Curso Especialização em Gestão da Formação
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- Norma Castilhos Gonçalves
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1 Curso Especialização em Gestão da Formação Módulo 7 GESTÃO FINANCEIRA EXECUÇÃO DE PROJETOS FINANCIADOS Formador/a Carlos Rocha
2 2 GESTÃO FINANCEIRA EXECUÇÃO NA FORMAÇÃO FINANCIADA Legislação essencial: Portaria 60-A/ Regulamento que estabelece Normas Comuns sobre o Fundo Social Europeu Legislação Transversal Decreto-Lei 159/ regras gerais de aplicação dos programas operacionais (PO) e dos programas de desenvolvimento rural (PDR) financiados pelos fundos europeus estruturais e de investimento (FEEI)
3 3 GESTÃO FINANCEIRA EXECUÇÃO NA FORMAÇÃO FINANCIADA Regras comuns Portaria 60-A/2015 As regras aplicáveis ao financiamento da formação têm um regulamento comum, a portaria 60-A/2015 Tal como a orçamentação, a execução tem especificidades em cada um dos programas, o que gera interpretações e modelos de preenchimento diferentes
4 4 IMPUTAÇÃO DE DESPESAS Processo contabilístico Obedecer ao SNC e às normas do setor Custos diretos Imputação pelo valor da fatura ou fatura-recibo Imputação pelo encargo pago/usufruído pelo formando (Bolsas e subsídios) Custos comuns Criar a Chave de imputação
5 5 IMPUTAÇÃO DE DESPESAS PROCESSO CONTABILÍSTICO
6 6 IMPUTAÇÃO DE DESPESAS PROCESSO CONTABILÍSTICO
7 7 PROCESSO CONTABILÍSTICO (DL 159/2014)
8 8 FORMAÇÃO FINANCIADA IMPUTAÇÃO DIRETA EXº PARA ENTIDADE QUE NÃO DEDUZ IVA
9 9 FORMAÇÃO FINANCIADA IMPUTAÇÃO DIRETA EXº PARA ENTIDADE QUE DEDUZ IVA
10 10 CUIDADOS A TER NA IMPUTAÇÃO DE COLABORADORES Externos Situação da empresa perante o IVA Fatura-Recibo Verde situações possíveis Com IVA e Com Retenção Com IVA e Sem Retenção Sem IVA e Com Retenção Sem IVA e Sem Retenção Outros encargos Valor deverá ser debitado na Fatura-Recibo Verde Internos Horas semanais de trabalho Contribuições a cargo do empregador Horas Extra Outros encargos Valor deverá ser registado em mapa interno da entidade
11 11 FORMAÇÃO FINANCIADA IMPUTAÇÃO DE FORMADORES INTERNOS Horas Semanais e Seg. Social Empregador Valor Hora
12 12 FORMAÇÃO FINANCIADA IMPUTAÇÃO DE FORMADORES EXTERNOS - ART. 14º PORTARIA 60-A/2015 Nível 5 e 6 30 Padrão; Mínimo 22,50 ; Máximo 45 Nível 1 a 4 20 Padrão; Mínimo 15 ; Máximo 30
13 13 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Muitos projetos cofinanciados pelo FSE partilham custos com outros projetos/atividades, cofinanciados ou não pelo FSE. Exemplos de custos comuns: custos com pessoal consumo de água e eletricidade comunicações rendas, alugueres e amortizações limpeza segurança outros encargos gerais
14 14 FORMAÇÃO FINANCIADA- EXECUÇÃO IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Os custos comuns devem ser imputados aos vários projetos cofinanciados pelo FSE de acordo com critérios de razoabilidade observando o princípio da boa gestão financeira na utilização de fundos públicos. Para o efeito, as entidades devem criar uma CHAVE DE IMPUTAÇÃO para cada projeto.
15 15 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Chave de imputação - Sempre que se verifique a imputação de custos comuns a projetos cofinanciados pelo FSE, as entidades titulares devem identificar, por candidatura, a respetiva chave de imputação e os seus pressupostos. - Esta chave de imputação deve constar nos documentos originais ou em verbete produzido por software de contabilidade adequada, no qual constem essas referências. - A chave de imputação deve ser periodicamente avaliada e, se necessário, retificada, no projeto ou no global.
16 16 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Pressupostos da Chave de imputação - Ter em conta o conjunto de atividades efetivamente desenvolvidas pela entidade no ano de execução do projeto, sejam ou não cofinanciadas pelo FSE e refletir essa ponderação; - Estar claramente demonstrados e serem passíveis de verificação, sob pena de os correspondentes custos imputados não poderem ser validados; - Assentar em indicadores de natureza física (volume de formação, número de formandos, áreas utilizadas, etc.) e/ou temporal (período de execução do projeto).
17 17 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplos de como elaborar a Chave de imputação Em função da atividade financiada A / (A+B) = % imputada A - Proveitos da atividade financiada - "Subsídios à exploração" do ano N-1 (ou outros elementos justificáveis) B - Proveitos da atividade não financiada - "Vendas e Prestações de Serviços" do ano N-1 (ou outros elementos justificáveis) Cálculos: - se uma entidade tem em termos de proveitos oriundos de atividade financiada e de proveitos da atividade não financiada, obtém-se uma percentagem de imputação de 25% para a atividade financiada.
18 18 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplos de como elaborar a Chave de imputação Em função do volume de formação C / D = % imputada C Volume de formação do projeto D Volume de formação total da entidade Cálculos: - se uma entidade tem um projeto com um volume de formação de 1000 horas e outro com 3000 horas, a taxa de imputação ao primeiro é de 25% e ao segundo, de 75%.
19 19 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplos de como elaborar a Chave de imputação Em função do número de formandos E / F = % imputada E Nº de formandos do projeto F Nº Total de formandos Cálculos: - se uma entidade tem 48 formandos no projeto A, 68 formandos no projeto B e 84 formandos no projeto C, as taxas de imputação respetivas são de 24%, 34% e 42%.
20 20 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplos de como elaborar a Chave de imputação Em função da utilização do espaço G / H = % imputada G1 - Área utilizada no projeto G2 - Nº de Salas utilizadas no projeto H1 - Área total (conforme layout) H2 - Nº total de salas (conforme layout) Cálculos: - se uma entidade utiliza para a formação cofinanciada 7 das suas 10 salas, a taxa de imputação ao projeto é de 70%. Aplica-se o mesmo raciocínio para o cálculo em m2.
21 21 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplos de como elaborar a Chave de imputação Em função do tempo de utilização do equipamento I / J = % imputada I1 - Horas de utilização do equipamento no projeto I2 - Nº de dias/meses de utilização do equipamento no projeto J1 - Horas totais de utilização do equipamento J2 - Nº total de dias/meses de utilização do equipamento Cálculos: - se a entidade dispõe de um equipamento industrial disponível para a formação dos seus colaboradores por um período de 20 horas/mês e o número total de horas de funcionamento desta máquina é de 667 horas por mês, a taxa de imputação ao projeto financiado é de 3%.
22 22 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) Exemplo de construção de uma chave de imputação complexa O exemplo apresentado nos diapositivos seguintes é meramente académico e obedece a um processo de cálculo em 3 fases Distingue a atividade financiada da não financiada no que respeita aos Proveitos Operacionais e utiliza como pressuposto para o cálculo do custo comum "eletricidade", o volume de formação.
23 23 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) 1ª FASE - Identificação dos Proveitos Operacionais do ano N-1, associados a cada uma das atividades desenvolvidas pela entidade beneficiária
24 24 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) 2ª FASE - Identificação dos projetos aprovados para o ano N e o respetivo volume de formação, que permite determinar, por projeto, o critério de imputação física
25 25 IMPUTAÇÃO DE CUSTOS COMUNS (FONTE IGFSE) 3ª FASE - Cálculo dos montantes parciais a imputar a cada um dos projetos, em função da atividade financiada e do volume de formação, decorrentes das duas fases anteriores.
26 26 FORMAÇÃO FINANCIADA DEVERES DA AUTORIDADE DE GESTÃO - AUDITORIAS Verificação no local Equipa de técnicos verifica na entidade promotora os elementos relativos ao projeto financiado Financeiros Pedagógicos Financiamento Ferramenta de auto-auditoria Documento destinado aos promotores que permite validar os procedimentos no âmbito dos projetos financiados
27 27 AUDITORIAS - PEDIDOS DE ELEMENTOS
28 28 VERIFICAÇÃO NO LOCAL ANÁLISE FINANCEIRA
29 29 VERIFICAÇÃO NO LOCAL ANÁLISE FINANCEIRA
30 30 VERIFICAÇÃO NO LOCAL ANÁLISE FINANCEIRA
31 31 VERIFICAÇÃO NO LOCAL ANÁLISE FINANCEIRA
32 32 MUITO OBRIGADO Fim da apresentação
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