MULHERES, SEDUÇÃO E PODER: JEHAN SADAT (1933) 1

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1 MULHERES, SEDUÇÃO E PODER: JEHAN SADAT (1933) 1 Ricardo Vélez Rodríguez Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de Sousa, da UFJF. Membro do conselho Editorial da BIBLIEX. rive2001@gmail.com Jehan Sadat, nascida no Alto Egito em 1933, casou com Anwar Sadat, então oficial do Exército egípcio, em Desde muito cedo passou a lutar em prol da emancipação das mulheres na conservadora sociedade islâmica. Ao ensejo das múltiplas guerras com Israel, nas quais o seu país se envolveu ao longo dos anos 60 e 70, Jehan Sadat passou a se engajar na luta pacifista e na ação social tendente a minorar os sofrimentos dos feridos de guerra e das suas famílias. Primeira dama do Egito quando Anwar Sadat tornou-se Presidente desse país após a morte de Nasser em 1970, aproveitou a sua posição para firmar políticas de assistência aos jovens, às mulheres e aos inválidos de guerra. Para realizar os seus objetivos, elegeu-se deputada à assembléia provincial de uma das regiões mais pobres do Egito, a fim de conseguir mudar a retrógrada legislação que tornava as mulheres servas dos homens e que mantinha os camponeses, os felás, no estado de semi-escravidão que os caracterizava desde a época dos Faraós. 1 Este texto serviu como Introdução à obra de Jehan Sadat, publicada pela Bibliex, em 2005, com o título de: Uma mulher egípcia Autobiografia de uma extraordinária mulher dos tempos modernos, (tradução de Roberto Rodrigues), Rio de Janeiro: BIBLIEX, 2005, 408 pgs.

2 De outro lado, Jehan engajou-se de forma corajosa na política pacifista traçada por Anwar Sadat, tendo sofrido, em decorrência dessa sua atuação, o ostracismo de parte da maioria dos países islâmicos, que passaram a considerá-la como um antiexemplo que poderia descaminhar as mulheres nos vários países submetidos à cultura muçulmana. Isso apesar de Jehan Sadat, sem jamais ter descuidado as suas funções como mãe de quatro filhos, ter defendido sempre as legítimas reivindicações dos países árabes para verem respeitada a sua soberania, no contexto internacional. Os ataques tornaram-se mais ferozes quando da ascensão dos xiitas ao poder no Irã (em 1979), situação que deu ensejo a um reforço do fanatismo entre os palestinos, os líbios e os egípcios principalmente. Após o assassinato de Anwar Sadat, em 1981, por fanáticos muçulmanos ligados ao exército, Jehan continuou com a sua ação social, alternando-a com a vida acadêmica, para a qual foi se preparando com afinco. Em 1978 formou-se em Literatura Árabe pela Universidade do Cairo, tendo culminado ali o mestrado em 1980 e o doutorado em Em meados dos anos 80 tornou-se professora da mencionada Universidade, cargo que obteve por concurso. Recebeu o título de doutora honoris causa da Universidade das Filipinas e a partir de 1986 passou a exercer as funções de professora visitante de algumas Universidades americanas, bem como de conferencista em eventos internacionais em favor da paz e da emancipação feminina. Jehan Sadat Jehan Sadat A Autora, que reside atualmente nos Estados Unidos, pretende, através do relato autobiográfico da sua vida ao lado do Presidente Anwar Sadat, destacar os aspectos positivos da política modernizadora desse mandatário, bem como a contribuição dada por ela a esse processo, notadamente no que diz relação ao papel da mulher na sociedade

3 islâmica, como coadjuvante do poder público na formulação e na realização de políticas sociais e em prol da conquista da paz entre árabes e israelenses. A autobiografia escrita por Jehan Sadat foi publicada, no Brasil, pela Biblioteca do Exército Editora, em 2005, com o título de: Uma mulher egípcia Autobiografia de uma extraordinária mulher dos tempos modernos, (tradução de Roberto Rodrigues). O livro, com 408 páginas, possui 14 capítulos e um epílogo. Partindo do dramático relato do assassinato do Presidente egípcio Anwar Sadat por um grupo de militares fanáticos em outubro de 1981, a obra se remonta até o final dos anos 40, quando Jehan e Anwar Sadat se conheceram e contraíram matrimônio, passando logo pela participação de Sadat na revolta nacionalista de 1952 contra o rei Faruk e a ocupação inglesa. São lembrados fatos importantes da história egípcia contemporânea, como o golpe de Estado de Nasser em 1953 e as reformas revolucionárias por ele efetivadas, bem como a ocupação do Egito, entre 1957 e 1967, pela Força de Paz das Nações Unidas, em face do fechamento do Canal de Suez e do conflito que se seguiu em Outros episódios recordados pela autora são a Guerra dos Seis Dias (1967), a morte de Nasser em 1970 e a sua substituição por Sadat, assim como a Guerra do Yom Kippur (1972). A obra detém-se especialmente no período compreendido entre 1974 e 1981, que se caracterizou pelo reformismo democrático empreendido por Anwar Sadat, junto com a sua agressiva política de paz com Israel. A obra de Jehan Sadat revela-nos uma mulher de grande sensibilidade humana. Filha de pai egípcio e mãe inglesa, já desde muito cedo, no seu lar, a nossa autora aprendeu a conviver com o multiculturalismo no seio da família. Muçulmana fervorosa, Jehan educou os filhos na mais pura fé islâmica, sempre destacando os aspectos moderados e de tolerância para com outros credos. Esta atitude, no seu entender, constitui parte essencial dessa tradição religiosa. Isso não significou, no entanto, para a Autora, menos patriotismo. Já desde a sua infância, Jehan cultivou o sentimento de respeito pelo seu país, que a levava a considerar como uma ofensa a ocupação inglesa do Egito. Lutou sempre contra essa situação e após ter-se efetivado a saída das tropas inglesas ao ensejo da Guerra de Suez e da presença, na região, das forças da ONU, vemo-la lutar, com denodo, pelo fim de qualquer

4 tipo de presença militar estrangeira. Durante os repetidos conflitos com Israel, ao longo dos anos 60 e 70, Jehan Sadat foi uma incansável defensora dos interesses egípcios, bem como das reivindicações dos palestinos e das demais nações árabes. Mas sempre se distanciando do fanatismo religioso, fator que ela considerava como fonte de incompreensão e violência. Quando Anwar Sadat deu início à sua política de aproximação com Israel, em meados dos anos 70, encontrou na sua mulher o mais decidido ponto de apoio. Jehan achava que somente uma política de convivência pacífica entre árabes e israelenses traria benefício para ambas as culturas. Ela considerava que o primeiro passo consistiria na materialização de um tratado de paz duradouro entre Egito e Israel. Conforme confessa no seu livro, enfrentou com coragem as ameaças provenientes dos setores radicais do mundo islâmico, que se posicionavam contra a sua política de defesa dos direitos das mulheres, bem como contra a sua participação, ao lado de Sadat e dos líderes israelenses e norte-americanos, nas reuniões que acompanharam a elaboração dos tratados de paz. O valor da obra radica especialmente na sinceridade do testemunho de Jehan, em face da difícil tarefa de conseguir a convivência pacífica num mundo em que culturas religiosas diferentes estão contrapostas, e em que ódios seculares acirraram os conflitos de interesses. A mensagem de Jehan é de claro sabor humanístico e intercultural: não haverá paz no mundo de hoje se umas culturas não se abrirem às outras, tentando compreender os seus valores fundantes. Da cultura islâmica os ocidentais podem aprender a sinceridade da fé religiosa, o valor do convívio familiar, o respeito pelas tradições dos ancestrais, a solidariedade entre os irmãos da mesma fé em face das dificuldades da vida. Da cultura ocidental os islâmicos podem aprender o equilíbrio entre fé e razão, a tolerância em matéria cultural, religiosa e política, os ideais da democracia representativa e da participação cidadã, a valorização do progresso e das liberdades. Ambas as culturas, a islâmica e a cristã, considera Jehan, estão chamadas a dar ao mundo o testemunho de uma fé alicerçada no amor ao próximo e definitivamente comprometida com a busca da paz.

5 Capa da edição, em língua inglesa, em 2002, da obra autobiográfica de Jehan Sadat Num momento, como o que estamos vivendo, de acirramento dos fundamentalismos políticos e religiosos e de busca de formas mais justas de desenvolvimento econômico e nas relações entre os países, a mensagem de tolerância e abertura de Jehan Sadat é de alto valor cultural e político. De outro lado, em face do crescente interesse das pessoas nos países ocidentais no sentido de melhor conhecerem os meandros da cultura islâmica, a obra de Jehan traz uma descrição colorida e cálida do que é a fé islâmica vivida em profundidade por pessoas que, como ela, buscam a paz, o convívio tranqüilo entre as nações e o progresso. Estamos diante de um livro de grande valor humanístico, pelas razões expostas anteriormente. A narrativa é cativante, os diálogos entre a autora e as personagens do seu entorno familiar e social são vivas e não perdem nunca a empolgação de quem pretende mostrar que a paz e as relações sociais mais justas são ideais concretizáveis e não apenas desejos abstratos. O livro em apreço é um testemunho cálido de uma mulher que não quis

6 se deixar limitar às suas funções de dona de casa, mas que, de forma corajosa, decide participar da política do seu país e da construção de relações internacionais mais justas. O presidente egípcio Anwar Sadat Valeria a pena, para concluir, citar as palavras com que Henry Kissinger referiu-se à obra em apreço: "A história de Jehan Sadat é a autêntica e apaixonada descrição de uma vida como muçulmana emancipada, patriota, esposa e mulher, uma autobiografia extraída do mundo islâmico, única até hoje no seu gênero. Jehan Sadat é a primeira mulher do Egito moderno a desempenhar um papel relevante em seu país e no contexto mundial, e tudo às suas próprias custas. Jehan Sadat é uma mulher talentosa. Inteligente, corajosa e profundamente humana, permitiu, ao longo de uma vida cheia de triunfos e tragédias, que outros participassem do seu talento".

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