ESTUDO DA APLICAÇÃO DO AGREGADO RECICLADO NA BASE DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE FABRÍCIO RIBEIRO ESTUDO DA APLICAÇÃO DO AGREGADO RECICLADO NA BASE DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL Goiânia 2006

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3 FABRÍCIO RIBEIRO ESTUDO DA APLICAÇÃO DO AGREGADO RECICLADO NA BASE DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Engenharia do Meio Ambiente Universidade Federal de Goiás, para obtenção de título de mestre em Engenharia do Meio Ambiente. Área de concentração: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental Orientadora: Profª Drª. Lílian Ribeiro de Rezende Goiânia 2006

4 Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (GPT/BC/UFG) Ribeiro, Fabrício. R484e Estudo da aplicação do agregado reciclado na base de um pavimento flexível / Fabrício Ribeiro. Goiânia, f. : il., color., figs., tabs. Orientadora: Lílian Ribeiro de Rezende. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Goiás, Escola de Engenharia Civil, Bibliografia: f Inclui listas de figuras, tabelas e de abreviaturas e símbolos. Apêndices. 1. Reciclagem Indústria da Construção Goiânia(GO) 2. Agregados (Materiais de construções) 3. Agregados reciclados Aspectos ambientais 4. Resíduos industriais Indústria da Construção 5. Saneamento ambiental 6. Engenharia sanitária I. Rezende, Lílian Ribeiro de II. Universidade Federal de Goiás, Escola de Engenharia Civil III. Titulo. CDU: (817.3)

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6 AGRADECIMENTOS Agradeço com alegria e satisfação: A Deus, o maior engenheiro de todos os tempos. Pois através de suas obras presentes na natureza podemos nos inspirar para a realização de grandes projetos. Agradeço e dedico este trabalho a memória de Eurípedes Eterno Ribeiro, meu querido pai, que foi o amigo e companheiro de todas as horas. Acreditou em mim, fez do meu sonho o seu, e graças a sua dedicação e apoio hoje colho mais este fruto. A minha mãe, esteio sublime da família. Exemplo de dedicação, coragem e sabedoria. A minha amada esposa, pelo carinho e compreensão e ajuda em todas as horas. A professora Lílian pela paciência e dedicação durante a orientação do trabalho e, acima de tudo, pela confiança depositada em mim e por sua generosidade na transmissão de seus conhecimentos. Aos professores Gilson e Rejane pela colaboração essencial na etapa de qualificação desta pesquisa. Aos professores Gilson, Eraldo e Camapum pela colaboração e explanação na etapa final da elaboração deste trabalho. Ao amigo João Carlos pela paciência e disponibilidade, seus esclarecimentos e conversas enriquecedoras me ajudaram a compreender e executar os experimentos. Ao meu irmão Alessandro, aos meus amigos Ricardo, Átila e Nilo por disponibilizarem tempo para me ajudar na montagem de equipamentos e realização de alguns experimentos. Aos amigos Elias e Genivaldo pela contribuição na execução dos ensaios. A UFG e a UnB pela disponibilização de equipamentos para realização de ensaios. Ao DERMU pela disponibilização de caminhões para realização de ensaios de campo. A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para realização e divulgação deste trabalho.

7 RESUMO O aproveitamento do Resíduo da Construção e Demolição (RCD) na Engenharia Civil pode representar economia, durabilidade e preservação ambiental, visto que a disposição inadequada de alguns resíduos degrada o meio ambiente. O RCD reciclado pode ser aplicado em vários setores da engenharia, mas uma das formas mais simples de reciclagem é a sua utilização em pavimentação (como base, sub-base ou revestimento primário) na forma de brita corrida ou ainda em misturas do resíduo com solos locais. O objetivo principal desta pesquisa foi o de avaliar a aplicação do agregado reciclado na camada de base de um pavimento executado no município de Goiânia-GO. Para tanto, foram realizados ensaios de campo do tipo Viga Benkelman, prova de carga sobre placa, penetrômetro dinâmico de cone (DCP) e pressiômetro Pencel em dois períodos diferentes no trecho experimental localizado no Setor Recanto das Minas Gerais. Estes ensaios visaram avaliar o comportamento estrutural da pista. Com os dados obtidos nos ensaios de prova de carga e viga Benkelman foram realizados ainda procedimentos de retroanálise com o programa SIGMA/W para determinação do módulo de elasticidade das camadas. Além disso, foram retiradas amostras deformadas do agregado reciclado na pista para realização de ensaios laboratoriais. Com os dados obtidos, pode-se verificar que o trecho experimental estudado apresentou bom desempenho, apesar da heterogeneidade de comportamento verificada em diferentes pontos (bordos e eixo). Isto pode ter ocorrido pela falta de controle tecnológico rigoroso durante a construção do pavimento e pela inexistência de sistema de drenagem no seu primeiro ano de funcionamento. De uma forma geral, conclui-se que a mistura de agregado reciclado e solo local estudada na pesquisa pode ser usada na construção de bases de pavimentos urbanos que apresentem tráfego variando de baixo a médio ou em sub-bases de pavimentos urbanos ou rodoviários. Com este potencial de uso, contribui-se com soluções para a questão ambiental do RCD. Palavras-Chave: Agregado reciclado. Pavimentação. Ensaios. Retroanálise.

8 ABSTRACT The use of demolition and construction waste (RCD) in Civil Engineering may represent economy, durability and environmental preservation, as the inadequate disposal of residues degrades the environment. The RCD aggregate can have to various several engineering application, but one of the simplest is the use in pavements (as base, subbase or primary covering) in crushed rock form or in mixtures with local soils. The main objective of this research was to evaluate the use of the recycled aggregate in a pavement base constructed in the city of Goiânia-GO. Benkelman Beam, plate load, dynamic cone penetration (DCP) and Pencel pressumeter tests have been executed in two different season at the experimental segment located in the Recanto das Minas Gerais Sector. The field tests were carried on to evaluate the pavement structural behavior. Backanalysis were undertaken using with SIGMA/W and the results of the Benkelman beam and plate load test the elastic moduli of each layer was thereby determined. Recycled aggregate samples were extract from the road to be tested in the laboratory. The results indicate that the pavement presented good performance, although heterogeneous behavior was observed when company the edges and centerline. It appear that the observed heterogeneity is due to our absence of a technological control during the pavement construction and the inexistence of a age drain system during the first year of operation. The recycled aggregate and local soil mixture studied in the research can be used in the construction of urban pavement bases that present traffic varying of low to medium or in urban or highway pavement subbases. With this potential use, it contribute with solution for the RCD environmental. Word-Key: Recycled aggregate. Pavement. Field tests. Backanalysis.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Disposição irregular de RCD em Goiânia-GO 24 Figura 2.2 Indústria cerâmica em Terezópolis de Goiás GO 25 Figura 3.1 Proposta para implantação de usina de reciclagem de entulho com LEVECs distribuídos na cidade de Goiânia em situação hipotética 46 Figura 3.2 Processamento do entulho do município de Goiânia 47 Figura 4.1 Reciclagem no local gerador do resíduo 49 Figura 4.2 Foto de uma das usinas de reciclagem de Belo Horizonte 50 Figura 4.3 Esquema das unidades básicas de uma Central de Reciclagem de Entulho 52 Figura 4.4 Pavimentos em Goiânia executados com misturas de agregado reciclado e solo local 54 Figura 4.5 Curva granulométrica amostra Figura 4.6 Análise comparativa - umidade ótima (w ot ) 68 Figura 4.7 Análise comparativa - peso específico aparente seco máximo 69 Figura 4.8 Análise comparativa Índice de Suporte Califórnia 69 Figura 4.9 Análise comparativa Índice de Suporte Califórnia no ramo seco (w ot 3%) 70 Figura 4.10 Análise comparativa expansão 70 Figura 4.11 Dimensionamento do pavimento com RCD 71 Figura 4.12 Materiais reciclados (bica corrida e areia) em Piracicaba-SP 75 Figura 4.13 Material de concreto empregado no estudo 77 Figura 4.14 Material cerâmico empregado no estudo 78 Figura 4.15 Execução de pavimento com agregado reciclado em Ribeirão Preto 84 Figura 4.16 Aplicação de RCD em pavimentação no município de Uberlândia-MG 85 Figura 4.17 Execução de pavimento com RCD em Uberlândia-MG 86 Figura 4.18 Detalhe dos agregados obtidos 87 Figura 4.19 Homogeneização da mistura no campo 87 Figura 4.20 Curvas granulométricas do material aplicado na base do trecho 88 Figura 4.21 Evolução na execução do pavimento em Goiânia 89 Figura 5.1 Localização da via no setor Recanto das Minas Gerais, Goiânia 94 Figura 5.2 Vista aérea da Rua SR-68 no setor Recanto das Minas Gerais 95 Figura 5.3 Seção do pavimento: (a) definida em projeto; (b) observada in situ. 95 Figura 5.4 Pavimento da Rua SR Figura 5.5 Via com estacas e locais dos ensaios 97 Figura 5.6 Realização de ensaio DCP no trecho de acesso ao CEASA 98 Figura 5.7 Realização do ensaio de prova de carga 99 Figura 5.8 Ensaio de viga Benkelman 100 Figura 5.9 Ensaio pressiométrico 101 Figura 5.10 Realização das análises com o pressiômetro Pencel 101 Figura 5.11 Modelo das Malhas de elementos finitos utilizadas 103 Figura 5.12 Local de extração da amostra na estaca E3+10 (Eixo) 103 Figura 5.13 Amostras em bandejas para secagem em temperatura ambiente 104 Figura 5.14 Detalhe das amostras 104

10 Figura 5.15 Determinação do peso específico dos grãos 105 Figura 5.16 Ensaio de granulometria por sedimentação solo local 105 Figura 5.17 Ensaio de granulometria da mistura agregado reciclado de RCD e solo local 105 Figura 5.18 Equipamentos utilizados nos ensaios de compactação e expansão 106 Figura 5.19 Análise da expansão 106 Figura 5.20 Ensaio de CBR do solo local 107 Figura Detalhe das camadas do pavimento estudado com a localização dos furos para os ensaios pressiométricos 109 Figura 6.2 Diagrama estrutural nos ensaios de DCP (Abril/2005) 115 Figura 6.3 Diagrama estrutural nos ensaios de DCP (Janeiro/2006) 115 Figura 6.4 Perfis obtidos nos ensaios DCP realizados em abril de Figura 6.5 Perfis obtidos no ensaio DCP realizado em janeiro de Figura 6.6 Bacias de Deflexão Bordo Direito (abril/2005) 118 Figura 6.7 Bacias de Deflexão Bordo Esquerdo (abril/2005) 118 Figura 6.8 Bacia de Deflexão média (abril/2005) 119 Figura 6.9 Bacias de Deflexão Bordo Direito (janeiro/2006) 119 Figura 6.10 Bacias de Deflexão Bordo Esquerdo (janeiro/2006) 120 Figura 6.11 Bacia de Deflexão média (janeiro/2006) 120 Figura 6.12 Bacias de deslocamento médias em abril de 2005 e janeiro de Figura 6.13 Curvas Tensão x Deslocamento obtidas nos Ensaios de prova de carga (abril/2005) 122 Figura 6.14 Curvas Tensão x Deslocamento obtidas nos Ensaios de prova de carga (janeiro/2006) 122 Figura 6.15 Parâmetros pressiométricos x umidade (abril/2005) 126 Figura 6.16 Parâmetros pressiométricos x umidade (janeiro/2006) 127 Figura 6.17 Malha de elementos retangulares 128 Figura 6.18 Amostras obtidas para realização de análises laboratoriais 133 Figura 6.19 Estados de consistência do solo e suas fronteiras 134 Figura 6.20 Aparelho de Casagrande 134 Figura 6.21 Teor de umidade x nº de golpes para o solo local 135 Figura 6.22 Teor de umidade x nº de golpes para a mistura de agregado reciclado e solo 136 Figura 6.23 Ensaio de plasticidade 136 Figura 6.24 Análises granulométricas 138 Figura 6.25 Curva granulométrica obtida para o solo local 138 Figura 6.26 Curva granulométrica obtida para amostra da base na estaca E Figura 6.27 Curva granulométrica obtida para amostra da base na estaca E Figura 6.28 Curva granulométrica obtida para amostra da base na estaca E Figura 6.29 Curva de compactação obtida para o solo local 144 Figura 6.30 Equipamentos utilizados nos ensaios de compactação e expansão 145 Figura 6.31 Ensaio de expansão 145 Figura 6.32 Resultado do ensaio de expansão do solo local 146 Figura 6.33 Ensaio de CBR 146 Figura 6.34 Curva CBR x umidade obtido para o solo 147 Figura 6.35 Curva de compactação obtida para amostra da base 147 Figura 6.36 Resultado do ensaio de expansão da mistura (agregado reciclado + solo) 148 Figura 6.37 Curva CBR x umidade obtido para amostra da base 149 Figura 6.38 Relação entre os valores de CBR obtidos em campo e laboratório 150

11 LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 Parâmetros para obras civis em áreas de atração e reciclagem 42 Tabela 3.2 Parâmetros de custo e características de equipamentos para remoção de resíduos segregados 43 Tabela 3.3 Parâmetros dos custos operacionais na gestão diferenciada 43 Tabela 3.4 Indicadores de sustentabilidade da gestão diferenciada 44 Tabela 4.1 Requisitos gerais para agregado reciclado destinado a pavimentação 58 Tabela 4.2 Amostras utilizadas no estudo 60 Tabela 4.3 Características da mistura betuminosa após compactação pelo método Marshall 60 Tabela 4.4 Resultados obtidos para o entulho composto 61 Tabela 4.5 Resultados obtidos para o entulho branco 61 Tabela 4.6 Resultados obtidos para o agregado mineral 61 Tabela 4.7 Resultados obtidos para reciclagem 62 Tabela 4.8 Características do Entulho Britado 62 Tabela 4.9 Proporções e materiais avaliados 64 Tabela 4.10 Comparação dos resultados das misturas contendo agregado reciclado graúdo 65 Tabela 4.11 Amostras ensaiadas 66 Tabela 4.12 Faixas granulométricas especificadas pelo DNIT 67 Tabela 4.13 Faixa granulométrica das amostras analisadas 68 Tabela 4.14 Origem do material e proporções aplicadas nas pistas 71 Tabela 4.15 Resultados dos ensaios de CBR e Expansão 72 Tabela 4.16 Resumo dos ensaios de CBR e Expansão na energia normal 72 Tabela 4.17 Resultados dos ensaios de CBR 74 Tabela 4.18 Resumo ensaios de CBR após imersão em água de 04 dias 76 Tabela 4.19 Parâmetros de compactação e CBR do solo argiloso 79 Tabela 4.20 Tipo de agregado reciclado de telha obtido da britagem 80 Tabela 4.21 Características dos solos utilizados 80 Tabela 4.22 Caracterização dos resíduos de cerâmica vermelha triturada 82 Tabela 4.23 Resumo dos ensaios 83 Tabela 4.24 Resumo dos Ensaios de Prova de Carga 90 Tabela 4.25 Correlações utilizadas por Oliveira et al. (2005b) 90 Tabela 4.26 Ensaios de Cone (DCP) Correlações com o CBR 90 Tabela 4.27 Porcentagens passantes antes e depois da compactação 92 Tabela 4.28 Resultado do controle de compactação 92 Tabela 6.1 Valores do Teor de Umidade in situ (abril/2005) 109 Tabela 6.2 Valores do Teor de Umidade in situ (janeiro/2006) 109 Tabela 6.3 Resultados Obtidos no Ensaio com DCP (abril/2005) 112 Tabela 6.4 Resultados Obtidos no Ensaio com DCP (janeiro/2006) 112 Tabela 6.5 Valores médios de CBR obtidos por camadas 113 Tabela 6.6 Valores de CBR obtidos por correlação específica para agregado reciclado 114 Tabela 6.7 Resumo dos Resultados dos Ensaios de Viga Benkelman (abril/2006) 117

12 Tabela 6.8 Resumo dos Resultados dos Ensaios de Viga Benkelman (janeiro/2006) 117 Tabela 6.9 Resultados obtidos nos ensaios de prova de carga sobre placa 123 Tabela 6.10 Parâmetros pressiométricos furo vertical (abril/2005) 124 Tabela 6.11 Parâmetros pressiométricos furo horizontal (abril/2005) 124 Tabela 6.12 Parâmetros pressiométricos furo vertical (janeiro/2006) 125 Tabela 6.13 Parâmetros pressiométricos furo horizontal (janeiro/2006) 125 Tabela 6.14 Deslocamentos retroanalisados dos ensaios de prova de carga sobre placa (abril/2005) 129 Tabela 6.15 Valores dos módulos obtidos nas retroanálises (abril/2005) 129 Tabela 6.16 Deslocamentos retroanalisados dos ensaios de prova de carga sobre placa (janeiro/2006) 130 Tabela 6.17 Valores dos módulos obtidos nas retroanálises (janeiro/2006) 130 Tabela 6.18 Deslocamentos retroanalisados nos ensaios de viga Benkelman 130 Tabela 6.19 Valores dos módulos retroanalisados dos ensaios de viga Benkelman 131 Tabela 6.20 Relação entre os módulos elásticos obtidos: prova de carga/viga Benkelman 131 Tabela 6.21 Relação entre os módulos elásticos verticais obtidos: prova de carga/ pressiômetro Pencel 132 Tabela 6.22 Relação entre os módulos elásticos verticais obtidos: pressiômetro Pencel/viga Benkelman 132 Tabela 6.23 Valores obtidos no ensaio do solo local 135 Tabela 6.24 Valores obtidos no ensaio com a mistura agregado reciclado e solo 135 Tabela 6.25 Valores obtidos no ensaio para determinação do ω L do solo local 137 Tabela 6.26 Caracterização granulométrica 140 Tabela 6.27 Verificação da granulometria de projeto 141 Tabela 6.28 Classificação segundo o SUCS 142 Tabela 6.29 Sistema de classificação do TRB 142 Tabela 6.30 Resumo dos valores encontrados nos ensaios laboratoriais 149 Tabela 6.31 Valores de CBR obtidos em campo e em laboratório 150

13 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ART Agregado Reciclado de Telha ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ASTEG Associação de Transportadores de Entulho de Goiás AMA Autarquia do Meio Ambiente BDE Base de Descarga de Entulho C argila CAP Cimento Asfáltico de Petróleo CBR California Bearing Ratio CBUQ Concreto Betuminoso Usinado a Quente CC Coeficiente de curvatura CEASA Central de Abastecimento S/A Cetem Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência e Tecnologia COMPAV Companhia de Pavimentação da Prefeitura da cidade de Goiânia COMURG Companhia Municipal de Urbanização CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Cu Coeficiente de uniformidade D deflexão D 0 deflexão real ou verdadeira medida no ponto de prova D 25 deflexão medida a 25 cm do ponto de prova DCP penetrômetro dinâmico de cone d e deslocamento elástico DERMU Departamento de Estradas de Rodagem do Município DN índice de penetração DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes DPCA Departamento de Controle Ambiental d t deslocamento total DVALA Divisão de Avaliação e Licenciamento Ambiental E e Módulo de elasticidade EMDHAP Empresa Municipal de Habitação de Piracicaba EP módulo pressiométrico propriamente dito, calculado a partir da inclinação do primeiro trecho reto da curva (MPa); ER1 módulo de recarregamento determinado a partir do primeiro ciclo de cargadescarga (MPa); ER2 módulo de recarregamento determinado a partir do segundo ciclo de cargadescarga (MPa) Et Módulo de deformabilidade FWD Falling Weight Deflectometer Finep Financiadora de Estudos e Projetos G pedregulho GC grau de compactação H alta IG Índice de Grupo

14 IP índice de plasticidade IPT Instituto de Pesquisa Tecnológica ISC Índice de Suporte Califórnia L baixa LAS Licenciamento Ambiental Simplificado LI Licença de Instalação LO Licença de Operação LP Licença Prévia LIMPURB Limpeza Urbana de Salvador LEVEC Local de Entrega Voluntária de Entulho da Construção Civil M silte NBR Norma Brasileira Regulamentada NP não plástico O orgânico P mal graduado PDE Posto de Descarga de Entulho PL pressão limite (kpa) PMSP Prefeitura Municipal de São Paulo PGA Programa de Gestão Ambiental PRAD Plano de Recuperação de Área Degradada Pt turfa R Raio de curvatura RCD Resíduo da Construção e Demolição RSIC Resíduos Sólidos da Indústria da Construção S areia SEMMA Secretaria Municipal do Meio Ambiente SEMAE Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba-SP SGA Sistema de Gestão Ambiental SUCS Sistema Unificado de Classificação dos Solos SUDECAP Superintendência de Desenvolvimento da Capital SMT Superintendência Municipal de Trânsito TRB Transportation Research Board USP Universidades de São Paulo W bem graduado w umidade wot umidade ótima ωc limite de contração ωl limite de liqüidez ωp limite de plasticidade γ d peso específico aparente seco γ dmax peso específico aparente seco máximo # peneira

15 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ASPECTOS GERAIS JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos ESCOPO DA DISSERTAÇÃO 17 2 ASPECTOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO INTRODUÇÃO A QUESTÃO AMBIENTAL E SUA EVOLUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DO RCD ASPECTOS QUANTITAIVOS DO RCD EXEMPLOS DE POLÍTICAS DE APROVEITAMENTO DO RCD INSTRUMENTOS LEGAIS Resolução CONAMA Leis complementares no município de Goiânia ÓRGÃOS REGULADORES DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) Companhia Municipal de Urbanização (COMURG) SISTEMA DE LICENCIAMENTO 33 3 GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO GESTÃO CORRETIVA GESTÃO DIFERENCIADA 40

16 3.4 GESTÃO DO RCD EM GOIÂNIA 44 4 RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO INTRODUÇÃO RECICLAGEM in loco RECICLAGEM EM CENTRAL DE PROCESSAMENTO APLICAÇÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) EM PAVIMENTAÇÃO Breve Histórico Aspectos Normativos Aspectos Construtivos Utilização do RCD na confecção de revestimento asfáltico Utilização do RCD na confecção de sub-base e base Estudos laboratoriais Trechos experimentais Comportamento estrutural 89 5 METODOLOGIA INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DO TRECHO EXPERIMENTAL ENSAIOS DE CAMPO PENETRÔMETRO DINÂMICO DE CONE (DCP) PROVA DE CARGA SOBRE PLACA VIGA BENKELMAN PRESSIÔMETRO PENCEL ANÁLISES NUMÉRICAS ENSAIOS DE LABORATÓRIO APRESENTAÇÃO E ANÁLISES DOS RESULTADOS INTRODUÇÃO RESULTADOS DOS ENSAIOS DE CAMPO Teor de Umidade in situ Penetrômetro Dinâmico de Cone (DCP) Viga Benkelman Prova de Carga sobre Placa Pressiômetro Pencel RESULTADOS DAS RETROANÁLISES 127

17 6.3.1 Prova de Carga sobre Placa Viga Benkelman Comparação entre os Módulos RESULTADOS DOS ENSAIOS LABORATORIAIS Coleta e Preparação de Amostras Peso Específico dos Grãos Limites de Consistência Granulometria Classificação das Amostras Compactação, Expansão e CBR CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA PESQUISA FUTURA 154 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 156 APÊNDICE A - Curvas obtidas nos ensaios com o DCP 162 APÊNDICE B - Curvas obtidas nos ensaios com o pressiômetro Pencel 167

18 15 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 ASPECTOS GERAIS Os resíduos sólidos de construção, ou simplesmente entulho, são restos de materiais provenientes de obras da construção civil e de demolições. São hoje um dos maiores problemas enfrentados pelos municípios brasileiros, pois o descarte clandestino desses materiais vem ocasionando a perda de qualidade ambiental dos espaços urbanos. Neste cenário, a reciclagem surge como uma poderosa arma para combater o problema do entulho, tornando-o novamente utilizável na construção civil, onde há grande potencialidade de absorção desses resíduos. O reuso do entulho reciclado é estimulado ainda mais pela constatação de que o custo da reciclagem, por tonelada, é menor que o custo para gerenciar as disposições irregulares, o que caracteriza uma economia considerável. Além da economia, existe o fator ambiental. A disposição indiscriminada, e muitas vezes clandestina, de entulhos de construção na malha urbana acarreta a degradação de áreas e vias urbanas e também a rápida saturação dos aterros de materiais inertes, quando existentes. A esta realidade, soma-se ainda a constatação de que, ao contrário do volume crescente de resíduos gerados pela construção e demolição, as jazidas de agregados naturais estão ficando escassas. Isso significa que a busca por este material é feita em lugares cada vez mais distantes, aumentando consideravelmente o custo total da construção, devido à distância de transporte. Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para as obras de engenharia seja ele utilizado na pavimentação, como agregado no concreto e em outras formas de aplicação, salientando sua qualidade comprovada comparando com os agregados convencionais.

19 16 Com isso, nesta pesquisa foi analisado um pavimento em Goiânia-GO onde sua base foi executada com agregado reciclado, o qual não teve controle tecnológico rigoroso durante sua execução. A metodologia conta com coleta de informações, de amostras e ensaios de campo com a finalidade de avaliar o desempenho do pavimento, bem como análise dos dados obtidos. Dessa forma, procura-se obter informações que comprovem a viabilidade técnica da utilização do resíduo de construção em pavimentos. 1.2 JUSTIFICATIVA O aproveitamento do entulho na engenharia civil pode representar economia, durabilidade e preservação ambiental, visto que a destinação de alguns resíduos degrada o meio ambiente. O agregado reciclado pode ser aplicado em vários setores da engenharia, tais como: pavimentação, agregado para o concreto, agregado para a confecção de argamassas, confecção de pré-moldados, cascalhamento de estradas, preenchimento de vazios em construções e de valas, reforço de aterros (taludes), dentre outras. A forma mais simples de reciclagem do entulho é a sua utilização em pavimentação, na forma de brita corrida ou ainda em misturas do resíduo com solo, tendo as seguintes vantagens: - É a forma de reciclagem que exige menor utilização de tecnologia o que implica menor custo do processo; - Permite a utilização de todos os componentes minerais do entulho (tijolos, argamassas, materiais cerâmicos, areia, pedras, etc.), sem a necessidade de separação de nenhum deles; - Gera economia de energia no processo de moagem do entulho (em relação à sua utilização em argamassas). Já existem em Goiânia dois trechos de pavimentos executados em 2004 onde o agregado reciclado foi aplicado em suas bases e sub-base. Esses trechos foram construídos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Município (DERMU) na administração O primeiro tem aproximadamente 100 m de extensão, dá acesso aos compradores na central de abastecimento (CEASA) e foi executado com controle tecnológico rigoroso na aplicação do entulho na base e sub-base do pavimento. O segundo trecho é constituído apenas por revestimento e uma camada de base, teve controle tecnológico mais simples durante sua execução, apresenta extensão de 140 m e é objeto de estudo deste projeto. Para a execução do

20 17 segundo trecho foram adotados parâmetros e metodologias definidos com base na experiência do primeiro trecho. 1.3 OBJETIVOS Objetivo geral O objetivo principal da pesquisa é avaliar o comportamento estrutural de uma via urbana onde na sua base foi utilizado agregado reciclado Objetivos específicos Como objetivos específicos tem-se: - Investigar as características da via executada por meio de ensaios de laboratório e campo; - Determinar parâmetros que comprovem ou não a viabilidade técnica de aplicação do resíduo sólido estudado. 1.4 ESCOPO DA DISSERTAÇÃO A presente dissertação está estruturada em sete capítulos e dois apêndices. O Capítulo 1 apresenta os aspectos gerais do impacto causado pelo resíduo da construção e demolição (RCD) e as vantagens de sua utilização como matéria-prima em substituição aos agregados convencionais, a justificativa, os objetivos e o escopo do trabalho. O Capítulo 2 aborda a questão ambiental relacionada com o resíduo de construção e demolição (RCD) enfocando sua classificação, impactos gerados e exemplos de políticas de aproveitamento do RCD. Os instrumentos legais sobre o descarte do RCD também são discutidos neste capítulo, tais como, a resolução CONAMA n 0 307, leis complementares e decretos do município de Goiânia, bem como as diretrizes dos principais órgãos reguladores da cidade. O Capítulo 3 descreve a gestão de resíduos da construção civil, abordando as gestões corretiva e diferenciada, bem como a gestão do RCD no município de Goiânia. O Capítulo 4 apresenta a reciclagem do RCD in loco e em central de processamento. Além disso, descreve a aplicação do RCD em pavimentação abordando os

21 18 aspectos normativos, construtivos e sua utilização na confecção de revestimento asfáltico. São citados ainda, alguns estudos laboratoriais de trechos experimentais sobre a utilização do RCD na confecção de sub-base e base de pavimentos flexíveis. O Capítulo 5 apresenta a metodologia aplicada na pesquisa, as características do trecho experimental estudado e a descrição dos ensaios de campo, das análises numéricas e dos ensaios de laboratório que foram realizados. O Capítulo 6 apresenta os resultados obtidos dos ensaios de campo (Teor de umidade in situ, Penetrômetro dinâmico de cone, Viga Benkelman, Prova de carga, Pressiômetro Pencel), das retroanálises e dos ensaios de laboratoriais (Peso específico, Limites de consistência, Granulometria, Compactação, Expansão e California Bearing Ratio - CBR). O Capítulo 7 relata as conclusões obtidas, considerações finais sobre o trabalho e traz as sugestões para pesquisas futuras. Nos Apêndices A e B estão apresentadas, respectivamente, as curvas obtidas nos ensaios com o Penetrômetro Dinâmico de Cone e com o Pressiômetro Pencel.

22 19 CAPÍTULO 2 ASPECTOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 2.1 INTRODUÇÃO É notório o saber dos impactos ambientais causados pelos resíduos de construção e demolição (RCD), devendo esse ser visto não como poluidor, mas como fonte de materiais de grande utilidade para a construção civil. Sua disposição mais tradicional, em aterros classe II-B (Resíduo inerte), nem sempre é o mais racional, pois ele serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode se transformar em matéria-prima para componentes de construção com qualidade comparável aos materiais tradicionais. Com a utilização de resíduos como matéria-prima, pode-se substituir os agregados convencionais viabilizando uma alternativa que apresente padrões de desempenho compatíveis de acordo com sua utilização. O material reciclado será mais consumido, caso sua aquisição e sua aplicação tenham um valor mais acessível que o do agregado natural. No entanto, nos casos em que eles tiverem o mesmo valor, o diferencial será a qualidade ou a confiabilidade deste produto, sendo que a utilização de instrumentos de marketing, como selos verdes, contribuirá de forma a garantir que todos os setores tenham ganhos com a reciclagem. A reciclagem também pode ser incentivada através de instrumentos legais que promovam o interesse econômico do uso do material reciclado. O governo da Dinamarca, por exemplo, elevou a taxa de deposição de material potencialmente reciclável em aterros controlados, tornando a reciclagem economicamente viável (LAURITZEN, 1994 apud CARNEIRO et al., 2001a). Numa cidade como São Paulo, o esgotamento das reservas próximas da capital faz com que a areia natural já seja transportada de distâncias superiores a 100 km, implicando enorme consumo de energia e geração de poluição (JOHN, 2001a).

23 20 A Resolução 307 de 05 de Julho de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002) estabeleceu o prazo máximo de doze meses a partir de sua publicação para que os municípios e o Distrito Federal elaborassem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo máximo de dezoito meses para sua implantação. A busca de nova destinação para o RCD deve permitir flexibilidade de soluções, como a construção de parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, parcerias entre municípios conurbados e até recursos e equipamentos locados em municípios onde não se justifique a imobilização de investimentos e o aproveitamento de antigas instalações de mineração inseridas em áreas urbanas, tendo esta como exemplo a cidade de Chicago, onde extintas jazidas minerais são utilizadas atualmente para acumulação e reciclagem de entulho de construção civil (PINTO, 2001). Os resíduos produzidos nas atividades de construção, manutenção e demolição têm estimativa de geração bastante variável. Os valores encontrados na bibliografia internacional, variam de 163 a mais de kg/hab.ano. No entanto, os valores comumente encontrados variam entre 400 e 500 kg/hab.ano, valor igual ou superior a massa de lixo urbano. Partes significativas desses resíduos são depositadas ilegalmente, acumulam-se nas cidades, gerando custos e agravando problemas urbanos, como as enchentes (PINTO, 1999). De uma forma geral, os agregados obtidos na reciclagem do entulho são mais porosos que os naturais, o que implica uma absorção de água mais elevada. Por outro lado, os resíduos de construção reciclados apresentam componentes com algumas propriedades relevantes para o desempenho como materiais de construção. Entre esses componentes, destacam-se as partículas de cimento não-inertizadas, que ainda irão reagir; partículas de cal, que estarão disponíveis para novas reações; partículas já cristalizadas, que funcionarão como indicador de cristalização (acelerando a formação de nova rede cristalina), e partículas finas de material cerâmico, com significativo potencial pozolânico, que irão reagir com a cal hidratada (PINTO, 1998 apud CARNEIRO et al., 2001a). Assim, torna-se importante avaliar toda a questão ambiental relacionada com o RCD. 2.2 A QUESTÃO AMBIENTAL E SUA EVOLUÇÃO Os anos 70 representaram a década da regulamentação e do controle ambiental. Em 1972, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo, marcou

24 21 uma diferença de percepção ambiental entre os países ricos e pobres. Após essa conferência, as nações começaram a estruturar seus órgãos ambientais (VALLE, 1995 apud COSTA, 2003). A década de 80 foi um período de grande desenvolvimento econômico e técnico. O bem estar material voltou a ser relevante, independentemente dos prejuízos à natureza que sua produção pudesse provocar (SCHENINI et al., 2004). Em 1987, ocorreu a Convenção de Basiléia, que estabeleceu um acordo internacional com regras para o movimento de resíduos entre fronteiras. No Brasil, os legisladores já demonstravam preocupação com a questão ambiental desde a criação do artigo 225 da Constituição Federal que assegura o direito de todos terem o meio ambiente ecologicamente equilibrado; mas, foi só a partir da conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano (RIO 92), que a necessidade de preservar a natureza, reduzindo os efeitos negativos das diversas atividades econômicas consolidou-se a preocupação com o desenvolvimento sustentável. De acordo com Schenini et al. (2004), a Agenda 21, elaborada na conferência (RIO 92) propunha que a sociedade assumisse uma atitude ética entre a conservação ambiental e o desenvolvimento, sendo produtora e produto do desenvolvimento sustentável, despertando assim, uma consciência ambiental. A partir disso muitos outros eventos tiveram sua importância na questão ambiental. A Conferência Rio + 5, realizada em 1997 no Rio de Janeiro, avaliou os avanços na área ambiental nos cinco anos desde a RIO 92. A Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (RIO + 10), realizada em Joanesburgo, entre 26 de agosto e 4 de setembro de 2002, acabou mostrando que a generosidade da Terra não é inesgotável, e que todos vivem uma verdadeira encruzilhada ecológica (RESPLANDES, 2006). Para Costa (2003) a criação das normas de gestão ambiental ISO publicadas em 1996 mesmo não tendo um caráter obrigatório, representa uma forma das empresas brasileiras garantirem sua entrada ou permanência no mercado externo. No ano de 1998 foi criada a Lei 9.605, conhecida como A Lei dos Crimes Ambientais, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Representou um significativo avanço na tutela do ambiente, por inaugurar uma sistematização das sanções administrativas e por tipificar organicamente os crimes ecológicos (MILARÉ, 2004). Portanto, a questão ambiental tem se tornado cada vez mais um ponto decisivo na continuidade ou não de um determinado serviço. A avaliação e a minimização dos impactos

25 22 sobre o meio ambiente causados por todos os tipos de ações estão adquirindo cada vez maior importância, devido à evidente limitação dos recursos naturais disponíveis, à importância de se preservar o ambiente natural e a necessidade de se ter um desenvolvimento sustentável (CARNEIRO, 2003 apud LIMA, 2005). 2.3 CLASSIFICAÇÃO DO RCD A Norma Brasileira Regulamentada NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004a) apresenta a seguinte classificação para os resíduos sólidos: Classe I - Perigosos - são aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas e infecto-contagiosas, podem apresentar periculosidade real ou potencial à saúde pública ou ao meio ambiente. Os resíduos desta classe são característicos por serem ainda inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou patogênicos; Classe II - Não perigosos: - Classe II A - Não inertes - são aqueles que não se enquadram nas classes I e II B. Podem ter propriedades, tais como combustibilidade, biodegradabilidade, ou solubilidade em água, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente; - Classe II B - Inertes - São aqueles que, quando amostrados de forma representativa conforme NBR (ABNT, 2004c) e ensaiados segundo o teste de solubilidade da Norma NBR (ABNT, 2004b) não apresentam concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os padrões de cor, turbidez, sabor e aspecto. Embora o RCD apresente em sua composição vários materiais que, isoladamente, são reconhecidos pela NBR (ABNT, 2004a) como Resíduos Classe II B - Inertes, não estão disponíveis até o momento na literatura as análises sobre a solubilidade do resíduo como um todo, de forma a garantir que não haja concentrações superiores às especificadas na norma referida, o que poderia enquadrar o entulho como Resíduo Classe II A - Não inerte ou Resíduo Classe I - Perigosos, dependendo dos materiais misturados a este resíduo. Vale ainda lembrar que a heterogeneidade do RCD e a dependência direta de suas características com a obra que lhe deu origem podem mudá-lo de faixa de classificação, ou seja, uma obra pode fornecer um resíduo inerte e outra pode apresentar elementos que o tornem não-inerte ou até mesmo perigoso, como por exemplo, a presença de amianto que, no ar é altamente cancerígeno (CONAMA, 2004).

26 23 Em geral, a atividade de coleta de entulho classifica-se como uma coleta especial pela norma NBR (ABNT, 1993) que cita (...) A coleta especial contempla os resíduos não recolhidos pela coleta regular, tais como entulho, animais mortos e podas de jardins. Pode ser regular ou programada para onde e quando houver resíduos a serem removidos (...) (LIMA; CHENNA, 2000). Já a Resolução nº 307 (CONAMA, 2002) classifica os resíduos da construção civil da seguinte forma: Classe A São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados que são proveniente de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e edificação (materiais cerâmicos, argamassa, concretos), fabricação de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios fios, etc.); Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações tais como plásticos, papel/papelão, metais, vidros madeiras e outros; Classe C São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; Classe D São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção tintas, solventes, óleos e outros que se enquadram na Classe I, da NBR (ABNT, 2004a), ou aqueles contaminados oriundos de demolição, reformas e reparos (clínicas radiológicas, instalações industriais e outros). 2.4 ASPECTOS QUANTITAIVOS DO RCD Todos os setores industriais têm contribuído para degradação do meio ambiente e o setor da construção civil é um destes, pois a quantidade de energia e recursos naturais consumidos e o volume de resíduos gerados são bastante significativos. Isto se verifica por vários motivos, um deles é a falta de qualidade dos bens e serviços realizados por este setor, que, conseqüentemente, promovem a geração de entulho e contribuem sobremaneira no volume de resíduos gerados (BARROS, 2005). Nos países da Europa Ocidental, a geração de entulho equivale a uma quantidade entre 0,7 e 1,0 tonelada por habitante/ano, correspondendo, assim, ao dobro dos demais resíduos sólidos urbanos gerados pela sociedade (PERA, 1996 apud CARNEIRO et al., 2001a). Para seis municípios brasileiros pesquisados, o entulho corresponde a uma quantidade

27 24 entre 54 e 70% dos resíduos sólidos urbanos, representando uma geração per capita entre 0,4 e 0,76 tonelada por habitante/ano (PINTO, 1999). Considerando a geração de 0,4 t.hab/ano, são produzidos, no Brasil, cerca de 68 milhões de t./ano de entulho. Sabe-se que o crescimento populacional constitui um fator importante nessa geração, contribuindo fortemente para o aumento da produção desses resíduos. Além disso, o déficit habitacional pressiona a sociedade a expandir o número de habitações nos próximos anos, o que contribuirá também, para o aumento da geração de entulho (CARNEIRO et al., 2001a). O aumento de resíduos da construção civil e a preocupação com os grandes montantes de RCD gerados tornam-se um agravante para os problemas enfrentados atualmente pelos municípios. Na maioria dos municípios, a maior parte desse resíduo é depositado em bota-fora clandestinos (Figura 2.1a), nas margens de cursos d água (Figura 2.1b) e vias ou em terrenos baldios (Figura 2.1c). Esse destino inadequado provoca o entupimento e o assoreamento de cursos d'água, de bueiros e galerias, estando diretamente relacionado às constantes enchentes e à degradação de áreas urbanas, além de propiciar o desenvolvimento de vetores. Os bota-foras e os locais de disposições irregulares são também locais propícios para proliferação roedores, insetos peçonhentos (aranhas e escorpiões) e insetos transmissores de endemias, como a dengue. (a) (b) (c) Figura 2.1 Disposição irregular de RCD em Goiânia-GO: (a) bota-fora clandestino (RESPLANDES, 2006); (b) RCD nas margens de córrego (Set/2006); (c) descarte nas margens de via (Nov/2001). Considerando que os RCD são descartados de forma clandestina, esses resíduos podem ser provenientes de hospitais, clínicas radiológicas, entre outros estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, o que poderá causar conseqüências trágicas a saúde humana devido a presença de compostos com alta periculosidade e até mesmo radioativo. Além da indústria da construção civil propriamente dita, existem ainda outras fontes geradoras de entulho em alta escala, como é o exemplo de fábricas de materiais de

28 25 construção que utilizam recursos minerais; cerâmicas, concreteiras, etc. Quase sempre os resíduos dessas indústrias não têm uma destinação adequada ou não são reaproveitáveis, provocando poluição onde são depositados e a perda da matéria-prima já extraída da natureza (Figura 2.2). (a) (b) Figura 2.2 Indústria cerâmica em Terezópolis de Goiás - GO (ago/2001): (a) vista de fundo; (b) detalhe do descarte de resíduos. Segundo Schneider (2003), a construção civil é responsável por entre 15 e 50% do consumo dos recursos naturais extraídos. No Brasil, o consumo de agregados naturais somente na produção de concreto e argamassas é de 220 milhões de toneladas. Em países como o Reino Unido, o consumo de materiais de construção civil é de aproximadamente 6 toneladas/ano.habitante. Grandes impactos também são gerados pelas pedreiras e os principais elementos naturais afetados são o ar, a água, o solo, os vegetais e os animais. Tais impactos vão desde a instalação até o encerramento das atividades. Vibrações do terreno, gases (efeito de sopro e toxicidade), arremesso de fragmentos e poeiras, são alguns dos impactos percebidos pela população durante a exploração. Cavas abandonadas inundadas (afogamentos e marginalidade) e desmoronamentos (estes menos freqüentes) são problemas que a população percebe após a exaustão dos recursos econômicos da pedreira. Paralelamente, a pedreira, impelida a se deslocar para regiões cada vez mais distante dos centros consumidores, devido às interferências negativas elencadas, gera um impacto adicional, com intensificação do transporte de seus produtos por maiores distâncias, impactando outras áreas e aumentando o preço final do produto, ou ainda diminuindo a disponibilidade de seus recursos minerais em função dos elevados custos e impossibilidade de praticar melhores preços (COELHO, 2005).

29 26 Além disso, deve-se pensar também na durabilidade desses recursos naturais. A reciclagem entra, então, como uma solução viável para o impacto gerado e a escassez dos recursos naturais. De acordo com Coelho (2005), os impactos gerados decorrem das atividades de perfuração, detonação, processamento e abertura da cava da pedreira. Se tais atividades forem minimizadas ou complementadas, o mesmo ocorrerá com todos os impactos por estas gerados, com conseqüente aumento da vida útil da pedreira. Isto é conseguido, utilizando-se os equipamentos e instalações da pedreira como meio de redução de impacto ambiental de outras atividades e agregando estas aos negócios da pedreira. Trata-se da atividade de remoção, reciclagem e disposição de entulhos de demolição e construção. Exemplos de tais iniciativas já existem no Brasil, porém infelizmente não foram exploradas por empresários da mineração. Assim sendo, em São Paulo, a prefeitura municipal, utilizou-se da antiga cava abandonada da pedreira Itatinga para dispor entulho de demolição e construção, pagando a uma empreiteira que opera o local aproximadamente R$10,00/tonelada (Dólar de referência: U$ 2,3629 no último dia do mês de agosto de 2005), só para dispor o material no local, não incluindo o transporte do entulho até a propriedade, o que é feito por terceiros. Ou seja, neste caso o empresário minerário poderia auferir a somatória de toda operação. Num mercado como São Paulo significaria partilhar de um negócio que envolve mais de t./dia de entulho, sendo, segundo a administração da usina e aterro de entulho de Prefeitura de São Paulo, 60% material de primeira qualidade, ou seja, entulho granular praticamente limpo (COELHO, 2005). 2.5 EXEMPLOS DE POLÍTICAS DE APROVEITAMENTO DO RCD Na Holanda, 80% dos resíduos são reciclados e usados como agregados para fazer concreto ou na pavimentação. Na Europa e nos Estados Unidos, o RCD é um negócio lucrativo de grandes dimensões (JOHN, 2001b). A reciclagem de entulho já é praticada na América do Norte há mais de 30 anos para produzir agregados artificiais para compor base e sub-base de pavimentos (HOBERG, 1995 apud COELHO, 2005). Em países como a Alemanha, Holanda e Dinamarca, já se desenvolvem negociações com construtores ingleses, visando a importação de restos de demolição para alimentar as plantas de reciclagem de entulho que, somente na Holanda, são mais de quarenta. Existem incentivos indiretos à reciclagem, como por exemplo, devido à escassez de matéria-

30 27 prima granular natural no país o uso destas é taxado em cerca de 10%. Tal prática favorece a reciclagem que é feita pelas próprias mineradoras (COELHO, 2005). Com relação ao beneficiamento do material, existem hoje dezesseis unidades de reciclagem em operação no Brasil localizadas nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Londrina, Piracicaba, Guarulhos, Ribeirão Pires, São José do Rio Preto, Macaé, Brasília, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Vinhedo e agora também Uberlândia, que passa a integrar este grupo, buscando contribuir para o desenvolvimento efetivamente sustentável das cidades (MOREIRA et al., 2006). A cidade de São Paulo merece destaque, dada a grande transformação urbana que lhe é peculiar, em especial no ramo imobiliário, onde a cada dia novos edifícios são iniciados. Em função da falta de área para o aumento da malha urbana, passou a cidade a crescer não mais de dentro para fora, mas sim de baixo para cima. Bairros tradicionalmente constituídos por habitações horizontais, passaram a ser verticalizados. Estudos elaborados pela Prefeitura de São Paulo revelaram um aporte de 500 t/dia de entulho reciclável em Itatinga, bem como a perspectiva de criar ao menos mais três estações recicladoras. Em função disso optou-se pela aquisição de um conjunto móvel para britagem e classificação de entulho com capacidade para 100 t/h (COELHO, 2005). Em Belo Horizonte, desde 1993, a Prefeitura desenvolve um programa de reciclagem de resíduos de construção que contempla a instalação de quatro estações de reciclagem (três já em funcionamento), além de um amplo trabalho de fiscalização e educação ambiental (PINTO, 1997). O material reciclado nas usinas em operação tem sido utilizado, principalmente, na execução de sub-bases e tratamentos primários de vias públicas em obras de órgãos da Prefeitura, entre as quais se destaca a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP). A grande quantidade de sobras de materiais da indústria da construção civil, cerca de 400 t/dia, constituía um grave problema ambiental para o município de Londrina, PR. A maior parte desses rejeitos era sistematicamente abandonada em terrenos baldios e fundos de vale, promovendo a poluição e assoreamento dos leitos dos ribeirões que cortam o Município. A Central de Moagem de Entulho, foi instalada em 1997 pela Autarquia do Meio Ambiente (AMA) numa antiga pedreira da Prefeitura, em uma área de aproximadamente m 2, com um custo de instalação de R$ ,00 (Dólar de referência: U$ 3,428 no último dia do mês de julho de 2002), e processa diariamente cerca de 25 a 30% do total de entulhos produzidos na cidade. Com o material produzido através da reciclagem areia, pedrisco e

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