Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição. Fonte: OPS/EPA, 1996

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1 Quadro IV.1 - Componente 3. Avaliação da Exposição Agente? População

2 Quadro IV.2 - O que é a Avaliação da Exposição? A avaliação da exposição é a determinação ou estimativa da magnitude, frequência, duração e via de exposição Exposição é o contato de um agente químico, físico ou biológico com os limites exteriores de um organismo

3 Quadro IV.3 - Aspectos do contato entre a população e os poluentes que são importantes na Avaliação da Exposição Fonte: Sexton et al., 1995 Agentes -biológicos - único -químicos -vários -físicos - misturas Transporte/Meio - ar - lixo - água - comida - solo - produto/item Concentração da Exposição - mg/kg - µg/cm 2 (comida) (área contaminada) - mg/l - % de peso (água) (produto consumido) - µg/m 3 - fibras/m 3 (ar) (ar) Duração da Exposição - segundos - semanas - minutos - meses - horas - anos - dias - vida inteira Tipo de Exposição - ocupacional/ não ocupacional - residêncial/ não residêncial. - interna/externa Escala Geográfica - local/fonte específica - local - nacional - regional - internacional - global Fontes - antropogênico / não antropogênico - área/ponto - estácionário/móvel - interna/externa Vias de Exposição - comer peixe contaminado - respirar ar do ambiente de trabalho contaminado - contato com áreas domésticas contaminadas Rotas de Exposição - inalação - contato dérmico - ingestão - múltiplas vias Frequência da Exposição - contínua - intermitente - cíclica - randômica - rara População Exposta - população geral - subgrupos da população - individual Escala de tempo - passado - futuro - presente - tendências

4 Quadro IV.4 - Avaliação da Exposição em Humanos Onde se encontra a substância? Como a população pode estar exposta? Através de que vias? Qual o grau de absorção através das diversas vias de exposição? Quem está exposto? Existem grupos de alto risco? Qual é a magnitude, duração e frequência da exposição?

5 Quadro IV.5 - Aspectos e Suposições sobre a Exposição Examina o grau e frequência da exposição em humanos Quanto? Com que frequência? Com quanta certeza? Modelo versus monitoramento Identifica o número de pessoas expostas Calcula o grau de absorção por diversas vias de exposição Utiliza indivíduos médios ou típicos, assim como grupos de alto risco

6 Qadro IV.6 - Avaliação da Exposição A EPA avalia as informações sobre a exposição utilizando diferentes situações possíveis de exposição (cenários) e diversas suposições sobre a taxa de absorção das substâncias pelo homem Existem dois tipos principais de avaliação para abordar esta margem de exposição - Tendência central - Extremo superior

7 Quadro IV.7 - Deve ser Apresentado Monitoramento e análise dos dados Destino e transporte de substâncias Populações expostas Caracterização do risco Incertezas

8 Monitoramento e Análise de Dados Quadro IV.8 - Organização da Informação Os dados devem ser organizados segundo: Compartimento ambiental (meio) Localização Período

9 Monitoramento e Análise de Dados Quadro IV.9 - Análises da Informação Sempre deve-se considerar: Controle da qualidade Rotas ambientais de exposição (ar, água, solo e cadeia alimentar) Distribuição de frequências Concentrações de níveis basais

10 Monitoramento e Análise de Dados Quadro IV.10 - O que é Nível Basal? Os níveis basais podem ser definidos como: As concentrações em áreas remotas não contaminadas As concentrações causadas por fontes de caráter regional, mas não aquelas de tipo local Qualquer concentração de áreas vizinhas

11 Monitoramento e Análise de Dados Resumir os dados sobre a exposição e cálculo de dose para: Quadro IV.11 - Resumo da Informação Exposição aguda Exposição crônica

12 Quadro IV.12 - Resumo dos Resultados Completar a caracterização para determinar a necessidade de: Amostragem de outras substâncias Nova série de amostragens Novos lugares Técnicas analíticas especiais

13 Destino e Transporte de Substâncias Quadro IV.13 - Vias de Transferência entre os Meios Ar Solo Água Biota Sedimento

14 Destino e Transporte de Substâncias Quadro IV.14 - Mecanismo de Transporte Ambiental Volatização Escorrimento superficial/erosão Depósito seco e úmido Lixiviação/transporte por água subterrânea Transporte por água superficial/ressuspensão e depósito de sedimentos Bioacumulação

15 Destino e Transporte de Substâncias Quadro IV.15 - Processos de Transformação Hidrólise/fotólise Oxidação/redução Biodegradação Reações de precipitação Metilação/alquilação

16 Quadro IV.16 - Fatores que Influem nos Processos de Transporte e Transferência das Substâncias no Ambiente Das Substâncias Do Ambiente Estado físico Temperatura Solubilidade Quantidade de oxigênio Pressão de vapor (volatilidade) Radiação UV Constante de ionização ph Reatividade química Intensidade luminosa (fotólise) Tamanho da partícula Ação microbiana Coeficiente de partição Degradação química (hidrólise oxidação) Biodegradabilidade Adsorção a partículas do solo Sedimentação Tamanho molecular Interação com outras substâncias

17 Solo Destino e Transporte de Substâncias Quadro IV.17 - Mecanismos de Destino e Transporte Ar fotólise/hidrólise biodegradação oxidação/redução fotólise reações com OH - reações com ozonio outras reações Água fotólise/hidrólise biodegradação oxidação/redução Biota bioacumulação metabolismo Sedimento hidrólise degradação microbiana oxidação/redução

18 Cálculo da Dose Quadro IV.18 - O que é a Dose Potencial? É a quantidade de uma substância contida no material ingerido, no ar respirado ou no material aplicado à pele

19 Quadro IV.19 - Cálculo da Exposição 1º Medir as concentrações ambientais da substância 2º Identificar o compartimento ambiental de exposição 3º Estabelecer a duração e frequência do contato humano com o meio contaminado (água, ar) 4º Conhecer a taxa de absorção para cada via de exposição 5º Identificar através de quais vias de exposição está ocorrendo o ingresso da substância 6º Assumir os valores-padrão para estimar o ingresso do meio contaminado no organismo (2L água/dia, 23m 3 ar/dia, etc.) 7º Aplicar as equações para estimar a dose diária

20 Cálculo da Dose Quadro IV.20 - Equações para Doses em Estado Estável Cálculo da Dose Absorvida a partir da Dose Potencial Dose Potencial = C x TI x DE PT x PC Dose Absorvida = Dose Potencial x FA C: Concentração do contaminante DE: Duração da exposição PC: Peso corpóreo FA: Fração da dose potencial que é absorvida TI: Taxa de ingresso PT: Ponderação temporal

21 Quadro IV.21 - Fórmulas para o Cálculo da Dose de Exposição Dose (mg/kg/dia) = C x TI x TA x DE PC C: Concentração do contaminante no meio (mg/m 3, mg/l, mg/kg, etc) TI: TA: DE: PC: Taxa de ingresso no organismo do meio contaminado (m 3 de ar por dia, litros de água por dia, gramas de alimento por dia, gramas de terra por dia, etc.) Taxa de absorção, expressa em % (0,20; 0,50; etc) Duração da exposição, em horas no caso de cálculo para um dia, também pode ser dias, meses ou anos Peso corpóreo, em kg Dose = DE: PT: C x TI x TA PC Número de dias nos quais realmente ocorreu exposiçào Ponderação temporal, geralmente é o total de dias do período no qual ocorreram exposições intermitentes x DE PT

22 Cálculo da Dose Quadro IV.22 - Fatores Médios de Exposição por Inalação Adultos Crianças (6 anos) Repouso - 0,5 m 3 /h Repouso - 0,4 m 3 /h Atividade Moderada - 2,1 m 3 /h Atividade Moderada - 2,0 m 3 /h Recomendação: Usar 20 m 3 /dia como ingresso médio diário ou quando não se conhece os padrões de atividade (EPA, 1989) CESTEH - ENSP - FIOCRUZ - MS

23 Cálculo da Dose Quadro IV.23 - Unidades de Exposição por Ingestão DE: Subcrônica/Crônica = sucessão ou dias/dias durante a vida ou 365 dias/dia x ano/tempo de vida TI: litros/dia; gramas/dia; etc C: mg/l (água), mg/kg (alimento), mg/kg (terra) CESTEH - ENSP - FIOCRUZ - MS

24 Cálculo da Dose Quadro IV.24 - Dependência Temporal das Variáveis * C, TI, SC e PC variam com o tempo * As constantes, ponderadas de acordo com a duração da exposição simplificam a análise e podem proporcionar estimativas adequadas da exposição e da dose

25 Quadro IV.25 - Avaliação da Exposição: Tendência Central Cálculo da dose média experimentada pela população afetada Geralmente usa valores como a média ou a mediana para representar as concentrações das substâncias no meio ambiente Geralmente usa fatores médios de exposição e absorção Inalação Ingestão de água criança adulto Duração da exposição Peso corporal criança adulto 20 m 3 /dia 1 L/dia 1,4 L/dia 70 kg 9 anos 15 kg

26 Quadro IV.26 - Avaliação da Exposição: Tendência do Limite Superior Cálculo da dose mais alta, ou exposição máxima experimentada por alguns indivíduos: não é análise do pior caso. Geralmente utiliza o limite superior de confiança de 95% da média da concentração da substância nos meios contaminados. Geralmente usa valores do percentual 95 para fatores de exposição e absorção das substâncias Inalação 30 m 3 /dia Ingestão de água criança adulto Duração da exposição Peso corporal criança adulto 1 L/dia 2 L/dia 30 anos 15 kg 70 kg

27 Populações Expostas Quadro IV.27 - Identificação de Populações Expostas * Localização * Demografia * Atividades * Condição saúde/enfermidade