Bioinformática. João Varela Aula T4 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E ENGENHARIA BIOLÓGICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bioinformática. João Varela jvarela@ualg.pt. Aula T4 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E ENGENHARIA BIOLÓGICA"

Transcrição

1 Bioinformática CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E ENGENHARIA BIOLÓGICA João Varela jvarela@ualg.pt Aula T4

2 Esquema de anotação Annothaton 1. Determinar a localização das ORFs presentes na sequência desconhecida (quadro de leitura; coordenadas do codão START e codão STOP) 2. Determinar qual delas tem maior probabilidade de ser a traduzida e ter função biológica

3 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? Coordenadas? Quadro de leitura? Cadeia + ou -? (SMS ORF Finder) 2. Existem proteínas homólogas? (BLASTp, BLASTx) 3. Existem domínios funcionais? Onde? (InterProScan) 4. Qual o tamanho / massa molecular da proteína codificada pela ORF em aa / kda? 5. A que organismo ou táxon pertencerá a sequência metagenómica? (BLAST Taxonomy Report) 6. Relações filogenéticas (MSA; Prof. Rita Castilho) 7. Conclusões e Análise de Resultados (PONTO PRINCIPAL DA AVALIAÇÃO)

4 ORFs com função biológica: Critérios Tamanho: As ORFs maiores tendem ser aquela que tem função biológica; a probabilidade de ORFs com tamanho > 150 aa de ser uma ORF sem função [falso positivo] é muito reduzida; ORFs com tamanho < 60 aa têm pouca probabilidade de terem função Homólogas a ORFs com função conhecida: Alinhamentos com sequências com função conhecida -> BLAST e InterProScan

5 BLAST

6 Subrotinas do BLAST Sub-Tipo" Query " Base de dados" BLASTn (deve ser usada para comparar sequências de DNA com bases de dados de DNA)" BLASTp (deve ser usada para comparar sequências polipeptídicas com bases de dados de proteína)" DNA" Proteína" DNA" Proteína" BLASTx" (deve ser usada quando a BLASTn ou BLASTp não consegue encontrar sequências homólogas na base de dados) " TBLASTn (deve ser usada quando a BLASTp não consegue encontrar sequências homólogas na base de dados) " TBLASTx (deve ser usada quando a BLASTx não consegue encontrar sequências homólogas na base de dados) " DNA -> proteína" Proteína" DNA -> proteína" Proteína" DNA -> Proteína" DNA -> Proteína"

7 Subrotina a usar para determinar proteínas homólogas a ORFs Usar o BLASTp utilizando a sequência proteica obtida através da tradução virtual da ORF contra a base de dados SWISSPROT e NR ORF (sequência nucleotídica) 5 -AAG ATG GAA GGA TAA ACC-3 Tradução virtual in silico M E G * ORF traduzida virtualmente (ORF Finder) Ficheiro Bioinformático (FASTA) > Proteína x MEG* BLASTp

8 Análise de resultados do BLASTp

9 Análise de resultados do BLASTp Listagem de sequências homólogas (scores elevados e valores E << 10-2 ) è há sequências homólogas e com função conhecida è ORF provavelmente codifica uma proteína com a mesma ou uma função biológica semelhante às codificadas pelas sequências homólogas Listagem de sequências homólogas (scores elevados e valores E << 10-2 ) è há sequências homólogas e com função desconhecida è ORF provavelmente codifica uma proteína com a mesma ou uma função biológica semelhante às das sequências homólogas, mas essa função não é ainda conhecida Listagem com scores baixos e valores E > > não há sequências homólogas credíveis è ORF não implica que não tenha função biológica; apenas que não se conhecem sequências homólogas neste momento; para ORFs > 200 aa è ORFan

10 ORFan ORF que codifica uma proteína com um tamanho > 200 aa sem proteínas homólogas conhecidas

11 Anotação coding vs. noncoding 1. Sequência tem ORFs? è Não è noncoding ê Sim 2. A maior ORF > 60 aa? è Não è noncoding ê Sim 3. A maior ORF tem função conhecida? è Sim è coding ê Não 4. A maior ORF > 200 aa? è Simè coding ê Não 5. ORFan com outras ORFs mais pequenas? è Não è noncoding ê Sim 6. Repetir passos 1-5 com ORFs mais pequenas se houver sobreposição entre a ORFan e a ORF mais pequena

12 BLASTp vs. BLASTx Usar o BLASTp contra a base de dados ENV_NR se o BLASTp não encontrar proteínas homólogas à proteína codificada pela ORF em estudo Usar o BLASTx nos passos 3 e 4 se o BLASTp não encontrar proteínas homólogas à proteína codificada pela ORF em estudo

13 BLASTx Traduz uma sequência de DNA nos 6 quadros de leitura e compara cada um deles com base de dados de proteína Ideal quando há erros de sequenciação que mascaram ORFs 5 -ACT AGG AAC ATC CAT AAC ATG AAA TAA-3! T R N I H N M K *! L G T S I T * N!! * E H P * H E I!! 5 -ACT ATG GAA CAT CCA TAA CAT GAA ATA A-3! T M E H P * H E I! Tem um erro (falta um T)

14 Anotação coding vs. noncoding 1. Sequência tem ORFs com BLASTx? è Não è noncoding ê Sim 2. A homologia > 60 aa? è Não è noncoding ê Sim 3. A homologia tem função conhecida? è Sim è coding, * ê Não noncoding * - Anotar que há uma possível ORF que está truncada devido a erros de sequenciação ou que se está na presença de um pseudogene

15 Pseudogene Sequências com homologia com genes que codificam proteínas (com função conhecida), mas que devido a mutações perderam a capacidade de codificar uma proteína 5 -ACT AGG AAC ATC CAT AAC ATG AAA TAA-3! T R N I H N M K *! L G T S I T * N!! * E H P * H E I!! 5 -ACT ATG GAA CAT CCA TAA CAT GAA ATA A-3! T M E H P * H E I!

16 BLAST

17 Colocar a listagem dos resultados do BLAST em Raw Results na secção BLAST do Annothaton Para obter os resultados do BLAST em formato de texto clicar em Format Options e escolher a opção Alignment as Plain Text

18 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? Coordenadas? Quadro de leitura? Cadeia + ou -? (SMS ORF Finder) 2. Existem proteínas homólogas? (BLASTp, BLASTx) 3. Existem domínios funcionais? Onde? (InterProScan) 4. Qual o tamanho / massa molecular da proteína codificada pela ORF em aa / kda? 5. A que organismo ou táxon pertencerá a sequência metagenómica? (BLAST Taxonomy Report) 6. Relações filogenéticas (MSA; Prof. Rita Castilho) 7. Conclusões e Análise de Resultados (PONTO PRINCIPAL DA AVALIAÇÃO)

19 Proteínas são formadas por módulos funcionais Urocinase (activador do plasminogéneo) ligação a aniões (ex. RNA) Plasminogéneo (hidrolisa fibrilhas de cóagulo) ligação a proteínas ligação a proteínas e fosfolípidos actividade proteolítica

20 Assinaturas / Motivos / Fingerprints Prot1 -ARTYRKAF-! Prot2 -ARTRQKAF-! Prot3 -ARTTFKAF-! Prot4 -ARYQLKAF-!! Motivo -ARTXXKAF-!! Prot5 -ASFQLAST-! Família X Contém um motivo ARTXXKAF Proteína que não pertence à Família X São apenas consensos de sequências Não é necessário que tenham uma função biológica definida

21 Domínios podem conter 1 ou mais assinaturas Domínios unidades biológicas com fronteiras bem definidas Domínios Estruturais Domínios Funcionais Conjuntos de subdomínios bem definidos Plasminogéneo (hidrolisa fibrilhas de cóagulo) ligação a proteínas ligação a proteínas e fosfolípidos actividade proteolítica

22 InterProScan Ferramenta que pesquisa domínios com função conhecida por comparação com várias bases de dados (ProDom, Pfam, PROSITE, HAMAP, PRINTS, PANTHER, PIRSF, SMART, TIGRFams, Gene3D, SUPERFAMILY) MALSSSKFGWYRDAQQALFT Base de dados de assinaturas ou motivos GWYRK Função X SKLYT Função Y ALTTSAKXXXXT Função Z

23 Bases de dados associadas à InterPro Pfam BD de domínios (divergentes) PROSITE BD de locais (sites) funcionais PRINTS BD de fingerprints ou motivos organizados hierarquicamente (superfamílias, famílias e subfamílias) HAMAP perfis criados manualmente TIGRFAMs utilizam HMMs (hidden Markov models) de proteínas com funções equivalentes

24 Definição de Família na BD InterPro Para uma proteína pertencer a uma dada família tem de conter todas as assinaturas típicas dessa família As assinaturas têm de cobrir > 80% da proteína > 90% das proteínas da família não podem possuir outros domínios que estejam ausentes nos restantes membros da família

25 Tipos de entradas na BD InterPro Famílias Domínios Regiões (quando não respeitam nem a definição de família, nem a definição de domínio) Repetições / sítios (sítios de ligação [de ligandos], sítios activos [enzimas], modificações póstraducionais [PTMs])

26 Organização hierárquica da InterPro Superfamílias / Famílias / Subfamílias Relação PAI/ FILHO Superfamílias são PAIS de Famílias Subfamílias são FILHAS de Famílias Um FILHO é um subconjunto do seu PAI definido por um conjunto de motivos (excepto os motivos que definem o seu PAI) Tem que haver uma sobreposição de motivos conservados em >50% entre PAI e FILHO e o FILHO tem de conter > 75% dos motivos do seu PAI

27 Exemplos Família X Domínio Y + Sítio de Ligação M Família Y Domínio Y + Repetição H Família Z Domínio Y + Sítio Activo G Superfamília Y Todas as proteínas que tenham o domínio Y

28 Como usar o InterProScan

29 InterProScan: Visual Output

30 InterProScan: Summary Table

31 InterProScan: Tool Output

32 Critérios de anotação de domínios proteicos Os domínios a anotar não podem estar sobrepostos Caso haja vários domínios não sobrepostos, anotar o domínio mais informativo (escolher o domínio que descreve uma enzima [ex. Succinato desidrogenase] em vez de uma família de enzimas [ex. Oxidoreductase]) Anotar o domínio com o valor E mais significativo Anotar apenas domínios que já estejam integrados na base de dados INTERPRO (nº de acesso com o formato IPRnnnnnn). Só anotar domínios não integrados caso não haja domínios integrados.

33 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? Coordenadas? Quadro de leitura? Cadeia + ou -? (SMS ORF Finder) 2. Existem proteínas homólogas? (BLASTp, BLASTx) 3. Existem domínios funcionais? Onde? (InterProScan) 4. Qual o tamanho / massa molecular da proteína codificada pela ORF em aa / kda? 5. A que organismo ou táxon pertencerá a sequência metagenómica? (BLAST Taxonomy Report) 6. Relações filogenéticas (MSA; Prof. Rita Castilho) 7. Conclusões e Análise de Resultados (PONTO PRINCIPAL DA AVALIAÇÃO)

34 Massa Molecular (Molecular Weight) 1 Da = 1 unidade de massa atómica = 1/12 massa de um átomo de C massa de um átomo de H 1 mole de H tem uma massa de 1 g Logo: 1 Da => 1 g mol -1 A massa molecular de uma macromolécula depende do nº de unidades que a forma Mw Proteína = somatório da Mw dos resíduos de aa Mw DNA = somatório da Mw dos resíduos de nucleótidos Annothaton: anotar Mw - apenas se a ORF estiver completa!

35 A ORF está completa quando: Identificámos o seu codão STOP (a 3 ) Identificámos o seu codão START (a 5 ) O alinhamento múltiplo (MSA) com sequências homólogas não revela a falta de qualquer sequência

36 Determinação do codão START por MSA GOS_12345! BD_P0001! BP_P0002! Exemplo 1 Conclusão!MSAHNTMALAGHAHHHAIKLYVVFA!!MSAHYTMALVGHAHKHAIKLYVIFA!!MSAHYTMALVGHAHHHAIKLYVVFA! A ORF está completa na sua extremidade 5 Exemplo 2 Conclusão GOS_12345!! MALAGHAHHHAIKLYVVFA! BD_P0001!!MSAHYTMALVGHAHKHAIKLYVIFA! BP_P0002!!MSAHYTMALVGHAHHHAIKLYVVFA! A ORF está incompleta na sua extremidade 5 Exemplo 3 Conclusão GOS_12345!!MSAHNTMALAGHAHHHAIKLYVVFA! BD_P0001!! MALVGHAHKHAIKLYVIFA! BP_P0002!! MALVGHAHHHAIKLYVVFA! A ORF começa no 2º codão START

37 Alinhamentos de sequências múltiplas (MSA) Para que servem? Pesquisa de sequências adicionais Montagem de sequências genómicas Montagem de ESTs Pontos de partida para análises filogenéticas

38 Alinhamentos de sequências múltiplas (MSA) Pesquisa de sequências adicionais 5 -ACTGATTAGCAACTAAGGACATAAAACTGCTTAGCCAT-3! 5 -ACTGATTACCATACATTGACTTAACTGACTAATCTTAT-3! 5 -ACTGATTAGCATCCAAGGACATAAAACTGCTATGTTAT-3! Consenso ACTGATTASCAWMYAWKGACWTAAMWSWSYWWWSYYAT! primer, sonda (sequência comum usada para detectar famílias de genes [homólogos] por hibridação)

39 Alinhamentos de sequências múltiplas (MSA) Montagem de sequências genómicas 5 -AGCTATTACAGGAACTTGCACATGGGCTTAGCTAGCAAATTTAGC-3 seq123_67! seq123_24 5 -CTTGCACATGGGCTTAGCTAGCAAATTTAGCTAGCT-3! seq123_89 5 -CAAATTTAGCTAGCTTGCCATTA-3! seq123_67 + seq123_24 + seq123_89 = contig

40 ESTs (Expressed Sequence Tags) RNA1 RNA2 RNA3 RNA4... RNAn Extracção de RNA, Síntese de cdna cdna1 cdna2 cdna3 cdna4... cdnan Sequenciação 5 EST1-1 EST1-2 cdna1 5 Expressed Sequence Tags (fragmentos de sequências de cdna de RNAs transcritos de um dado tecido ou células) Célula

41 Alinhamentos de sequências múltiplas (MSA) Montagem de ESTs para a dedução de sequências completas de RNA transcrito numa célula / tecido Detecção de splicing alternativo

42 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? Coordenadas? Quadro de leitura? Cadeia + ou -? (SMS ORF Finder) 2. Existem proteínas homólogas? (BLASTp, BLASTx) 3. Existem domínios funcionais? Onde? (InterProScan) 4. Qual o tamanho / massa molecular da proteína codificada pela ORF em aa / kda? 5. A que organismo ou táxon pertencerá a sequência metagenómica? (BLAST Taxonomy Report) 6. Relações filogenéticas (MSA; Prof. Rita Castilho) 7. Conclusões e Análise de Resultados (PONTO PRINCIPAL DA AVALIAÇÃO)

43 BLAST Taxonomy Reports

44 Lineage Report

45 A importância do Organism Report Score Valor E

46 Critérios de decisão de taxonomia da fonte biológica de sequências metagenómicas Escolher o táxon que tenha valores E e scores com diferenças significativas com os restantes taxa Caso haja apenas taxa com valores E e scores muito próximos (não significativos) essa sequência não é diagnosticante para esse táxon; por isso escolher um táxon mais abrangente

47 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? Coordenadas? Quadro de leitura? Cadeia + ou -? (SMS ORF Finder) 2. Existem proteínas homólogas? (BLASTp, BLASTx) 3. Existem domínios funcionais? Onde? (InterProScan) 4. Qual o tamanho / massa molecular da proteína codificada pela ORF em aa / kda? 5. A que organismo ou táxon pertencerá a sequência metagenómica? (BLAST Taxonomy Report) 6. Relações filogenéticas (MSA; Prof. Rita Castilho) 7. Conclusões e Análise de Resultados (PONTO PRINCIPAL DA AVALIAÇÃO)

Bioinformática. João Varela Aulas T7-T8 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGICA

Bioinformática. João Varela Aulas T7-T8 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGICA Bioinformática CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGICA João Varela jvarela@ualg.pt Aulas T7-T8 Esquema de anotação Annothaton 1. Determinar a localização das ORFs presentes

Leia mais

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica. João Varela jvarela@ualg.

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica. João Varela jvarela@ualg. Bioinformática Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica João Varela jvarela@ualg.pt Docentes Paulo Martel (alinhamentos, pesquisas de sequências em

Leia mais

Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática. Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo. Bioinformática

Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática. Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo. Bioinformática Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo 22/07/2011 Bioinformática É a aplicação de estatística e ciência da computação no campo

Leia mais

O que são domínios protéicos

O que são domínios protéicos Domínios protéicos O que são domínios protéicos Domínios protéicos é uma parte da cadeia polipeptídica que pode de enovelar independentemente para formar uma estrutura compacta e estável A existência de

Leia mais

Anotação de Genomas. Fabiana G. S. Pinto

Anotação de Genomas. Fabiana G. S. Pinto Anotação de Genomas Fabiana G. S. Pinto Obtenção de Seqüências geradas pelo MegaBace 1000 Dados brutos (medidas analógicas) de saída do seqüênciamento Base calling BIOINFORMÁTICA * PHRED: - Transforma

Leia mais

Dezembro - 2006. Bioinformática. e Anotação. Eduardo Fernandes Formighieri Laboratório de Genômica e Expressão / UNICAMP

Dezembro - 2006. Bioinformática. e Anotação. Eduardo Fernandes Formighieri Laboratório de Genômica e Expressão / UNICAMP Dezembro - 2006 Bioinformática e Anotação Eduardo Fernandes Formighieri Laboratório de Genômica e Expressão / UNICAMP Hoje 1. Introdução à Genômica 2. Introdução à Bioinformática 3. Introdução à Anotação

Leia mais

Introdução ao SRS Sequence Retrieval System. Marcelo Falsarella Carazzolle

Introdução ao SRS Sequence Retrieval System. Marcelo Falsarella Carazzolle Introdução ao SRS Sequence Retrieval System Marcelo Falsarella Carazzolle Resumo Motivação Introdução Bancos de Dados Ferramentas de bioinformática SRS Exemplos Motivação Existem muitos bancos de dados

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz TRANSCRIÇÃO DNA A transcrição é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de uma molécula molde

Leia mais

Bioinformática. João Varela Aulas T9-T10 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGICA

Bioinformática. João Varela Aulas T9-T10 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGICA Bioinformática URSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMIA, BIOTENOLOGIA, E ENGENHARIA BIOLÓGIA João Varela jvarela@ualg.pt Aulas T9-T10 Esquema de anotação Annothaton 1. ORFs? oordenadas? Quadro de leitura? adeia +

Leia mais

Equipe de Biologia. Biologia

Equipe de Biologia. Biologia Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 5B Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Ácidos nucléicos Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores

Leia mais

O fluxo da informação é unidirecional

O fluxo da informação é unidirecional Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de

Leia mais

Bioinformática Aula 01

Bioinformática Aula 01 Bioinformática Aula 01 Prof. Ricardo Martins Ramos * * Doutorando em Genética e Toxicologia Aplicada CEFET-PI/ULBRA-RS Linha de Pesquisa Bioinformática Estrutural E-mail: ricardo@cefetpi.br Visão Holística

Leia mais

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA BIOINFORMÁTICA ESTRUTURAL: PREDIÇÃO DE ESTRUTURA 3D DE PROTEÍNAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA BIOINFORMÁTICA ESTRUTURAL: PREDIÇÃO DE ESTRUTURA 3D DE PROTEÍNAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA BIOINFORMÁTICA ESTRUTURAL: PREDIÇÃO DE ESTRUTURA 3D DE PROTEÍNAS 2 BIOINFORMÁTICA ESTRUTURAL Área da bioinformática que se aplica ao estudo da estrutura das moléculas Desafio

Leia mais

Bioinformática. Trabalho prático enunciado complementar. Notas complementares ao 1º enunciado

Bioinformática. Trabalho prático enunciado complementar. Notas complementares ao 1º enunciado Bioinformática Trabalho prático enunciado complementar Neste texto, enunciam- se algumas considerações adicionais ao 1º enunciado e uma lista de possíveis tarefas que complementam o enunciado original

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO Introdução à Bioinformática Professores: Luciano Maia Antonio

Leia mais

Tutorial Introdução a anotação e comparação de genomas Tiago Mendes Doutorando em Bionformática

Tutorial Introdução a anotação e comparação de genomas Tiago Mendes Doutorando em Bionformática Tutorial Introdução a anotação e comparação de genomas Tiago Mendes Doutorando em Bionformática Hoje iremos trabalhar com dois programas free desenvolvidos pelo Sanger institute: Artemis e ACT. Artemis

Leia mais

Replicação Quais as funções do DNA?

Replicação Quais as funções do DNA? Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário

Leia mais

Miguel Rocha Dep. Informática - Universidade do Minho. BIOINFORMÁTICA: passado, presente e futuro!!

Miguel Rocha Dep. Informática - Universidade do Minho. BIOINFORMÁTICA: passado, presente e futuro!! Miguel Rocha Dep. Informática - Universidade do Minho BIOINFORMÁTICA: passado, presente e futuro!! Bragança, 11 de Maio de 2006 Porquê a Bioinformática?! Novas tecnologias experimentais da Biologia Molecular

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas. Seleção de Mestrado 2012-B

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas. Seleção de Mestrado 2012-B Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas Seleção de Mestrado 2012-B INSTRUÇÕES (LEIA ATENTAMENTE ANTES DE PREENCHER A PROVA): a. Identifique sua prova unicamente com

Leia mais

ÁCIDOS NUCLEÍCOS RIBOSSOMO E SÍNTESE PROTEÍCA

ÁCIDOS NUCLEÍCOS RIBOSSOMO E SÍNTESE PROTEÍCA ÁCIDOS NUCLEÍCOS RIBOSSOMO E SÍNTESE PROTEÍCA ÁCIDOS NUCLÉICOS: Moléculas orgânicas complexas, formadas polimerização de nucleotídeos (DNA e RNA) pela Contêm a informação que determina a seqüência de aminoácidos

Leia mais

Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios

Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios Moléculas biológicas e evolução Como já foi comentado anteriormente sabemos que o DNA de qualquer espécie de ser vivo sofre mutações ao longo do

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c)

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) 1 Regulação da expressão de genes 2 A decisão em iniciar a transcrição de um gene que codifica uma proteína em particular é o principal mecanismo

Leia mais

Bioinformática. João Varela Aula T15 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA BIOLÓGICA

Bioinformática. João Varela Aula T15 CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA BIOLÓGICA Bioinformática CURSOS EM BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA BIOLÓGICA João Varela jvarela@ualg.pt Aula T15 Ontologia Génica (GO) Componente celular (biologia celular) Função molecular / bioquímica

Leia mais

Ácidos nucléicos. São polímeros compostos por nucleotídeos. Açúcar - pentose. Grupo fosfato. Nucleotídeo. Base nitrogenada

Ácidos nucléicos. São polímeros compostos por nucleotídeos. Açúcar - pentose. Grupo fosfato. Nucleotídeo. Base nitrogenada ÁCIDOS NUCLÉICOS Ácidos nucléicos São polímeros compostos por nucleotídeos Açúcar - pentose Nucleotídeo Grupo fosfato Base nitrogenada Composição dos Ácidos nucléicos pentoses: numeração da pentose: pentose

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA E GEOLOGIA 11.º

DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA E GEOLOGIA 11.º DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA E GEOLOGIA 11.º Avisos 1.EstedocumentoapenasservecomoapoioparcialàsaulasdeBiologiaeGeologia11.ºano Unidade5 lecionadas na Escola Secundária Morgado Mateus(Vila Real)

Leia mais

Bioinformática. Alinhamento de Sequências. Prof. Msc. Rommel Ramos

Bioinformática. Alinhamento de Sequências. Prof. Msc. Rommel Ramos Bioinformática Alinhamento de Sequências Prof. Msc. Rommel Ramos 2013 Sumário 1. Comparação de Sequências 2. O que é alinhamento? 3. Tipos de Alinhamento 4. Algoritmos 5. Métodos de Alinhamento Comparação

Leia mais

- Ácido ribonucléico (ARN ou RNA): participa do processo de síntese de proteínas.

- Ácido ribonucléico (ARN ou RNA): participa do processo de síntese de proteínas. 1- TIPOS DE ÁCIDO NUCLÉICO: DNA E RNA Existem dois tipos de ácidos nucléicos: - Ácido desoxirribonucléico (ADN ou DNA): é o principal constituinte dos cromossomos, estrutura na qual encontramos os genes,

Leia mais

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA Profa. Maria Paula FERRAMENTAS Enzimas: de restrição, DNA-ligase, DNA-polimerase, transcriptase Vetores: plasmídeos, vírus 1) PGH O número de genes é muito menor do

Leia mais

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica.

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica. Clonagem Molecular A clonagem molecular é o processo de construção de moléculas de DNA recombinante e da sua propagação em hospedeiros apropriados que possibilitam a selecção do DNA recombinante. Esta

Leia mais

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Engenharia Biológica. João Varela

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Engenharia Biológica. João Varela Bioinformática Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Engenharia Biológica João Varela jvarela@ualg.pt Docentes João Varela (bioinformática: conceitos, bases de dados, aplicações, pesquisa

Leia mais

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Controle do nível de proteínas DNA inibição RNA degradação inibição Proteína degradação Tipos de RNA produzidos em uma célula Abundancia dos diferentes

Leia mais

A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o

A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o 1 A partícula viral infectante, chamada vírion, consiste de um ácido nucléico e de uma capa protéica externa (capsídeo). O conjunto do genoma mais o capsídeo de um vírion é denominado de nucleocapsídeo.

Leia mais

Princípios moleculares dos processos fisiológicos

Princípios moleculares dos processos fisiológicos 2012-04-30 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIÊNCIAS DEI-BIOLOGIA ---------------------------------------------- Aula 5: Princípios moleculares dos processos fisiológicos (Fisiologia Vegetal, Ano

Leia mais

Do Corpo Humano ao DNA. Noções de Biologia Molecular. Nucleotídeos - DNA RNA. Dogma central. Prof a. Dr a. Mônica B.

Do Corpo Humano ao DNA. Noções de Biologia Molecular. Nucleotídeos - DNA RNA. Dogma central. Prof a. Dr a. Mônica B. Do Corpo Humano ao DNA Noções de Biologia Molecular Prof a. Dr a. Mônica B. Melo FCM - SCSP - Estrutura dos ácidos nucléicos (DNA, RNA) - Replicação - Transcrição - Processamento - Tradução -Mutações -

Leia mais

Sequenciamento de genomas

Sequenciamento de genomas Sequenciamento de genomas 1 o genoma completo vírus OX174 5.000 nt (Sanger et al. 1977) em 1977 1000 pb sequenciados por ano neste ritmo genoma E. coli K-12 4.6-Mbp levaria mais de 1000 anos para ser completo

Leia mais

RNA: transcrição e processamento

RNA: transcrição e processamento Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento Bases Moleculares da Hereditariedade RNA: transcrição

Leia mais

Transcrição e Tradução. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO.

Transcrição e Tradução. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO. Transcrição e Tradução Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO. Tópicos abordados na aula Dogma Central da Biologia Molecular;

Leia mais

Como o DNA nuclear comanda todo o funcionamento da célula????

Como o DNA nuclear comanda todo o funcionamento da célula???? início Moléculas de RNA Como o DNA nuclear comanda todo o funcionamento da célula???? gene DNA espaçador fim Profa Estela Rossetto início O que faz o DNA? http://rizomas. net/ensino-debiologia/recur sospedagogicos/2

Leia mais

DO GENE À PROTEÍNA ALGUNS CONCEITOS BASICOS COMO SE ORGANIZAM OS NUCLEÓTIDOS PARA FORMAR O DNA?

DO GENE À PROTEÍNA ALGUNS CONCEITOS BASICOS COMO SE ORGANIZAM OS NUCLEÓTIDOS PARA FORMAR O DNA? DO GENE À PROTEÍNA O processo de formação das proteínas no ser humano pode ser difícil de compreender e inclui palavras e conceitos que possivelmente nos são desconhecidos. Assim, vamos tentar explicar

Leia mais

Bancos de dados de biomacromoléculas e recuperação de informação

Bancos de dados de biomacromoléculas e recuperação de informação Bancos de dados de biomacromoléculas e recuperação de informação O fluxo da informação genética cirauqui@pharma.ufrj.br Bancos de dados Bancos de dados Ferramenta de extração de informação 1 Bancos de

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR. Prof. Dr. José Luis da C. Silva

BIOLOGIA MOLECULAR. Prof. Dr. José Luis da C. Silva BIOLOGIA MOLECULAR Prof. Dr. José Luis da C. Silva BIOLOGIA MOLECULAR A Biologia Molecular é o estudo da Biologia em nível molecular, com especial foco no estudo da estrutura e função do material genético

Leia mais

TIPOS DE MUTAÇÕES UNIDADE DE DOENÇAS METABÓLICAS- HOSPITAL SANT JOAN DE DÉU

TIPOS DE MUTAÇÕES UNIDADE DE DOENÇAS METABÓLICAS- HOSPITAL SANT JOAN DE DÉU TIPOS DE MUTAÇÕES Para uma melhor leitura e compreensão deste módulo, recomendamos a consulta de um artigo anterior, onde se explica como se formam as proteínas a partir do DNA. Muitas das terapias que

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS MOLÉCULAS DE DNA E RNA

COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS MOLÉCULAS DE DNA E RNA COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS MOLÉCULAS DE DNA E RNA Andréia Cristina Hypólito José 11075810 Fernando Caldas Oliveira 11085410 Giovana Zaninelli 11017210 Renato Fernandes Sartori 11061110 Rodrigo de Mello

Leia mais

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma,

Leia mais

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade

Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade A A Unidade IV Tecnologia Aula 21.2 Conteúdo: Genética e sociedade 2 A A Habilidade: Conhecer sobre células- troncos, projeto genoma e engenharia genética. 3 A A Células-tronco Autorrenovação e diferenciação

Leia mais

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA

TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA TRANSCRICAO E PROCESSAMENTO DE RNA Número de genes para RNA RNA ribossômico - rrna Os rrnas correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese proteíca).

Leia mais

Técnicas de análise de proteínas. Estrutura secundária da enzima COMT

Técnicas de análise de proteínas. Estrutura secundária da enzima COMT Técnicas de análise de proteínas Estrutura secundária da enzima COMT Fundamento e aplicação das técnicas de análise de proteínas Electroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) Hibridação Western Electroforese

Leia mais

Controle da expressão gênica

Controle da expressão gênica Programa de Biologia Celular V Curso de Verão Controle da expressão gênica Renata Ramalho Oliveira roliveira@inca.gov.br Desenvolvimento e fenótipos explicados pela modulação da expressão gênica Lehninger.

Leia mais

objetivos Complexidade dos genomas II AULA Pré-requisitos

objetivos Complexidade dos genomas II AULA Pré-requisitos Complexidade dos genomas II AULA 31 objetivos Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Explicar os fatores envolvidos com a complexidade dos genomas de eucariotos. Descrever as principais características

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:

Leia mais

Banco de Dados aplicado a Sistemas Biológicos

Banco de Dados aplicado a Sistemas Biológicos Dados Biológicos Banco de Dados aplicado a Sistemas Biológicos A internet mudou a maneira como os cientistas compartilham os dados e possibilitou que um depósito central de informações atendesse totalmente

Leia mais

Análise de técnicas de selecção de atributos em Bioinformática

Análise de técnicas de selecção de atributos em Bioinformática Análise de técnicas de selecção de atributos em Bioinformática Rui Mendes 100378011 Bioinformática 10/11 DCC Artigo Base Yvan Saeys, Inaki Inza and Pedro Larranaga. A review of feature selection techniques

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Disciplina: Engenharia de Proteínas Ma. Flávia Campos Freitas Vieira NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS Fonte: Lehninger, 2010.

Leia mais

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Estudo Dirigido Organelas membranosas- Compartimentos

Leia mais

CONTROLE DO METABOLISMO GENES

CONTROLE DO METABOLISMO GENES CONTROLE DO METABOLISMO GENES 10/06/15 1º ANO - BIOLOGIA 1 ESTRUTURA DO GENE Segmentos (pedaços) da molécula de DNA, o constituinte dos nossos cromossomos, onde estão inscritas receitas (códigos genéticos)

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs

ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs João Meidanis Scylla Bioinformática e UNICAMP III Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas Gramado, RS Maio 2005 MINI-CURSO - AGENDA 1. Primeiro Dia

Leia mais

Programas de Alinhamento. Sumário

Programas de Alinhamento. Sumário Programas de Alinhamento Departamento de Genética FMRP- USP Alynne Oya Chiromatzo alynne@lgmb.fmrp.usp.br Sumário Introdução para buscas em base de dados Fasta Blast Programa para alinhamento Clustal 1

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== PROFESSOR: Leonardo Mariscal BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== Ácidos Nucleicos 01- Os

Leia mais

Mitocôndrias e Cloroplastos

Mitocôndrias e Cloroplastos Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Acerca da bioinformática em geral, julgue os itens subsequentes. 41 A bioinformática pode ser definida como uma área multidisciplinar que envolve principalmente a Biologia, a Ciência da Computação, a Matemática

Leia mais

Bioinformática. João Varela Aula T7

Bioinformática. João Varela Aula T7 Bioinformática C U R S O S E M B I O L O G I A, B I O Q U Í M I C A, B I O T E C N O L O G I A, C I Ê N C I A S B I O M É D I C A S E E N G E N H A R I A B I O L Ó G I C A João Varela jvarela@ualg.pt Aula

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular PROGRAMA TEÓRICO 1. As moléculas da Biologia Molecular: DNA, RNA e proteínas Aspectos particulares da composição e estrutura do DNA, RNA e proteínas. EG- Características bioquímicas dos ácidos nucleicos,

Leia mais

Painéis Do Organismo ao Genoma

Painéis Do Organismo ao Genoma Painéis Do Organismo ao Genoma A série de 5 painéis do organismo ao genoma tem por objetivo mostrar que os organismos vivos são formados por células que funcionam de acordo com instruções contidas no DNA,

Leia mais

Bases Moleculares da Hereditariedade

Bases Moleculares da Hereditariedade UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROG. DE PÓS GRAD. EM GENET. E MELHORAMENTO NÚCLEO DE ESTUDOS EM GENET. E MELHORAMENTO Bases Moleculares da Hereditariedade Ministrante: João Paulo

Leia mais

SMS Corporativo Manual do Usuário

SMS Corporativo Manual do Usuário NEXTEL SMS Corporativo Manual do Usuário Conteúdo 2 CAPÍTU LO 1 Introdução 3 CAPÍTU LO 2 Funcionalidades 1 Copyright Curupira S/A TakeNET INTRODUÇÃO A FERRAMENTA O SMS Corporativo é um serviço criado para

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz Gene, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos

Leia mais

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Genética Humana Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto JAN/2012 Princípios Básicos As proteínas são vinculo entre genótipo e fenótipo; A expressão gênica é o processo pelo qual o DNA coordena

Leia mais

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 - As enzimas de restrição ou endonucleases recebem uma designação que provem (1 valor) a)

Leia mais

Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio

Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio Mestrado em Biologia Molecular e Celular 2014/2015 Manipulação de DNA e Biologia Sintética Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio Ficha Teórico-Prática O presente plano de trabalhos

Leia mais

Microsoft Excel Macros aula 1

Microsoft Excel Macros aula 1 Microsoft Excel Macros aula 1 Sumário 01-) O que é uma Macro... 2 02-) Tipos de Macros... 2 03-) Macros de Comando... 2 04-) Necessidade de Planejar uma Macro... 2 05-) Ativando a opção de Desenvolvedor

Leia mais

Bioinformática. Tipos de Bases de Dados (BD) Principais BD Primárias. Bases de dados Não-Redundantes. 3 - Bases de dados

Bioinformática. Tipos de Bases de Dados (BD) Principais BD Primárias. Bases de dados Não-Redundantes. 3 - Bases de dados Tipos de Bases de Dados (BD) Bioinformática 3 - Bases de dados Primárias: sequência de ácidos nucleicos e proteínas com vários níveis de anotação Primárias compostas: combinações de várias bases de dados

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Núcleo Celular. Biomedicina primeiro semestre de 2012 Profa. Luciana Fontanari Krause

Núcleo Celular. Biomedicina primeiro semestre de 2012 Profa. Luciana Fontanari Krause Núcleo Celular Biomedicina primeiro semestre de 2012 Profa. Luciana Fontanari Krause Núcleo Celular Eucarioto: núcleo delimitado por membrana nuclear (carioteca) Portador dos fatores hereditários e controlador

Leia mais

BASES NITROGENADAS DO RNA

BASES NITROGENADAS DO RNA BIO 1E aula 01 01.01. A determinação de como deve ser uma proteína é dada pelos genes contidos no DNA. Cada gene é formado por uma sequência de códons, que são sequências de três bases nitrogenadas que

Leia mais

Southern blotting análise de DNA. Northern blotting análise de RNA. Western blotting análise de proteínas

Southern blotting análise de DNA. Northern blotting análise de RNA. Western blotting análise de proteínas Southern blotting análise de DNA Northern blotting análise de RNA Western blotting análise de proteínas Southern blotting Hibridação DNA-DNA em membrana Southern blot Digestão enzimática Eletroforese em

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

> ESTUDO DO RNA. (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes.

> ESTUDO DO RNA. (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes. Biologia > Citologia > Sintese Protéica > Alunos Prof. Zell (biologia) (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes. > ESTUDO

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2007/2008 Requisitos para a 1 a entrega Loja Virtual 1 Introdução O enunciado base do projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor

Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor Luiz Antonio Andrade de Oliveira Camila Silveira da Silva Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira COMO COLAR

Leia mais

Tradução Modificando o alfabeto molecular. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi

Tradução Modificando o alfabeto molecular. Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Tradução Modificando o alfabeto molecular Prof. Dr. Francisco Prosdocimi Tradução em eukarya e prokarya Eventos pós-transcricionais Processo de síntese de proteínas RNAm contém o código do gene RNAt é

Leia mais

Rachel Siqueira de Queiroz Simões, Ph.D rachelsqsimoes@gmail.com rachel.simoes@ioc.fiocruz.br

Rachel Siqueira de Queiroz Simões, Ph.D rachelsqsimoes@gmail.com rachel.simoes@ioc.fiocruz.br Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Casa da Medicina Unidade Gávea Coordenação Central de Extensão EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR Rachel Siqueira de Queiroz

Leia mais

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Linkage e os Mapas Genéticos Humanos LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Os trabalhos de Gregor Mendel não foram

Leia mais

Bases de Dados. Freqüentemente usadas em. Bioinformática

Bases de Dados. Freqüentemente usadas em. Bioinformática Bases de Dados Freqüentemente usadas em Bioinformática Ana Carolina Q. Simões anakqui@yahoo.com Organização da aula NCBI Translate tool Genome Browser EBI SwissProt KEGG Gene Ontology SMD Revistas relevantes

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós-Graduação em Agronomia CENTRO DE GENOMICA E FITOMELHORAMENTO Introdução à Bioinformática Professores: Luciano Maia Antonio

Leia mais

Manual do GesFiliais

Manual do GesFiliais Manual do GesFiliais Introdução... 3 Arquitectura e Interligação dos elementos do sistema... 4 Configuração do GesPOS Back-Office... 7 Utilização do GesFiliais... 12 Outros modos de utilização do GesFiliais...

Leia mais

Métodos de alinhamento de sequências biológicas. Marcelo Falsarella Carazzolle

Métodos de alinhamento de sequências biológicas. Marcelo Falsarella Carazzolle Métodos de alinhamento de sequências biológicas Marcelo Falsarella Carazzolle Resumo - Introdução - Alinhamentos ótimos - Global - Local (Smith-Waterman) - Semi global - Matrizes de alinhamento (BLOSUM)

Leia mais

Replicação do DNA a Nível Molecular

Replicação do DNA a Nível Molecular Replicação do DNA a Nível Molecular Função do DNA Transferência de informação Copiada em DNA (Replicação) Traduzida em proteína Modelo de replicação do DNA proposto por Watson e Crick Replicação ou Duplicação?

Leia mais

17/10/2012. Bases Instrumentais de bioinformática aplicada à Epidemiologia Molecular das doenças transmissíveis. Fábio Gregori. O que é?

17/10/2012. Bases Instrumentais de bioinformática aplicada à Epidemiologia Molecular das doenças transmissíveis. Fábio Gregori. O que é? Bases Instrumentais de bioinformática aplicada à Epidemiologia Molecular das doenças transmissíveis Fábio Gregori O que é? Vantagens e desvantagens Ser mais completo,... Versões (Windows [32 bit], DOS,

Leia mais

UFPel CDTec Biotecnologia. Anotação de genomas. MSc. Frederico schmitt Kremer

UFPel CDTec Biotecnologia. Anotação de genomas. MSc. Frederico schmitt Kremer UFPel CDTec Biotecnologia Anotação de genomas MSc. Frederico schmitt Kremer A anotação de um genoma consiste na identificação de suas regiões funcionais ou de relevância biológico, o que pode incluir:

Leia mais

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1 COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1 Oficina do Correio Para saber mais sobre Correio electrónico 1. Dicas para melhor gerir e organizar o Correio Electrónico utilizando o Outlook Express Criar Pastas Escrever

Leia mais

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com

Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com ÁCIDOS NUCLEICOS ÁCIDOS NUCLÉICOS: são substâncias formadoras de genes, constituídas por um grande

Leia mais

Consolidar os bancos de tumores existentes e apoiar o desenvolvimento de outros bancos de tumores em rede;

Consolidar os bancos de tumores existentes e apoiar o desenvolvimento de outros bancos de tumores em rede; Rede Nacional de Bancos de Tumores O Programa Nacional das Doenças Oncológicas da Direção Geral da Saúde tem como uma das suas prioridades a criação duma Rede Nacional de Bancos de Tumores (RNBT). Um banco

Leia mais

A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES. Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO

A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES. Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO A FAMÍLIA SILVA E SEUS GENES Os filhos são diferentes, mas todos são Silva. Saiba como! ALBINO PIGMENTADO PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO PARTE 1 Determinação dos genótipos dos pais 1.1. Observar a aparência

Leia mais