Aula 01. Legislação Especial Delegado da Polícia Civil/PE. Lei nº /2003 Estatuto do Desarmamento. Professor: André Macedo e Leandro Igrejas

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1 Legislação Penal Especial Delegado de Polícia/PE Polícia Desar Aula 01 Legislação Especial Delegado da Polícia Civil/PE Lei nº /2003 Estatuto do Desarmamento. Professor: André Macedo e Leandro Igrejas 1

2 Tópicos da Aula 1. Apresentação Conhecimentos Gerais sobre a Lei nº / Aspectos Administrativos Aspectos Criminais Posse ilegal de arma de fogo de uso permitido Omissão de cautelas Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Disparo de arma de fogo Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito to ou proibido Comércio ilegal de arma de fogo Tráfico internacional de arma de fogo Causas de aumento de pena Vedação à liberdade provisória Abolitio Criminis temporária Concurso de crimes Exercícios Apresentação Bem vindos ao nosso curso futuros DELEGADOS! Sou o Professor André Macedo e, antes de tudo, é um grande prazer estar aqui com vocês! Sou ex-oficial da Marinha do Brasil, graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO), Procurador Municipal e Advogado no RJ. Divido este curso com o meu amigo Prof. Leandro Igrejas. Primeiramente quero afirmar que vocês estão escolhendo uma excelente e honrosa carreira, parabéns!!! 2

3 Nosso estudo será voltado principalmente aos aspectos criminais da legislação especial, porém em algumas aulas, vamos tecer comentários sobre aspectos administrativos também, visto que, hora ou outra, costumam aparecer em provas. Além disso, vamos trazer em nosso curso várias questões de concursos anteriores e outras de mesmo nível ou superior. Fazer exercícios é PRIMORDIAL para a sua aprovação. Não vai adiantar nada decorar leis e mais leis se não praticar... então, já fica a primeira dica: Pratique! Outrossim, aconselho que os últimos 12 meses de informativos do STJ e STF também sejam estudados. Faça o seu cadastro nos sites desses Tribunais e passe a recebê-los em ! Também vou postar, em nossa plataforma do ponto, alguns vídeos sobre legislações especiais que não precisam estar formalmente escritas, de modo a fazer com que você possa relaxar um pouco mais deixando de lado a frieza das aulas em PDF. Infelizmente, em face do pouco tempo até a data do concurso e da grande quantidade de assuntos envolvidos, precisaremos focar nas principais leis extravagantes, as quais representam, aproximadamente, 95% das questões cobradas sobre o assunto. Sobre o Ponto dos Concursos, nem preciso tecer comentários! É, de longe, o melhor curso preparatório do País, além de ser administrado por pessoas sérias, dedicadas e competentes! Então, vamos que vamos... Lei nº /2003 Estatuto do Desarmamento O Estatuto do desarmamento não é uma novidade legislativa, na verdade é um melhoramento da Lei nº 9.437/1997, que era muito criticada por apresentar má técnica legislativa e trazer omissões sobre o assunto. A nova Lei fez as devidas correções e trouxe inovações, como, por exemplo, um maior rigor para a aquisição de armas e para a obtenção de autorizações para porte e posse. 3

4 O Estatuto do Desarmamento não é uma lei exclusivamente criminal, ela traz direitos e deveres sobre o assunto, trata de aspectos administrativos, civis, além de outros! Em 2005, em plebiscito nacional, o comércio legal de armas de fogo e munição foi mantido pelo voto direto do eleitorado nacional! Aspectos Administrativos Para os fins da nossa prova, vamos tratar aqui do controle governamental, registro e do porte permitido. Mas antes, precisamos explicar alguns conceitos: Arma de fogo: Arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva a dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil; Acessório: Artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma; e Munição: Artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultamento do alvo; efeito moral sobre pessoal; exercício; manejo; outros efeitos especiais. Controle Para realizar o controle das armas de uso permitido por parte da população civil, o Governo Federal criou o SINARM (sistema nacional de armas), instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal. 4

5 Lei nº /03: Art. 1o O Sistema Nacional de Armas Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Art. 2o Ao Sinarm compete: I identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; III cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; IV cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; VI integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; IX cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; XI informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Apesar disso, as Forças Armadas e auxiliares, poderão ter seus próprios registros, como, por exemplo, o SISARM da Marinha do Brasil ou o SIGMA do Exército Brasileiro. 5

6 Além disso, o Comando do Exército exerce controle sobre as armas de fogo de uso restrito, inclusive aquelas em posse da população civil. Registro DO REGISTRO Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) II apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo. 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 6o A expedição da autorização a que se refere o 1o será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. 6

7 7o O registro precário a que se refere o 4o prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo. 8o Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida. (Incluído pela Lei nº , de 2008) Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº , de 2004) 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 3o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) (Prorrogação de prazo) 4o Para fins do cumprimento do disposto no 3o deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I - emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei nº , de 2008) II - revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do certificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela Lei nº , de 2008) Cabe ressaltar que além das condições dispostas no art. 4º, o art. 28º dispõe sobre o limite mínimo de idade para a aquisição de arma de fogo: 7

8 ...Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008). Porte DO PORTE Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: I os integrantes das Forças Armadas; II os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; III os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinqüenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) V os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, se, no que couber, a legislação ambiental. X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 8

9 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1o-A Os servidores a que se refere o inciso X do caput deste artigo terão direito de portar armas de fogo para sua defesa pessoal, o que constará da carteira funcional que for expedida pela repartição a que estiverem subordinados. (Incluído pela Lei nº , de 2005) (Revogado pela Lei nº , de 2008) 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: (Incluído pela Lei nº , de 2014) I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; 2014) (Incluído pela Lei nº , de II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e nº , de 2014) (Incluído pela Lei III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. pela Lei nº , de 2014) (Incluído 1º-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº , de 2014) 2o A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4o desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº , de 2004) 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei. 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 9

10 I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº , de 2008) II - comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº , de 2008) III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 6o O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Incluído pela Lei nº , de 2008) Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar rar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. 2o A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4o desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de fogo. 3o A listagem dos empregados das empresas s referidas neste artigo deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. Art. 7o-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas no inciso XI do art. 6o serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições, tuições, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da instituição. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 1o A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe do pagamento de taxa. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 2o O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por 10

11 cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 3o O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4o desta Lei, bem como à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 4o A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 5o As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. (Incluído pela Lei nº , de 2012) Art. 8o As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei. Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: I demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; II atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei; III apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente. 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. 11

12 Além dessas passagens da Lei, que precisam ser assimiladas, é importante saber um ponto que é muito cobrado em prova: Os agentes públicos elencados no art. 6º do Estatuto podem portar a arma fora do serviço? Sim poderão, desde que suas carreiras sigam o regime de dedicação exclusiva. A situação muda quando tais agentes se aposentam, pois, nesse caso, deixam de exercer suas funções institucionais, conforme disciplinado pelo art. 33 do Decreto nº 5123/04. Aspectos Criminais Bem, agora que já tivemos uma noção administrativa sobre o assunto, vamos aos aspectos criminais do Estatuto. Crime de Posse Ilegal de Arma de fogo É OBRIGATÓRIO saber que posse e porte, para fins de estudo desta Lei, são conceitos distintos, existindo uma tipificação para o crime de posse de arma de fogo e outra tipificação para o crime de porte de arma de fogo! Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Sujeito Ativo Qualquer pessoa (crime comum). 12

13 Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública (de forma imediata) e a vida, a integridade física, a saúde, o patrimônio, dentre outros (de forma mediata). Objeto material Arma de fogo, acessório ou munição. Elemento Subjetivo Vontade (dolo) de possuir ou de manter sob sua guarda, não importando a intenção de uso ou de destino que o agente pensou em dar a arma, ao acessório ou para a munição. Consumação O crime se consuma no exato momento em que o agente mantém a arma de fogo, de uso permitido, em sua residência ou no seu local de trabalho sem a devida autorização. 1 Se a arma de fogo, acessório ou munição for de uso proibido, o crime será aquele tipificado no art. 16 do Estatuto; 2 Não estão incluídas neste tipo penal as armas brancas (ex. facas, navalhas, adagas, espadas, lâminas e etc., que continuam sendo tipificadas no art. 19 da Lei de Contravenções Penais (Lei nº 3.688/1.941); 3 Este crime pressupõe que a conduta seja praticada no interior da própria residência do agente (ou dependência desta: Ex. Quintal/Varanda). Se o agente estiver portando a arma em residência de outrem, mesmo que seja seu parente, haverá o crime de porte ilegal previsto no art. 14 do Estatuto. ATENÇÃO: O calçamento não faz parte da residência. Assim, se o agente estiver na posse de arma de fogo na calçada de sua residência, ele estará incorrendo no crime de porte ilegal e não de posse ilegal. Nos termos das normas administrativas, o calçamento é bem público protegido pelas Prefeituras Municipais. Da mesma forma que o veículo do agente também não é considerado como uma extensão de sua residência; 4 Este crime também pressupõe que a conduta possa ser praticada no interior do local de trabalho do agente, desde que ele seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. Se o agente estiver na posse de arma de fogo, mesmo que de uso permitido, em local de trabalho em que é 13

14 funcionário apenas, haverá o crime de porte ilegal previsto no art. 14 do Estatuto. ATENÇÃO: Segundo o STJ, não são considerados como locais de trabalhos para os fins deste artigo, o táxi para o taxista, a boleia do caminhão para o caminhoneiro, o barco para o seu capitão e etc; 5 É norma penal em branco, pois a expressão de uso permitido necessita ser complementada em seu conteúdo por outra norma/regulamento que discipline quais são as armas, acessórios e munições permitidas; 6 Por ser unissubsistente, não admite a forma tentada. ATENÇÃO: Se o agente for preso no trajeto até a sua residência ou local de trabalho, ou durante a compra, o crime será o de porte ilegal previsto no art. 14 do Estatuto e não um crime de posse ilegal tentada; 7 É crime de mera conduta, pois o legislador deixou de estabelecer um resultado finalístico, apenas descrevendo a conduta no tipo penal; 8 É crime permanente, pois a conduta de possuir ou manter se prolonga no tempo, renovando-se a cada instante; 9 É crime de perigo abstrato, ato, pois não se exige prova do efetivo perigo a outrem, bastando estar na posse, mesmo que desmuniciada, trancada em cofre ou desmontada, pois o crime se configura no momento em que não há a devida autorização. ATENÇÃO: Para a doutrina, prevalece o entendimento de que é imprescindível o exame pericial da arma, do acessório ou da munição para atestar que a mesma não se trata de réplica ou seja obsoleta (item de coleção). Para o STJ, a nulidade ou ausência de exame pericial não impede a configuração do crime, por ser crime de mera conduta. Caso fique estabelecido em laudo pericial que a arma, acessório ou munição é obsoleta ou item de coleção, não haverá responsabilização penal, sendo crime impossível; 10 Independentemente do número de armas que possuir, responderá o agente por um crime apenas, a quantidade deverá ser considerada pelo Magistrado na dosimetria da pena a ser aplicada. 14

15 Crime de Omissão de cautelas em relação à arma de fogo Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. Sujeito Ativo Qualquer pessoa. Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral (imediato). O deficiente mental ou menor de idade são sujeitos passivos de forma mediata. Objeto jurídico protegido Segurança pública (de forma imediata) e a vida, a integridade física e a saúde do deficiente mental ou menor (de forma mediata). Objeto material Arma de fogo. Elemento Subjetivo Negligência (culpa) por deixar de observar ou ter a cautela necessária. Consumação Segundo corrente majoritária, o crime se consuma no exato momento em que o menor ou o deficiente mental se apodera da arma de fogo devido à omissão de cautela. 1 Por ser crime culposo e omissivo próprio não se admite a forma tentada; 15

16 2 Se o menor ou deficiente mental se apodera da arma sem que fique caracterizada a negligência do proprietário dessa arma, não ocorrerá a sua responsabilização penal por este crime; 3 Na conduta tipificada no parágrafo único deste artigo, o crime será classificado como próprio, pois somente o proprietário ou o diretor responsável por empresa de segurança poderá cometer. ATENÇÃO: O prazo de 24 horas para ocorrer a consumação apenas começa a correr quando o proprietário ou o diretor responsável toma conhecimento da perda, do furto, do roubo ou do extravio. Neste caso, a responsabilização ocorrerá apenas se a omissão for dolosa. Se for uma omissão culposa, não haverá crime; Crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin ) Sujeito Ativo Qualquer pessoa. Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública. Objeto material Arma de fogo, acessório ou munição. Elemento Subjetivo É o dolo genérico de praticar qualquer uma das condutas descritas no tipo penal (núcleos do tipo). Consumação O crime se consuma no exato momento em que o agente pratica qualquer uma das condutas tipificadas, fora de sua residência ou do 16

17 local de trabalho em que é o titular, sem a devida autorização ou em desacordo com a regulamentação. 1 Se a arma de fogo, acessório ou munição for de uso proibido, o crime será aquele tipificado no art. 16 do Estatuto; 2 Não estão incluídas neste tipo penal as armas brancas (ex. facas, navalhas, adagas, espadas, s, lâminas e etc., que continuam sendo tipificadas no art. 18 da Lei de Contravenções Penais (Lei nº 3.688/1.941); 3 Este tipo penal é composto por 14 condutas. A depender de cada caso, o agente que cometer várias condutas concomitantemente ou em seqüência poderá responder por apenas um crime de porte ilegal (princípio da alternatividade) ou por vários crimes. Se as condutas forem distintas e não houver um nexo de interdependência entre elas, o agente estará praticando dois ou mais crimes distintos. Vamos supor que um agente tenha acabado de comprar uma arma de uso permitido em uma loja. O agente não tem a autorização de porte para esta arma. Mesmo assim, ele colocou a arma na cintura e caminhou até o seu carro, onde colocou a arma no banco do carona e passou a dirigir até a sua residência. Ao ser abordado em uma blitz policial, o agente foi preso por um astuto perito criminal que estudou no Ponto dos Concursos (rsrsrs...não resisti a brincadeira!). Neste caso, é claro que houve a prática de, pelo menos, 3 condutas por parte do agente (adquirir, portar e transportar), mas existe um nexo de dependência entre tais condutas. Agora, se este mesmo agente, já no dia seguinte empresta esta arma a um vizinho, ele passa a cometer 2 crimes distintos de porte ilegal: O do dia anterior e o do dia atual. 4 Pouco importa se o agente está se sentindo ameaçado e acredita que necessita de uma arma para a sua defesa pessoal. Veja que neste caso, o agente ao matar um desafeto em legítima defesa não responderá por homicídio mas responderá por porte ilegal; 17

18 5 É norma penal em branco, pois a expressão de uso permitido necessita ser complementada em seu conteúdo por outra norma/regulamento que discipline quais são as armas, acessórios e munições permitidas; 6 Admite a forma tentada; 7 É crime de mera conduta, pois o legislador deixou de estabelecer um resultado finalístico, apenas descrevendo a conduta no tipo penal; 8 É crime permanente, pois algumas condutas do tipo podem se prolongar no tempo, renovando-se a cada instante; 9 É crime de perigo abstrato, pois não se exige prova do efetivo perigo a outrem, pois o crime se configura no momento em que não há a devida autorização. ATENÇÃO: Para a doutrina, prevalece o entendimento de que é imprescindível o exame pericial da arma, do acessório ou da munição para atestar que a mesma não se trata de réplica ou seja obsoleta (item de coleção). Para o STJ, a nulidade ou ausência de exame pericial não impede a configuração do crime, por ser crime de mera conduta. Caso fique estabelecido em laudo pericial que a arma, acessório ou munição é obsoleta ou item de coleção, não haverá responsabilização penal, sendo crime impossível; 10 Independentemente do número de armas que possuir, responderá o agente por um crime apenas, a quantidade deverá ser considerada pelo Magistrado na dosimetria da pena a ser aplicada; 11 A quantidade de munição encontrada com o agente também não serve para inocentá-lo ou para a aplicação do princípio da insignificância pois, no caso, trata-se de um crime de perigo abstrato. Ocorre o crime mesmo se a arma estiver desmuniciada ou desmontada; A venda, a entrega ou o fornecimento de armas de fogo, acessórios e munições para crianças e adolescentes não muda a tipificação deste crime para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pois para este crime a relevância penal não está centrada na figura do recebedor mas sim na constatação ou não do uso permitido do objeto material. 18

19 O parágrafo único do art. 14 foi julgado inconstitucional pelo STF por ofensa ao princípio da proporcionalidade das penas. Entendeu o STF que, apesar de ser crime de mera conduta, existe um reduzido nível de segurança coletiva quando comparado aos crimes de lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade, cabendo a concessão da fiança. Crime de disparo de arma de fogo Disparo de arma de fogo Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin ) Sujeito Ativo Qualquer pessoa (inclusive aquele que tem porte legal de arma de fogo). Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública. Objeto material Arma de fogo ou munição. Elemento Subjetivo É o dolo genérico de disparar ou de acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela. Consumação O crime se consuma no exato momento do disparo da arma de fogo ou do acionamento da munição. 19

20 1 Admite a forma tentada (Ex. Caso a arma falhe ou se o agente for contido no momento do disparo); 2 - É crime de mera conduta, pois o legislador deixou de estabelecer um resultado finalístico, apenas descrevendo a conduta no tipo penal; 3 - Independentemente do número de disparos, responderá o agente por um crime apenas, desde que os disparos sejam seqüenciais ou realizados em uma mesma circunstância; 4 O disparo de arma de fogo absorve o crime de porte ilegal pois somente pode disparar uma arma aquela pessoa que a carrega consigo; 5 - Aquele que visa matar ou ferir outrem por meio de disparo de arma de fogo não comete dois crimes (disparo e homicídio ou disparo e tentativa de homicídio ou disparo e lesão corporal). No caso, aplica-se o princípio da consunção, ficando a ação de disparar absorvida pelos outros crimes, mais graves. O parágrafo único do art. 15 foi julgado inconstitucional pelo STF por ofensa ao princípio da proporcionalidade das penas. Entendeu o STF que, apesar de ser crime de mera conduta, existe um reduzido nível de segurança coletiva quando comparado aos crimes de lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade, cabendo a concessão da fiança. 20

21 Crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V vender, entregar ou fornecer, r, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Sujeito Ativo Qualquer pessoa. Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública. Objeto material Arma de fogo, acessório ou munição. Elemento Subjetivo É o dolo genérico de praticar qualquer uma das condutas previstas no tipo penal, não se exigindo uma finalidade em especial. 21

22 Consumação O crime se consuma no exato momento em que se aperfeiçoa uma das condutas descritas na norma, não se exigindo a produção de um determinado resultado. 1 Se a arma de fogo, acessório ou munição for de uso permitido, o crime será aquele tipificado no art. 12 ou art. 14 do Estatuto; 2 Não estão incluídas neste tipo penal as armas brancas (ex. facas, navalhas, adagas, espadas, lâminas e etc., que continuam sendo tipificadas no art. 18 da Lei de Contravenções Penais (Lei nº 3.688/1.941); 3 Este tipo penal é composto por 14 condutas. A depender de cada caso, o agente que cometer várias condutas concomitantemente ou em seqüência poderá responder por apenas um crime de porte ilegal (princípio da alternatividade) ou por vários crimes. Se as condutas forem distintas e não houver um nexo de interdependência entre elas, o agente estará praticando dois ou mais crimes distintos. 4 É norma penal em branco, pois a expressão de uso proibido necessita ser complementada, por exclusão, em seu conteúdo por outra norma/regulamento que discipline quais são as armas, acessórios e munições permitidas; 5 Admite a forma tentada; 6 É crime de mera conduta, pois o legislador deixou de estabelecer um resultado finalístico, apenas descrevendo a conduta no tipo penal; 7 É crime permanente, pois algumas condutas do tipo podem se prolongar no tempo, renovando-se a cada instante; 8 É crime de perigo abstrato, pois não se exige prova do efetivo perigo a outrem, pois o crime se configura no momento em que não há a devida autorização. ATENÇÃO: Para a doutrina, prevalece o entendimento de que é imprescindível o exame pericial da arma, do acessório ou da munição para atestar que a mesma não se trata de réplica ou seja obsoleta (item de coleção). Para o STJ, a nulidade ou ausência de exame pericial não impede a configuração do crime, por ser crime de mera conduta. Caso fique estabelecido 22

23 em laudo pericial que a arma, a, acessório ou munição é obsoleta ou item de coleção, não haverá responsabilização penal, sendo crime impossível; 9 Independentemente do número de armas que possuir, responderá o agente por um crime apenas, a quantidade deverá ser considerada pelo Magistrado na dosimetria da pena a ser aplicada; 10 A quantidade de munição encontrada com o agente também não serve para inocentá-lo ou para a aplicação do princípio da insignificância pois, no caso, trata-se de um crime de perigo abstrato. Condutas equiparadas Supressão ou alteração de sinal de identificação:...parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato;... Com esta tipificação, procura o Estado evitar o descontrole do armamento em circulação. A marcação, a numeração e a identificação por sinais devem estar registradas no SINARM. Transformação para arma de fogo de uso proibido ou para induzir a erro a autoridade pública:...parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:...; II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;... Para a primeira conduta (modificar), não é importante saber a finalidade do agente, sendo o dolo genérico. 23

24 Como por exemplo: O agente que serra o cano de uma espingarda a fim de transformá-la em uma escopeta. O agente que adiciona um lançador de granadas em uma espingarda de caça. Para a segunda conduta (dificultar ou induzir), o dolo é específico e precisa restar demonstrado para ocorrer a incriminação do agente. Como por exemplo: Trocar o cano da arma de fogo usada em um crime de homicídio para enganar o perito e se livrar da acusação. Posse, fabricação ou emprego de artefato explosivo ou incendiário:...parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;... Trata-se de crime de perigo, ou seja, basta a posse ou a fabricação para haver a consumação do crime. Este crime é doloso, assim, se houver um acidente no uso (emprego) e restar comprovada a modalidade da culpa (negligência, imprudência ou imperícia), o fato será atípico, desde que o agente possua autorização e esteja seguindo as normas regulamentares. Porte de arma de fogo com identificação raspada:...parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: IV portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

25 Neste e crime, quis o legislador atribuir tipificação distinta do inciso I deste artigo, punindo as condutas posteriores a alteração do armamento. Caso o agente raspe a identificação do armamento e passe a praticar as condutas do inciso IV, haverá apenas o crime do inciso I, por força do princípio da consunção. Se as condutas do inciso IV se prolongarem no tempo, passará o agente a responder pelos 2 crimes (incisos I e IV ). Venda, entrega ou fornecimento de arma de fogo a criança ou adolescente:...parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: V vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e... O Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, até mesmo aquele que possui porte/posse, porém, para haver a incriminação, deve restar comprovado o dolo. Assim, se a arma foi parar nas mãos de uma criança por negligência de seu pai, por exemplo, não haverá a tipificação por este inciso, mas sim pelo art. 13 do Estatuto. Atenção aqui galera, o sujeito passivo continua sendo o Estado e a coletividade. Veja que somos levados a crer que a criança será o sujeito passivo pois acreditamos que ela sempre acabará se ferindo ou se suicidando se receber uma arma de fogo. Mas e se ela receber a arma de fogo e matar um adulto? Foi nessa linha que pensou o legislador! Da mesma forma, o bem jurídico protegido continua sendo a segurança pública. Apenas de forma mediata é que surge o foco à proteção da vida e da integridade corporal ral da criança e do adolescente. Produção, recarga ou reciclagem de munição ou explosivo: 25

26 ...Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Vou ser chato aqui para contar um episódio que aconteceu comigo em sala de aula no RJ e reafirmar o quanto o estudo do português é necessário! Tive um aluno que errou uma questão na prova para analista do TRF pois pensou que a palavra recarregar disposta neste inciso significava pegar a munição e introduzir a mesma na arma. É claro que sempre ouvimos que recarregar significava isso mesmo, mas estamos em um mundo jurídico- formal onde o termo técnico existe e precisa ser utilizado. Introduzir a munição no tambor ou no carregador se chama municiar. Ao fecharmos o tambor (ex. revólveres) ou ao introduzirmos o carregador na arma (ex. pistolas), estaremos alimentando o armamento. Ao introduzir a munição na câmara, estaremos carregando ando o armamento. O erro daquele aluno na questão foi enquadrar a situação da prova, que relatava que o sujeito havia carregado a arma em seu carro, como a mesma situação prevista no inciso VI, afirmando se tratar do crime de recarga. No inciso deste artigo, a recarga significa que o agente está recarregando munição (ato de montar munições, reutilizando o estojo, inserindo nova espoleta, pólvora e projétil). Comércio ilegal de arma de fogo Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 26

27 Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. Sujeito Ativo Qualquer pessoa. Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública. Objeto material Arma de fogo, acessório ou munição. Elemento Subjetivo É o dolo de praticar qualquer uma das condutas previstas no tipo penal, exigindo uma finalidade em especial (crime formal): Obter proveito próprio ou alheio. Assim, se o agente recebe e de um amigo uma caixa fechada, sem saber que no seu interior existe uma pistola.40, para que guarde com outras ferramentas até que aquele amigo volte de uma viagem, o agente não estará cometendo o crime do art. 17 pois sequer sabia que guardava consigo uma arma de fogo! Consumação O crime se consuma no exato momento em que se aperfeiçoa uma das condutas descritas na norma, independentemente da obtenção do proveito próprio ou alheio. 1 Doutrina e jurisprudência há muito discutem sobre as diferenças entre as vendas habituais e vendas eventuais para fins de tipificação ou não deste crime. Parece que a melhor doutrina advoga no sentido de que apenas aqueles que realizam o comércio habitual poderão ser enquadrados neste artigo; 2 Segundo o STJ, o comércio de arma de fogo realizado pela internet por si só não atrai a competência da Justiça Federal. Para que isso ocorra, há que ficar comprovado o tráfico internacional tipificado no art

28 3 Se a arma, munição ou acessório for de uso proibido ou restrito, haverá a majoração da pena pela metade (art. 19). Tráfico Internacional de arma de fogo Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Sujeito Ativo Qualquer pessoa. Sujeito Passivo Estado e a sociedade em geral. Objeto jurídico protegido Segurança pública. Objeto material Arma de fogo, acessório ou munição. Elemento Subjetivo É o dolo de praticar qualquer uma das três condutas previstas no tipo penal, não se exigindo finalidade especial. Consumação O crime se consuma no exato momento em que se aperfeiçoa uma das condutas descritas na norma. Segundo a melhor jurisprudência, o termo favorecer importa em qualquer forma de ajuda na importação (entrada no país) ou na exportação (saída do país). Assim, o favorecedor não é partícipe, mas coautor. Ele só seria um mero partícipe se a norma penal não descrevesse o termo favorecer no tipo. Ainda neste ponto, não precisa haver a efetiva entrada ou saída do armamento do território para que o favorecedor seja tipificado, basta ter ocorrido qualquer ajuda nesse sentido! 28

29 1 A preocupação do legislador nesse ponto não está centrada no comércio, mas sim na entrada ou saída do território. Assim, pouco importa, diferentemente do art. 17 da Lei, se o agente visa o comércio ou a industrialização. Mesmo que o agente importe o armamento para a defesa pessoal, uma única vez, restará configurado o crime de tráfico internacional! Lembro que durante a nossa viagem de ouro, na época em que era da Marinha, vários amigos de turma trouxeram presentes de outros países. Teve um que trouxe uma pistola belga para a proteção pessoal, pois, segundo ele, a arma era excelente e o preço era imbatível. Acontece que nos dias precedentes à atracação de retorno ao Brasil, fomos notificados que haveria uma inspeção federal sobre os bens trazidos ao País. Por sorte dele, um Oficial Superior relatou um fato ocorrido no passado com outra pessoa que também havia comprado uma arma e acabou preso por tráfico internacional ao desembarcar. Bem amigos, não lhe restou outra opção se não a de presentear o Deus Netuno com uma pistola belga (lançou a arma ao mar!). 2 Se a arma, munição ou acessório for de uso proibido ou restrito, haverá a majoração da pena pela metade (art. 19). Causas de aumento de pena... Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito... Fique muito esperto aqui, pois essa majorante apenas incide sobre os crimes de comércio ilegal e tráfico internacional al de armas de fogo....art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6o, 7o e 8o desta Lei

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