ESTUDO PROPOSITIVO. Território PORTAL DA AMAZÔNIA. Instituição Responsável: Fundação Cândido Rondon. Técnico Responsável: Alexandre de Azevedo Olival

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1 Território PORTAL DA AMAZÔNIA Instituição Responsável: Fundação Cândido Rondon Técnico Responsável: Alexandre de Azevedo Olival 2005

2 LISTA DE ABREVIATURAS ATER ATES BR CAC CEAAF CMDRS CO COMPRUP CONAB CONSAD COTREL CPT FAO FETAGRI FUNDAPER GESTAR IBGE ICMS IDH IDHM INDECO INCRA INDEA INEP MDA MEC MT N NE OGU ONG ONU PA PJR PNCF Assistência Técnica e Extensão Rural. Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária. Brasil Cooperativa Agrícola de Cotia Conselho Executivo de Ações para a Agricultura Familiar Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável Centro Oeste Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Poconé Companhia Nacional de Abastecimento. Conselho de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local Cooperativa Tritícola de Erechim Comissão Pastoral da Terra Food and Agriculture Organization Federação dos Trabalhadores na Agricultura. Fundação de Amparo à Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural Gestão Territorial Ambiental Rural Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Índice de Desenvolvimento Humano Índices de Desenvolvimento Humano Municipal. Integração, Desenvolvimento e Colonização Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grasso Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ministério da Educação Mato Grosso Norte Nordeste Orçamento Geral da União Organização não Governamental. Organização das Nações Unidas. Projeto de Assentamento Pastoral da Juventude Rural Programa Nacional de Crédito Fundiário

3 RESUMO EXECUTIVO O estudo propositivo do território do Portal da Amazônia teve como objetivo central a identificação de informações que possibilitassem a dinamização econômica desta região formada por 16 municípios no extremo norte do Estado do Mato Grosso. A metodologia para coleta e análise das informações envolveu pesquisas junto a documentos e fontes oficiais, a realização de entrevistas e visitas de campo e a realização de uma oficina territorial com a participação de atores sociais do território no sentido de validar e complementar a análise dos dados. O território do Portal da Amazônia pode ser caracterizado como sendo uma região formada por pequenos municípios, possuindo como pólo três municípios, a saber: Alta Floresta (maior centro populacional e econômico do território), Colíder e Guarantã do Norte. Estes municípios concentram grande parte do poder econômico da região, os serviços e decisões políticas. O IDH da região vem apresentando melhorias ao longo dos anos, principalmente no tocante a escolaridade e longevidade. No entanto, a renda ainda é baixa na região e está concentrada. Observa-se agravamento da situação de pobreza e indigência ao longo dos anos. Pode-se dizer que o atual modelo de desenvolvimento não está conseguindo distribuir as riquezas geradas pelas atividades de produção. É marcante ainda a grande concentração de terras e renda. As pequenas propriedades, grande maioria em praticamente todos os municípios, ocupam uma pequena parcela da área e participam apenas com uma pequena parcela do VBP total do território. Apesar da importância para os municípios, pois representa a grande maioria dos estabelecimentos, a agricultura familiar possui baixa eficiência econômica, estando inclusive abaixo da média estadual e nacional. O comércio interno do território ainda está fragilizado. Muitas feiras estão funcionando em estado precário ou mesmo paradas. O abastecimento interno é feito com produtos externos ao território, encarecendo os produtos e o custo de vida em geral na região. A reorganização deste comércio, tendo em vista as sobras de produtos em determinados municípios e a falta em outros, é um passo importante para o desenvolvimento do Portal da Amazônia. A situação do comércio dos produtos da agricultura familiar reflete na verdade a desorganização total da produção, salvo exceções importantes, como o trabalho executado por algumas cooperativas na região. No entanto, em grande parte dos municípios, o comércio está centralizado em atravessadores.

4 O Portal da Amazônia se caracteriza ainda pela existência de um grande número de instituições atuando principalmente na questão ambiental. Somente o município de Alta Floresta possui ao menos 4 grandes organizações que atuam nesta área, além de diversas outras que realizam trabalhos mais pontuais. Estas instituições, por seu conhecimento e habilidade específica na área de elaboração de projetos e execução representam um importante potencial para a região. No entanto, é fundamental que trabalhem mais integradas, respeitando suas particularidades mas realizando atividades complementares. Como propostas de linhas de ações gerais para os municípios, pode-se elencar dois conjuntos de ações: a necessidade de aumento da renda da população rural, com ênfase na recuperação ambiental (que pode representar um importante limitante a médio prazo para o desenvolvimento do território), e a necessidade de trabalhar nos limitantes estruturais, como a falta de luz elétrica nas áreas rurais de alguns municípios e a melhoria das estradas.

5 Tabela 01. Tabela 02. Tabela 03. Tabela 04. Tabela 05. Tabela 06. Tabela 07. Tabela 08. Tabela 09. Tabela 10. Tabela 11. Tabela 12. LISTA DE TABELAS Lista de atores entrevistados para avaliação do capital social e complementação das informações secundárias. Fonte: Estudo Propositivo do território do Portal da Amazônia, Municípios que formam o território do Portal da Amazônia e ano de criação. Fonte: SEPLAN MT, Evolução da população no território do Portal da Amazônia de 1996 a Fonte: Informativo Sócio econômico de Mato Grosso, Índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios do território do Portal da Amazônia e posição em relação aos demais do estado no ano de Fonte: Anuário Estatístico do Mato Grosso, Rendimento médio mensal no ano de 2000 e Taxa de Mortalidade Infantil em 2002 nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: SEPLAN-MT, 2005; Ministério da Saúde (DATASUS), Indicadores de desigualdade de renda dos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, Indicadores de pobreza nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, Mortalidade em 2002 de acordo com diferentes causas (% de indivíduos que morreram de determinada causa/ número total de mortes) nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Coeficiente de mortalidade por causas específicas no ano de 2002 (número de mortes/ habitantes) nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Incidência 1 de algumas das principais doenças infecciosas nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Indicadores de saneamento básico nos municípios do Portal da Amazônia em 1991 e 2000 (porcentagem de domicílios). Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Número médio de alunos nas escolas rurais dos municípios do território do Portal da Amazônia no ano de Fonte: INEP (EDUDATABRASIL),

6 Tabela 13. Tabela 14. Tabela 15. Tabela 16. Tabela 17. Tabela 18. Tabela 19. Tabela 20. Tabela 21. Tabela 22. Tabela 23. Tabela 24. Tabela 25. Tabela 26. Porcentagem de professores das escolas rurais com nível superior nos municípios do território do Portal da Amazônia no ano de Fonte: INEP (EDUDATABRASIL), Índices de eficiência da educação rural nos municípios do território do Portal da Amazônia no ano de Fonte: INEP (EDUDATABRASIL), Relação entre a população rural e o número de trabalhadores rurais nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Relação entre a população urbana e o número de trabalhadores nas empresas formais nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Valores da receita orçamentária, arrecadação do ICMS e transferência de capital da União e Governo Estadual para os municípios do Portal da Amazônia em Fonte: SNIU, Inadimplência dos impostos predial e territorial 1 nos municípios do Portal da Amazônia no ano de Fonte: SNIU, Relação entre número de trabalhadores e de estabelecimentos no meio rural no território do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Número de estabelecimentos e área ocupada nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Principais atividades desenvolvidas nos municípios do Território do Portal da Amazônia em relação ao Valor Bruto da Produção. Fonte: Adaptado do IBGE, 1996*. Número de agências bancárias e volume de depósito nos municípios do Portal da Amazônia no ano de Fonte: SNIU, Bens e serviços urbanos disponíveis nos municípios do Portal da Amazônia no ano de Fonte: SNIU, Bens e serviços de lazer disponíveis nos municípios do Portal da Amazônia no ano de Fonte: SNIU, Renda anual gerada/ produtor de acordo com os produtos (renda total/ número de produtores). Fonte: Adaptado de FAO/ INCRA, População indígena dentro do território do Portal da Amazônia. Fonte: Anuário Estatístico do Estado de MT,

7 Tabela 27. Tabela 28. Tabela 29. Tabela 30. Tabela 31. Tabela 32. Tabela 33. Número total de famílias assentadas no território do Portal da Amazônia. Fonte: INCRA, Público alvo das políticas de desenvolvimento no território do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de INCRA e IBGE, Demanda qualificada por créditos do PRONAF A no território do Portal da Amazônia, em FONTE: SEDER, Número de contratos e montante do crédito rural do PRONAF no ano fiscal de 2004 no território Baixada Cuiabana. FONTE: Número de contratos estabelecidos com o PRONAF em 2004 de acordo com a modalidade. Fonte: www. pronaf.gov.br, Créditos do PRONAF concedidos em 2004, por grupo e por modalidade no território do Portal da Amazônia. Fonte: Outros investimentos no território do Portal da Amazônia. FONTE: Caixa Econômica Federal, Tabela 34. Assistência técnica através do INCRA (ATES): metas para 2005 no território do Portal da Amazônia. Fonte: INCRA, Tabela 35. Instituições cadastradas para projetos de ATES no território do Portal da Amazônia e municípios de atuação. FONTE: INCRA, Tabela 36. Tabela 37. Tabela 38. Tabela 39. Tabela 40. Tabela 41. Aspectos quantitativos da ATER no território. Fonte: Programa Estadual de Reforma Agrária; INCRA; EMPAER; Prefeituras Municipais, Investimentos programados pelo governo estadual no PPA, aplicáveis ao território. Fonte: Plano Pluri Anual, SEPLAN, MT, Convênios entre Governo Federal e municípios do Portal da Amazônia assinados a partir de Janeiro de 2002 de acordo com os diferentes Ministérios (milhões de reais). Fonte: Secretaria Geral de Controle Interno, Repasses do governo federal no ano de 2005 para os municípios do Portal da Amazônia. Fonte: Controladoria Geral da União, Investimentos do INCRA (plano regional de reforma agrária) previsto para 2005, no território. Fonte: Programa Estadual de Reforma Agrária, Recursos orçamentários e financeiros entre 2003 e 2006 do INCRA/ MT

8 Tabela 42. Tabela 43. Total desmatado nos municípios do território do Portal da Amazônia até Fonte: Anuário. Estatístico do MT, Número de focos de calor nos municípios do território do Portal da Amazônia de 2000 a Fonte: Anuário Estatístico do MT,

9 Gráfico 01. Gráfico 02. Gráfico 03. Gráfico 04. Gráfico 05. Gráfico 06. Gráfico 07. Gráfico 08. Gráfico 09. Gráfico 10. Gráfico 11. Gráfico 12. LISTA DE GRÁFICOS Crescimento da população total do território do Portal da Amazônia e no Estado de MT. Fonte: SEPLAN, Evolução da Taxa de Analfabetismo nos municípios do território do Portal da Amazônia de 1996 a Fonte INEP, Número médio de alunos matriculados nas escolas rurais de nível fundamental em relação a população rural total dos município do território do Portal da Amazônia em Fonte: Adaptado de INEP, 2005 e IBGE, Comparação do uso da terra no território da Baixada Cuiabana e no Estado de Mato Grosso. Fonte: Adaptado de IBGE, Porcentagem de estabelecimentos rurais de alguns municípios do território do Portal da Amazônia em relação ao grupo de atividade econômica (principais atividades desenvolvidas). Fonte: Adaptado de IBGE, Valor bruto da produção das lavouras temporárias e permanentes de 1997 a 2003 no território do Portal da Amazônia. Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), Porcentagem da participação do território do Portal da Amazônia na produção total de Mato Grosso das principais lavouras temporárias em Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), Evolução da produção das principais lavouras temporárias do território Por Portal da Amazônia de 1997 a Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), Participação de cada município do território do Portal da Amazônia na produção total do território da produção das principais lavouras temporárias em Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), Valor Bruto da Produção da Lavoura Permanente Total e Valor Bruto da Produção de banana no território do Baixo Araguaia de 1997 a Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), Evolução do VBP da banana e do café no território do Portal da Amazônia de 1997 a Fonte: IBGE (Pesquisa Agrícola Municipal), 2005 (toneladas). Efetivo do rebanho bovino no Brasil, Mato Grosso e no território do Portal da Amazônia de 1997 a Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal, IBGE,

10 Gráfico 13. Gráfico 14. Gráfico 15. Gráfico 16. Gráfico 17. Gráfico 18. Variação da produção de leite no Brasil, Mato Grosso e Território do Portal da Amazônia de 1997 a Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal, IBGE, Variação do número de vacas ordenhadas de 1997 a 2003 nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal, IBGE, Participação do território Portal da Amazônia na produção total de produtos de origem animal do estado de Mato Grosso no ano de Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal, IBGE, 2005 Número de estabelecimentos familiares e outros tipos de estabelecimentos no território do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Número de estabelecimentos familiares de acordo com os produtos. Fonte: FAO/ INCRA, VABP dos principais produtos da agricultura familiar. Fonte: FAO/ INCRA, Gráfico 19. Evolução do número e valores dos contratos do PRONAF de 2000 a 2004 nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: PRONAF, Gráfico 20. Distribuição do número de contratos do PRONAF para o Portal da Amazônia de acordo com o grupo de 2000 a 2004 (porcentagem em relação ao número total de contratos em cada ano). Fonte: PRONAF, Gráfico 21. Número de municípios que acessaram o PRONAF de 2000 a 2004 no território do Baixo Araguaia. Fonte: 83 Gráfico 22. Demanda do programa Luz para Todos no território do Portal da Amazônia. Fonte: INCRA,

11 LISTA DE FIGURAS Figura 01. Esquema para a análise territorial sistêmica. Fonte, SDT, Figura 02. Mapa com os municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, Figura 03. Origem dos municípios do território Portal da Amazônia 1,2. Fonte: FERREIRA, Figura 04. Relação entre população total e número de trabalhadores rurais e urbanos no território do Portal da Amazônia. Fonte: Adaptado de IBGE, Figura 05. Malha rodoviária do Estado de Mato Grosso, em especial na região do Baixo Araguaia. Fonte: Ministérios dos Transportes,

12 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO: BASES CONCEITUAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO DO TERRITÓRIO DO PORTAL DA AMAZÔNIA OBJETIVOS METODOLOGIA UTILIZADA CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL DO TERRITÓRIO FORMAÇÃO HISTÓRICA ÍNDICES DEMOGRÁFICOS Municípios INDICADORES DE POBREZA INDICADORES DE SAÚDE Municípios...26 Malária INDICADORES DE EDUCAÇÃO A ECONOMIA DO PORTAL DA AMAZÔNIA Comparação entre a produção agropecuária e o setor formal urbano para a economia do Portal da Amazônia Características gerais da atividade agropecuária Outros setores da economia do Portal da Amazônia A AGRICULTURA FAMILIAR DENTRO DO Produção GRUPOS ESPECÍFICOS NO PORTAL DA AMAZÔNIA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA ASPECTOS BÁSICOS SOBRE O CAPITAL SOCIAL NO Demandas sociais DEMANDA PELO PRONAF Municípios DEMANDA QUALIFICADA DO PRONAF A OUTRAS AÇÕES DE RURAL NO TERRITÓRIO RECURSOS DO PRONAF EM COMPRA DOS PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR PELA CONAB DEMANDA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS OUTROS INVESTIMENTOS NO TERRITÓRIO ATES NO TERRITÓRIO Tabela 34. Assistência técnica através do INCRA (ATES): metas para 2005 no território do Portal da Amazônia. Fonte: INCRA, ATER NO Políticas públicas oferecidas INVESTIMENTO PROGRAMADOS NO PLANO PLURIANUAL, APLICÁVEIS NO TERRITÓRIO E OUTROS INVESTIMENTOS REALIZADOS INVESTIMENTOS DO INCRA PREVISTOS PARA 2005 NO TERRITÓRIO Análise sistêmica SUBSISTEMA DE PRODUÇÃO SUBSISTEMA DE TRANSFORMAÇÃO SUBSISTEMA DE COMERCIALIZAÇÃO AMBIENTE INSTITUCIONAL DE APOIO QUESTÕES AMBIENTAIS NO TERRITÓRIO OUTRAS QUESTÕES RELEVANTES Análise do PRONAF INFRA 2003/ 2004 no Portal da amazônia PRONAF INFRA PRONAF INFRA CONCLUSÕES: LINHAS GERAIS PARA AS AÇÕES DO TERRITÓRIO PORTAL DA AMAZÔNIA REFERÊNCIAS...126

13 9. Anexos...128

14 1 1. INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação: bases conceituais para a construção do estudo propositivo do território do Portal da Amazônia Apesar de muito difundida e utilizada, a noção de desenvolvimento rural continua a ser de definição complexa e multifacetada, passível de ser abordada por perspectivas teóricas das mais diversas. Uma das visões que vem se destacando, pelo enfoque inovador e aplicabilidade prática, é aquela que enfatiza as dimensões ambientais e territoriais do desenvolvimento sustentável, destacando as interfaces e vínculos em relação ao desenvolvimento em geral, ou seja, enfatizando a necessidade de conceber o desenvolvimento rural e urbano de forma interconectada. Esta visão é defendida por autores como Veiga (2001) e Veiga e colaboradores (2001). Independentemente da abordagem com que se analisa o desenvolvimento rural, diversos estudos vêm mostrando que em regiões dinâmicas, nas quais o crescimento econômico é compartilhado de forma mais homogênea, existia previamente uma densa rede de relações entre serviços e organizações públicas, iniciativas empresariais urbanas e rurais, agrícolas e não agrícolas. Assim, mais importante que as vantagens competitivas dadas por atributos naturais, de localização ou setoriais, parece ser a proximidade social entre os diversos atores que permite a valorização do conjunto do ambiente em que atuam, servindo assim de base para empreendimentos inovadores. Neste sentido, as estruturas sociais poderiam ser vistas como recursos, de forma semelhante a um ativo de capital de que os indivíduos podem dispor. É neste ponto que nasce o conceito e a denominação de capital social (Abramovay, 2000), estando profundamente relacionado ao processo de desenvolvimento. Abramovay (2001) relata ainda que os municípios não são o espaço adequado para servir como base para o desenvolvimento rural. O autor comenta que se por um lado a população reduzida dos municípios oferece a vantagem de permitir o fortalecimento dos laços de confiança entre os cidadãos, a verdade é que, neste nível, as chances de construir processos inovadores de geração de renda, ou qualquer outra forma inovadora de ação, e a criação de novas oportunidades de trabalho são muito reduzidas. Considerando a premissa acima discutida, Doniak (2002) comenta que uma política de desenvolvimento deve abranger o nível territorial, unindo municípios com aspectos econômicos, ambientais, sociais e culturais semelhantes. De acordo com o

15 2 Ministério do Desenvolvimento Agrário, pode-se entender o termo território como um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo a cidade e o campo, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como meio ambiente, economia, sociedade, cultura e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial (SDT/ MDA, 2005). Veiga (2001) e Veiga et al. (2001) apontam como elementos fundamentais do processo de desenvolvimento territorial rural a valorização e fortalecimento da agricultura familiar 1, a diversificação das economias dos territórios (sobretudo através do estímulo aos setores de serviços e à pluriatividade), o estímulo ao empreendendorismo local e o empurrão que viria do Estado para formação de arranjos institucionais locais. Assim, o presente estudo faz parte da política de desenvolvimento territorial da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário. 1.2 Objetivos O presente estudo foi desenvolvido tendo em vista três objetivos centrais: i) Sensibilizar e instrumentalizar os colegiados territoriais para acessar com maior eficiência e eficácia as políticas orientadas para a dinamização das economias territoriais, focalizando o público-alvo do MDA / SDT; ii) Melhorar a qualidade dos projetos que receberão apoio do PRONAF Infra-estrutura, com definição do orçamento para 2005 / 2006 e, finalmente, iii) Elaborar plano de trabalho para a implementação do processo de dinamização econômica nos territórios Rurais. Para cumprir com estes objetivos, o presente estudo possui como objetivos específicos: Nova compreensão do território, com obtenção de informações complementares às já disponíveis e com a adoção do enfoque sistêmico na leitura das realidades locais. 1 Para fins deste estudo, considerou-se agricultura familiar de como os agricultores habilitados a acessar os recursos do PRONAF, a saber: assentados dos programas de reforma agrária e agricultores com até 4 módulos fiscais.

16 3 Sensibilização adicional sobre a dimensão e importância do rural e do público-alvo do MDA / SDT, no contexto do Desenvolvimento Sustentável. Seleção e melhor definição do público-alvo prioritário para as ações dos PTDRS. 1.3 Metodologia utilizada Para cumprir com os objetivos acima descritos, foram realizadas 2 etapas: a) Diagnóstico preliminar O diagnóstico preliminar foi desenvolvido a partir de dados secundários junto a órgãos oficiais estaduais e federais, como IBGE, Ministério da Saúde, Ministério da Fazenda, Secretarias de Governo do Estado de Mato Gross entre outros. Consta de informações sobre o perfil demográfico do território do Portal da Amazônia, indicadores sócio econômicos, aspectos quantitativos da produção agropecuária e da agricultura familiar, além de informações sobre as demandas e ofertas de políticas públicas orientadas para o desenvolvimento rural sustentável. A coleta de dados secundários foi complementada pela análise de documentos e diagnósticos já realizados sobre o território do Portal da Amazônia. Somado a análise dos indicadores quantitativos, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com atores locais, representantes da agricultura familiar e/ ou de instituições relacionadas a este segmento. A Tabela 01 apresenta a lista de atores entrevistados. Para cada entrevistado foi elaborada uma lista de tópicos para discussão. Os principais pontos citados durante a entrevista foram transcritos e categorizados em alguns itens, a saber: sobre a participação dos agricultores; sobre os órgãos de representação dos agricultores; participação de jovens e mulheres; envolvimento com a discussão do território; percepções sobre o subsistema de produção, sobre o subsistema de transformação, sobre o subsistema de comercialização e propostas de desenvolvimento para o território.

17 4 Tabela 01. Lista de atores entrevistados para avaliação do capital social e complementação das informações secundárias. Fonte: Estudo Propositivo do território do Portal da Amazônia, Classes Entrevistados Presidentes ou representantes Nova Bandeirantes, Apiacás. dos STRs. Secretários de Agricultura Nova Bandeirantes, Apiacás, Marcelândia. Produtores familiares Grupo de produtores em Nova Guarita (Comunidade União); grupo de produtores em Terra Nova do Norte (Comunidade Xanxerê), produtores em Marcelândia, produtores em Peixoto de Azevedo, representantes da etnia Terena de Peixoto de Azevedo. Instituições de apoio Professor de escola rural em Marcelândia, professor e coordenador de curso da UNEMAT Colíder. Visita a produtores familiares e Agricultor familiar em Nova Bandeirantes, Gleba Vale projetos de assentamentos do Bruno (Apiacás), Visita a propriedade rural em Nova Guarita, visita ao Assentamento União do Norte (Peixoto de Azevedo), comunidade Terena (Peixoto de Azevedo), PA Bom Jaguar (Marcelândia). A análise do diagnóstico preliminar foi feita baseando-se na comparação de indicadores do território do Portal da Amazônia com os demais territórios do Estado de Mato Grosso bem como, em alguns casos, das médias nacionais e estaduais. Os resultados podem ser observados nas tabelas e gráficos apresentados. Além da análise individual dos dados, trabalhou-se dentro do enfoque sistêmico para apresentação das conclusões finais. Através deste enfoque específico de análise, as informações sobre Sistema Produtivo, Sistema de Transformação e Sistema de Comercialização, além das Instituições de Apoio foram analisadas em conjunto, de maneira a expor as fragilidades e incoerências de todo o sistema de produção do território. A Figura 01 apresenta um esquema da metodologia utilizada para a análise sistêmica das informações do território. Figura 01. Esquema para a análise territorial sistêmica. Fonte, SDT, Nacional/ Internacional Entorno Próximo Região Produção Comercialização

18 5 Deve-se destacar que este diagnóstico é preliminar na medida que terá utilidade nas primeiras etapas do processo de implementação dos PTDRS pelos colegiados territoriais. Com o avanço desse processo, o estudo deverá ser aprofundado e detalhado, de modo a enriquecer a base de informações para negociação, decisão e planejamento deste colegiado. b) Complementação e validação do estudo Após a análise preliminar dos dados, todas as informações foram sistematizadas e apresentadas para o colegiado territorial (CONTAF BC) para complementação e atualização das informações. Esta apresentação seguiu a seguinte metodologia: - Apresentação das informações sobre o território e análise sistêmica - Divisão dos participantes em 3 grupos de trabalho para responder as questões: i. Quais as instituições de apoio que existem no território (pesquisa e extensão rural)? ii. Existem outros produtos relacionados a agricultura familiar dentro do território? Quais são? Representam importância econômica para o território?

19 6 iii. Existem outras indústrias dentro ou fora do território que beneficiam os produtos da agricultura familiar? Quais são? Como se relacionam com os produtores? Para quem vendem a produção? iv. Existem outros canais de comercialização dentro ou fora do território? v. - Apresentação dos grupos de trabalho - Divisão dos participantes em novos grupos de trabalho para indicar propostas de ação no território tendo em vista o quadro estudado. - Apresentação dos participantes Todas as contribuições dos participantes foram registradas e incorporadas no estudo. A validação final se deu pelo envio do documento final a técnicos do território para leitura, correção e possíveis alterações.

20 7 2. CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL DO TERRITÓRIO. 2.1 Formação histórica O território do Portal da Amazônia é uma região localizada no extremo norte do Estado de Mato Grosso, fazendo divisa com o território do Baixo Araguaia pelo Leste, com os municípios da região Noroeste do Mato Grosso e com o Estado do Pará ao Norte. Trata-se de uma região localizada nos limites iniciais da floresta amazônica (área atualmente conhecida como arco do desmatamento ). Os primeiros moradores da região são povos indígenas de diferentes etnias, como os apiakás, mandurukus, kayabis, rikbatsa e kreen-aka-rorê. Com o processo de colonização da região os índios, alguns de forma pacífica outros como resultado de conflitos armados, foram transferidos para áreas demarcadas no município de Juara e para o Parque Nacional do Xingu, onde tentam reestruturar-se. Os municípios do território têm sua origem em projetos de colonização privados ou projetos de assentamentos para a reforma agrária. Algumas empresas colonizadoras que fizeram parte da história da região são INDECO (responsável pela abertura de Alta Floresta, Apiacás e Paranaíta), Colonizadora Líder (responsável por Colíder e o povoamento inicial de Nova Canaã do Norte), Colonizadora Bandeirante (Nova Bandeirantes), Colonizadora Maiká (Marcelândia), entre outras. A colonização privada foi amplamente estimulada por programas governamentais durante a década de 70. Tais programas envolviam empréstimos com juros baixos para as empresas adquirirem os terrenos na região e reduziam os valores das taxas sobre os seus lucros. Era a política de integrar para não entregar implementada a partir da década de 70, formando o que se passou a conhecer como a nova fronteira agrícola brasileira. Deve-se fazer um destaque especial para a abertura da rodovia BR 163 (Cuiabá-Santarém), que abriu as portas para a colonização de todos os municípios da região Norte do Mato Grosso. Grande parte das colonizadoras eram provenientes dos estados do Sul do país. Os projetos iniciais de desenvolvimento estavam baseados na produção agropecuária, procurando implementar um modelo próximo ao modelo sulista de propriedades. A população era proveniente basicamente das regiões de tensão agrária,

21 8 principalmente do Paraná e Rio Grande do Sul (moradores de áreas que foram demarcadas para índios e regiões alagadas por hidroelétricas). Imagem 01. Grande parte dos municípios que formam o Portal da Amazônia foi formada a partir de empreendimentos de colonizadoras. Na imagem ao lado, o processo de abertura de Alta Floresta (década de 70). Fonte: VSP ( Por outro lado, alguns municípios como Carlinda, Peixoto de Azevedo, Nova Guarita e a estruturação de Nova Canaã do Norte, foram fruto de Projetos de Assentamentos do INCRA, sempre em parcerias com outras instituições como a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), a Cooperativa Tritícola de Erechim (COTREL) e a COOPERCANA. A formação destes assentamentos se deu também basicamente por colonos provenientes dos estados do Sul em sua grande maioria. A imagem vendida tanto pelas empresas colonizadoras quanto pelos projetos de assentamentos era de uma região extremamente fértil, onde era possível produzir tudo a um baixo custo. No entanto, a idéia deste Eldorado Verde rapidamente se mostrou equivocada em muitas localidades dentro do território. Práticas agrícolas não adaptadas ao clima da região, no qual metade do ano é marcada por fortes chuvas, e dificuldades de comercialização da produção fizeram com que muitos projetos, tanto públicos quanto privados, não tivessem o resultado esperado. Um exemplo típico é o município de Carlinda: estruturado para ser um projeto modelo de assentamento, contando com infra-estrutura e apoio para comercialização, problemas na execução do projeto e a falência da CAC (parceria na formação do assentamento) fizeram com que o resultado das ações não fosse o esperado. Atualmente Carlinda é o município com pior IDH do Portal da Amazônia e um dos índices mais baixos do Estado de Mato Grosso.

22 9 Entretanto, o fato mais marcante para a região foi a entrada do garimpo nos municípios. Com a descoberta do ouro houve intensa migração de nordestinos para a região. Apiacás, por exemplo, chegou a possuir mais de habitantes, sendo de garimpeiros (população flutuante), conforme apontado por FERREIRA (1997). Com o fim do garimpo em grande parte do território, estes nordestinos se estabeleceram como agricultores ou como mão de obra barata para as indústrias de madeira, mantendo hábitos e costumes diferenciados dos habitantes sulistas. Imagem 02. A descoberta de ouro na região causou um grande aumento populacional, trazendo sérias conseqüências tanto em relação ao desenvolvimento social quanto para o meio ambiente. Na imagem ao lado, antiga área de garimpo no município de Apiacás. Fonte: MT/apiacas.htm A explosão demográfica vivenciada na década de 80 e 90, acompanhada da violência, problemas de habitação e saúde, interferiu de maneira decisiva para o desenvolvimento da região. Atualmente muitos municípios tentam ainda se reerguer deste período. É o caso, por exemplo, de Peixoto de Azevedo, famoso pelos garimpos nas décadas passadas e também pela violência e problemas de saúde de seus habitantes. Cabe destacar ainda que o processo de ocupação não foi fácil. A dificuldade de acesso, os longos períodos de chuvas, a elevada incidência de malária e os conflitos por terras eram freqüentes. FERREIRA (1997) comenta que em Terra Nova do Norte, no início da década de 90, por exemplo, 60% da população já tinha contraído ou estava com malária. Problemas no escoamento da produção comprometiam ainda a renda dos agricultores. Nos anos iniciais de formação dos municípios, muitos entrevistados comentaram que era comum famílias trocarem o sítio comprado somente pelas passagens de volta para o Rio Grande do Sul ou Paraná.

23 10 Esta grande dificuldade inicial, no entanto, fez nascer um claro sentimento de pertencimento da população. Atualmente, os moradores, apesar de ainda manter hábitos de sua terra natal, se enxergam como parte de uma mesma região, apesar da diferenciação interna entre a população proveniente do Sul do país e os nordestinos. O desafio neste momento é superar os resquícios deste processo conturbado de desenvolvimento: a evolução lenta da infra-estrutura dos municípios e dos acessos à região, a regularização das terras, o acesso a luz e o escoamento da produção continuam sendo obstáculos ao desenvolvimento do território. Por outro lado, o desmatamento acelerado hoje começa a impactar negativamente em todo o Portal da Amazônia. A falta de água e aumento do período de seca já podem ser observados em praticamente todos os municípios (talvez com exceção daqueles mais a oeste, como Apiacás e Nova Bandeirantes, que ainda mantém grande parte da área preservada). Conciliar o desenvolvimento com a preservação ou recuperação ambiental é crucial para o Portal da Amazônia, tendo em vista o potencial econômico ou o grande passivo que o meio ambiente pode representar. A Figura 02 apresenta a localização do território Portal da Amazônia no Estado de Mato Grosso. A Figura 03 apresenta a estrutura de formação dos municípios do território. Já a Tabela 02 apresenta dados da distância média dos para a capital do estado, Cuiabá. Figura 02. Mapa com os municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, O mapa representa a divisão política do território em O Portal da Amazônia localiza-se no extremo norte do Mato Grosso, localizando-se, em média, a mais de 730 Km da capital, Cuiabá. Os municípios mais distantes são Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Apiacás, a mais de 960Km da capital do estado.

24 11 Imagem 03. Imagem aérea do município de Colíder. Fonte: RMT on line ( Imagem 04. O Portal da Amazônia localiza-se em uma área de fronteira agrícola onde a discussão entre preservação ambiental e abertura de novas áreas para produção agropecuária é marcante. Na imagem ao lado, prática de queimada comum em praticamente dos os municípios do território. Imagem 05. A igreja teve papel importante na estruturação dos municípios do Portal da Amazônia, organizando muitas comunidades rurais, como é o caso de Alta Floresta, Carlinda, Nova Guarita, Terra Nova do Norte entre outros. Na imagem ao lado, praça central do município de Nova Guarita.

25 12 Figura 03. Origem dos municípios do território Portal da Amazônia 1,2. Fonte: FERREIRA, Chapada dos Guimarães Cuiabá Diamantino Porto Velho (RO) Aripuanã Sinop Colíder (1979) Alta Floresta (1979) P. de Azevedo (1986) N. Canaã do Norte (1986) Guarantã do Norte (1986) Terra Nova do Norte (1986) Paranaíta (1986) Marcelândia (1987) Matupá (1989) Apiacás (1986) N. Bandeirantes (1991) Nova Guarita (1991) N. Monte Verde (1991) 1: De acordo com a data da Lei de implantação do município 2: Não consta o município de Nova Santa Helena, de Novo Mundo (1995) Carlinda (1994)

26 13 Tabela 02. Municípios que formam o território do Portal da Amazônia e ano de criação. Fonte: SEPLAN MT, Municípios Distância para Cuiabá Alta Floresta 757,1 Apiacás 964,1 Carlinda 727,1 Colíder 617,1 Guarantã do Norte 690,6 Matupá 665,6 Marcelândia 703,2 Nova Bandeirantes 980,1 Nova Canaã do Norte 665,1 Nova Guarita 667,1 Nova Monte Verde 919,6 Nova Santa Helena 592,1 Novo Mundo 720,6 Paranaíta 806,1 Peixoto de Azevedo 661,6 Terra Nova do Norte 617,1 Média do Território 734, Índices demográficos O território do Portal da Amazônia, responde por mais de 14% da área total do Estado de Mato Grosso, possuindo, no entanto, somente 9,4% da população residente neste estado. De maneira geral, o território pode ser dividido em 4 grandes grupos de municípios: aqueles com uma população inferior a habitantes, como é o caso de Apiacás, Nova Bandeirantes, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Novo Mundo e Nova Santa Helena, possuindo população média de habitantes; municípios com população entre e habitantes, envolvendo Carlinda, Matupá, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Paranaíta e Terra Nova do Norte, com população média de habitantes; municípios com população entre e habitantes, sendo Colíder, Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo, com média de habitantes e, finalmente, o município de Alta Floresta que possui, sozinho, mais de habitantes. Considerando os dados do IBGE, como pode ser observado no Gráfico 01, a população do território vem crescendo em um ritmo menor que o crescimento médio

27 14 do MT. Conforme pode ser observado na Tabela 03, contribuíram diretamente para este fato municípios como Carlinda, Terra Nova do Norte e Peixoto de Azevedo, que tiveram fortes reduções na população de 1996 a Deve-se chamar a atenção ainda que diversos municípios apresentaram estagnação da população entre estes anos, apresentando ligeira queda ou pequeno crescimento populacional entre os anos analisados. Somente cinco municípios apresentaram crescimento populacional acima da média estadual ou brasileira, sendo: Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Marcelândia, Guarantã do Norte e Novo Mundo. Gráfico 01. Crescimento da população total do território do Portal da Amazônia e no Estado de MT. Fonte: SEPLAN, Território Estado de MT (x10) Deve-se ressaltar que os municípios que mais cresceram localizam-se principalmente nos extremos do território. Este fato pode indicar que a busca por terras mais baratas, principalmente nos casos de Nova Bandeirante e Nova Monte Verde, ainda traz novos moradores para o território. Conforme entrevistas realizadas com atores locais, é comum observar antigos moradores de Carlinda e Colíder em Nova Bandeirantes, indicando que a fronteira agrícola pode estar se expandindo ainda mais e o processo de ocupação e abertura de novas áreas se repete com o passar dos anos. Tabela 03. Evolução da população no território do Portal da Amazônia de 1996 a Fonte: Informativo Sócio econômico de Mato Grosso, 2005.

28 15 Municípios (1996 a 2004) Variação Alta Floresta ,02 Apiacás ,61 Carlinda ,28 Colíder ,81 Guarantã do Norte ,23 Marcelândia ,27 Matupá ,20 Nova Bandeirantes ,26 Nova Canaã do Norte ,02 Nova Guarita ,85 Nova Monte Verde ,49 Nova Santa Helena ,86 Novo Mundo ,47 Paranaíta ,72 Peixoto de Azevedo ,73 Terra Nova do Norte ,61 Total do Território ,06 1. Estimativa SEPLAN. 2. Sem informações para o ano de Deve-se destacar ainda, que de acordo com secretários de agricultura entrevistados e presidentes de STRs, os dados do IBGE podem estar defasados. Novos projetos de assentamentos formados na região após a realização do Censo Demográfico, além da continuidade da migração proveniente de outros estados podem ter alterado o quadro anteriormente descrito. Um caso típico é o município de Nova Bandeirantes uma vez que de acordo com o IBGE sua população é de menos de habitantes, quando, de acordo com atores locais, a população verdadeira pode ser superior a pessoas. Além dos problemas de ordem social, este grande crescimento não contabilizado nas estatísticas oficias traz implicações práticas, como a menor quantidade de recursos repassados ao município em relação a sua população verdadeira. Com relação a porcentagem de moradores nas áreas rurais 2, chama a atenção o elevado número de municípios que possuem mais de 50% da sua população vivendo 2 Considerou-se população rural o meio rural convencional, de acordo com o IBGE (moradores fora das áreas consideradas urbanas, sendo: sedes municipais, sedes distritais ou áreas urbanas isoladas) e aglomerados urbanos com até habitantes. Fonte: IBGE, Deve-se destacar que esta classificação, apesar de usual, traz consigo problemas qualitativos que podem comprometer análises mais refinadas. ABRAMOVAY, 2000, e VEIGA,

29 16 nestas áreas, como é o caso de Carlinda e Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena, Novo Mundo e Terra Nova do Norte. Estes municípios possuem mais de 64% da população vivendo nas áreas rurais. Deve-se chamar a atenção que Alta Floresta, por ser o município mais populoso do território e por possuir a menor porcentagem de pessoas vivendo nas áreas rurais, acaba influenciando na média geral da região, que é de 37,83%, ainda assim maior que a média do Estado de Mato Grosso (cerca de 20%). Cabe destacar que a população do Portal da Amazônia representa mais de 17% da população rural total do Estado de Mato Grosso. Além disso, a baixa densidade demográfica (1,8 habitantes / km 2 ) reforça o perfil rural do território, embora existam municípios com elevado índice de urbanização, como Alta Floresta e Peixoto de Azevedo. Com respeito a razão de dependência 3, o Portal da Amazônia encontra-se dentro de uma faixa considerada normal, com cerca de 59% da população considerada dependente, número ligeiramente acima da média do Estado de MT (54,9). Seis municípios apresentaram razão de dependência maior que 60%, sendo: Carlinda, Marcelândia, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte. No entanto, nenhum destes municípios possui razão superior a 67%. Este fato indica uma pressão grande sobre a população economicamente ativa em alguns municípios do território (elevado número de dependentes para cada trabalhador). Conforme apontado por alguns entrevistados, a elevada idade média dos agricultores associado ao abandono da propriedade rural pelos jovens são fatores que podem estar contribuindo para este quadro. A migração dos jovens para municípios mais afastados é uma das razões apontadas pelos atores locais para o quadro identificado (conforme citado anteriormente, muitos jovens de Carlinda, Terra Nova do Norte, Nova Guarita entre outros municípios, acabam migrando para municípios mais afastados em busca de novas terras). De maneira geral, os dados sobre a população demonstram que, apesar de contar com uma pequena população em relação ao total do estado, o território do 2001, ressaltam a idéia do rural não se restringir simplesmente a uma divisão quantitativa de número de habitantes ou de referências geopolíticas. 3 Índice de dependência: razão entre a população em idade de dependência (abaixo de 15 anos e/ou acima de 65) em relação a população em idade ativa. Índice que mede a carga exercida sobre a fração populacional dependente em relação a população não dependente, ou seja, trabalhadores. Fonte: MELO, 2005.

30 17 Portal da Amazônia assume importância em relação a sua população rural, sendo que os municípios que fazem parte deste território possuem basicamente características rurais. As informações econômicas reforçarão este quadro. Deve-se ressaltar que Alta Floresta destaca-se dos demais por ser o que apresenta o maior índice de urbanização, sendo o município que concentra a maior parte dos serviços urbanos do território. 2.3 Indicadores de Pobreza O IDH Índice de Desenvolvimento Humano 4 do território Portal da Amazônia está abaixo do valor médio do Estado de Mato Grosso e do Brasil (0,736 para o território e 0,773 e 0,766 para o Mato Grosso e Brasil, respectivamente). Nenhum município possui IDH considerado baixo (menor que 0,500), mas também nenhum município possui IDH considerado alto (maior que 0,800). Os municípios com menor IDH do território são Carlinda, Nova Bandeirantes e Nova Canaã do Norte, todos com índice na faixa de 0,70 (Carlinda é o município com maior distância para o IDH brasileiro, cerca de 8%). Deve-se destacar, entretanto, que dois municípios apresentam IDH superior a média do Estado e do Brasil: Alta Floresta, 0,779, e Marcelândia, com 0,771. A Tabela 04 apresenta os dados sobre o IDH nos municípios do território. Estratificando o IDH em seus diferentes componentes pode-se observar que, de forma geral, os dados dos municípios não variam de forma significativa. Deve-se ressaltar entretanto, os municípios de Alta Floresta e Marcelândia, que possuem valores superiores para a maioria dos índices. O principal componente que influencia negativamente o valor final do IDH é a renda, com uma diferença de 7,5% em relação ao IDH renda do Brasil. Os componentes longevidade e escolaridade são, em média, 4% menores do que o IDH 4 O IDH é um índice criado no início da década de 90 para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e combina três componentes básicos do desenvolvimento humano: a longevidade (reflete, entre outras coisas, as condições de saúde da população, sendo medida pela esperança de vida ao nascer); a educação (medida por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada de matrícula nos níveis de ensino fundamental, médio e superior) e renda (medida pelo poder de compra da população, baseado no PIB per capita ajustado ao custo de vida local para torná-lo comparável entre países e regiões, através da metodologia conhecida como paridade do poder de compra). A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação destas três dimensões em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região. Fonte: RACE, 2005.

31 18 médio brasileiro. Em relação a renda, chama a atenção os municípios de Carlinda e Nova Bandeirantes, com valores de 0,595 e 0,606, respectivamente. Já o município de Marcelândia é o único com valor acima da média brasileira. Estes números indicam que a geração de renda pode ser um dos principais limitantes para o desenvolvimento da região, apesar da longevidade e mesmo a escolaridade estarem abaixo da média brasileira. Tabela 04. Índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios do território do Portal da Amazônia e posição em relação aos demais do estado no ano de Fonte: Anuário Estatístico do Mato Grosso, Município IDH Médio Ranking Alta Floresta 0,779 24º Marcelândia 0,771 28º Guarantã do Norte 0,757 38º Matupá 0,753 42º Colider 0,750 45º Terra Nova do Norte 0,748 49º Novo Mundo 0,732 64º Nova Guarita 0,724 74º Nova Monte Verde 0,722 78º Peixoto de Azevedo 0,719 82º Paranaíta 0,718 85º Apiacás 0,713 92º Nova Bandeirantes 0, º Nova Canaã do Norte 0, º Carlinda 0, º Nova Santa Helena Total de municípios no Estado: Município inexistente em A pobreza de uma região também pode ser estudada a partir de outros indicadores, como a mortalidade infantil, o rendimento médio mensal e indicadores de desigualdade, como o índice de Gini 5. 5 Índice de Gini: Série baseada na Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. Mede o grau de desigualdade existente na distribuição dos domicílios segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 a 1, assumindo o valor zero quando não há desigualdade (todos os indivíduos recebem a mesma renda) e o valor 1 quando há desigualdade (um único indivíduo recebe toda a renda).

32 19 De um lado, quanto piores as condições de vida, seja em termos econômicos, ambientais ou sociais, maior deverá ser a mortalidade de crianças. Assim, a mortalidade infantil acaba sendo um indicador que sintetiza de maneira fiel a qualidade de vida de uma população. Altas taxas de mortalidade infantil refletem diretamente no IDH Longevidade e estão relacionadas indiretamente ao baixo IDH Renda. De outro lado, a renda domiciliar média traz a dimensão econômica das condições de vida de forma bastante direta. Outra informação importante é a distribuição da renda na população, que pode ser mensurada através do Índice de Gini. É importante atentar que não basta apresentar dados médios sobre a renda de uma localidade, é fundamental demonstrar como esta renda está distribuída. Este é justamente o papel do índice de Gini A Tabela 05 apresenta algumas informações que podem detalhar melhor a qualidade de vida nos municípios do território, destacando o rendimento médio mensal dos domicílios do território e a mortalidade infantil. Estes fatores influenciam diretamente o IDH dos municípios. Estas informações estão dispostas nas Tabelas 05 e 06. Conforme pode ser observado na Tabela 05, o Portal da Amazônia apresenta mortalidade infantil ligeiramente maior do que o Estado de Mato Grosso, mas menor do que a média brasileira. Três municípios se destacam negativamente neste sentido: Nova Bandeirantes, Matupá e Nova Monte Verde, com mais de 40 mortes para cada nascidos vivos. Estes municípios acabam influenciando negativamente a média do território uma vez que dos demais apenas 4 apresentam índice superior a média estadual. Tabela 05. Rendimento médio mensal no ano de 2000 e Taxa de Mortalidade Infantil em 2002 nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: SEPLAN-MT, 2005; Ministério da Saúde (DATASUS), Município Mortalidade Infantil 1 Rendimento Médio Mensal 2 Alta Floresta 26,1 4,29 Apiacás 25,5 3,96 Carlinda 25,1 2,51 Colíder 16,7 4,15 Guarantã do Norte 22,6 4,46 Matupá 44,2 4,76

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