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Deverão ser seguidas as indicações da especificação correspondente CARACTERIZAÇÃO DOS REVESTIMENTOS Revestimento superficial Camada de desgaste de um pavimento, obtida por espalhamento de um aglutinante imediatamente coberto por um agregado de dimensões apropriadas (areia ou gravilha) e destinada a impermeabilizar o pavimento e a segurar os elementos do agregado. Revestimento superficial betuminoso Revestimento superficial em que o aglutinante é betuminoso. Revestimento superficial simples Revestimento superficial obtido por uma única aplicação de aglutinante seguida do espalhamento do agregado. Revestimento superficial múltiplo (duplo, triplo, etc.) Revestimento superficial obtido pelo espalhamento alternado do aglutinante e do agregado, por várias vezes. Revestimento superficial de recarga Revestimento superficial executado sobre outro já gasto ou deteriorado. Revestimento superficial antideslizante (ou antiderrapante) Revestimento superficial com características especiais de forma a impedir o deslizamento dos veículos. Revestimento superficial de selagem Revestimento superficial executado sobre um pavimento de textura aberta para reduzir a sua permeabilidade EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO SUPERFICIAL BETUMINOSO PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 139

140 As superfícies a revestir, quando não estejam betuminadas, devem sofrer um tratamento de impregnação preliminar. Antes desta operação, a superfície deve ser bem limpa de sujidades ou detritos. O aglutinante a utilizar para a impregnação será o betume fluidificado M5/15, aplicado a uma taxa compreendida entre 1,3 e 2,7kg/m2, o qual deverá satisfazer ao indicado na Especificação do LNEC E-98, "Betumes fluidificados para pavimentação Características e receção". A taxa de aplicação mais conveniente é aquela que corresponde à máxima quantidade de aglutinante que, sob as condições atmosféricas existentes na altura da impregnação, pode ser absorvida pela base no período de 24 horas. Sempre que possível, deve fazer-se a determinação experimental desta taxa. Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Obtém-se por vezes maiores penetrações do aglutinante de impregnação se a superfície tiver uma certa humidade. Assim, se a base secar de tal forma que produza pó, deverá ser humedecida antes de se dar início à impregnação. A temperatura ambiente, à sombra, no momento de aplicação de aglutinante de impregnação, não deve ser inferior a 10ºC; Qualquer que seja a natureza da superfície a revestir, ela deve apresentar-se, antes da aplicação do aglutinante, livre de sujidades, detritos e poeiras, que devem ser retiradas para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir. Se a primeira camada do revestimento for executada sobre macadame ordinário, caso em que pode admitir-se que o revestimento betuminoso seja feito diretamente sobre o macadame, este, depois de limpo, deve apresentar a aparência de um mosaico em que as arestas da brita estejam a descoberto, sem contudo se desagregar. Deve assim apresentar uma certa rugosidade que, no entanto, não convém que seja superior à dimensão máxima do agregado a aplicar. Em regiões em que haja a temer a congelação da água do pavimento, e não seja possível fazer a impregnação, é necessário que a limpeza seja mais perfeita, não sendo de admitir que o aglutinante fique em contacto com o saibro do pavimento. No caso de revestimentos executados sobre superfícies betuminadas, em especial quando estes foram de execução recente, deve haver cuidado em retirar do pavimento o agregado solto. Devem remover-se os cordões resultantes da acumulação do agregado, que porventura se tenham formado ESPALHAMENTO DO AGLUTINANTE Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 140

141 O espalhamento do aglutinante deve, de preferência, ser efetuado mecanicamente, com barra de espalhamento adaptada a caldeiras ou tanques espalhadores, ou manualmente com uma lança de espalhamento. Tanto as caldeiras como os tanques espalhadores devem ser munidos de termómetro e manómetro. A escolha do equipamento para espalhamento é feita em função da natureza e extensão do trabalho a executar, sendo empregados, de preferência, tanques espalhadores para trabalhos cuja extensão seja igual ou superior a 10km. Os distribuidores mecânicos, ou os veículos que os rebocam, devem ser equipados com os meios adequados de forma a ser conhecida a sua velocidade quando se desloquem na estrada. Os indicadores de velocidade devem ser independentes dos velocímetros normais dos veículos. O espalhamento de aglutinante sobre bases impregnadas não deve ser feito antes de decorridas 24 horas após a impregnação, devendo a superfície de aplicação encontrar-se completamente seca. A temperatura de espalhamento do aglutinante deve estar compreendida entre 15 e 18ºC. Não será permitida a aplicação do aglutinante quando a temperatura ambiente for inferior a 15ºC, ou quando a temperatura do pavimento for inferior a 25ºC. A quantidade de aglutinante colhido dentro da largura efetiva, em qualquer faixa da superfície com 5cm de largura, não deve diferir da média obtida em toda a largura efetiva, em mais do que 15%. Define-se largura efetiva como a largura da superfície espalhada menos 15cm de cada lado. A quantidade de aglutinante colhido nos 15cm exteriores à largura efetiva não deve ser inferior a 50% nem superior a 100% da média obtida na largura efetiva. A distribuição não pode variar longitudinalmente mais do que 10% ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO AGREGADO Deve utilizar-se o espalhamento mecânico do agregado, sempre que o espalhamento do aglutinante também seja feito mecanicamente. Este deve ser efetuado logo em seguida ao do aglutinante. Os espalhamentos devem deixar cair o agregado verticalmente, distribuindo-o uniformemente segundo a taxa prevista. Nas zonas em que o agregado não fique conveniente distribuído proceder-se-á à sua regularização, manualmente. O espalhamento manual do agregado será efetuado logo em seguida ao espalhamento do aglutinante, com o auxílio de pás e em lanços largos, por forma a cobrir uniformemente toda a superfície. Seguidamente, deve proceder-se à regularização com vassouras dos elementos do agregado COMPACTAÇÃO A compactação deve efetuar-se logo após o espalhamento do agregado. A fim de evitar o seu esmagamento há vantagem no emprego de cilindros de pneus, cuja Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 141

142 velocidade não deve exceder 10km/h. Admite-se o emprego de cilindros de rasto liso, não vibradores, com peso adequado à resistência do agregado, mas nunca superior a 8 toneladas. Neste caso, a velocidade não deve ser superior a 4km/h e o cilindramento deve terminar logo que se comece a notar esmagamento do agregado. A operação de cilindramento deve prosseguir até que o agregado esteja convenientemente estabilizado VERIFICAÇÃO E ENSAIOS A superfície final deve apresentar-se uniforme, sem zonas de refluimento de betume e sem ondulações, não sendo de admitir irregularidades superiores a 0,003m quando se assentar sobre ela uma régua de 3m. A verificação das características dos agregados será efetuada por ensaios realizados de acordo com as seguintes Especificações do LNEC: E "Agregados - Amostragem para pavimentação"; E "Agregados - Análise granulométrica"; E "Agregados - Determinação de quantidade de torrões argilosos em agregados naturais"; E "Agregados - Ensaios de desgaste pela máquina de Los Angeles". A verificação das características e receção dos aglutinantes será realizada de acordo com as especificações do LNEC a seguir indicadas: E-80 - "Betumes asfálticos para pavimentação - Características e receção"; E-98 - "Betumes fluidificados para pavimentação - Características e receção" ABERTURA AO TRÁFEGO Poderá permitir-se a circulação de veículos durante a execução da operação de revestimento, devendo no entanto a velocidade dos veículos ser limitada a um máximo de 30km/h, pelo menos durante o período de um dia. O período de limitação deverá ser tanto maior quanto maior for a temperatura ambiente SINALIZAÇÃO Para segurança e comodidade do trânsito é fundamental que a sinalização rodoviária seja eficiente e clara. Como qualquer outro meio de proteção do trânsito (balizas, guardas de segurança, etc.), a sinalização rodoviária só deve ser utilizada onde se justifique, sempre de acordo com estudo cuidado e observação dos locais a sinalizar. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 142

143 Para ser eficiente, a sinalização rodoviária deve dar aos utentes da estrada mensagens claras e em tempo oportuno. A mensagem deve ser inequívoca, rapidamente compreensível e não tão antecipada que permita ser esquecida ou tão próxima que obrigue o utente a manobras perigosas SINALIZAÇÃO PERMANENTE A sinalização de carácter permanente, tal como prescrito no Artigo 3º das "Definições Gerais" do Código da Estrada, compete: À Junta Autónoma de Estradas (JAE) nas estradas nacionais; Às câmaras municipais nas estradas, ruas e caminhos municipais, quer por iniciativa própria ou da Direcção-Geral de Transportes Terrestres. As características dos sinais devem satisfazer aos regulamentos das autoridades locais que superintendem no assunto, nomeadamente ao Regulamento do Código da Estrada e às Normas da JAE SINALIZAÇÃO VERTICAL A forma, cor e os limites de dimensões e de implantação dos sinais verticais encontram-se especificados no Regulamento do Código da Estrada e nas Normas da JAE. As dimensões apropriadas das placas ou painéis que contêm a mensagem, as dimensões das letras usadas nos sinais que as utilizem, bem como a sua implantação serão indicadas no projeto ou no Caderno de Encargos e deverão obedecer ao indicado em disposições regulamentares. A fixação dos postes não deve ser demasiado rígida, devendo ficar apenas calçados com pedra seca bem batida, de forma a permitir a fácil cedência em caso de choque de veículo. As placas de pré-sinalização devem ser fixadas ao solo por dois ou mais postes de acordo com as suas dimensões, devendo ficar devidamente escoradas para poderem resistir à ação do vento SINALIZAÇÃO HORIZONTAL As marcas de trânsito a adotar constarão do projeto ou neste Caderno de Encargos, cumprindo o preconizado pelas Normas da JAE e pelo Regulamento do Código de Estrada. A tinta a utilizar para as marcas no pavimento deve ser de cor branca ou amarela reflectorizada e de qualidade aprovada. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 143

144 Para que as marcas possam ser convenientemente executadas, tendo em vista especialmente a duração de pintura, o pavimento deverá estar seco e limpo. A pintura deverá ser aplicada de maneira uniforme e regular, só devendo indicar-se esta operação depois do orvalho matinal se ter evaporado da superfície do pavimento, não devendo efetuar-se em tempo húmido SINALIZAÇÃO LUMINOSA As características dos sinais luminosos, quando existentes, serão indicadas neste Caderno de Encargos e/ou no projeto, tendo sempre em consideração o Regulamento do Código da Estrada e as Normas da JAE SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA Devem ser devidamente sinalizados quaisquer trabalhos efetuados na zona da estrada que possam representar perigo, tanto para os trabalhadores como para os utentes da via. Esta sinalização deve ser suficientemente clara para evitar indecisões que possam originar situações perigosas. O Empreiteiro deve colocar, à sua custa, sinais rodoviários e as balizagens convenientes para aviso e segurança do trânsito, com muita particular atenção sempre que, por virtude de obstáculos ou obras de qualquer natureza, haja necessidade de desviar o trânsito ou seja exigido que este se faça com precaução. Relativamente ao equipamento de sinalização de trabalhos, deverão ainda observar-se os seguintes aspetos: Emprego de refletores; Iluminação de sinais avançados e de posição; Obstáculos que fazem saliência sobre a faixa de rodagem ou passeios; Refletorização dos extremos salientes da maquinaria estacionada na estrada durante a noite, de modo a ser visível dos dois sentidos de marcha. Deverão ainda ser tomadas medidas de proteção dos trabalhadores, pelo que será de exigir o uso de coletes ou simples suspensórios refletorizados para todos aqueles que executem trabalhos na plataforma da estrada aberta à circulação. Em geral, não deve ser imposto um mínimo de velocidade dentro da zona de trabalhos, mas quando seja conveniente essa imposição a velocidade a indicar será, em regra, igual à do limite de estrada nessa zona. Exige-se da parte do Empreiteiro o fiel cumprimento do estabelecido sobre a sinalização de trabalhos, sendo que todos os sinais provisórios devem ser retirados logo que se tornem desnecessários. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 144

145 2.- PERFURAÇÃO HORIZONTAL As travessias por perfuração horizontal sob vias rodoviárias ou vias férreas são cada vez mais usadas, de modo a evitar a sua destruição e a permitir a continuidade da sua função como acesso. O método de perfuração horizontal por trados mecânicos, consiste na cravação de tubos de aço soldados topo a topo, que irão por sua vez permitir a instalação de outras infraestruturas. O método de perfuração horizontal com cravação simultânea dos tubos por impulsão hidráulica, é executado por uma máquina equipada com um sistema de trados mecânicos equipado na extremidade com uma cabeça de corte que por rotação promove a desagregação do maciço. Os solos escavados são removidos através do próprio tubo pela rotação dos trados, sendo removidos do fosso por uma escavadora. Figura 1 Esquema tipo da perfuração por trados mecânicos Posteriormente e pela ação dos hidráulicos é impulsionado o tubo em troços que são soldados topo a topo, à medida que são cravados no terreno. A perfuradora é colocada dentro de um fosso (fosso de ataque), cujas dimensões variam consoante a máquina que se coloca no terreno, cujo comprimento máximo pode ir até 18m para colocar tubos de 12m de uma só vez, por cerca de 4m de largura. A sua base deve ser plana para servir de apoio à estrutura da máquina perfuradora, sendo as dimensões conforme o equipamento a utilizar e o comprimento da tubagem de forra. A plataforma do fosso de ataque deverá ter uma profundidade de 0,6m abaixo da cota de soleira da tubagem. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 145

146 Para se respeitar as condições de projeto é necessário o apoio topográfico antes de se iniciar a perfuração. Após concluída a perfuração é analisada a pendente da tubagem e caso haja necessidade de correção para a prevista em projeto pode recorrer-se à inserção de calda de cimento. Normalmente o apoio da máquina perfuradora é uma chapa metálica com as dimensões aproximadas de (2x2)m2 que promove a reação contra o próprio maciço do terreno, quando isso não dá resultado em alguns casos é ainda necessário executar um muro de reação em betão INSPEÇÃO DO LOCAL DA OBRA Antes da escolha do local de instalação do equipamento de escavação, deverão ser verificadas algumas condições, nomeadamente: Verificação das características geológicas, geotécnicas e hidrogeológicas do maciço; Levantamento topográfico do terreno; Levantamento das infraestruturas existentes PLANIFICAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE PERFURAÇÃO Em seguida, deve ser efetuada uma planificação da trajetória a ser implementada na perfuração para colocação da tubagem, tendo em consideração os seguintes critérios: Análise das características geológicas, geotécnicas e hidrogeologias do maciço; Análise da topografia e do levantamento das infraestruturas existentes; Análise da trajetória de projeto e das eventuais condicionantes; Definição dos locais de colocação do equipamento, ponto de partida (poço de ataque), trajetória e final da perfuração (poço de receção) COLOCAÇÃO DO EQUIPAMENTO EM OBRA Abertura de poço, para colocação do equipamento de perfuração, com as dimensões adequadas a cada caso para a devida execução do estipulado em projeto. O fundo desse poço deve ser plano de forma a fornecer uma base estável para o equipamento de perfuração, sendo as suas dimensões função do equipamento a utilizar e do comprimento do tubo de encamisamento. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 146

147 Instalação com auxilio de grua ou escavadora do equipamento de perfuração e alinhamento do mesmo de forma a respeitar as condições de projeto, sendo necessário o apoio topográfico antes do início da mesma. A abertura e construção do poço de receção são idênticas ao processo utilizado na primeira parte do processo de construção do poço de ataque, sendo aplicado o mesmo princípio e sistema PERFURAÇÃO E CRAVAÇÃO DA TUBAGEM Irá ser dado lugar ao início da perfuração, segundo a seguinte metodologia: Colocação do tubo de encamisamento à frente do equipamento de perfuração, dentro do qual trabalharão os trados e nos quais está acoplada a ferramenta de corte, que por rotação promoverá o corte e desagregação do maciço a atravessar; Os terrenos oriundos da perfuração são removidos da frente de escavação e do interior do tubo de encamisamento pela rotação dos trados; Os materiais são retirados do interior do poço de ataque para o exterior do poço por uma escavadora e depositados em parque temporário, para posterior transporte a vazadouro; O equipamento de perfuração é acionado por uma unidade hidráulica, denominada centralina, que lhe fornecerá a rotação e força necessária, sendo controlada do interior do poço por um operador através dos respetivos comandos; Com este mecanismo os tubos de encamisamento estarão sempre em carga, provocando o avanço sucessivo destes em simultâneo com a perfuração, mantendo-se assim a perfuração segura contra um eventual colapso; Aquando da colocação de um novo tubo de encamisamento este é solidarizado ao anterior por soldadura topo-a-topo. Este procedimento é repetido, por etapas, até ao final da escavação. 3.- ENSAIOS CONDIÇÕES GERAIS Depois de o Empreiteiro comunicar a conclusão dos trabalhos, a Fiscalização inspecionará a obra. Se na inspeção se notar qualquer deficiência no material ou na montagem o Empreiteiro será notificado do prazo que lhe é concedido para suprir essas deficiências, podendo a Fiscalização exigir a substituição integral das peças deficientes. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 147

148 Após a reparação dessas deficiências, ou no caso de não existir qualquer deficiência na instalação, a Fiscalização deslocar-se-á à obra para nova inspeção e, se tudo estiver nas devidas condições, informará o Empreiteiro da aceitação do Plano de Ensaios e do início dos mesmos. Os ensaios serão realizados pelo Empreiteiro, assegurando-se o Dono de Obra, por meio de inspeções ou ensaios suplementares, se necessário, da conformidade da obra com o especificado no contrato. As inspeções e ensaios suplementares a mandar realizar pelo Dono de Obra por força de dúvidas surgidas sobre a conformidade da obra com o especificado no contrato ou a sua adequabilidade às suas reais condições de funcionamento serão pagos pelo Empreiteiro, caso se verifique qualquer desconformidade ou inadequação. Os ensaios realizados têm por objetivo: A verificação de que foram executados todos os trabalhos e cumpridos os esquemas de montagem, de acordo com o projeto e com a proposta aprovada, se os aparelhos são das marcas e modelos propostos e se estão assentes todos os órgãos nas posições previstas; A verificação da estanquidade das juntas, tubagens, tanques, cubas, etc., da solidez de fixação de todos os órgãos e da manobrabilidade de todas as válvulas e dispositivos de comando; A verificação do estado estrutural das tubagens, por visionamento do seu interior através de inspeção por CCTV; A execução dos ensaios de pressão das condutas; A verificação dos circuitos hidráulicos; A verificação dos sistemas de elevação; O teste dos sistemas de encravamento elétrico; O teste dos sistemas de informação e comando à distância; A verificação de automatismos; O teste dos sistemas de medida, controlo e alarme. Em qualquer circunstância, serão encargos do Empreiteiro os resultantes da eliminação das desconformidades ou inadequações verificadas, a menos que tais deficiências sejam da inequívoca responsabilidade do Dono de Obra por força do estipulado no presente Caderno de Encargos ou por orientações dadas por si ou pela Fiscalização no decurso da realização da empreitada. Se, na verificação do estado estrutural das tubagens (visionamento do seu interior através de inspeção por CCTV), se constatar que existem desconformidades que têm de ser corrigidas o empreiteiro será responsável por promover nova inspeção CCTV dos troços intervencionados, suportando todos os custos inerentes a esse trabalho. A omissão no presente Caderno de Encargos de qualquer menção a materiais que impeça o adequado funcionamento da obra não iliba o Empreiteiro da responsabilidade de, a suas expensas, efetuar a sua instalação ou substituição de molde a normalizar o referido funcionamento. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 148

149 ENSAIOS DE PRESSÃO CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO A realização do ensaio de pressão, a efetuar nas condutas com comportamento viscoelástico (PEAD) nos sistemas de abastecimento de água, tem por objetivo permitir verificar a estanqueidade e a estabilidade das condutas antes da sua entrada em serviço. A responsabilidade de execução dos ensaios de pressão das condutas é do Empreiteiro. Será por conta do Empreiteiro tudo o que seja necessário para a realização dos ensaios, incluindo o equipamento de bombagem e o fornecimento da água nos diferentes locais dos ensaios (devendo para o efeito existir ramal e contador de obras). Todos os ensaios carecem de aprovação da Fiscalização e têm de ser realizados na presença da mesma, a qual tem de ser prevenida atempadamente da data e local da realização dos ensaios. Os resultados dos ensaios constarão em relatório escrito a elaborar pelo Empreiteiro e a aprovar pela Fiscalização. Antecipadamente ao início dos ensaios deve verificar-se a existência de equipamento de segurança apropriado. Depois da instalação das condutas e até à conclusão dos trabalhos, todas as escavações devem ser devidamente protegidas e sinalizadas. Durante os trabalhos relacionados com os ensaios de pressão é proibida a permanência nas valas. As condutas devem encher-se de água lentamente, com os dispositivos de purga de ar abertos. Antes de realizar o ensaio, deve garantir-se que o equipamento de ensaio encontra-se em bom estado de funcionamento, calibrado e ligado corretamente com a conduta. Os ensaios deverão ser efetuados com todos os dispositivos de purga fechados. Todos os intervenientes no processo devem estar informados, sem qualquer ambiguidade, da intensidade das pressões e das consequências em caso de acidente. As condutas devem despressurizar-se lentamente, estando todos os dispositivos de purga de ar abertos EQUIPAMENTO A pressão hidráulica no troço a ensaiar será fornecida por uma bomba manual ou mecânica, de acordo com a dimensão da canalização a ensaiar, munida de um manómetro com documento de calibração atualizado, que permita leituras corretas de frações de 0,01MPa (0,1kg/cm2). A bomba deve possuir um reservatório de água dotado de um contador que permita medir o volume de água necessário para restabelecer a pressão de ensaio, com uma precisão de ± 1,0 litro. O contador deverá ser previamente calibrado no estaleiro antes do início dos ensaios. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 149

150 Como em geral os manómetros têm o seu máximo de sensibilidade aproximadamente ao meio da escala de graduação, recomenda-se a escolha de um manómetro que permita realizar o ensaio nessa zona, evitando leituras na extremidade da escala DESCRIÇÃO DO ENSAIO OPERAÇÕES PRELIMINARES ENCHIMENTO E ANCORAGEM Antes da realização dos ensaios de pressão as tubagens devem, onde se considerar adequado, cobrir-se de modo a evitar deslocamentos. O tapamento das uniões é opcional. Os maciços de amarração em betão devem atingir as características de resistência pretendidas antes dos ensaios. Deve ser dada especial atenção aos tampões e outros acessórios provisórios para que sejam fixados de forma adequada e que os esforços transmitidos ao terreno sejam repartidos, de acordo com a sua capacidade. Os suportes temporários para efeitos de ensaio não devem ser retirados sem que a conduta tenha sido despressurizada SELEÇÃO DE TROÇOS A ENSAIAR As condutas devem ser ensaiadas na sua totalidade ou, quando se achar necessário, dividida em troços. Os troços devem ser selecionados de modo a que: A pressão de ensaio possa ser aplicada no ponto mais baixo de cada troço; Possa aplicar-se uma pressão pelo menos igual à pressão máxima de serviço no ponto mais alto de cada troço, salvo especificação diferente do projetista e/ou fabricante; Exista disponibilidade de fornecimento de água necessária ao ensaio. Deve ser verificada a rede para que no seu interior não permaneça qualquer corpo estranho, sendo para o efeito efetuada uma pré-lavagem da rede. Para condutas de água de consumo humano deve utilizar-se água potável no ensaio. As condutas devem ser purgadas, até estarem isentas de ar, e o enchimento deve realizar-se lentamente, se possível a partir do ponto mais baixo da conduta PRESSÃO DE ENSAIO Para todas as condutas, a pressão de ensaio principal deve calcular-se a partir da pressão máxima de serviço do seguinte modo: Golpe de aríete calculado: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 150

151 Pressão de ensaio = Pressão de cálculo kpa; Golpe de aríete não calculado: Pressão de ensaio = Pressão de serviço x 1,5; Ou Pressão de ensaio = Pressão de serviço kpa; Com um mínimo de 800 kpa = 8 bar. Sendo que, a margem fixada para o golpe de aríete incluído na pressão de serviço não deve ser inferior a 200 kpa. O cálculo do golpe de aríete deve efetuar-se por métodos apropriados e utilizando equações gerais aplicáveis, de acordo com as condições fixadas pelo projetista e tendo em conta as condições mais desfavoráveis. Em circunstâncias normais, o equipamento de ensaio deve estar situado no ponto mais baixo do troço a ensaiar. Se tal não for possível, a pressão de ensaio deve ser a pressão de ensaio da rede calculada para o ponto mais baixo do troço considerado, minorado com a diferença de cota PROCEDIMENTO DE ENSAIO O procedimento de ensaio deverá ser feito em três fases: Ensaio preliminar com fase de relaxamento; Ensaio de purga; Ensaio principal de pressão FASE PRELIMINAR Esta fase preliminar é condicionante de todo o ensaio, ou seja, sem esta fase não será possível a realização do ensaio principal. O objetivo deste ensaio é criar condições iniciais para as variações de volume dependentes da pressão, do tempo e da temperatura. Deve ser rigorosamente executada para evitar resultados erróneos no ensaio principal. Modo de procedimento: Depois de lavada e purgada a conduta, despressurizar até à pressão atmosférica e permitir um período de relaxamento de, pelo menos 60 minutos, para eliminar toda a tensão da pressão. Evitar a todo o custo entradas de ar; Depois de passado este período de relaxamento, aumentar a pressão de forma regular e rápida (em menos de 10 minutos) até 1,25 vezes a pressão de ensaio (mínimo de 10bar). Manter durante 30 minutos bombeando de forma Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 151

152 contínua ou frequentemente. Durante este tempo, inspecionar as condutas para detetar eventuais fugas; Esperar sem bombear um período de 60 minutos, durante a qual as condutas poderão expandir-se de forma viscoelástica; Medir a pressão no final do período. No caso do ensaio preliminar ser superado com êxito, prosseguir com o procedimento de ensaio. Se a pressão caiu mais de 10% da pressão de ensaio, interromper de imediato o ensaio preliminar e despressurizar a conduta até à pressão atmosférica. Examinar e rever as condições de ensaio (por exemplo a influência da temperatura, fugas). Não retomar o ensaio sem que tenha decorrido um período de relaxamento de, pelo menos 60 minutos ENSAIO DE PURGA Os resultados do ensaio principal não podem ser tidos em conta sem que o volume de ar no troço a ensaiar seja suficientemente baixo. As etapas seguintes são por isso, também de grande importância e indispensáveis. Modo de procedimento: Reduzir rapidamente a pressão absoluta restante, medida no final da fase preliminar, extraindo água do sistema para produzir uma queda compreendida entre os 10% e 15% da pressão de ensaio; Medir com precisão o volume de água extraída V; Calcular a perda de água admissível Vmax, com a ajuda da seguinte fórmula e verificar que o volume extraído não ultrapassa Vmax: Vmax = 1,2.V.p.(1/Ew+D/e.ER), onde: Vmax perda de água admissível, em litros; V volume do troço a ensaiar, em litros; p queda de pressão, em kpa; Ew módulo de elasticidade da água, em kpa; D diâmetro interior do tubo, em metros; E espessura da parede do tubo, em metros; ER módulo de elasticidade da flexão transversal da parede do tubo, em kpa; 1,2 fator de correção que considera a quantidade de ar restante admissível durante o ensaio principal. Para a interpretação do resultado, é importante utilizar o valor exato de ER correspondente à temperatura e duração do ensaio. É conveniente medir p e V com a Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 152

153 maior precisão possível, especialmente para pequenos diâmetros e troços pequenos de ensaio. Interromper de imediato o ensaio se V for superior ao Vmax e purgar de novo, depois de despressurizar a conduta até à pressão atmosférica ENSAIO PRINCIPAL O fluxo viscoelástico devido à tensão produzida pela pressão de ensaio interrompe-se para o ensaio de purga. A queda rápida de pressão conduz a uma contração da tubagem, pelo que neste ensaio pretende-se observar e anotar durante 30 minutos (ensaio principal) o aumento da pressão devido à contração. O ensaio principal é considerado satisfatório se a curva de pressões mostrar uma tendência crescente e não em caso algum decrescente, durante esse intervalo de tempo de 30 minutos, o qual é suficiente para dar uma boa leitura. Uma curva de pressões com tendência decrescente durante esse intervalo de tempo indicia uma fuga na rede. Em caso de dúvida, prolongar o ensaio principal até uma duração total de 90 minutos. Neste caso a queda de pressão limita-se a 25 kpa a partir do valor alcançado na fase de contração. Se a pressão cair mais do que 25 kpa, o ensaio não é satisfatório. Aconselha-se a verificação de todos os acessórios mecânicos e realizar o controlo visual das uniões soldadas, bem como a correção de todos os defeitos de instalação detetados durante o ensaio e repeti-lo sempre que as condições observadas não cumpram com o descrito nesta especificação. A realização do ensaio principal só poderá ser realizada seguindo o procedimento completo, incluindo os 60 minutos de relaxamento que antecede o ensaio preliminar RESULTADOS E VERIFICAÇÕES No final do ensaio será medida no manómetro a queda de pressão verificada e far-se-á o seu reajustamento até ao valor da pressão de ensaio, medindo rigorosamente no contador a quantidade de água necessária para o seu restabelecimento. O troço ensaiado está apto para ser aceite se o volume de água para restabelecer a pressão inicial for inferior ao valor V dado por: V = 0,015 x D x L x T, onde: V volume limite de água para a aceitação do troço ensaiado, em litros; D diâmetro interior da canalização, em metros; L comprimento do troço ensaiado, em metros; T duração do ensaio, em horas. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 153

154 Se este valor for excedido proceder-se-á à localização do defeito e à sua reparação e/ou substituições necessárias, para novamente se proceder ao ensaio da tubagem nas condições descritas. A canalização não será aprovada sem que o resultado do ensaio seja satisfatório. Após os ensaios de estanqueidade e instalação dos dispositivos de utilização deverá ser novamente verificado o comportamento hidráulico do sistema à pressão de serviço, por forma a garantir que a construção de ramais não afetou o desempenho do sistema. Durante o período de ensaio apenas o operador necessário à realização do mesmo pode permanecer na vala e nunca se deverá colocar junto a bocas de inspeção, obturadores, curvas ou tês. 4.- LAVAGEM E DESINFEÇÃO DE CONDUTAS CONDIÇÕES GERAIS Esta especificação diz respeito à lavagem e desinfeção das condutas dos sistemas de abastecimento de água. O seu objetivo é submeter as canalizações, depois de ensaiadas, a uma lavagem e a um tratamento de depuração química antes da sua entrada em serviço. A lavagem e desinfeção incluem as seguintes operações: Lavagem prévia; Enchimento com solução desinfetante; Contacto para atuação do desinfetante e verificação do teor de cloro residual; Lavagem final; Colheita de amostras para realização de testes e análise dos resultados, dependendo destes a necessidade ou não de repetir as operações. Salienta-se que o êxito das operações descritas depende muito dos cuidados postos no armazenamento e na implantação das condutas, nomeadamente: Nos locais de armazenamento de tubagens, juntas e acessórios; Na montagem criteriosa da tubagem, evitando entrada de quaisquer produtos estranhos e executando as juntas à medida que a tubagem vai sendo assente; Não deixar extremidades não tamponadas ou juntas por executar de um dia para o outro; Manter limpos os locais de trabalho e evitar a presença de estranhos nos locais das obras. A responsabilidade de execução dos trabalhos de lavagem e desinfeção das condutas é do Empreiteiro. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 154

155 Tudo o que seja necessário para a lavagem e desinfeção das condutas, incluindo o equipamento e sua montagem, será por conta do Empreiteiro, bem como todos os testes bacteriológicos necessários. Estes testes serão realizados por um laboratório especializado e certificado a aprovar pelo Dono de Obra. O Empreiteiro deverá prevenir atempadamente o Dono de Obra e a Fiscalização da data e do local de realização dos trabalhos de lavagem e desinfeção das condutas. As operações de desinfeção e lavagem constarão de um relatório escrito a elaborar pelo Empreiteiro e a aprovar pela Fiscalização. Os resultados dos testes bacteriológicos serão apresentados de forma independente num relatório elaborado pelo laboratório a enviar ao Dono de Obra e à Fiscalização TIPO DE DESINFETANTE O tipo de desinfetante a empregar será usualmente o cloro, aplicado sob a forma líquida ou sob a forma de hipoclorito de sódio (lixívia). A solução desinfetante para o enchimento das condutas deverá conter um teor mínimo em cloro de 25mg/l, para um tempo de contacto de 24 horas. Para um tempo de contacto inferior a 24 horas a concentração de cloro deverá ser aumentada. Na tabela seguinte apresentam-se as quantidades de reagente clorado a utilizar para um tempo de contacto de 24 horas e por cada 100m de tubagem. Tabela 1 Quantidades de reagente a utilizar * Valores para lixívia com 12% de concentração de cloro (para concentrações diferentes rever as quantidades na mesma proporção). O desinfetante será misturado com a água de enchimento imediatamente antes do início do enchimento das condutas DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 155

156 LAVAGEM PRÉVIA A conduta será inicialmente lavada com água simples antes da desinfeção. Para tal, o troço em questão deverá ser cheio de água com as precauções devidas (aconselhase uma velocidade de enchimento de entre 0,05 e 0,10m/s, devendo-se definir os necessários dispositivos que garantam a saída do ar). Seguidamente, o troço será percorrido por uma corrente de água com velocidade superior a 1m/s durante o tempo julgado suficiente para arrastar todas as impurezas que as condutas contenham no seu interior, o que será detetado pelo aspeto da água à saída ENCHIMENTO COM MISTURA DESINFETANTE O enchimento das condutas seguirá de novo os cuidados atrás referidos (velocidade de enchimento de entre 0,05 e 0,10m/s). A aplicação do desinfetante deverá ser feita durante a fase de enchimento, de acordo com o ponto 4.02, e na presença da Fiscalização. A conduta ficará cheia durante pelo menos 24 horas. Se outro valor for acordado com o Dono de Obra ou com a Fiscalização, as dosagens apresentadas no ponto 4.02 deverão ser revistas. Passadas as 24 horas (ou outro tempo de contacto) o teor em cloro residual deverá ser no mínimo de 0,5mg/l. final. A conduta será então esvaziada totalmente, fazendo-se de seguida uma lavagem REALIZAÇÃO DE TESTES Serão realizados os seguintes testes para aprovação da operação de lavagem e desinfeção: Medição da quantidade de cloro residual, logo que termine o tempo de contacto (feita localmente por meio de indicador colorimétrico); Dois testes bacteriológicos, desfasados de 24 horas, após o arranque das condutas. É da responsabilidade do Empreiteiro avisar o laboratório da data e do local para a recolha das amostras. Será da responsabilidade do laboratório oficial fixar o modo de recolha das amostras e elaborar um relatório com os resultados e a sua apreciação. 5.- TELAS FINAIS CONDIÇÕES GERAIS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 156

157 O Empreiteiro deverá apresentar, até à data da receção provisória, duas cópias opacas dos desenhos finais atualizados da obra como construído e um registo informático de todos os desenhos das infraestruturas com os respetivos pormenores, devendo ser acompanhados de um levantamento local ou cartografia vetorial atualizada. Os desenhos CAD deverão respeitar os seguintes requisitos: Obrigatoriamente georreferenciados; Elaborados à escala 1/1, em metros; Elaborados em AutoCad; Impressos em folhas com formatos normalizados (A4 a A0) com as marcações para as dobras; Conter uma legenda com a simbologia utilizada. Relativamente às entidades gráficas sugere-se, pelo menos, que sejam estruturadas, ao nível do AutoCad, do seguinte modo: Todos os elementos respeitantes à infraestrutura de rede de água (traçado, acessórios, textos, etc.) num só layer devidamente identificado; Todos os elementos respeitantes à infraestrutura de rede de saneamento de águas residuais domésticas (traçado, caixas de vista, textos, etc.) num só layer devidamente identificado; Poderão utilizar qualquer tipo de entidades, excetuando blocos por atributos e referências externas. Perante o incumprimento do Empreiteiro na entrega das telas finais ou retificação dos elementos entregues de acordo com a obra como construído, a Fiscalização reserva-se o direito de mandar executar as telas finais da obra, vindo a imputar os respetivos custos ao Empreiteiro REFERÊNCIAS GEOGRÁFICAS Os levantamentos topográficos e a georreferenciação dos elementos devem ser efetuados com base nas seguintes especificações: Sistema de Projeção Datum 73; Elipsoide de Hayford - Gauss; Sistema de coordenadas retangulares (M e P); Datum Altimétrico Nacional - Marégrafo de Cascais; Ligação à rede geodésica Nacional; Equidistância das curvas de nível 1m à escala 1: INFRAESTRUTURAS CARTOGRAFIA DE BASE/LEVANTAMENTO LOCAL Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 157

158 A apresentação do traçado das canalizações em planta, com apoio cartográfico ou topográfico, é essencial, tendo em vista a integração desta informação no Sistema de Informação Geográfico (SIG). A cartografia deverá ser entregue em ficheiros de referência externa, como cartografia vetorial do município, caso exista e esteja atualizada. Em contrário, deverá ser feito um levantamento topográfico de uma faixa de 30m ao longo da conduta, para permitir a localização. Devem também constar os pontos coordenados dos respetivos cantos da cercadura do desenho e a orientação do Norte TRAÇADO DAS CONDUTAS E COLETORES Nas telas finais, o traçado das canalizações deverá ser definido com base no levantamento topográfico de implantação do respetivo eixo. Associadas ao traçado da conduta, propriamente dito, deverão ainda ser registadas as seguintes informações: Identificação das características físicas das canalizações como o material, diâmetro e classe de pressão nominal, assinaladas ao longo do traçado; Marcação numerada dos perfis, na planta, para referência para o traçado do perfil longitudinal das canalizações; Identificação da localização das caixas de visita da conduta, representando a tampa e os limites da caixa e indicando as coordenadas da tampa da caixa; Identificação da localização das caixas de visita do coletor, representando a tampa e indicando as coordenadas da tampa da caixa, a cota da tampa e a profundidade à soleira; Devem ser identificados os nós nos quais são aplicados acessórios (curvas, tês, cones, reduções, etc.) ou órgãos de manobra e segurança (válvulas, ventosas, descargas de fundo, etc.) em esquema à parte PERFIL LONGITUDINAL DAS CONDUTAS E COLETORES Os dados de traçado para cada secção de controlo (perfil) deverão ser, no mínimo, os seguintes: Coordenadas M e P; Cotas do terreno; Cotas das tampas das caixas de visita; Cotas dos troços (soleira); Distâncias entre perfis; Distâncias à origem. Os ficheiros gráficos dos perfis longitudinais deverão ainda incluir o registo das seguintes informações: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 158

159 Material, diâmetro (mm) e classe de pressão nominal (PN) dos troços; Inclinação dos troços (m/m); Localização dos órgãos constituintes; Identificação de pontos singulares; Identificação dos troços singulares. 6.- OUTROS TRABALHOS REGRAS DE MEDIÇÃO Para efeitos de abonos ao Empreiteiro, os volumes de escavações e das remoções efetuadas serão calculados da seguinte forma: Quando a zona a escavar tiver forma regular, o volume escavado será medido no terreno, calculando-se o volume de remoção a partir do volume de escavação, multiplicando-o pelos coeficientes 1,20 ou 1,50, conforme se trate respetivamente de escavação em terra ou rocha dura; Quando a zona a escavar não tiver no terreno uma forma regular, o volume escavado será calculado a partir do volume de remoção, medido sobre o transporte, afetando-o dos coeficientes 0,80 ou 0,667, conforme a escavação for em terras ou rocha dura, respetivamente. Estes coeficientes poderão ser alterados nos artigos das medições e orçamentos do projeto EMPREGO DE EXPLOSIVOS O emprego de explosivos deverá obedecer ao prescrito nos seguintes documentos: Fiscalização, Comércio e Emprego de explosivos e Armamento - D.L. n.º36085; Regulamento sobre Substâncias Explosivas - D.L. n.º O empreiteiro só deverá empregar explosivos mediante autorização do dono de obra, em conformidade com as indicações da Fiscalização quanto a limitações no emprego desses explosivos, quer no que respeita a horários, a partes da obra ou ainda à potência das cargas CLASSIFICAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 159

160 Para efeitos de abonos ao Empreiteiro será adotada a seguinte classificação das escavações: Escavações em terraplanagens: Serão consideradas escavações em terra as que puderem ser feitas com a lâmina de um trator de 385 H.P., considerandose escavações em rocha branda aquelas em que não for possível realizar com a lâmina mas que puderem ser executadas com o escarificador de um trator de 385 H.P. e em rocha dura as que não for possível executar com o escarificador de um trator de 385 H.P; Escavações em valas: Serão consideradas escavações em terra as que puderem ser feitas exclusivamente com o braço de uma retroescavadora, considerando-se escavações em rocha branda as que forem executadas com o braço da retroescavadora e com o auxílio ocasional de martelo pneumático e em rocha dura as que só for possível executar com martelos pneumáticos. A classificação das escavações referida é da exclusiva competência da Fiscalização, não sendo de admitir quaisquer reclamações que o empreiteiro venha a apresentar sobre estas matérias INTERSEÇÃO DE CANALIZAÇÃO E OBRAS DE QUALQUER NATUREZA Se durante a execução das escavações for necessário intercetar sistemas de drenagem superficiais ou subterrâneos, sistemas de esgotos ou canalizações enterradas (água, gás, eletricidade, etc.), maciços de fundação ou obras de qualquer natureza competirá ao Empreiteiro a adoção de todos as disposições necessárias para manter em funcionamento e proteger os referidos sistemas de obras, ou ainda removê-los, restabelecendo ou não o seu traçado, conforme o disposto no Caderno de Encargos, no Projeto ou decidido pelo Dono de Obra. Serão indicados no projeto não só a localização dos sistemas e obras concluídas mas ainda quais os que deverão ser mantidos em funcionamento e quais os que deverão ser removidos provisória ou definitivamente das suas posições iniciais. Sempre que se encontrem obstáculos não previstos no projeto nem previsíveis antes do início dos trabalhos o Empreiteiro avisará o Dono de Obra e interromperá os trabalhos afetados até decisão daquele. O Empreiteiro deve providenciar para que as águas superficiais intercetadas pela obra sejam desviadas por defesas à superfície, sendo da sua conta, como encargo geral da empreitada, todos os trabalhos a executar para o efeito, assim como todas as consequências de ausência ou má execução das referidas despesas. O Empreiteiro obriga-se a fazer o rebaixamento do nível freático, sempre que os trabalhos não possam ser conduzidos por forma a assegurar o livre escoamento das águas do subsolo, em conformidade com o estabelecido nos trabalhos de movimentos de terra do presente Caderno de Encargos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 160

161 Terá que proceder à drenagem de água por bombagem, devendo o Empreiteiro dispor do equipamento necessário. Os encargos resultantes do rebaixamento do nível freático anteriormente referido deverão ser contabilizados em KW/h de energia consumida, a qual é calculada de acordo com a fórmula: Wc = P x h, em que: P - potência dos motores dos grupos (KW); H - tempo de funcionamento real dos grupos, em horas. A potência dos grupos, bem como as horas de funcionamento, deverão ser controladas pela fiscalização e assentes no livro da obra. 7.- MATERIAIS RECEÇÃO, VERIFICAÇÃO E ACEITAÇÃO DE MATERIAIS DISPOSIÇÕES GERAIS Todos os materiais que se empreguem nas obras terão qualidade, dimensões, forma e demais características de acordo com o respetivo projeto, com as tolerâncias regulamentares ou admitidas no Caderno de Encargos e normas aplicáveis, não devendo ser utilizados sem que previamente tenham sido presentes à Fiscalização, que os poderá mandar submeter aos ensaios que entender convenientes. O Empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização, antes da utilização dos materiais, a garantia das características respetivas. As amostras necessárias para os ensaios de receção do cimento serão escolhidas à saída da fábrica e à chegada ao estaleiro. Os materiais que não tenham sido aceites pela Fiscalização serão rejeitados e considerados como não fornecidos, não podendo o Empreiteiro justificar atrasos por este motivo, nem adquirir direito a indemnizações. Se o Empreiteiro não retirar do estaleiro/instalações provisórias no prazo de três dias, a contar da data da notificação da rejeição, os materiais definitivamente reprovados ou rejeitados e os materiais ou equipamentos que não respeitem o especificado para a obra, poderá a fiscalização faze-los transportar para onde mais lhe convenha pagando o que necessário for a expensas do Empreiteiro RECEÇÃO DOS MATERIAIS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 161

162 Quando a receção qualitativa dos materiais é efetuada no local onde decorrem os trabalhos tem de obedecer ao prescrito na norma ISO , ou outras que porventura sejam impostas no contrato. A receção qualitativa é sempre feita pela fiscalização. O Empreiteiro é obrigado a disponibilizar os materiais sujeitos a receção qualitativa de modo a que a fiscalização possa proceder de acordo com o prescrito na norma ISO 2859, ou outras que porventura sejam impostas no contrato. Cabe à fiscalização elaborar o relatório da receção qualitativa e entregá-lo, após o ato da receção, ao Dono de Obra, assinado pelo representante do Empreiteiro APLICAÇÃO DOS MATERIAIS Os materiais devem ser aplicados pelo Empreiteiro em absoluta conformidade com as especificações técnicas do contrato, seguindo-se, na falta de tais especificações, as exigências oficiais aplicáveis ou, se estas não existirem, os processos propostos pelo Empreiteiro e aprovados pela Fiscalização. Os materiais a utilizar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos documentos de controlo de qualidade e deverão obedecer, por ordem de obrigatoriedade, ao seguinte: Especificações do presente Caderno de Encargos; Regulamentos nacionais e demais legislação complementar nacional em vigor; Normas portuguesas e especificações de laboratórios oficiais; Normas europeias (CEN); Normas e regulamentos em vigor do país de origem. Nenhum material pode ser aplicado sem prévia autorização da Fiscalização. O Empreiteiro, quando autorizado pela Fiscalização, poderá empregar materiais diferentes dos previstos se a solidez, estabilidade, duração e conservação da obra não forem prejudicadas e não houver alteração para mais no preço da empreitada. O facto de a Fiscalização permitir o emprego de qualquer material, não isenta o Empreiteiro da responsabilidade sobre a maneira como ele se comportar. Caso o Empreiteiro detete que o material não está conforme no decorrer da aplicação do mesmo é obrigado a comunicar tal facto a Fiscalização. A Fiscalização, caso se verifique o ponto anterior, é obrigada a inspecionar o referido material e relatar as suas conclusões num relatório que entregará ao Dono de Obra SUBSTITUIÇÃO DOS MATERIAIS Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 162

163 Serão rejeitados e removidos, para fora da zona dos trabalhos e substituídos por outros com os necessários requisitos, os materiais que: Sejam diferentes dos aprovados; Tenham sido rejeitados na receção qualitativa; Tenham sido rejeitados por não conformidades detetadas aquando da sua aplicação; Não hajam sido aplicados em conformidade com as especificações técnicas do contrato ou, na falta destas, com as exigências oficiais aplicáveis e não possam ser utilizados de novo. Os materiais e elementos de construção rejeitados provisoriamente deverão ser perfeitamente identificados e separados dos restantes, de acordo com o prescrito na norma NP EN ISO As demolições, remoção e substituição dos materiais serão de conta do Empreiteiro, desde que: Tenham sido por si fornecidos; Embora fornecidos pelo Dono de Obra, não tenham sido aplicados em conformidade com as especificações técnicas do contrato ou, na falta destas, com as exigências oficiais aplicáveis e não possam ser utilizados de novo DEPÓSITO E ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS O Empreiteiro tem de possuir em depósito, no estaleiro/instalações provisórias, as quantidades de materiais e elementos de construção, incluindo os fornecidos pelo Dono de obra, suficientes para garantir o normal desenvolvimento dos trabalhos, de acordo com o respetivo plano de trabalhos, sem prejuízo da oportuna realização das diligências de receção qualitativa e aprovação necessárias. Os materiais e elementos de construção têm de ser armazenados ou depositados por lotes separados e devidamente identificados, de acordo com o prescrito na norma NP EN ISO 9001, com arrumação que garanta as condições adequadas de acesso e circulação. Desde que a sua origem seja a mesma, a Fiscalização poderá autorizar que os materiais e elementos de construção não se separem por lotes, devendo no entanto fazerse sempre a separação por tipos. O Empreiteiro assegurará a conservação dos materiais e elementos de construção durante o seu armazenamento ou depósito. Os materiais e elementos de construção deterioráveis pela ação dos agentes atmosféricos serão obrigatoriamente depositados em armazéns fechados que ofereçam segurança e proteção contra as intempéries, luz solar e humidade do solo. Os materiais e elementos de construção existentes em armazém ou em depósito que se encontrem deteriorados serão rejeitados e removidos para fora do local dos trabalhos. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 163

164 Todos os materiais e equipamentos fornecidos pelo Dono de obra ficam da inteira responsabilidade do Empreiteiro após o seu levantamento das instalações do mesmo. Compete ao Empreiteiro organizar e garantir o transporte de materiais bem como a respetiva carga e descarga (incluindo o de propriedade do Dono de Obra). Salvo condições particulares, a decidir pela Fiscalização, todos os materiais a seguir indicados poderão ser armazenados ao ar livre: Pedras e elementos pétreos; Elementos moldados de aglomerados hidráulicos, exceto elementos de gesso; Materiais cerâmicos. O Empreiteiro não poderá depositar no estaleiro/instalações provisórias, sem autorizarão da Fiscalização, materiais ou equipamentos que não se destinem à execução dos trabalhos TUBAGENS DISPOSIÇÕES GERAIS Os trabalhos de instalação de tubagens definidos no Projeto e no Mapa de Trabalhos compreendem o fornecimento, montagem e ensaio dos tubos e equipamentos acessórios, de modo a que a instalação fique pronta a funcionar, conforme descrito nas presentes Cláusulas Técnicas do Caderno de Encargos, Memória Descritiva e Justificativa e peças desenhadas do Projeto. A Fiscalização poderá exigir ao Empreiteiro a apresentação de certificados dos ensaios dos tubos e acessórios em fábrica, que comprovem as informações prestadas nas folhas de características. As presentes especificações técnicas aplicam-se aos tubos e acessórios definidos na solução base do Projeto ou a eventuais variantes que o Empreiteiro tenha proposto e que hajam merecido a aprovação pelo Dono de Obra. Fazem igualmente parte integrante das presentes Cláusulas Técnicas as especificações complementares referentes aos tubos e acessórios propostos pelo Empreiteiro e aceites pelo Dono de Obra TUBAGENS DE POLIETILENO DE MASSA VOLÚMICA ALTA (PEAD) Esta especificação aplica-se aos tubos de polietileno de massa volúmica alta, utilizados em canalizações de águas ou de esgotos a temperaturas inferiores a 30ºC. O emprego de tubos e acessórios de polietileno de massa volúmica alta está condicionado a superior aprovação, pelo que estes devem estar homologados por documento atualizado. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 164

165 O material utilizado no fabrico dos tubos será de polietileno de massa volúmica alta, com a conveniente proporção de um antioxidante apropriado e 2 a 3% de negro de fumo, uniformemente disperso. Não poderão ser utilizadas quaisquer substâncias que transmitam odores ou outras características prejudiciais à saúde, especialmente no caso de transporte de água para abastecimento. O índice de fusibilidade do material não deve exceder 1,6 gramas por dezena de minutos e a sua densidade deve estar compreendida entre 0,945 e 0,96. Os tubos devem apresentar cor negra e uniforme devido à integração do negro de fumo na massa do polietileno. Devem ser marcados de modo indelével de 3 em 3m com as seguintes inscrições: Marca do fabricante; Sigla PEA ou outra reconhecida internacionalmente como identificando o polietileno de massa volúmica alta; Diâmetro nominal exterior; Classe de pressão. Os tubos são classificados consoante a sua pressão nominal e os diâmetros nominais exteriores dos tubos devem estar de acordo com a norma NP 253. A espessura mínima dos tubos, expressa em mm, será calculada, pela expressão: e = p.d/(2s+p), com e > 2,0mm, em que: p - pressão correspondente à classe, expressa em MPa; d - diâmetro exterior nominal, expresso em mm; s - tensão de segurança do material que constitui os tubos, a 20º C, para a qual se adota o valor de 5 MPa. A escolha das classes dos tubos será feita em função da pressão de serviço e da verificação da estabilidade do tubo instalado para as condições de carga de serviço, num período equivalente à vida útil do tubo, não se admitindo deformações diametrais superiores a 5%. As tolerâncias admitidas para os diâmetros exteriores e espessuras dos tubos são as fixadas na norma DIN A receção dos tubos e uniões feita com base na verificação das características definidas nesta especificação será realizada de acordo com a norma NP 691. A receção compreenderá uma inspeção-geral e ensaios a realizar em laboratório oficial. A inspeção-geral será realizada pelo Dono de Obra, ou seu representante no local do Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 165

166 fornecimento dos tubos, e consistirá na verificação das características e dimensões sobre todos os tubos. Para efeito de verificação das dimensões considera-se, de acordo com a NP 691, como valor do diâmetro exterior, numa secção de um tubo, a média aritmética dos valores de dois diâmetros ortogonais entre si e como valores mínimo e máximo de espessura da parede, numa secção de um tubo, respetivamente, o menor e o maior de quatro valores da espessura medidos nos extremos de dois diâmetros ortogonais entre si. A variação de comprimento dos tubos, quando ensaiados segundo a norma NP 925, não deve ser superior a 3% do comprimento inicial. Para além do ensaio anteriormente referido, deverão ser realizados os ensaios para a determinação do índice de fusibilidade do polietileno, de acordo com a NP 558, e da resistência à pressão interior, de acordo com a DIN As regras de decisão são as adaptadas na norma NP 691. Os tubos podem ser fornecidos enrolados ou não, dependendo do diâmetro e classe de pressão dos tubos. As extremidades dos tubos devem ser tapadas. Os tubos devem ser guardados em locais onde se encontrem protegidos, nomeadamente de ações que conduzam ao seu esmagamento ou furação. No caso de o armazenamento ser prolongado os tubos devem colocar-se em recinto coberto e fora da exposição direta da luz solar, de acordo com as instruções dos fabricantes. Devem ser tomadas também precauções em relação ao calor excessivo e aos agentes químicos prejudiciais. NP Tubos de material plástico de secção circular, para transporte de fluidos. Diâmetros exteriores e pressões nominais. NP Tubos de polietileno. Determinação do índice de fusibilidade do polietileno. NP Tubos de polietileno de massa volúmica baixa, para canalizações de água e esgoto. Características e receção. NP Tubos de polietileno. Ensaio de estabilidade das dimensões. NP Tubos de material plástico. Uniões. Ensaio de pressão interior. DIN Pipes of High-density PE (High-density Polyethylene). Type. General Quality. Requirements. Testing. DIN Pipes of High-density PE (High-density Polyethylene). Dimensions TUBAGENS DE AÇO CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO O conjunto das tubagens a instalar no âmbito deste fornecimento serão todas as tubagens em aço definidas nos desenhos do projeto. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 166

167 Consideram-se incluídos no fornecimento das tubagens, tal como quantificadas na lista de preços, todos os acessórios, nomeadamente: curvas, cones, flanges, reforços e berços de apoio. Estão ainda incluídos neste fornecimento os parafusos e porcas de todas as uniões flangeadas, juntas de todas as uniões flangeadas e os chumbadouros dos berços de apoio PRESCRIÇÕES DIMENSIONAIS De uma forma generalizada as condutas e as tubagens deverão ter a constituição e as dimensões mínimas indicadas nos respetivos desenhos do projeto. Todavia, se necessário, a sua constituição deverá ser retificada pelo Empreiteiro, devidamente justificada e, como tal, aceite pelo Dono de Obra. Quando não forem expressamente estabelecidos os respetivos valores, os cones, curvas e tês das tubagens de construção soldada deverão ter dimensões de acordo com a Tabela 2 da norma AWWA C-208. As curvas de construção para aplicação a tubos sem costura deverão ter dimensões de acordo com a norma DIN As flanges a instalar no exterior da captação deverão ser do tipo "welding-neck", de acordo com a norma EN Nos casos não abrangidos pela norma anterior, o cálculo das flanges deverá ser feito de acordo com a norma EN Nos casos a aprovar pelo Dono de Obra, pode admitir-se a utilização de flanges lisas, de acordo com a norma EN , ou calculadas de acordo com a norma EN As flanges cegas deverão ser calculadas de acordo com a norma EN 13445, ou conforme o código PD Unfired Fusion Welded Pressure Vessels. As espessuras das tubagens e seus acessórios, reforços das aberturas e outros pormenores estruturais deverão ser calculados de acordo com o código ASME-Section VIII - Pressure Vessels. Outros acessórios e pormenores estruturais, tais como, os reforços dos tês, bifurcações e os berços de apoio das tubagens deverão ser calculados de acordo com o Manual M11 - Steel Pipe, da AWWA. Os parafusos de aperto das flanges e os chumbadouros deverão ter um comprimento tal que ainda reste, após aperto das porcas, um comprimento da parte roscada não inferior a uma altura de porca. A pressão de cálculo das tubagens deverá ser a indicada nas peças desenhadas do projeto e sobrespessura de corrosão deverá ser de 2mm MATERIAIS Os tubos sem costura deverão ser em aço P235TR2, de acordo com a norma EN (aço St 37.0 conforme norma DIN 1629). Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 167

168 Os tubos com costura deverão ser em aço S235JR, de acordo com a norma EN de As flanges deverão ser em aço forjado S235JRG2, de acordo com a norma EN de As chapas e barras destinadas à formação dos berços e suportes de apoio deverão ser de aço S235JR, de acordo com a norma EN de Os parafusos deverão ser de aço classe 8.8, de acordo com a norma EN As porcas deverão ser de aço classe 8, de acordo com a norma EN As juntas deverão ser de borracha sintética com tela. As características dos materiais, descritas nas alíneas anteriores, deverão ser consideradas como as mínimas exigíveis PROTEÇÃO ANTICORROSIVA ESQUEMAS DE PROTEÇÃO Salvo nos casos explicitamente indicados, o esquema geral de proteção anticorrosiva deverá ser aquele a seguir especificado, ou outro equivalente: Decapagem a granalha de aço, segundo grau SA-2½, de acordo com a norma SIS ; Duas demãos de um primário com base em resina epóxi e rico em pó de zinco, tipo FRIAZINC "R", ou equivalente; Duas demãos de tinta de acabamento, consoante os seguintes casos: Tinta à base de resina epóxi-poliamida, tipo ICOSIT K25 ou equivalente, em zonas que não estejam em contacto com água potável nem expostas à intempérie, com uma espessura por camada seca de 50 mícrons; Tinta à base de resinas acrílicas, tipo ICOSIT 5530 ESPESSO ou equivalente, em zonas expostas à intempérie, com uma espessura por camada seca de 100 mícrons; Tinta à base de resina epóxi certificada para contacto com água potável, tipo ICOSIT-TW1 ou equivalente, nas zonas em contacto com água potável. Nas superfícies exteriores das tubagens enterradas a instalar dever-se-á aplicar a seguinte proteção: Limpeza cuidada com escova de aço; Aplicação com uma sobreposição de 30% de bandas sintéticas autoadesivas e impregnadas com hidrocarbonetos saturados. Estas bandas deverão ser Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 168

169 revestidas com um filme plástico de proteção mecânica com a mesma percentagem de sobreposição. As superfícies exteriores aéreas serão protegidas de acordo com o seguinte esquema: Decapagem ao grau SA-2½, segundo a norma SIS ; Duas demãos tipo FRIAZINC R, ou equivalente; Duas demãos tipo ICOSIT 5530 ESPESSO, ou equivalente. Os tubos e acessórios de DN 400 deverão, após fabrico, receber o seguinte esquema geral de proteção, ou outro equivalente: Decapagem química; Galvanização a quente por imersão em banho de zinco, com uma espessura mínima de 80 mícrons; Duas demãos tipo FRIAZINC "R", ou equivalente, na superfície exterior; Duas demãos tipo ICOSIT K25 ou ICOSIT 5530 ESPESSO, ou equivalente, na superfície exterior, com uma espessura por camada seca de 50 mícrons. No caso de tubagens enterradas a proteção das superfícies exteriores será idêntica à definida para superfícies exteriores das tubagens enterradas. A parte roscada dos parafusos, pernos e porcas será protegida com massa grafitada anticorrosiva tipo NEVER-SEEZ ou equivalente. Para expedição, as superfícies maquinadas e as superfícies de aço inoxidável deverão ser desengorduradas e posteriormente protegidas com verniz facilmente amovível. As superfícies das peças a ficarem embebidas no betão deverão, após escovagem com escova de aço, ser revestidas com uma demão de leite de cal. A proteção anticorrosiva de todo o equipamento que tiver sido aplicado após fabrico, mas que, após montagem, ficar ligeiramente danificada, quer devido ao transporte, quer devido à montagem propriamente dita, deverá ser devidamente retocada. Aqueles equipamentos que, após montagem, apresentem danificações na proteção anticorrosiva que possam ser consideradas irremediáveis, deverão ser repostos na sua totalidade PROCESSOS DE APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 169

170 A aplicação de bandas autoadesivas nas faces exteriores dos tubos enterrados deve garantir a sua continuidade face a certas singularidades que possam existir na tubagem, como sejam juntas flangeadas, juntas mecânicas flexíveis ou outras, de modo a que estas zonas não fiquem em contacto direto com o aterro da vala de montagem. A solução de garantia de continuidade nos pontos singulares deve ser proposta pelo Empreiteiro e aprovada pelo Dono de Obra. Em zonas de maciços ou travessia de paredes de betão armado, a aplicação da fita autoadesiva deve prolongar-se até aos eventuais anéis de ancoragem, quando existam, mas sempre de forma que a fita autoadesiva entre dentro da zona a embeber pelo betão TINTAS DE ACABAMENTO As cores das tintas de acabamento deverão ser, na generalidade, as especificadas na tabela 2. No entanto, essas cores deverão ter sempre a aprovação do Dono de obra. Tabela 2 Cores de acabamento a aplicar OUTROS MATERIAIS AREIA A areia a empregar na confeção das argamassas e dos betões deverá satisfazer as seguintes condições: Ser limpa ou lavada e isenta de terra, substâncias orgânicas ou quaisquer outras impurezas, devendo ser peneirada quando necessário; Ter grão anguloso áspero ao tato; Ser rija, de preferência silicosa ou quartzosa; A totalidade das substâncias prejudiciais não deverá exceder 3%, com exceção das removidas por decantação. No fabrico das argamassas destinadas às alvenarias de pedra irregular deve preferir-se a areia de grão medianamente grosso, para as argamassas a empregar no assentamento de cantaria, na alvenaria de tijolo e em rebocos ou guarnecimentos deve utilizar-se a areia de grão fino. Para o betão armado deve ser tanto quanto possível composta de grãos finos, médios e grossos, em partes aproximadamente iguais, porém Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 170

171 de modo a que a sua composição granulométrica seja a mais conveniente para a compacidade do betão. Considera-se areia de grão grosso a que passando num peneiro de 5mm é retida no peneiro de 2mm, areia de grão médio a que passando no peneiro de 2mm é retida no de 0,5mm e areia de grão fino a que passando no peneiro de 0,5mm é retida no de 0,07mm CIMENTO O cimento deverá obedecer às disposições do Caderno de Encargos para o fornecimento e receção do cimento Portland Normal, aprovado pelos Decretos n.º e Todo o cimento que se verifique não obedecer às condições deste Caderno de Encargos será imediatamente retirado do local dos trabalhos. O cimento, sendo especial, de alta resistência ou aluminoso deverá satisfazer ao disposto no art.º 8º do Regulamento de Betões e Ligantes hidráulicos (R.B.L.H.). O cimento que deverá ser de fabrico recente, após a receção no local da obra, será armazenado em local seco, com ventilação adequada e de forma a permitir uma fácil inspeção e diferenciação de cada lote armazenado. O cimento que esteja armazenado há mais de 60 dias, não devendo por via de regra ter mais de 90 dias, será aplicado obrigatoriamente antes da utilização de qualquer cimento mais recente. Todo o cimento no ato de aplicação deverá apresentar-se seco, sem vestígios de humidade e isento de grânulos. Todo o conteúdo de um saco em que tal se verifique será imediatamente retirado do local dos trabalhos. Quaisquer produtos de adição, quer destinados a acelerar a presa do cimento quer a uma maior plasticidade ou a qualquer outro fim, só poderão ser aplicados com a aprovação da Fiscalização BRITA PARA BETÃO A pedra, de preferência britada ou seixo anguloso, deverá ser rija, não margosa nem geladiça, bem lavada, isenta de substâncias que alterem o cimento e não conter elementos alongados ou achatados. As percentagens em peso, das substâncias prejudiciais existentes na pedra para betão, não devem exceder os seguintes valores: Elementos alterados - 2,00%; Aglomerados argilosos - 0,25%; Removíveis por decantação - 1,00%. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 171

172 A pedra deverá ter dimensões variáveis, de forma que juntamente com a areia se obtenha a maior compacidade do betão, devendo ser submetida a apreciação da Fiscalização a granulometria a utilizar PEDRA PARA ALVENARIA A pedra deverá obedecer às seguintes condições: Ser resistente à rotura e ao esmagamento e ter uma tensão superior a 200Kg/cm2; Não se alterar sob a ação dos agentes atmosféricos; Fazer boa presa com as argamassas; Ser de bom leito, sem fendas ou lesins e bem limpa de terra ou quaisquer outras substâncias estranhas; Ter as dimensões concernentes ao tipo de obra a que se destina TIJOLOS Os tijolos devem obedecer às seguintes condições: Terem textura homogénea, isenta de quaisquer corpos estranhos e não terem fendas; Terem forma e dimensões regulares e uniformes, serem cozidos duros, sonoros, consistentes e não vitrificados, admitindo-se uma tolerância de 2% para o comprimento e de 3% para a espessura; Terem cor uniforme, apresentarem fratura de grão fino e compacto e isento de manchas; Imersos em água durante 24 horas, o volume absorvido desta não deve exceder 1/5 do seu volume próprio ou 12% do seu peso; Os ensaios a realizar obedecerão a NP CALCÁRIO VIDRAÇO O calcário vidraço a empregar em calçadas deverá ser branco, duro, de grão homogéneo, inatacável pelo ar ou pela água, não geladiço e isento de cavidades, lesins ou matérias estranhas. As pedras a empregar deverão ter arestas vivas, faces de fratura recente e deverão apresentar forma sensivelmente cúbica, não se admitindo pedras talhadas em cunha. As pedras para calçada em passeios deverão ter dimensões compreendidas entre 0,04m e 0,06m, rejeitando-se toda a pedra que não satisfaça a esta condição. As pedras para a calçada de cubos deverão ter 0,10m de aresta, com a tolerância de 0,01m para mais ou para menos, até 20% da quantidade total a empregar. Todas as faces serão bem desempenadas e esquadriadas. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 172

173 GRANITO As pedras deverão ser de granito azul ou afite, duras, homogéneas de textura compacta, sonoras à pancada do martelo, inatacáveis pelo ar ou pela água, não geladiças, isentas de cavidades, lesins ou matérias estranhas e não apresentar grandes cristais de feldspato. As pedras a empregar deverão ter arestas vivas, faces de fratura recente e deverão apresentar forma cúbica com 0,11m de aresta, com a tolerância de 0,01m para mais ou menos, até 20% da quantidade total a empregar. Todas as faces serão bem desempenadas e esquadriadas PAVIMENTOS BETUMINOSOS Consultar PAVIMENTOS (em caso de divergência prevalece PAVIMENTOS) FUNDO DE CAIXA O fundo de caixa, ou coroamento do aterro, é a camada de aterro abaixo da subbase, entre o órgão implantado e esta. Deverá ser executado com cilindro vibrador de pés de carneiro de 10Ton no mínimo, por camadas de 15cm após recalque, rejeitando todos os elementos superiores a 10cm. Deverá conseguir-se um grau de compactação referido ao ensaio de compactação pesada de pelo menos 95%. O teor em água de compactação deverá ser o ótimo obtido no ensaio de compactação não se afastando mais de 2%. O CBR de aterro nunca poderá ser inferior a 4% SUB-BASE A espessura da camada de sub-base depende do resultado obtido para o CBR do coroamento do aterro, assim: CBR entre 4% e 5%, duas camadas de 22,5cm; CBR entre 5% e 10%, duas camadas de 15cm; CBR maior que 10%, uma camada de 20cm. A sub-base tem de ser constituída por solos com as seguintes características, correspondendo de um modo geral a saibro: Baixo índice de plasticidade (NP); Percentagem máxima de materiais passados no peneiro 200 entre 10 e 12%; Equivalente de areia > 30; Granulometria diametral < 10mm, sempre que for possível. Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 173

174 TAPETE A espessura do tapete, depois de compactado, será a indicada no projeto de execução. O betume asfáltico a utilizar nas misturas betuminosas a quente deve ser do tipo 60/70 e obedecer à especificação E do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Nas regas de colagem dever-se-á utilizar uma emulsão catiónica rápida do tipo ECR-2, obedecendo à especificação LNEC E , à taxa de 0.5 kg/m2, em betume residual. Na impregnação betuminosa dos materiais de granulometria extensa será empregue uma emulsão catiónica de rotura lenta ECL-1, obedecendo à especificação LNEC E , à taxa de 1.0 kg/m2. O betume fluidificado deve ser do tipo MC-70, obedecer à respetiva norma e ser aplicado à taxa de 1 kg/m2. O "filler" a utilizar nas misturas betuminosas a quente deverá obedecer às seguintes prescrições: Ser constituído por pó calcário, cimento Portland ou cal hidráulica; Apresentar-se seco e isento de torrões provenientes de agregação das partículas ou outras substâncias prejudiciais; Ter uma granulometria que satisfaça os valores da tabela 3. Tabela 3 Valores para a granulometria do filer em misturas betuminosas Sempre que o empreiteiro julgue conveniente incorporar nas misturas betuminosas aditivos especiais com vista a melhorar a adesividade betume-inerte deverá submeter à apreciação da Fiscalização as características técnicas e o modo e utilização de tais produtos. Os materiais a aplicar para a sub-base devem ser constituídos por saibros de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Limite de liquidez máximo: NP; Índice de plasticidade máximo: NP; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 174

175 Equivalente de areia mínimo: 25%; CBR mínimo a 95 % de compactação relativa; (AASHTO) Modificado: 30%; % máxima passada no peneiro n.º 200: 12%; No caso de ser utilizado material de rio ou material pétreo, deve este ser durável e obedecer às seguintes características: Limite de liquidez máximo: NP; Índice de plasticidade máximo: NP; Equivalente de areia mínimo: 30%; % máxima de desgaste na máquina de Los Angeles: 35%. Tabela 4 Granulometria recomendável para os materiais a aplicar na sub-base Os materiais para base de granulometria extensa devem ser constituídos por produto de britagem do material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. Deverão ainda obedecer às prescrições seguintes e ao disposto na tabela 5. Características especiais: Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles: 30%; Limite de liquidez máximo: NP; Índice de plasticidade máximo: NP; Equivalente de areia mínimo: 50%. Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 6cm, desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade. Tabela 5 Granulometria para os materiais para a base de granulometria extensa Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 175

176 A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular. O material de preenchimento a aplicar deve ser apenas para esse fim e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às características seguintes e ao disposto na tabela 6. Características Especiais: Limite de liquidez: NP; Índice de plasticidade máximo: NP; Equivalente de areia mínimo: 25%; % máxima passada no peneiro n.º 200 ASTM: 12. Tabela 6 Granulometria para o material de preenchimento A mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características e ao disposto na tabela 7. Características Especiais: Percentagem mínima do material britado: 50%; Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (na granulometria B): 30%; Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles no caso de granitos: 40%; Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de "filler": 50%; Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 176

177 Percentagem de filler comercial assegurada na fração passada no peneiro n.º 200 ASTM: 40%; Índice de lamelação: 30%; Índice de alongamento: 30%. Tabela 7 Granulometria para a mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa densa para a camada de regularização, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados na tabela 8 e as tolerâncias admitidas na composição da mistura betuminosa na tabela 9. Tabela 8 Resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa densa para a camada de regularização Tabela 9 Tolerâncias na composição da mistura betuminosa densa Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 177

178 A granulometria da mistura de agregados para betão betuminoso, com uma dimensão máxima de 14mm, deve estar de acordo com as seguintes características e os valores indicados na tabela 10. Características especiais: Percentagem mínima de material britado: 90%; Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (na granulometria B): 20%; Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles no caso dos granitos: 26%; Equivalente de areia mínimo de mistura de agregados sem a adição de filler: 60 %; Coeficiente mínimo de polimento acelerado: 0.55 %; Percentagem de filler comercial assegurada na fração passada no peneiro n.º200 ASTM: 60%; Índice de lamelação: 25 %; Índice de alongamento: 25 %. Tabela10 Granulometria para a mistura de agregados para betão betuminoso Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados na tabela 11 e as tolerâncias na composição do betão betuminoso devem estar de acordo com o seguinte: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 178

179 Na percentagem de material que passa no peneiro de 0.075mm (n.º 200) ASTM: 1%; Nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de 0.180mm (n.º 80), de 0.425mm (n.º 40) e de 2.00 mm (n.º 10): 2%; Na percentagem de material que passa no peneiro de 4.75mm (n.º4) ASTM ou de malha mais larga: 3%; No teor em betume: 0.3%. Tabela11 Resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa Os materiais a utilizar nos aterros serão solos que se obterão das escavações realizadas na obra ou de empréstimos escolhidos pelo Empreiteiro, com prévio conhecimento e aprovação da Fiscalização, e devem obedecer ao seguinte: Os solos ou materiais a utilizar deverão ser isentos de ramos, folhas, troncos, raízes, ervas, lixo ou quaisquer detritos orgânicos; A dimensão máxima dos elementos dos solos aplicados será, em regra, inferior a 2/3 da espessura da camada uma vez compactada; O equivalente de areia dos solos de empréstimo deverá ser superior a 25 ou 30, conforme seja aplicado nas camadas inferiores ou nos últimos 50 a 60cm de terraplenagem; O teor de humidade dos solos a aplicar nos aterros deve ser tal que permita atingir o grau de compactação exigido, não podendo no entanto exceder em mais de 15% o teor ótimo em humidade referido ao ensaio de compactação pesada. Para a aplicação de materiais que não satisfaçam estas condições, será necessária a aprovação prévia da Fiscalização. As terras vegetais provenientes da decapagem, deverão ser separadas da restante de modo a não poder misturar-se com as terras que irão ser utilizadas na execução dos referidos aterros. As mesmas são propriedade do Dono de Obra e serão utilizadas ou depositadas conforme referido neste Caderno de Encargos. Os materiais a utilizar nos aterros devem ser constituídos por solos de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características: Rua Infante D. Henrique / Rua Vasco da Gama 179

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