ÍNDICE Departamento de Emissão e Tesouraria GENUINIDADE DAS NOTAS DE EURO Manual destinado a profissionais bancários INTRODUÇÃO 3

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3 ÍNDICE... INTRODUÇÃO 3 CAPÍTULO I - A Nota de Euro 5 1. Características da nota de euro 6 2. Dimensão, cor e tema das notas 8 3. Elementos de segurança 10 Elementos de segurança para público 10 Elementos de segurança para profi ssionais A Reprodução de notas de euro 16 CAPÍTULO II - Métodos de verifi cação da autenticidade da nota de euro Metodologia Tocar-Observar-Inclinar Equipamentos auxiliares de análise para profi ssionais 22 CAPÍTULO III - A recirculação de notas de euro 25 Inspecções do Banco de Portugal às entidades recirculadoras 26 CAPÍTULO IV - Combate à fraude Contrafacção 29 Combate à contrafacção 30 Estruturas de combate à contrafacção 31 Retenção de notas contrafeitas ou suspeitas Notas tintadas por sistemas anti-roubo 35 CAPÍTULO V - Perguntas Frequentes do Caixa Bancário 37 CONTACTOS 39 Departamento de Emissão e Tesouraria GENUINIDADE DAS NOTAS DE EURO Manual destinado a profissionais bancários 1

4 BANCO DE PORTUGAL Departamento de Emissão e Tesouraria cncontrafaccoes@bportugal.pt Complexo do Carregado, Apartado Carregado Design DSA Departamento de Serviços de Apoio Serviço de Edições e Publicações Av. Almirante Reis, 71-2.º Lisboa Distribuição DET Departamento de Emissão e Tesouraria Impressão e Acabamento Security Print - Sociedade de Indústria Gráfica, Lda. Lisboa, 2010 Tiragem exemplares Depósito Legal n.º /10 ISBN

5 INTRODUÇÃO... O n.º 1 do artigo 106.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia e o artigo 16.º dos Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais concedem ao Eurosistema o mandato legal de emitir notas de euro. Uma das atribuições fundamentais para a execução desse mandato consiste em garantir a integridade e a preservação das notas de euro em circulação e, consequentemente, assegurar a confi ança do público nas notas de euro. Neste quadro, os bancos centrais nacionais asseguram, no âmbito das suas responsabilidades de emissores legais, a obrigação de garantir a autenticidade e boa qualidade das notas em circulação. No combate à contrafacção, está cometida aos bancos centrais a tarefa da promoção de conhecimentos e informação sufi ciente junto dos vários públicos que utilizam e manuseiam numerário, com vista à sua protecção contra uma possível tentativa de passagem de notas contrafeitas. Nessa medida, cabe aos bancos centrais da Área do Euro, no cumprimento das suas funções no contexto de funcionamento do Eurosistema, corporizar as orientações do Banco Central Europeu em matéria de promoção de iniciativas de divulgação de conhecimento e informação sobre a nota de euro. Com a publicação em Portugal do Decreto-Lei n.º 195/2007 de 15 de Maio, que regula a actividade de recirculação de notas de euro, fi cou determinado, entre o mais, o dever das entidades envolvidas naquela actividade de promoverem a formação dos seus colaboradores que directamente manuseiem com numerário, como condição habilitante para a verifi cação manual da autenticidade e qualidade das notas de euro que recebam do público. Por outro lado, o mesmo diploma prevê a colaboração do Banco de Portugal nas acções de formação destinadas àqueles profi ssionais, pelo que tem desenvolvido conteúdos formativos e informativos, tendentes à preparação e formação dos profi ssionais para a actividade de recirculação. O presente Manual pretende constituir-se, nessa linha, como um importante instrumento de trabalho para os profi ssionais bancários no desenvolvimento da sua actividade diária, porquanto disponibiliza conteúdos explicativos sobre os elementos de segurança da nota de euro, a metodologia Tocar-Observar-Inclinar e as regras de retenção de notas contrafeitas ou suspeitas. O Manual contém ainda informação sobre notas tintadas por dispositivos anti-roubo, sobre a reprodução de notas e sobre o regime legal da recirculação de notas de euro. No capítulo fi nal, é possível encontrar a resposta a algumas questões práticas com que o caixa bancário se pode ver confrontado na sua actividade diária. Para solicitar o presente manual por favor dirija um pedido para o Centro Nacional de Contrafacções Complexo do Carregado - Apartado Carregado Ou através da caixa electrónica: cncontrafaccoes@bportugal.pt 3

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7 CAPÍTULO I A nota de euro... As notas de euro são emitidas pelos bancos centrais nacionais da Área do Euro, sob autorização expressa do Banco Central Europeu, a quem cabe o direito exclusivo de autorizar a emissão de notas na área do euro. Existem sete denominações: 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros, sendo as mesmas idênticas em toda a Área do Euro. Primeira série das notas de euro Durante a fase de concepção da nota de euro, a cooperação estabelecida com vários parceiros, entre os quais a União Europeia de Cegos, possibilitou que as notas de euro contenham características e elementos de segurança adequados que permitem não só a sua identifi cação por todos os utilizadores de numerário, bem com a verifi cação da sua genuinidade. 5

8 Características da nota de euro 6 As notas de euro possuem características comuns a todas as denominações, tais como: a bandeira da União Europeia, o símbolo copyright, as iniciais do BCE, a assinatura do presidente do BCE e a designação da moeda euro em caracteres do alfabeto latino e grego. a. A Bandeira da União Europeia Bandeira da União Europeia b. O símbolo copyright Símbolo do copyright A bandeira da Europa além de simbolizar a União Europeia representa também a unidade e a identidade da Europa. O círculo de estrelas douradas representa a solidariedade e a harmonia entre os povos da Europa. As estrelas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade. O símbolo indica que os direitos de autor estão protegidos. A reprodução de notas de euro é proibida à excepção das situações previstas na Decisão BCE/2003/4 publicada no Jornal Ofi cial da União Europeia em 25 de Março de 2003 (ver Capítulo 4).

9 ... c. As iniciais do Banco Central Europeu em cinco variantes linguísticas Iniciais do BCE em 5 variantes linguísticas As iniciais do Banco Central Europeu em cinco variantes linguísticas representam as línguas ofi ciais dos países que à data de introdução do Euro integravam a União Europeia. d. A assinatura do Presidente do BCE Assinaturas na nota de euro As notas de euro possuem uma assinatura, podendo apresentar a assinatura do primeiro presidente do BCE Willem F. Duisenberg ou a do actual presidente Jean-Claude Trichet, que assumiu o cargo a 1 de Novembro de e. A designação da moeda Euro em caracteres do alfabeto latino e grego Designação do euro 7

10 Dimensão, cor e tema das notas 8 Visualmente, as denominações das notas de euro distinguem-se pela sua dimensão, cor e tema. Dimensão Quanto maior for o valor da nota, maior é a sua dimensão, quer em comprimento quer em altura, com excepção das notas de 100, 200 e 500 euros que têm a mesma altura mas comprimento diferente. Cor Para cada denominação existe uma cor defi nida. Tema As notas de euro têm como tema Idades e Estilos da Europa, e reproduzem os estilos arquitectónicos de sete períodos da história cultural europeia: clássico, românico, gótico, renascentista, barroco e rocócó, arquitectura do ferro e do vidro e arquitectura moderna (século XX), estando defi nido um estilo arquitectónico para cada denominação. Os desenhos das notas de euro representam elementos reais, tais como janelas ou pórticos (frente da nota) e pontes (verso da nota). Estes elementos não correspondem a nenhuma construção existente na realidade, tendo sido idealizados pelo autor das notas - Robert Kalina, do Banco Central da Áustria. Robert Kalina Simbolismo dos desenhos O círculo de 12 estrelas que fi gura nas notas de euro signifi ca o dinamismo e a harmonia na Europa contemporânea. As janelas e pórticos que predominam na frente das notas simbolizam o espírito de abertura e cooperação da Europa. Janela da nota de 20 No que diz respeito às pontes que fi guram no verso das notas, elas representam uma metáfora sobre a comunicação e cooperação entre os povos da Europa e entre a Europa e o resto do mundo. Ponte da nota de 500

11 ... Características específi cas de cada denominação: 5 euros 10 euros 20 euros 50 euros 100 euros 200 euros 500 euros Dimensões: 120 x 62 mm Cor: cinzento Período arquitectónico representado: Clássico Dimensões: 127 x 67 mm Cor: vermelho Período arquitectónico representado: Românico Dimensões: 133 x 72 mm Cor: azul Período arquitectónico representado: Gótico Dimensões: 140 x 77 mm Cor: cor-de-laranja Período arquitectónico representado: Renascentista Dimensões: 147 x 82 mm Cor: verde Período arquitectónico representado: Barroco e Rococó Dimensões: 153 x 82 mm Cor: amarelo-torrado Período arquitectónico representado: Era da Arquitectura em Ferro e Vidro Dimensões: 160 x 82 mm Cor: púrpura Período arquitectónico representado: Século XX (Arquitectura Moderna) 9

12 Elementos de segurança A produção das notas de euro é desenvolvida de acordo com os mais elevados padrões internacionais de segurança, reunindo alguns dos melhores elementos de segurança já utilizados nas notas nacionais dos Estados-Membros da Área do Euro, a que foram acrescidos novos elementos, especifi camente concebidos para o Euro, tendo esta diversidade por objectivo difi cultar de forma signifi cativa a sua imitação. Os elementos de segurança existentes numa nota de euro estão orientados para três grandes grupos de utilizadores: público (papel-moeda, a impressão em relevo, as marcas de água, o fi lete de segurança, o registo frente/verso, a banda iridescente e banda holográfi ca, o elemento que muda de cor e o elemento holográfi co, a mini impressão e a numeração), profissionais que operam com numerário (além dos anteriormente referidos, as propriedades do papel-moeda, as fi bras fl uorescentes, a micro impressão, as tintas com reacção à luz ultravioleta, as propriedades magnéticas da numeração e as tintas com reacção à luz infravermelha) e bancos centrais (elementos de segurança confi denciais e não divulgados). Elementos de segurança para público Papel-moeda O papel da nota de euro é 100% constituído por fi bras de algodão. Esta composição confere às notas de euro um toque especial, imediatamente reconhecível, e a durabilidade para que resistam, mais do que os outros tipos de papel, à passagem de mão em mão nas mais diversas circunstâncias. Flor de algodão Impressão em relevo A impressão em relevo (também conhecida por impressão em talhe doce) produz rugosidade, perceptível ao tacto. Nas notas de euro esta impressão encontra-se presente apenas na frente da nota. Os elementos impressos em relevo são: as iniciais do Banco Central Europeu, o(s) algarismo(s) que indica(m) o valor da nota, as linhas verticais que se encontram junto a esse(s) algarismo(s) e as janelas ou pórticos. 10

13 ... Localização da impressão em relevo Nas notas de 200 e 500 euros, esta impressão foi reforçada através da inclusão de marcas tácteis que têm por objectivo facilitar o reconhecimento destas denominações por invisuais e amblíopes. Marcas tácteis nas notas de 200 e 500 Marcas de água As marcas de água são fi guras obtidas através da variação da espessura do papel durante o seu processo de fabrico, sendo visíveis à transparência ou contra uma fonte de luz. As notas de euro possuem 2 marcas de água: a marca de água claro/ escuro que corresponde ao pórtico ou janela representada na frente da n + ota e a marca de água de arame que corresponde ao valor da nota. Marcas de água da nota de 5 Filete de segurança O fi lete de segurança é um fi lamento plástico contínuo que se encontra totalmente incorporado (embebido) no papel de nota de euro. O fi lete é metalizado, possuindo texto e características magnéticas. O fi lete de segurança encontra-se na zona central esquerda da nota, sendo visível quando a nota é colocada à transparência. No fi lete pode ler-se a palavra EURO e o valor da denominação. Filete de segurança na nota de 50 Iniciais do BCE Linhas verticais Denominação Pórtico 11

14 Elementos de segurança Registo frente/verso O registo frente/verso é composto por marcas irregulares impressas em ambos os lados da nota de euro, que se complementam se vistas à transparência formando o valor da respectiva denominação. Registo frente/verso na nota de 20 Banda holográfica Presente nas notas de menor valor: ( 5, 10 e 20), a banda holográfica assume a forma de uma banda laminada difractiva que mede aproximadamente 8 mm de largura. Este elemento de segurança encontra-se no lado direito da frente da nota, a toda a sua altura e permite observar uma superfície de cores intensas, quando esta é inclinada em diferentes ângulos. Ao inclinar a nota é possível observar alternadamente o símbolo do Euro numa cor viva e os algarismos referentes ao seu valor. Banda holográfica na nota de 5 O holograma apresenta ainda, quando observado à transparência, o símbolo do Euro a ponteado. Símbolo do Euro a ponteado na banda holográfi ca da nota de 5 Banda Iridescente No verso das notas de 5, 10 e 20, sensivelmente a meio, está impressa a banda iridescente. Esta banda de cor neutra apresenta o símbolo do Euro e o valor da denominação e irá brilhar quando a nota é inclinada sob uma luz forte. Banda iridescente na nota de 20 Elemento Holográfico As notas de euro de alto valor: 50, 100, 200 e 500, possuem um elemento holográfi co que se encontra presente no lado direito da frente da nota, com a forma de elemento laminado de efeito difractivo. Ao inclinar a nota em diferentes ângulos, vê-se alternadamente os algarismos referentes ao seu valor e o motivo arquitectónico representado (pórtico ou janela), numa cor viva. Elemento holográfico na nota de 50 O holograma apresenta ainda, quando observado à transparência, o símbolo do Euro a ponteado. Símbolo do Euro a ponteado no elemento holográfico da nota de 50 12

15 ... Elemento que muda de cor Presente no canto inferior direito do verso das notas maior valor: 50, 100, 200 e 500, este elemento impresso com tinta de cor variável muda de cor consoante o ângulo de observação. Com efeito, os algarismos referentes ao valor, quando observados de frente, assumem a cor púrpura mas, quando observados sob outro ângulo mudam de cor, passando a verde-azeitona ou mesmo castanho. Elemento que muda de cor na nota de 50 Mini texto O mini texto consiste numa impressão de inscrições de dimensão reduzida (0,8 mm), legíveis a olho nu. Mini texto na nota de 100 Número de série O número de série é único e identifi cador da nota, sendo impresso duas vezes no seu verso: a preto no lado no superior direito e na cor predominante da denominação, no lado inferior esquerdo. Número de série O número de série nas notas de euro é composto por 12 caracteres: 1 letra + 11 dígitos, sendo a letra correspondente ao país responsável pela produção da nota. Localização do número de série 13

16 Elementos de segurança Informação disponível à data de É possível que uma nota lavada acidentalmente brilhe sob uma lâmpada de luz ultravioleta. 2. É possível que numa nota lavada acidentalmente as fi bras fl uorescentes não reajam a uma luz ultravioleta. Apenas as letras indicadas na tabela poderão ser utilizadas à data de 1 de Junho de Alemanha Áustria Bélgica Chipre Espanha X N Z G V Eslovénia Finlândia França Grécia Holanda H L U Y P Irlanda Itália Malta Portugal Eslováquia T S F M E Quadro com prefi xos utilizados nas notas de euro Elementos de segurança para profissionais Papel-moeda Dado que a segurança do papel é essencial para a produção de notas seguras, o papel das notas de euro apresenta características distintas do papel comercial, tais como fi bras de algodão, fi bras fl uorescentes, gramagem de 85g/m 2, coloração variável de acordo com a denominação, e ainda ausência de fl uorescência 1. Fibras fluorescentes As fi bras fl uorescentes estão distribuídas aleatoriamente pela superfície da nota (frente e verso). Estas fi bras apenas são visíveis quando o papel é exposto à luz ultravioleta 2, apresentando-se de cor verde, azul e vermelha. Fibras fl uorescentes na nota de euro Micro texto Em todas as notas são impressos micro textos que consistem em inscrições de dimensão muito reduzida (0,2 mm), só legíveis com a utilização de lupa. A sua localização é variável de denominação para denominação, encontrando-se presente tanto na frente, como no verso das notas. O micro texto dependendo da sua localização poderá assumir a designação EURO, EYPΩ e/ou o valor da nota. Micro texto na nota de 100 Tintas com reacção à luz ultravioleta Na impressão de uma nota de euro, são utilizadas tintas que contêm pigmentos com reacção à luz ultravioleta (tintas fl uorescentes). As referidas tintas são utilizadas na impressão: da bandeira da União Europeia, da assinatura do Presidente do BCE, do Mapa da Europa, ponte e denominação. 14

17 ... À luz ultravioleta, as tintas fl uorescentes terão a seguinte reacção: Bandeira da União Europeia O azul da bandeira passa a verde e as 12 estrelas passam de amarelo a cor-de-laranja. Bandeira da União Europeia à luz ultravioleta Assinatura do Presidente do BCE A assinatura do Presidente do BCE passa de azul a verde. Assinatura do Presidente do BCE à luz ultravioleta Mapa da Europa, ponte e denominação A tonalidade da ponte, do mapa da Europa e da denominação converte-se em amarelo-esverdeado Verso da nota de 5 à luz ultravioleta Tintas com reacção à luz infravermelha Na impressão de uma nota de euro são utilizadas tintas especiais que têm reacções diferentes quando expostas à luz infravermelha. Ao observar a nota com um equipamento de luz infravermelha, na frente da nota apenas será visível metade do pórtico ou janela. Frente da nota de 20 vista à luz infravermelha Frente da nota de 100 vista à luz infravermelha No verso da nota apenas será visível a numeração da direita, com excepção das notas de alto valor, onde também será igualmente visível o seu valor (elemento que muda de cor). Verso da nota de 10 vista à luz infravermelha Verso da nota de 50 vista à luz infravermelha 15

18 A Reprodução de Notas de Euro A reprodução de notas expressas em euros, total ou parcial, e qualquer que seja o processo técnico utilizado, encontra-se legalmente proibida, com excepção das reproduções efectuadas no respeito das regras estabelecidas pelo Banco Central Europeu (Decisão do Banco Central Europeu, de 20 de Março de 2003, relativa às denominações, especifi cações, reprodução e retirada de circulação de notas de euro BCE/2003/4), para afastar o risco de confusão com as notas de euro genuínas. Artigo 2.º da Decisão BCE/2003/4, publicada no Jornal Oficial da União Europeia em 25 de Março de Artigo 2.º - Regras aplicáveis à reprodução de notas de euro Uma vez que não existe o risco de o público as poder confundir com notas de euro genuínas, presumem-se lícitas as reproduções que estejam em conformidade com os critérios a seguir expostos: a) reproduções de uma só face de uma nota de euro, conforme especifi cada no artigo 1.º, desde que as suas dimensões correspondam, no mínimo, a 125 % do comprimento e da largura ou, no máximo, a 75 % do comprimento e da largura da correspondente nota de euro especifi cada no artigo 1.º; b) reproduções das duas faces de uma nota de euro, conforme especifi cada no artigo 1.º, desde que as suas dimensões correspondam, no mínimo, a 200 % do comprimento e da largura ou, no máximo, a 50 % do comprimento e da largura da correspondente nota de euro especifi cada no artigo 1.º; c) reproduções de elementos individuais do design de uma nota de euro, conforme especifi cada no artigo 1.º, desde que não fi gurem contra um fundo que se assemelhe a uma nota de banco; d) reproduções de uma só face mostrando parte do lado da frente ou do verso de uma nota de euro, desde que essa parte seja de dimensões inferiores a um terço do tamanho original da frente ou verso da correspondente nota de euro conforme especifi cada no artigo 1.º; e) reproduções feitas de material claramente distinto de papel e que tenha um aspecto visivelmente diferente do que é utilizado no fabrico das notas de banco; ou f) reproduções intangíveis disponibilizadas por via electrónica em sítios web, através de meios de transmissão com ou sem fi os, ou ainda por qualquer outra forma que permita ao público aceder às mesmas de local e ocasião individualmente escolhidos, desde que: a palavra SPECIMEN esteja impressa na diagonal da reprodução, em Arial ou outro tipo de caracteres semelhante; que o comprimento da palavra SPECIMEN e a sua altura 16

19 correspondam, no mínimo, a 75 % do comprimento e a 15 % da largura da reprodução, respectivamente, e que seja de uma cor não transparente (opaca) que contraste com a cor predominante da correspondente nota de euro conforme especifi cada no artigo 1.º; e ainda que a resolução de uma reprodução electrónica em tamanho original não exceda 72 dpi.) No caso de subsistirem dúvidas sobre a conformidade da reprodução com as regras aplicáveis à reprodução de notas de euro, poderá e deverá ser solicitada a apreciação ao Banco de Portugal. Deverá ter-se sempre em atenção que a reprodução da nota de euro com inobservância das condições e regras referidas confi gura uma contra- -ordenação e, como tal, é punível com coima

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21 ... CAPÍTULO II Métodos de verificação da autenticidade da nota de euro Metodologia Tocar-Observar-Inclinar A autenticidade de uma nota de euro pode ser aferida recorrendo à metodologia Tocar Observar Inclinar que associa a verifi cação de vários elementos de segurança. Metodologia Tocar-Observar-Inclinar Esta metodologia permite aos utilizadores de numerário verifi car a genuinidade de uma nota de forma fácil e efi caz e sem a necessidade de recorrer a equipamentos de apoio. Através de simples procedimentos como Tocar no papel-moeda, Observar a nota à transparência e Inclinar a nota, é possível verifi car vários elementos de segurança e as suas características. Tocar a nota Tocar O recurso ao tacto permite identifi car a existência da impressão em relevo, nos seguintes locais da nota: iniciais do BCE pórtico ou janela algarismo do valor da denominação linhas verticais Ao toque, a nota não deve transmitir uma sensação cerosa

22 Metodologia Tocar-Observar-Inclinar Observar a nota à transparência Inclinar a nota Banda holográfica Obseravar Quando observada à transparência, a nota de euro apresenta: o registo frente/verso as marcas de água o fi lete de segurança o símbolo a ponteado no holograma Ao toque, a nota não deve transmitir uma sensação cerosa. Nota de 50 à transparência Inclinar Inclinando uma nota de euro deve observar-se: A banda holográfi ca e a banda iridescente, nas notas de 5, 10 e 20. O elemento holográfi co e o elemento que muda de cor, nas notas de 50, 100, 200 e 500. Com a inclinação da nota é possível observar alternadamente o símbolo Euro e valor da denominação. Banda holográfi ca nas notas de baixa denominação 20

23 ... Banda Iridescente Ao inclinar a nota a banda iridescente irá brilhar e apresenta: valor da nota e o símbolo do Euro. Elemento holográfico Banda iridescente nas notas de baixa denominação Com a inclinação da nota é possível observar alternadamente o pórtico e o valor da denominação. Elemento holográfico nas notas de alta denominação Elemento que muda de cor Com a inclinação da nota é possível verifi car que o valor da nota muda da cor púrpura para verde-azeitona ou castanho. Elemento que muda de cor nas notas de alta denominação 21

24 Equipamentos auxiliares de análise para profissionais A verifi cação de uma nota de euro poderá ainda ser realizada com recurso a equipamentos auxiliares tais como uma lupa, uma luz ultravioleta ou uma luz infravermelha. Com estes equipamentos auxiliares, os utilizadores profissionais de numerário podem verificar os elementos de segurança a si destinados. Lupa Com o auxílio de uma lupa, é possível verifi car o micro texto presente nas notas de euro, que deve estar nítido e não desfocado. Exemplo de micro texto presente na nota de

25 ... Máquina de luz ultravioleta À luz ultravioleta, uma nota de euro deverá apresentar as seguintes características: ausência de fl uorescência do papel-moeda; presença de fi bras vermelhas, verdes e azuis, distribuídas aleatoriamente, pela sua superfície da nota; na frente da nota, o azul da bandeira da União Europeia e da assinatura do Presidente do BCE muda para verde, assim como as estrelas amarelas passam de amarelo para cor-de-laranja; no verso da nota, a tonalidade do mapa da Europa, da ponte e da denominação converte-se em amarelo-esverdeado. Máquina de luz infravermelha Nota de 10 vista à luz ultravioleta Quando uma nota de euro é exposta à luz infravermelha, apenas deve ser visível na frente da nota metade do pórtico ou janela e no verso da nota o número de série da direita. No caso das notas de alto valor deve ainda ser visível no verso o elemento que muda de cor (valor da denominação). Exemplo de nota de 20 vista à luz infravermelha Exemplo de nota de 50 vista à luz infravermelha 23

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27 CAPÍTULO III A recirculação de notas de euro... A recirculação de numerário é defi nida como o conjunto de actividades de escolha e verifi cação da autenticidade e qualidade de notas quando realizadas por instituições de crédito ou outros profi ssionais que operam com numerário (entidades recirculadoras), tendo por objectivo assegurar que aquelas entidades, através do seu relevante papel na circulação fi duciária, detectem e retenham as notas e moedas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem, bem como aquelas que apresentem níveis qualidade insufi cientes para continuarem em circulação. As regras subjacentes à actividade de recirculação de notas foram defi - nidas pelo Banco Central Europeu através da publicação do Quadro para a detecção de contrafacções e para a escolha e verifi cação da qualidade das notas de euro pelas instituições de crédito e outros profi ssionais que operam com numerário. Em Portugal, o acolhimento das regras relativas ao exercício da recirculação de notas de euro ocorreu por via do Decreto-Lei nº 195/2007, de 15 de Maio. Para além das instituições de crédito, também as entidades que operam profi ssionalmente com numerário, tais como empresas de transporte de valores e agências de câmbios, devem observar as obrigações de controlo de autenticidade e qualidade de notas de euro que recirculam na sua actividade diária. O exercício desta actividade pelas entidades referidas encontra-se condicionado à celebração de contrato com o Banco de Portugal. Princípio fundamental da recirculação de notas As entidades recirculadoras só podem colocar à disposição do público notas recirculadas, isto é, as notas previamente verifi cadas quanto à sua autenticidade e qualidade. Regras de recirculação de notas As notas só podem regressar à circulação através de ATM ou de outros equipamentos operados pelos clientes se a sua autenticidade e a sua qualidade tiverem sido verifi cadas através de máquinas de tratamento de notas testadas com êxito por BCN do Eurosistema 3. As notas cuja autenticidade foi verifi cada por profi ssionais qualifi cados para o efeito, manualmente ou com recurso a máquina de tratamento de notas testada com êxito que apenas verifi que a autenticidade, não podem regressar à circulação através de ATM ou de outros equipamentos operados pelos clientes, mas podem ser disponibilizadas ao balcão, desde que tenha sido aferida a sua qualidade. Na eventualidade de detecção, pelas instituições de crédito ou outras entidades que operem profi ssionalmente com numerário, de nota de euro cuja falsidade seja manifesta ou haja motivo bastante para ser presumida, existe obrigação de procederem à sua imediata retenção e apresentação à Polícia Judiciária, observando as determinações constantes da Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal. Relativamente às notas de euro que não preencham os requisitos mínimos de qualidade para permanecer em circulação ou que não tenham sido submetidas a qualquer dos processos de verifi cação referidos, não podem ser disponibilizadas ao público e devem ser entregues em depósito ao Banco de Portugal. 3. Para informação sobre máquinas testadas com êxito, consulte o sítio electrónico do Banco de Portugal: 25

28 ... As notas levantadas junto do Banco de Portugal são sempre notas que garantem o preenchimento dos requisitos para serem directamente utilizadas para abastecimento de ATM ou balcão para posterior disponibilização ao público. Inspecções do Banco de Portugal às entidades recirculadoras No âmbito da aplicação do Decreto-Lei n.º 195/2007, de 15 de Maio relativo à actividade de recirculação de notas de euro, o Banco de Portugal, ao abrigo da função de inspecção que lhe está cometida por esse diploma, realizará acções inspectivas aos locais onde decorram actividades de recirculação. Toda a actividade inspectiva do Banco de Portugal encontra-se regulada na Instrução n.º PI/014/2009. O Banco de Portugal poderá realizar, sem aviso prévio, acções de inspecção aos balcões e tesourarias das instituições de crédito. No entanto, durante o período de transição (até 31 de Dezembro de 2010), o Banco de Portugal pode informar previamente sobre o plano de inspecções a realizar em dado período. As instituições de crédito devem informar o Banco de Portugal, sobre a especifi cação do modelo de gestão de numerário e de recirculação adoptado em cada local onde são realizadas operações com numerário de acordo com o modelo em anexo. A cópia do impresso preenchido deve estar disponível nos locais inspeccionados. Equipa do Banco de Portugal As acções inspectivas são realizadas por representantes do Banco de Portugal, que para o efeito se farão acompanhar de credencial, documento de identifi cação e cartão de empregado do Banco de Portugal, ambos com fotografi a. A credencial será exibida ao responsável pelo local inspeccionado, que poderá fotocopiá-la. Objecto das acções inspectivas As acções de inspecção a realizar pelo Banco de Portugal incidem sobre a organização geral da actividade de recirculação e sobre os seguintes aspectos particulares: a) Desempenho de máquinas de tratamento de notas de euro, através da realização de testes específi cos; b) Desempenho de máquinas operadas por clientes, designadamente Máquinas de Depósito (MD) e Máquinas de Depósito, Escolha e Levantamento (MDEL), através da realização de testes específi cos; c) Confi rmação da qualifi cação dos profi ssionais que intervêm na realização de operações com numerário e verifi cação da conformidade da aferição manual da qualidade e autenticidade de notas de euro; d) Confi rmação da existência de procedimentos normalizados que garantam: A verificação de qualidade e autenticidade das notas de euro disponibilizadas, bem como a rastreabilidade do numerário recebido do público; O cumprimento da obrigação legal de detecção e retenção de notas falsas, contrafeitas ou suspeitas de o serem e dos deveres acessórios. e) Procedimentos associados à realização de operações que envolvem numerário; 26

29 ... f) Verificação da conformidade dos mecanismos de recolha e reporte de informação relativa à actividade de recirculação, bem como da correspondência entre o observado e a informação reportada ao Banco de Portugal. Deveres das entidades inspeccionadas As instituições de crédito devem assegurar as condições adequadas ao exercício da actividade inspectiva pelo Banco de Portugal, garantindo: g) O acesso dos representantes do Banco de Portugal, credenciados e identifi cados, às suas instalações ou às de quem exerça a actividade de recirculação por sua conta e ordem, como sejam, designadamente os locais terceiros onde seja assegurada a realização de operações com numerário com utilização de equipamentos que garantam a verifi cação da autenticidade e qualidade das notas de euro; h) As condições de acesso aos locais inspeccionados e circulação nos mesmos, em termos de que não resultem qualquer espécie de restrição, contanto que a inspecção decorra durante horário de trabalho; i) A existência e disponibilização, incluindo a respectiva reprodução, do documento que especifi ca o modelo de recirculação do balcão; j) O acesso a quaisquer máquinas que sejam utilizadas na actividade de recirculação de notas de euro, bem como dos serviços de funcionários, para efeitos de realização dos testes cabíveis; k) O esclarecimento das questões suscitadas pelos representantes do Banco de Portugal junto de quaisquer dos seus funcionários; l) A disponibilização imediata de documentação e suas cópias relativa à actividade de recirculação ou a sua apresentação no mais curto espaço de tempo, nunca superior a 48 horas e apenas nas situações em que as mesmas não estejam disponíveis no local inspeccionado; m) A disponibilização dos dados de identifi cação de funcionários ou subcontratados que se encontrem ou suspeite de estarem em infracção das regras cuja observância lhes cumpre assegurar no exercício da actividade de recirculação. Para cumprimento do ponto d, as entidades que operam profi ssionalmente com numerário devem: 1. colaborar na realização de teste a máquinas, através da operação das mesmas por um seu funcionário; 2. nas situações aplicáveis, possuir cartão electrónico que permita a realização de teste a máquinas operadas pelo público, designadamente, mediante simulação de operações de depósito e levantamento; 3. disponibilizar temporariamente numerário, quando solicitado, para efeitos de teste de máquinas e outros equipamentos. Quando apurada uma infracção aos deveres estipulados para o exercício da actividade de recirculação de numerário, será lavrado o respectivo auto de contra-ordenação, sendo o mesmo assinado pelo funcionário ou funcionários que tiverem praticado a infracção, bem como por representante da entidade inspeccionada, cumprindo ainda o auto a diligência de notifi cação. 27

30

31 ... CAPÍTULO IV Combate à fraude Contrafacção Contrafacção de nota é a reprodução ilegítima e completa de nota genuína, levada a cabo por meios gráfi cos, de fotocópia ou outros, com a intenção de a colocar em circulação. A maioria das notas contrafeitas é facilmente detectável, no entanto existem algumas de boa qualidade que, para serem detectadas, exigem um bom nível de conhecimento dos elementos de segurança. Sempre que se suspeite da genuinidade de uma nota, dever- -se-á compará-la com outra sobre a qual não existam dúvidas quanto à sua autenticidade. Nesta análise comparativa dever-se-á: Aplicar a metodologia Tocar-Observar-Inclinar Utilizar equipamentos de apoio à análise Verificar vários elementos de segurança Procurar sempre diferenças e nunca semelhanças Exemplo de uma análise comparativa entre uma nota suspeita e uma nota genuína: Elemento de segurança verificado: impressão em relevo Procedimento: Tocar Na nota suspeita, verifi ca-se que as siglas do BCE não apresentam relevo. Nota genuína Nota suspeita Elemento de segurança verificado: marcas de água Procedimento: Observar As marcas de água da nota suspeita diferem da nota genuína, pois são resultado de uma impressão e não da variação da espessura do papel. Nota genuína Nota suspeita. 7 Análise por comparação 29

32 Contrafacção Elemento de segurança verificado: elemento que muda de cor Procedimento: Inclinar O elemento que muda de cor foi apenas impresso não apresentando variação de tonalidade. Nota genuína Nota suspeita Elemento de segurança verificado: Propriedades à luz ultravioleta Equipamento auxiliar: luz UV Apesar de, na nota suspeita, se verifi car a utilização de tintas fl uorescentes, o papel apresenta alguma fl uorescência e não possui fi bras fl uorescentes. Destaca-se ainda o facto de as marcas de água serem visíveis no verso da nota suspeita, o que não se verifi ca na nota genuína. Nota genuína Nota suspeita Como resultado fi nal desta comparação, pode concluir-se que a nota suspeita é contrafeita. Assim sendo, a nota não qualquer valor, devendo ser observados os procedimentos de retenção de notas contrafeitas ou suspeitas. Combate à contrafacção A contrafacção de moeda é um dos crimes mais antigos da história e continua a assumir uma forte expressão à escala global. A evolução do fenómeno da contrafacção tem obrigado a que o seu combate se constitua como uma preocupação recorrente das sociedades modernas, em geral, e das autoridades policiais e dos bancos centrais, em particular. A contrafacção pode afectar negativamente a confi ança na moeda como meio de pagamento, fazendo com que o público se mostre reticente em aceitar transacções em numerário. Esta questão é tão mais importante quando no presente existem moedas com expressão económica global que se constituem como um alvo muito apetecível para os contrafactores, como é o caso do dólar e do euro. 30

33 ... O instrumento basilar de protecção do numerário contra o crime de contrafacção, através de sanções penais, é a Convenção de Genebra, de 20 de Abril de 1929, e o respectivo Protocolo, que preconizava, já nessa altura, a conveniência de centralização da informação relativa a este tipo de crime, através da criação de organismos centrais nacionais, como uma das medidas mais efi cazes para o combater. Ainda que para a sociedade os prejuízos económicos globais decorrentes da contrafacção de moeda sejam, geralmente, limitados, as vítimas mais afectadas são pessoas individuais, o que suscita alarme social elevado e uma preocupação acrescida. Não podemos esquecer, e o cidadão por vezes ignora este facto, que quem aceita notas contrafeitas, ainda que involuntariamente e sem qualquer dolo, perde o seu valor. O prejuízo patrimonial afecta, de facto, quem possui a nota contrafeita, por mais inocente que esteja. No quadro actual, o combate à contrafacção de numerário deverá assentar nos seguintes vectores fundamentais: a) Na produção de notas e moedas cada vez mais seguras, incorporando elementos de segurança cada vez mais sofi sticados e resistentes à contrafacção; b) Na criação de infra-estruturas técnicas dedicadas à análise e classifi cação de contrafacções, quer nos bancos centrais, quer nas autoridades de investigação criminal, com consequente criação e partilha de bases de dados de informação sobre as contrafacções detectadas. c) Na criação de enquadramentos legais que permitam uma adequada protecção da moeda contra a contrafacção, que obriguem, designadamente, as instituições de crédito e quaisquer outras entidades que intervêm a título profi ssional no tratamento e distribuição de numerário ao público, a reconhecerem e a retirarem de circulação todas as notas e moedas contrafeitas e a entregá-las sem demora às autoridades nacionais competentes; d) Na educação dos utilizadores do numerário para o reconhecimento da sua autenticidade, através do desenvolvimento de adequadas campanhas de formação e de comunicação dirigidas aos diversos segmentos da população, com o objectivo de proteger os cidadãos da perda de valor que decorre da aceitação de uma nota contrafeita; e) Na actuação repressiva das entidades judiciais, judiciárias e policiais sobre os contrafactores, enquadrada numa moldura penal adequada e efectivamente dissuasora do crime de contrafacção de moeda. Estruturas de combate à contrafacção O combate à contrafacção de notas assenta essencialmente em estruturas internacionais e nacionais. No que se refere às estruturas internacionais, destacam-se a Comissão Europeia, através da OLAF (Organização de Luta Anti-Fraude), a Europol (entidade coordenadora das diferentes polícias nacionais) e o Banco Central Europeu, através do Centro de Análise de Contrafacções (CAC), que analisa e classifi ca as contrafacções que assumem uma maior expressão a nível europeu. 31

34 Contrafacção Laboratório de análise de contrafacções Em Portugal existem três estruturas distintas, integradas na Polícia Judiciária e no Banco de Portugal, que têm a missão de combater a contrafacção, interagindo e criando sinergias que permitem maior efi ciência na prossecução desse objectivo. Essas estruturas são: Gabinete Nacional de Contrafacção Inserido na Polícia Judiciária, este órgão congrega as investigações, a nível nacional, sobre a contrafacção de notas e moedas, reunindo, para o efeito, todos os elementos de informação que possam facilitar as investigações, a prevenção e a repressão dos delitos de contrafacção de numerário. Centro Nacional de Análise de Contrafacções A operacionalidade desta estrutura é da responsabilidade da Polícia Judiciária, contando, porém, com a estreita colaboração do Banco de Portugal. O seu trabalho baseia-se no funcionamento de três laboratórios, dois localizados na Polícia Judiciária e um no Banco de Portugal, onde são analisadas e classifi cadas as contrafacções detectadas no território nacional, que posteriormente são registadas no sistema informático gerido pelo CNC. Centro Nacional de Contrafacções (CNC) Sob a responsabilidade do Banco de Portugal, o CNC gere, a nível nacional, o sistema informático onde são registadas todas as contrafacções detectadas no território português. O CNC divulga ainda, por via electrónica, informação específi ca e detalhada sobre as contrafacções de melhor qualidade, dirigida às instituições de crédito e a outras entidades que operam profi ssionalmente com numerário. Retenção de notas contrafeitas ou suspeitas No cumprimento do dever de análise da autenticidade das notas apresentadas, o caixa bancário deve proceder à imediata retenção de todas as notas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, conforme determinado pela Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal. 32

35 ... Procedimentos a observar Nas situações de detecção de nota contrafeita, falsa ou suspeita de o ser, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, deverão ser observados os seguintes procedimentos: Retenção imediata da nota em causa; Preenchimento integral do formulário constante da Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal (anexo ao presente manual) que servirá como recibo a passar ao apresentante/depositante, após assinatura deste numa das vias. Do recibo deve constar a seguinte informação: Divisa, valor e n.º de série, quando aplicável; Identifi cação do apresentante; Identifi cação da entidade responsável pela retenção (por exemplo: instituição de crédito e do balcão); Identifi cação do funcionário que realizou a retenção; Data e hora. Notas retidas por máquinas Para os equipamentos operados pelo público com capacidade de conferência imediata de notas (máquinas de depósitos ou máquinas de depósitos e levantamentos) existe, igualmente, um dever de retenção imediata das notas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem e a emissão do corres-pondente talão de retenção, cujo conteúdo deve observar os dados referidos no ponto anterior, com as necessárias adaptações, tais como, a identifi cação do titular da conta de depósito e a identifi cação da máquina, bem como a inclusão da seguinte informação, dependendo da classifi cação atribuída às notas: 1. Objectos identificados como suspeitos de serem contrafacções de notas euro. Neste caso, o talão deve indicar explicitamente: Que sobre as notas em causa recai a suspeita de não serem autênticas; Que o crédito efectivo na conta movimentada fi ca, quanto aos valores suspeitos, dependente do resultado da análise a realizar à autenticidade; Que o prazo máximo da comunicação ao titular da conta movimentada sobre o resultado da análise não deverá exceder 5 dias úteis contados a partir da data de realização da operação. 33

36 Contrafacção 2. Notas de euro não claramente autenticadas. Neste caso o conteúdo do talão, depende da operação realizada pela máquina, podendo ocorrer uma de duas situações: Caso a conta do titular seja de imediato creditada pela totalidade dos valores movimentados, o talão a emitir pela máquina operada por clientes deverá confi rmar o crédito. Caso a conta do titular não seja creditada, na parte correspondente às notas classifi cadas como não claramente autenticadas, o talão a emitir pela máquina deverá conter as indicações descritas anteriormente. Remissão das notas retidas As notas retidas, independentemente do modo de apresentação e do contexto em que ocorra, devem ser acompanhadas do formulário (em anexo) devidamente preenchido e remetidas à Polícia Judiciária, no prazo máximo de cinco dias úteis após a retenção. Deverá ainda ser remetida ao Banco de Portugal, cópia de todos os documentos remetidos à Polícia Judiciária, nos mesmos prazos que para esta estiverem fi xados, para o Centro Nacional de Contrafacções do Banco de Portugal, através do endereço cncontrafaccoes@bportugal.pt Cuidados a observar com as notas retidas O caixa bancário que procede à retenção das notas contrafeitas, falsas ou suspeitas deverá garantir que, em nenhuma circunstância, sejam praticados actos que alterem as características físicas ou visuais das notas retidas, devendo-se evitar a aposição de carimbos, escritos, agrafos ou outros que, directa ou indirectamente possam prejudicar a análise pericial. 34

37 ... Notas tintadas por sistemas anti-roubo Face ao crescente número de assaltos a equipamentos dispensadores de numerário, tais como caixas ATM, bem como a pessoal das empresas de transporte de valores encarregue pelo carregamento destes equipamentos, tem-se assistido, recentemente, a um investimento em sistemas anti-roubo que funcionam através da tintagem de notas quando o equipamento é alvo de uma tentativa de roubo ou arrombamento, e que marca indelevelmente com tinta as notas que se encontram no interior do equipamento ou de uma mala de transporte de notas equipada com este sistema, inutilizando-as. Com vista à identifi cação de princípios gerais de utilização destes dispositivos, bem como a defi nição de regras subjacentes à troca de notas tintadas, o Banco de Portugal emitiu uma Instrução n.º 19/2007, dirigida ao sistema bancário e às entidades que operam a título profi ssional com numerário. A utilização destes sistemas anti-roubo através de tintagem deve assegurar que: Contribuem, como princípio fundamental, para o aumento da segurança e da confi ança do público em geral na circulação do euro fi duciário; Não apresentam qualquer perigo para os seus utilizadores, nem introduzem qualquer obstáculo em termos de interacção do público com aqueles equipamentos; Os equipamentos sobre os quais tenha ocorrido uma tentativa de roubo ou furto, com consequente actuação do sistema de inutilização de notas por recurso à tintagem, não deverão, em circunstância alguma, continuar a distribuir notas aos seus utilizadores, porquanto tal situação, a verifi car-se, fará perigar de forma grave a confi ança do público na qualidade e autenticidade das notas de euro em circulação; Seja divulgada a mensagem, designadamente nos ATM onde os sistemas forem instalados, de que as notas danifi cadas por sistemas de tintagem que eventualmente surjam na circulação, na sequência de roubos ou furtos bem sucedidos sobre aqueles equipamentos, não devem ser aceites pelo público em geral, devendo as mesmas ser apresentadas ao Banco de Portugal ou às autoridades policiais. Regras para a aceitação de depósitos de notas tintadas por instituições de crédito Por regra, o caixa bancário deverá encaminhar o apresentante de nota tintada para a Polícia Judiciária ou para o Banco de Portugal. Na eventualidade de o caixa bancário optar por proceder à troca de nota tintada a um cliente, deverá observar os mesmos procedimentos. 8 35

38 Notas tintadas por sistemas anti-roubo relativamente à troca de notas tintadas realizada aos balcões do Banco de Portugal, recolhendo a informação seguinte: Dados de identifi cação do apresentante/depositante, compreendendo o nome, residência, contactos e os dados do documento de identifi cação que para o efeito for exibido; Explicação tão detalhada quanto possível, por escrito, sobre as circunstâncias e os factos relevantes que determinaram a posse das notas apresentadas, designadamente o local, a data e a proveniência das mesmas. Esta informação consta do formulário criado para o efeito, em anexo. O caixa bancário deverá emitir um recibo ao apresentante com informação sobre a sua identifi cação, a quantidade de notas, por denominação, e o montante global apurado, fi cando o pagamento das notas tintadas, sujeito ao resultado de posterior análise pericial. Em seguida, o caixa bancário deve proceder ao envio do processo (incluindo as notas tintadas) à Polícia Judiciária, para análise pericial, em virtude da qual pode ou não haver lugar a pagamento do valor correspondente ao montante apresentado. A instituição de crédito não deverá cobrar qualquer taxa, comissão ou encargo de outra natureza ao apresentante/depositante pela entrega de notas tintadas. 36

39 CAPÍTULO V Perguntas Frequentes do Caixa Bancário... Tenho dúvidas sobre a autenticidade de uma nota. O que fazer? Deve proceder à sua imediata retenção e preencher o formulário em anexo à Instrução n.º 9/2009 do Banco de Portugal, os quais devem ser remetidos à Polícia Judiciária no prazo de 5 dias após a retenção, devendo ainda ser remetidos ao Banco de Portugal, no mesmo prazo, cópia de todos os documentos presentes à Polícia Judiciária para o Centro Nacional de Contrafacções do Banco de Portugal através do endereço cncontrafaccoes@bportugal.pt. Posso fotocopiar uma nota? Sim, desde que observe as regras estabelecidas para tanto pelo Banco Central Europeu, constantes da Decisão do Banco Central Europeu, de 20 de Março de 2003, relativa às denominações, especifi cações, reprodução e retirada de circulação de notas de euro (BCE/2003/4). As inspecções realizadas pelo Banco de Portugal no âmbito da recirculação poderão ser feitas sem aviso prévio? Sim, poderão ser realizadas acções de inspecção sem prévia comunicação aos inspeccionados. Que devo fazer se um cliente não me permitir a retenção da nota contrafeita? Deve manter a nota em causa na sua posse e guardar sempre a devida distância do apresentante/depositante, de forma a impedir qualquer acto de subtracção da mesma, bem como informar de que se encontra legalmente obrigado(a) a proceder à retenção da nota e que na falta de colaboração do cliente solicitará a intervenção de autoridade policial. Na eventualidade de subtracção da nota em causa pelo apresentante/depositante deverá solicitar imediatamente a intervenção de autoridade policial. Onde posso obter mais formulários iguais aos anexos? Estão disponíveis no site institucional do Banco de Portugal: Não tenho a certeza se a nota tintada que me foi apresentada provém de um sistema de tintagem. O que devo fazer? Na dúvida, a nota deverá ser remetida à Polícia Judiciária ou ao Banco de Portugal para análise e avaliação sobre se a tintagem da nota decorre de um sistema anti-roubo ou não. 37

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