CONDENSAÇÃO DA UMIDADE ATMOSFÉRICA: UM APARATO EXPERIMENTAL PARA A PRODUÇÃO DE ORVALHO PELO RESFRIAMENTO DO AR NA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE PB

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONDENSAÇÃO DA UMIDADE ATMOSFÉRICA: UM APARATO EXPERIMENTAL PARA A PRODUÇÃO DE ORVALHO PELO RESFRIAMENTO DO AR NA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE PB"

Transcrição

1 1 CONDENSAÇÃO DA UMIDADE ATMOSFÉRICA: UM APARATO EXPERIMENTAL PARA A PRODUÇÃO DE ORVALHO PELO RESFRIAMENTO DO AR NA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE PB 1 Genival da Silva; 2 Roberto Alan Ferreira Araújo; 3 Lindemberg Lucena da Silva RESUMO: O orvalho produzido por resfriamento radiativo do vapor atmosférico em regiões em que as condições meteorológicas e climatológicas são favoráveis pode ser usado para a produção de água em pequenas quantidades. Experimentos realizados em Campina Grande PB demonstram certa viabilidade da produção de água potável a partir da formação do orvalho. Os resultados experimentais aqui apresentados mostram que o resfriamento do ar pode produzir água em quantidade suficiente para minimizar as conseqüências causadas pela sua escassez. O objetivo deste trabalho é o de produzir água potável a partir do resfriamento do ar. Esse resfriamento foi efetuado com o auxílio de garrafas PET contendo gelo. A produção de orvalho obtida no experimento supracitado foi 0,28mm/h, quantidade bastante significativa tendo em vista a simplicidade do aparato experimental utilizado. Este experimento foi o primeiro de uma série que será realizado em futuro próximo. Palavras-chaves: Orvalho, vapor atmosférico, resfriamento radiativo. ABSTRACT: Dew condensed by atmospheric vapor radioactive cooling, in sites where the meteorological and climatologic conditions are favorable, can be used to small water quantity production. Research carried out at Campina Grande - PB has been shown the viability of the drinking water production by dew condensation. The experimental results presented in this paper show that the water produced by the air refrigeration can reach sufficient quantities to minimize the consequences caused by the drinking water scarcity on Brazilian Northeastern semiarid region. Air cooling was obtained by ice into PET bottles. The yield dew, about 0,28mm/h, it is very significant, considering the experimental apparatus used. This experiment was the first one of a series that will be carried through in next future. Keywords: Dew, atmospheric vapor, radioactive cooling. INTRODUÇÃO A água doce é uma das substâncias mais importantes para a existência da vida na Terra. Cerca de 70% da superfície terrestre é coberta por água. Desse total, apenas 3% é de água potável. Os primeiros cinco quilômetros de altura da atmosfera terrestre contêm 90% da massa total de vapor d água presente na mesma. A massa de vapor d água presente na atmosfera representa aproximadamente 0,001% de toda a massa de água existente em nosso planeta. Se todo o vapor d água fosse condensado na superfície, ocuparia um volume de 12,75x10 9 m 3. Caso esse volume fosse distribuído uniformemente sobre toda a superfície da Terra, formaria uma lâmina de água com cerca de 25 mm de altura (Garcez e Alvarez, 1988). O resfriamento radiativo dos corpos em noites de céu claro e com ventos fracos pode fazer com que a superfície de alguns materiais atinja temperaturas entre 8 e 9 C abaixo da temperatura do ar ambiente.

2 2 Constituintes atmosféricos, em particular o vapor d água, absorvem radiações de ondas longas (na faixa do infravermelho) e reenviam em todas as direções, reduzindo o resfriamento por efeito radiativo (García et al, 2002). Os objetivos deste estudo são de comparar o volume de orvalho produzido através do resfriamento do ar utilizado sistema de refrigeração em Campina Grande PB com a produção obtida pelo mesmo processo em São João do Cariri PB, e de correlacionar os resultados obtidos às respectivas variáveis meteorológicas e climatológicas tais como:umidade relativa; Temperatura do ar; Precipitação; Direção e velocidade do vento. MATERIAIS E METODOS A quantidade de vapor d água presente na atmosfera é determinada a partir da pressão real do vapor (e) e da pressão atmosférica (p). A massa de vapor d água por unidade de massa de ar úmido, a umidade específica (q), é calculada por: q = devem ser expressas nas mesmas unidades de pressão. 622e,em que q é expressa em p 0,378e g/ kg, A quantidade máxima de vapor d água presente na atmosfera é função da temperatura do ar. Ao atingir esse valor máximo, para uma dada temperatura, a pressão real de vapor (e) atinge seu valor máximo (e s ) e o ar torna-se saturado. O valor de e s para a temperatura do ar T pode ser calculado a partir da equação de Tetens (Vianello e Alves, 2004), como segue: e e p e s 7,5T 237,3+ T = 6,1078x10, em que es o é dada em mb e T em C. Supondo que uma massa de ar, sob uma temperatura T e cuja pressão real seja e tenha sua temperatura reduzida, sem que haja acréscimo ou retirada de vapor, até que a mesma fique saturada (e s = e). A essa nova temperatura dá-se o nome de temperatura do ponto de orvalho (T d ), visto que para temperaturas inferiores a T d ocorre formação de orvalho. O valor de T d pode ser obtido a partir da equação (4), fazendo T = T d e e s = e (Vianello e Alves, 2004): T d 186, ,3log e =, em log e 8, 2859 que o Td é expressa em C e e em mb. A estimativa da massa de orvalho condensada (em g/m 3 ) quando o ar é resfriado é de uma 1000 temperatura T até Ts, é calculada por (Iribarne, 1985): Δ m=. Δ es. Sendo R v a constante RT específica do vapor (461,5J.kg -1.K -1 ), T a temperatura do ar (em Kelvin) e e s a diferença das pressões de vapor a saturação (em J.m -3 ) nas temperaturas T e T s. v

3 3 O aparato experimental foi projetado de forma que o custo fosse o menor possível, sem prejuízo experimental, ou seja, que com ele se obtivesse resultados satisfatórios a fim de que a viabilidade de futuras pesquisas sobre o tema produção de água pelo resfriamento do ar fosse mantida. Na figura 1 podem ser vistos os instrumentos usados para efetuar as medições da temperatura do ar, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, massa de orvalho produzida e temperatura da superfície de condensação. Essa última foi feita utilizando termistores do tipo NTC (Negative Temperature Coefficient) acoplados a um multímetro digital. Como superfícies condensadoras de vapor foram utilizadas garrafas confeccionadas a base de Polietileno Tereftalato (PET) com capacidade de 2 litros (0,1m 2 de área lateral). O suporte onde foram fixadas as garrafas PET, que também servem de duto para o escoamento da água produzida, foi confeccionado com tubos PVC. A medição da massa de água produzida foi efetuada por uma balança digital com resolução de 1 grama. FIGURA 1: Aparato experimental utilizado para a produção de orvalho. Os experimentos in door e out door foram realizados na cidade de Campina Grande-PB (lat S, long W, alt. 520m). Esse estudo terá continuidade, em breve, através de experimentos em cidades próximas de Campina Grande e que apresentam climas semelhantes. A Tabela 1 resume os dados climáticos dessas cidades paraibanas: Campina Grande, Monteiro, São João do Cariri e Soledade. Pode ser notado que as médias anuais dos valores de umidade relativa e de temperatura do ar são bastante semelhantes. O que se afasta da semelhança são os valores das precipitações médias anuais. São João do Cariri e Soledade apresentam valores bastante inferiores aos demais municípios relacionados. Considerando homogeneidade climatológica dos municípios mencionados e a não disponibilidade dos dados de umidade relativa para o município de São João do Cariri, estes foram estimados a partir das médias anuis das umidades relativas dos demais municípios.

4 4 O resfriamento das garrafas PET foi efetuado através do congelamento da massa de água contida nas mesmas. À medida que o ar entra em contato com a superfície mais fria das garrafas PET, o vapor atmosférico é condensado. O intervalo de tempo usado entre duas medidas consecutivas do orvalho formado foi de uma hora. A massa de orvalho formada é medida através de uma balança digital com precisão de um grama. Tabela 1 Dados climatológicos (médias anuais) dos municípios de Campina Grande, Monteiro, São João do Cariri e Soledade. Fonte Município Temperatura (ºC) Umidade Relativa (%) Máx. Mín. Média 12:00 18:00 24:00 Precipitação (mm) C. Grande 29,0 19,1 22,7 84,3 57,4 87,2 765,5 Monteiro 30,5 19,0 23,3 72,5 57,6 84,1 717,1 S. João do Cariri 30,8 19,5 24,0 78,8 57,5 84,7 384,8 Soledade 29,3 18,9 24,2 79,5 57,6 82,9 400,9 A Figura 2 mostra em destaque a posição geográfica dos municípios paraibanos mencionados. Nessas cidades serão realizados futuros experimentos para produzir orvalho. Todos eles estão localizados sobre o Planalto da Borborema, na microrregião do Cariri Paraibano. Figura 2: Posição geográfica dos municípios paraibanos mencionados. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5 5 A Figura 3 exibe a variação média horária da diferença entre as umidades específicas q(t) e q(ts) e do volume de orvalho produzido ( h) entre 18 e 24 H do dia 21/05/2006 em experimento out door realizado na cidade de Campina Grande. Pode ser visto que, quando se mantém as temperaturas das garrafas PET em torno de 10 C, com a temperatura do ar em torno de 25 C e umidade relativa do ar em cerca de 80%, é possível atingir uma produção diária de 6,7 litros de água por metro quadrado de superfície refrigerada. Neste trabalho não foram efetuadas medidas da energia elétrica consumida pelo sistema de refrigeração do experimento. Fig. 3 Variação média horária da temperatura da superfície fria (T s ), da diferença entre as umidades específicas q(t) e q(ts) e do volume de orvalho produzido ( h) entre 18 e 24 H do dia 21/05/2006, na cidade de Campina Grande, out door. Os resultados preliminares obtidos pelo experimento entre 18 e 19 H em 21/05/2006, cerca de 0,28 mm são bastantes significativos tendo em vista a simplicidade do aparato experimental utilizado. O uso de superfícies planas confeccionadas com materiais diversos em experimentos futuros será adotado com o objetivo de se produzir maiores volumes de água, quando comparados aos obtidos nesta experiência. Em experimentos nessa linha de pesquisa realizados em Bahrain (Analser, 2000), foram utilizadas placas de alumínio, vidro e polietileno. Na oportunidade verificou-se que as de alumínio produziram mais orvalho do que as de vidro e as de polietileno. Outra meta que será perseguida e analisada em futuros experimentos será a utilização do ar frio, após a condensação do vapor d água, a fim reduzir a temperatura do ar úmido a ser resfriado e, conseqüentemente, o consumo de energia. A utilização desse processo de produção de água, desde que maximizado e dentro de padrões de viabilidade econômica, poderá ser bastante útil para minimizar a escassez de água doce na região semi-árida do Nordeste do Brasil. BIBLIOGRAFIA

6 ALNASER, W. E., BARAKAT, A. Use of condensed water vapour from the atmosphere for irrigation in Bahrain. Applied energy. n. 65, p. 3-18, abr GARCEZ, L. N., ALVAREZ, G. A. Hidrologia. 2. ed. rev. atualizada. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, p. 8. GARCÍA, J. J. A., FIGUEROA, I. P., GUERRERO, H., JUÁREZ, E. M. Enfriamento radiativo Nocturno. Taller Siestemas de Enfriamento Aplicados a la Vivienda. Guadalajara, Jalisco, México, jul IRIBARNE, J. V. Atmospheric Thermodynamics. 2. ed. rev. Dordrecht: D. Reidel Publishing Company, p. 77 e 122. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS. Dados Climatológicos da Paraíba. Disponível em: < dadospb.html>. Acesso em: 24 mai VIANELLO, R. L., ALVES, A. R. Meteorologia Básica e Aplicações. 1. ed. Viçosa: UFV, p. 58 e 72.

Estudo da viabilidade da produção de água a partir do resfriamento do ar. Study of the viability of water production by air cooling

Estudo da viabilidade da produção de água a partir do resfriamento do ar. Study of the viability of water production by air cooling Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.13, n.5, p.575 58, 29 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 75.7 16/5/27 Aprovado em 9/1/28 Estudo da viabilidade da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA CONDENSAÇÃO DA UMIDADE ATMOSFÉRICA:

Leia mais

Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul

Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul Carlos Diego de Sousa Gurjão¹, Priscilla Teles de Oliveira², Enilson Palmeira Cavalcanti 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

UMA ALTERNATIVA PARA A FALTA D ÁGUA: A CONDENSAÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO

UMA ALTERNATIVA PARA A FALTA D ÁGUA: A CONDENSAÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO UMA ALTERNATIVA PARA A FALTA D ÁGUA: A CONDENSAÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO Arthur Sarmento de Souza (1); Andrea Raquel Da Silva Lima (2); Luciano Feitosa do Nascimento (3) 1 Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Objetivos da disciplina 2 Conhecer os princípios, métodos de análise e interpretação dos fenômenos do ciclo hidrológico. Desenvolver conceitos e práticas da hidrologia quantitativa.

Leia mais

TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO PETROLINA-PE/JUAZEIRO-BA. ANTÔNIO H. de C. TEIXEIRA 1

TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO PETROLINA-PE/JUAZEIRO-BA. ANTÔNIO H. de C. TEIXEIRA 1 TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO PETROLINA-PE/JUAZEIRO-BA ANTÔNIO H. de C. TEIXEIRA 1 1 Eng. Agrônomo, Pesq. III, Depto. de Agrometeorologia, Embrapa Semiárido, Petrolina/PE, Fone: (0

Leia mais

1. FATORES CLIMÁTICOS

1. FATORES CLIMÁTICOS Capítulo Elementos de Hidrometeorologia 3 1. FATORES CLIMÁTICOS A hidrologia de uma região depende principalmente de seu clima e secundariamente de sua topografia e geologia. A topografia influencia a

Leia mais

VAPOR DE ÁGUA NA ATMOSFERA / UMIDADE DO AR

VAPOR DE ÁGUA NA ATMOSFERA / UMIDADE DO AR VAPOR DE ÁGUA NA ATMOSFERA / UMIDADE DO AR Umidade: Termo geral usado para descrever a presença de vapor d água no ar atmosférico. AR ÚMIDO = AR SECO + VAPOR D AGUA Importância: Transporte e distribuição

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE Elementos de Hidrometeorologia Capítulo 3 1. INTRODUÇÃO A hidrologia de uma região depende principalmente de seu clima e secundariamente de sua topografia e geologia. A topografia influencia a precipitação,

Leia mais

Umidade do Ar. Prof. Fábio Marin

Umidade do Ar. Prof. Fábio Marin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 18 Umidade do Ar Prof. Fábio Marin Composição

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM Mário de Miranda V.B.R. LEITÃO 1 e Gertrudes Macario de OLIVEIRA 2 RESUMO Uma análise da influência da irrigação sobre o albedo ao longo

Leia mais

TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA. Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações

TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA. Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações INTRODUÇÃO A atmosfera é uma imensa máquina térmica, cuja principal fonte de calor é a energia solar.

Leia mais

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente 1 PRESSÃO Boletim Meteorológico TEMPERATURA HUMIDADE PRECIPITAÇÃO DIRECÇÃO VENTO RADIAÇÃO SOLAR E M A Mete o rologia Prof i ssional 1º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente Introdução Os alunos da turma 1ºP1

Leia mais

Perfil generalizado da atmosfera do Nordeste: Aplicação do produto MOD07

Perfil generalizado da atmosfera do Nordeste: Aplicação do produto MOD07 Perfil generalizado da atmosfera do Nordeste: Aplicação do produto MOD07 Juarez Dantas de Souza 1, Andretti de Lima Dari 2 & Thays Karolyne Barbosa Lira 3 1 Profº Dr. do Departamento de Matemática da Universidade

Leia mais

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Introdução à Hidrologia 2. Precipitação

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C. J. de Oliveira 5

Leia mais

Umidade do ar. 23 de maio de 2017

Umidade do ar. 23 de maio de 2017 Umidade do ar 23 de maio de 2017 1 Introdução Umidade do ar é a água na fase de vapor Fontes naturais Superfícies de água, gelo e neve, solo, vegetais e animais Processos físicos Evaporação, condensação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

(...) Temperatura do ar e do solo. Umidade do ar. Balanço de radiação. Pressão e precipitação pluvial (...) Umidade do ar. Balanço de radiação

(...) Temperatura do ar e do solo. Umidade do ar. Balanço de radiação. Pressão e precipitação pluvial (...) Umidade do ar. Balanço de radiação C L 4 3 B CLIMATOLOGIA UMIDADE DO AR P R O F. D R. F R E D E R I C O M. C. V I E I R A Aula passada (...) Temperatura do ar e do solo Definições Cálculo da umidade Instrumentos de medição Balanço de radiação

Leia mais

Balanço de radiação e energia em superfícies naturais

Balanço de radiação e energia em superfícies naturais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2018 Balanço de radiação e energia em

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém

Leia mais

Disciplina: Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências. Tópico 3 Umidade. Profa.: Rita Ynoue 2010

Disciplina: Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências. Tópico 3 Umidade. Profa.: Rita Ynoue 2010 Disciplina: 1400200 - Física da Terra e do Universo para Licenciatura em Geociências Tópico 3 Umidade Profa.: Rita Ynoue 2010 Revisão das aulas passadas Tópico 1: Evolução da atmosfera terrestre Composição

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS A. P. C. da SILVA 1 ; J. C. da SILVA 2 ; R. dos SANTOS 2 ; M. A. A. dos SANTOS 2 ;D. P.

Leia mais

COMPARAÇÃO DA MEDIÇÃO DE RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA COM MÉTODOS DE ESTIMATIVAS EM ÁREA DE PASTAGEM NO ESTADO DE RONDÔNIA.

COMPARAÇÃO DA MEDIÇÃO DE RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA COM MÉTODOS DE ESTIMATIVAS EM ÁREA DE PASTAGEM NO ESTADO DE RONDÔNIA. COMPARAÇÃO DA MEDIÇÃO DE RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA COM MÉTODOS DE ESTIMATIVAS EM ÁREA DE PASTAGEM NO ESTADO DE RONDÔNIA. HENRIQUE F. B. REPINALDO 1, DARLAN M. SCHMIDT 2, CINTIA R. DA ROCHA 2 1

Leia mais

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA O CONCEITO DE CLIMA Para compreender o clima de um determinado local, é preciso estudar os diversos tipos de tempo que costumam

Leia mais

Módulo 19. Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM

Módulo 19. Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM Módulo 19 Elementos do clima Prof. Lucas Guide 1º ano EM Mesosfera é a camada atmosférica onde o ar é rarefeito e a temperatura volta a diminuir com a altitude. É nessa camada que ocorre o fenômeno conhecido

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE DA CONDENSAÇÃO DO AR ÚMIDO PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA STUDY OF VIABILITY OF HUMID AIR CONDENSATION FOR WATER PRODUCTION

ESTUDO DE VIABILIDADE DA CONDENSAÇÃO DO AR ÚMIDO PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA STUDY OF VIABILITY OF HUMID AIR CONDENSATION FOR WATER PRODUCTION ESTUDO DE VIABILIDADE DA CONDENSAÇÃO DO AR ÚMIDO PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA STUDY OF VIABILITY OF HUMID AIR CONDENSATION FOR WATER PRODUCTION Sérgio da Silva Ramos (1) Marília Silva Rodrigues (2) Felipe Santos

Leia mais

Umidade do ar Definições UMIDADE DO AR. Umidade relativa do ar e orvalho Definições

Umidade do ar Definições UMIDADE DO AR. Umidade relativa do ar e orvalho Definições AC33F AGROCLIMATOLOGIA UMIDADE DO AR PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Umidade relativa do ar e orvalho Definições Definições Importância da água: desempenha diversas funções em diversos processos físicos

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL Viliam Cardoso da Silveira Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil, viliamcardoso@gmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo aplicar a

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical -Inverno rigoroso - chuvas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS ZOOTECNIA CURSO DE BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS ZOOTECNIA CURSO DE BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS ZOOTECNIA CURSO DE BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@yahoo.com.br website: www.vigoderis.tk

Leia mais

Como estudar o o tempo?

Como estudar o o tempo? Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,

Leia mais

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Flávio B. Justino, Solange S. Souza, Javier Tomasella 1 RESUMO Um grande número de métodos empíricos,

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

Como estudar o o tempo?

Como estudar o o tempo? Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

Revisão das aulas passadas

Revisão das aulas passadas Tópico 3 Umidade Revisão das aulas passadas Tópico 1: Evolução da atmosfera terrestre Composição química Tópico 2: Temperatura Escalas de temperatura Estrutura vertical da atmosfera Variação diurna da

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC

BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC Julio M. CATONI 1 ; Leonardo NEVES 2 ;João Célio ARAUJO 3 ; Evandro C. de OLIVEIRA 4 ; Roberto HAVEROTH 5 ; Katiani ELI 1 ; Elizabete

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação RECURSOS HÍDRICOS Precipitação Precipitação Compreende todas formas de umidade vindas da atmosfera e depositadas na superfície terrestre. umidade atmosférica elemento fundamental para formação de precipitações

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA:

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA: ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 0.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 200/20 NOME: Nº: TURMA: AVALIAÇÃO: Prof.. A energia eléctrica pode ser produzida em centrais termoeléctricas. Nessa produção há perdas de

Leia mais

Efetividade do Trocador de Calor:

Efetividade do Trocador de Calor: Efetividade do Trocador de alor: Assim, a efetividade,, de um T é definida como: q q max Taxa de transferência de calor real Máxima taxa de Tpossível A taxa real de transferência de calor pode ser determinada

Leia mais

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha Clima: seus elementos e fatores de influência Professor Fernando Rocha O que é Clima? Definições Não confundir Tempo e Clima Tempo (meteorológico): são condições atmosféricas de um determinado lugar em

Leia mais

A Radiação Solar recebida na camada externa da atmosfera abrange Ondas

A Radiação Solar recebida na camada externa da atmosfera abrange Ondas Variáveis Climáticas: Radiação Solar A Radiação Solar recebida na camada externa da atmosfera abrange Ondas Eletromagnéticas de 0,29 μm até 2,3 μm (micrômetros). a. Ultravioleta (0,29 μm a 0,38 μm): é

Leia mais

EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil HIDROLOGIA APLICADA Capítulo 4 : Hidrometeorologia (parte 5) EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO Prof.

Leia mais

Fatores que influenciam na perda de peso em uma câmara de resfriamento de carcaça.

Fatores que influenciam na perda de peso em uma câmara de resfriamento de carcaça. Fatores que influenciam na perda de peso em uma câmara de resfriamento de carcaça. A perda de peso ou perda de umidade em uma carcaça dentro de uma câmara de resfriamento ocorre por duas situações: 1.

Leia mais

CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA PARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMPO.

CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA PARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMPO. CONDIÇÕES HÍDRICAS DO ESTADO DA ARAÍBA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DO TEMO Antônio Heriberto de Castro Teixeira, 1 Fernando Braz Tangerino Hernandez 2, 3 Carlos Antônio Costa dos Santos 3 1 Embrapa Semiárido,

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I Umidade do ar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Umidade do ar A água é a única substância

Leia mais

Propriedades da água e o ciclo hidrológico

Propriedades da água e o ciclo hidrológico Capítulo 2 Propriedades da água e o ciclo hidrológico Os conceitos fundamentais do ciclo hidrológico. A água é uma substância com características incomuns. É a substância mais presente na superfície do

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA DE AMBIENTAL MATRIZ 519

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA DE AMBIENTAL MATRIZ 519 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA DE AMBIENTAL MATRIZ 519 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - Abertura e aprovação do projeto do curso:

Leia mais

Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB, Brasil, 25 a 29 de abril de 2015, INPE

Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB, Brasil, 25 a 29 de abril de 2015, INPE Radiação de onda longa descendente usando o produto MOD07 Juarez Dantas de Souza 1, José Fideles Filho 2 1,2 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/CCT), Campina Grande - PB, Brasil 1 juarezdantas@hotmail.com,

Leia mais

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR EM AREIA - PB, EM ANOS DE OCORRÊNCIA DE EL NIÑO

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR EM AREIA - PB, EM ANOS DE OCORRÊNCIA DE EL NIÑO ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR EM AREIA - PB, EM ANOS DE OCORRÊNCIA DE EL NIÑO T. S. A. da COSTA (1) ; J. F. da COSTA FILHO (2) ; D. C. BARACHO (3) ; T. S. dos SANTOS (4) ; E. C. S. MARINHO (5). 1 Eng. Agrônoma,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO EM SÃO JOÃO DO CARIRI-PB. Adma Raia Silva (1); Tantravahi V. Ramana Rao; Vajapeyam S.

DETERMINAÇÃO DE DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO EM SÃO JOÃO DO CARIRI-PB. Adma Raia Silva (1); Tantravahi V. Ramana Rao; Vajapeyam S. DETERMINAÇÃO DE DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO EM SÃO JOÃO DO CARIRI-PB Adma Raia Silva (1); Tantravahi V. Ramana Rao; Vajapeyam S. Srinivasan (1) Bolsista - REENGE - CCT - UFPB ABSTACT Soil temperature

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global CLIMA Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO magnetosfera (escudo formado pelo campo magnético da terra) desvia as partículas

Leia mais

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999 Emmanuel Alisson Bezerra Cavalcanti 1 ; Joaquim Louro da Silva Neto 1, Everton Jean da Silva Barreto 1, Érikson Amorim dos Santos 1, José

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical Clima Equatorial Caracteriza-se

Leia mais

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 1. (Incropera et al., 6 ed., 7.2) Óleo de motor a 100ºC e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa sobre as duas

Leia mais

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS 91 7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS A maioria dos equipamentos dos sistemas de refrigeração rejeita calor para a atmosfera. Embora existam aplicações onde o calor rejeitado do ciclo

Leia mais

Conforto Humano. Acústico; antropométrico; olfativo; tátil; térmico; visual.

Conforto Humano. Acústico; antropométrico; olfativo; tátil; térmico; visual. 1 Conforto Humano 2 Acústico; antropométrico; olfativo; tátil; térmico; visual. Conforto Térmico Interação Térmica entre o Corpo Humano e o Ambiente Radiação Convecção Ar ambiente Perda de Calor Sensível

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG Rosandro Boligon Minuzzi Universidade Federal de Viçosa Dep. de Engenharia Agrícola Av. P.H. Rolfs, s/n Campus Universitário

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos Debate atual: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) Terra: localização e proporção de tamanho A camada de ozônio é uma espécie

Leia mais

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC Jeferson IELER 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Brendon Maximo Clei dos SANTOS 1 ; Mirielle Aline

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Carga Térmica de Refrigeração Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DADOS DECORRENTES DA DESAGREGAÇÃO DE CHUVAS DIÁRIAS PLUVIOMETRICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS PB

LEVANTAMENTO DE DADOS DECORRENTES DA DESAGREGAÇÃO DE CHUVAS DIÁRIAS PLUVIOMETRICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS PB LEVANTAMENTO DE DADOS DECORRENTES DA DESAGREGAÇÃO DE CHUVAS DIÁRIAS PLUVIOMETRICAS DO MUNICÍPIO DE PATOS PB Natanael Batista Pereira Alves 1 ; Isabel Alves Pimenta Gabriel 2 ; Alice Pedrosa Correia 3 ;

Leia mais

SIMULAÇÃO DO POTENCIAL EÓLICO DA PARAÍBA PARA DOIS PERÍODOS DO ANO USANDO O MODELO BRAMS

SIMULAÇÃO DO POTENCIAL EÓLICO DA PARAÍBA PARA DOIS PERÍODOS DO ANO USANDO O MODELO BRAMS SIMULAÇÃO DO POTENCIAL EÓLICO DA PARAÍBA PARA DOIS PERÍODOS DO ANO USANDO O MODELO BRAMS Soetânia S. OLIVEIRA 1, Enio P. SOUZA 2, Taciana L. ARAÚJO 3, Enilson P. CAVALCANTE 2 1 Doutoranda em Meteorologia

Leia mais

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16.

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16. ATMOSFERA Finalizada em 30/08/16. Precipitações Conceitos gerais Água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície. Tipos de precipitação: neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e

Leia mais

EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1

EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1 EFEITO DA IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) 1 GOMES, M.C.R. 2 ; BERNARDO, S. 3 e SOUSA, E.F. 4 1 Projeto financiado pelo CONSÓRCIO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DO CAFÉ;

Leia mais

Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia

Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia Rayana Santos Araújo 1, José Ivaldo Barbosa de Brito 2, 1 Aluna de Graduação em Meteorologia, Bolsista PIBIC/CNPq, Unidade Acadêmica

Leia mais

Clima tempo atmosférico

Clima tempo atmosférico CLIMA E TEMPO ATMOSFÉRICO Clima tempo atmosférico é o conjunto de variações do tempo determinado lugar necessita de pelo menos de 30 anos de medições, observações e estudos das características dos tipos

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA

ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA ASPECTOS SINÓTICOS, TÉRMICOS E PLUVIOMÉTRICOS NO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA Marcos Anderson Duffles Andrade Escola Paulista de Medicina - Disciplina de Genética e-mail: mduffles@wmservice.com.br

Leia mais

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract Influência do Clima no Balanço Hídrico de Dois Açudes de Petrolina, Pernambuco Climate Influence on Water Balance of Two Dams in Petrolina, Brazil Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA Início: 22/09/2017 às 17h02min - Término: 21/12/2017 às 13h28min*

BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA Início: 22/09/2017 às 17h02min - Término: 21/12/2017 às 13h28min* BOLETIM CLIMÁTICO PRIMAVERA 2017 Início: 22/09/2017 às 17h02min - Término: 21/12/2017 às 13h28min* * Não considerado o horário de verão No Brasil o equinócio de setembro sinaliza o início da primavera.

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

Atividade prática - Estudando a água Parte 12

Atividade prática - Estudando a água Parte 12 Atividade prática - Estudando a água Parte 12 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio Objetivo Diversos experimentos, usando principalmente água e materiais de fácil obtenção, são possíveis

Leia mais

Balanço de Energia. Capítulo IV. Objetivos:

Balanço de Energia. Capítulo IV. Objetivos: Balanço de Energia Capítulo IV Objetivos: 1. Apresentar o balanço de radiação numa superfície; 2. Descrever instrumentos de medição da radiação solar. Desenvolvimento: 1. Generalidades 2. Fluxos adiativos

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG CLIMATOLOGIA I. Umidade do ar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I Umidade do ar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Umidade do ar A água é a única substância

Leia mais

EVAPORAÇÃO MENSAL E ANUAL PELO MÉTODO DE THORNTHWAITE PARA MATINHAS - PARAÍBA, BRASIL

EVAPORAÇÃO MENSAL E ANUAL PELO MÉTODO DE THORNTHWAITE PARA MATINHAS - PARAÍBA, BRASIL EVAPORAÇÃO MENSAL E ANUAL PELO MÉTODO DE THORNTHWAITE PARA MATINHAS - PARAÍBA, BRASIL Milla Nóbrega de Menezes Costa 1 ; Raimundo Mainar de Medeiros 1 ; Francisco de Assis Salviano de Sousa 2 ; Manoel

Leia mais

CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO.

CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO. CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO. Vladair Morales de Oliveira 1 e-mail: vladair@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova e-mail : natalia@cpmet.ufpel.tche.br Centro

Leia mais

INCIDÊNCIA DE DUTOS TROPOSFÉRICOS NO PERÍODO DO EMAS ABSTRACT

INCIDÊNCIA DE DUTOS TROPOSFÉRICOS NO PERÍODO DO EMAS ABSTRACT INCIDÊNCIA DE DUTOS TROPOSFÉRICOS NO PERÍODO DO EMAS Marcondes Jorge Ribeiro Amorim 1 Maria Regina da Silva Aragão 2 Magaly de Fatima Correia 2 Universidade Federal da Paraí1ba ABSTRACT This research aims

Leia mais

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS

CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS PROFESSOR: JOÃO CLÁUDIO ALCANTARA DOS SANTOS A atmosfera A atmosfera constitui uma transição gradual entre o ambiente em que vivemos e o restante do

Leia mais

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DA ESPESSURA DE ISOLANTE NECESSÁRIA A UMA APLICAÇÃO Volume III Curso

Leia mais

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS HÍDRICOS: ANÁLISE DA ATUAL SITUAÇÃO HÍDRICA DO ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS HÍDRICOS: ANÁLISE DA ATUAL SITUAÇÃO HÍDRICA DO ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS HÍDRICOS: ANÁLISE DA ATUAL SITUAÇÃO HÍDRICA DO ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL. Suellen Silva Pereira, 1 Rosires Catão Curi 2 1 Doutoranda em Recursos Naturais (UFCG). Bolsista

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ Disciplina: 2E321 - METEOOROLOGIA E CLIMATOLOGIA CONCEITOS INICIAIS Professor: Luiz Carlos A. dos Santos Tempo atmosférico ou

Leia mais

EDUARDO ANDRÉ STÜRMER DAL CASTEL GUSTAVO ZENI LIU YESUKAI DE BARROS PROJETO DE PONTEIRA DE CHAMINÉ VISANDO O GANHO DE VAZÃO VOLUMÉTRICA

EDUARDO ANDRÉ STÜRMER DAL CASTEL GUSTAVO ZENI LIU YESUKAI DE BARROS PROJETO DE PONTEIRA DE CHAMINÉ VISANDO O GANHO DE VAZÃO VOLUMÉTRICA 1 EDUARDO ANDRÉ STÜRMER DAL CASTEL GUSTAO ZENI LIU YESUKAI DE BARROS PROJETO DE PONTEIRA DE CHAMINÉ ISANDO O GANHO DE AZÃO OLUMÉTRICA Prof. Paulo Smith Schneider Porto Alegre 013 Universidade Federal do

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS Rayanne Maria Galdino Silva 1 ; Vitória Régia do Nascimento Lima 3 ; Lilian de Queiroz Firmino 1; Gleyton

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE Alice dos S. MACEDO 1,2, Jefferson G. de SOUZA 1, Fernando R. MARTINS 1, Enio B. PEREIRA 1 ¹CCST/INPE - São José dos Campos

Leia mais

Temperatura Pressão atmosférica Umidade

Temperatura Pressão atmosférica Umidade O CLIMA Elementos do clima Temperatura Pressão atmosférica Umidade São responsáveis por caracterizar os climas. TEMPERATURA Corresponde à quantidade de calor. Pressão atmosférica Força que o peso do ar

Leia mais

As Mudanças Climáticas e sua Influência no Regime Hidrológico

As Mudanças Climáticas e sua Influência no Regime Hidrológico Seminário Internacional O Papel dos Combustíveis Fósseis na Sustentabilidade e Segurança Energética As Mudanças Climáticas e sua Influência no Regime Hidrológico Eneas Salati F U N D A Ç Ã O B R A S I

Leia mais

Circulação Geral da Atmosfera

Circulação Geral da Atmosfera Circulação Geral da Atmosfera Representa o escoamento médio do ar ao redor do globo É criado pelo aquecimento desigual da superfície da terra Lembre-se que: Em escala global, a terra está em equilíbrio

Leia mais