ESTUDO DO DESEMPENHO DO CHAPISCO COMO PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE BASE EM SISTEMAS DE REVESTIMENTO FRANZ EDUARDO CASTELO BRANCO LEAL

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL ESTUDO DO DESEMPENHO DO CHAPISCO COMO PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE BASE EM SISTEMAS DE REVESTIMENTO FRANZ EDUARDO CASTELO BRANCO LEAL ORIENTADOR: ELTON BAUER DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL PUBLICAÇÃO: MEST.DM D/03 BRASÍLIA/DF: DEZEMBRO

2 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL ESTUDO DO DESEMPENHO DO CHAPISCO COMO PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE BASE EM SISTEMAS DE REVESTIMENTO FRANZ EDUARDO CASTELO BRANCO LEAL DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE. APROVADA POR: ELTON BAUER, DSc. (ENC-UnB) (Orientador) ANTÔNIO ALBERTO NEPOMUCENO, Dr. Ing (ENC-UnB) (Orientador) ENIO JOSÉ PAZINI FIGUEIREDO, DSc. (UFG) (Examinador Externo) BRASÍLIA/DF, 22 DE DEZEMBRO DE ii

3 FICHA CATALOGRÁFICA LEAL, FRANZ EDUARDO CASTELO BRANCO Estudo do Desempenho do Chapisco como Procedimento de Preparação de Base em Sistemas de Revestimento. [Distrito Federal, 2003]. xxiv, 109p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Estruturas e Construção Civil, 2003).Dissertação de Mestrado Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. 1. Preparação de Base 2. Argamassas 3. Substratos Porosos 4. Sistemas de revestimento I. ENC/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LEAL, FRANZ E. C. B. (2003). Estudo do Desempenho do Chapisco como Procedimento de Preparação de Base em Sistemas de Revestimento. Dissertação de Mestrado, Publicação E.DM 012A/03, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 115p. CESSÃO DE DIREITOS AUTOR: Franz Eduardo Castelo Branco Leal TÍTULO: Estudo do Desempenho do Chapisco como Procedimento de Preparação de Base em Sistemas de Revestimento. GRAU: Mestre ANO: 2003 É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte dessa dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem autorização por escrito do autor. Franz Eduardo Castelo Branco Leal SHIS QI 28 CONJUNTO 13 CASA 12, LAGO SUL , BRASÍLIA, DF, BRASIL. iii

4 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Antônio e Áurea, pelos ensinamentos do caminho e da perseverança, à minha esposa, Patrícia, pela fé e pelo incentivo do viver, e aos meus filhos, Marina e Guilherme, razão maior do prosseguir. iv

5 AGRADECIMENTOS A Deus, sentido pleno de toda a existência e zeloso guardador de todos os momentos, em especial os mais difíceis. Ao professor e orientador Elton Bauer, pela amizade, que muito me apreça, pela enorme dedicação do ensinar e por sua compreensão e orientação pessoal e profissional, dadas com generosidade. À professora e co-orientadora Maria José Araújo Sales, pela dedicação e pelos ensinamentos apresentados durante a realização desta dissertação. Ao professor Alberto Nepomuceno, amigo e mestre, pela transmissão de conhecimentos, antes e durante esta jornada, e por ter aceitado o convite para participar da banca examinadora. Ao amigo professor Feitosa (in memorian), pelos bons momentos de prosa e cultura. À professora Silvia, do Laboratório de Microscopia da Geologia da UnB, pela inestimável ajuda nos registros fotográficos do material objeto desta pesquisa. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil da UnB, pelos ensinamentos transmitidos ao longo do curso e pela amizade. Aos técnicos do Laboratório de Ensaios de Materiais, os amigos Severino e Xavier, peças fundamentais no desenvolvimento laboratorial da pesquisa e do pesquisador. Aos muitos amigos mestrandos e mestrados, companheiros de batalha, pela ajuda e amizade. A todos os outros amigos do enriquecedor convívio nos corredores da Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil, pela amizade e oportunidade da correspondência. Aos meus pais, meus sogros, meus filhos, e, em especial, a minha esposa Patrícia, pelo incentivo, pela tolerância, pela dedicação e, principalmente, pelo amor. À UnB, lugar acessível e democrático de ensino, por todo o conhecimento usufruído. v

6 RESUMO ESTUDO DO DESEMPENHO DO CHAPISCO COMO PROCEDIMENTO DE PREPARAÇÃO DE BASE EM SISTEMAS DE REVESTIMENTO Autor: Franz Eduardo Castelo Branco Leal Orientador: Elton Bauer Programa de Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil Brasília, dezembro de 2003 O presente trabalho objetivou compreender e avaliar experimentalmente a influência da natureza e da preparação do substrato no transporte e na fixação de água nos sistemas de revestimento e na aderência. Para isso, emprega-se uma argamassa padrão mista, de matriz de cimento Portland (traço em volume de 1:1:6, cimento:cal hidratada:areia) e os substratos porosos mais usualmente empregados no mercado da construção civil de Brasília: o bloco cerâmico e o bloco de concreto. A preparação de base dos blocos, cerâmicos e de concreto, consistiu em chapiscar a superfície dos mesmos com argamassa tradicional de cimento e areia média (proporção de 1:3, em volume) com variação da incorporação de aditivos poliméricos (à base de PVA e SBR) na água de amassamento. Foi, ainda, utilizado um chapisco industrializado aplicado com o auxílio de uma desempenadeira metálica. Para a verificação da influência da preparação de base no sistema de revestimento, foram avaliados a umidade, o transporte e a fixação de água, a resistência de aderência à tração do sistema e a inspeção visual das superfícies, através de lupa ótica, consideradas como variáveis dependentes. Foram estabelecidos dois grupos para a pesquisa: substrato poroso cerâmico e substrato poroso de concreto. Por meio dos resultados, observou-se que a preparação de base tradicional, chapisco comum no traço em volume de 1:3, apresentou características semelhantes ou superiores, no que diz respeito ao controle e transporte de água e à rugosidade, em relação a argamassas de chapisco com o emprego de aditivos poliméricos ou do chapisco industrializado, usados na indústria da construção civil em Brasília, devido a uma provável obturação dos poros pelo filme polimérico. Quanto à resistência de aderência à tração, mais uma vez, o chapisco, com traço tradicional, se alinhou aos melhores resultados obtidos neste trabalho, confirmando a tendência anterior. vi

7 ABSTRACT STUDY OF THE SPATTERDASH PERFOMANCE AS BASE PREPARATION PROCEDURE IN COATING SYSTEMS Author: Franz Eduardo Castelo Branco Leal Supervisor: Elton Bauer Programa de Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil Brasília, December of 2003 The present work intended to look for to understand and to evaluate, by experimenting, the influence of the nature of the substratum and of the preparation of the substratum in the transport and in the fixation of water in the coating systems, and in the adherence. Using, for that, a mortar pattern mixed, of matrix of cement office Portland (trace in volume of 1:1:6, Portland cement: lime: sand) and the porous substrata usually employed in the market of the building in Brasília: the ceramic block and the concrete block. The preparation of base of the blocks, ceramic and of concrete, consisted of to spatterdash the surface of the same ones with cement mortar and middle sand (proportion of 1:3, in volume) with the variation of the incorporation of polymeric addictive in the water used to produce inorganic mortars. It was still used an industrialized spatterdash, that comes ready to be mixed with water, with the aid of a metallic hand scrapper. For the verification of the influence of the base preparation in the coating system were appraised the humidity, transport and fixation of water, the tensile bond strength and the visual inspection of the surfaces, through optic magnifying glass, dependent variables. There were established two groups for the research: Ceramic porous substratum and porous substratum of concrete, independent variables. Through the results, it was observed that the preparation of traditional base, common spatterdash in the line in volume of 1:3, presented the same characteristics or superior, in what concern the control and the transport of the water, the ruggedness and the tensile strength of adherence, in relation to spatterdash mortars with the employment of polymeric addictive or of the industrialized spatterdash, both used in the industry of the building in Brasília. vii

8 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA DO TEMA OBJETIVOS DA PESQUISA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONCEITOS BÁSICOS INERENTES AO TEMA A ESTRUTURA POROSA DOS SUBSTRATOS PREPARAÇÃO DE BASE: CHAPISCO O TRANSPORTE DE ÁGUA ENTRE A ARGAMASSA E O SUBSTRATO RETENÇÃO DE ÁGUA NA ARGAMASSA A QUESTÃO NORMATIVA DA PREPARAÇÃO DE BASE PROGRAMA EXPERIMENTAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES E DAS DEPENDENTES Variáveis independentes Tipo de substrato Variáveis dependentes NOMENCLATURA DA PESQUISA CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS Substratos Agregado miúdo Cal Cimento Portland Argamassa Lançamento da argamassa TAXA DE ABSORÇÃO INICIAL (IRA) E ABSORÇÃO CAPILAR DETERMINAÇAO DA PERDA DE ÁGUA DA ARGAMASSA, POR SUCÇÃO, PARA O SUBSTRATO RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO NBR (1995) viii

9 4 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS TAXA DE ABSORÇÃO INICIAL IRA (ASTM C-67) ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE DE ÁGUA LIVRE ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE DE ÁGUA RESTRINGIDA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Tipologia da ruptura ANÁLISE PELO ESPECTRO DE INFRAVERMELHO AS SUPERFÍCIES DOS SUBSTRATOS Blocos cerâmicos Blocos de concreto CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ANEXO A - PLANILHA DE MEDIDAS ix

10 LISTA DE TABELAS Tabela Limites mínimos de resistência de aderência à tração especificados pela NBR (1995) Tabela Recomendação das faixas ideais da taxa de absorção para a ocorrência da máxima aderência entre a argamassa e o substrato. (CARASEK, 2001) Tabela Procedimentos e Especificações Técnicas para a Execução de Revestimento Convencional (NBR 7200,1998) Tabela Denominação e especificação das séries de substratos Tabela Resultados de caracterização dos blocos cerâmicos Tabela Resultados de caracterização dos blocos de concreto Tabela Caracterização físico-química da cal.. 38 Tabela Caracterização físico-química do Cimento Portland.. 39 Tabela Coeficientes estatísticos para as séries com blocos cerâmicos Tabela Coeficientes estatísticos para as séries com blocos de concreto. 61 Tabela Quadro resumo de correlação dos parâmetros de estudo x

11 LISTA DE FIGURAS Figura Solicitações impostas às superfícies da edificação. 2 Figura Evolução das propriedades da argamassa de revestimento (adaptado de CORTEZ, 1999) 7 Figura Molhagem de um sólido por um líquido (HOUWINK & SALOMON, 1973) apud (CARASEK,1996) 8 Figura Mecanismo de penetração da pasta da argamassa no substrato. CARASEK (1998). 9 Figura Foto ilustrativa de microdefeitos na interface substrato/argamassa. CARASEK (1998). 11 Figura Gráfico esquemático da influência da taxa inicial de sucção de água do substrato na resistência de aderência de revestimento de argamassa. (CARASEK, 2001) 15 Figura Forças capilares na retração Figura Influência da Relação área/volume da peça na Retração Plástica.. 25 Figura Organograma do Programa Experimental. 33 Figura Curva granulométrica do agregado miúdo empregado nesse estudo, segundo a NBR 5734 (1998). 37 Figura Verificação da trabalhabilidade com a colher de pedreiro 40 Figura Lançamento da camada de chapisco sobre o substrato Figura Acondicionamento dos corpos de prova, após secagem em estufa Figura Caixa de queda para o lançamento da argamassa sobre o substrato. 42 Figura Gabaritos metálicos para manter uma mesma espessura Figura Seqüência do lançamento da argamassa sobre o substrato Figura Realização do ensaio de Taxa de Absorção Inicial.. 44 Figura Caixa de acrílico utilizada no ensaio do IRA e de absorção capilar Figura Representação esquemática da retirada de camadas da argamassa Figura Acondicionamento e pesagem das amostras retiradas da argamassa lançada sobre o bloco Figura Corte do revestimento com o uso de serra-copo.. 47 Figura Colagem das pastilhas metálicas no revestimento Figura Dinamômetro utilizado no ensaio de resistência de aderência à tração.. 48 Figura Valores de IRA para Blocos Cerâmicos e de Concreto. 51 Figura Gráfico dos valores de umidade acumulada para blocos cerâmicos 53 Figura Gráfico dos valores de umidade acumulada para blocos de concreto. 54 Figura Evolução da umidade na interface argamassa-substrato, blocos cerâmicos. 56 xi

12 Figura Evolução da umidade na interface argamassa-substrato, blocos de concreto Figura Valores de resistência de aderência para blocos cerâmicos. 59 Figura Valores de resistência de aderência para blocos de concreto Figura Formas de ruptura em relação aos tratamentos de base para blocos cerâmicos. 64 Figura Formas de ruptura em relação aos tratamentos de base para blocos de concreto Figura Espectro no infravermelho para o adesivo de base PVA 66 Figura Espectro no infravermelho para o adesivo de base SBR. 66 Figura A superfície nua do bloco cerâmico, ampliada em 50 vezes Figura Bloco cerâmico recoberto com chapisco comum (50x) Figura A superfície do chapisco industrializado ampliada em 50x. 68 Figura A superfície do chapisco com PVA 10%, ampliada em 50x Figura A superfície do chapisco com PVA 16%, ampliada em 50x Figura A superfície do chapisco com SBR 16%, ampliada em 50x Figura A superfície do chapisco com SBR 33%, ampliada em 50x Figura Superfície do bloco de concreto, ampliada em 50x.. 71 xii

13 LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURA E ABREVIAÇÕES a/c - água/cimento ACI - American Concrete Institute AR - Argamassa de referência ASTM - American Society for Test Materials CER SEM - Série de bloco cerâmico sem chapisco CER COM - Série de bloco cerâmico com chapisco comum CER IND - Série de bloco cerâmico com chapisco industrializado CER PVA 10 - Série de bloco cerâmico com chapisco c/ PVA a 10% CER PVA 16 - Série de bloco cerâmico com chapisco c/ PVA a 16% CER SBR 16 - Série de bloco cerâmico com chapisco c/ SBR a 16% CER SBR 33 - Série de bloco cerâmico com chapisco c/ SBR a 33% CON SEM - Série de bloco de concreto sem chapisco CON COM - Série de bloco de concreto com chapisco comum CON IND - Série de bloco de concreto com chapisco industrializado CON PVA 10 - Série de bloco de concreto com chapisco c/ PVA a 10% CON PVA 16 - Série de bloco de concreto com chapisco c/ PVA a 16% CON SBR 16 - Série de bloco de concreto com chapisco c/ SBR a 16% CON SBR 33 - Série de bloco de concreto com chapisco c/ SBR a 33% CP - Cimento Portland ou Corpo-de-Prova CSTB - Centre Scientifique et Technique du Batiment Elasticid. - Elasticidade ε - Deformação específica F - Flecha no meio do vão do corpo-de-prova φ MAX φ MIN Gpa IPT IRA IV JSCE MPa - Volume máximo de fibras - Volume mínimo de fibras - Giga Pascal - Instituto de Pesquisas Tecnológicas - Initial Rate Absorption - Infravermelho - Japan Society of Civil Engineers - Mega Pascal xiii

14 NBR PVA RC Resist. RTCD RTF σ ARR SBR UR vol. - Norma Brasileira Registrada - Acetato de Polivinila - Resistência à compressão - Resistência - Resistência à tração por compressão diametral - Resistência à tração na flexão - Tensão de arrancamento - Estireno Butadieno - Umidade relativa - Volume xiv

15 1 - INTRODUÇÃO IMPORTÂNCIA DO TEMA Devido à grande relevância, os sistemas de revestimentos já são temas recorrentes de pesquisas e simpósios de engenharia. Porém, a prática construtiva ainda está longe dos horizontes delineados pelos estudos nessa área, culpa, em parte, de conceitos dúbios ou contraditórios assumidos por pesquisas, eminentemente tecnológicas, ou, ainda, por descaso e falta de importância dada ao tema. A Associação Brasileira de Normas Técnicas traz recomendações e parâmetros para especificação, projeto, execução, controle e acompanhamento dos sistemas de revestimento, sobretudo as normas: NBR Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas (procedimento), NBR Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas (especificação) e NBR Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos (determinação da resistência de aderência à tração). Essas normas visam, principalmente, evitar as improvisações feitas em obra, com o inevitável comprometimento do revestimento. Por sua vez, a NBR (1995) define o revestimento de argamassa como sendo o cobrimento de uma superfície com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, apto a receber acabamento decorativo ou constituir-se em acabamento final e formam, junto com o acabamento decorativo, um sistema de revestimento, que deve ser compatível com a natureza da base, as condições de exposição e de desempenho, previstos nos projetos. Os sistemas de revestimentos das edificações no Brasil, na sua maioria, são compostos de um substrato (alvenaria de blocos ou elemento estrutural de concreto armado) recoberto por uma ponte de aderência 1 (em geral, chapisco mistura de areia e cimento) e uma camada de argamassa mista de areia, cimento e um elemento plastificante como a cal. Essa argamassa tem por finalidade servir de base protetora e de regularização de superfície para pinturas ou revestimentos cerâmicos. 1 Neste trabalho, é considerada ponte de aderência a camada que tem por função melhorar a união entre o substrato e a argamassa de revestimento, através, por exemplo, da rugosidade e da porosidade. 1

16 O desempenho das argamassas de revestimento está relacionado com fatores associados às condições de produção, de exposição e à ação dos usuários. CINCOTTO et al. (1995) separam esses fatores em extrínsecos, associados à solicitação sobre o sistema de revestimento, que podem ser vistos na Figura 2.1, e intrínsecos, que dizem respeito às propriedades e às características dos materiais componentes dos sistemas de revestimento. Figura 1.1 Solicitações impostas às superfícies da edificação Muitas são as manifestações patológicas já relacionadas com esses sistemas de revestimentos, como a perda de aderência ao substrato, a baixa resistência à tração, fissuras provenientes de tensões de natureza térmica e/ou higroscópica, a retração e a desagregação dos materiais constituintes. Grandes prejuízos materiais, e em alguns casos, perda de vidas humanas, têm sido provocados por esses problemas, que se agravam quando se tratam de edifícios altos e com grandes extensões de fachadas, além de comprometer a respeitabilidade do setor (profissionais e empresas) da construção civil perante a sociedade. Estudos de levantamentos patológicos corroboram nesse sentido, como o de IOSHIMOTO (1988), que indica a patologia de descolamento de revestimento como uma das principais incidências, com um percentual entre 25% a 29% de incidência em casas térreas pesquisadas. 2

17 A ancoragem da argamassa ao substrato, seja ele qual for, é o ponto crítico do sistema de revestimento. Devido à complexidade dos fatores que influenciam o seu comportamento, não há, ainda, consenso sobre o seu completo processo. Entretanto, sabe-se que a aderência se dá principalmente pela deposição de compostos químicos da hidratação do cimento. Esses compostos são carreados da argamassa fresca para o interior dos poros do substrato pelo fluxo de água gerado pela diferença de umidade entre as duas fases desse sistema, constituindo, assim, um importante mecanismo de transporte de água. Essa tese é defendida pelos pesquisadores do INSA 2 de Tolouse na França como, Farran, Grandet, Detriché, Maso e Dupin, citados por CARASEK, Os mecanismos de transporte de água estão fortemente relacionados com a estrutura de poros e capilares, seja da argamassa no estado fresco, seja do substrato em que a argamassa será aplicada (blocos de concreto ou cerâmico; com ou sem chapisco, modificado com polímeros ou não). A absorção e a absortividade 3 do substrato são decisivas em questões como adesão inicial 4, adesão 5, aderência 6 do revestimento, estrutura porosa da argamassa endurecida, tempo de sarrafeamento, hidratação do cimento, retração e outras. Por sua vez, a argamassa e suas características intrínsecas (como retenção de água, composição granulométrica e propriedades reológicas) também influenciam o transporte de água que ocorre, principalmente, na interface substrato-argamassa. O presente estudo busca o caminho do entendimento dos mecanismos de transporte de água no meio poroso-argamassa fresca/substrato e é de fundamental importância para a problemática atual dos sistemas de revestimentos, no sentido de contribuir para o entendimento de questões relacionadas com a resistência de aderência à tração, a retração e o mecanismo de transporte de compostos hidratados do cimento para a estrutura porosa do substrato. 2 INSA - Institut National de Sciences Appliquées. 3 Absortividade avalia, de certa forma, a velocidade inicial de transporte de água por absorção. Seu valor corresponde à tangente do trecho linear da relação entre a absorção superficial (g/cm²) e a raiz quadrada do tempo (et). 4 Entende-se por adesão inicial a fase em que se processa o início da união da argamassa fresca ao substrato. 5 Adesão é a fase na qual a argamassa lançada sobre o substrato aguarda o ponto de maturidade para o seu sarrafeamento. 6 Aderência, neste trabalho, é a ligação definitiva da argamassa de revestimento endurecida ao substrato. 3

18 Este estudo está inserido na linha de pesquisa de Sistemas Construtivos e Desempenho de Materiais e Componentes do Programa de Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil da Universidade de Brasília, particularmente, no tema Sistemas de Revestimento, de Impermeabilização e de Proteção. Esta dissertação é continuidade da referida linha de pesquisa, que teve como primeiro trabalho aquele desenvolvido por SARAIVA (1998), onde se identificaram as tensões de natureza térmica em sistemas de revestimento cerâmico de fachada. Na seqüência, OLIVEIRA (1999) avaliou o efeito da colocação de polímeros nos revestimentos à base de argamassa, e, no mesmo ano, CORTEZ (1999) analisou a incorporação de fibras sintéticas, nylon e polipropileno, nas argamassas de revestimento. ALVES (2002) examinou as propriedades das argamassas industrializadas aditivadas com incorporadores de ar e SANTOS (2003) estudou os parâmetros para projeção mecanizada de argamassa industrializada OBJETIVOS DA PESQUISA O objetivo geral do presente trabalho é buscar compreender e avaliar experimentalmente a função da preparação de base, por chapisco, no transporte e na fixação de água nos momentos iniciais após aplicação de argamassa. Para isso, empregou-se, como referência, uma argamassa padrão mista, de matriz de cimento Portland (traço em volume de 1:1:6, cimento: cal hidratada: areia) e os substratos porosos mais usualmente empregados no mercado da construção civil de Brasília: blocos cerâmicos e blocos de concreto, avaliados em situações distintas, sem preparação de base e com preparação de base. Como objetivos específicos, têm-se: Aplicar um procedimento laboratorial de avaliação da umidade que consiga monitorar o fluxo de umidade na argamassa no estado fresco em relação aos substratos porosos suporte. Correlacionar o mecanismo de transporte de água, entre a argamassa no estado fresco e os diversos substratos porosos, com a resistência de aderência à tração. 4

19 1.3 - ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO Neste primeiro capítulo, apresenta-se a introdução da temática, esclarecendo sobre a importância do tema estudado na conjuntura dos sistemas de revestimentos argamassados e os objetivos almejados. A revisão bibliográfica é abordada no capítulo 2, onde se discorre sobre as características e particularidades do tema, bem como conceitos e definições necessários à compreensão e análise de resultados e conclusões. No terceiro capítulo, a metodologia do procedimento experimental é anunciada e seus eventos são enumerados e esclarecidos. Nesse capítulo, são definidas as condições de contorno, isto é, as condições fixas, as variáveis principais e as secundárias, além dos procedimentos laboratoriais adotados. O quarto capítulo é dedicado à apresentação e discussão de resultados fornecidos pelo programa experimental desenvolvido em laboratório. Por fim, no quinto capítulo, vêm as conclusões e as considerações a respeito do trabalho e seus resultados, as críticas sobre as hipóteses formuladas e os objetivos alcançados. Temas seqüênciais ou correlatos ao trabalho desenvolvido são citados para objeto de futuras pesquisas. 5

20 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo, são expostos conceitos e discussões de aspectos relacionados com a problemática do Tema da pesquisa, ou seja, os mecanismos e os seus condicionantes no transporte de água da argamassa no estado fresco e o substrato poroso ao qual ela é aplicada. A discussão começa com a percepção e a compreensão de alguns conceitos como absorção, absortividade, adesão inicial, adesão e aderência. É necessário, também, definir o substrato e sua estrutura porosa e compreender aspectos físicos e reológicos das argamassas de revestimento CONCEITOS BÁSICOS INERENTES AO TEMA A absorção é um mecanismo de transporte relacionado com a fixação de uma determinada substância, líquida ou gasosa, no interior de outra substância, em geral sólida, e que depende da resultante de um conjunto de ações como fenômeno de capilaridade, reações químicas e forças eletrostáticas. A absortividade é um termo proposto por HALL & HOFF & NIXON (1980) para descrever o comportamento da absorção de água livre 7 pelos meios porosos em relação ao tempo. A absortividade pode ser calculada a partir de simplificações na teoria de Darcy para o fluxo de água em meio não saturado, segundo o mesmo autor. A determinação da absortividade pode ser realizada experimentalmente a partir de pesagens feitas com a medição do tempo. Constrói-se, então, um gráfico obtido da tangente da reta 1 traçada a partir dos pontos de interseção do gráfico de i x t 2, onde i é a razão entre a massa acumulada de água absorvida e a área da face de entrada do fluxo. Para intervalos de tempo curtos em relação ao período necessário para a saturação dos corpos-de-prova, o gráfico obtido é uma reta. Deste modo, a absortividade é calculada como sendo o 7 Entende-se, neste trabalho, por água livre aquela que não está fortemente ligada a algun tipo de pressão capilar ou adsorção ou ainda forças de dispersão. 6

21 coeficiente angular desta reta. A absortividade pode ser usada para avaliar a velocidade do fluxo de água para o interior da microestrutura absorvente, procedimento descrito pelo Relatório Interno do LEM/UnB (2003). Os conceitos de adesão inicial e adesão estão muito próximos um do outro. São propriedades da argamassa e relacionam-se ao fenômeno de a mesma ficar aderida momentaneamente ao substrato e, posteriormente, apresentar resistência de aderência nos estágios subseqüentes (argamassa endurecida). Estão ligadas à velocidade com que o substrato absorve a água presente na argamassa e são dependentes do grau de porosidade, da rugosidade (e conseqüente aumento da superfície de contato entre os materiais) e do tratamento prévio do substrato (que pode gerar, entre outros fatos, a redução da tensão superficial e do ângulo de atrito entre a argamassa ). A adesão inicial e a adesão se distinguem por uma questão temporal. A adesão inicial é a ocorrida na fase em que se processa o início da união da argamassa fresca ao substrato e a adesão é a ocorrida na fase subseqüente, na qual a argamassa, lançada sobre o substrato, aguarda o ponto para o seu sarrafeamento. A adesão inicial, a adesão e a aderência se processam em tempos distintos e subseqüentes, como ilustra a figura 2.1. a seguir: ADESÃO INICIAL PERDA DE PLASTICIDADE ADESÃO ENDURECIMENTO ADERÊNCIA Figura 2.1. Evolução das propriedades da argamassa de revestimento (adaptado de CORTEZ, 1999). Conforme é visto na figura 2.2., é possível estimar a energia de ligação entre sólidos e líquidos, conhecida como trabalho de adesão, a partir do ângulo de contato formado entre os dois elementos e fazendo uso da equação (2.1) de Dupré e Young (Carasek, 1996). 7

22 Equação de Dupré ( 1 + θ) WA = γ LA cos (2.1) ar γ LA sólido líquido θ γ SA γ SL Figura 2.2. Molhagem de um sólido por um líquido (HOUWINK & SALOMON, 1973) apud (CARASEK,1996). onde: W A = trabalho de adesão; γ LA = tensão superficial líquido/ar; γ SL = tensão superficial sólido/líquido; γ SA = tensão superficial sólido/ar; θ = ângulo de contato. A ligação definitiva da argamassa de revestimento endurecida ao substrato é aqui denominada aderência. BAUER & CARASEK (1998) colocam a aderência como sendo a propriedade que permite ao revestimento, ou à interface revestimento/substrato, absorver e resistir a esforços normais e tangenciais. Seu mecanismo se efetua pela ancoragem mecânica e atrito da pasta de argamassa nos poros do substrato. A aderência entre a camada de argamassa e o substrato (blocos cerâmicos ou de concreto, superfície de concreto) é um fenômeno, em grande parte, mecânico, devido, basicamente, à penetração da pasta aglomerante, ou da própria argamassa, nos poros ou entre as rugosidades do substrato, material esse carreado pelo fluxo de água que ocorre através da rede de capilares, figura 2.3, formada pela argamassa/substrato, conforme SCARTEZINI (2001). Na mesma linha, CORTEZ (1999) relata que a aderência da argamassa no substrato se dá por dois mecanismos, um físico e outro mecânico. O mecanismo físico da aderência 8

23 consiste na penetração de compostos do cimento em solução (da argamassa ou do chapisco) nos poros da base por absorção, criando ancoragens sólidas através da formação de pontas de ancoragem na porosidade da base. Já o mecânico consiste na ancoragem da argamassa na macro-rugosidade da base. A penetração da pasta nos poros da base, figura 2.3, é bastante influenciada pelos fatores descritos abaixo (CORTEZ, 1999): Trabalhabilidade como um balanço adequado de coesão, estruturação interna, retenção de água, consistência e plasticidade; Energia de impacto da argamassa fresca como técnica de execução do revestimento, influenciando na extensão de aderência 8 ; Capacidade ideal de sucção dos poros da base como conseqüência da sua têxtura superficial e porosidade; Limpeza da base como fator fundamental de ancoragem do revestimento à superfície de aplicação. Figura 2.3. Mecanismo de penetração da pasta da argamassa no substrato. CARASEK (1998). A literatura sobre o tema evidencia duas posições distintas e contrárias. A primeira é defendida por VOSS (1933), CHASE (1984) E LAWRENCE E CAO (1987 E 1988), 8 Extensão de aderência é definida, por CARASEK (1996), como a razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida. 9

24 citados por SCARTEZINI (2002), e acredita na formação, sobre o substrato, de uma camada de cristais de hidróxido de cálcio e/ou carbonato de cálcio e sobre esta camada a deposição de silicato hidratado de cálcio (CSH) e de trissulfualuminato de cálcio hidratado (etringita). A segunda posição é antagônica à primeira. Para essa corrente, a aderência se dá pela formação de cristais de trissulfualuminato de cálcio hidratado nos poros do substrato e um conseqüente intertravamento desses. Esta tese é defendida por FARRAN, GRANDET, DETRICHÉ, MASO E DUPIN, relata CARASEK (1996). Esta última autora mostrou que a aderência entre a argamassa a base de cimento Portland e o substrato (bloco cerâmico) ocorre devido à penetração, no interior dos poros do substrato, da solução da pasta aglomerante contendo íons dissolvidos com a subseqüente precipitação de compostos hidratados. Esse comportamento foi constatado através do mapeamento de elementos por Raios X, realizado nas amostras semi-polidas da seção transversal da interface. Observouse, a uma profundidade entre 100 e 1600 µm, a existência de um ou mais dos seguintes elementos químicos em maior concentração: cálcio, enxofre, alumínio e ferro. Em imagens obtidas por elétrons secundários e retroespalhados da superfície do substrato cerâmico após fratura na zona de contato, observou-se a existência de uma camada de pasta aglomerante remanescente, de espessura de cerca de 50 a 200 µm. Nas regiões onde esta pasta era encontrada em maior quantidade, foi observada a presença de três tipos de produtos de hidratação, que, pela composição química e morfologia, foram identificados como sendo provavelmente hidróxido de cálcio (C-S-H), carbonato de cálcio (calcita) e etringita. Esses produtos parecem estar apenas depositados na superfície do substrato, não mostrando evidências de que penetrem no interior dos poros. Por outro lado, em regiões da superfície fraturada com menos pasta aglomerante, foram observadas estruturas em forma de hastes pontiagudas que parecem nascer no interior dos poros dos blocos cerâmicos, dando evidências da penetração. Essas estruturas ricas em cálcio e enxofre foram identificadas como cristais de etringita. Dessa forma, com relação aos blocos cerâmicos, pode-se afirmar que a aderência é decorrente do intertravamento de cristais de etringita no interior dos poros do substrato. A aderência é formada por, pelo menos, três propriedades da interface argamassa-substrato: a resistência de aderência à tração, a resistência de aderência ao cisalhamento e a extensão 10

25 de aderência 9, essa última, medida pela razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida. Superfícies irregulares, com maior rugosidade, na prática, podem ajudar auxiliando na resistência ao cisalhamento devido ao peso próprio, servindo de ponto de apoio e permitindo uma maior área de contato entre argamassa e substrato. (CARASEK, 1996). Por outro lado, à medida que se aumenta a rugosidade da superfície dos substratos, se torna mais difícil a obtenção de uma boa extensão de aderência, ou seja, diminui-se o contato revestimento-substrato, sobretudo em argamassas com menores níveis de trabalhabilidade e plasticidade. A figura 2.4 ilustra os microdefeitos na extensão de aderência da interface da argamassa com o substrato. Quanto maior for o contato da argamassa com o substrato rugoso (extensão de aderência), melhor será a ancoragem, e, consequentemente, uma boa resistência de aderência (ANDEREGG, 1942). Figura 2.4. Foto ilustrativa de microdefeitos na interface substrato/argamassa. CARASEK (1998) A tabela a seguir ilustra as limitações que a norma NBR (1995) - Revestimento de Paredes e Tetos em Argamassas Inorgânicas Especificação, prescreve para os valores 9 Pode ser calculada a partir da seguinte expressão: 1, onde: EA = Extensão de Aderência Ae = Área de contato efetivo entre revestimento x substrato Ab = Área da base ou substrato a ser revestido 11 Ae EA = Ab

26 mínimos de resistência de aderência, em função dos locais em que serão aplicadas as argamassas de revestimentos, sejam paredes externas ou internas. Tabela 2.1 Limites mínimos de resistência de aderência à tração especificados pela NBR (1995). Local Acabamento R 1 A (MPa) Pintura ou base para reboco 0,20 Interna Parede Cerâmica ou laminado 0,30 Pintura ou base para reboco 0,30 Externa Cerâmica 0,30 Teto Pintura ou base para reboco 0,20 1 Resistência de aderência à tração. Outro fator de grande importância, além da necessária existência da resistência de aderência e de uma suficiente extensão, é a longevidade das propriedades dessa aderência, que se inicia na penetração e deposição de compostos da argamassa nos poros do substrato e continua ao longo do tempo A ESTRUTURA POROSA DOS SUBSTRATOS Os substratos geralmente utilizados na construção civil brasileira bloco cerâmico, bloco de concreto e superfície da estrutura de concreto armado têm estruturas internas bastante diversas. Apesar desses substratos serem meios porosos, a diversidade da estrutura interna de poros será determinante para parâmetros como adesão inicial, adesão e aderência. Segundo CORRÊA (1999), o termo substrato define toda superfície na qual se empregará o revestimento (substratos chapiscados ou não) e o termo base, a todo o tipo de superfície que aguarda uma preparação, como por exemplo, o chapisco. Os substratos ou bases podem ser classificados sob diversas maneiras: pelos materiais constituintes (concreto, cerâmica, etc.); pela sua função, seja elemento estrutural ou de 12

27 vedação; pela sua capacidade de absorção ou sucção de água; pela sua porosidade 10 e pela sua têxtura superficial de contato, seja ela lisa ou rugosa. SCARTEZINI (2002) relata, citando Haynes, a porosidade total, a superfície ou área específica, a distribuição do tamanho e o formato dos poros, como sendo as quatro principais propriedades da estrutura interna de poros que podem influir no desempenho do sistema de revestimento. A capacidade de absorção de água do substrato poroso e sua absortividade são os principais parâmetros avaliados por diversos autores que buscam o modelamento das características de desempenho dos revestimentos. O substrato ou base deve garantir a aderência do revestimento e apresentar características superficiais de planeza e de absorção de água uniformes. SABBATINI & FRANCO, (1988) citam que os substratos devem necessariamente apresentar maiores resistências mecânicas do que os revestimentos, por constituírem o suporte destes e por terem a função de absorver todos os esforços atuantes na vedação. Diversos estudos buscam parâmetros do substrato, tais como absorção de água, rugosidade superficial e outros, que modelem seu comportamento com relação a características de desempenho dos revestimentos. A absorção de água é o parâmetro do substrato mais avaliado para a modelagem do comportamento do substrato com relação ao desempenho dos revestimentos e, normalmente, é representada pelo IRA 11 (Initial Rate Absortion, ou taxa inicial de absorção de água) determinado através do método de ensaio americano 10 Porosidade é a relação entre o volume de vazios e o volume total do material. São de maior interesse no mecanismo de aderência os condutos abertos de dimensão capilar, também chamados poros capilares (0,1 µm diâmetro 20 µm), já que eles têm potencial capacidade de succionar água das argamassas (CARASEK, 1996). 11 Initial Rate Absorption ASTM C-67 Este ensaio é realizado imergindo a face ensaiada seca em estufa, em uma profundidade de água de 3,2 mm durante um minuto. A massa de água absorvida é padronizada para uma área de 30 polegadas quadradas (aproximadamente 194 cm²), sendo o resultado expresso em g/30 pol²/min. 13

28 ASTM C-67, fundamentalmente semelhante ao IRS 12 (Initial Rate of Suction taxa de Inicial de Absorção) e ao Índice de Haller 13. O método de ensaio americano ASTM C-67, para obtenção do IRA, e conseqüentemente da absorção de água do substrato, consiste em medir a massa de água absorvida em relação ao tempo, quando uma face do corpo-de-prova é imerso em uma lâmina de água de 5 mm por um período de um minuto. Metodologia semelhante é empregada para a obtenção do IRS (Initial Rate of Suction) e do Índice de Haller, descritos, respectivamente, pelas normas RILEM LUM A.5 e NBN B A diferença em relação ao IRA corresponde à profundidade de submersão do corpode-prova, que a norma da RILEM estabelece em um centímetro, e quanto ao Índice de Haller, deve-se considerar a lateral submersa do corpo-de-prova para o cálculo da área submersa. Dependendo do tipo de substrato avaliado, podem ser obtidos valores bastante variados para a taxa inicial de sucção (IRA) além de uma grande variabilidade interna dentro de um único lote de um mesmo material, o que torna do ponto de vista prático, ou seja, em obra, inviável a utilização de blocos com uma determinada faixa de absorção de água. A título de exemplo, pode-se citar o coeficiente de variação do IRA entre 20 e 25%, respectivamente, para blocos cerâmicos e de concreto disponíveis na região de Goiânia GO (SCARTEZINI, 2001). Alguns autores como DAVISON (1961), GOODWIN & WEST (1980) e MCGINLEY (1990) apud. (CARASEK, 2001) apresentam valor de IRA ótimo ou valores de IRA mínimos e máximos com vistas a uma aderência adequada. Essa modelação, geralmente, é representada pelo comportamento de uma parábola, conforme ilustrado na figura 2.5.: 12 Initial Rate of Suction RILEM LUM A.5 A face do bloco é imersa durante um minuto a uma profundidade de 1 cm. O resultado é expresso em g/m²/min. 13 Índice de Haller NBN B Este ensaio é semelhante ao IRS, sendo no cálculo da área considerada também a área lateral (perímetro do bloco x 1 cm). O resultado é expresso em g/dm²/min. 14

29 Figura 2.5. Gráfico esquemático da influência da taxa inicial de sucção de água do substrato na resistência de aderência de revestimento de argamassa (CARASEK, 2001). A Tabela a seguir compila recomendações de faixas ideais de absorção de água propostas por diversos autores e instituições internacionais: Tabela Recomendação das faixas ideais da taxa de absorção para a ocorrência da máxima aderência entre a argamassa e o substrato. (CARASEK, 2001) Autores Tipo de Substrato Faixa de recomendação do IRA PALMER & PARSON (1934) Cerâmico 20 a 30 g/200cm²/min. British Ceramic Research Association (WEST, 1975) Cerâmico 10 a 25 g/200cm²/min. HAN & KISHITANI (1984) Cerâmico 12 a 22 g/200cm²/min. MCGILEY (1990) Cerâmico 5 a 15 g/200cm²/min. ASTM C-62 (1992) Cerâmico < 30 g/200cm²/min. GROOT & LARBI (1999) Cerâmico 30 a 50 g/200cm²/min. National Building Research Institute NBRI (1987) Sílico-calcário 14 a 35 g/200cm²/min. RIBAR & DUBOVOY (1988),, porém, afirmam que não obtiveram um comportamento bem definido entre a absorção inicial de água dos substratos e a resistência de aderência. Estudando dois tipos distintos de blocos cerâmicos, com mesmo valor de IRA, ao aplicarem sobre eles argamassas produzidas com vinte variedades de cimento, estes autores observaram que as resistências de aderência eram sempre maiores para um mesmo tipo de bloco, com todos os cimentos testados. Esta constatação contraria a existência de uma relação entre a taxa de absorção de água e a resistência de aderência. O resultado foi atribuído à rugosidade superficial dos dois padrões de blocos cerâmicos, que eram, segundo os mesmos pesquisadores, bastante diferentes. 15

30 2.3 - PREPARAÇÃO DE BASE: CHAPISCO Para melhorar a resistência de aderência entre o substrato e o revestimento, muitas vezes, é necessário realizar um tratamento prévio do substrato. A essa operação denomina-se preparo da base 14. Esse deve ser escolhido em função das características superficiais da base e executado usando materiais e técnicas apropriadas para efetivamente melhorar as condições de aderência do revestimento à base, principalmente criando uma superfície com rugosidade apropriada e regularizando a capacidade de absorção inicial da base, conforme citam CANDIA (1998) e CARASEK (1998). O chapisco é regularmente aplicado no caso dos substratos externos, onde as solicitações mecânicas são mais elevadas, assim como nas superfícies de concreto armado. Nas áreas internas de alvenaria o uso do chapisco tem sido facultativo quando os blocos cerâmicos garantem uma boa aderência. Os blocos de concreto, de uma forma geral, propiciam uma boa aderência e o uso do chapisco também tem sido facultado quando em superfícies internas (LEM;2000). A execução do chapisco pode ser realizada por alguns métodos: Método Convencional NBR 7200 (1998) O chapisco é confeccionado com uma argamassa de traço em volume de 1:3 (cimento: areia grossa parte que passa na peneira 4,8 mm). O chapisco deve ser lançado com a colher de pedreiro vigorosamente sobre a base, de modo a garantir alta rugosidade. A cura e a liberação do chapisco para a execução da próxima camada do sistema de revestimento devem ocorrer no período indicado na tabela 2.3 a seguir, garantindo água para a ocorrência das reações de hidratação do cimento e quando o chapisco não apresentar desagregação ao toque. 14 A preparação de base não é considerada uma camada do revestimento, já que pode consistir no pré-umedecimento com água ou ainda, mesmo que se aplique o chapisco, este não cobre por completo o substrato (CANDIA, 1998). 16

31 Tabela Procedimentos e Especificações Técnicas para a Execução de Revestimento Convencional (NBR 7200,1998). Chapisco Emboço Reboco Camada Única Período de Aplicação 1,5 a 2 horas 1,5 a 2 horas 1,5 a 2 horas 1,5 a 2 horas Tempo de cura para execu da próxima camada p/ reboco=7dias 24 a 48 horas p/ cerâmica =14 28 dias 30 dias Espessura 5 a 12 mm 15 a 25 mm 3 a 5 mm 20 a 30 mm As condições climáticas podem ter bastante influência nas características de argamassas de chapisco e de revestimento. Lugares, como a cidade de Brasília, onde há grandes períodos com umidade relativa do ar muito baixa (até valores de 10%), é muito recomendado que se efetue procedimentos que viabilizem uma cura adequada. Chapisco Rolado O chapisco rolado constitui-se de uma argamassa no traço, em volume, 1:5 (cimento:areia fina), utilizando-se, sempre, adesivos poliméricos. Sua aplicação é feita com um rolo utilizado para pintura acrílica. Seu uso é recomendado em ambientes externos, sobretudo nas superfícies das estruturas de concreto (SELMO, 1996). Deve-se evitar a decantação da areia da argamassa de chapisco na masseira, devendo ela ser misturada constantemente. A aplicação do chapisco rolado deve ser observada e acompanhada, pois se deve passar o rolo somente em um sentido e uma só vez. Se o movimento for de vai e vem, os poros da superfície serão abertos e fechados, fazendo com que a camada perca suas funções. Nas bases de concreto, recomenda-se a aplicação em três demãos, e em alvenarias, apenas uma demão é suficiente (SELMO, 1996). Devido à grande dificuldade em se garantir uma boa homogeneidade na superfície aplicada, o modelo de que se utiliza esse sistema está sendo pouco empregado na indústria da construção de Brasília. 17

32 Chapisco Colante (Industrializado) O chapisco colante é um produto industrializado, utilizando apenas água para o seu preparo. Utilizados em ambientes internos e externos, e em bases com baixa capacidade de absorção, segundo seus fabricantes. A argamassa deve ser preparada de acordo com as recomendações de cada fabricante. Deve-se adicionar água na quantidade indicada e efetuar a mistura conforme indicado. Após a mistura, deve-se deixá-la descansar por um período de 10 a 15 minutos, ou pelo tempo indicado na embalagem. Ainda segundo os fabricantes, para aplicar o chapisco colante, não é necessário o umedecimento da base se as condições de insolação e ventos forem baixas. Aplica-se através de desempenadeira denteada: com o lado liso da desempenadeira esparrama-se o produto sobre a base em uma área não muito grande. Em seguida, com o lado dentado da desempenadeira fileta-se a argamassa de modo a formar cordões uniformes, de mesma altura e espessura. O chapisco colante deve ser utilizado num intervalo não superior a 2,5 horas a partir da mistura, não sendo permitida a adição de água ou outro produto. Deve-se aguardar, pelo menos, 72 horas para início dos serviços de revestimento (QUARTZOLIT/WEBER; 2003). Chapisco Convencional Modificado por Polímero A utilização de adesivos poliméricos 15 na preparação de base com chapisco tem por finalidade influir na resistência de aderência do revestimento, e em outras propriedades importantes no desempenho dos mesmos, como regularização de absorção de água e capacidade de deformação. Este processo pode ser obtido incorporando o adesivo na própria mistura da argamassa para chapisco (MAILVAGANAM, 1991). 15 MAILVAGANAM (1991) define um adesivo polimérico como sendo uma substância capaz de manter, conservar e segurar materiais juntos na superfície de contato. A união resulta de um mecanismo de aderência entre o adesivo e o substrato e de forças químicas (primárias, ligações covalentes ou forças polares entre os dois). 18

33 CORRÊA (1999) estudando a utilização de polímeros PVA adicionados ao chapisco conclui que: Em chapiscos convencionais aplicados à estrutura de concreto, a adição do adesivo PVA até a diluição de 1:10 promove um aumento na resistência de aderência da argamassa de revestimento. O aumento do teor de adesivo, a partir desta diluição, promove um decréscimo na resistência referida; A aplicação do chapisco rolado em estruturas de concreto, sem adesivo, reduz a aderência do revestimento em relação à aplicação convencional; A adição do chapisco rolado em estruturas de concreto com adição do adesivo, resulta em ganhos de resistência de aderência entre as faixas de diluição de 1:20 a 1:5. Em geral, deve-se aplicá-lo em 2 demãos, uma vez que a aplicação em 3 demãos, em geral, reduz os níveis de aderência, e em 1 demão torna inexeqüível a aplicação do revestimento; Em substratos constituídos de blocos de concreto, a utilização do chapisco convencional sem o adesivo evidencia um aumento considerável de resistência de aderência. Já a adição do PVA, no chapisco convencional, só trará ganhos de resistência para diluições da ordem de 1:5. Valores menores conduzem a reduções de resistência em relação ao traço sem adesivo; A aplicação do chapisco rolado em blocos de concreto, sem adesivo, reduz a aderência do revestimento em relação à aplicação convencional. Ainda segundo o mesmo autor, a adição do adesivo no chapisco rolado em blocos de concreto somente resulta em ganhos de resistência de aderência em diluições próximas de 1:20 aplicadas em 1 demão. Em 2 demãos, a resistência se iguala à da aplicação convencional com o mesmo teor de adesivo, e em 3 demãos, se observa queda de resistência. Para os chapiscos rolados com maiores teores do adesivo (1:10 e 1:5), observam-se valores de resistência sempre menores que os encontrados para a aplicação convencional, com os mesmos teores do adesivo. 19

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