Acta número um de dois mil e nove

Transcrição

1 Acta número um de dois mil e nove Aos trinta dias do mês de Abril de dois mil e nove, pelas vinte e uma horas realizou-se, na sede da Junta de Freguesia, uma Assembleia ordinária, em que estiveram presentes todos os seus membros, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um Apreciação e votação da acta da sessão anterior Ponto dois Apresentação, apreciação e votação das contas de gerência do ano de dois mil e oito Ponto três Proposta de revisão do orçamento ponto quatro -Pedido de autorização para contrair empréstimo a instituição Bancária a designar Ponto cinco Pedido de autorização para celebrar protocolo com a igreja.- -Ponto seis - Discussão de assuntos relevantes para a Freguesia O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia declarou aberta a sessão. Não havendo assunto para o período antes da ordem do dia, passou-se de imediato ao primeiro ponto da ordem de trabalhos. A acta da sessão anterior foi posta à votação, sendo a mesma aprovada por unanimidade. Em relação ao segundo ponto o Senhor Presidente da Junta de Freguesia, usou da palavra para fazer uma explicação detalhada, das contas de gerência. Feitas as explicações e esclarecidas as duvidas o respectivo ponto foi posto à votação do qual resultou a sua aprovação, por quatro votos a favor e três abstenções No que diz respeito ao terceiro ponto, proposta de revisão do orçamento, o Senhor Presidente da Junta explicou que é serve para incluir o saldo do ano de dois mil e oito no orçamento de dois mil e nove, e também para a abertura de duas novas rubricas. A Locação de material de transporte e a Maquinaria e equipamento. De seguida o dito 1

2 ponto foi posto a votação o qual foi aprovado por quatro votos a favor e três abstenções No que diz respeito ao quarto ponto usou da palavra o Senhor Presidente do Executivo começando por explicar que o pedido de empréstimo é para a compra de um tractor de marca Kioti de cinquenta e cinco cavalos de potência que seria pago em mensalidades de quatrocentos e três euros e noventa e cinco cêntimos mensais durante um período de sessenta meses. O tractor incluí carregador frontal, reboque e mala bagageira, sendo o custo total do respectivo veículo vinte e dois mil trezentos e sessenta e nove euros. O valor residual é de dois por cento sobre o valor total. De seguida usou da palavra o Senhor José António Daniel para mostrar o seu descontentamento por a Junta de Freguesia ter pedido autorização para a compra da dita viatura na primeira ou segunda Assembleia e só propor à Assembleia tomar a decisão da compra na penúltima Assembleia e que é uma dívida significativa - cerca de quatrocentos euros por mês durante sessenta meses pois não é por outras freguesias terem tractor que nós temos que ter. Usou da palavra a Senhora Ana Pinto para questionar o Executivo se a compra do dito tractor é crucial para a freguesia e se é o equipamento mais importante neste momento, depois de ter sido discutido o problema sobre a idade da carrinha de transporte das crianças, ou será que o Executivo está a pensar em contrair outro empréstimo para a compra de uma carrinha. Adiantou que no Jardim-de-infância há dezoito crianças inscritas e que temos a possibilidade de manter a escola aberta, se todos fizermos pressão para isso, pois se não, daqui a uns dias temos caminhos limpos para ninguém. O Senhor Joaquim Santos referiu que a compra do tractor não interfere em nada com o transporte das crianças, esta aquisição não invalida a continuidade dos serviços prestados à comunidade escolar. Em resposta, o Senhor Presidente disse que a compra do tractor não compromete o transporte das crianças e que a decisão só agora foi 2

3 apresentada à Assembleia devido à disponibilidade financeira. Feitas as explicações o referido ponto foi posto à votação o qual foi aprovado por quatro votos a favor e três contra. O valor da prestação mensal não pode exceder o já referido anteriormente Em relação ao ponto cinco o Senhor Presidente da Assembleia no inicio da mesma informou os membros que a proposta de celebração de protocolo com a Comissão Fabriqueira apresentaria dois protocolos: um de cedência de terreno e outro de colaboração geral. Quanto ao protocolo de cedência de terreno depois de introduzida a alteração do número dois da sexta cláusula que diz: Caso o segundo outorgante entenda alterar a finalidade da cedência referida na cláusula dois para afectar o terreno a outra utilização de sua iniciativa, deve dar conhecimento ao primeiro outorgante da sua intenção conferindo-lhe um prazo de cento e oitenta dias para retirar as estruturas amovíveis que possam existir no citado terreno. foi posto à votação do qual resultou a aprovação por quatro votos a favor e três abstenções. Em relação ao segundo protocolo o Senhor Presidente do Executivo explicou que como a Junta não pode renovar a candidatura dos POC s da Rosa e da Isilda, a Comissão Fabriqueira dá o nome para as respectivas candidaturas ficando a Junta de Freguesia de transferir, para a conta da Comissão Fabriqueira, os montantes que estão associados ao pagamento de seguro de acidentes de trabalho, subsídio de refeição e vinte por cento do valor indexado ao valor social que é de quatrocentos de dezanove euros por mês. Ficou decidido entre a Junta e a Comissão Fabriqueira que se elaborasse o respectivo protocolo para que futuramente não fossem levantadas suspeitas ou interrogações sobre as transferências bancárias feitas e que o protocolo serve para este projecto e nada mais. Ouvidas as explicações e não restando dúvidas, o protocolo foi posto à votação sendo aprovado por unanimidade. 3

4 No último ponto da ordem de trabalhos usou da palavra o Senhor Joaquim Santos para questionar o Executivo sobre o arranjo da rampa de acesso ao Jardim-de-infância e Escola Primária. De seguida usou da palavra o Senhor José António Daniel questionando o Executivo sobre a construção da barragem de Girabolhos, se a água vai chegar à altura da estrada de Ribamondego ou se põe em risco a circulação de parte da mesma, e que temos a oportunidade de ter uma ligação em condições para a zona de Viseu, acesso à A25. Em relação ao arranjo da rampa das escolas o Senhor Presidente do Executivo disse que é para arranjar o mais breve possível, estando apenas dependentes da Câmara Municipal uma vez que esta obra está inserida num lote de obras mistas entre as duas entidades. Em relação à estrada o Senhor Presidente disse que só depois de se saber em que condições a mesma vai ficar após a construção da barragem é que se será objecto de intervenção uma vez que poderão ter de ser construídos troços novos se os actuais ficarem submersos ou sem condições de segurança para a circulação de veículos. Não será, assim, intervencionada de forma muito profunda, por enquanto, sendo apenas feitas pequenas reparações ocasionais O Senhor Presidente quis informar a Assembleia que um dos pontos da Assembleia Municipal foi a discussão de um parecer do Município relativo à localização das IC seis, IC sete e IC trina e sete. O Município pronunciou-se favoravelmente à alteração do IC sete, que liga Celorico da Beira a Oliveira do Hospital, em mudar o nó do Arcozelo que ficaria entre a Casa dos Cantoneiros e o Cruzamento do Aljão/Arcozelo para perto da rotunda da Estrela. O Senhor Presidente da Junta de Freguesia para mostrar o seu descontentamento a este assunto absteve-se de votar este ponto na dita Assembleia Municipal. Continuando, o Senhor Presidente informou a Assembleia que abriram as candidaturas aos caminhos rurais e que foi feita uma candidatura para o caminho que liga as cortes ao Aljão, junto ao 4

5 campo de futebol. O projecto for elaborado pela Câmara e se o mesmo for aprovado o custo total da obra é de cento e quarenta e sete mil euros em que setenta e cinco por cento tem a comparticipação do Estado e os vinte cinco por cento restantes irão ser suportados pela autarquia Não havendo mais assuntos a tratar, deu-se por encerrada a sessão ordinária, que para constar, se lavrou a presente acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada pelos membros da mesa da Assembleia