PROJETO DE LEI Nº, de de de 2016.
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- Vanessa Palha Van Der Vinne
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1 PROJETO DE LEI Nº, de de de Dispõe sobre a Administração Tributária da União e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A Lei nº , de 16 de março de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 1º A Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão permanente e essencial ao funcionamento do Estado, tem por finalidade a administração tributária e aduaneira da União, organizada e mantida pela União, para o exercício das atividades previstas no inciso XXII do art. 37 da Constituição Federal. Parágrafo Único. O Auditor-Secretário da Receita Federal do Brasil é o chefe da Secretaria da Receita Federal do Brasil e será nomeado pelo Presidente da República dentre os Auditores-Fiscais da Receita Federal com mais de 35 anos, reputação ilibada e integrante da última classe da carreira, indicados em lista tríplice pelos Auditores- Fiscais da Receita Federal do Brasil, para mandato de 2 anos, admitida uma única recondução por igual período. Art. 2º... 5º. Os veículos da Secretaria da Receita Federal do Brasil, devidamente identificados, inclusive por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, terão livre circulação, parada e prioridade de trânsito nos casos de cumprimento de decisão judicial ou durante a realização de suas operações. 6º. A Secretaria da Receita Federal do Brasil receberá recursos materiais, orçamentários e financeiros, de forma prioritária, nos termos do inciso XXII do art. 37 e do inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;
2 7º. Compete a Secretaria da Receita Federal do Brasil o disciplinamento do acesso e da circulação de pessoas e mercadorias em áreas alfandegadas, inclusive aquelas localizadas em portos, aeroportos e pontos de fronteira; 8º. A Secretaria da Receita Federal do Brasil compete, em caráter privativo, gerir o Fundo especial das atividades de Fiscalização FUNDAF, a que se refere o Decreto- Lei Nº 1.437, de 17 de dezembro de º. Os recursos arrecadados para o FUNDAF, a cada exercício, serão utilizados, em caráter prioritário, para custeamento das ações orçamentárias relativas às despesas discricionárias constantes da proposta orçamentária da RFB, e posteriormente da LOA. Em caso de insuficiência de recursos, poderão ocorrer outras fontes provenientes da União; se houver excedente de recursos, poderão ser utilizados pela União nas despesas obrigatórias da Secretaria. 10º. Os recursos arrecadados pelo FUNDAF destinados à Secretaria da Receita Federal do Brasil, serão integralmente aplicados no reequipamento, reaparelhamento, desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização tributária, previdenciária e aduaneira federal, sem prejuízo de outras verbas orçamentárias, atendendo ao disposto no art. 6º do Decreto-Lei nº 1437 de 17/12/75. Art. 7º O cargo de Natureza Especial de Auditor-Secretário da Receita Federal do Brasil faz jus à remuneração prevista no parágrafo único do art. 39 da Lei no , de 28 de maio de Art. 7º-B As atribuições e competências anteriormente conferidas ao Secretário da Receita Federal do Brasil transferem-se para o cargo de Auditor-Secretário da Receita Federal do Brasil. Art. 7º-C Os titulares e respectivos substitutos das unidades centrais, regionais e descentralizadas da Secretaria da Receita Federal do Brasil, conforme definidas no Regimento Interno, serão nomeados dentre os ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. 1º. Ato do Auditor-Secretário da Receita Federal do Brasil estabelecerá procedimento específico de seleção para preenchimento dos cargos de chefes das unidades da
3 Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujos mandatos serão de até 2 anos, admitida uma única recondução por igual período. 2º. Os cargos de chefia e supervisão relacionados às atividades descritas no inciso I do art. 6º da Lei , de 6 de dezembro de 2002, são exclusivos dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. 3º. Às funções de confiança referidas nesse artigo são destinadas apenas as atribuições de chefia, direção e assessoramento. Art. 2º. A Lei , de 6 de dezembro de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 5º Ficam criadas as carreiras: I de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, composta pelo cargo de nível superior de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil; e II de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil, composta pelo cargo de apoio técnico, de nível superior de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil. Art. 5º-A. Os ocupantes dos cargos a que se refere o art. 5º terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva instituição, mesmo fora de serviço e com validade em âmbito nacional. 1º Revogado 2º Revogado 3º Revogado 4º Revogado Art. 6º. Ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, compete: I em caráter privativo: 4º. Os ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, servidores fiscais mencionados no inciso XVIII do art. 37 da Constituição Federal, são as autoridades administrativas em matéria tributária e aduaneira da União, a que se refere
4 a Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966, e exercem função de natureza típica, jurídicatributária, essencial e exclusiva de Estado. Art. 6º-A São garantias e prerrogativas privativas dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, sem prejuízo daquelas previstas em outras normas: I - precedência sobre as demais autoridades administrativas na fiscalização tributária e aduaneira e no controle sobre comércio exterior, dentro de suas áreas de competência e atuação, nos termos do art. 37, XVIII, da Constituição Federal; II - requisição de força pública federal, estadual, distrital ou municipal, sem preferência de ordem, constituindo infração funcional a recusa injustificada no atendimento; III - liberdade de convencimento de suas decisões, respeitadas as limitações legais, não cabendo sua responsabilidade civil, administrativa e penal, ressalvados os casos comprovados de dolo ou fraude; IV ter livre ingresso, permanência e trânsito em qualquer recinto público ou privado, mediante a apresentação da identidade funcional, vedada a exigência de qualquer forma de identificação diversa e respeitdas os direitos e garantias individuais; V ser identificado exclusivamente pelas insígnias privativas do cargo; VI presidir ou proceder a quaisquer diligências para verificar se o sujeito passivo observa ou não as formalidades prescritas em lei, examinar mercadorias, arquivos, eletrônicos ou não, documentos, papéis, bancos de dados, com efeitos comerciais ou fiscais, e outros elementos que julguem necessários ao desenvolvimento do procedimento fiscal ou de desempenho de suas atribuições, podendo proceder à sua retenção ou apreensão, respeitados os direitos e garantias individuais; VII - requisitar informações, documentos e dados que interessem à apuração de infrações fiscais ou à instrução de procedimentos fiscais; VIII acessar sem limitação todos os sistemas e bancos de dados informatizados da Secretaria da Receita Federal do Brasil, não configurando infração de qualquer natureza, observado o dever de sigilo funcional;
5 IX - estar sujeito à intimação ou convocação para comparecimento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou pela Receita Federal, ressalvadas as hipóteses constitucionais; X - não ser preso ou responsabilizado pelo descumprimento de determinação judicial no exercício de suas funções; XI somente ser preso ou detido por ordem escrita do juízo criminal competente, ou em face de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade policial lavrará o auto respectivo e fará imediata comunicação ao juízo competente e ao Auditor- Secretário da Receita Federal do Brasil, sob pena de nulidade; XII - ser recolhido a prisão especial ou a sala especial de Estado Maior, com direito à privacidade, e ser recolhido em dependência separada, no estabelecimento de cumprimento da pena, após sentença condenatória transitada em julgado; XIII - ser ouvido, como testemunha, em dia, hora e local previamente ajustados com o magistrado ou a autoridade competente; XIV - ter prioridade em qualquer serviço de transporte ou comunicação, público ou privado, no território nacional, quando em serviço de caráter urgente; XV - requerer ao Poder Judiciário, nos casos de indícios da prática de infração à legislação tributária, autorização para busca e apreensão de elementos de prova; XVI - requisitar, de instituições financeiras, documentos, livros e registros, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, nos termos da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; XVII requisitar das concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviço público dados e documentos que interessem à instrução de procedimentos fiscal ou administrativo disciplinar, nos termos do inciso VII do art. 197, da lei 5.172, de 25 de outubro de 1966;
6 XVIII ser obrigado a responder apenas às requisições de que tratam o 1º do art. 198 da Lei nº de 1966, do art. 2º da Lei nº de 1952 e do art. 8º da Lei Complementar nº 75 de 1993; XIX ter direito à assistência jurídica especializada, às expensas da União, em razão de ato praticado no exercício de suas funções. XX - coordenar e supervisionar a realização de busca e apreensão de bens, valores, mercadorias, documentos, inclusive mantidos em meio digital, e outros elementos de interesse fiscal, aduaneiro ou disciplinar, bem como lacrações, quando necessário. 1º. É vedada a divulgação das informações de que trata o inciso XVI, bem como seu repasse a demais órgãos da administração pública, ressalvado o interesse da Fazenda Pública na comunicação de eventuais ilícitos penais. 2º. A infração ao inciso XVI sujeitará o autor às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis. 3º. As garantias e prerrogativas privativas do cargo dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, previstas nesta Lei, são irrenunciáveis e inerentes ao exercício de suas funções e não excluem as que sejam estabelecidas em outras leis. 4º. As prerrogativas previstas neste artigo aplicam-se, no que couber, aos aposentados do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil que exerçam cargo em comissão ou função de confiança na Secretaria da Receita Federal do Brasil. Art. 6-B. A precedência garantida pelo inciso XVIII do art. 37 da Constituição Federal, se expressa, dentre outras, nas seguintes prerrogativas privativas dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil: I realizar qualquer ato de sua competência, inclusive o exame de mercadorias, livros, documentos, veículos, aeronaves, embarcações e outros, que possa ter repercussão tributária ou aduaneira, em caráter prioritário, quando convergirem ou conflitarem ações conjuntas ou concomitantes entre agentes do poder público ou entre estes e quaisquer outros órgãos;
7 II receber, prioritariamente, informações de interesse fiscal oriundas dos Poderes Públicos da administração direta, indireta e fundacional; III - requisição de processos e procedimentos administrativos, documentos, mercadorias, livros e outros feitos fiscais, devidamente justificada, de quaisquer órgãos e entidades da administração pública. Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de Brasília, xx de xxxx de 2016; 195º da Independência e 128º da República. DILMA ROUSSEFF
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