CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

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1 Nº CER CE CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR TIPO DE FRACÇÃO/EDIFÍCIO: GRANDE EDIFÍCIO DE SERVIÇOS Morada / Localização Avenida Prof. Dr. Egas Moniz Localidade Castelo Branco Freguesia CASTELO BRANCO Concelho CASTELO BRANCO Região Portugal Continental Data de emissão 21/11/2013 Data de validade 21/11/2016 Nome Perito Qualificado RSECE-Energia Luis Carlos Correia Malheiro da Silva N.º de PQ PQ00120 Nome Perito Qualificado RSECE-QAI Marcio Alexandre Faustino Cardoso N.º de PQ PQ01136 Imóvel descrito na sob o nº Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco Art. matricial nº Fogo/Fracção autón. Este certificado resulta de uma verificação efectuada ao edifício ou fracção autónoma, por um perito devidamente qualificado para o efeito, em relação aos requisitos previstos no Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE, Decreto-Lei 79/2006 de 4 de Abril), classificando o imóvel em relação ao respectivo desempenho energético. Este certificado permite identificar possíveis medidas de melhoria de desempenho aplicáveis à fracção autónoma ou edifício, suas partes e respectivos sistemas energéticos e de ventilação, no que respeita ao desempenho energético e à qualidade do ar interior. Para verificar a validade do presente certificado consulte 1. ETIQUETA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO INDICADORES DE DESEMPENHO CLASSE ENERGÉTICA Valor do Indicador de Eficiência Energética nominal (IEEnom) calculado por simulação energética 70,8 kgep/m².ano Valor do Indicador de Eficiência Energética de referência (IEEref) para edifícios novos (limite inferior da classe B ) 74,3 kgep/m².ano Valor do Indicador de Eficiência Energética correspondente ao limite da classe A+ 43,625 kgep/m².ano Emissões anuais de gases de efeito de estufa associadas ao IEE nominal 2305,6 toneladas de CO2 equivalentes por ano O indicador de eficiência energética, IEEnom, traduz o consumo nominal específico de um edifício, ou seja, a energia necessária para o funcionamento de um edifício durante um ano tipo, sob padrões nominais de funcionamento e por unidade de área, de forma a permitir comparações objectivas entre diferentes imóveis. Os consumos reais podem variar bastante dos indicados e dependem das atitudes e padrões de comportamento dos utilizadores. O valor de referência para este indicador (IEEref) está definido no D.L. 79/2006 de 4 de Abril para edifícios cuja licença ou autorização de construção é posterior a 4 de Julho de 2006, bem como para edifícios já existentes aquela data. Nos casos de edifício ou fracções autónomas com mais de uma tipologia de actividade, o IEEnom e IEEref correspondem a valores ponderados de acordo com as áreas afectas a cada tipologia. A classificação energética baseia-se no desempenho energético dos sistemas de climatização e de iluminação do edifício ou fracção autónoma, usando como referência os valores limite de IEE para edifícios novos apresentados no Anexo XI do RSECE. A classe energética resulta do enquadramento do valor de IEE nominal numa escala predefinida e aplicável a todos os edifícios de serviços desta tipologia. O melhor desempenho corresponde à classe A+, seguida das classes A, B, B-, C e seguintes, até à classe G de pior desempenho. Os edifícios com licença ou autorização de construção posterior a 4 de Julho de 2006 apenas poderão ter classe energética igual ou superior a B-. Para mais informações sobre a classificação energética de edifícios e sobre este certificado, consulte 2. QUALIDADE DO AR INTERIOR (QAI) O presente imóvel foi objecto da avaliação dos requisitos aplicáveis estabelecidos no DL 79/2006 de 4 Abril, relativamente à qualidade do ar interior. Os respectivos resultados são apresentados em detalhe no presente documento no ponto 13 Concentrações dos principais poluentes no ar interior. 1/10

2 3. DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA O edifício Forum Castelo Branco situa-se no concelho de Castelo Branco (zona climática I2-V3 Norte), enquadra-se em termos regulamentares nos Grandes Edífícios de Serviços Existentes e apresenta inércia térmica forte. É constituído essencialmente pelas seguintes tipologias de espaços: - Espaços úteis: mall, lojas e administração; - Espaços complementares: corredores técnicos, áreas técnicas (arrumos e armazéns, salas técnicas entre outras). O edifício possui fachadas orientadas em todos os quadrantes, sendo o efeito do sombreamento de edifícios adjacentes considerado desprezável. O centro é constituído por cerca de 73 lojas, que se encontram agrupadas da seguinte forma: 5 âncora, entre as quais um supermercado e cinemas; 14 restaurantes/pronto-a-comer, e as restantes, designadas por lojas "satélite" e "MSU", dedicadas a diversos ramos de actividade (e.g. vestuário, ourivesaria, perfumaria, entre outras). O edifício é servido por uma central de produção e distribuição de água arrefecida e aquecida, localizada na cobertura, destinada à climatização do mall, escritórios da administração e lojas (à excepção do supermercado e de duas lojas adjacentes). A produção de água arrefecida é feita através de dois chillers eléctricos de condensação a ar e a produção de água aquecida está a cargo de duas caldeiras alimentadas a gás natural. A Administração e as lojas satélite, restaurantes e pronto-a-comer são climatizados através de ventiloconvectores, para os quais o centro fornece água arrefecida e aquecida a quatro tubos. As lojas âncora estão equipadas com unidades de tratamento de ar alimentadas a quatro tubos pelo sistema centralizado do centro. A climatização do Supermercado e das duas lojas adjacentes é independente do sistema centralizado, garantida por unidades autónomas de expansão directa do tipo "roof-top" na zona de loja, e unidades do tipo "split" nas zonas administrativas. O aquecimento de águas quentes sanitárias (AQS) é efectuado tipicamente, com termoacumuladores eléctricos e estão sobretudo associados às lojas de restauração e balneários. Área útil de pavimento m² Pé-direito médio ponderado 6,9 m Ano de construção 2007 Consumo Anual Global* (só edif. existentes) kwh/ano * O consumo anual global corresponde à energia final utilizada no edifício, sendo determinado pela análise das facturas energéticas (electricidade e combustíveis), sem correcção climática. 4. PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Sugestões de medidas de melhoria (implementação não obrigatória) (destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética) Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento 1 Variação de velocidade no circuito secundário de distribuição de água arrefecida 2 Implementação de sistema "smart metering" nas lojas 3 Sombreamento dos condensadores dos chillers de condensação a ar 4 Instalação de chillers com recuperação de calor 5 Instalação de sensores de presença em zonas de utilização pontual 6 Implementação de uma rotina de purga de ar nocturna nos períodos de arrefecimento 7 Adopção de um sistema de Free-Cooling com variação automática do caudal de ar novo 8 Aplicação de Painéis Fotovoltaicos na cobertura 9 Instalação de uma central de Cogeração associada à produção centralizada de água arrefecida com chillers de absorção e chillers centrífugos de condensação a água As medidas de melhoria acima referidas correspondem a sugestões do perito qualificado na sequência da análise que este realizou ao desempenho energético e da qualidade do ar interior do edifício ou fracção autónoma e não pretendem por em causa as opções e soluções adoptadas pelo(s) arquitecto(s), projectista(s) ou técnico(s) de obra. Legendas Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento 2/10

3 mais de /ano mais de inferior a 5 anos entre 5000 e 9999 /ano entre e entre 5 e 10 anos entre 1000 e 4999 /ano entre 2000 e 9999 entre 10 e 15 anos menos de 1000 /ano menos de 2000 mais de 15 anos SE FOREM CONCRETIZADAS TODAS AS MEDIDAS DESTACADAS NA LISTA, A CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA PODERÁ SUBIR PARA... Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada: As medidas propostas não são de implementação obrigatória uma vez que o edifício se encontra regulamentar. Por este motivo não se apresentam valores de poupança para todas as medidas, sendo certo que a implementação do conjunto terá impacto não só ao nível dos consumos energéticos com também ao nível do Indicador de Eficiência Energética (IEE). Caso exista intenção do proprietário em investir na melhoria do desempenho energético e do edifício, deverão ser realizados estudos complementares específicos, tendo em vista a implementação das medidas propostas. 5. PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS PAREDES W01 - Parede exterior de cor clara composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,06 m, R = 1,622 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,05 m, R = 0,18 m2ºc/w); Bloco de betão normal (171 kg/m2, e = 0,15 m, R = 0,2 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,02 m, R = 0,015 m2ºc/w); Granito ( kg/m3, e = 0,02 m, R = 0,007 m2ºc/w). W04 - Parede interior composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,06 m, R = 0,18 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Bloco de betão normal (171 kg/m2, e = 0,15 m, R = 0,2 m2ºc/w); Argamassas e rebocos tradicionais ( kg/m3, e = 0,04 m, R = 0,031 m2ºc/w). Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar 0,4 1,6 0,43 2 W03 - Parede interior composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w). 1,79 2 W02 - Parede exterior de cor clara composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,06 m, R = 0,18 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Bloco de betão normal (171 kg/m2, e = 0,15 m, R = 0,2 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,04 m, R = 0,18 m2ºc/w); Alumínio (2700 kg/m3, e = 0,006 m, R = 0 m2ºc/w). W05 - Parede exterior de cor escura composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,06 m, R = 0,18 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Bloco de betão normal (171 kg/m2, e = 0,15 m, R = 0,2 m2ºc/w); Caixa de ar (e = 0,04 m, R = 0,18 m2ºc/w); Aço (7800 kg/m3, e = 0,006 m, R = 0 m2ºc/w). W05a - Parede exterior de cor escura composta pelos seguintes elementos: Bloco de betão normal (201 kg/m2, e = 0,2 m, R = 0,3 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Aço (7800 kg/m3, e = 0,006 m, R = 0 m2ºc/w). 0,42 1,6 0,42 1,6 0,55 1,6 COBERTURAS R01 - Cobertura exterior em terraço de cor clara com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,05 m, R = 0,037 m2ºc/w); Polipropileno (910 kg/m3, e = 0,003 m, R = 0,014 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,06 m, R = 1,622 m2ºc/w); Membranas flexíveis impregnadas com betume ( kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,009 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,1 m, R = 0,074 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). F01 - Cobertura exterior em terraço com 0.45 m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Cloreto de polivinilo (PVC) (1390 kg/m3, e = 0,015 m, R = 0,088 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Laje (e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). R04 - Cobertura interior com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,001 m2ºc/w); Alumínio (2700 kg/m3, e = 0,001 m, R = 0 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Alumínio (2700 kg/m3, e = 0,001 m, R = 0 m2ºc/w). Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar 0,5 1 1,69 1 0,64 1,3 3/10

4 R02 - Cobertura exterior em terraço de cor clara com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Areia, gravilha, seixo, brita ( kg/m3, e = 0,05 m, R = 0,025 m2ºc/w); Polipropileno (910 kg/m3, e = 0,003 m, R = 0,014 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,06 m, R = 1,622 m2ºc/w); Membranas flexíveis impregnadas com betume ( kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,009 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,1 m, R = 0,074 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). R03 - Cobertura exterior inclinada de cor clara com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Cloreto de polivinilo (PVC) (1390 kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,012 m2ºc/w); Betão cavernoso sem areia e com fraca dosagem de cimento ( kg/m3, e = 0,07 m, R = 0,467 m2ºc/w); Membranas flexíveis impregnadas com betume ( kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,009 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,08 m, R = 0,059 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,4 m, R = 0,2 m2ºc/w). F02 - Cobertura interior com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Resina epoxídica (1200 kg/m3, e = 0,02 m, R = 0,1 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). F01 - Cobertura interior com 0.45 m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Cloreto de polivinilo (PVC) (1390 kg/m3, e = 0,015 m, R = 0,088 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Laje (e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). 0,5 1 1,13 1 1,37 1,3 1,39 1,3 PAVIMENTOS F02 - Pavimento exterior com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Resina epoxídica (1200 kg/m3, e = 0,02 m, R = 0,1 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). F03 - Pavimento exterior com 0.25 m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,05 m, R = 0,037 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,2 m, R = 0,1 m2ºc/w). R04 - Pavimento interior com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,002 m, R = 0,001 m2ºc/w); Alumínio (2700 kg/m3, e = 0,001 m, R = 0 m2ºc/w); Poliestireno expandido extrudido (XPS) (25-40 kg/m3, e = 0,05 m, R = 1,351 m2ºc/w); Alumínio (2700 kg/m3, e = 0,001 m, R = 0 m2ºc/w). F02 - Pavimento interior com m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Resina epoxídica (1200 kg/m3, e = 0,02 m, R = 0,1 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Betão armado com percentagem de armadura < 1% em volume ( kg/m3, e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). F01 - Pavimento exterior com 0.45 m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Cloreto de polivinilo (PVC) (1390 kg/m3, e = 0,015 m, R = 0,088 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Laje (e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). F01 - Pavimento interior com 0.45 m de espessura, com a seguinte constituição (de cima para baixo): Cloreto de polivinilo (PVC) (1390 kg/m3, e = 0,015 m, R = 0,088 m2ºc/w); Argamassas e rebocos de cal e areia ou de argamassa bastarda (1600 kg/m3, e = 0,06 m, R = 0,075 m2ºc/w); Betão cavernoso ( kg/m3, e = 0,125 m, R = 0,093 m2ºc/w); Laje (e = 0,25 m, R = 0,125 m2ºc/w). Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar PONTES TÉRMICAS PLANAS 1,66 1 2,88 1 0,64 1,3 1,37 1,3 1,69 1 1,39 1,3 Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) em W/m².ºC Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) da solução máximo regulamentar 6. VÃOS ENVIDRAÇADOS Factor solar Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s)* da solução máximo regulamentar 4/10

5 V02/1 - Vãos envidraçados com caixilharia de alumínio, compostos por vidro duplo incolor SGG Climalit 6(12) 6 de 24mm de espessura. Vãos situados em fachada e em cobertura; não dispõem de protecção solar Não possui protecção solar regulável. Está presente nas fachadas com orientação N, NE, E, SE, S, SW, W e NW. V03/1 - Vãos envidraçados fixos com caixilharia de alumínio, compostos por vidro duplo incolor SGG Climalit 6(12) 6 de 24mm de espessura com serigrafia de côr branca (50%). Vãos situados nas clarabóias da cobertura; não dispõem de protecção solar Não possui protecção solar regulável. Está presente nas fachadas com orientação E e S. 0,72 0,5 0,51 0,5 *Nota: Apenas vãos envidraçados com área superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que servem, não orientados a Norte e considerando o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activos (portadas, persianas, estores, cortinas, etc.) 7. SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO Consumo nominal estimado de energia primária para aquecimento kgep/ano Consumo nominal estimado de energia primária para arrefecimento kgep/ano Nota: os consumos anuais nominais para aquecimento e arrefecimento devem ser afectados dos respectivos factores de correcção climática. SUBSISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s) O Forum Castelo Branco apresenta um sistema centralizado de produção de fluidos térmicos, que serve o "mall", lojas, zonas administrativas e instalações sanitárias. A produção de água arrefecida é assegurada por dois "chillers" eléctricos de condensação a ar com compressores do tipo parafuso (Potência Térmica para Arrefecimento: 2 x 1405 kw/eer: 2,97). A produção de água aquecida é garantida por duas caldeiras alimentadas a gás natural (Potência Térmica para Aquecimento: 2 x 670 kw/ rendimento do queimador: 92%). Os sistemas de produção de água arrefecida e aquecida datam do ano de construção do edifício (2007). Algumas zonas do edifício são servidas por unidades de expansão directa de condensação a ar do tipo "split" por possuírem características de funcionamento distintas, nomeadamente a sala de segurança, sala da UPS e sala dos lixos. O Supermercado Pingo Doce e as lojas New Code e Get, estão providas de sistemas de climatização autónomos dedicados, compostos por unidades de expansão directa (bomba de calor) com condensação a ar do tipo "roof-top" para climatização da área de vendas e unidades de expansão directa do tipo "split" para as áreas administrativas. Proposta 3 Sombreamento dos condensadores dos chillers de condensação a ar para aumento da performance do equipamento e consequente redução de consumos. Proposta 4 Instalação de Chillers com recuperação de calor que permitam suportar os consumos de produção de água aquecida no período de meia estação, bem como reduzir o consumo de gás natural nos períodos de aquecimento, tirando partido da necessidade simultânea de água aquecida e arrefecida. SUBSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA (CALOR OU FRIO) Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s) A distribuição de fluidos térmicos do sistema centralizado divide-se em circuito primário e secundário. O circuito secundário encontra-se dividido em dois, servindo as lojas e o "mall" de forma distinta. O circuito secundário que serve as unidades de climatização do "mall" opera em regime de caudal constante e o seu controlo de capacidade é efectuado com válvulas de três vias. O circuito secundário que serve as unidades das lojas opera em regime de caudal variável com o controlo de capacidade a ser realizado por válvulas de duas vias. Proposta 1 Implementação de um sistema de velocidade variável no circuito secundário de distribuição de água arrefecida. É necessário acautelar um circuito primário e a instalação de válvulas de 2 vias nas unidades terminais. SUBSISTEMA DE EMISSÃO/DIFUSÃO DE ENERGIA TÉRMICA (CALOR OU FRIO) NOS ESPAÇOS TRATADOS Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s) A climatização da zona de "mall" (incluindo o "food-court") é realizada através de unidades de tratamento de ar localizadas na cobertura do edifício que se dividem nos seguintes modos de operação: - UTAs 0.1 a 0.3: com capacidade de realizar "free-cooling"; - UTA 0.4 e 1.1 a 1.3 : com capacidade de realizar "free-cooling" e sistema de recuperação de calor do tipo "run-around-coil"; - UTA 1.4: unidade de tratamento de ar novo. A insuflação de ar nos espaços é realizada por difusores com baixo poder de indução no caso do "mall" e com alto poder de indução no caso da zona de "food-court". A climatização das lojas (satélite e âncora), com excepção do Supermercado, é garantida por unidades de tratamento de ar (sem capacidade para realizar "free-cooling") e ventiloconvectores. A insuflação de ar nos espaços é realizada por difusores com baixo e com alto poder de indução, consoante o alcance pretendido. O fornecimento de ar novo e extracção de ar das lojas é da responsabilidade das mesmas, com excepção de algumas lojas do piso 0 que dependem do centro. 5/10

6 A climatização das zonas administrativas e instalações sanitárias é realizada por unidades do tipo ventiloconvector. Nas áreas técnicas de utilização específica a climatização é realizada por unidades de expansão directa de condensação a ar do tipo "split". Proposta 7 Adopção de um sistema de Free-Cooling nas unidades de tratamento de ar do mall: Variação do caudal de ar novo por controlo entálpico (Ho-Hi) associado a controlo do caudal de ar novo por sensor de CO2 (prioridade à Qualidade do Ar Interior). Este tipo de sistema permitirá uma redução dos consumos térmicos na ordem dos 20%. OUTRAS CARACTERÍSTICAS RELEVANTES DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO (DETERMINANTES NA ECONOMIA DE ENERGIA, CONFORTO E QUALIDADE DO AR INTERIOR) Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s) O sistema de climatização do edifício é monitorizado e controlado através de um sistema de Gestão Técnica Centralizada (GTC), responsável pela gestão dos horários e parâmetros de funcionamento ("setpoints" de temperatura e pressão) de todos os equipamentos. Proposta 6 Implementação de uma rotina de funcionamento das UTA s e UTAN s durante o período nocturno, visando reduzir a temperatura do edifício e consequentemente o consumo de energia térmica necessária para a sua climatização. 8. ILUMINAÇÃO (INTERIOR E EXTERIOR) Consumo nominal estimado de energia primária para iluminação interior no edifício ou fracção autónoma kgep/ano Descrição da(s) solução(ões) adoptada(s) A iluminação interior das zonas comuns do centro (mall, administração, corredores técnicos, áreas técnicas, entre outras) é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (38,75 kw), fluorescentes compactas (5,41 kw), incandescentes (11,49 kw) e outras (17,92 kw). A iluminação interior das lojas satélite é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (67,65 kw), fluorescentes compactas (44,20 kw), incandescentes (45,74 kw) e outras (126,35 kw). A iluminação interior das lojas âncora é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (51,35 kw), fluorescentes compactas (1,83 kw), incandescentes (13,85 kw) e outras (52,40 kw). A iluminação interior do supermercado é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (38,55 kw), fluorescentes compactas (8,01 kw), incandescentes (1,42 kw) e outras (2,8 kw). A iluminação interior dos cinemas é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (0,40 kw), fluorescentes compactas (1,62 kw), incandescentes (4,10 kw) e outras (3.60 kw). A iluminação interior dos restaurantes/pronto-a-comer é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (15,23 kw), fluorescentes compactas (6,25 kw), incandescentes (4,46 kw) e outras (2,32 kw). A iluminação exterior das zonas comuns do centro (fachada) é composta por vários tipos de luminárias equipadas com lâmpadas fluorescentes tubulares (16,49 kw), fluorescentes compactas (4,09 kw), incandescentes (11,26 kw) e outras (8,14 kw). Proposta 5 Instalação de sensores nos corredores técnicos, nas instalações sanitárias e nas zonas de utilização pontual. Esta medida permitirá uma redução de cerca de 20% nos consumos de iluminação das zonas associadas. 9. PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) SISTEMAS CONVENCIONAIS (USAM ENERGIA NÃO RENOVÁVEL) Consumo nominal estimado de energia primária para preparação de Águas Quentes Sanitárias 3556 kgep/ano Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) Existem sistemas de aquecimento de águas quentes sanitárias nas cozinhas da restauração (restaurantes e pronto-a-comer) e nos balneários, sendo a solução corrente o uso de termoacumuladores eléctricos, existindo em alguns casos, equipamentos a gás. No caso particular do supermercado Pingo Doce a produção de AQS da loja incorpora dois sistemas, um de recuperação de calor do circuito de condensação da central de frio e o segundo de reserva composto por dois termoacumuladores eléctricos. O sistema AQS descrito abastece toda a loja, englobando balneários, instalações sanitárias e área de vendas (padaria, peixaria, talho, entre outras). 6/10

7 10. OUTROS CONSUMOS (INCLUINDO EQUIPAMENTOS) Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Centros Comerciais. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Cinemas. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Escritórios. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Supermercados. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Pronto-acomer. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Restaurantes. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Armazéns. Consumo de equipamento calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Cozinhas. Consumo nominal estimado de energia primária kgep/ano 1965 kgep/ano kgep/ano kgep/ano kgep/ano 4089 kgep/ano kgep/ano kgep/ano Consumo de ventilação calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Armazéns kgep/ano Consumo de ventilação calculado de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Cozinhas. Consumo de iluminação exterior (fachada) calculada de acordo com os perfis nominais do RSECE para a tipologia Centros Comerciais. Consumo da central hidropressora de acordo com as condições reais de funcionamento kgep/ano kgep/ano 1346 kgep/ano Consumo dos meios de elevação de acordo com as condições reais de funcionamento kgep/ano Consumo de ventilaçãoi não associada ao processo de climatização para a tipologia Centros Comerciais kgep/ano Proposta 2 A implementação de um sistema de "smart metering" permitirá induzir nas lojas melhores hábitos de consumo, pela monitorização permanente e em tempo real dos consumos, com possibilidade de adesão a novos serviços de valor acrescentado (corte remoto, alertas de consumo, etc.). Deverá permitir reduzir os consumos de iluminação nas lojas por redução objectiva da potência instalada (estimada em cerca de 10%), podendo ser associado a sistemas de incentivo aos lojistas pelo bom desempenho energético. 11. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SISTEMA DE COLECTORES SOLARES PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) Energia fornecida pelo sistema OUTROS SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Descrição da(s) solução(ções) adoptada(s) Energia fornecida pelo sistema Proposta 8 A instalação de Painéis Fotovoltaicos nas coberturas depende da disponibilidade de ponto de ligação à rede. Em alternativa poderá ser utilizado para servir consumos próprios, situação para a qual o período de retorno deixa de justificar o investimento. 7/10

8 Proposta 9 A instalação de uma central de Cogeração depende, em termos de viabilidade económica, da disponibilidade de ponto de ligação à rede. Em alternativa poderá ser utilizada para servir consumos próprios, situação para a qual o período de retorno aumenta significativamente. Associada a uma reformulação da central térmica de produção de água arrefecida do edifício (incluindo lojas âncora), considerando a instalação de chillers de absorção e chillers centrífugos de condensação a água. 12. CAUDAIS DE AR NOVO POR ESPAÇO Caudal de ar novo Descrição do espaço da solução mínimo regulamentar 13. CONCENTRAÇÕES DOS PRINCIPAIS POLUENTES NO AR INTERIOR (MEDIDOS EM AUDITORIA) Descrição sucinta da metodologia utilizada, observações, resultados e conclusões Data da auditoria 08/08/2013 As medições e colheitas de amostras foram efectuadas num conjunto de 10 pontos de amostragem interiores, apenas nas zonas comuns do edifício (alvo da presente auditoria QAI para extensão da validade do certificado), mais um ponto no exterior, realizadas durante o período de funcionamento do edifício (período da manhã), desfazadas no tempo. Os pontos de medição foram seleccionados por forma a garantir, dentro do possível, a representatividade do edifício, uma vez que grande parte das zonas comuns do mesmo se encontram em contacto permanente com o exterior. As medições foram realizadas com equipamentos devidamente calibrados. Os valores apresentados para a concentração dos poluentes dizem respeito ao valor máximo obtido em todas as medições realizadas no edifício por parâmetros, à excepção do CO2 que corresponde ao valor máximo de todas as médias temporais obtidas para todos os espaços do edifício objecto de amostragem. Não se verificam situações de perigo evidente para a saúde dos ocupantes, dado que todos os valores medidos estavam abaixo dos limites regulamentares. A zona auditada não apresenta riscos de contaminação dos ocupantes por legionella. Verificou-se no local, que de uma forma geral, que os sistemas de condicionamento de ar se encontram de uma forma geral limpos e cuidados, cumprindo um plano de manutenção periódica previamente definido e adequado aos equipamentos existentes. Os sistemas de ventilação mecânica existentes verificaram-se eficazes, já que os valores de CO2 não excederam em qualquer situação o valor limite definido no DL 79/2006. Valores verificados em auditoria para os principais parâmetros e poluentes Concentração medida Concentração máxima de referência Partículas suspensas no ar com diâmetro inferior a 10 microns (PM10) 0,068 mg/m³ 0,15 mg/m³ Dióxido de Carbono 1231 mg/m³ 1800 mg/m³ Monóxido de Carbono 2,3 mg/m³ 12,5 mg/m³ Ozono 0,03 mg/m³ 0,2 mg/m³ Formaldeído 0,08 mg/m³ 0,1 mg/m³ Compostos Orgânicos Voláteis Totais 0,52 mg/m³ 0,6 mg/m³ Microrganismos - bactérias 320 UFC/m³ 500 UFC/m³ Microrganismos - fungos 125 UFC/m³ 500 UFC/m³ Legionella UFC/I 100 UFC/I Radão 116 Bq/m³ 400 Bq/m³ 14. CONDUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS ENERGÉTICOS Descrição da(s) solução(ões) e/ou estratégia(s) adoptada(s) e elementos relevantes Verificou-se a existência de um contrato de manutenção preventiva para os sistemas de climatização que respeita o plano de manutenção preventiva existente. 8/10

9 Existe uma ferramenta informática de apoio à Gestão da Manutenção que assegura a calendarização optimizada das tarefas de manutenção, emissão e registo de ordens de trabalhos, registo de leituras e consumos, registo de ocorrências, entre outras funções. A manutenção preventiva dos sistemas de climatização é assegurada pela equipa de manutenção residente e por empresas de manutenção contratadas. Foi registado o cumprimento dos requisitos de manutenção que dizem respeito ao Plano de Manutenção Preventiva dos sistemas energéticos. A avaliação dos sistemas de gestão da manutenção, dos TRF e TIM e das condições das lojas é da responsabilidade de cada lojista, não estando portanto, abrangida pelo presente processo de certificação. 15. TÉCNICOS RESPONSÁVEIS TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS DE CLIMATIZAÇÃO E PELA QAI Nome do técnico Humberto Paulo Velosa Nunes Ordem ou Associação Profissional Associação Nacional de Engenheiros Técnicos - ANET Nº de membro TÉCNICO DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO Nome do técnico Luis António Pascoal Mendes Empresa MANVIA, Manutenção e exploração de instalações, S.A Nº de alvará IMOPPI / InCI TÉCNICO DE QUALIDADE DO AR INTERIOR Nome do técnico Luis António Pascoal Mendes Empresa MANVIA, Manutenção e exploração de instalações, S.A Nº de alvará IMOPPI / InCI INPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS, SISTEMAS DE AQUECIMENTO E EQUIP. DE AR CONDICIONADO CALDEIRAS Principais resultados da(s) inspecção(ões) realizada(s) SISTEMAS DE AQUECIMENTO COM CALDEIRAS Principais resultados da(s) inspecção(ões) realizada(s) EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO Principais resultados da(s) inspecção(ões) realizada(s) OBSERVAÇÕES E NOTAS AO PRESENTE CERTIFICADO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR O presente certificado refere-se ao edifício como um todo, sendo de referir os seguintes aspectos relativos ao trabalho de auditoria que sustenta a informação aqui presente: - A área útil de pavimento apresentada no ponto 3 do presente certificado inclui, não só as tipologias associadas a espaços úteis, como também as tipologias associadas a espaços complementares; - Os valores máximos regulamentares apresentados para os coeficientes de transmissão térmica superficial, no caso da envolvente opaca, e para os factores solares máximos, no caso dos vãos envidraçados, apenas são aplicáveis a edifícios novos pelo que, para edifícios existentes, apenas devem ser tomados como referência; - Considera-se um acréscimo de 5% no consumo de energia térmica de aquecimento devido a perdas através de pontes térmicas lineares, conforme sugerido nas P&R_RSECE_Energia da ADENE, versão 1.2 de Novembro de 2008; - Considera-se um acréscimo de 5% no consumo de energia térmica de aquecimento e arrefecimento resultante de perdas na tubagem; - O período de referência para a definição dos consumos anuais das zonas comuns do centro comercial foi o ano de 2008, e as condições de operação simuladas foram as desse período; - Os valores de consumo energético considerados para as lojas, obtidos através das facturas, abrangem cerca de 96% das mesmas, em termos de área, tendo-se extrapolado os valores para a área total. O período de análise para a maioria das lojas foi de 2007 a 2009, havendo algumas lojas com informação anterior a esse período que, no entanto, se considera válida para efeitos de aderência; 9/10

10 - O consumo de energia considerado para os sistemas de AQS dos Restaurantes e Pronto-a-Comer, dada a dificuldade em obter informação real, foi estimado com base no valor indicado no Anexo VI do DL para serviços. Do mesmo modo, os valores de rendimento considerados para os sistemas de produção de AQS são os previstos na tabela 8 da NT-SCE-01. Não foram estimados consumos associados à produção de AQS no Supermercado, dado o pouco peso no consumo final de energia e considerando que o valor proposto pelo regulamento não é representativo deste tipo de utilização bem como pelo facto de nesta situação em particular, as necessidades de AQS do Supermercado serem asseguradas por recuperação de calor do sistema de frio; - A iluminação exterior (com excepção da de fachada) apenas foi considerada para efeitos de validação do modelo computacional, não representando um consumo em termos nominais; - Os valores utilizados na simulação para caracterizar os sistemas de climatização (caudais de ar, set-points, entre outros) foram os de projecto/telas finais, ou no caso de algumas lojas, dada a dificuldade de obtenção de informação relevante, estimados com base em valores típicos; - Os valores de performance considerados para os equipamentos de produção de energia térmica foram, de acordo com a informação disponível, o COP e o ESEER, preferencialmente, ou o EER. Quando nenhum destes valores foi possível de obter consideraram-se os valores de referência que constam no Artigo 18º, 2ª alínea, do RCCTE e na NT-SCE-01; - O modelo computacional criado para a simulação dinâmica dos consumos energéticos do edifício apresenta um desvio inferior a 10% do valor global real, considerando-se por este motivo validado. É de referir que a validação do modelo também está garantida em termos de consumos parciais (Lojas âncora, satélite, restaurantes e serviços comuns); - O consumo de equipamento em condições nominais para a tipologia Cozinhas foi ponderado de acordo com a percentagem real verificada nos restaurantes/pronto-a-comer de utilização de gás face ao valor total de consumo de equipamentos; - A abrangência da avaliação do sistema de gestão e manutenção, TRF, TIM III e condições de manutenção foi feita ao nível da gestão dos serviços comuns do edifício, sendo responsabilidade de cada loja abrangida pelo RSECE a verificação individual destes requisitos. 10/10

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